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DRENAGEM

LINFÁTICA

Fernanda Ribeiro de Oliveira


Drenagem linfática
segundo Vodder
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Reconhecer a origem da técnica de Vodder.


„„ Descrever a técnica da drenagem linfática dos membros superiores
e inferiores.
„„ Explicar a técnica da drenagem linfática do tronco e cabeça.

Introdução
A história da drenagem linfática começou no início dos anos 1930 com
o casal dinamarquês Emil e Estrid Vodder. Inicialmente destinada ao
tratamento de sinusites e gripes, a técnica logo ganhou adeptos devido
aos seus vários benefícios ao organismo. Hoje, mesmo depois de quase
90 anos, a técnica continua atual, sendo amplamente utilizada para di-
versas finalidades.
Neste texto, você vai conhecer as particularidades da drenagem lin-
fática segundo Vodder, que é considerado o pai da drenagem. Também
vai acompanhar o passo a passo da técnica facial e da técnica corporal.

Fundamentos da drenagem linfática de Vodder


A técnica de drenagem linfática, que hoje é mundialmente conhecida, foi criada
pelo casal Emil Vodder e Estrid Vodder no início da década de 1930. Esse
casal de dinamarqueses inicialmente descobriu a técnica de maneira intuitiva
e, posteriormente, avançou seus estudos. Hoje com vários estudos comprovando
cientificamente seus efeitos, a drenagem goza de conduta terapêutica baseada
na anatomia, fisiologia e até mesmo nos estudos de algumas doenças. Sua
efetividade fica clara não somente na aplicação no edema propriamente dito,
mas também nas disfunções estéticas e em algumas patologias.
2 Drenagem linfática segundo Vodder

O sistema linfático é uma grande rede composta por órgãos linfoides, lin-
fonodos, ductos linfáticos, vasos e capilares linfáticos, atuando como uma via
acessória ao fazer transporte e a filtração da linfa. Todas as manobras utilizadas
na drenagem linfática têm por objetivo ajudar no transporte e escoamento do
excesso de líquido. Como a maior parte de nosso sistema linfático está disposta
de maneira superficial, as manobras realizadas são pensadas de maneira que
consigam manipular a linfa. As manobras não podem causar uma compressão
excessiva sobre os capilares linfáticos, e deve-se respeitar uma pressão de até
no máximo 40 mmHg (milímetros de mercúrio), que é a unidade de medida
que usamos para mensurar a pressão de nossa mão.
A técnica proposta por Vodder preconiza a utilização de uma pressão
suave, lenta e repetitiva, em que não há deslizamento do tecido que está sendo
tratado. Há, no entanto, ação de empurrar e relaxar em duas fases distintas:
de evacuação e de captação.

„„ Evacuação: nesta fase, exerce-se uma leve pressão com as mãos es-
palmadas sobre os linfonodos, preparando-os para receberem a linfa
dos coletores linfáticos.
„„ Captação: nesta fase, são feitas manobras de reabsorção com o objetivo
aumentar a captação da linfa pelos capilares linfáticos. As manobras
são feitas sobre a área com edema, ou seja, sobre o percurso das vias
linfáticas. A captação é realizada com os dedos e a palma da mão,
normalmente em movimentos circulares, mas podem variar com bom-
beamento e bracelete

A técnica de Vodder tem como pilar as seguintes palavras: “Suavidade,


harmonia, ritmo e flexibilidade na munheca”. A técnica foi trazida ao Brasil
pela esteticista Waldtraud Ritter Winter, aluna de Emil Vodder, que aprendeu
o método na Alemanha, no final da década de 1960 e início de 1970. Ela foi a
primeira profissional a trabalhar com DLM no Brasil, ministrando seu primeiro
curso em Belo Horizonte. Waldtraud também é responsável pela difusão da
DLM pós-cirúrgica no país.
Drenagem linfática segundo Vodder 3

Manobras

Círculo estacionário

A manobra do círculo estacionário (também chamada de círculo fixo) é rea-


lizada com a movimentação de ombros e cotovelos — os punhos não farão
qualquer movimento. Com ambas as mãos posicionadas sobre a pele do cliente,
em pressão zero (ou seja, sem exercer tensão), dedos e mãos inteiramente
estendidos, realizam-se manobras de impulso de pressão em direção às pontas
dos dedos formando um círculo; o movimento deve se repetir na direção do
fluxo linfático. Veja na Figura 1 como as mãos devem realizar esse movimento:

Figura 1. Movimento do círculo estacionário.


