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2ª Jornada de Podologia
Domingo 26 de Setembro - Rio Centro - Rio de Janeiro
Diretor c ientífic o
Podólogo Israel de Toledo
israel@revistapodologia.com
ÍNDICE
Pag.
4 - Introdução a ortopedia.
7 - Aplicação do Herboprot-P.
11 - Hidro-Ozonoterapia.
13 - Efeito da utilização da bandagem funcional do tornozelo
no equilíbrio corporal.
Humor
Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 26.
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Introdução a Ortopedia
Podologo Pablo Guillermo Farías Mira. Chile.
Quando falamos de orteses, entramos em um corpo, se podem classificar segundo o lugar que
mundo que esta cheio de imaginação e aplicação ocupa ou também segundo a articulação pela
da biomecânica e da tecnologia de materiais. qual passam.
Alem de ter claro estes temas, não é menos
importante saber a classificação que se faz dos OQJTP
diferentes elementos ortopédicos que se usam
hoje em dia e da diferença existente entre a ter- Orteses Quadril Joelho Tornozelo Pé (OCRTP:
minologia usada corretamente e a que errada- Órtesis cadera rodilla tobillo pie, em espanhol),
mente usam alguns colegas, por isso definiremos ou também orteses largas, ou pelvi pedio.
da seguinte maneira os elementos ortopédicos.
- Estabiliza a extremidade inferior, controla as
Orteses deformidades e facilita a caminhada. Prescreve-
se nas seqüelas de paralisia que afetam a uma
Elemento ortopédico exo esquelético que ou ambas extremidades ate por cima do joelho.
cumprira a função de corrigir, proteger ou ajudar - Possui um cinto pélvico de alumínio com
a cumprir uma função determinada de uma articulações do quadril, que servem para guiar o
parte o segmento corporal. movimento no plano sagital.
- Um par de barras articuladas no nível do joel-
Próteses ho, que vai uma pela parte medial e outra pela
lateral, unidas em sua parte posterior por ban-
Elemento ortopédico Exo ou endo esquelético das de alumínio forrado em couro.
que substituirá um segmento corporal ou uma - Em sua parte anterior estas barras se unem
parte do corpo. por meio de uma joelheira.
- Em sua parte distal podem ir unidas a uma
Ortopróteses OTP ou ao calçado.
- Orteses da Cabeça
- Orteses do Pescoço e Coluna.
- Orteses da Extremidade Superior
- Orteses da Extremidade Inferior.
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Orteses Joelho Tornozelo Pé (OJTP)
(ORTP: Órtesis rodilla tobillo pie, em espa-
nhol). OTP
Palmilhas ortopédicas
Do pé
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Palmilhas moldadas ou com recheio anterior - Originalmente desenhados pela Universidade
da Califórnia. L.A. U.S.A.
- Utilizadas em patologias e deformidades se- - São dispositivos de baixo perfil, que servem
veras do pé. principalmente para o controle médio lateral da
- Fabricadas sobre molde de gesso que se toma articulação sub-talar.
do paciente. - As forças que exercem são verticais como lat-
- Fabricadas em coro e gomas de poliuretano. erais.
- As palmilhas com recheio anterior, são indi- - Se confeccionam em termo plásticos.
cadas em aqueles pacientes com amputações
parciais do ante-pé e facilitam a caminhada. Não importa qual seja o articulo ortopédico
- Também por motivos cosméticos. que o paciente usa, nos como membros da
equipe de saúde e sobre tudo encarregados da
Incertos plantares extremidade inferior, devemos estar capacitados
para informar e educar o paciente com a finali-
dade de utilizar de forma correta o tratamento e
não aumentar assim a porcentagem de rejeição
ao tratamento ortopédico que aliviara, corrigira
ou brindara o conforto necessário. ¤
- ONICOMICOSE
- MICOSES DE PELE
- GRANULOMAS
- FERIDAS DIABÉTICAS
É FUNGICIDA,
BACTERICIDA E
FOTOPOLIMERIZADOR !!!
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Aplicação do Herboprot-P
Podologa Lic. Miriam Mesa Rosales. Cuba.
Uma revolução no tratamento de úlceras na Paciente LHV, sexo feminino, 47 anos, portador
Síndrome de Insuficiência Venosa Crônica. de Insuficiência Venosa Crônica em membros
A Síndrome de Insuficiência Venosa Crônica inferiores com lesão ulcerada na região perima-
(SIVC) é uma afecção frequente na prática clíni- leolar e extendendo-se na face lateral do pé direi-
ca e suas complicações, principalmente a úlcera to há mais de dois anos, com processo infeccioso
por estase venosa, causa morbidade significati- causando muita dor e dificuldade de deambular.
va. Ao exame, paciente apresentava úlcera extensa
A úlcera compromete a produtividade no tra- no pé direito com dor intensa, formação de fibri-
balho e gera aposentadoria por invalidez, por na, odor fétido, crostas ao redor e com exsudato.
