Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Práticas em
Estomatologia
DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA DA
FACULDADE DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autores:
CDD-616.31
07-7253 NLM-WI 200
2 Miziara ID
Condutas Práticas
em Estomatologia
Autores
Ronaldo Frizzarini
Doutor em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Medicina da USP.
Chefe da Enfermaria da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Colaboradores
Produção:
10 Miziara ID
3.5.2. De acordo com a arquitetura do infiltrado ........................... 30
3.5.2.a. Exocitose .................................................................... 30
3.5.2.b. Difusos ....................................................................... 30
3.5.2.c. Liquenóides ................................................................ 30
3.5.2.d. Granulomatosas ......................................................... 31
3.5.2.e. Perivasculares ............................................................ 32
3.6. Displasias e Carcinoma epidermóide .............................................. 32
3.6.1. Displasia ................................................................................. 32
3.6.2. Carcinoma epidermóide ........................................................ 33
3.7. Alterações da lâmina própria ........................................................... 34
12 Miziara ID
5. RÂNULA MERGULHANTE ............................................................................. 121
6. PAROTIDITE RECORRENTE NA INFÂNCIA ....................................................... 122
A) DOR
A1. Espontânea
• Pontada
• Queimação
• Lancinante
• Contínua
• Intermitente
A2. Provocada
• Toque
• Alimento
• Calor-frio
• Ácido
• Salgado
• Doce
B) TUMEFAÇÃO
C) DESCOLORAÇÃO
D) HEMORRAGIA
E) SUPURAÇÃO
F) DISTÚRBIO DA SALIVAÇÃO
• Aumentada
• Diminuída
14 Miziara ID
G) DISTÚRBIO DA DEGLUTIÇÃO
• Disfagia
• Odinofagia
SINAIS OBJETIVOS
A) LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
a. Generalizada
b. Localizada
i. Lábios
ii. Mucosa jugal
iii. Palato
1. mole
2. duro
iv. Soalho da boca
v. Gengiva
1. papilar
2. marginal
3. aderida
vi. Língua
1. dorso
2. ponta
3. bordas
4. base
5. superfície ventral
B) COR
a. Branca
b. Amarela
c. Marrom
d. Negra
e. Azul
f. Roxa
g. Rosa
h. Acinzentada
C) TAMANHO
a. “cabeça de alfinete”
b. pequena
c. grande
BIÓPSIA
16 Miziara ID
Para uma biópsia efetiva, observe as seguintes regras básicas:
A) Localização: a amostra deve ser sempre maior que 5mm de diâmetro;
B) Forma: deve ser de forma tal que sirva de orientação ao patologista;
C) Método: pode ser usado bisturi ou “punch” (>5mm), a pinça de
biópsia deve ser reservada apenas para áreas de difícil acesso, como
o palato mole;
D) Fixação: a amostra deve ser fixada imediatamente, sem secar, em
solução de formalina a 10%. Os fragmentos para imunofluorescência
direta devem ser colocados em meio próprio, ou, na ausência deste,
colocados em gase embebida em soro fisiológico e encaminhadas
imediatamente ao laboratório.
1.INTRODUÇÃO
18 Miziara ID
2. HISTOLOGIA NORMAL DA MUCOSA ORAL
2.3. A SUBMUCOSA
20 Miziara ID
cones epiteliais alongados conferindo maior adesão mecânica às estruturas
subjacentes. Faixa espessa de lâmina própria é observada, a qual é usualmente
aderida direta e firmemente à estrutura óssea (mucoperiósteo) (Figura 5).
3.1.2.A. HIPERORTOQUERATOSE
Clinicamente se caracteriza por placa branca, por vezes rugosa que não
pode ser removida à raspagem. Histologicamente é a presença de queratina
na superfície da mucosa. A queratina presente nesse tipo de alteração não
exibe núcleos de queratinócitos. Nesses casos também se observa a presença
de um estrato granuloso (granulose) (Figuras 7A e 7B).
22 Miziara ID
Figura 7A: Hiperortoqueratose – presença de Figura 7B: Lesão branca verrucosa na mucosa
camada espessa de queratina na superfície do jugal que a histopatologia mostra
epitélio. Notar a presença de camada granulosa. hiperortoqueratose.
3.1.2.B. HIPERPARAQUERATOSE
Descreve a presença de
camada de queratina na qual
persistem os núcleos de querati-
nócitos. Pode ser decorrente da
queratinização fisiológica da
mucosa oral ou induzida por
agentes (ex. palatite nicotínica)
(Figura 8).
3.2.1. ACANTOSE
Espessamento do revesti-
mento epitelial da mucosa oral
como resultado de hiperplasia da
camada espinhosa (Figura 9).