Fonte: Adaptada de rolandtopor/Shutterstock.com.

Perceba que, onde a seta está mais clara é o ponto em você iniciará as
manobras. O círculo estacionário é semelhante ao movimento de espiral,
porém você não movimenta o punho, somente os dedos ou as palmas das mãos.
O círculo estacionário é a principal manobra aplicada em região de pescoço
e face.
4 Drenagem linfática segundo Vodder

Técnica de bombeamento

O bombeamento é utilizado em braços, antebraços, coxas, pernas e regiões de


flancos. São utilizadas uma ou as duas mãos juntas, ou de maneira alternada.
O nome da manobra já é bem sugestivo — você irá realizar um movimento
de pressão e descompressão suaves, iniciando pela palma da mão indo em
direção aos dedos.

Figura 2. Movimento do bombeamento


Fonte: Adaptada de Anastasia Gerasimova/Shutterstock.com.

Observe na Figura 2 como será realizado o movimento das mãos no bom-


beamento: a pressão se inicia pela palma da mão e vai em direção aos dedos.
A fase de descompressão é realizada sem ser retirada totalmente a mão da
pele do cliente.
Drenagem linfática segundo Vodder 5

Técnica rotatória

A manobra de rotatória é utilizada em superfície mais planas, como abdome


e dorso, e sempre será realizada com as duas mãos, podendo ser juntas ou
alternadas.
As mãos ficam espalmadas e relaxadas sobre a pele, com o polegar em um
ângulo de 90° em relação ao dedo indicador. As mãos se movimentarão para
frente e para fora. A manobra será executada da palma das mãos em direção
às pontas do dedos, e do dedo indicador em direção ao dedo mínimo. Essa
manobra é meio ovalada; as mãos desempenharão um movimento de rotação
— imagine o sentido do relógio.

Bracelete

Esta manobra é realizada em membros inferiores e superiores com as duas


mãos. As mãos “abraçam” o membro, realizando uma pressão leve e fazendo
um deslizamento intermitente até o linfonodo correspondente.

Passo a passo da drenagem linfática facial


Na drenagem linfática facial, primeiramente são feitas manobras de evacuação
dos linfonodos, conforme a mesma ordem disposta a seguir:

„„ supraclaviculares;
„„ cervicais;
„„ submentonianos;
„„ submandibulares;
„„ linfonodo pré-auriculares;
„„ linfonodo retroauriculares;
„„ linfonodo occipitais.
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Veja na Figura 3, aonde estão localizados os linfonodos que você precisar


realizar o movimento de evacuação.

Retroauricular

Occipital
Pré-auriculares

Cervicais
Submentonianos

Submandibular
Supraclaviculares

Figura 3. Localização dos linfonodos faciais.


Fonte: Adaptada de Julia-art /Shutterstock.com.

Após realizados os movimentos de evacuação nos linfonodos, iniciam-se


as manobras de captação:

1. Captação da linfa com círculos estacionários (com as mãos) em cima


do músculo esternocleidomastoideo.
2. Captação da linfa com movimentos em espiral, com círculos estacioná-
rios (com os polegares), em cima do músculo mentoniano, em direção
aos linfonodos submentonianos.
3. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e
médios) no músculo depressor do lábio inferior da boca, em direção
aos linfonodos submandibulares.
4. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e
médios) na região do canto da boca, em direção aos linfonodos
submandibulares.
Drenagem linfática segundo Vodder 7