restringir de modo significativo as atividades da
vida diária, assim como limita as atividades de Foi realizado um tratamento com antibioti-
lazer. coterapia por 15 dias, analgésicos, vasodilata-
Para muitos pacientes, a doença venosa signifi- dores, em seguida feita submersão do pé em
ca dor, perda parcial da mobilidade normal, hidro-ozonioterapia por 25 min., seguido com
restringi as atividades sociais, condições que pio- curativo com óleo de girassol. Após as três
ram a qualidade de vida. primeiras sessões ter conseguido remover
No Brasil, a importância socioeconômica da crostas e eliminar o exsudato e o odor, deu-se ini-
SIVC passou a ser considerada um problema cio a uma nova fase do tratamento com duas
grave pelo governo somente nos últimos 30 anos, sessões semanais de hidro-ozonioterapia e cura-
o que tem levado a um interesse crescente pelo tivo diariamente com óleo de girassol.
conhecimento científico e clinico das questões
relacionadas a essa doença. Esse tratamento foi de 15/abril/2010 a
07/junho/2010 - (um mês e vinte e três dias).
A SIVC denomina um conjunto de alterações
como edema, hiperpigmentação, eczema, lipo- Ao final deste período a úlcera estava fechada
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por completo sem nenhum sinal de infecção
podendo a paciente caminhar perfeitamente sem
queixa de dor ou incômodo.
Dr. Gilberto Fonseca Soutello
Conclusão Graduado em Medicina pela Universidade
Iguaçu - Nova Iguaçu- RJ
Podemos concluir que a hidro-ozonioterapia Pós Graduado pelo Instituto de
pode acelerar a cicatrização de úlceras na Pós-graduação Médica Carlos Chagas
Insuficiência Venosa Crônica, devido as suas pro- Rio de Janeiro- RJ.
priedades anti-sépticas e pelo aumento da oxige-
nação local que promove uma melhor vasculari- Desenvolveu o trabalho na Santa Casa de
zação e assim reduzir a necessidade de Misericórdia da Cidade de Vassouras – Hospital
amputação. ¤ Eufrásia Teixeira Leite no serviço de Angiologia.
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Efeito da Utilização da Bandagem
Funcional do Tornozelo no Equilíbrio Corporal
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ligamentares mais freqüentes e correspondem para manter uma determinada posição no espa-
à aproximadamente 15% de todas as lesões no ço ou movimentar-se de modo controlado e coor-
esporte em geral, 31% das lesões no futebol, denado (KISNER e COLBY, 1998)
45% das lesões no basquete e 25% no voleibol.
Tem se observado no meio esportivo a utiliza- Para se ter um bom equilíbrio o corpo necessi-
ção, pelos atletas, de medidas profiláticas para ta de informações sensoriais precisas que são
se evitar lesões do tornozelo tais como tornoze- processadas eficientemente pelo sistema nervo-
leiras, bandagem e órteses. Essas medidas so central (SNC) e geram, por conseguinte, res-
podem ser usadas em qualquer estágio da reabi- postas de controle motor apropriadas. Desta
litação e também na prevenção de entorses em forma, o SNC usa informações dos sistemas sen-
atletas saudáveis (SACCO et al., 2004). soriais para construir uma imagem da posição e
do movimento de todo o corpo e do ambiente
A aplicação de bandagens refere-se à aplicação que o cerca (LUNDY-EKMAN, 2000; GAGEY e
de algum tipo de fita protetora (exemplo: atadu- WEBER, 2000).
ra esportiva ou atadura elástica) que adere à pele
de determinada articulação ou membro. Devido O SNC se baseia em informações provenientes
à elasticidade dos materiais empregados, as de dois tipos de entradas: as exoentradas, que o
bandagens, por si só, não oferecem sustentação, informam sobre o mundo exterior e as endoen-
mas fornecem uma excelente compressão. O tradas, que definem imediatamente o estado
principal objetivo da aplicação de bandagens é interno do organismo (GAGEY e WEBER, 2000).
fornecer apoio e proteção aos tecidos moles, O sistema postural, então, se relaciona com
sem limitar suas funções desnecessariamente tudo à sua volta através das exoentradas.
(SILVA JR, 1999). A organização sensorial consiste na capacidade
Estudos sobre a aplicação de bandagem no tor- do SNC em selecionar, suprir e combinar os estí-
nozelo demonstraram sua efetividade na restri- mulos vestibulares, visuais e proprioceptivos
ção dos movimentos do tornozelo, especialmen- (SHUMWAYCOOK e WOOLLACOTT, 2003; LUNDY-
te em inversão e eversão. Porém, algumas pes- EKMAN, 2000).
