Você está na página 1de 22

MÉTODOS E

TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO
ESTÉTICA

Leticia Levitan Traub


Protocolo de avaliação
facial (PAF)
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Conhecer o protocolo de avaliação facial.


„„ Interpretar corretamente o protocolo de avaliação.
„„ Empregar com precisão o protocolo de avaliação conforme a neces-
sidade do paciente.

Introdução
A avaliação correta da face pelo profissional irá influenciar, não somente na
estética, como também na prevenção de complicações no tratamento e
no restabelecimento de alterações cutâneas e subcutâneas, melhorando
a autoestima do paciente e sua aceitação social.
O envelhecimento é um processo natural e inevitável que modifica, ao
longo do tempo e desde o nascimento, todas as estruturas que compõe
a face. Cada uma dessas estruturas terá sua composição alterada em
tempos e formas distintas.
O protocolo de avaliação facial (PAF) é uma ferramenta de avaliação
dos componentes da face foi desenvolvido para orientar as condutas dos
profissionais e possibilitar a satisfação destes e do paciente no resultado
terapêutico obtido.
Neste capítulo, você aprenderá a identificar, interpretar e empregar
de forma correta os parâmetros avaliados nesse protocolo.
158 Protocolo de avaliação facial (PAF)

Avaliação facial
A avaliação da pele sadia, realizada de forma correta pelo profissional, in-
fluenciará na estética da face, na prevenção de complicações, no tratamento
e no restabelecimento de alterações cutâneas, melhorando a autoestima do
paciente e sua aceitação social.
Na anatomia facial, encontramos a pele, as partes moles (tecido adiposo,
tecido conjuntivo e músculos) e as partes duras (ossos, dentes e cartilagens).
O envelhecimento é um processo natural e inevitável que modifica, desde
o nascimento e ao longo do tempo, todas as estruturas que compõe a face.
Cada uma dessas estruturas terá sua composição alterada em tempos e formas
distintas. A pele, por exemplo, é a primeira a se transformar, manifestando
lesões como ceratoses actínicas, alterações de pigmentação, linhas e rugas de
expressão, perda da hidratação, da sustentação e do volume, com consequente
flacidez, entre outras. A ação dos músculos irá corroborar com algumas dessas
manifestações, como, por exemplo, a perda do contorno do terço inferior
pelo músculo do pescoço e o aparecimento de linhas e rítides pela contração
dos músculos faciais responsáveis pelas expressões. O envelhecimento é um
processo dinâmico que possui fatores extrínsecos e intrínsecos, como o sol
e a perda de colágeno e elastina respectivamente, e as modificações de cada
conformação morfológica influenciarão nas demais.
Para o profissional traçar o melhor plano de tratamento e obter o respectivo
sucesso, ele deve considerar a anatomia, o processo de envelhecimento, os
padrões estéticos socialmente aceitos e as expectativas do paciente. Para isso,
foi desenvolvido e proposto em 2008, por Micussi, Araújo e Meyer (2008), o
protocolo de avaliação facial (PAF), com o intuito de avaliar com maior pre-
cisão os componentes da pele e as afecções nela presentes, de forma a orientar
a conduta dos profissionais e possibilitar a satisfação deste e do paciente no
resultado terapêutico obtido. A seguir, no Quadro 1, confira este protocolo,
adaptado para esteticistas.
Protocolo de avaliação facial (PAF) 159

Quadro 1. Protocolo de avaliação facial.

I. IDENTIFICAÇÃO
Nome: ________________________________________  Sexo: (  ) F (  ) M
Endereço:___________________________________  CEP: ___________
Bairro: _____________  Cidade: _______________________  UF: _____
Telefone/ Celular: _______________
Data de nascimento: __________  Idade: ____  Naturalidade: ___________
Estado Civil: ____________  Grau de escolaridade: ___________________
Profissão: ____________________________
Profissional responsável:_____________________  Admissão: __________

II. ANAMNESE
– Queixa principal: ____________________________________________
– História da doença atual: _______________________________________
__________________________________________________________
– Antecedentes patológicos: _____________________________________
– Antecedentes familiares: _______________________________________
– CA pele (  ) Não  (  ) Sim
– Hábitos de vida: ( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Atividade física ( ) Outros _______
– Medicamentos: ( ) Não ( ) Sim. Se sim, qual/ frequência? _________________
– Cosméticos: ( ) Não ( ) Sim. Se sim, qual / frequência? ___________________
– Botox: ( ) Não ( ) Sim. Se sim, qual local/ Quanto tempo? _________________
– Protetor solar: ( ) Não ( ) Sim. Se sim, qual / frequência? __________________
– Alergia: ( ) Não ( ) Sim _________________________________________
– Alimentação: _______________________________________________
– Menstruação: (  ) Regular (  ) Irregular (  ) Menopausa (  ) Histerectomia
– Menarca/ idade: __________
– Tratamento facial anterior: ( ) Não ( ) Sim. Resultados: ___________________