5. Captação da linfa com círculos estacionários (dedos indicadores e


médios) no músculo orbicular da boca superior, passando pelo sulco
nasogeniano, em direção aos linfonodos submandibulares.
6. Captação da linfa com círculos estacionários (com dedos indicadores,
médios, anelares e mínimos) no músculo elevador da asa do nariz, em
direção ao músculo submandibular
7. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios)
na região nasal, porção inferior.
8. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios)
na região nasal, porção medial.
9. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores e médios)
na região nasal, porção superior.
10. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios,
anelares e mínimos) na região de sobrancelha até o final da sobrancelha
ou até os linfonodos pré-auriculares.
11. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios,
anelares e mínimos) na região frontal até os linfonodos pré-auriculares.
Pode-se dividir a testa em duas ou três faixas para executar a manobra
de maneira mais adequada.
12. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios,
anelares e mínimos) da inserção do cabelo (raiz do cabelo) até os lin-
fonodos pré-auriculares.
13. Captação da linfa com círculos estacionários (indicadores, médios,
anelares e mínimos) no couro cabeludo — uns dois ou três dedos do
final da testa até os linfonodos pré-auriculares.

Para realizar as manobras 14 e 15, que virão a seguir, você deverá virar a
cabeça do cliente de um lado, realizar as manobras, depois virar a cabeça do
outro lado e realizar as mesmas manobras. Para facilitar a localização onde
devem ser realizadas as manobras 14 e 14, observe primeiro a Figura 4, que
mostra a localização da região parietal e occipital
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Figura 4. Estrutura das regiões parietal e occipital.


Fonte: Adaptada de stihii/Shutterstock.com.

Agora, sim, veja as manobras 14 e 15:

14. Captação da linfa com bombeamento da região parietal até os linfonodos


retroauriculares (ou pós-auriculares).
15. Captação da linfa com bombeamento da região occipital até os linfo-
nodos occipitais.

Ao finalizar todas as manobras da face, deve ser feita a evacuação dos


linfonodos de trás para frente, veja a sequência:

„„ occipitais;
„„ retroauriculares;
„„ pré-auriculares;
„„ submandibulares;
„„ submentonianos;
„„ cervicais;
„„ supraclaviculares.

Passo a passo da drenagem linfática corporal


Assim como no rosto, antes de iniciar a DLM corporal, é necessário fazer
manobras de evacuação de três a cinco vezes em cada linfonodo.
Drenagem linfática segundo Vodder 9

„„ cervicais;
„„ supraclaviculares;
„„ infraclaviculares;
„„ axilares;
„„ cubitais;
„„ cisterna do quilo;
„„ inguinais;
„„ poplíteos.

Veja na Figura 5 onde estão localizados os linfonodos corporais.

Cubitais Supra e Axilares


intraclaviculares
Cisterna
do quilo

Inguinais Poplíteos

Figura 5. Localização dos linfonodos corporais.


Fonte: Adaptada de metamorworks/Shutterstock.com.

Após a realização das manobras de evacuação nos linfonodos, são iniciadas


as manobras de captação, que se repetirão de três a cinco vezes — o que vai
determinar o número de repetições é a necessidade do cliente.
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Decúbito dorsal
A massagem inicia em decúbito dorsal, pelos membros superiores.

Membros superiores

Você deve seguir a seguintes manobras de captação para os membros superiores:

1. Captar a linfa com círculos estacionários na face anterior e posterior


dos braços, em direção aos linfonodos axilares; iniciando pela parte
proximal e finalizando pela parte distal.
2. Captar a linfa com bombeamento, no mesmo local descrito na manobra
anterior.
3. Captar a linfa com círculos estacionários na face anterior e posterior
dos antebraços, em direção aos linfonodos cubitais.
4. Captar a linfa com bombeamento, no mesmo local da manobra número 3.
5. Captar a linfa da região da palma da mão com círculos estacionários,
em direção aos punhos.
6. Captar a linfa do dorso da mão com círculos estacionários, em direção
aos punhos.
7. Captar a linfa com movimento de bombeamento em cada dedo.
8. Finalizar as manobras em braços e antebraços com bracelete, dire-
cionando a linfa para os linfonodos axilares, iniciando pela porção
proximal e finalizando na porção distal. Ao final, fazer um bracelete
de mãos até as axilas.

