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PATOLOGIA

SISTEMA TEGUMENTAR
Jhuan Luiz Silva
PATOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

COMPREENSÃO FISIOLÓGICO E PATOLÓGICO


PATOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

A NÃO CLAUDIA,
VOCÊ COM ESSA
CAIXINHA DE
NOVO?
PATOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

• A pele é um órgão que reveste e delimita o organismo, é o maior e o mais explorável


órgão do corpo do animal sendo fundamental para a manutenção da vida.

• Casuística elevada na clínica de pequenos.

• As estruturas que formam o sistema tegumentar são pele e anexos cutâneos: pelos,
escamas, penas, unhas, chifres, galhadas, garras e cascos.

Estruturalmente: Duas camadas de tecido e subcutâneo


EPIDERME – DERME - HIPODERME
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Proteção contra agressões de natureza química, física e biológica


FUNÇÕES
Regulação da temperatura

Flexibilidade, elasticidade e rigidez - Movimento

Produção anexos: Garras, pelos, casco e glândulas

Indicador de saúde

Síntese de vitamina D
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EPIDERME

• Epitélio escamoso estratificado


queratinizado.
• 85% Queratinócitos, 5% Melanócitos, 3% a
8% células de Langerhans, 2% células de
Merkel.
• 3 a 5 Camadas: Camada Basal, Espinhosa,
Granular, Clara / Lúcida e Córnea.
• Pele espessa e pele fina.
• Avascular.
• O produto mais importante da epiderme é a
queratina.
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DERME

HIPODERME
• Tecido conjuntivo – Colágeno.
• Rica vascularização e Inervação.
• Estão localizados os Folículos Pilosos, • Tecido Subcutâneo.

Glândula Sebácea e Sudorípara. • Camada mais profunda da pele que a une


• Células: as mesmas do tecido conjuntivo – aos órgãos subjacentes (músculos e
fibroblastos, macrófagos, mastócitos e ossos).
leucócitos. • Presença de adipócitos, varia de acordo
• 2 Camadas: Reticular/profunda. com porte nutricional do animal.
Papilar/superficial.
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DESCRIÇÕES DAS LESÕES DA PELE

DISTRIBUIÇÃO

Localizada: em uma ou algumas regiões.


Disseminada: lesões individuais em várias regiões.
Generalizada: difusa e uniforme atingindo várias regiões.
Universal: comprometimento total da pele.
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TOPOGRAFIA
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TÓPICOS PARA DESCRIÇÃO DE UMA LESÃO

1)Localização (termos anatômicos). Bilateral?


2)Cor (subjetivo)
3)Tamanho (cm).
4)Volume (ml).
5)Peso (mg)
6)Forma (pediculado, séssil, ovóide, nodular,...)
7)Consistência (macio, firme, duro, friável)
8)Consistência para conteúdo: fluido, pastoso, semissólido, sólido, arenoso,..
9)Número.
10)Extensão (% ou razão do órgão afetado).
11)Conteúdo (cor, cheiro, consistência e volume).
12)Odor.
13)Distribuição * ( difusa, focal, multifocal, multifocal a coalescente).
14)Tempo de evolução (aguda X crônica).
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ALTERAÇÃO
DA COR

PERDAS E ALTERAÇÕES
REPAÇÕES DE
TECIDUAIS ESPESSURA
LESÕES
CUTÂNEAS

COLEÇÕES FORMAÇÕES
LÍQUIDAS SÓLIDAS
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ALTERAÇÕES DA COR

São representadas pelas manchas ou máculas planas sem relevo ou depressão. As


manchas sanguíneas ocorrem por vasodilatação ou pelo extravasamento de
hemácias, já as pigmentares discrômicas ocorrem por aumento ou diminuição de
melanina ou ainda depósito de outros pigmentos na derme.
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Eritema
Coloração avermelhada da pele decorrente de vasodilatação. O
eritema volta à coloração normal quando submetido a digitopressão.