Figura 9: Acantose
3.2.3. VACUOLIZAÇÃO
Acúmulo de fluido no
citoplasma dos queratinócitos
que ficam com aparência
vacuolar (Figura 11). Ocorre
principalmente em doenças
inflamatórias onde há agressão
dos queratinócitos (ex. líquen
plano, lúpus eritematoso).
3.2.4. ATROFIA
Adelgaçamento do
revestimento epitelial da mucosa
devido à redução do estrato
espinhoso do epitélio de
revestimento (Figuras 12A e
12B).
24 Miziara ID
Figura 12B: Fibroma na mucosa jugal. Essa lesão é
caracterizada por hialinização das fibras colágenas e
atrofia epitelial.
3.2.5. ÚLCERAS
3.2.7. MICRO-ABSCESSOS
26 Miziara ID
3.3. ALTERAÇÕES EPITELIAIS RELACIONADAS A DOENÇAS
VESICULOSAS OU PUSTULOSAS
3.3.1. ACANTÓLISE
Figura 16A: Acantólise: clivagem intra-epitelial com Figura 16B: Pênfigo vulgar. Bolhas íntegras na
presença de células acantolíticas (redondas e de mucosa gengival que ao exame microscópico
citoplasma eosinofílico). Notar a presença de mostram acantólise.
células epitelial no teto e assoalho da clivagem.
Figura 18A: Lesão benigna composta de aumento Figura 18B: Mácula melanocítica em lábio inferior.
do numero de melanócitos na camada basal do
epitélio – mácula melanocítica.
28 Miziara ID
3.5. ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
3.5.1.A. AGUDO
Figura 20A: Infiltrado inflamatório agudo – notar a Figura 20B: Afta em mucosa labial inferior. Lesão
marcante presença de leucócitos aguda caracterizada por ulceração e infiltrado
polimorfonucleares neutrófilos. inflamatório predominantemente neutrofílico.
3.5.1.B. CRÔNICO
Figura 21A: Infiltrado inflamatório crônico – presença Figura 21B: Gengivite: doença crônica comum
abundante de plasmócitos. Comum na cavidade caracterizada por infiltrado inflamatório rico em
oral. plasmócitos.
3.5.2.A. EXOCITOSE
3.5.2.B. DIFUSOS
3.5.2.C. LIQUENÓIDES
30 Miziara ID
Figura 24A: Infiltrado liquenóide – faixa de infiltrado
logo abaixo do revestimento epitelial.
3.5.2.D. GRANULOMATOSAS
3.6.1. DISPLASIA
32 Miziara ID
As displasias são graduadas de acordo com o grau de acometimento do
revestimento epitelial em leve, moderada e intensa/carcinoma in situ.
Displasia leve: alterações celulares e arquiteturais restritas ao terço inferior
do epitélio (Figura 27).
Displasia moderada: alterações celulares e arquiteturais restritas aos dois
terços inferiores do epitélio.
Displasia grave/carcinoma in situ: desarranjo arquitetural e alterações
citológicas acometendo toda a espessura do epitélio (Figuras 28A e 28B).
34 Miziara ID
Figura 30A: Mucocele: fenômeno de retenção de Figura 30B: Mucocele na superfície ventral da
muco associado ao lóbulo de glândula salivar língua.
mucosa anexa (seta). Cápsula fibrosa preenchida
por fluido mucinoso com presença de macrófagos
espumosos e leucócitos polimorfonucleares.
I) DEFINIÇÃO
II) EPIDEMIOLOGIA
III) ETILOGIA
36 Miziara ID
Quadro 1. Formas clínicas da EAR.
LESÕES AFTÓIDES ASPECTOS CLÍNICOS
Menores
(Doença de Mikulicz) Localizadas predominantemente em áreas não
queratinizadas (mucosa labial, jugal e assoalho da boca),
bem delimitadas, esbranquiçadas, com halo eritematoso,
até 0,5 cm de diâmetro geralmente. Podem ser únicas
ou múltiplas. Duram 7 a 14 dias.
Maiores
(Doença de Sutton) Em torno de 10% casos de EAR, mais severas, entre 1 a
6 lesões de 0,5 a 3 cm de diâmetro. Localizadas em
lábios e palato mole, causando disfagia. Podem durar
até 6 semanas e deixar cicatrizes após remissão.
Figura 32. Leões aftóides (menores) em língua. Figura 33. Doença de Sutton.
38 Miziara ID
2. DOENÇA DE BEHÇET
I) DEFINIÇÃO
II) EPIDEMIOLOGIA
III) ETIOLOGIA
A etiologia é desconhecida.