Abdome

Para melhor trabalhar a região abdominal, você deve dividir o abdome em


quadrantes superiores e inferiores. Dessa forma, você irá direcionar a ma-
nobra de acordo com o que é mostrado na Figura 6. No quadrante superior,
você irá direcionar a linfa para as axilas direita ou esquerda, depender do
lado trabalhado; já no quadrante inferior, você irá direcionar a linfa para os
linfonodos inguinais.
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Superior

Inferior

Figura 6. Divisão e movimentação da linfa para os linfonodos axilares


e inguinais.
Fonte: Adaptada de kudla/Shutterstock.com.

A partir daí, seguem as manobras:

1. Captar a linfa da região do quadrante superior do abdome em movi-


mento rotatório (divida o quadrante em três partes para ficar mais fácil
a realização das manobras), em direção aos linfonodos axilares. Se
estiver do lado esquerdo, o movimento será para a axila esquerda, se
estiver do lado direito, direcione para a axila direita. Faça as manobras
nos dois lados do quadrante superior.
2. Captar a linfa com bombeamentos nas em mesmas regiões da manobra 1.
3. Captar a linfa do quadrante inferior em movimento rotatório em direção
aos linfonodos inguinais, seguindo a mesma lógica da manobra 1.
4. Captar a linfa com bombeamentos do quadrante inferior do abdome em
direção aos linfonodos inguinais, seguindo a mesma lógica da manobra 3.
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Membros inferiores

Em membros inferiores, você dividirá a coxa em três partes (proximal, me-


dial e distal) e a perna em duas partes (proximal e distal). A sequência será
seguida conforme mostra a Figura 7: a região proximal sempre será drenada
antes da região distal.

Proximal

Medial

Distal

Proximal

Distal

Figura 7. Divisão e movimentação nos membros


inferiores.
Fonte: Adaptada de Kotin/Shutterstock.com
Drenagem linfática segundo Vodder 13

Estas são as manobras para os membros inferiores:

1. Captar a linfa com círculos estacionários de coxa, em direção aos


linfonodos inguinais.
2. Captar a linfa com bombeamento de coxa, em direção aos linfonodos
inguinais.
3. Aplicar bracelete em toda a extensão de coxa, em direção aos linfonodos
inguinais.
4. Captar a linfa com círculos estacionários de perna, em direção aos
linfonodos poplíteos.
5. Captar a linfa com bombeamento de perna, em direção aos linfonodos
poplíteo.
6. Aplicar bracelete em toda a extensão de perna, em direção aos linfo-
nodos poplíteos.
7. Captar a linfa com círculo estacionário de pés, em direção à região
maleolar.
8. Captar a linfa com bombeamento de pés, em direção à região maleolar.
9. Aplicar bombeamento em cada dedo.
10. Finalizar os membros inferiores com bracelete de pés até a região
inguinal.

Decúbito ventral

Membros inferiores

Assim como na face anterior, na face posterior dos membros inferiores você
também vai dividir a coxa em três partes e as penas em duas partes. Entretanto,
na face posterior, você deve dividir também os glúteos; em cada parte, a linfa
é direcionada para sentidos diferentes, mas todos terminam na região inguinal.
Visualize essa divisão na Figura 8.

Estas são as manobras para a face posterior dos membros inferiores:

1. Captar a linfa com círculo estacionário em porção inferior e medial


de glúteo, em direção aos linfonodos inguinais, pelo centro das coxas.
2. Captar a linfa com círculo estacionário em porção lateral de glúteo, em
direção aos linfonodos inguinais, pela lateral da coxa.
14 Drenagem linfática segundo Vodder

3. Captar a linfa com bombeamento em porção inferior de glúteo, em


direção aos linfonodos inguinais, pelo centro das coxas.
4. Captar a linfa com bombeamento em porção lateral de glúteo, em
direção aos linfonodos inguinais, pela lateral da coxa.