Púrpura
Coloração avermelhada da pele decorrente de
extravasamento de hemácias na derme.

Petéquia: púrpura de até l cm de diâmetro.


Equimose: púrpura maior que l cm de diâmetro.
Víbice: púrpura linear, com a forma de estrias.
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Hipopigmentação ou hipocromia: Diminuição do pigmento melânico.


Acromia : Ausência do pigmento melânico.
Hiperpigmentação ou hipercromia : Aumento de pigmento de qualquer natureza na pele (hemossiderina,
pigmentos biliares, caroteno).
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FORMAÇÕES SÓLIDAS

Dentre as coleções líquidas, incluem-se as lesões com conteúdo seroso, sanguinolento ou


purulento.
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Pápula: Lesão sólida circunscrita, elevada, que pode medir até l cm de diâmetro.
Placa: Área elevada da pele com mais de 2cm de diâmetro, geralmente pelo coalescimento de pápulas.
Nódulo: Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de l a 3cm de diâmetro.
Tumor/Massa: Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de mais de 3cm de diâmetro.
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Avaliação
Da Pele
A-B-C-D-E.
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COLEÇÕES LÍQUIDAS

Dentre as coleções líquidas, incluem-se as lesões com conteúdo seroso,


sanguinolento ou purulento.
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Pústula: Elevação circunscrita de até Icm de diâmetro, contendo pus.


Bolha: Elevação circunscrita maior que Icm de diâmetro, contendo líquido claro.
Vesícula: Elevação circunscrita de até Icm de diâmetro, contendo líquido claro. Esse conteúdo
inicialmente claro (seroso) pode se tornar turvo (purulento) ou avermelhado (hemorrágico).
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Cisto: Formação elevada ou não, constituída por cavidade fechada envolta por um epitélio e contendo líquido
ou substância semissólida, entre a epiderme e a derme.
Abscesso: Formação circunscrita de tamanho variável, encapsulado, proeminente ou não, contendo líquido
purulento na pele ou tecidos subjacentes. Há calor, dor e flutuação. Se encontra na superfície da pele.
Flegmão: Aumento de volume de consistência flutuante, não encapsulado, de tamanho variável, proeminente
ou não, contendo líquido purulento na pele ou tecidos subjacentes. Há calor e dor.
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Hematoma: Formação circunscrita de tamanho variável, proeminente ou não, decorrente de derramamento


sanguíneo na pele ou tecidos subjacentes.
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ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Relacionado com as camadas da pele ocasionando alterações em sua espessura.


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Hiperqueratose ou queratose: Espessamento de pele decorrente do aumento da camada córnea. A pele


torna-se áspera, inelástica, dura com coloração acinzentada.
Liquenificação: Espessamento da pele decorrente do aumento da camada espinhosa com acentuação dos
sulcos cutâneos, dando à pele aspecto quadriculado ou em favos de mel.
Edema: Aumento da espessura, sem alterações de coloração, decorrente do extravasamento de plasma na
derme e/ou hipoderme.

Hiperqueratose em coxins canino


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Cicatriz: Lesão de aspecto variável, saliente ou deprimida, móvel, retrátil ou aderente. Não apresenta
estruturas foliculares, nem sulcos cutâneos, decorrente de reparação de processo destrutivo da pele.
Associa atrofia, fibrose e discromia.
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PERDAS TECIDUAIS E REPARAÇÕES

São lesões decorrentes de eliminação ou destruição patológicas do tecido cutâneo.


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Escama: Placas de células da camada córnea que se desprendem da superfície cutânea, por alteração
da queratinização.
Erosão ou exulceração: Perda superficial da epiderme ou de camadas da epiderme.
Escoriação: Erosão linear e geralmente decorrente de lesão auto traumática pruriginosa.

