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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUIOLOGIA HOSPITALAR

BRUNA HELENA DE ALMEIDA MARCULINO

O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NAS ALTERAÇÕES


FONOAUDIOLÓGICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Rio de Janeiro, 2016


UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR

O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NAS ALTERAÇÕES


FONOAUDIOLÓGICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso


elaborado pela aluna Bruna Helena
de Almeida Marculino, como
exigência do Curso de Pós-
Graduação em Fonoaudiologia
Hospitalar da Universidade Veiga de
Almeida, sob Orientação do Professor
Claudemir Santos de Jesus.

Rio de Janeiro, 2016


FICHA CATALOGRÁFICA

Marculino, Bruna Helena de Almeida

O Uso da Eletroestimulação nas Alterações Fonoaudiológica: Uma


revisão da Literatura
Bruna Helena de Almeida Marculino - Rio de Janeiro, 2016
Artigo apresentada à Universidade Veiga de Almeida
Para a Pós-Graduação em Fonoaudiologia Hospitalar

Orientador: Prof.Ms. Claudemir Santos de Jesus.

BRUNA HELENA DE ALMEIDA MARCULINO


O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NAS ALTERAÇÕES
FONOAUDIOLÓGICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Banca Examinadora:

Resultado:

Rio de Janeiro, 2016


DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS

A Deus que nos criou sua imagem e semelhança, sendo folego de vida

em mim me foi sustento e me deu coragem para sempre propor novos

desafios! Ao único que é digno de receber toda honra e glória! Ao Meu Jesus

Salvador!

A minha família que sempre confiou e acreditou em mim! Minha querida

mãe Maria Helena, meu querido pai Raymundo Luiz, meu irmão Weverson, e

meu filho, príncipe John Eric, a razão de continuar lutando!

As fonoaudiólogas e amigas Márcia Rocha e Vanessa Guimarães pela

força!

Ao professor e orientador Claudemir pelo carinho e dedicação e ao

Fonoaudiólogo Fabricio Peixoto pela ajuda na escolha do tema.

A você que nem ao menos conheço, mas que se interessa pelo tema e

está lendo esse artigo.

“Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e levantar

pessoas.”John Andrew Holmes.


O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NAS ALTERAÇÕES
FONOAUDIOLÓGICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

RESUMO
A Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica analgésica
não invasiva, que não exclui o trabalho fonoaudiológico, uma vez que o aparato
elétrico não trabalha especificamente a condição funcional dos músculos,
sendo necessário o conhecimento e o raciocínio clinico para cada caso. Assim,
este estudo de revisão integrativa tem como objetivo: pontuar o uso da
eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas na voz, motricidade oral e
disfagia; com o intuito de verificar as publicações relacionadas a temática do
estudo, para evidenciar no campo científico o conhecimento com abordagem
qualitativa descritiva. Tendo como questão de pesquisa “Como é usada a
eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas na voz, motricidade oral e
disfagia?” Como critério de inclusão foram usados artigos, teses, dissertações,
monografias e estudo de caso na íntegra em português. Por se tratar de uma
ciência nova, pouco se encontra escrito sobre a eletroestimulação. Alguns
autores, destacam a terapia vocal associada à estimulação elétrica como um
procedimento não invasivo que se destacou por ser muito eficaz e superior à
terapia convencional, pois melhorou parâmetros importantes da qualidade
vocal em um período médio 30 dias, além de propiciar um relaxamento mais
rápido e duradouro. Em relação as alterações de deglutição constatou que a
eletroestimulação neuromuscular (EENM) é bem eficaz no tratamento da
disfagia, apresentando retorno a dieta por via oral, diminuição de aspiração,
diminuição no grau da disfunção do mecanismo de deglutição, entre outros. É
importante destacar que os estudos quanto a aplicação da eletroestimulação
em consonância com a terapia fonoaudiológica ainda é muito recente e sua a
prática ainda pouco difundida. Sendo assim, conclui-se que, ainda há poucos
profissionais capacitados a aplicá-la na sua prática clínica, com isso é
necessário que os profissionais da área de fonoaudiologia se empenhem em
explorar mais este campo na pesquisa, para resultados mais claros.

Palavra-chaves: Eletroestimulação; Disfonia; Disfagia.