III. EXAME FÍSICO-FUNCIONAL


a) Inspeção:
– Cor da pele: (  ) Branca (  ) Parda (  ) Negra (  ) Amarela
– Tipo de pele: (  ) Eudérmica (  ) Mista (  ) Alípica (  ) Oleosa

– Classificação de pele de Glogau


(  ) Tipo I Sem rugas, efélides, textura ideal – 20 anos
(  ) Tipo II Rugas ao movimento, pequenas alterações pigmentares – 30 anos
(  ) Tipo III Rugas no repouso, melasma região zigomática, elastose solar – 40 anos
(  ) Tipo IV Muitas rugas, telangiectasias, hiperpigmentação, hirsutismo e/ou
hipertricose, tumoração

(Continua)
160 Protocolo de avaliação facial (PAF)

(Continuação)

Quadro 1. Protocolo de avaliação facial.

– Classificação do fototipo (Fitzpatrick)


(  ) Tipo I – Muito sensível – queima facilmente e nunca pigmenta
(  ) Tipo II – Sensível – queima moderadamente e pigmenta levemente
(  ) Tipo III – Moderadamente sensível – queima levemente e pigmenta facilmente
(  ) Tipo IV – Muito pouco sensível – nunca queima e está sempre pigmentada
(  ) Tipo V – Nunca queima e pigmenta mais que a média
(  ) Tipo VI – Pele negra

– Pilosidade: (  ) Face (  ) Buço (  ) Pescoço

– Acne:
(  ) Ausente
(  ) Grau I – Comedões
(  ) Grau II – Comedões abertos, pápulas, seborreia, com ou sem inflamação de
pústulas
(  ) Grau III – Comedões abertos, pápulas, pústulas, seborreia e cistos
(  ) Grau IV – Todas as complicações acima com a presença de grandes nódulos
purulentos

– Alterações
(  ) Mílio (  ) Nevo (  ) Hidroadenoma
(  ) Seborreia (  ) Xantelasma (  ) Tricose
(  ) Rosácea (  ) Dermatite (  ) Verrugas
(  ) Melasma (  ) Efélides (  ) Fotoenvelhecimento
(  ) Acromias

– Flacidez de Pele: (  ) Não (  ) Sim


Localização: _________________________________________________

– Rugas: (  ) Não (  ) Sim


Localização:
(  ) Glabelar (  ) Frontal (  ) Malar (  ) Periorbicular
(  ) Perioral (  ) Nasogeniano (  ) Mentoniana (  ) Cervical anterior

Tipo:
(  ) Estática: _________________________________________________
(  ) Dinâmica: ________________________________________________

Classificação de Tsuji
(  ) Superficial – desaparece ao estiramento da pele
(  ) Profundas – não desaparecem ao estiramento da pele

Grau (classificação de Lapiere e Pierard)


(  ) Grau I – rugas de expressão
(  ) Grau II – afinamento dermoepidérmica
(  ) Grau III – Alteração gravitacional com modificações dermoepidérmicas e
musculares

(Continua)
Protocolo de avaliação facial (PAF) 161

(Continuação)

Quadro 1. Protocolo de avaliação facial.

b) Palpação:
– Tato: (  ) Lisa (  ) Áspera (  ) Fina
– Tônus Muscular: (  ) Hipotônico (  ) Normal (  ) Hipertônico
– Hidratação: (  ) Superficial (  ) Profunda

IV. LÂMPADA DE WOOD


(  ) Azul violeta leve (  ) Violeta intensa (  ) Violeta pálida (  ) Dourado
(  ) Esbranquiçada (  ) Escura (  ) Rosa

V. TFM D E
Franzir a testa ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Franzir a sobrancelha ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Fechar os olhos ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Fazer o bico ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Elevar o ângulo da boca ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Franzir o queixo ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Franzir o pescoço ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
Legenda: (0) Ausência de Contração
(1) Esboço de contração
(2) Início da contração
(3) Movimentação sem resistência
(4) Movimento com resistência
(5) Movimento com resistência máxima

VI. PÓS-OPERATÓRIO
(  ) Infecção (  ) Equimose (  ) Queloide
(  ) Deiscência (  ) Hematoma (  ) Aderência
(  ) Edema (  ) Petéquias (  ) Retração
(  ) Víbice (  ) Cicatriz hipertrófica
– Dor: (  ) Sim (  ) Não
– Sensibilidade: (Identifique na face o local)
Verde 0,05 g – sensibilidade dentro dos
limites normais
Azul 0,2 g – tato leve diminuído
Violeta 2 g – sensação protetora
diminuída e perda de tato leve
Vermelho 4 g – perda da sensação
escuro protetora e do tato leve

VII. AVALIAÇÃO POR IMAGEM


– Vídeocâmara
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
(Continua)
162 Protocolo de avaliação facial (PAF)

(Continuação)

Quadro 1. Protocolo de avaliação facial.

