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GUSTAVO DA SILVA E SILVA

O USO DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO COMO


TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DISFUNÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR

Cidade
Ano

Niterói
2022
GUSTAVO DA SILVA E SILVA

O USO DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO COMO


TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DISFUNÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro


Universitário Anhanguera de Niterói como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em Fisioterapia.

Orientador: Frederico Kochem Barreto

Niterói
2022
GUSTAVO DA SILVA E SILVA

O USO DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO COMO TRATAMENTO


FISIOTERAPÊUTICO NA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Centro Universitário Anhanguera de Niterói,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Fisioterapia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Niterói, dia de Junho de 2022


AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por esta conquista pessoal especial em minha vida por ter me
dado força, saúde e inteligência para seguir em frente nessa fase de estudo.
A minha família e meu amigo que considero como irmão Mateus Alves que nos
momentos que precisei estiveram comigo durante esses anos pessoas que acreditam
em mim nessa jornada principalmente minha mãe Miriam que me ensinou a ter fé e
confiar em Deus exemplo de mulher guerreira e batalhadora que não abaixa a cabeça
nas dificuldades e me deu apoio e falando sempre a realidade do mundo atual para
mim isso é motivo de orgulho e satisfação para com aninha pessoa.
Ao meu orientador de TCC Frederico Kochem Barreto pelo tempo necessário que
quando ia até ele sempre me atendeu com atenção, dando incentivo e de ter dado o
suporte necessário no momento que precisei.
Ao colegas e amigos de turma em especial Leonardo Oliveira, Rodrigo Cidade e
Wellington Rocha pelo incentivo, apoio e ajuda
Ao curso de Fisioterapia do Centro Universitário Anhanguera de Niterói, professores,
funcionários e todas as pessoas que convivi durante todos esses anos.
Silva, Gustavo. O Uso do ultrassom terapêutico como tratamento na Disfunção
Temporomandibular: 2022. 15 paginas. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Fisioterapia) – Centro Universitário Anhanguera, Niterói. 2022

RESUMO

A articulação temporomandibular é uma articulação bilateral bem móvel e também


fundamental para o corpo humano pois realiza ações importantes de fechar, abrir e
rodar a região da boca, sendo uma articulações complexas que sofre com anomalias
locais e nessa revisão bibliográfica visa contextualização da Anatomia, Biomecânica,
e meios de avaliação da Fisioterapia Orofacial e a utilização do ultrassom nesta
disfunção que tem sinais e sintomas que variam e que causam desconforto e também
atrapalha o cotidiano de uma pessoa e a Fisioterapia atual pode ajudar a reabilitar os
movimentos, alívio, conforto e satisfação para o paciente, sendo um assunto
necessário para a realização de novas pesquisas.

Palavras-chave: Articulação Temporomandibular. Disfunção Temporomandibular.


Fisioterapia. Ultrassom terapêutico.
SILVA, Gustavo. The use off therapeutic ultrasound as treatment for
temporomandibular dysfunction. 2022. 15 pages. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Fisioterapia) – Centro Universitário Anhanguera, Niterói, 2022.

ABSTRACT

The temporomandibular joint is a very mobile bilateral joint and also fundamental for
the human body as it performs important actions of closing, opening and rotating the
mouth region, being a complex joint that suffers from local anomalies and in this
bibliographic review it aims to contextualize Anatomy, Biomechanics , and means of
evaluating Orofacial Physiotherapy and the use of ultrasound in this dysfunction that
has signs and symptoms that vary and that cause discomfort and also interfere with a
person’s daily life and current Physiotherapy can help to rehabilitate movements,
relief, comfort and satisfaction for the patient, being a necessary subject for the
accomplishment of new researches.

Keywords: Temporomandibular joint. Temporomandibular dysfunction.