quisas que avaliaram o efeito da bandagem de
tornozelo sobre a propriocepção e controle pos- Sistema Visual
tural tem levantado controvérsia a esse respeito
(SANTOS et al., 2004). Os estímulos visuais fornecem informações
Assim, justifica-se a presente pesquisa pela individuais sobre a posição e o movimento da
falta de consenso na literatura científica sobre os cabeça em relação ao ambiente circunjacentes e
benefícios dos diferentes recursos de bandagens ao resto do corpo por meio dos olhos (SHUMWAY-
disponíveis, o que dificulta, portanto, sua aplica- COOK e WOOLLACOTT, 2003; BARELA, 2000). O
ção na prática clínica. sistema visual oferece referência para a verticali-
dade. Por possui duas fontes complementares de
Este trabalho teve por objetivo geral avaliar a informações: a visão, que situa o indivíduo no
influência da utilização da técnica de bandagem seu ambiente através de coordenadas retineanas;
de bota aberta por esparadrapagem para o tor- e a motricidade ocular, que situa o olho na órbi-
nozelo sobre o equilíbrio. ta através da coordenação cefálicas (GAGEY e
Também teve por objetivo específico avaliar a WEBER, 2000).
influência da utilização da técnica de bandagem
de bota aberta por esparadrapagem para o tor- Quando informações visuais não estão disponí-
nozelo sobre a propriocepção. veis, por exemplo, com os olhos fechados, a pro-
jeção do cenário na retina não pode ser utilizada
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA e, conseqüentemente, outras fontes de informa-
ção sensorial devem ser utilizadas. Diversos estu-
Equilíbrio dos têm mostrado um aumento da oscilação do
corpo em função da ausência de informação
O homem possui a capacidade de reconhecer a visual (BARELA, 2000).
inclinação de seu corpo, bem como também de
reajustá-lo e de corrigir todo desvio em relação à A estabilometria confirma que a escuridão
vertical (GAGEY e WEBER, 2000). A habilidade aumenta normalmente a amplitude das oscila-
para manter o centro de gravidade sobre a base ções posturais. No entanto, é conhecido que as
de apoio, geralmente quando se está em pé é pessoas podem apresentar um maior ou menor
denominado equilíbrio. Este é um fenômeno grau de dependência da informação visual para o
dinâmico que envolve uma combinação de esta- controle postural (SHUMWAY-COOK e WOOLLA-
bilidade e mobilidade. O equilíbrio é necessário COTT, 2003; BARELA, 2000).
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Sistema vestibular nismo de propriocepção resulta no comprometi-
mento da estabilização articular neuromuscular
O sistema vestibular se divide em sistema ves- reflexa normal, que pode contribuir para a dis-
tibular periférico, que tensão excessiva da cápsula e ligamentos e
compreende o labirinto, e o sistema vestibular potencialmente para a continuação da lesão.
central, que compreende os núcleos vestibulares
e as vias vestibulares do tronco cerebral Para LEHMKUL e SMITH (1989), propriocepção
(GANANÇA, CAOVILLA, 1998). O labirinto consis- refere-se ao uso do “input” sensorial dos recep-
te de duas partes: vestíbulo (utrículo e o sáculo) tores dos fusos musculares, tendões e articula-
e os canais semicirculares (DANGELO; FATTINI, ções para discriminar a posição e movimentos
1997). das articulações, inclusive a direção, amplitude e
velocidade, bem como a tensão relativa sobre os
A função do sistema vestibular é a de perceber tendões.
forças de aceleração lineares e rotacionais. A GUYTON (2002) refere-se às sensações pro-
mais importante dessas forças é a força linear da prioceptivas como as responsáveis em informar
gravidade. Como o sistema vestibular faz parte ao cérebro sobre o estado físico do corpo,
do ouvido interno e, portanto, localiza-se dentro incluindo sensações como o comprimento mus-
da cabeça, qualquer aceleração da cabeça é per- cular, tensão nos tendões, angulação das articu-
cebida. Por ter componentes motores e senso- lações e pressão plantar. Este último pode ser
riais, o sistema vestibular tem um papel impor- considerado também como sensação exterocep-
tante no equilíbrio (GUYTON e HALL, 2002; tiva que, juntamente com as sensações proprio-
WECKX, 2000). ceptivas e as sensações viscerais constituem as
O sáculo e o utrículo são importantes na per- sensações somestésicas do organismo.
cepção da posição da cabeça em relação à gravi-
dade e na orientação dos deslocamentos linea- Todo comando motor inicia-se do reconheci-
res. Na parede interna destas estruturas há uma mento da situação atual do corpo (posição, movi-
região chamada mácula com células ciliares. mento) a partir da informação vinda destes
Estas células projetam-se em uma membrana receptores. Além disso, a aferência propriocepti-
gelatinosa, o otólito. O movimento linear desta va dá ao SNC a capacidade de monitorar o efeito
membrana gelatinosa provoca uma inclinação de seus comandos, num mecanismo de retroali-
das células ciliares causando a liberação de um mentação, até que o movimento seja finalizado
neurotransmissor. Esses órgãos respondem prin- (BERTOLUCCI, 1999).
cipalmente aos movimentos cefálicos lentos,
como inclinação postural (MENON; SAKANO; Os órgãos vestibulares também integram o sis-
WECKX, 2000). Os canais semicirculares são tema proprioceptivo, pois sua eferências propor-
sensíveis às acelerações angulares (FREITAS; cionam o conhecimento da orientação e dos
WECKS, 1998) e são preenchidos por um fluido. movimentos da cabeça (LEHMKUL e SMITH,
Certas regiões destes canais têm células senso- 1989).