– Fotografia (anexo: anterior e perfil/ com e sem mímica facial)


Comentário: _________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

VIII. TRATAMENTO
– Diagnóstico cinético-funcional:
__________________________________________________________

– Objetivo
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

– Conduta
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

Responsável: ________________________________________________
(Assinatura)

Fonte: Micussi, Araújo e Meyer (2008).

Aplicação do PAF
O PAF é um instrumento de fácil aplicação e foi desenvolvido para auxiliar o
profissional na escolha correta do plano de tratamento, de modo a minimizar
possíveis intercorrências. Para isso, deve-se avaliar minuciosamente a pele
do paciente, fazendo um exame físico-funcional de inspeção e palpação e
um teste de mímica facial para uma investigação do pós-operatório, quando
for o caso, bem como uma avaliação por imagem, para, por fim, determinar
o diagnóstico, o objetivo e a conduta do tratamento. Veja a seguir cada etapa
do protocolo e como aplicá-lo na prática.
Protocolo de avaliação facial (PAF) 163

O primeiro passo será adquirir as informações de identificação e anamnese


do paciente. Tente fazer isso de maneira informal, conversando livremente
com seu paciente, para transmitir-lhe tranquilidade e confiança no decorrer
do processo. Durante a anamnese da avaliação facial, é importante que se
dê ênfase aos hábitos de exposição solar ao longo da vida do paciente e aos
cuidados com a pele, bem como ao histórico familiar de cânceres de pele. Com
as informações coletadas, será o momento de iniciar o exame físico-funcional.
Durante a inspeção do exame físico, serão avaliados, primeiramente, a
cor e o tipo de pele. Os tipos de pele são divididos em eudérmica, alípica,
oleosa e mista. A eudérmica, ou normal, é uma pele em que há equilíbrio
entre as secreções sebáceas e as sudoríparas; e onde os orifícios pilossebáceos
(conhecidos como poros) são pouco visíveis; é possível identificá-la pela sua
textura lisa, suave e flexível. A alípica é aquele tipo de pele fina e sensível, por
possuir produção sebácea insuficiente – a produção de água, no entanto, pode
estar normal; é muito comum que pessoas com este tipo de pele apresentem
tendência à rosácea e a telangiectasias como uma forma de compensação do
organismo. Já a pele oleosa, ou seborreica, possui as secreções sudoríparas e
sebáceas aumentadas, adquirindo orifícios pilossebáceos (poros) aumentados
e tendência a comedões; neste caso, é possível observar uma pele espessa,
brilhosa e de textura granulosa. A pele mista, por sua vez, vai apresentar uma
associação de produção exacerbada de sebo e produção aquosa diminuída;
muito comum encontrarmos a zona T da face (nariz, queixo e testa) com
seborreia e o restante da pele seca ou normal.
A próxima etapa é a classificação de pele de Glogau, em que são clas-
sificados quatro tipos de grupos de fotoenvelhecimento, de acordo com as
mudanças da pele da face. O tipo I (sem rugas) vai adquirir mudanças super-
ficiais, principalmente de tonalidade da pele, com algumas sardas isoladas.
O tipo II (rugas com movimento) possui alterações de média profundidade
da pele, sendo afetada a epiderme profunda e a camada superficial da derme;
nesse grupo observa-se as rugas de movimentação, as sardas mais profundas,
as manchas hormonais e a telangiectasia nasal. No tipo III (rugas sem mo-
vimento), as mudanças da pele são profundas, com rugas estáticas, flacidez,
manchas solares profundas, vasos sanguíneos em evidência e possíveis tumores
benignos. Já o tipo IV (predomínio de rugas) possui mudanças além da pele:
164 Protocolo de avaliação facial (PAF)

estruturas de subcutâneo e conjuntivas, como músculos, cartilagens, ossos e


tecido adiposo, também são afetadas; além das rugas e dos sulcos profundos,
é difícil localizar pele sadia; a flacidez é severa e a tonalidade da pele é de cor
cinza amarelada; é possível encontrar, também, tumores malignos profundos
e “pescoço duplo”.
Na classificação de Fitzpatrick, será determinada a cor da pele do seu
paciente conforme a reação da cútis ao sol. Os tipos I a III têm pele de cor
branca; o tipo VI, marrom; o V, marrom-escuro; e o VI, negra. Pergunte
ao paciente sobre a frequência com que ele se bronzeia quando vai à praia.
Aqueles pacientes que nunca se bronzeiam e sempre se queimam são do tipo I.
As pessoas que frequentemente se queimam, de vez em quando se bronzeiam,
são do tipo II. Às vezes queima, às vezes bronzeia, sem conseguir diferenciar
qual prevalece é do tipo III. Se frequentemente se bronzeia, de vez em quando
se queima, pertence ao tipo IV. Se bronzeia com facilidade e raramente se
queima, faz parte do tipo V. Bronzeia sempre e nunca queima, é do tipo VI.
Em um próximo passo, observe se o paciente apresenta pelos ao longo da
face, buço e pescoço. Os graus de acne são classificados clinicamente em:

„„ grau I — forma não inflamatória, de manifestação mais leve, com


presença de comedões fechados e/ou abertos;
„„ grau II — acne inflamatória ou pápulo-pustulosa, com manifestação
clínica variável, em que se associam comedões, pápulas e pústulas de
conteúdo purulento. O eritema inflamatório é presente, porém variável;
„„ grau III — acne nódulo-cística, com reação inflamatória intensa e
formação de nódulos, além da seborreia, comedões, pápulas e pústulas;
„„ grau IV — acne conglobata. Quadro clínico severo, encontrado princi-
palmente em pacientes do sexo masculino, com presença de abscessos e
fístulas, com formação consequente de queloides e cicatrizes. Comedões,
pápulas, pústulas, nódulos e cistos estão presentes.
Protocolo de avaliação facial (PAF) 165

Para identificar as alterações citadas, é preciso saber alguns conceitos


básicos que ainda serão explicados. O comedão, mais conhecido como cravo,
acontece quando ocorre um bloqueio do duto polissebáceo por um tampão
de queratina. Quando a parte externa desta queratina entra em contato com
o ar ela poderá ser oxidada, adquirindo a coloração preta; por conta disso,
há diferença de coloração entre eles. As pápulas são lesões avermelhadas,
palpáveis, chegando a até 5mm de diâmetro. Quando essa lesão, infectada
com bactérias, evolui, o organismo responde com a formação de pus em seu
interior, formando as pústulas. Os nódulos são lesões sólidas e protuberantes,
com maior profundidade e diâmetro que as pápulas (Figura 1).

Figura 1. Exemplos de tipos de acne.


Fonte: gritsalak karalak/Shutterstock.com.

Ainda na fase de inspeção do exame físico-funcional, deve-se apontar as


alterações presentes na face do paciente, de acordo com o Quadro 2.
166 Protocolo de avaliação facial (PAF)

Quadro 2. Alterações presentes na face do paciente.

Alteração Descrição

Mílio Cisto cutâneo que contém queratina em seu interior

Seborreia Afecção sebácea pelo aumento da produção de sebo,


deixando a pele oleosa, espessa e eritematosa

Rosácea Doença crônica inflamatória da face, apresenta eritema,


telangiectasias, pápulas e, dependendo da evolução,
pústulas

Melasma Hipercromia estimulada pela ação da luz solar sobre


a pele condicionada por alterações hormonais. Sua
manifestação se dá em manchas pigmentadas de limites
nítidos e contornos irregulares, muitas vezes em placas

Acromias Ausência de pigmento melânico

Xantelasma Placas moles e elevadas, de cor amarelada ou amarelo-


-alaranjada. Xantoma de células lipídicas na derme

Dermatite Dermatose caracterizada pela inflamação da pele

Efélides Aumento de pigmento melânico na camada basal


da pele, estimulado pelo sol, originando pequenas
manchas amareladas ou acastanhadas, de tonalidades
diferentes, com formato puctiforme ou lenticular

Nevo (nevus) Manchas melânicas conhecidas como “pintas” ou “sinais”

Hidroadenoma Neoplasia benigna da glândula sudorípara que


apresenta pápulas rígidas e achatadas, podendo ter
coloração amarela, rósea ou cor de pele