Physiotherapy. Therapeutic ultrasound.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AAOP Academia Americana de Dor Orofacial

ADM Amplitude de Movimento

ATM Articulação Temporomandibular

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

DTM Disfunção Temporomandibular

ERA Área efetiva de radiação


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. A ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR ........................................................................................... 15
3. O QUE É DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E OS MEIOS DE
AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 18
4. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO COM O ULTRASSOM
TERAPÊUTICO..........................................................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 24
REFERÊNCIAS..........................................................................................................25
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1. INTRODUÇÃO

Esta presente pesquisa visa mostrar a utilização da eletroterapia do aparelho


com o recurso do ultrassom terapêutico no tratamento da disfunção
temporomandibular, como também apresentar a Anatomia, Biomecânica e a
Intervenção da fisioterapia na articulação temporomandibular, levando em conta que
a fisioterapia e uma forte aliada para esse tipo de problema , visando sempre o alívio
ou abolição da dor, satisfação e recuperação funcional do paciente, expondo também
que possui recursos, soluções e resposta para se obter melhores resultados para esse
tipo de disfunção.
A ATM ( Articulação Temporomandibular ) é uma das articulações que mais se
movimenta no corpo, responsável pela mastigação e por abrir e fechar a boca, sem
esquecer que não tratada corretamente essa área pode ocasionar uma consequência
grave que pode levar uma cirurgia e certos fatores pode acarretar esse distúrbio que
se acomete principalmente a comunidade dos jovens e adultos. E a atuação da
fisioterapia nesse tipo de tratamento vem ganhando força no cenário atual, e os
benefícios tem mostrado bastante satisfatórios , pois tem estudos que comprovam a
sua eficácia e agrado por parte dos pacientes que passaram por esse procedimento,
que também pode ser levado como complemento e outras modalidades de terapia
visando tirar o paciente de uma possível intervenção cirúrgica invasiva.
E nesta pesquisa esclarecerá quais são os benefícios do ultrassom terapêutico
como tratamento fisioterapêutico na Disfunção Temporomandibular, pois é um recurso
bastante utilizado bastante hoje em dia nas terapias da fisioterapia pois nos últimos
anos era definido que somente os dentistas e seus recursos era suficiente para tratar
e trazer a solução para esse tipo de disfunção, porém com a evolução da fisioterapia
houve uma inovação ao passar do tempo e entrou como uma importante aliada para
tratar esse tipo de problema que atinge uma área bastante utilizado no corpo humano.
Pois esses tipo de assunto tem como objetivo geral discorrer sobre o uso do
ultrassom no tratamento da DTM, com os objetivos específicos de descrever a
anatomia e a Biomecânica da articulação temporomandibular, o que vem a ser a
disfunção temporomandibular os meios de avaliação e relatar os efeitos do tratamento
do ultrassom terapêutico nessa disfunção.
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Este presente estudo trata-se de uma revisão de bibliográfica com base em


uma revisão bibliográfica, buscando comprovar a eficácia da utilização do ultrassom
terapêutico como tratamento na disfunção Temporomandibular sendo efetuado uma
análise bibliográfica usando as palavras chaves: Articulação Temporomandibular,
Disfunção Temporomandibular, tratamento fisioterapêutico, ultrassom terapêutico
tendo como bases de dados consultados em livros de fisioterapia em cinesiologia,
anatomia, ortopedia e intervenção Fisioterapêutica, além de artigos científicos
indexados nas bases eletrônicos: como o scholar.google, BVS e o Scielo. Sendo
inserido nesse estudo artigos de língua portuguesa e espanhola dando preferência os
artigos publicados nos últimos 11 anos de 2010 a 2021 que no total foram utilizados
13 artigos e 7 livros e foram eliminado artigos sem resumo e assuntos não
correlacionado com o tema abordado.
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2. A ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