THE USE OF ELECTRICAL STIMULATION IN SPEECH THERAPY
CHANGES: A REVIEW OF THE LITERATURE

ABSTRATIC
The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a non-invasive
analgesic technique, which does not exclude speech therapy, since the
electrical apparatus not specifically works the functional condition of the
muscles, requiring knowledge and clinical reasoning in each case. So, this
integrative review study aims: scoring the use of electrical stimulation in speech
therapy voice changes, oral motricity and dysphagia; in order to check the
publications related to the theme of study to demonstrate the scientific field
knowledge with descriptive qualitative approach. With the research question is "
How is used the electrical stimulation in speech therapy voice changes, oral
motricity and dysphagia?” As criteria inclusion were used articles, theses,
dissertations, monographs and case study in full in Portuguese. Because it is a
new science, little is written about electrical stimulation. Some authors highlight
the vocal therapy associated with electrical stimulation as a noninvasive
procedure that stood out to be very effective and superior to conventional
therapy, for improved important parameters of vocal quality in an average 30
days period, in addition to providing a faster relaxation and lasting. Regarding
swallowing changes found that neuromuscular electrical stimulation (NMES) is
very effective in treating dysphagia, shows return diet orally, decreased
aspiration, decrease in the degree of dysfunction of the swallowing mechanism,
among others. It is important to point that, studies on the use of electrical
stimulation in accordance with the speech therapy, still being very recent and its
practice still being little known. With this, I conclude that there are few trained
professionals to apply it in their clinical practice, it is necessary that the
professional speech therapy area strive to explore this area in the search for
clearer results.

Keywords: Electro stimulation; Dysphonia; Deglutition Disorders.


SUMÁRIO

pg.

INTRODUÇÃO........................................................................................................ 09

METODOLOGIA..................................................................................................... 10

DISCUSSÃO.......................................................................................................... 17

CONCLUSÃO......................................................................................................... 22

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 23
INTRODUÇÃO

A estimulação elétrica externa é usada terapeuticamente para


desencadear a contração de músculos esqueléticos de modo a suplementar ou
estimular os processos fisiológicos normais (Kitchem, 2003). Em função de sua
ampla aplicação clínica a estimulação elétrica tornou-se reconhecida por
muitos profissionais de saúde que logo descobriram os benefícios de aplica-la
para suas necessidades clínicas. (KAHN, 2001).
Segundo o parecer 43/2016 CFFa, “a eletroestimulação vem sendo
aplicada em diversas áreas de saúde; sendo a intervenção na terapia
fonoaudiológica relacionada ao tratamento das algias, estimulação sensório-
motora e contração muscular, com o objetivo de habilitar e reabilitar, prevenir
agravos e minimizar riscos. O fonoaudiólogo poderá fazer uso da
eletroestimulação, mediante a curso de formação de 120 horas, sendo esta
teórica e prática”.
Desde a década de 80, a eletroestimulação para fins terapêuticos tem
sido usada na clínica fonoaudiológica. Seu uso não exclui o trabalho
fonoaudiológico, uma vez que o aparato elétrico, apesar de sua rapidez e
eficiência, na transmissão do estimulo sobre os grupos musculares ou pontos
motores, não trabalha especificamente a condição funcional dos músculos,
sendo necessário o conhecimento e o raciocínio clinico para cada caso
(GUIMARÃES, 2013).
Esta técnica associada à terapia fonoaudiológica convencional traz
grandes benefícios, tanto, que estudos apresentam resultados favoráveis do
uso da eletroestimulação nos quadros de disfagia, disfonia e paralisia facial
periférica (SANTOS et al, 2015; LIMA; CUNHA, 2011).
A disfagia estuda e trata deglutição, sendo o fonoaudiólogo o profissional
apto a intervir. (BRASILIA, 2010). A disfagia pode ocorrer em todas as fases da
vida, principalmente em idosos, mas a eficácia da reabilitação está associada à
capacidade de alimentar-se eficientemente por via oral e no ganho peso.
(SILVA, 2007; BRASIL, 2010; SANTOS et al, 2015).
Outro campo de estudo é a disfonia, que é a dificuldade ou alteração na
emissão da voz, queestá associadas à tensão muscular; Neste caso a literatura
recomenda priorizar o reequilíbrio da musculatura laríngea. Estudos mostram
que a análise acústica é uma forma de avaliar a voz e os efeitos da terapia
vocal (SANTOS et al, 2015; SIQUEIRA et al, 2015).
Em relação a face realiza movimentos bilaterais simétricos, pessoas
normais são capazes de movimentar-se em diversas combinações, assim, a
Paralisia Facial interfere no movimento da musculatura ocorrendo a interrupção
do trajeto do VII par de nervo craniano, em qualquer segmento (SALES et al.
2010; JÚNIOR et al, 2007).
De acordo, com as várias abordagens da eletroestimulação nas
alterações fonoaudiologicas, houve a necessidade de aprofundamento, pois
apesar de poucos estudos são voltados para a clínica fonoaudiológica.
Dessa forma, justifico este estudo ao reforçar que a fonoaudiologia
trabalha dentro de sete áreas: audiologia, linguagem, motricidade orofacial,
disfagia, fonoaudiologia educacional, saúde coletiva e voz, tendo como objetivo
acomunicação humana, em que a eletroestimulação pode ser utilizada para
reabilitar o indivíduo para o seu meio social. 
Assim, este trabalho tem como objetivo de estudo: identificar o uso da
eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas na voz, motricidade oral e
disfagia.