Tricose Afecção dos pelos

Verrugas Dermatovirose caracterizada pela proliferação epitelial


da pele. As verrugas são hiperplásicas lobuladas com
superfície córnea

Fotoenvelhecimento Envelhecimento da pele estimulado pela ação da luz


solar
Protocolo de avaliação facial (PAF) 167

Por último, mas não menos importante, deve ser identificado a presença,
junto a sua localização, de flacidez e de rugas na pele do paciente. O grau de
frouxidão e turgor da pele poderá ser avaliado por intermédio do pinçamento
da mesma, percebendo se existe diminuição da tensão e da consistência do
tecido e o tempo que ela levará para voltar ao normal. Já as rugas, pode-se
discernir entre estáticas, aquelas que permanecem mesmo quando o rosto está
em repouso, e dinâmicas, aquelas que aparecem somente quando há contração
muscular e que somem após o relaxamento da musculatura.
Para classificar o grau de envelhecimento, segundo Lapiere e Pierard, é
considerada grau I, a pele com bom turgor e viço, iniciando o envelhecimento;
a pele que apresenta rugas finas, linhas de expressão e algumas regiões com
flacidez é grau II; já a pele em estágio avançado de envelhecimento, com
grande quantidade de rugas, flacidez e modificações estruturais além da pele,
é classificada em grau III.
Na parte de palpação do exame físico, será avaliada, pela sensação tátil, a
textura da pele; para avaliar o tônus muscular, deve-se pedir para o paciente
realizar a contração dos músculos da face, por meio de mímica facial, e avaliar
se há boa mobilidade e contorno (normal).Se houver diminuição de força e
tônus muscular (hipotônico), o paciente pode apresentar dificuldade em rea-
lizar a contração da musculatura –ou se o músculo ficar tensionado mesmo
em repouso, fica difícil para o paciente relaxar a musculatura (hipertônico).
Após a finalização de todo o exame físico-funcional, vem a etapa da lâm-
pada de Wood. Antes da utilização desta luz, certifique-se de que a pele
do paciente está perfeitamente limpa, sem suor, maquiagem, resquício de
hidratantes ou derivados. Para isso, não utilize produtos adstringentes ou
que interfiram na hidratação ou oleosidade do paciente; a água micelar, por
exemplo, é uma boa opção. O exame deverá ser realizado em ambiente escuro.
Uma vez acesa, a lâmpada de Wood deverá permanecer assim por três ou
quatro minutos antes de direcioná-la à face do paciente, pois seu aquecimento
é fundamental para que atinja o seu poder máximo de radiação. Aproxime a
luz por aproximadamente 20cm da pele. Observe as cores refletidas na pele
do paciente e assinale, dentre as opções descritas no PAF, a que melhor se
enquadra.
No teste de mímica facial, solicite ao paciente que realize cada uma das
mímicas citadas, de forma a observar detalhadamente a contração de cada
grupo muscular envolvido, identificando se há algum tipo de resistência e
comparando os lados.
168 Protocolo de avaliação facial (PAF)

Caso o paciente tenha realizado alguma cirurgia na face, identifique as


alterações presentes (Quadro 3).

Quadro 3. Alterações da face após procedimento cirúrgico.

Alteração Descrição

Infecção Presença e desenvolvimento de uma ou mais


variedades de agentes vivos patogênicos no interior do
organismo

Deiscência Abertura espontânea de suturas cirúrgicas

Edema Alteração na espessura da pele causada pelo acúmulo


de exsudato; caracterizada pela distensão da pele de
consistência mole ou endurecida

Equimose Extravasamento de sangue no tecido celular

Hematoma Ruptura de vasos sanguíneos com aspecto tumoral

Petéquias Hemorragias puntiformes

Víbice Hemorragias lineares

Aderência Faixa de tecido cicatricial fibrótica

Retração Encurtamento pela fibrose e contração cicatricial após


processo cicatricial inflamatório

Cicatriz hipertrófica Cicatrizes elevadas, tensas e confinadas às margens da


lesão original

Queloide Cicatriz elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de


localização dérmica e que ultrapassa os limites da ferida
original

Para determinar a dor e o grau de sensibilidade do paciente, será neces-


sário os monofilamentos de Semmes-Weinstein, também conhecido como
estesiômetro, para realizar o teste de sensibilidade. Os filamentos de Nylon,
Protocolo de avaliação facial (PAF) 169

de diferentes diâmetros, irão exercer diferentes forças de pressão sobre a pele.


Com o paciente de olhos fechados e confortavelmente relaxado, pressione
cada monofilamento perpendicularmente à pele por 1,5 segundo, ou até que
se curve levemente. Indague ao paciente se ele sentiu o toque e se está bem.
Repita esse procedimento com todos os filamentos do kit, iniciando sempre
de forma crescente de força, do 0,05 a 4,0 g.
Sugere-se fazer o registro, por vídeo e imagem, do paciente realizando
as mímicas faciais e com a face relaxada, do antes e do depois, tanto para
avaliação das rugas dinâmicas e estáticas quanto como forma de autoavaliação
para o término do tratamento.
Após a aplicação do PAF, determine o diagnóstico-funcional do paciente,
os objetivos do tratamento e a conduta a ser realizada. Para isso, aprenda a
segunda etapa: a de interpretação do protocolo aplicado.