A articulação temporomandibular (ATM), ou articulação da mandíbula, é uma


articulação cilíndrica modificada, localizada anteriormente à orelha. Sendo ela bilateral
interligada pela mandíbula e interdependente com movimentos próprios para cada
lado porém simultâneos, podendo ser considerada uma articulação. Que também e
bastante usada continuamente no corpo humano, não apenas na mastigação mas
também durante a deglutição e na fala. Que é formado pelos osso maxilar e mandíbula
que servem de apoio para os dentes, os ossos temporais como suporte da mandíbula
e osso Hioide e Esfenóide tem como importante função funcional da ATM (MADEIRA
E RIZZOLO,2012; MARIEB, WILHELM E MALLATT, 2014).
Entre as estruturas ósseas existe um disco articular sendo uma importante
estrutura da anatomia da articulação Temporomandibular, formada por uma estrutura
fibrocartilaginosa e sendo bicôncava com o objetivo de proteger e proporcionar a
conexão das superfícies ósseas da articulação durante a movimentação da
mandíbula, ainda tem a função de neutralizar os impactos e regulamentação das
realizações dos movimentos envolvidos e este disco articular que separa a articulação
em duas cavidades: cavidade inferior que fica entre o inferior do disco e o côndilo
mandibular e a cavidade superior que está entre a superfície superior do disco e o
segmento ósseo do osso temporal formado pela fossa mandibular e a eminência
articular. E os ligamentos estruturais de sustentação que consistem de tecido
conjuntivo periarticular tem a função de manter as articulações juntas e limitar a ADM
da articulação que são três: ligamento lateral: que também é chamado de ligamento
discais onde ligam o lado lateral e medial do disco articular com os lados que
corresponde ao côndilo da mandíbula, ligamento esfenomandibilar: prossegue entre
a língula só osso da mandíbula e a espinha do osso esfenóide, sendo que este
ligamento facilita para a delimitação dos movimentos de abertura total da boca e a
extensa protusão e o ligamento estilomandibular: que se origina do osso temporal do
processo estiloide e se insere no ângulo do osso mandibular, sendo o agente por
facilitar a protrusão da mandíbula e uma cápsula articular que é constituída por um
tecido conjuntivo que envolvem toda a articulação, com a função de sustentar e
delimitar os movimentos do côndilo mandibular, para que seja flexível o suficiente para
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conseguir fazer os movimentos que são necessários (DANGELO E FATTINI,


2011; PAULSEN E WASCHEKE, 2012).
Os músculos primários ou principais que interagem com os movimentos dessa
articulação são chamados de músculos da mastigação que são 4: masseter que se
origina do arco do osso zigomático com duas inserções do fascículo profundo no
processo coronoide e no ramo da mandíbula e no fascículo superficial no ramo e no
ângulo da mandíbula, músculo temporal que se origina da fáscia externa do osso
temporal com sua inserção na face anterior e no processo coronoide da mandíbula e
os medial que se origina da face medial lateral do processo pterigoideo do osso
esfenoide com a inserção desse músculo na face medial do ângulo e ramo do osso
da mandíbula e o músculo pterigoideo lateral que tem duas porções de origem:
Cabeça superior: Asa maior do osso esfenoide e a Cabeça Inferior: Face lateral da
lateral do processo pterigoide do osso esfenoide e suas Inserções Cabeça Superior:
Face anterior do disco articular e a Cabeça Inferior: Côndilo do osso da mandíbula
que são responsáveis pelo abaixamento, elevação e rotação da mandíbula. Os
músculos secundários são divididos em 2: supra-hioideos que são: Digastrico, Estilo-
hioideo, Milo-hiodeo e o Gênio-hioideo eles tem a função da abertura da boca,