METODOLOGIA

Este estudo de revisão integrativa, tem o intuito de verificar as


publicações relacionadas a temática do estudo, principalmente para evidenciar
no campo científico o conhecimento (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010), com
abordagem qualitativa descritiva, teve na primeira etapa a questão de
pesquisa: como é usada a eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas
na voz, motricidade oral e disfagia?
Na segunda etapa os critérios de inclusão foram: artigos, teses,
dissertações, monografias e estudo de caso na integra em português, no
recorte temporal de 2015 a 2011, com o descritor: Estimulação Elétrica
Nervosa Transcutânea; Fonoaudiologia; Disfagia; Terapia por Estimulação
Elétrica. Já os critérios de exclusão: produção incompletas na forma de
projetos e resumos, em outro idioma e fora do recorte temporal.
A reunião dos artigos necessários para se investigar o uso da
eletroestimulação nas alterações fonoaudiológicas, nas seguintes bases de
pesquisas: Google Acadêmico, LILACS e Scielo.
Quadro 01: Cruzamento dos descritores

SELEÇÃO
FILTRO

2011

2012

2013

2014

2015
DESCRITORES TOTAL

Estimulação Elétrica Nervosa


4.023 32 05 02 0 0 0 02
Transcutânea
Estimulação Elétrica Nervosa
01 01 02 0 01 0 0 01
Transcutânea and Fonoaudiologia
Estimulação Elétrica Nervosa
14 03 01 0 0 0 0 01
Transcutânea and Disfagia
Terapia por Estimulação Elétrica 03 03 02 01 01 0 0 0
TOTAL 4.023 62 10 03 02 0 0 05

Ao analisar os dados da Biblioteca Virtual de Saúde foram selecionados


para composição desse estudo 05 artigos, 02 dissertações de mestrado, 01
tese de doutorado e 01 monografia no idioma português evidenciando artigos
nacionais. Seguiram-se rigorosamente os critérios de seleção estipulados na
metodologia.
Para fins de alicerçar conceitos básicos, houve a inclusão de
informações pontuais de 03 livros e 01 artigo científico relacionados com
eletroestimulação e 1 parecer do Conselho Federal de Fonoaudiologia sobre o
uso de recursos de estimulação elétrica transcutânea por fonoaudiólogos.
Foram considerados critérios de exclusão 15 trabalhos científicos com
publicação inferior ao ano de 2011, em outros idiomas que não seja o
português, que não tenha relação com a eletroterapia na área de voz, disfagia
e paralisia facial.
Diante do levantamento descrito, foram encontrados 25 artigos, porém
10 foram selecionados por estarem associados à disfagia, voz ou paralisia
facial.
Na terceira etapa para a identificação dos estudos, realizou-se a leitura
criteriosa dos títulos, resumos e palavraschave de todas as publicações
completas localizadas pela estratégia de busca, para posteriormente verificar
sua adequação aos critérios de inclusão do estudo. A partir da conclusão desse
procedimento, elabora-se um quadro com os estudos pré-selecionados para a
revisão integrativa (BOTELHO; CUNHA; MARCEDO, 2011).