Interpretação do PAF
A parte de interpretação do protocolo aplicado é a mais importante de todos os
processos. Sabendo analisar e compreender as informações coletadas, é possível
escolher o tratamento mais adequado para o paciente. A melhor terapêutica
é aquela que vai conseguir atingir o máximo de resultado esperado com o
mínimo de intercorrência possível, aquela de menor risco para o paciente e
maior segurança para o profissional.
A primeira parte da avaliação é a de identificação. A idade do paciente
afeta diretamente o resultado final do tratamento e é crucial para a escolha da
conduta profissional. Com o passar da idade, a estrutura morfológica da pele
vai mudando, bem como suas necessidades. Com isso, a resposta da pele do
paciente de 60 anos não será a mesma, nem levará o mesmo tempo, que a de
um paciente com 30 anos. A profissão também é importante, principalmente,
para os cuidados após o procedimento. Tratamentos fotossensibilizantes em
paciente que se expõem ao sol, por exemplo, não podem ser realizados, ou
somente se o paciente se afastar do trabalho por alguns dias. Caso contrário,
a pele do paciente pode vir a manchar.
170 Protocolo de avaliação facial (PAF)

Mãe e filha procuraram uma clínica em busca de rejuvenescimento da face. Ana tem
35 anos, já a sua mãe, Vanessa, tem 57 anos. Como o envelhecimento da pele faz com
que haja perda de água e ácido hialurônico, bem como a diminuição de colágeno
e elastina, o tratamento delas não poderá ser o mesmo. A Ana, com 35 anos, tem
grau II na classificação de Glogau, com rugas apenas de movimento e modificações
de estrutura da camada da epiderme, começando a afetar a derme. Já a Vanessa, se
enquadra na classificação III, com rugas estáticas profundas e flacidez, afetando todas
as camadas da pele. Para a Ana, uma radiofrequência mensal fornecerá resultados
efetivos e relativamente rápidos, juntamente com um hidratante e protetor solar. Já
a Vanessa, precisará de dermocosméticos mais potentes e da associação de outros
procedimentos, como peelings, que auxiliam a troca de pele e a reorganização celular,
e a eletroterapia para melhorar o tônus muscular e o condicionamento da pele. De
qualquer forma, a Vanessa responderá de forma mais lenta e com menos efetividade,
por conta da idade. Pelo mesmo motivo, o espaço de tempo entre as sessões também
será diferente entre elas: a radiofrequência, por exemplo, será necessária a cada 21 dias
para a Ana, enquanto para a Vanessa esse intervalo será de 28 dias.

Durante a anamnese, é fundamental você coletar o máximo de informações


referentes ao “histórico estético” do paciente, como, por exemplo, os hábitos
de exposição solar e de uso de cosméticos ao longo da vida, e os tratamentos
faciais já realizados, explanando o pós-procedimento e os resultados obtidos.
É de responsabilidade do profissional orientar e ajudar o paciente a obter uma
pele sadia e bonita, fazendo com que ele se sinta feliz e de autoestima elevada,
sem que afete sua saúde. Portanto, a orientação quanto ao uso de protetor solar,
o uso de cosméticos adequados e o consumo mínimo de água são fundamentais.
A informação quanto à reação a procedimentos anteriores irá lhe servir como
referência para conhecer a pele do paciente. Um exemplo prático é aquele
paciente que fez limpeza de pele e teve reação alérgica, ficando com a pele
vermelha e irritada. Nesse caso, você saberá que a pele do paciente é sensível
e que devem ser utilizados produtos hipoalergênicos e menos agressivos.
Também se fazem necessárias a investigação com precisão do que está
incomodando o paciente, bem como a verificação dos tipos de dermocos-
méticos e medicamentos que ele está fazendo uso no momento. A primeira é
importante para poder realizar o tratamento mais indicado, enquanto a segunda
servirá como alerta ou critério excludente para certos procedimentos. Um
exemplo muito frequente é o tratamento para acne com o uso de tretinoína,
seja de uso tópico ou oral, que sensibiliza a pele do paciente. Nesse caso,
Protocolo de avaliação facial (PAF) 171