protusão e retração da mandíbula e os infra-hioideos que são: Estilo-hioideos, Omo-
hioideo, esterno tireoide e tiro-hioideo tem a função de complementar as funções
envolvidas dos músculos supra-hioideos auxiliando nas ações da fala, mastigação e
deglutição (JÚNIOR, 2020; MARIEB, WILHELM E MALLATT, 2014).
A distribuição das fibras nervosas da ATM ela é fornecida pelo nervo
mandibular, do terceiro ramo do nervo trigêmeo o V par do nervo craniano, sendo
também os nervos aurículotemporal e masseterico derivado desse mesmo nervo,
assim como os outros próximos que são os nervos temporais profundos e do músculos
pterigoideo lateral sendo esses músculos responsáveis pela motorização e
sensibilidade dessa região. E as artérias que irrigam essa área são as artérias
temporais superficiais e maxilares internas através do ramo auricular profundo e a
drenagem das veias dessa área são do plexo pterigoideo e temporal superficial
formando assim a área da ATM, e a vascularização da articulação ocorre por meio
das ramificações das artérias maxilares-internas e pelas temporais-superficiais, que
fazem a função irrigar as partes de trás da cápsula articular, e pequenos ramos da
artéria se adentram na região anterior da cápsula e o líquido sinovial tem inicio nas
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células sinoviais e tem uma densidade pegajosa que é incumbido por lubrificar todas
as região da articulação, aumentando a seu rendimento na movimentação e
diminuindo assim a desgaste da região (DANGELO E FATTINI, 2011).
A biomecânica que ocorre nessa articulação pode ser dividida em dois
sistemas: O primeiro são os tecidos que envolvem a cavidade sinovial inferior, onde o
movimento é o de rotação do côndilo. O segundo é composto do complexo côndilo-
disco, onde o movimento de translação (quando a Mandíbula se move para frente),
ocorre entre a superfície superior do disco articular e a fossa mandibular. As
superfícies articulares da articulação não possuem uma ligação estrutural mas devem
sempre estar em contato, o côndilo com o disco e o disco com a fossa mandibular
(OKESON, 2013).
Essa ligação é proporcionado pelos músculos que cruzam a articulação,
principalmente os músculos que são elevadores, mesmo não estando contraídos, eles
possuem uma tensão contínuo que é chamada tônus, que mantem as estruturas em
contato, gerando assim uma pressão interarticular. Conforme a pressão fica variando,
o disco posiciona sua porção anterior, mais fina ou sua porção posterior, mais grossa
em relação ao côndilo, para ocupar o espaço e na falta dessa pressão, e as superfícies
articulares irão se afastar e o disco poderá se deslocar e esse movimento do disco
articular que é regulado posteriormente pelas estruturas retro discais algumas vezes
denominados ligamentos posteriores e na sua borda anterior pelo músculo pterigoídeo
lateral superior. Durante o movimento de translação, quem permite essa função é a
morfologia do disco e a pressão interarticular, os ligamentos apenas restringem
passivamente os movimentos extremos (OKESON, 2013; JÚNIOR 2020).
Também o que ocorre nessa articulação onde ocorre a ação do disco articular
com os seguintes movimentos de abaixamento e elevação que são movimentos de
dobradiças onde a cabeça da mandíbula se move na face inferior do disco articular. A
Laterização é o movimento onde a Mandíbula roda de um lado para outro com
atividade de suma importância para a ação da mastigação que são de furar, cortar e
triturar os alimentos. Protusão: movimento onde a mandíbula se movimenta para
frente e a Retração: deslocamento da mandíbula se movimenta para traz. (DANGELO
E FATTINI, 2011; RIZZOLO E MADEIRA, 2012).
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3. O QUE E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E OS MEIOS DE AVALIAÇÃO