Quadro 02: Instrumento de Coleta de Dados dos Artigos


Base de Tipo de Tipo de
Periódico Ano Local Autor Título
Dados Pesquisa Documento
Métodos
Fisioterapêuticos
Revista
utilizados no
Brasileira de Google SOUZA, I. F., Quantitativo Artigo de
2015 RN Tratamento da
Ciências da Acadêmico et al Qualitativo Revisão
Paralisia Facial
Saúde
Periférica: Uma
Revisão
Efeitos da
Terapia Manual
Laríngea e TENS
Sociedade
na
Brasileira de Google SIQUEIRA, L. Artigo
2015 BA Diadococinesia Quantitativo
Fonoaudiolofi Acadêmico T. D., et al Original
Laríngea de
a
Mulheres
Disfônicas:
estudo Clínico
Eficácia da
Eletroestimulação
Neuromuscular
no Tratamento da
Disfagia
Tese de
USP LILACS 2015 SP MITUUTI, C. T. Orofaríngea em Quantitativo
Doutorado
Idosos
Acometidos por
Acidente
Vascular
Encefálico
Avaliação do
Universidade Efeito da
Google SANTOS, J. K. Dissertação
Federal de 2015 MG Eletroestimulação Qualitativo
Acadêmico O. de Mestrado
Minas Gerais em Mulheres com
Nódulos Vocais
Revista Google 2012 BA CAVALCANTE, Há Espaço para Quantitativo Artigo de
Pesquisa em Acadêmico D. M. a Estimulação Qualitativo Revisão
Fisioterapia Elétrica Nervosa
Transcutânea
(TENS) Com
Meio de Incentivo
a Regeneração
Nervosa
Periférica? Um
Ensaio Teórico
Efeitos da
Estimulação
Elétrica
Neuromuscular
Google BERRETIN- Tese de
USP 2012 SP na Função de Qualitativo
Acadêmico FELIX, G. doutorado
Deglutição em
Jovens e
Idosos
Saudáveis
Ensaios e Efeitos da
Ciência: LIMA, N. M. Eletroterapia
Ciências Google F. V. & na Paralisia Artigo de
2011 SP Quantitativo
Biológicas, Acadêmico CUNHA, E. Facial de Revisão
Agrárias e da R. L. BELL: Revisão
Saúde de Literatura
Estimulação
Elétrica
COLA, P. C.;
Neuromuscular
Revista DANTAS, R. Quantitativo Artigo de
Scielo 2011 SP na Reabilitação
Neurociencia O.; SILVA, R. Qualitativo Revisão
da Disfagia
G.
Orofaríngea
Neurogênica
Tratamento
BATISTA, M. Fisioterapêutico
Faculdade da
Google A. A. & da Paralisia
Cidade de 2011 MG Qualitativa Monografia
Acadêmico MENDES W. Facial Periférica:
Santa Luzia
C. Uma Revisão da
Literatura

Relacionado ao recorte temporal de 2011 a 2015, foi evidenciado 09


artigos em português, relacionado à temática do estudo, destes percebemos
que no ano de 2013 e 2014 não houve produções com tema, mas em 2011
(03), 2012 (02) e em 2015 (05).
Ao tipo de pesquisa do recorte temporal tem-se evidenciado 04
pesquisas de abordagem qualitativa, 03 pesquisas de abordagem
qualiquantitativa e 03 abordagem de pesquisa de estudo quantitativa.
Revisão de literatura (05), artigo original (01), tese de doutorado (02),
uma dissertação de mestrado (01) e monografia (01).
Na quarta etapa os artigos que foram selecionados para revisão
integrativa são analisados para a verificação de sua autenticidade, qualidade
metodológica, importância das informações e representatividade, por esta
razão construirmos um quadro, conforme a seguir:
Quadro 03: Nível de Evidencia dos estudos
Nível de
Titulo Objetivos Síntese
Evidência
A TENS isolada ou
Realizar revisão integrativa da
associada a terapia
Avaliação do Efeito da literatura sobre o uso da
convencional
Eletroestimulação em eletroestimulação pela
apresentou melhora 04
Mulheres com Nódulos fonoaudiologia e avaliar o
na qualidade vocal
Vocais efeito da eletroestimulação em
ou no fechamento
mulheres com nódulos vocais.
glótico.
Verificar os efeitos da
A aplicação do TENS
Efeitos da Terapia Manual aplicação da terapia manual
na diadococinesia
Laríngea e TENS na laríngea (TML) e da
laríngea não
diadococinesia Laríngea de estimulação elétrica nervosa 04
apresentou
Mulheres Disfônicas: Estudo transcutânea (TENS) na
mudanças nos
Clínico diadococinesia laríngea de
parâmetros.
mulheres disfônicas
Percebeu-se a
necessidade de
Apresentar uma revisão da
criação de um
literatura sobre a eficácia da
Estimulação Elétrica protocolo para a
EENM na reabilitação da
Neuromuscular na aplicação da
disfagia orofaríngea 04
Reabilitação da Disfagia Estimulação Elétrica
neurogênica e comparar os
Orofaríngea Neurogênica Neuromuscular para
métodos de terapia no
reabilitação da
acidente vascular cerebral.
disfagia orofaríngea
neurogênica.
O uso da
Eficácia da Verificar o efeito, a curto e a
estimulação elétrica
Eletroestimulação médio prazo, da terapia da
apresentou um bom
Neuromuscular no deglutição com EEMN
prognóstico em
Tratamento da Disfagia sensorial em idosos com 04
idosos acometidos
Orofaríngea em Idosos sequelas de AVE que foram
por Acidente
Acometidos por Acidente submetidos a terapia
Vascular Encefálico
Vascular Encefálico convencional sem sucesso.
(AVE).
Verificar o efeito imediato de O nível de EENM
distintas amplitudes de EENM influenciam nas fases
Efeitos da Estimulação na fisiologia da deglutição em oral e faríngea da
Elétrica Neuromuscular na indivíduos saudáveis deglutição de forma
04
função de Deglutição em considerado diferentes diferentes
Jovens e Idosos Saudáveis volumes e consistência de dependendo da
alimentos, bem como o idade e fisiologia do
processo do envelhecimento. individuo.
Descrever os métodos e O estudo evidenciou
recursos fisioterapêuticos que há vários
Métodos Fisioterapêuticos utilizados na Paralisia Facial métodos para
Utilizados no Tratamento da Periférica, e verificar de que reabilitação da PFP.
04
Paralisia Facial Periférica: forma a paralisia facial Uma dos mais
Uma Revisão periférica (PFP) vem sendo utilizados é a
considerada no processo de estimulação elétrica
reabilitação. funcional (FES).
As correntes de
baixa e alta
Revisar e descrever as formas
Efeitos da Eletroterapia na frequência foram
de aplicação da eletroterapia e
Paralisia Facial de BELL: eleitas ao tratamento 04
seus efeitos no tratamento da
Revisão de Literatura da paralisia, mas o
paralisia facial de Bell.
tempo de terapia
ainda é controversas.
Em geral há efeitos
positivos na
Há Espaço Para a Apresentar as formas de se regeneração nervosa
Estimulação Elétrica usar campos elétricos periférica, mas há
Nervosa Transcutânea clinicamente com o objetivo de poucos trabalhos
(TENS) com meio de se promover a regeneração deste nível em 04
Incentivo a Regeneração nervosa periféricas, e discutir o humanos, em sua
Nervosa Periférica? Um uso da estimulação elétrica maioria são
Ensaio Teórico nervosa transcutânea. aplicados em
camundongos e
ratos.
O estudo de duas
visões da
eletroestimulação, a
primeira afirma que
Tratamento Fisioterapêutico Identificar na literatura as
eletroterapia não é
da Paralisia Facial abordagens fisioterapêuticas
eficaz e a segunda 04
Periférica: Uma Revisão da utilizadas no tratamento da
acredita na
Literatura paralisia facial periférica
promoção de
estímulos sensitivos
e motores à
musculatura.