vários procedimentos serão restritos, como os peelings– físicos, químicos


ou mecânicos –, as fototerapias – como a luz intensa pulsada e a depilação
a laser–, a radiofrequência – por utilizar alta temperatura –, bem como será
limitado o uso de vários cosméticos durante a limpeza de pele, por exemplo.
O histórico de cânceres de pele, tanto do paciente quanto da família, bem
como as doenças dermatológicas relacionadas ao fotoenvelhecimento, devem
ser sempre levadas em consideração. Nunca deve-se realizar procedimentos
estéticos em pacientes com lesões pré-malignas ou que possuam câncer de pele
na região a ser tratada. Pacientes com histórico de câncer na família ou que
removeram alguma lesão tumoral maligna devem servir de alerta e de cuidado.
A toxina botulínica tipo A, mais conhecida pelo nome comercial Botox®,
bem como os preenchimentos faciais absorvíveis, como o de ácido hialurô-
nico, podem ser mais rapidamente absorvidos com a utilização de alguns
procedimentos, como, por exemplo, a radiofrequência, a carboxiterapia e o
ultrassom. Por isso, é essencial saber se o paciente aplicou alguma dessas
substâncias recentemente e, caso tenha feito, priorize os tratamentos que não
interfiram no seu tempo de duração, ou então converse com o paciente e o
deixe ciente do risco.
A cor e o tipo de pele irão lhe informar o grau de hidratação e de lubrifica-
ção, bem como a sensibilidade e suscetibilidade. Todo e qualquer tratamento
deve se basear nessas classificações, uma vez que possuem características,
necessidades e reações completamente distintas entre si. A pele alípica, por
exemplo, é uma pele sensível e fina que necessita de cuidado e delicadeza; já
a pele oleosa, tende a ser uma pele espessa que dificulta a absorção de certos
cosméticos e tem tendência a ser contaminada com bactérias, o que pode
trazer complicações para certos procedimentos se não tratada adequadamente.
A classificação de pele de Glogau vai lhe auxiliar nos objetivos do tra-
tamento. Compreendendo quais foram as estruturas da face alteradas pelo
envelhecimento, bem como o grau de acometimento, pode-se saber o que
exatamente precisa ser trabalhado e melhorado – além da profundidade a ser
atingida –, podendo, assim, direcionar o tratamento. Um exemplo é aquela
pele tipo IV que está tão afetada que o dano atinge não só a pele inteira como
também os músculos, as cartilagens e a gordura subcutânea, necessitando de
procedimentos que trabalhem o tônus muscular, a reposição de volume e a
reorganização profunda da pele. Nesse caso, o envelhecimento é tão intenso
que, mesmo com esforço máximo, os resultados serão mínimos.
A classificação do fototipo de Fitzpatrick irá lhe servir como ponto de
referência, determinando a intensidade com a qual os procedimentos estéticos
deverão ser realizados, principalmente aqueles de rejuvenescimento, como a
172 Protocolo de avaliação facial (PAF)

luz pulsada e o laser. Ele vai representar o grau de risco de hiperpigmentação


da pele, bem como sua sensibilidade: o risco de pigmentação aumenta de
acordo com a classificação de Fitzpatrick, enquanto a sensibilidade diminui.
Por exemplo, o paciente de fototipo V tem grande risco de hiperpigmentação
pós-inflamatória, necessitando menores intensidades de luz na depilação a
laser; por outro lado, esse mesmo paciente vai estar mais protegido quando
exposto ao sol, precisando de protetor solar com menos FPS. Já o paciente
fototipo I poderá fazer qualquer tipo de peeling sem risco de manchar a pele,
enquanto a menor quantidade de raios UVA e UVB podem queimar a sua
pele rapidamente.
Pacientes com pele muito escura ou orientais precisam de cautela nos
tratamentos, principalmente naqueles que chegam a camadas mais profundas
da pele, atingindo o subcutâneo ou a hipoderme.
O diagnóstico e a classificação do tipo de acne são de extrema importância
para o profissional da estética. Para evitar complicações como cicatrizes e
manchas, graus mais avançados podem precisar do trabalho em conjunto
com o médico dermatologista. O grau de acne vai lhe informar quanto à
presença de inflamação, infecção e pus, orientando a conduta a ser tomada,
como na diminuição da queratinização do epitélio e no controle do processo
inflamatório. Os principais procedimentos estéticos para pessoas com acne
são a limpeza de pele, os peelings, os lasers de luz de LED, a alta frequência
e, até mesmo, a radiofrequência.
A avaliação das rugas e da flacidez da pele vai indicar o grau do envelhe-
cimento dela. Elas são as primeiras características notadas pelo paciente e são
resultado de vários fatores, como a redução da espessura e da hidratação da
epiderme, a atrofia da derme, da manta de gordura e do colágeno, hipertrofia
do tecido elástico e comprometimento das circulações sanguínea e linfática.
O diagnóstico correto das rugas irá possibilitar a realização de tratamentos
focados, evitando procedimentos desnecessários.
A avaliação tátil da pele indicará a classificação clínica da hidratação
da pele. A superfície lisa é sem descamação e sem desidratação, a áspera é
extremamente seca e contém escamas proeminentes encobrindo a superfície.
A pele fina pode ou não ser seca.
O tônus muscular vai servir como guia para o plano de tratamento, uma vez
que a hipertonicidade pode servir de agravante e indutor de rugas; bem como
a hipotonicidade pode estar relacionada a flacidez e falta de contorno. Já o
teste de mímicas avalia o grau de força de cada grupo muscular, comparando
os lados. A comparação dos lados se faz necessária para adequar o tratamento
de forma para garantir a simetria facial.
Protocolo de avaliação facial (PAF) 173

Saber se a hidratação é profunda ou superficial é essencial para obter


resultados efetivos e garantir uma pele saudável.
A luz fluorescente da lâmpada de Wood vai auxiliar no diagnóstico das
discromias de pele, determinando a profundidade da lesão, bem como sua
extensão e localização. É com ela que será possível conseguir diferenciar se
a alteração encontra-se em nível epidérmico, dérmico ou misto (dérmico e
epidérmico).
A hiperpigmentação de nível epidérmico, ou seja, mais superficial, apre-
senta-se mais escura e enegrecida, enquanto a de nível dérmico, isto é, mais
profunda, mais azulada e imperceptível. Esse discernimento vai possibilitar
saber se a mancha pode ser removida por inteiro, parcialmente ou se o tra-
tamento não fará nenhuma diferença. Algumas manchas vistas “a olho nu”
serão quase imperceptíveis na luz de Wood; esses casos ocorrem em manchas
dérmicas, que são de difícil tratamento e que possuem chances de recidiva.
A luz de Wood também pode ser útil para identificar se a pele do paciente
é desidratada ou oleosa, pela diferença de intensidade da fluorescência. O
Quadro 4 apresenta o significado das cores da pele sob a intensidade da luz
de Wood.