Segundo Ferreira et al, (2016), A DTM é um desarranjo interno que é acometido


na articulação temporomandibular onde ocorre um deslocamento anterior ou medial
do disco articular causando deformidade ou afinamento do mesmo podendo
consequentemente acarretar uma osteoartrose, subluxação , deslocamento anormal
do disco, má funcionamento dos movimentos associados a ADM local dentre outros e
para os compromissos de didática a ( AAOP) a Academia Americana de dor Orofacial,
assim dividiu a disfunção temporomandibular: origem de causa articular e origem de
causa muscular sendo que 30% das pessoas sofrem com está disfunção de uma
condição de forma assintomática acometida mais no sexo feminino e quando há o
aparecimento frequentemente do quadro álgico e identificado o paciente é indicado a
ter um tratamento específico para obter a sua recuperação e satisfação os seus
principais sinais clínicos e sintomáticos são os ruídos, a dor e a irregularidade visível
da mandíbula. E o diagnóstico dessa disfunção e realizada na avaliação como: o
exame físico que é para poder analisar, observar e examinar o tamanho quadro álgico
formato e movimento espontâneo apresentada pelo paciente, aproveitando para medir
a amplitude momentânea naquele momento, o exames de imagem que também
colabora para fixar precisamente o diagnóstico se há alguma alteração na articulação
que são as imagens da ressonância magnética, artrografia, artroscopia e tomografia
computadorizada que promovem imagens para análise de forma bastante precisa da
região dos músculos e dos tecidos tanto moles como igualmente os duros e na história
clínica apresentada no momento de sua avaliação.
A etiologia desta disfunção ainda não é totalmente apresentada , porém pode
está conectada a presença de causas de riscos como: a fatores de traumas diretos
resultado de uma pancada súbita e de maneira isolada na estrutura, e quando há este
tipo de trauma dá-se no osso maxilar, articulação e proximidade com o osso temporal,
com ocorrência da sintomatologia que vão causar a inflamação local. Sendo esses
tipos sintomas são mais localizados e com instalação de 24hs à 72hs após o trauma
ter ocorrido, que normalmente não há associação de deslocamento do disco articular,
indiretos resultados de um golpe acidental sem contato com a local afetado, como um
processo de aceleração desaceleração e microtraumas resultados de uma força de
forma de repetição de muito tempo e demorada como exemplo: a ausência do
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equilíbrio postural, hábitos orais equivocados e nocivos, fatores locais pois varia de
pessoa para pessoa. Entende-se que a funcionabilidade mastigatória reduzida pela
falta de dentes, pode influenciar na disfunção temporomandibular e na relação
existente é sobre a funcionamento muscular da cervical e a atividade dos músculos
mastigatórios, Ainda pode ter a alteração da consistência do líquido sinovial e a
lubrificação desapropriada podem começar com estalos e embargos na articulação,
fatores sistemáticos, podemos fazer menção das desordens neurológicas, câncer ,
infecções, reumáticas, endocrinas, degenerativas, vascular e metabólicas. Estes
fatores também podem atuar juntamente e influência com o nível local e Central,
psicossociais esse fator nos referente primeiramente o estresse emocional que está
atuando cada vez mais forte no mundo atual. É necessário citar que ele atua como
fator bastante pertinente e também se propaga. Então, quando analisar o indivíduo
que sofre com a disfunção, devemos fazer uma avaliação analisando o psicológico e
tudo o que pode estar operando nesta pessoa: o convívio onde se vive, assunto
econômico, cultural e até sentimental, por isso pode estar causando um exagero de
estresse na questão da emoção no paciente, sendo que essa disfunção articular é
mais achada em mulheres dos 20 aos 40 anos onde possuem fatores multifatoriais
para esse distúrbio como traumas, processos degenerativos, hábitos errados como
ranger os dentes (bruxismo), problemas emocionais como a ansiedade, alteração
neuromuscular e esse tipo de desconforto pode atingir outras regiões do corpo
principalmente na região cervical provocando dor forte e em casos graves pode haver
tontura atrapalhando a vida de uma pessoa normal (PARENTE E CERDEIRA, 2013;
SILVA E SANTOS, 2014).
Segundo Silva et al, (2016) os meios de avaliação que o profissional de
fisioterapia pode realizar para esse distúrbio através dos exames clínicos como: a
observação de alguma anormalidade do local, palpação da área, análise da história
relatada pelo paciente, testes específicos como teste da largura bucal , elevação e
fechamento da mandíbula, movimentação da língua, podendo ser usado como teste:
teste de carga articular como a compressão da articulação, carga dinâmica, teste
muscular e testes de estresse de ligamentos e medidas de movimento associados,
sendo também que uma postura inadequada pode influenciar nos sintomas que
podem se abranger indo para os ombros e ate nós braços, portanto é de suma
importância o profissional venha saber o principal motivo que está levando a esse fato,
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sendo que possuem características principais que levam a ter a disfunção


temporomandibular como a dor orofacial, funções restritas de movimento
principalmente do osso da mandíbula e ruídos na articulação.
E a intervenção da Fisioterapia nessa disfunção vem ganhando importância
para o tratamento que ao passar do tempo veio se diversificando e sendo reconhecido
na área de saúde e reabilitação, pois a Fisioterapia exerce no tratamento e precaução
de patologias e lesões, consequente de fraturas, má-formação e vícios de postura,
que tem como técnicas que podem ser adicionadas com as técnicas de massagens e
exercícios que foquem na reabilitação da capacidade física e satisfação dos
pacientes, o fisioterapeuta pode começar se houver a presença de caso de inflamação
o terapêutica pode utilizar a crioterapia para diminuir a temperatura local para
analgesia, sendo que a movimentação da articulação deve ser limitada a mobilidade
sem o quadro álgico ativo, contribuindo visando sempre o alívio e redução dos
sintomas associados a este distúrbio, com a estimulação da propriocepção da área
afetada, melhoria da elasticidade das fibras musculares, produção do líquido sinovial
na articulação Temporomandibular redução também do processo inflamatório,
levando em conta a conscientização e orientação necessária com clareza ao paciente
com reeducação postural visando sempre a melhoria, reabilitação e restabelecimento
das funções mastigatória da articulação Temporomandibular (PELICIOLIET et al,
2017).
E para ter uma resposta satisfatória com a melhora do resultado com a
fisioterapia deve ser levado em conta a importância de um bom acompanhamento e
verificação e apuração da estabilidade articular sempre levando em conta de um
tratamento multiprofissional pois esta disfunção possuem sintomas diversos, e a
colaboração de um médico, dentista podem ajudar a obter um efeito de satisfação
para não chegar a ponto de realizar uma cirurgia invasiva que no caso desse
transtorno e bastante baixo só em caso onde o quadro álgico é grave, ou então os
arcos de movimento forem bastante restrito e limitado onde afeta totalmente a
qualidade de vida do paciente (PRIEBE, ANTUNES E CORREIA, 2015).
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4. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO COM O ULTRASSOM TERAPÊUTICO