riais ciliares. Quando a cabeça roda a inércia do A propriocepção e o mecanismo de retroali-
fluido move estas células ciliares e causa a libe- mentação neuromuscular constituem um impor-
ração de um neurotransmissor que age sobre o tante elemento de manutenção da estabilidade
equilíbrio dinâmico (HUNGRIA, 1991). articular, mediados inicialmente pelo SNC. A afe-
rência sensorial origina-se dos sistemas soma-
As informações do labirinto são levadas aos tossensoriais, visual e vestibular e é processado
núcleos vestibulares, onde é realizada a coorde- pelo encéfalo e medula espinhal.
nação geral do equilíbrio (LUNDY-EKMAN, 2000; O processamento dessas informações resulta
GUYTON, 2002). na consciência da posição e movimentação no
córtex cerebral, estabilização da articulação atra-
Sistema Proprioceptivo vés de sinais reflexos mediados pela medula
espinhal e manutenção do equilíbrio e da postu-
Pode-se definir propriocepção como a aferência ra (PLAPLER et al., 1999).
dada ao sistema nervoso central (SNC) pelos
diversos tipos de receptores sensoriais presentes Os receptores proprioceptivos estão presentes
em diversas estruturas (BERTOLUCCI, 1999). nos músculos, tendões, ligamentos e cápsulas
Lephart et al. (1994) (apud CARRIÈRE, 1999) a articulares. Os impulsos nervosos originados
descrevem como um componente do feedback nesses receptores podem ser conscientes ou
sensorial aferente que engloba a sensação do inconscientes. Esses últimos não despertam sen-
movimento articular (cinestesia) e a de senso de sação, sendo utilizados pelo SNC para regular a
posição articular. O comprometimento do meca- atividade muscular através do reflexo miotático
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BEAUTY FAIR
ESTÉTICA
DeBRITO
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ou dos vários centros envolvidos na atividade de emitir impulsos e outro se torne ativo. Assim,
motora, em especial o cerebelo. a informação destes receptores articulares notifi-
Os impulsos proprioceptivos conscientes atin- ca continuamente o SNC sobre a angulação
gem o córtex cerebral e permitem a um indivíduo momentânea e a velocidade de movimento da
ter percepção corporal (noção espacial, atividade articulação (LEHMKUHL e SMITH, 1989).
muscular e movimento articular), sendo respon- Os OTGs estão localizados nos tendões, apo-
sáveis pelo sentido de posição e de movimento neuroses (fáscias) e nas junções miotendinosas
(cinestesia) (MACHADO, 1993). (BEAR et al., 2003; HALL, 2000; LEHMKUHL e
SMITH, 1989). Uma média de 10 a 15 fibras ten-
Os principais proprioceptores são os recepto- díneas extrafusais está normalmente envolta em
res articulares e os órgãos tendinosos de Golgi uma camada fibrosa e conectada em série com
(OTGs). Os receptores articulares são representa- cada OTG, composto por fibras nervosas do tipo
dos por muitos tipos diferentes de receptores IIb. O receptor é estimulado pela tensão produzi-
sensoriais são encontrados na cápsula e liga- da por este pequeno feixe de fibras, servindo
mentos articulares (LEHMKUL e SMITH, 1989). como um sistema de controle de tensão muscu-
Reichel (1998) cita três tipos de receptores arti- lar (BEAR et al., 2003; LEHMKUHL e SMITH,
culares: a) mecanorreceptores tipo I, que se 1989; REICHEL, 1998).
situam na camada externa da cápsula fibrosa e
são responsáveis pela disposição ordenada dos Os OTGs são ativados através de tensão contra
músculos tônicos de adaptação lenta; b) meca- resistência forte (contração isométrica) e estira-
norreceptores tipo II, que se situam na camada mento prolongado (HALL, 2000; REICHEL,
inferior da cápsula fibrosa e são responsáveis 1998). Respondem através de suas conexões
pelo sentido do movimento ordenado aos múscu- neurais inibindo o desenvolvimento de tensão no
los fásicos de adaptação lenta; c) mecanorrecep- músculo agonista e excitando os músculos anta-
tores tipo III, que se situam próximos aos liga- gonistas (HALL, 2000).
mentos das articulações e são responsáveis pelo
efeito inibidor de reflexos sobre os neurônios Os impulsos nervosos disparados pelo OTGs
motores. são transmitidos através de axônios aferentes
Bear et al. (2003) e Bricot (1999) comentam mielinizados à medula espinhal e ao cerebelo. A
que os mecanorreceptores articulares são com- chegada destes impulsos aferentes na medula
postos por terminações livres, receptores articu- excita os interneurônios inibitórios, que por sua
lares (sensíveis ao movimento e tensão das arti- vez inibem os motoneurônios do músculo que
culações) e mecanorreceptores cutáneos, incluin- contrai, limitando assim a força desenvolvida
do corpúsculo de Mecssner, (sensíveis ao toque e àquela que pode ser tolerada pelos tecidos que
a vibração leve), discos de Merkel (sensíveis à estão sendo estirados.
