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História breve, duração e velocidade de início, localização/ distribuição, sintomas associados, história
familiar, alergias, ocupação, tratamentos prévios.
Perguntas gerais: Há quanto tempo está presente? Qual sua evolução? Como começou? Qual era sua
aparência inicial? Existem lesões em outras partes do corpo? O que afeta as lesões? (fatores de melhora
e piora, sazonalidade, trabalho, sol, período menstrual, uso de medicações...) De onde você vem? Fez
viagens recentes?
Sintomas: Coça? Dói? É sensível? Queima?
Inspeção: Sempre em ambiente bem iluminado, inicialmente a uma distância de 1 a 2 metros e depois
com lupa, se necessário.
Palpação: Por meio do pinçamento digital, possibilitando a análise da espessura e a consistência das
lesões da pele.
Digitopressão ou vitropressão: Pressiona-se com os dedos ou com uma lâmina de vidro (diascopia por
vitropressão) a lesão cutânea, expulsando o sangue por esvaziamento dos vasos da área pressionada.
Permite diferenciar o eritema da púrpura (não desaparece), reconhecer lesões granulomatosas (ex: Tuberculose
cutânea) e estudar nevo anêmico.
O QUE SE AVALIA NO EXAME DA PELE?
Coloração
Integridade
Umidade
Textura
Espessura
Elasticidade
Sensibilidade
Pesquisa de lesões elementares.
TERMOS DESIGNATIVOS (FORMAS – CONTORNOS – DIMENSÕES)
Anular- Em anel
Arcada- Em arco
Circinada- Em círculos
Corimbosa- Em corimbos, lesão central e outras satélites
Discóide- Em forma de disco
Espiralada- Em espiral
Figurada- Com borda elevada bem definida
DISTRIBUIÇÃO – NÚMERO
Alterações de cor
Formações sólidas
Formações líquidas
Alterações de espessura
Perdas teciduais.
ALTERAÇÕES DE COR: MANCHAS OU MÁCULAS
Eritema figurado: mancha com bordas bem definidas. Pode ser elevada, forma e tamanho variáveis.
3) PÚRPURA: mancha vermelha, hemáceas extravasadas na derme, não desaparece com pressão.
MANCHAS PIGMENTARES (DISCROMIAS)
Melanose solar ou senil: Manchas acastanhadas maiores que as sardas. Dorso da mãos, antebraço, face.
Fitofotodermatose: relacionado ao contato com algumas plantas ou frutas cítricas, por exemplo
HIPERCROMIAS
HIPERCROMIAS
Hiperpigmentação pós inflamatória: o processo inflamatório altera a atividade dos melanócitos (mais
melanina no local). Também pode resultar do extravasamento pigmentar pra derme.
Sardas ou efélides: aumento da produção de melanina causado pela exposição solar; tendência familiar
e em peles claras.
Melasma ou cloasma gravídico: resultam da associação entre ação hormonal e exposição solar.
HIPERCROMIAS
MELANOGÊNESE
Melanina: produzida pelos melanócitos e armazenada nos melanossomas (dentro dos queratinócitos).
Os melanossomas contêm uma enzima chamada tirosinase (possui cobre) - responsável pela conversão
da L-tirosina em L-dopa e, desta, em L-dopaquinona, no mecanismo de síntese da melanina.
É sabido que o melasma é uma alteração funcional do melanócito, em que uma disfunção nesta cadeia
enzimática leva a hipermelanose. Estudos mais recentes questionam se há ou não alteração do número
de melanócitos e o papel do fotoenvelhecimentodérmico na patogênese do melasma (MONTEIRO,
2012).
CICLO DE FORMAÇÃO DA MELANINA
HIPOCROMIA
Pitiríase alba: em face, antebraço, tórax. Pioram com o sol, não são contagiosas. Iniciam a partir de
manchas rosadas. Maiores que a pitiríase versicolor.
Pitiríase versicolor: são lesões claras e descamativas, características de micose superficial, portanto
contagiosas.
Leucodermia solar ou gutata: sarda branca, causada pela exposição solar, com destruição parcial de
melanócitos ou redução da produção de melanina.
HIPOCROMIA
ACROMIA
Vitiligo: lesões acrômicas delimitadas, doença autoimune. Causa morte do melanócito ou interrompe a
produção de melanina.
Albinismo: Causado por falha genética, que impede ou diminui drasticamente a produção de melanina.
ACROMIA
FORMAÇÕES SÓLIDAS
MILIUM
FORMAÇÕES SÓLIDAS
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Atrofia
Edema
Queratose
Cicatriz
Hipertrófica
Hipotrófica
Quelóide
ATROFIA
EDEMA
QUERATOSE
CICATRIZ
ATIVIDADE
5
1 2 3 4