Escama
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Ulceração: Perda circunscrita da epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos subjacentes.
Úlcera: Sinónimo de ulceração crónica.
Colarete epidérmico: Fragmento de epiderme circular que resta aderido à pele após a ruptura de
vesículas, bolhas ou pústulas.
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Crosta: Concreção amarelo-clara, esverdeada ou vermelha escura (crosta hemorrágica), que se forma em
área de perda tecidual, decorrente do dessecamento de serosidade, pus ou sangue, além de restos
epiteliais.
Escara: Área de cor lívida ou preta, limitada por necrose tecidual.
Fissura: Perda linear da epiderme, ao redor de orifícios naturais ou em área de prega ou dobras.
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LESÕES PARTICULARES

Existem algumas lesões que acabam por não pertencer a nenhum dos cinco grupos
lesionais e são tidas como lesões especiais ou sinais específicos.
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Celulite: Inflamação da derme e/ou do tecido subcutâneo.


Comedo: Acúmulo de corneócitos no infundíbulo folicular (cravo branco) ou de queratina em um folículo
piloso dilatado (cravo preto).
Corno: Excrescência cutânea circunscrita e elevada, formada por queratina. É o grau máximo de uma
hiperqueratose.
Milium (milio): Pequeno cisto de queratina branco-amarelado, na superfície da pele.

Corno cutâneo Comedo


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Herpesvirus
ETIOLOGIA
VÍRUS
DAS
DERMATOPATOLOGIAS
Microsporum spp
Dermatobia hominis ARTRÓPODES FUNGOS

AGENTES
BIOLÓGICOS
Leishmania spp PROTOZOÁRIOS ÁCAROS Sarcoptes scabiei

Dermatophilus congolensis BACTÉRIAS HELMINTOS Habronema spp


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ETIOLOGIA
DAS
DERMATOPATOLOGIAS Hipotireodismo ENDÓCRINA CONGÊNITA Ictiose

Neoplasias PROLIFERATIVA ALÉRGICA DAAP


OUTRAS
CAUSAS

Pênfigo AUTO-IMUNE NUTRICIONAL Deficiência de Zn

TRAUMÁTICA Dermatite por Lambedura


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ALTERAÇÕES TEGUMENTARES

• Hiper/Hipoqueratose, Hiperplasia(acantose), Atrofia, Hiper/Hipogranulose,


Disqueratose, Espongiose, Degeneração reticular, Acantólise, Exocitose,
EPIDÉRMICAS Pústulas e Microabscessos, Hiper/Hipopigmentação, Crosta,
Hiperqueratose Epidermolítica.

• Hialinização, Degeneração Fibrinoide, Atrofia, Displasia, Calcificação


DÉRMICAS Distrófica, Tecido de Granulação, Fibroplasia, Desmoplasia, Fibrose,
Incontinência Pigmentar, Mucinose.

• Queratose Folicular, Queratinização Tricolemal, Perifoliculite, Foliculite,


FOLICULARES Furuncolose, Displasia Folicular, Melanose Perifolicular, Fibrose
Perifolicular, Atrofia Folicular.
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ALTERAÇÕES TEGUMENTARES

• Atrofia, Cisto, Hiperplasia, Processos Supurativos ou Granulomatosos,


GLANDULARES Adenite.

• Dilatação (Ectasia), Tumefação Endotelial, Hialinização da Parede


Vascular, Degeneração Fibrinoide, Vasculite, Tromboembolismo,
VASCULARES Extravasamento de Células, Congestão, Proeminência Endotelial,
Hemorragia (Púrpura).

• Inflamação (Paniculite ou Esteatite), Necrose Gordurosa, Necrose


HIPODERME Hialina,Necrose com Mineralização.
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Doenças Inflamatórias da Pele


.

Dermatite Perivascular Superficial e Profunda. O infiltrado inflamatório Dermatite Nodular. O infiltrado inflamatório organiza-se em nódulos em
se arranja ao redor dos vasos sanguíneos superficiais e profundos diferentes regiões da derme.