Existe a hipótese de uma associação viral e autoimune, havendo a
incorporação do vírus como self em indivíduos geneticamente
predispostos, seguida de uma resposta autoimune anômala com
conseqüentes lesões tissulares.
Figura 33. Lesão oral em paciente com Behçet. Figura 34. Behçet - afta escrotal.
VI) TRATAMENTO
40 Miziara ID
3. MUCOSITE
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
Figura 35. Mucosite - lesão em gengiva. Figura 36. Mucosite - lesão em palato.
IV) TRATAMENTO
42 Miziara ID
IV) LESÕES VÉSICO-BOLHOSAS DA
MUCOSA ORAL
1. PÊNFIGO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
A- PÊNFIGO VULGAR
B- PÊNFIGO VEGETANTE
44 Miziara ID
Ao se comparar a observação clínica, exame histológico e
imunofluorescência direta, observa-se sensibilidade de 57, 62 e 76%,
respectivamente, sugerindo que uma combinação dos três pode ser
necessária para o diagnóstico.
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
A- PENFIGÓIDE CICATRICIAL
B- PENFIGÓIDE BOLHOSO
46 Miziara ID
Quando há envolvimento da gengiva, esta se torna dolorosa e
sangrante.
O sinal de Nikolsky pode ser negativo.
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
48 Miziara ID
III) DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
III) TRATAMENTO
50 Miziara ID
5. EPIDERMÓLISE BOLHOSA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTOPATOLOGIA
52 Miziara ID
VI) DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES
VIII)TRATAMENTO
1. HERPES SIMPLES
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
54 Miziara ID
São desencadeados por luz ultravioleta, stress, imunossupressão,
febre ou trauma.
Estão localizadas na junção muco-cutânea dos lábios ou nas áreas
queratinizadas (palato duro, gengiva).
As vesículas são dolorosas, ulceram e desaparecem em uma a duas
semanas.
56 Miziara ID
2. VARICELA ZOSTER
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
IV) TRATAMENTO
58 Miziara ID
3. LEUCOPLASIA PILOSA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
O diagnóstico é clínico.
Deve-se solicitar sorologia para HIV para os pacientes com esta
lesão.
Biópsia incisional fornece poucas informações e tem utilidade
somente em casos com dúvida diagnóstica.
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
60 Miziara ID
Figura 47. Síndrome mão-pé-boca - lesões em mãos e pés.
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) EPIDEMIOLOGIA
A lesão normalmente é
única, sendo rara sua
apresentação múltipla.
Apresenta um aspecto
verrucoso, podendo ser
séssil ou pedunculada.
A cor pode ser branca
ou avermelhada, depen-
Figura 48. Papiloma em lábio superior.
dendo da queratini -
zação e vascularização
da lesão.
O diagnóstico deve ser confirmado pelo exame histológico.
V) TRATAMENTO
62 Miziara ID
6. CONDILOMA
64 Miziara ID
8. HERPANGINA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
II) EPIDEMIOLOGIA
IV) DIAGNÓSTICO
V) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
VI) TRATAMENTO
Sintomáticos apenas.
Antibióticos podem ser usados em casos de infecção secundária.
66 Miziara ID
VI) LESÕES BRANCAS DA
MUCOSA ORAL
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
IV) TRATAMENTO
68 Miziara ID
2. LEUCOPLASIA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
IV) DIAGNÓSTICO
V) TRATAMENTO
70 Miziara ID
3. ERITROPLASIA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
72 Miziara ID
Figura 56. Líquen plano em língua.
Figura 57. Líquen plano em mucosa jugal
Figura 58. Líquen plano em mucosa jugal. Figura 59. Líquen plano ulcerado.
IV) TRATAMENTO
74 Miziara ID
VII)TUMORES BENIGNOS
1. HEMANGIOMA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTOPATOLOGIA
V) HISTÓRIA
O diagnóstico é clínico.
Ressonância Nuclear Magnética pode ser utilizada em lesões extensas
para avaliar profundidade e extensão.
76 Miziara ID
VIII) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTOPATOLOGIA
V) HISTÓRIA
78 Miziara ID
língua nos casos localizados ou podem causar protrusão da língua
com macroglossia nos casos difusos.
As lesões orais podem sofrer trauma, maceração e sangramento,
além de infecção secundária. Tumores maiores podem interferir com
a fala, deglutição, mastigação, e causar comprometimento de via
aérea.
IX) CONDUTA
80 Miziara ID
3. FIBROMA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTOPATOLOGIA
V) HISTÓRIA
IX) CONDUTA
82 Miziara ID
4. EPÚLIDES
I) DEFINIÇÃO
II) CLASSIFICAÇÃO
Épulis Congênito.