pressão local) e corpúsculos de Ruffini (muito Entretanto, “fibras” de tendão podem ser
sensíveis a variações de amplitude, determinan- arrancadas de seus pontos de fixação pela apli-
do também a velocidade angular e a pressão cação abrupta de uma contração muito potente,
intra-articular) e os corpúsculos de Pacini (detec- ou pelo estiramento passivo repentino dos teci-
tam a aceleração do movimento). dos. Por isso, para evitar lesões, um músculo
deve ser ativado ou estirado moderadamente no
A maioria destes receptores emite vários poten- início, aumentando-se gradualmente a força exer-
ciais de ação por segundo, numa aferência de cida sobre os pontos de inserção (LEHMKUHL e
“repouso”. O receptor é estimulado através de SMITH, 1989).
sua deformação. Reichel (1998) comenta que Os OTGs são encapsulados em tecidos tendino-
esta deformação pode ser através da tração ou sos que são relativamente inelásticos quando
da coaptação articular. Dependendo da localiza- comparados ao músculo. É improvável que estes
ção e magnitude das forças deformantes que receptores sejam estimulados por tensão de
agem sobre a articulação e da localização do baixa magnitude, como ocorre em um estira-
receptor, alguns deles serão estimulados e dispa- mento passivo discreto (HALL, 2000).
rarão uma rajada de alta freqüência de impulsos
nervosos quando a articulação se mover, adap- O fuso muscular é um dos principais sensores
tando-se pouco depois que o movimento cessa (a proprioceptivos e está localizado na intimidade
freqüência de impulsos diminui). Além disso, do corpo muscular (BERTOLUCCI, 1999). São
passam a transmitir impulsos nervosos constan- fibras intrafusais encapsuladas, compostas por
tes. fibras nervosas do tipo Ia e fibras tipo II (REI-
CHEL, 1998) e são orientadas paralelamente às
O movimento adicional da articulação é capaz fibras musculares, respondendo tanto ao estira-
de fazer com que um grupo de receptores pare mento passivo quanto ao ativo (HALL,2000).
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Ele recebe inervação eferente de um sistema leva informações ao SNC sobre o tato e vibração
exclusivo, denominado sistema gama, e inerva- na pele, bem como os sinais proprioceptivos dos
ção aferente proporcionada pelas terminações membros. A maior parte dos sinais originados
ânulo-espirais (BERTOLUCCI, 1999; REICHEL, nos mecanorreceptores chega à medula através
1998). O fuso muscular é capaz de adaptar sua de fibras nervosas de grande calibre, por meio
sensibilidade independentemente do compri- das raízes posteriores dos nervos espinhais e dos
mento e do grau de contração muscular. gânglios espinhais, dividindo-se em dois ramos
(MACHADO, 1993).
Entretanto, deve-se considerar que tipo de efei- Um desses ramos termina na substancia
to cada conduta terapêutica tem sobre a aferên- medular cinzenta local, provocando atividade
cia proprioceptiva. Movimentos rápidos e brus- medular local e reflexos medulares. O outro ramo
cos e movimentos vibratórios aumentam a ativi- dirige-se para cima, passando pelas colunas
dade do sistema gama, enquanto movimentos brancas dorsais e ascende até os níveis mais
lentos a diminuem (BERTOLUCCI, 1999). inferiores do bulbo, terminando nos núcleos da
coluna dorsal (LUNDY-EKMAN, 2000). Os neurô-
Para Reichel (1998), os fusos musculares são nios dos núcleos da coluna dorsal emitem axô-
estimulados por um estiramento muscular rápi- nios que cruzam para o lado oposto do bulbo.
do e servem como um sistema de controle do
alongamento muscular. Basicamente, o fuso Em seguida, ascendem pelo tronco cerebral em
muscular funciona como um comparador anali- um coluna de fibras chamadas lemnisco medial,
sando a extensão do fuso e comparando-a com a para terminar no complexo vertobasal do tálamo,
extensão das fibras musculares esqueléticas que uma área talâmica situada na região ventral pós-
o rodeiam. Se a extensão das fibras musculares tero-lateral (LUNDY-EKMAN, 2000; GUYTON,
extrafusais circundantes é menor que a do fuso, 2002). A esse nível, as fibras formam sinapses
a freqüência dos impulsos nervosos disparados com outros neurônios que enviam suas fibras,
pelos receptores é reduzida. Quando a porção pela cápsula interna, para terminar no córtex
central do fuso é estirada pela atividade eferente cerebral somestésico ou somatosensorial primá-
gama, seus receptores sensoriais descarregam rio, localizado nos dois primeiros centímetros do
mais impulsos nervosos, que excitam reflexa- córtex parietal, por trás do sulco central.
mente os motoneurônios para ativar as fibras Portanto, a via sensorial dorsal é formada por
musculares extrafusais, mecanismo este impor- três neurônios (GUYTON, 2002; MACHADO,
tante na regulação do tônus postural (LEHM- 1993). Os neurônios de primeira ordem ou neu-
KUHL e SMITH, 1989). rônios I estão localizados nos gânglios espinhais.