Dermatite Difusa. O infiltrado inflamatório ocorre em toda a extensão da


Dermatite Intersticial. O infiltrado inflamatório se localiza entre as fibras
derme e pode acometer parte do tecido subcutâneo.
colágenas da derme superficial e profunda.
Paniculite Septal. O infiltrado inflamatório situa-se predominantemente nos
Vasculite. O infiltrado inflamatório tem como alvo a parede vascular, septos fibroneurovasculares interlobulares, com menor acometimento lobular.

podendo ocasionar edema, hemorragia e necrose.


Paniculite Lobular. O infiltrado inflamatório localiza-se predominantemente
Dermatite Pustular Intraepidérmica. O infiltrado inflamatório localiza-se nos lóbulos paniculares, com menor infiltração septal.
dentro da epiderme em qualquer nível: subcorneal, intraespinhoso ou
suprabasal Dermatite Fibrosante. Fibroplasia, proliferação vascular(geralmente em
direção perpendicular às fibras colagênicas) e variável infiltrado inflamatório
Dermatite Vesicular Subepidérmica. A clivagem dermo epidérmica intersticial são observados em combinação variada.
abaixo da zona da camada basal.
Perifoliculite. O infiltrado inflamatório concentra-se na região perifolicular,
Foliculite Luminal. O infiltrado inflamatório situa-se dentro do lúmen do por vezes em nítido arranjo perivascular.
folículo piloso.
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FOLICULITE E FURUNCULOSE

• Bactérias - Staphylococcus pseudointermedius

• Inflamação do tecido cutâneo envolvendo o folículo piloso

Reação inflamatória
Pápulas / Pústulas centrada em um folículo

Escama Infiltrada, espessa,


Rompimento das pústulas
Crostas hiperpigmentada (devido à
necrose ou à
hemorragia dérmica),crostosa e,
por vezes, ulcerada
Progressão

FURUNCULOSE SEPSE
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IMPETIGO, ou dermatite pustular superficial

• Bactéria: Staphylococcus sp.

As regiões glabras do Cervical dorsal e no


Subnutrição abdome ventral e as tronco dorsal e podem
Viroses regiões inguinal e estar associadas à
Parasitoses axilar lambedura excessiva
Falta de Higiene pela mãe

Mácula eritematosa Pústula Colaretes epidérmicos e crosta

No cão: Impetigo bolhoso – Grandes pústulas em associação a endocrinopatias imunossupressoras


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DERMATOFILOSE (Estreptotricose.)

• Maior ocorrência em grandes animais Bactéria:Dermatophylus congolensis

Estresse, imunossupressão, má
Múltiplos fatores nutrição, endo e ectoparasitismo Progresso e patogenia

Placas Eritêmato pruriginosas


que se desenvolvem
Zoonose nas áreas de contato com os
animais doentes
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Lesões Papulopustular Placas Crostosas

Alopecia e Descamação

• Exsudação purulenta é visível na base das lesões AGUDO

• As crostas secas e aderentes aglutinam os pelos CRÔNICO

Acomete face, pavilhões As lesões ocorrem na região


auriculares, garupa, região dorsal, face, pescoço, membros,
axilar, virilha, úbere e escroto quartela e coroa do casco
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Na microscopia dermatite pustular intraepidérmica, foliculite luminal supurativa e dermatite perivascular a


intersticial mista. A forma típica do microrganismo em trilho de trem pode ser vista, em cortes corados em
H&E
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PITIOSE

• Enfermidade granulomatosa subcutânea, agente etiológico o Pythium spp. pseudo fungo.