Granuloma Piogênico.
Épulis Gravídico.
Épulis de Células Gigantes.
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
Desconhecida.
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTOPATOLOGIA
VI) DIAGNÓSTICO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) HISTOPATOLOGIA
84 Miziara ID
Intenso infiltrado inflamatório, principalmente se houver ulceração
na superfície.
4.3. CONDUTA
1. CARCINOMA ESPINOCELULAR
I) DEFINIÇÃO
II) EPIDEMIOLOGIA
Tabagismo.
Etilismo.
Predisposição genética.
Radiação solar (lábios).
Má higiene bucal e dentária.
Próteses e restaurações mal adaptadas.
Outros (HPV, gengivite crônica, sistema imunológico).
IV) HISTÓRIA
86 Miziara ID
V) EXAME FÍSICO
Estadiamento Clínico
Estádio 0 TisN0M0;
Estádio I T1 N0 M 0 ;
Estádio II T2 N0 M 0 ;
Estádio III T3 N 0 M 0 ;
T1 ou T2 ou T3 N1M0;
Estádio IVa T4a N0 M0 ou N1 M0;
T1 ou T2 ou T3 ou T4a N2 M0;
Estádio IVb T1 ou T2 ou T3 ou T4a N3 M0;
T4b qualquer N M0;
Estádio IVc qualquer T ou N M1.
88 Miziara ID
VIII) CONDUTA
I) DEFINIÇÃO
II) EPIDEMIOLOGIA
Os mesmos do CEC.
Lesão de aspecto
verrucoso, de superfície
áspera e irregular com
bordas elevadas e
inflamação adjacente.
Atentar para a
possibilidade de
coexistir um carcinoma
Figura 68. CA verrucoso em mucosa jugal.
mais invasivo na
mesma lesão, que pode
gerar metástases e
piorar seu prognóstico.
V) CONDUTA
90 Miziara ID
3. AGRANULOCITOSE
1) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) DIAGNÓSTICO
VII) TRATAMENTO
92 Miziara ID
4. SARCOMA DE KAPOSI
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTÓRIA
V) EXAME FÍSICO
94 Miziara ID
VIII) CONDUTA
I) DEFINIÇÃO
Melanoma primário de mucosa é considerado uma neoplasia maligna
com alta agressividade que se origina nos melanócitos presentes na
mucosa derivado de elementos de origem neuroectodérmica que
migraram para mucosa de origem ectodérmica.
II) EPIDEMIOLOGIA
Melanoma primário de mucosa é raro. O melanoma de cavidade
oral corresponde a cerca de 0,5% das neoplasias malignas da região,
e representa 0,2 a 8% de todos os melanomas. Incidência ao redor
de 1,2 casos para 10 milhões de pessoas.
Na cavidade oral, a grande maioria se origina no palato duro e alvéolo
dentário, enquanto palato mole, língua, e assoalho da boca são
localizações mais raras.
A idade média dos pacientes pode variar de 20 a 80 anos, sendo o
pico ao redor da quinta e sexta décadas. Sua incidência é maior no
sexo masculino. Em relação à raça, é mais freqüente em japoneses,
e menos freqüente em caucasianos.
III) ETIOLOGIA
Sua etiopatogenia é incerta.
Associação com lesões pigmentares da cavidade oral ainda é
controvérsia, sendo sugerido que melanose, presente em cerca de
30% dos casos, seriam lesões pré-malignas. No entanto, é preciso
considerar fatores raciais, visto que a melanose na cavidade oral é
muito freqüente e considerada uma pigmentação fisiológica na raça
negra (pigmentação racial). Outras lesões melanocíticas:
• máculas melanocíticas: apresentam áreas discretas de
pigmentação na camada basal sem aumento no número de
melanócitos. Mais comum na borda do vermelhão do lábio
inferior e palato duro. Embora controvérso, acredita-se que
apresenta potencial de malignização, recomendado exérese
da lesão em locais de maior risco.
• nevo: são lesões raras nesta região (55% intramural, 36% nevo
azul, 3% nevo de junção). O nevo azul é considerado sempre
benigno, porém a distinção pode ser difícil. O trauma
recorrente pode ser considerado fator de transformação
maligna, sendo sempre recomendado excisão.
• tatuagem por amálgama: causado por depósito iatrogênico de
amálgama dentário, mais freqüente na gengiva e alvéolo
dentário, sempre benigno.