O ultrassom terapêutico é um recurso na fisioterapia de uma energia


ultrassônica bastante aplicada nos tratamentos clínicos na maioria das vezes, onde
possuem vibrações em ondas magnéticas que podem sim gerar resultados de efeitos
térmicos, sendo que a sua utilização dessas vibrações tem dois tipos de métodos
para a sua utilidade em dois tipos de modos que são: o modo pulsado que é aplicado
com pouco calor com intervalos entre as ondas e o modo contínuo que é usado mais
calor e sem intervalo de forma direta onde possuem parâmetros que varia entre 1 MHZ
e de 3MHZ de frequência e a ERA área efetiva de radiação, que significa a parte da
superfície do transdutor que realiza a onda sonora verdadeiramente onde as ondas
ultrassônicas variam e também depende do tecido biológico que será sensibilizado
Sendo assim, podendo ser analisados os efeitos térmicos sendo um dos principais
efeitos concernente ao aumento da temperatura que o ultrassom terapêutico oferece
referindo ao aumento na extensão das fibras de colágenos encontrada em tendões
com a indicação referida a este aparelho terapêutico é a diminuição do espasmo dos
músculos, caracterizado como uma contração involuntária e de forma contínua das
fibras musculares ou dos nervos, podendo ser consequência de uma lesão ou
inflamação e o efeito atérmico do aparelho este efeito não muda a temperatura, os
feixes ultrassônicos têm modalidades diferentes sendo que a primeira delas aponta
ao aumento da permeabilidade das membranas e a difusão celular, processos que
trazem benefícios em situações de edemas e outras situações que está causando
inflamação que são acentuado pelo derramamento de liberadores de fatores químicos
que foi alegado também um aumento no transporte dos íons cálcio e uma grande
colaboração para a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos e o aumento do
cálcio intracelular beneficia para trazer a melhoria da contração dos músculos, uma
vez que esse íon se liga à substância troponina e ajuda no deslizamento dos
filamentos de atina e miosina e o ultrassom terapêutico quando aplicado tem a
estimulação na síntese de proteínas e do colágeno, à modulação da ação elétrica dos
tecidos envolvidos e tem o aumento da taxa metabólica das células por incentivar as
enzimas (FREITAS; FREITAS E STREEK, 2011).
A sua invenção foi no final do século XIX por Marie e Pierre Curie que eram um
Casal francês que evidenciou o efeito piezoelétrico através da utilização de uma
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corrente elétrica sobre um cristal de quartzo introduzida entre duas placas de metal,
onde eles averiguaram a formação de uma vibração de alta frequência. No ano de
1917 Tournier , Woweck e Langevim em Paris , na França produziram para Marinha
um sonar piezoelétrico , que depois de emitir seus sons, resultava com a morte dos
peixes, em 1927 os Cientistas americanos Loomis e Wood averiguaram a
impregnação da energia ultrassônica em rãs, peixes, tecidos e em células, onde tinha
uma elevação aparente na temperatura, onde seu efeito foi estendido com
propriedade a produzir resultados atérmicos associados. Após de um tempo com o
avanço do conhecimento e experiências principalmente após a segunda guerra
mundial e no início da guerra fria tantos os Estados unidos e o Japão se intensificaram
e associaram a irradiação ultrassônica a estudos e principalmente a ligação e
experiências no ser humano visando a contribuição de resultados satisfatórios ao
sistema nervoso central. Então a inclusão do ultrassom terapêutico nas áreas da
indústria e médicas vem ate a atualidade, pois é um recurso de resultados satisfatórios
para diversas experiência principalmente patológicas (FREITAS; FREITAS E
STREEK, 2011).
Sendo que esse aparelho é da matéria eletroterapia que é um recurso
terapêutico muito utilizado na fisioterapia como auxílio e uma grande ajuda na
recuperação nas mais diferentes doenças existentes no corpo humano , onde a DTM
entra nessa lista, sendo a utilização de correntes elétricas sempre em doses
adequadas , pois aplicado inadequadamente pode ocorrer como consequências como
a queimadura no paciente, sendo que cada corrente elétrica tem metas diferentes
onde há incentivo motor produzindo retorno fisiológicos, biológicos e físicos no corpo
humano (NEUMANN, 2011).
O tratamento é misto dependendo do fato e da natureza do problema existente
e o recurso da eletroterapia como o ultrassom pode ser utilizado como procedimento
para a DTM’ sendo um tratamento conservador. Este recurso é sem dúvida o mais
utilizado nas terapias nas seções de fisioterapia que possui uma onda sonora
imperceptível com alta frequência , levando assim um aumento de temperatura no
modo continuo que assim acaba levando a uma resposta de efeitos fisiológicos
satisfatórios para o paciente que passa por esse procedimento. (DIAS; CERVANS E
ANDRADE, 2021).
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A modalidade que também pode ser feito juntamente com o ultrassom