Os estudos levantados, em sua maioria, apresentam evolução nas


terapias que utilizam a Eletroestimulação, assim segundo o delineamento da
pesquisa, o nível 04: evidências de estudos descritivos (não-experimentais) ou
com abordagem qualitativa, foi escolhido, por caracterizar a quinta fase, que
consistiu na realização da interpretação e discussão dos dados e resultados
encontrados que estavam relacionados com o objetivo identificar o uso da
eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas na voz, motricidade oral e
disfagia.
A quinta etapa consistiu na realização da interpretação e discussão dos
dados e resultados encontrados que estavam relacionados com o objetivo de
identificar o uso da eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas na voz,
motricidade oral e disfagia.
Quadro 04: Categorização das Temáticas do Estudo
TEMÁTICAS DO ESTUDO
Unidade Temática Categoria Titulo
Avaliação do Efeito da Eletroestimulação
O uso da
em Mulheres com Nódulos Vocais
eletroestimulação
Efeitos da Terapia Manual Laríngea e
nas alteraçõesda
TENS na diadococinesia Laríngea de
voz
Mulheres Disfônicas: Estudo Clínico
Estimulação Elétrica Neuromuscular na
Reabilitação da Disfagia Orofaríngea
Neurogênica
O uso da Eficácia da Eletroestimulação
eletroestimulação Neuromuscular no Tratamento da Disfagia
nas alterações Orofaríngea em Idosos Acometidos por
em disfagia Acidente Vascular Encefálico
O uso da
Efeitos da Estimulação Elétrica
eletroestimulaçã
Neuromuscular na função de Deglutição
o nas alterações
em Jovens e Idosos Saudáveis
fonoaudiologicas
Métodos Fisioterapêuticos Utilizados no
Tratamento da Paralisia Facial Periférica:
Uma Revisão
Efeitos da Eletroterapia na Paralisia Facial
de BELL: Revisão de Literatura
O uso da
Há Espaço Para a Estimulação Elétrica
eletroestimulação
Nervosa Transcutânea (TENS) com meio
na paralisia facial
de Incentivo a Regeneração Nervosa
Periférica? Um Ensaio Teórico
Tratamento Fisioterapêutico da Paralisia
Facial Periférica: Uma Revisão da
Literatura