IV) HISTOPATOLOGIA
V) HISTÓRIA
VIII) CONDUTA
98 Miziara ID
IX) DOENÇAS GRANULOMATOSAS
1. TUBERCULOSE
I) ETIOLOGIA
III) HISTÓRIA
V) EXAMES COMPLEMENTARES
100 Miziara ID
Figura 72. Tuberculose - lesão em língua. Figura 73. Tuberculose - lesão em palato.
VI) CONDUTA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
Sífilis primária:
cancro primário no sítio de inoculação da bactéria com
linfadenomegalia reativa. O cancro é uma lesão única, de fundo liso
com base infiltrada, com aspecto pápulo-eritematoso que erode
rapidamente. Tende a regredir espontaneamente em 1 a 2 meses.
A boca é o local extragenital mais acometido. Cerca de 10% dos
casos estão localizados na cavidade oral. Em ordem decrescente:
lábio (principal), amígdalas, língua, gengiva, e mucosa jugal.
Os testes sorológicos ainda não são positivos, e o diagnóstico é feito
com identificação do treponema na lesão (campo escuro).
Sífilis secundária:
2 a 12 semanas após o contato, podendo apresentar-se na cavidade
oral como lesões vermelho escuras que coalescem em placas de
bordos branco –acinzentados, infiltradas com aspecto serpinginoso.
Na língua pode surgir lesão ulcerada recoberta por membrana branco-
acinzentada.
Sífilis latente:
relativamente assintomática, porém os testes sorológicos
permanecem positivos. 1/3 dos pacientes evoluem para cura, 1/3
permanece latente, 1/3 evolui para forma terciária.
102 Miziara ID
Sífilis terciária:
As manifestações cutâneas observadas são a goma e o tubérculo. As
gomas representam uma reação de defesa do organismo, não contém
o treponema.
Na cavidade oral as lesões podem aparecer no palato duro sob forma
de lesões ulceradas e infiltradas, que podem fistulizar para cavidade
nasal. Na língua, a sífilis terciária pode se manifestar sob a forma
de uma glossite atrófica intensa.
Sífilis Congênita:
A transmissão materno-fetal pode ocorrer por via hematogênica
através da placenta. Ocorre a partir da 16ª semana de gestação, e as
manifestações podem ser precoces ou tardias.
Precoce: desde o nascimento até os 2 anos (baixo peso, icterícia,
obstrução nasal, placas mucosas na cavidade oral, lesões
papilomatosas na região ano-genital, fissuras ao redor dos orifícios
naturais, bolhas ou descamação palmo-plantar, osteocondrite e
hepatoesplenomegalia).
Tardia: erupções cutâneas semelhantes às observadas na forma
tardia adquirida. Hipodesenvolvimento de maxila, nariz em sela,
protrusão mandibular, palato ogival, retardo mental, disacusia
neurossensorial.
V) EXAMES COMPLEMENTARES
VI) CONDUTA
104 Miziara ID
3. ACTINOMICOSE
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) CONDUTA
106 Miziara ID
4. HANSENÍASE
I) DEFINIÇÃO
II) ETILOGIA
Mycobacterium leprae.
III) EPIDEMIOLOGIA
V) EXAMES COMPLEMENTARES
VI) CONDUTA
108 Miziara ID
5. PARACOCCIDIOIDOMICOSE
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
Paracoccidioides brazilienses.
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTÓRIA
V) EXAME FÍSICO
VII) TRATAMENTO
Ataque:
• Formas graves: Anfotericina B: 0,4-0,5 mg/kg/d, EV, 1X/dia
(diluir em SG 5% 500ml, correr lento, hidratação pré e pós).
Monitorar níveis de sódio, potássio, uréia, e creatinina.
Realizar ECG e hematócrito prévios e a cada 2 semanas.
• Derivados sulfonamídicos: Sulfadiazina (100 mg/Kg/dia, até
6 g, 4X/d), Sulfametoxazol-Trimetoprim (800-1600mg a cada
12 horas).
• Itraconazol ou Ketoconazol: 200 mg/dia.
• O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento das
manifestações clínicas e diminuição dos níveis séricos de
anticorpos (2 a 6 meses).
Manutenção:
• Deve ser continuada por 1 ano após negativacão da sorologia.
O acompanhamento deve ser mantido, pois pode haver
recidiva tardia.
110 Miziara ID
• Sulfadiazina: 500mg-1g via oral, 4X/d.
• Sulfametoxazol-Trimetoprim (400-800 mg, a cada 12 horas).
• Itraconazol ou Ketoconazol (100 mg/dia).
Cirurgia para correção de eventual estenose cicatricial (seqüela).
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
Histoplasma capsulatum.
