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SANTA MARIA
DIRETORA: ROSIVALDA CORRÊA
PROFESSOR: SÉRGIO COSTA
TEMA: “O CORPO NA ARTE:
CRONOLOGIA DOS PADRÕES DE
BELEZA”
TURMAS: 8º ANOS A, B, C e D
OS PADRÕES DE BELEZA AO LONGO DA HISTÓRIA
Das curvas mais avantajadas à barriga de tanquinho, é possível
identificar, desde a Pré-História, os diversos padrões de beleza,
tanto em homens quanto em mulheres. Entretanto, ao contrário
do que muitos pensam, o tempo não é a única variável dessa
mudança. As questões culturais também são fatores
consideráveis. Por exemplo: algo que se enquadra nos conceitos
de beleza no Brasil pode “não valer” em outros países.
Em outras palavras, os padrões de beleza estão em constante
processo de mutação, não sendo representado por um modelo
universal e sofrendo influências de variáveis sociais, culturais e
até mesmo biológicas.
PADRÕES DE BELEZA ONTEM
Mas desde a pré-história já se via os primeiros sinais de vaidade. Eles
começaram a ser notados quando o homem passou a viver em grupo e se
fixou na terra, surgindo assim a diferenciação hierárquica. Os líderes,
geralmente eram os mais fortes do grupo, e para se diferenciar, se
enfeitavam com as garras e os dentes dos animais ferozes que caçavam. As
mulheres por sua vez, quando possuíam uma posição privilegiada no grupo,
deveriam ser obesas, representando o ideal estético e a fertilidade, sendo
que esses padrões são fruto de diversos fatores, sendo o principal deles
a associação de beleza à disponibilidade de recursos. Desde a antiguidade,
o único período em que não existiu um padrão dominante foi na Idade
Média.
No renascimento, o ideal greco-romano de beleza voltou a imperar,
somados à gordura, que era um indicativo de status social, relacionado à
riqueza e a vida ociosa dos ricos, que elegeu o equilíbrio das formas como
um objetivo a ser alcançado.
A IDADE MÉDIA
Desde então, a única época que não houve o domínio de algum
padrão de beleza se deu na Idade Média. Graças à forte
influência da Igreja, os hábitos de higiene dos gregos e dos
romanos foram deixados de lado. Pregava-se que os cuidados
com corpo era algo profano, imoral e indecente, já que
contradiziam as leis divinas. Acreditava-se que a beleza era uma
consequência da sua obediência, devoção, pureza e castidade,
assim como a Virgem Maria. Para o sexo masculino, essas
questões estavam ligadas ao poder, tanto que a maior referência
para os homens era o rei.
O RENASCIMENTO