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O doente com ostomia
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O doente com ostomia
Classificação:
a) Ventilação: Traqueostomia
b) Alimentação: Gastrostomias;
2. Quanto à permanência:
a) Temporárias
b) Definitivas.
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Ostomias de Eliminação
Indicações:
No aparelho digestivo:
Descompressão de uma obstrução intestinal baixa;
Desvio do fluxo fecal;
Remoção cirúrgica do esfíncter anal.
No aparelho urinário:
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Ostomias de Eliminação
Podem ser:
Permanentes
Temporárias.
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Ostomias de Eliminação
Podem ser:
Permanentes
Temporárias
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Ostomias de Eliminação
Colostomia
É um tipo de estoma intestinal que faz a comunicação do cólon com o
exterior.
Podem ser:
Permanentes
Temporárias.
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Tipos de Colostomias
Colostomia descendente:
Fezes quase completamente
Colostomia Transversal formadas .
Colostomia ascendente: ou de ansa do transverso:
Para tumores do lado Geralmente é temporária.
direito. Fezes líquidas ou Fezes pastosas ou semi
pastosas formadas
Sigmoidostomia: Fezes
completamente formadas
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Ostomias de Eliminação
Intestinal. Complicações
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Cuidados Pré-operatórios
Selecção do local adequado (enfermeiro de enterostomia ou
estomoterapeuta)
Prevêem complicações posteriores
Melhora adaptação do doente aos dispositivos a utilizar
Melhora a qualidade de vida do doente ostomizado
Preparação nutricional
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Cuidados Pós-operatórios
Pós-operatório imediato:
Estabilidade hemodinámica
Avaliação cárdiorespiratória e estado de consciência
Cuidados com a sonda nasogástrica (aspiração gástrica)
Dieta zero
Controlo da dor
Manutenção do equilíbrio hidroelectrolítico
Drenagem fecal (ileostomia)
Registo rigoroso do balanço hidroelectrolítico
Vigilância do estoma
coloração: vermelho claro e húmido, para detectar situações de
necrose
Edema
hemorragias significativas
evisceração
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Cuidados Pós-operatórios
Pós-operatório mediato:
Cinesiterapia respiratória
Deambulação e auto cuidado precoce
Avaliar o conteúdo do saco
Despiste de complicações do estoma (evisceração, necrose, oclusão,
desinserção, fistula, alergias ao adesivo ou ao conteúdo)
Tratamento da ferida operatória perineal
Ensino sobre evitar as almofadas em anel, de ar ou de borracha
Colocar em decúbito lateral
Remover as secreções hemáticas drenadas da ferida (evita infecção e
formação de abcessos)
Lavar a ferida com soro fisiológico (massagem de chuveiro)
Mudar os pensos, sempre que necessário
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Cuidados Pós-operatórios
Pós-operatório mediato:
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Cuidados Pós-operatórios
Pós-operatório mediato
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Cuidados Pós-operatórios
Pós-operatório mediato
Irritação do estoma
Condimentos, sumos de frutas ácidos, …
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Cuidados ao Estoma
Cuidados ao estoma:
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Escolha dos Dispositivos
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Sacos de Ileostomias
Sacos de colostomias
Dispositivos
Sacos de Urostomias
Cuidados de Higiene:
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Cuidados ao Estoma
Cuidados cutâneos:
A irritação da pele que rodeia o estoma é um dos problemas mais frequentes.
Causas:
irritação química: por fugas do conteúdo fecal nos dispositivos mal ajustados, estomas
mal situados ou complicados.
irritação mecânica: originada por arrancamento brusco do dispositivo, por mudanças
frequentes ou por utilização de substancias irritantes.
alergia aos componentes dos dispositivos ou ao material adesivo.
doenças cutâneas preexistentes.
constituição da dieta.
fármacos.
mudanças fisiológicas da permeabilidade cutânea.
humidade.
radioterapia.
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Cuidados ao Estoma
Cuidados Cutâneos:
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Obturadores
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Cuidados ao Estoma
Controlo do odor
Depois de esvaziar o saco, lavar o interior do saco com água tépida e o orifício de saído
limpo com um papel higiénico,
Utilizar desodorizantes orais, pastilhas e soluções desodorizantes e coloca-lhas no saco
Abrir o saco para libertar os gases acumulados, nunca deve ser furado (cria problemas
de odores constantes)
Cuidados com a dieta
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Cuidados ao Estoma
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Cuidados ao Estoma
Ensino sobre a Dieta: (Cont.)
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Cuidados ao Estoma
Ensino sobre a Dieta: (Cont.)
Dieta nas colostomias:
Na colostomia descendente ou da sigmóide as fezes serão sólidas, logo a alimentação
não deverá mudar e deve ser uma dieta equilibrada.
Nas colostomias ascendentes e transversas as fezes são mais líquidas com perda de
água e de electrólitos, logo a alimentação deve conter os nutrientes perdidos.
Aconselha-se:
Aporte de electrólitos e reposição das perdas hídricas
Aumentar o consumo de alimentos como verduras, legumes, batatas, frutas, caldos
vegetais, chás, etc.
Dieta ligeiramente hiperproteica.
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Substituição do saco de Ostomia
Material:
Tabuleiro com:
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Substituição do saco de Ostomia
Procedimento:
Providenciar os recursos para junto do doente
Lavar as mãos
Instruir o doente sobre o procedimento
Posicionar o doente ou assisti-lho a posicionar-se
Aplicar o resguardo de protecção
Calçar as luvas
Remover suavemente o saco colector de acima para abaixo, se for drenável esvaziar
Quando há duas peças remover placa (3-5 dias ou se estiver descolada)
Limpar fezes ou muco do estoma ou placa com papel higiénico ou compressas, se
necessário
Remover suave e lentamente a placa, se necessário
Observar as características do estoma
Lavar o estoma e tecidos circundantes com cloreto de sódio isotónico ou agua
tépida e sabão neutro, se necessário
Limpar e secar suavemente, sem friccionar a pele circundante ao estoma
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Substituição do saco de Ostomia
Procedimento:
Trocar as luvas
Medir o diâmetro do estoma e recortar a placa do sistema colector
Aplicar protector de pele, se necessário
Deixar secar bem (de preferência ao ar) e tapar estoma com compressa
Retirar compressa e adaptar saco ou placa, de baixo para cima, verificando a
hermeticidade do sistema de dois peças
Remover as luvas
Posicionar o doente ou assisti-lho a posicionar-se
Apreciar o bem estar do doente
Assegurar a recolha e a lavagem do material
Lavar as mãos
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Substituição do saco de Ostomia
Registo:
Data e Hora
Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem
Resultados obtidos
Características do estoma, zona circundante e do conteúdo drenado no saco
Reacção do doente
Educação para a saúde (doente e familiares)
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Irrigação da colostomia
Consiste na introdução de uma solução a través do estoma
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Irrigação da colostomia
Material:
Tabuleiro com:
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Bibliografia
Monaham, F. D.; Sands, J. K.; Neighbors, M.; Marek, J. F.; Green, C. J. (2007).
PHIPPS - Enfermagem Médico-Cirúrgica: Perspectivas de Saúde e Doença. 8.ª
ed. Vol III. Loures: Lusodidacta. ISBN: 978-989-8075-22-2
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