Os estudos selecionados ao serem analisados para interpretação dos


dados obtidos, se enquadraram na unidade temática “O uso da
eletroestimulação nas alterações fonoaudiologicas”, que tem três categorias
sendo: O uso da eletroestimulação nas alterações da voz(03); O uso da
eletroestimulação nas alterações em disfagia(04); O uso da eletroestimulação
na paralisia facial(05).
Mediante toda busca, foi necessário buscar artigos fora dos critérios de
inclusão e exclusão, para fundamentar a discussão (Quadro 05).
Quadro 05: Artigos de Suporte para a Discussão dos Dados
Periódico, Tipo de
Ano Autores Título
Editora Documento
Conselho
2016 Brasil Federal de Parecer nº 43 Parecer
Fonoaudiologia
Uso da Eletroestimulação na
Revista SANTOS, J. K. Artigo de
2015 Clínica Fonoaudiológica: Uma
CEFAC O.,et al Revisão
Revisão Integrativa da Literatura
Possibilidades do Uso da
GUIMARÃES, B.
Eletroestimulação Funcional
Pulso T. L.;
2013 (EEF) em Disfagia. Livro
Editorial GUIMARÃES, M.
EletroEstimulação Funcional
S. M. A.
(EEF) Em Disfagia Orofaríngea
PALMER, S. Eletroterapia prática baseada em
2003 Manole Martin, D. In: evidências: Estimulação Eletrica Livro
Kitchen, S. Nervosa Transcultanea
Princípios e Prática de
2001 Santos KAHN, J. Eletroterapia: Estimulação Livro
Elétrica Nervosa Transcultanea

Para dar suporte a discussão dos dados, foram selecionados para


composição desse estudo 03 livros de 2013, 2003 e 2001; 01 artigo de 2015 e
01 Parecer técnico de 2016.
A análise dos dados foi realizada, baseada nos artigos selecionados, em
que foi possível observar, contar e somar, descrever e qualificar os dados, para
aglomerar o conhecimento produzido através da temática nessa revisão.Na
sexta fase, foi demonstrada a revisão e síntese do conhecimento que foi visto
em artigos analisados sobre a temática(SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).

DISCUSSÃO

O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NAS ALTERAÇÕES


FONOAUDIOLOGICAS

De acordo com o Parecer 43/2016 CFFa a eletroestimulação pode ser


utilizados nas áreas de motricidade orofacial, disfagia, voz e estética. Devendo
o fonoaudiólogo se capacitar para conseguir indicar a estimulação elétrica
adequada para cada caso, analisando o tipo de corrente, parâmetro e
modulação ideais.
A eletroestimulação não exclui a fonoterapia. O uso da estimulação
elétrica está sendo utilizada na fonoaudiologia desde a década de 80,
relacionada às patologias laríngeas (GUIMARÃES; GUIMARÃES, 2013).
A TENS tornou-se rapidamente conhecida devido sua ampla aplicação
clínica, podendo ser aplicada no domicilio (KAHN, 2001). Tem função
analgésica, sendo esta a terapia elétrica mais freqüente. Não sendo invasiva,
fácil de administrar e tendo poucos efeitos colaterais (JOHNSON, 2009).

Categoria 01: Eletroestimulação nas alterações da voz

No estudo que analisava o efeito da eletroestimulação com nódulos


vocais, sessenta indivíduos do sexo feminino participaram do estudo em 03
grupos, Grupo Experimental 1 (GE1) com 30 participantes, Grupo Experimental
2 (GE2) com 30 participantes e o Grupo Controle (GC) com 30 participantes,
que foram retiradas dos grupos experimentais. Percebeu-se que esta técnica
associada a terapia convencional vocal e a vibração de língua ocorreu melhora
na rugosidade da qualidade vocal, fechamento glótico e no conforto fonatório
(SANTOS, 2015).
Em outro estudo destacou-se casos de disfonia ligados a estimulação
elétrica de modo geral. Citou-se algumas causas para a disfonia, como paresia
do nervo laríngeo, paralisia de prega vocal, presbifonia e nódulos. Foram
apresentadas evoluções na diminuição do tamanho da lesão laríngea, melhora
do grau da disfonia, aumento do tempo de fonação e fechamento glótico, além
da diminuição da dor (SANTOS et al, 2015).
Porém, há controversas quanto ao uso da TENS com objetivo de
relaxamento, enquanto alguns estudos evidenciaram não haver benefícios em
disfonia por tensão muscular (SANTOS et al, 2015).
A terapia vocal associada à estimulação elétrica é um procedimento não
invasivo que se destacou por ser muito eficaz e superior à terapia convencional
(SANTOS et al, 2015). Segundo Guirro et aI(2008), “O tratamento com a TENS
demonstrou eficiência, já que melhorou parâmetros importantes da qualidade
vocal em um período de tempo bastante curto (30 dias) ”.
Já uma pesquisa que investigou os efeitos de duas terapias na
diadococinesia laríngea. O estudo comparou o efeito da Terapia Manual
Laríngea (TML) com a TENS. Dividiu-se os indivíduos do sexo feminino em
dois grupos, não foi apresentado a quantidade de voluntárias. O primeiro grupo
submeteu a aplicação da TML e o segundo foi submetido a TENS. O grupo
sujeito a pratica do TENS não apresentou evolução quanto aos movimentos de
abertura e fechamento das pregas vocais (SIQUEIRA et al, 2015).Porém, o
texto destaca o relaxamento proporcionado pela utilização da mesma mais
rápido e duradouro comparado as terapias convencionais (GUIRRO et al, 2008;
GUIMARÃES, 1993; SIQUEIRA et al, 2015).
Relatou-se ainda a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto,
tendo em vista a grande diversidade da amostra, o tempo de estimulo,
variedades de correntes e a ausência de descrições quanto tempo de
acompanhamento dos pacientes (SANTOS et al, 2015; SANTOS, 2015).
Devido aos resultados analisados percebe-se que a TENS é de grande
apoio ao tratamento de voz, sendo utilizada em diversas disfonias. Não houve
evoluções no caso de diadococinesia laríngea, nos demais casos esta técnica
apresenta variadas vantagens para a terapia fonoaudiológica como a melhora
na qualidade vocal ou no fechamento glótico, diminuição das lesões laríngeas,
aumento do tempo médio de fonação, diminuição do grau de disfonia e
rouquidão.