Hall (2000) comenta que existem duas respos- O prolongamento periférico conecta-se aos
tas gerais dos fusos musculares estirados: a) ini- mecanorreceptores e o prolongamento central
ciam o reflexo de estiramento ou miotático; b) penetra na medula pela divisão medial da raiz
inibem o desenvolvimento de tensão nos múscu- posterior e divide-se em um ramo descendente
los antagonistas – inibição recíproca. O reflexo de curto e outro ramo descendente longo, ambos
estiramento é provocado pela ativação dos fusos situados nos fascículos grácil e cuneiforme, ter-
musculares de um músculo estirado. Esta res- minando no bulbo, onde fazem sinapses com os
posta rápida envolve transmissão neural através neurônios II; os neurônios de segunda ordem ou
de uma única sinapse, com neurônios aferentes neurônios II se localizam nos núcleos grácil e
carreando estímulos dos fusos à medula espinhal cuneiformes do bulbo (MACHADO, 1993).
e neurônios eferentes retornando um sinal exci-
tatório da medula espinhal até o músculo, resul- Os axônios dirigem-se ventralmente, constituin-
tando em contração nos músculos onde estavam do as fibras arqueadas internas, cruzam o plano
os fusos (BEAR et al., 2003; BRICOT, 1999; mediano e seguem cranialmente para formar o
HALL, 2000). lemnisco medial, terminando no tálamo onde
fazem sinapses com os neurônios III; os neurô-
A inibição recíproca pode ser usada para tratar nios de terceira ordem ou neurônios III, que
cãibras musculares. A contração ativa de um estão situados no núcleo ventral póstero-lateral
grupo muscular agonista provoca inibição reflexa do tálamo, originando axônios que seguem à
da musculatura antagonista, levando ao relaxa- área somestésica passando pela cápsula interna
mento muscular (HALL, 2000). e coroa radiada (LUNDY-EKMAN, 2000).
A principal via sensorial proprioceptiva é a via Machado (1993) descreve também a via de pro-
coluna dorsal-lemnisco medial, descrita por Bear priocepção inconsciente, composta por neurô-
et al. (2003). A via coluna dorsal-lemnisco medial nios I e II. Os neurônios I localizam-se nos gân-
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glios espinhais das raízes dorsais. O prolonga- Estudos epidemiológicos mostram que entre
mento periférico conecta-se aos mecanorrecepto- 10 a 28% de todas as lesões relacionadas ao
res (fuso muscular e OTG) e o prolongamento esporte são entorse de tornozelos, sendo a prin-
central penetra na medula pela divisão medial da cipal causa de afastamento das atividades atléti-
raiz posterior, dividindo-se em um ramo ascen- cas quando comparado a qualquer outro tipo de
dente longo e um ramo ascendente curto, que lesão esportiva (PAPADOPOULOS, 2004).
termina fazendo sinapse com os neurônios II da
coluna posterior ou do bulbo. Os neurônios II Bandagem
podem estar em três posições, originando três
vias diferentes até o cerebelo (trato espino-cere- O principal objetivo da aplicação de bandagens
belar posterior, trato espino-cerebelar anterior e é fornecer apoio e proteção aos tecidos moles,
trato uneocerebelar). sem limitar suas funções desnecessariamente.
Essa técnica pode ser aplicada tanto antes
O córtex somatosensorial integra os impulsos (como prevenção), como depois da ocorrência de
sensoriais de todos os tipos de receptores nos lesões, seja nas etapas iniciais ou nas mais avan-
tendões, articulações e na pele, bem como dos çadas do tratamento fisioterápico.
receptores visuais, auditivos e vestibulares, reen-
viando os sinais motores supra-segmentares aos A prevenção ocorre pela sustentação ou apoio
níveis segmentares, para ajustar a postura e para às áreas submetidas a estresse excessivo e/ou
realizar atividades motoras (LEHMKUHL e repetido, reduzindo assim a freqüência ou gravi-
SMITH, 1989). dade de lesões, devido ao aumento da estabili-
dade articular ou pela maior estabilidade às arti-
Tornozelo culações que apresentam histórico de lesões,
reduzindo o risco de reincidivas (SILVA JR,
A função biomecânica eficiente do tornozelo e 1999). Há, entretanto, controvérsia sobre efeito
do pé depende de sua capacidade de agir como na propriocepção (SANTOS, 2004).
um adaptador, absorvedor de choque, conversor
de torque e braço rígido durante o ciclo da mar- Técnica de “Bota Aberta” para tornozelo:
cha. A atividade biomecânica normal da marcha Recebe esse nome devido à descontinuidade
pode ser explicada pela concentração das três das tiras da bandagem resultando em uma faixa
grandes articulações talocrural ou do tornozelo, aberta na região dorsal do pé.
subtalar ou transtalar e mediotársica, também
referida como articulação transtarsal ou de Posicionamento do indivíduo:
Chopart, onde somente a primeira é considerada O indivíduo deve sentar com o joelho estendido,
articulação do tornozelo e as demais articula- tornozelo mantido a 90º e ligeiramente evertido.