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTÓRIA
V) EXAMES FÍSICO
112 Miziara ID
VI) EXAMES COMPLEMENTARES
VII) CONDUTA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
IV) HISTÓRIA
V) EXAME FÍSICO
114 Miziara ID
Figura 79. Leishmaniose em palato.
VII) CONDUTA
1. GRÂNULOS DE FORDYCE
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
IV) TRATAMENTO
116 Miziara ID
2. ESTOMATITE OU PAPILLTE NICOTÍNICA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) TRATAMENTO
118 Miziara ID
4. RÂNULA
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
IV) DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é clínico.
120 Miziara ID
5. RÂNULA MERGULHANTE
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
IV) DIAGNÓSTICO
V) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
IV) DIAGNÓSTICO
V) TRATAMENTO
122 Miziara ID
XI) DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
1. SÍNDROME DE SJÖGREN
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
Acomete mais o sexo feminino com idade acima dos 40 anos, mas
pode acometer qualquer idade.
VI) TRATAMENTO
124 Miziara ID
2. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
III) EPIDEMIOLOGIA
126 Miziara ID
VI) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
VII) TRATAMENTO
1. LÍNGUA FISSURADA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
III) DIAGNÓSTICO
IV) TRATAMENTO
128 Miziara ID
2. GLOSSITE MIGRATÓRIA BENIGNA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
III) DIAGNÓSTICO
IV) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
III) DIAGNÓSTICO
IV) TRATAMENTO
130 Miziara ID
4. GLOSSITE ROMBÓIDE MEDIANA
I) DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
II) EPIDEMIOLOGIA
III) HISTOPATOLOGIA
V) DIAGNÓSTICO
VIII) TRATAMENTO
132 Miziara ID
XIII) MISCELÂNIA
1. HIPERTROFIA GENGIVAL
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) TRATAMENTO
134 Miziara ID
2. QUEILITES
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
136 Miziara ID
O diagnóstico diferencial com queilite granulomatosa, angioedema
e doença de Crohn é muito importante para o correto tratamento.
V) TRATAMENTO
I) DEFINIÇÃO
II) ETIOLOGIA
V) TRATAMENTO
II) INDICAÇÕES
138 Miziara ID
III) EQUIPAMENTO
IV) METODOLOGIA
VII) COMPLICAÇÕES
VIII) CONCLUSÕES
140 Miziara ID
Ressalta-se a existência de limitações deste método na cavidade bucal,
como dificuldade de acesso à faringe e em lesões profundas, além da
impossibilidade de realização de exame anátomopatológico no local tratado
durante congelamento, já que não há excisão cirúrgica, a não ser que uma
biópsia incisional prévia seja feita.
Mesmo assim a criocirurgia apresenta relevância ímpar em nosso arsenal
terapêutico, com resultados satisfatórios tanto para o médico quanto para o
seu paciente.
142 Miziara ID
19. Cardosa MJ, Krishnan S, Tio PH, Perera D, Wong SC. Isolation of subgenus B
adenovirus during a fatal outbreak of enterovirus 71-associated hand, foot, and
mouth disease in Sibu, Sarawak. Lancet. 1999 Sep 18;354(9183):987-91.
20. Castro TP, Bussoloti Filho I. Prevalência do papilomavírus humano (HPV) na
cavidade oral e na orofaringe. Rev Bras Otorrinolaringol. 2006;72(2):272-82.
21. Chão SC, Tsai YM, Lee JYY. A novel mutation in the keratin 4 gene causing
white sponge nevus. British Journal of Dermatol 148: 1125-28, 2003.
22. Charrier JB, Drouble P, Vignaud JM, Chassagne JF, Stricker M. Obstructive
congenital gingival granular cell tumor. Ann Otol Rhinol Laryngol 112: 388-
91, 2003.
23. Cheshire WP. Unilateral black hairy tongue in trigeminal neuralgia. Headache
44: 908-10, 2004.
24. Chimenos Kustner E, Pascual Cruz M, Pinol Dansis C, Vinals Iglesias H,
Rodriguez de Rivera Campillo ME, Lopez Lopez J. Lepromatous leprosy: a
review and case report. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2006;11(6):474-9.
25. Elder D, Elenitsas R, Jaworsky C, Johnson Jr B. Lever´s histopathology of the
skin. 8th edition. (1997). Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, USA.
26. Elton RF. The appropriate use of liquid nitrogen. Primary Care, v.10,p.459-
78,1983.
27. Epstein JB, Wan LS, Gorsky M: Oral lichen planus: progress in understanding
its malignant potencial and the implications for clinical management. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2003; 96(1): 32-37.