Categoria 02: Eletroestimulação nas alterações em disfagia

A pesquisa quanto a reabilitação da disfagia orofaríngea neurogênica,


fez uma revisão da literatura, no qual destacou as controvérsias quanto a
estimulação neuromuscular (EENM). Porém, constatou que a EENM é bem
eficaz no tratamento da disfagia, apresentando retorno a dieta por via oral,
diminuição de aspiração, diminuição no grau da disfunção do mecanismo de
deglutição, aumento da elevação laríngea e diminuição de penetração
laringotraqueal. Pontuou ainda, que a terapia tradicional associada a EENM
apresenta maior eficácia. Destacou-se também que a técnica isolada e
involuntária não proporcionará os efeitos comparada a aplicação da mesma
com participação voluntária do indivíduo durante a deglutição (COLA; DANTAS;
SILVA, 2011).
O segundo estudo analisou a eficácia da EENM em pacientes
acometidos por AVE. Foram 10 idosos com quadro disfágico e que sofreram
AVE a seis meses ou mais. Este apresentou como resultado a diminuição do
grau de disfagia e melhora na qualidade de vida relacionada a deglutição.
Contudo, esta abordagem terapêutica não teve efetividade quanto ao nível de
ingestão oral, de penetração e aspiração e nos tempos de trânsito oral e
faríngeo (MITUUTI, 2015).
Quanto aos efeitos da EENM em pessoas saudáveis. Esta análise foi
composta por uma amostra de 34 indivíduos, sendo 20 adultos com faixa etária
de 20 a 30 anos e 14 idosos com idade entre 60 e 79 anos. Os resultados
obtidos foram quanto a variação de volume e consistência do alimento foram
mantidos na presença da EENM. Esta influenciou de formas diferentes as fases
oral e faríngea da deglutição dependendo da faixa etária do participante. Os
níveis de EENM diminuíram as pressões da região anterior da língua contra o
palato duro dos idosos, como no terço médio da língua para os jovens. Na fase
faríngea os efeitos foram maiores nos idosos. No nível motor houve aumento
da duração da apnéia da deglutição em todas as faixas etárias. (BERRETIN-
FELIX, 2011).
Em um estudo de revisão da literatura os autores concluíram q a EENM
traz benefícios ao tratamento da disfagia. Destacando que a terapia associada
a EENM é superior que a terapia tradicional, pois diminui o grau da disfagia e
aumenta a ingestão por via oral (SANTOS et al, 2015).
O uso da eletroestimulação na terapia fonoaudiológica representa uma
ferramenta adicional a ser considerada ao arsenal disponível para reabilitação
da disfagia orofaríngea. Porém, as contras indicações e os riscos da aplicação
da técnica devem ser consideradas. (MITUUTI, 2015).
Segundo os autores Mituuti (2015); Cola; Dantas; Silva (2011) há poucos
estudos demonstrando a eficácia da EENM no tratamento da disfagia e não há
pesquisas que apresentem resultados a longo prazo, há questionamentos há
serem respondidos ainda.
Observou-se a diversidade nos quadros e nas evoluções ocasionadas
pelo uso da TENS. Porém, todas as pesquisas analisadas pontuaram a eficácia
do método quanto aos quadros de disfagias.
Categoria 03: Eletroestimulação na paralisia facial