ções consideradas pertencentes ao pé (MCPOIL É de suma importância que o indivíduo mante-
e BROCATO, 1993). nha o tornozelo na posição de 90º durante toda
a bandagem para que o posicionamento minimi-
De acordo com Hamill e Knutzen (1999), o tor- ze o estresse potencial sobre os ligamentos. Um
nozelo fica estável quando altas forças são absor- aspecto técnico importante na aplicação destas
vidas pelo membro ao parar e rodar sobre ele, ou técnicas é o posicionamento inicial e a manuten-
em muitos outros movimentos do membro infe- ção do pé em eversão e dorsiflexão (SILVA,
rior. Contudo se qualquer uma das estruturas de 1999).
suporte da articulação do tornozelo for lesada,
esta pode se tornar uma articulação bastante Aplicação da bandagem:
instável. Usou-se a técnica conforme descrita por Silva
A injuria em uma articulação pode causar dire- Jr (1999). A bandagem inicia-se com a aplicação
ta ou indireta alteração nas informações sensó- de três tiras (âncoras) a aproximadamente dois
rias geradas pelos mecanorreceptores (LAS- centímetros acima dos maléolos. A âncora tem o
KOWSKI, NEWCOMERANEY, SMITH, 1997). objetivo de fornecer um ponto de fixação para
Conseqüentemente, os atletas usam tênis espe- aplicação de outras faixas da bandagem.
ciais, órteses e bandagem para prevenir o entor-
se de tornozelo (SACCO, 2004). Repete-se a operação na junção dos ossos do
tarso com os do metatarso com duas tiras.
As perdas das funções do tornozelo com a ins- O segmento corporal não é completamente
tabilidade crônica podem incluir uma habilidade envolvido – deixa-se à parte da frente aberta.
inadequada na detecção do movimento quando Deve-se se assegurar de que não haja rugas
contrastado a um tornozelo saudável, déficits (dobras) ou sobras e que a bandagem esteja
sensoriais locais e danificação da ropriocepção. sendo aplicada adequadamente; as âncoras
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Não tenha medo de
mostrar seus pés
4EL¬ ¬¬ÓäÈ£ÇÇÈÎ
devem ser aplicadas angularmente. A segunda e meio do reflexo vestíbuloocular.
terceira âncora devem recobrir a metade da lar- Este estabiliza as imagens visuais durante os
gura da anterior. Devem ser aplicadas do bordo movimentos oculares e cefálicos. Essa estabiliza-
lateral para medial, favorecendo assim, a dorsi- ção impede que o mundo visual pareça estar
flexão. sacudindo ou pulando quando a cabeça é movi-
da. A perda da estabilidade da imagem visual
Aplica-se após os estribos (ou faixas laterais) pode ser percebida quando há conflito entre as
começando pelo bordo medial das âncoras, aco- informações do sistema vestibular e visual.
modando o primeiro estribo paralelamente à (LUNDY-EKMAN, 2000).
perna, posteriormente ao maléolo medial.
O estribo tem a função de estabilizar o segui- Embora não se tenha encontrado na literatura
mento e/ou a articulação. Passa-se por baixo do pesquisas que pudessem justificar os resultados
pé, bem em cima do calcâneo (sobre o revesti- estatítiscos da presente pesquisa, pode-se hipo-
mento adiposo). tetizar que o uso da bandagem tenha diminuído
De modo firme, puxa-se a atadura para cima, as aferências proprioceptivas requerendo, assim,
pelo bordo lateral e prenda-a sobre a parte late- maior interação dos sistemas visual e vestibular.
ral das âncoras. A atadura deve estar bem aco- Vuillerme (2001) coloca que, após a modifica-
modada sobre a pele. Em seguida, aplica-se a ção dos inputs sensoriais, o organismo precisa
primeira volta da ferradura, iniciando-se pelo redefinir a respectiva contribuição de cada siste-
bordo medial das âncoras, bem abaixo do maléo- ma sensorial para normalizar a postura (integra-
lo medial. Circunda-se o tendão Aquileu e pren- ção proprioceptiva). Corroborando, Fransson et
de-se a ferradura no bordo lateral das âncoras al, (1998) percebeu que uma mudança na inten-
(SILVA, 1999). Intercala-se novo estribo e nova sidade ou na aquisição das informações de um
ferradura até totalizar três de cada. ou mais sistemas sensoriais afeta a performance
do controle postural, modificando os outputs dos
Inicia-se o fechamento da parte baixa da ban- outros sistemas.
dagem recobrindo as tiras das bandagens sobre
a planta e laterais do pé. A parte alta é fechada Entretanto, avaliar a ação integrada de todas as
a partir da parte de cima das âncoras e dirige-se informações proprioceptivas é uma tarefa com-
ao tornozelo. Deixa-se a parte frontal e superior plexa, principalmente porque a propriocepção
aberta. As tiras de acabamento cobrem as extre- tem omponentes conscientes e inconscientes e
midades das tiras da parte alta para que elas não cada receptor é um filtro seletivo para determi-
comecem a soltar. São paralelas aos estribos. nado tipo de estímulo (LUNDY-EKMAN, 2000;
Encerra-se a bandagem funcional com a trava GUYTON, 2002; SHUMWAY-COOK e WOOLLA-
do calcanhar para proporcionar estabilidade COTT, 2003).