28. Fazio M, Airoldi M, Gandolfo S, Mastromatteo V, Negri L, Pechiio F, Sartoris
S. Risposta immunitaria umorale e cellulare da criochirurgia in lesioni benigne
e maligne del cavo orale. Boll. Soc. It. Biol. Sper., v.58,p.412-8,1982.
29. Fitzpatrick TB, Eisen AZ, Wolf K, Freedberg IM, Austen KF. Dermatology in
general medicine. Textbook and atlas. 3rd edition. (1987). McGraw-Hill Inc,
USA.
30. Garant PR. Oral cells and tissues. (2003). Quintessence Publishing Co, Inc,
Illinois, USA.
31. Garzino-Demo P, Fasolis M, Maggiore GM, Pagano M, Berrone S. Oral mucosal
melanoma: a series of case reports. J Craniomaxillofac Surg. 2004 Aug;32(4):251-
7.
32. Gongloff RK, Gage AA. Cryosurgery treatment of oral lesions: report of cases.
JADA,v.106,p.47-51,1983.
33. Haki SS, Aprikyan AA, Yildrim S, Aydinbelge M, Gokalp K, Ucar C, Guran S,
Koseoglu V, Ataoglu T, Somerman MJ. Periodontal status in two siblings with
severe congenital neutropenia: diagnosis and mutational analysis of three cases.
J Periodontol 76: 837-44, 2005.
34. Hill CL. Pathophysiologic effect of cryosurgery. Laryngoscope,v.78,n.4,p620-
2,1968
35. Hirata CHW, Mitsuda ST: Tratado de Otorrinolaringologia, 1a edição, volume
3, Roca editora: Lesões Brancas da Mucosa Oral: Capítulo 42: páginas 369-
380.
36. Hocutt JE. Cryosurgery III. Fam. Pract. Bull, v.1,p.103-6,1989 apud Hocutt
JE.,1993,P.452.
144 Miziara ID
57. Levine AM, Tulpule A. Clinical aspects and management of AIDS-related
Kaposi’s sarcoma. Eur J Câncer 37: 1288-95, 2001.
58. Liquidatto BM, Camargo ACK, Soler RC. Doenças ulcerogranulomatosas da
cavidade oral. In: Campos CAH, Costa HOO. Tratado de otorrinolaringologia.
São Paulo: Rocca; 2003. v.3: 352-9.
59. Lobitz B, Lang T. Lymphangioma of the tongue. Pediatric Emerg Care 11: 183-
5, 1995.
60. López EG, Ruiz AOB, García LOR, Fundora DR, Vázquez JS. Queilitis. Revisión
bibliográfica. Rev Cubana Estomatol 2004; 41(2) : maio-ago.
61. Lotti TM, Parish LC, Rogers III RS. Oral Diseases, Textbook and atlas. (1999).
Springer-Verlag, Berlin Heidelberg, Germany.
62. Lucchese A, Favia G. White sponge nevus with minimal clinical and histological
changes: reporto f three cases. J Oral Pathol Méd 35: 317-9, 2006.
63. Magalhães MHCG, Sousa SCOM, Ortega KL: Tratado de Otorrinolaringologia,
1a edição, volume 3, Roca editora: Patologia Bucal: Capítulo 30: páginas 263-
284.
64. Manabe M, Lim HW, Winzer M, et al. Architetural organization of filiform
papillae in normal and black hairy tongue epithelium. Arch. Dermatol 135:
177-181, 1999.
65. Marciani RD, Trodahl JM. Postoperative sequelae of cryosurgery. J.Oral.Surg
v.33,p.548-61,1975.
66. Massano J, Regateiro FS, Januario G, Ferreira A. Oral squamous cell carcinoma:
review of prognostic and predictive factors. Oral Surg Oral Med Oral Pathol
Oral Radiol Endod. 2006;102(1):67-76.
67. Mighell AJ, Robinson PA, Hume WJ. Histochemical and immunohistochemical
localisation of elastic system fibers in focal reactive overgrowths of the mucosa.
J Oral Pathol Méd 26: 153-8, 1997.
68. Mignogna MD, Muzio LL, Favia G, Ruoppo E, Sammartino G, Zarrelli C, Bucci E.
Oral tuberculosis: a clinical evaluation of 42 cases. Oral Dis. 2000 Jan;6(1):25-30.
69. Mikhail M, Kennedy R, Crammer B, Smith T. Sclerosing of recurrent
lymphangioma. J Paediatr Surg 30: 1159-60, 1995.
70. Ministério da Saúde, www.saude.gov.br
71. Mostaccioli S, De Laurenzi V, Terrioni A et al. White sponge nevus is caused by
mutations in mucosal keratins Eur J Dermatol 7: 405-8, 1997.