Quadro 4. Significado das cores da pele sob a intensidade da luz de Wood.

Cor da pele sob a luz de Wood Interpretação

Azul violeta leve Pele saudável

Violeta intensa ou escura Hiperpigmentação


epidérmica, superficial

Violeta pálida ou clara Hiperpigmentação dérmica, profunda

Dourada ou alaranjada fluorescente Pele seborreica/oleosa

Esbranquiçada Camada grossa de células epiteliais


mortas e espessamento da epiderme

Escura ou opaca Pele desidratada

Rosa Pele suja, excesso de


maquiagem, filtro solar
174 Protocolo de avaliação facial (PAF)

É fundamental estar atento aos dois extremos do espectro, em que o mais


claro representa o pigmento mais profundo e o mais escuro o mais superfi-
cial. Lembrando de que as cores podem se mostrar em várias nuances, com
diferenças sutis de cor.
Para os pacientes que se enquadram na categoria pós-operatório, o diag-
nóstico de dor e de sensibilidade, bem como a identificação das alterações
presentes, vão servir para orientar o profissional quanto aos procedimentos
indicados e contraindicados. O esteticista tem um campo amplo de auxílio à
recuperação pós-cirúrgica do paciente. Os principais objetivos do tratamento
do pós-operado são aliviar as dores, estimular as circulações linfática e san-
guínea e a regeneração dos vasos e tecidos, bem como aumentar a hidratação
e a nutrição celular.
Um procedimento que reduz as chances de desenvolver fibrose é o ul-
trassom, pois ajuda na reparação tecidual. Quando há fibrose e aderências, é
indicada a realização de tratamentos que melhorem a maleabilidade do tecido
conjuntivo e estimulem a circulação, como, por exemplo, a carboxiterapia e a
técnica de liberação tecidual funcional, que é uma massagem que proporciona
a reorganização das fibras de colágeno e possibilita a obtenção de um tecido
mais elástico e sem retrações. Já a drenagem linfática facial pós-operatória é
o tratamento mais frequente e necessário nas clínicas de estética.
No entanto, é fundamental que a terapêutica seja iniciada mediante auto-
rização prévia do médico responsável, para evitar futuras complicações. A
escolha equivocada do procedimento ou do tempo de início do tratamento, por
exemplo, pode interferir no processo de reparação e gerar edema, hematoma,
inflamação e até mesmo cicatriz.
Protocolo de avaliação facial (PAF) 175

Referência

MICUSSI, M. T. A. B. C.; ARAÚJO, F. R. de; MEYER, P. F. Protocolo de avaliação facial: uma


proposta fisioterápica. Fisioterapia Brasil, 2008. Disponível em: <http://patriciafroes.
com.br/gestao/img/publicacoes/c0e67cfc08f4dfc881f82758cd1f31c9.pdf>. Acesso
em: 24 jan. 2018.

Leituras recomendadas
ASAWANONDA, P.; TAYLOR, C. R. Wood´s light in dermatology. International Journal
of Dermatology, n. 38, v. 12, p. 801-807, 1999.
BARROS, L. A. (Org.). Dicionário de dermatologia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
CLÍNICA EQUILÍBRIO. Acne: tratamento estético. Bauru: Clínica Equilíbrio, [20--?].
Disponível em: <http://clinicabauru.com.br/importancia-da-estetica-no-tratamento-
-de-acne>. Acesso em: 24 jan. 2018.
KADUNC, B. et al. Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser: da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
KEDE, M. P. V.; SABATOVICH O. Dermatologia estética. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
KUSZTRA, E. J. Rejuvenescimento facial. Erechim: Graffoluz, 2017.
ROMANKIU , K. Tratamentos pós operatórios ajudam na recuperação do paciente e
evitam edemas, equimose, hematomas e fibroses. Curitiba: Cinemaskope, 2013. Dispo-
nível em: <http://www.cinemaskope.com/tratamentos-pos-operatorios-ajudam-na-
-recuperacao-do-paciente-e-evitam-edemas-equimose-hematomas-e-fibroses/>.
Acesso em: 24 jan. 2018.
SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007.

Você também pode gostar