extra. Inicia-se pelo bordo medial no dorso do pé
e passa por debaixo do calcanhar. Tenciona-se Vários trabalhos utilizaram o senso de percep-
um pouco enquanto a bandagem é puxada para ção do movimento e a reprodução ativa de ângu-
cima e para trás do maléolo lateral. Continua-se los articulares pré-determinados para avaliar a
envolvendo toda a parte de trás do tornozelo até propriocepção (DESHPANDE, 2001), entretanto
o bordo frontal da bandagem. Repete-se esses estes testes não foram utilizados nesta pesquisa.
procedimentos na direção oposta, iniciando pelo Lesões do tornozelo, principalmente entorse late-
bordo lateral do dorso do pé. ral, são comuns em atividades esportivas (POD-
ZIELNY e HENNING, 1997). O uso profilático da
Verificou-se que na avaliação pós-bandagem as bandagem de tornozelo nos esportes teve grande
médias de todos os sistemas foram maiores, incremento nos últimos anos (SANTOS, 2004).
entretanto somente na preferência visual essa Segundo Hopper et al. (1999) (apud SACCO,
diferença foi significativa. 2004), a incidência de lesões de tornozelo é de
A função do sistema visual é em parte depen- 30,4/1.000 jogos em jogadores de basquete que
dente do sistema vestibular porque a informação não utilizavam a bandagem e de 6,5/1.000 em
vestibular contribui para os movimentos oculares jogadores que a utilizavam.
compensatórios, mantenedores da estabilidade
do mundo visual quando a cabeça é movida. McCaw e Cerullo (1999) (apud PAPADOPOU-
LOS, 2004) investigaram a eficácia de três tipos
Além de fornecer informação sensorial sobre os de bandagem de tornozelo (rígida, semi-rígida e
movimentos e a posição da cabeça, o sistema flexível) e os comparou com tornozelos sem res-
vestibular exerce duas funções no controle do trição. Os resultados mostraram que qualquer
movimento: a) estabilização da mirada e, b) ajus- tipo de bandagem restringiu a ADM e diminuiu a
tes posturais. A estabilização da mirada atua por velocidade angular de forma significativa.
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Entretanto, Pienkowski et al. (1995) e
Verbrugge (1996) (apud SANTOS, 2004) não BERTOLUCCI, L. F.; Cinesioterapia. In: GREVE,
reportaram diferença significativa na velocidade J. M. A. e AMATUZZI, M. M. Medicina de reabili-
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Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez
Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livro
traduzido para o português deste importante e reconhecido
profissional espanhol, e colaborar desta forma com o avanço
da podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estética
dos pés exercida pelo podólogo.
Indice
Introdução - Lesões do pé Capitulo 4 Capitulo 6
- Biomecânica do pé e do tornozelo. Exploração muscular, ligamentosa e Exploração neurológica.
- Natureza das lesões. tendinosa. Lesões neurológicas.
- Causa que ocasionam as lesões. Breve recordação dos músculos do pé. - Neuroma de Morton. - Ciática.
- Calçado esportivo. Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.
Capitulo 7
- Fatores biomecânicos. - Tendinite do Aquiles.
Exploração dos dedos e das unhas.
- Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.
Capitulo 1 Lesões dos dedos.
- Lesões musculares mais comuns.
Explorações específicas. Lesões das unhas.
- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.
- Dessimetrias. - Formação digital.
- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular. Capitulo 8
- Formação metatarsal.
- Contusões e rupturas. Exploração da dor.
Capitulo 2 - Ruptura parcial do tendão de Aquiles. Lesões dolorosas do pé.
Exploração dermatológica. - Ruptura total do tendão de Aquiles. - Metatarsalgia.
Lesões dermatológicas. - Talalgia. - Bursite.
Capitulo 5
- Feridas. - Infecção por fungos. Capitulo 9
Exploração vascular, arterial e venosa.
- Infecção por vírus (papilomas). Exploração óssea.
Exploração. Métodos de laboratório.
- Bolhas e flictenas. - Queimaduras. Lesões ósseas.
Lesões vasculares.
- Calos e calosidades. - Fraturas em geral.
- Insuficiência arterial periférica.
Capitulo 3 - Obstruções. - Insuficiência venosa. - Fratura dos dedos do pé.
Exploração articular. - Síndrome pós-flebítico. - Fratura dos metatarsianos.
Lesões articulares. - Trombo embolismo pulmonar. Capitulo 10
- Artropatias. - Cistos sinoviais. - Úlceras das extremidades inferiores. Explorações complementares
- Sinovite. - Gota. - Úlceras arteriais. - Úlceras venosas. - Podoscópio. - Fotopodograma.
- Entorses do tornozelo. - Varizes. - Tromboflebite. - Pé plano. - Pé cavo.
ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES
ESQUELETO
DEL PIE 1
ESQUELETO
DO PÉ 1 REFLEXOLOGIA PODAL