72. Nair PN. On the causes of persistent apical periodontitis: a review. Int Endod J.
2006 Apr;39(4):249-81.
73. Napenas JJ, Brennan MT, Bahrani-Mougeot FK, Fox PC, Lockart PB.
Relationship between mucositis and changes in oral mucosal microflora during
câncer chemotherapy. Oral Surg Oral Méd Oral Pathol Oral Radiol Endod 103:
48-59, 2007.
74. Nassif Filho CAN, Bóros LF, Bordini Júnior J. Infecção da cavidade oral pelo
papilomavirus humano. In: Campos CAH, Costa HOO. Tratado de
otorrinolaringologia. São Paulo: Rocca; 2003. v.3: 314-6.
75. Nell HB. Cryosurgery for the treatment of cancer. Laryngoscope,v.90,p.1-48,1980.
76. Neville BW, Damm DD, White DK. Color atlas of clinical oral pathology. 2nd
ed; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.
146 Miziara ID
necessary early tretament. Adv Otorrhinolaryngol 49: 67-9, 1995.
100. Scott LA, Stone MS. Viral exanthems. Dermatol Online J. 2003 Aug;9(3):4.
101. Scott SE, Grunfeld EA, McGurk M. Patient’s delay in oral cancer: A systematic
review. Community Dent Oral Epidemiol. 2006;34(5):337-43.
102. Scully C, Felix DH. Oral medicine—update for the dental practitioner: red and
pigmented lesions. Br Dent J. 2005;199(10):639-45.
103. Secretaria de Vigilância em Saúde (MS), http://portal.saude. gov.br/portal/svs/
default.cfm
104. Sennes LU, Angélico Júnior FV, Imamura R. Câncer da Boca. In: Campos CAH,
Costa HOO. Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo: Rocca; 2003. v.4: 51-
62.
105. Ship JA, Arbor AM: Recurrent aphtous stomatitis: an update. Oral Surg Oral
Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1996; 81(2): 141-147.
106. Silva L, Landman G, Bussoloti Filho I: Tratado de Otorrinolaringologia, 1a edição,
volume 3, Roca editora: Lesões Vesicobolhosas da Mucosa Oral: Capítulo 44:
páginas 390-408.
107. Silverman S Jr. The bullous desquamative lesions of the oral mucosa. J Calif
Dent Assoc 28: 928-32, 2000.
108. Sood S, O’Hara J, Quraishi MS: The significance of oral leukoplakia. Curr
Opin Otolaryngol Head neck Surg 2002; 10: 80-84.
109. Spolidorio LC, Merzel J, Villalba H, Vargas PA, Coletta RD, Almeida OP.
Morphometric evaluation of gingival overgrowth and regression caused by
cyclosporin in rats. J Periodontal Res 2001; 36(6):384-9.
110. Steelman R, Weisse M, Ramadan H. Congenital ranula. Clin Pediatr 1998;
37:205-6.
111. Syrjanen S. Human papillomavirus (HPV) in head and neck cancer. J Clin Virol.
2005;32 Suppl 1:59-66.
112. Tal H. Oral cryotherapy. Compend. Cont.Educ Dent.,v.4,p.533-8,1983.
113. Tal H. The rationale and technique of cryotherapy of superficial oral lesions. J.
Dental Assoc.Sout.Af., v.37,p.335-40,1982.
114. Terrinoni ACandi E, Gobello T, et al. A glutamine insertion in the 1A Alha
Helical domain of the keratin 4 gene in a case of white sponge nevus. J Invest
Dermatol 114: 388-91, 2000.
115. Togliatto M, Carozzo M, conrotto D, Pagano M, Gandolfo S. Oral lupus
erythematosus. Description and analysis of 11 cases. Minerva stomatol 49: 35-
40, 2000.
116. Ulusal BG, Karatas O, Yildiz AC, Oztan Y. Primary malignant melanoma of the
maxillary gingiva. Dermatol Surg. 2003 Mar;29(3):304-7.
117. Vaillant L. Bullous autoimune diseases of the oral mucosa. Rev Stomatol Chir
Maxillofac. 100: 230-9, 1999.
118. Vaillant L, Huttenberger B. Acquired bullous diseases of the oral mucosa. Rev
Stomatol Chir Maxillofac 106: 287-97, 2005.
119. Valentini Jr M. O uso da criocirurgia para o tratamento de lesões benignas da
cavidade bucal: proposta de padronização do método 2001.96 f. Tese (Doutorado
em Medicina)- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, USP, São
Paulo.
148 Miziara ID