terapêutico é a aplicação da Fonoforese que é a utilização do aparelho com agentes
anti-inflamatório, medicamentos e analgésicos, pois há aumento da permeabilidade
em vínculo a substância a ser utilizado para a terapia, onde a onda do ultrassom se
propaga juntamente com o fármaco sendo sua forma de aplicação não invasiva sendo
a sua recomendação e para ser introduzida para o uso e de 3MHZ, com a intensidade
de 0,75 pelo menos 5 minutos de duração em sua utilização. (FREITAS; FREITAS E
STREEK, 2011).
Os resultados com a utilização do ultrassom terapêutico tem a ação de
bioestimulacão que promovem o realinhamento das fibras colágenas resultando a
melhoria da funcionalidade bucal, com aumento do fluxo sanguíneo no local com a
diminuição do edema e dos sintomas associados e o fisioterapeuta deve empregar o
aparelho no modo pulsado de baixa intensidade, pois a utilização da forma errada
pode provocar danos ao paciente deve-se levar em conta o aumento de temperatura
que este aparelho apresenta pois é um ótimo recurso para a redução da dor e para a
mobilidade da articulação. (SOUZA; PEREIRA E JUNIOR, 2020; DINIZ E FEITOSA,
2019).
Sendo também o profissional de fisioterapia além do ultrassom, pode
complementar o tratamento utilizando o biofeedback de informar a pessoa os
movimentos que devem ser realizados, a força e as funções musculares
desempenhados, com a educação e comprometimento do paciente em seguir o
tratamento, terapias manuais, alongamentos pode também utilizar o lazer de baixa
frequência e exercícios Terapêuticos, tudo isso levando em conta o bem estar do
paciente e segundo estudos tudo isso colabora para um resultado satisfatório para o
terapeuta e também quem está passando procedimento. (PERLICIOLI et al, 2017 ).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dessa forma, vemos que a articulação temporomandibular é complexo sendo


bastante importante para o funcionamento do corpo humano em geral pois não se
trata apenas a fala mais também para a mastigação e faz parte do sistema
estomatognático e que precisa de um grupo de profissionais para se obter a melhora
da disfunção temporomandibular. Sendo que a Fisioterapia é uma forte aliada para
tratar esse tipo de problema e a procura da terapia fisioterapêutica pode é deve ser
realizado para se obter a resposta necessária de satisfação onde venha se precaver
de situações de piora que irão agravar a problemática atual prejudicando a vida como
todo do paciente.
E o recurso que pode ser utilizado para o tratamento da DTM é o ultrassom
terapêutico onde visa a diminuição do quadro álgico e relaxamento dos músculos ao
redor da ATM pois mostra resposta satisfatória sempre da forma correta de sua
aplicação, sendo também que outros recursos podem ser utilizados como a terapia
manual, exercícios e hobbies adequados para o avanço do tratamento.
Sendo essa forma de abordagem geral, esta monografia cumpriu o assunto
proposto mostrando que o aparelho de ultrassom terapêutico pode ser aplicado com
o objetivo de melhora sendo ainda este assunto pouco discutido e esta monografia
serve para se obter interesse e buscar mais informações sobre a fisioterapia na
Disfunção Temporomandibular.
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REFERÊNCIAS

DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3° ed,


São Paulo, Atheneu, 2011.

DIAS, Ricardo; CERVANS, Mariana; ANDRADE, Joana. Estudo comparativo do


ultrassom terapêutico e da tercarterapia no tratamento dos sinais e sintomas da
disfunção temporomandibular. (Licenciatura em fisioterapia – projeto de
investigação) – Escola Superior de Saúde Fernando Pessoa, Porto, 2021. Disponível
em: https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/10193. Acesso em: 10 out 2021.

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