Figura 8. Divisão e movimentação na face


posterior dos membros inferiores.
Fonte: Adaptada de Kotin/Shutterstock.com.
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5. Captar a linfa com círculos estacionários de coxa, em direção aos


linfonodos inguinais.
6. Captar linfa com bombeamento de coxa, em direção aos linfonodos
inguinais.
7. Aplicar bracelete em toda extensão de coxa, em direção aos linfonodos
inguinais.
8. Captar a linfa com círculos estacionários de perna, em direção aos
linfonodos poplíteos.
9. Captar a linfa com bombeamento de perna, em direção aos linfonodos
poplíteo.
10. Aplicar bracelete em toda extensão de perna, em direção aos linfonodos
poplíteos.
11. Captar a linfa com círculo estacionário de pés, em direção à região
maleolar.
12. Captar a linfa com bombeamento de pés, em direção à região maleolar.
13. Finalizar os membros inferiores com bracelete de pés até a região
inguinal.

Dorso

Em dorso, também dividimos a área em quadrantes superior e inferior. No


quadrante inferior se direciona a linfa para os linfonodos inguinais e, no
quadrante superior, para os linfonodos axilares e supraclaviculares. Visualize
a direção do movimento na Figura 9.
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Figura 9. Divisão e movimentação de dorso.


Fonte: Adaptada de aslysun/Shutterstock.com.

Estas são as manobras para o dorso:

1. Captar a linfa com movimentos rotatórios no quadrante inferior do


dorso, em direção aos linfonodos inguinais, pela lateral do flanco.
2. Captar a linfa com bombeamento no quadrante inferior do dorso, em
direção aos linfonodos inguinais.
3. Captar a linfa com movimentos rotatórios no quadrante superior do
dorso, em direção aos linfonodos axilares.
4. Captar a linfa com bombeamento no quadrante superior do dorso, em
direção aos linfonodos axilares.
5. Captar linfa com movimento rotatório em região de trapézio, em direção
aos linfonodos supraclaviculares.
6. Captar linfa com bombeamento em região de trapézio, em direção aos
linfonodos supraclaviculares.
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Para finalizar a DLM corporal, você deve pedir para que o cliente vire em
decúbito dorsal e fazer novamente a manobra de evacuação dos linfonodos de
traz para frente, nesta ordem:

„„ poplíteos;
„„ inguinais;
„„ cisterna do quilo;
„„ cubitais;
„„ axilares;
„„ infraclaviculares;
„„ supraclaviculares.

Todas as manobras devem ser repetidas de três a cinco vezes.

Terapia complementar em casos de edema


acentuado ou linfedema
Quando há um quadro de edema muito intenso ou até mesmo de linfedema,
além da drenagem linfática manual, são indicados tratamentos complemen-
tares, que irão auxiliar de maneira muito eficaz. Os recursos para tratamentos
complementares são:

„„ Bandagens compressivas: as bandagens são muito importantes, pois


substituem a pressão de um tecido ausente (a pele perde um pouco da
sua capacidade elástica, em decorrência de um edema muito acentuado)
e melhoram significativamente o retorno venoso e linfático.
„„ Cuidados com a pele: a pele deve ser devidamente hidratada, pois
uma pele com edema acentuado ou linfedema apresenta oxigenação e
nutrição inadequadas.
„„ Exercícios respiratórios: a respiração diafragmática contribui para
a estimulação do sistema linfático profundo, melhorando também o
retorno venoso.
18 Drenagem linfática segundo Vodder

O linfedema é considerado uma doença crônica, logo, precisa de acompanhamento


e cuidados constantes.
Drenagem linfática segundo Vodder 19

PEREIRA, M. de F. L. (Ed.). Recursos técnicos em estética. São Caetano do Sul, SP: Difusão,
2013. v. 1.
SANCHES, O.; ELWING, A. Drenagem linfática manual: teoria e prática. São Paulo: Senac,
2014.
WITTLINGER, H. et al. Drenagem linfática: método Dr. Vodder. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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