Uma pesquisa de revisão da literatura que analisava os métodos


fisioterapêuticos utilizados no tratamento da paralisia facial periférica (PFP)
citou-se vários métodos e dentre estes citou a eletroestimulação. Pontuou-se
que a FunctionalEletricalStimulation (FES) como a mais utilizada tanto na fase
flácida quanto na crônica. Neste estudo foi destacado a controversas quanto ao
uso da estimulação elétrica na PFP, se há surgimento de sequelas ou não. Há
autores que afirmaram que quando a FES é usada corretamente pode retardar
o processo de fibrose, minimizar a hipertrofia muscular e acelara o processo de
reinervação. Estes autores introduziram a FES com objetivo de melhorar o
tônus muscular e controle voluntário (SOUZA et al, 2015). Batista & Mendes
(2011) ainda relata sobre a eletroterapia promover estímulos sensitivo e motor
à musculatura.
No estudo de Souza et al (2015), descreveu uma pesquisa que afirmava
que a utilização de estímulos elétricos melhorou a condução nervosa facial e
diminuiu o comprometimento de resíduos clínicos causados pela paralisia
facial.
Quanto a Paralisia Facial Periférica, a estimulação elétrica deve-se
começar no início do tratamento e ser interrompida quando os primeiros
movimentos voluntários reaparecerem e há controvérsias quanto ao
aparecimento de sincinesias associadas a eletroestimulação, mas caso haja
exagero na intensidade quando aplicar a corrente poderá ocorrer danos na
estrutura neuromuscular ao longo do tratamento. Deve-se analisar para que a
intensidade da corrente seja suficiente para que ocorra a contração muscular
(JUNIOR et al, 2007LIMA & CUNHA, 2011; BATISTA & MENDES, 2011).
A estimulação é recomendada após oito semanas de instalação da
paralisia facial para realizar o trofismo muscular e a propriocepção, porém as
discordâncias estão embasadas as alegações de aumento de tetanias,
contraturas, hipertonias e espasmos hemifacial, podendo desencadear
sincinesias (JUNIOR et al, 2007) (LIMA & CUNHA, 2011).
Outro estudo apontou diferentes desfechos da aplicação da TENS,
incentivando a regeneração nervosa. O momento ideal e o número de sessões
são pontos chaves para o prognóstico favorável a essa técnica (CAVALCANTE
et al, 2012).
Em todos os estudos sobre a PFP analisados destacou-se que a
estimulação elétrica auxilia na redução da dor.
Devido aos diversos achados que se contradizem, há necessidades de
mais estudos relacionando a eletroestimulação com a paralisia facial periférica,
como é relatado pelos os autores (LIMA; CUNHA, 2011; CAVALCANTE et al
2012).
Durante esta revisão da literatura pode-se perceber que há evoluções
consideráveis no uso da TENS nas áreas de voz, disfagia e motricidade
orofacial. Porém, na paralisia facial observou-se a dificuldade em localizar
estudos conclusivos ou com resultados harmônicos entre si, porém a maioria
dos estudos pontuou diversas evoluções devido a eletroterapia.

CONCLUSÃO

Nesta pesquisa foram analisados alguns estudos que demostram os


benefícios da atuação fonoaudiológica em conjunto com a tecnologia.
Os resultados dos estudos demonstram as aplicabilidades da
eletroestimulação neuromuscular nas alterações em voz; que ressaltam que a
terapia vocal associada à estimulação elétrica se destacou por ser muito eficaz
e superior à terapia convencional. Foram apresentadas evoluções na
diminuição do tamanho da lesão laríngea, melhora do grau da disfonia,
aumento do tempo de fonação e fechamento glótico, diminuição da dor.
Quanto ao uso da estimulação neuromuscular em disfagia estudos
evidenciaram a eficácia no tratamento, resultando em retorno a dieta por via
oral, diminuição de aspiração, diminuição no grau da disfunção do mecanismo
de deglutição
Referente aos resultados sobre o uso da eletroestimulação
neuromuscular na paralisia facial, a estimulação tem como fim realizar o
trofismo muscular e a propriocepção incentivando a regeneração nervosa.
Porém,há controvérsias quanto ao aparecimento de sincinesias associadas ao
uso da eletroestimulação.
Apesar das controversas da eletroestimulação na paralisia facial quanto
a sincinesias, de acordo com os profissionais capacitados atuando na área da
eletroestimulação, fazendo as escolhas adequadas do tipo de correntes e seus
parâmetros, tem retardados esses efeitos.
É importante destacar que os estudos quanto a aplicação da
eletroestimulação em consonância com a terapia fonoaudiológica ainda é muito
recente e sua prática ainda pouco difundida. Sendo assim, ainda há poucos
profissionais capacitados a aplicá-la na sua prática clínica.
Com isso, conclui-se que ainda é necessário que os profissionais da
área de fonoaudiologia se empenhem em explorar, publicar mais estudos que
implementem e pesquisas que venham a fortalecer os avanços da
fonoaudiologia com relação aos recursos da estimulação elétrica transcultanea
trazendo assim melhor resultado no tratamento e melhora da qualidade de vida
do paciente.

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