Parede celular
Infectam bebendo nos
Resistência
alagados de água estagnada

Lesão única Edematosa Massa ulcerada com aspecto granulomatoso

Secreção hemorrágica ou piossanguinolenta

Muito frequente é a extrusão de tecido necrótico


amarelado, que se assemelha a pequenos corais
(kunkers)
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Microscopicamente, as lesões referentes a pitiose se caracterizam por inflamação granulomatosa e


granulocítica e os “kunkers” se expressam como grandes massas eosinofílicas compostas por hifas,
colágeno, arteríolas e células inflamatórias, especialmente eosinófilos
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EPITELIOGÊNESE IMPERFEITA

Distúrbios do Desenvolvimento Congênita

Alterações genéticas ou cromossômicas;


hábitos alimentares levando a alterações
nutricionais; agentes físicos; químicos;
hormonais e infecciosos

Formação epitelial incompleta


decorrente de falhas germinativas no
ectoderma e mesoderma durante o
período embrionário.
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ERISIPELA

Enfermidade infecciosa e hemorrágica – Erisipelothrix insidiosa (rhusiopathiae).

Ingestão de alimentos ou água


Zoonose contaminados e por meio de feridas
cutâneas

Aguda Subaguda Crônica

Febre alta, anorexia, Lesões Necróticas podem


Placas eritêmatopurpúricas
claudicação e coloração azulada ser secas e duras e desprender-se
da pele abdominal e do pavilhão da pele
auricular.
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Microscopia: Perivasculite mononuclear


multifocal moderada associada com
bastonetes Gram Positivos na pele.
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Dermatite por Malassezia spp (Levedura)

Cocker Spaniel, Basset Hound, West HighLand, White Terrier, Poodle, Lhasa Apso e Pastor Alemão.

Canal auditivo, saco anal, pele interdigital, lábio, ânus, vagina e, em menor número, no tronco de cães.

Produção excessiva de Sebo, Umidade excessiva, Quebra da barreira epitelial, Alterações do microclima
Malassezia cutâneo, Diminuição das defesas imunológica.

pachydermatis Eritema, prurido, disqueratose oleosa com produção de escamas amareladas e bem aderidas, liquenificação,
alopecia e hiperpigmentação.

Malassezia Pele de gatos normais e doentes, As lesões podem localizar-se na região ventral, meato acústico, patas.

sympodialis Otite externa ceruminosa, acne felina recorrente, quadros seborreicos generalizados e eritrodermia.

Associar à infecção pelo vírus da imunodeficiência Felina(FIV), ao diabetes mellitus, ao timoma e à alopecia
paraneoplásica.
Eritema, prurido, disqueratose oleosa com produção de escamas amareladas e bem aderidas, liquenificação,
alopecia e hiperpigmentação.
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Malassezíase canina. Extensa placa alopécica, eritematosa,


liquenificada e seborreica na região submandibular.
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Citologia de conduto auricular de cão, presença de Malassezia. Sp, Acervo Pessoal. M.V Maysa Almeida
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DEMODICIOSE, OU SARNA DEMODÉCICA,

• Inflamatória, não contagiosa • Ácaros Demodex spp

Grau de imunossupressão
• Diversas espécies e/ou são geneticamente
Folículos pilosos e
predispostos.
glândulas sebáceas

Localizada Generalizada
Presença de até cinco placas alopécicas, Várias placas alopécicas e
eritematosas ou hipercrômicas, descamativas, com eritêmatodescamativas
comedos, localizadas principalmente nos membros coalescem, dando origem a grandes placas que
torácicos e na face. acometem grande extensão do corpo.
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Os achados histopatológicos na demodiciose incluem perifoliculite, foliculite e furunculose parasitária. Os


ácaros podem ser vistos dentro dos folículos pilosos, glândulas e ductos sebáceos ou soltos na derme, onde
suscitam acentuada reação piogranulomatosa.
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Demodex canis
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SARNA SARCÓPTICA (ESCABIOSE)

• Causa comum de dermatite pruriginosa Ácaro Sarcoptes scabiei

Contágio por contato direto o com animais enfermos ou


• Contagiosa fômites com larvas, ninfas e fêmeas fertilizadas.

• Diversas espécies

• Face, pavilhão auricular, região da O prurido geralmente é intenso e pode


articulação umerorradioulnar e associar-se a infecções bacterianas
tarsometatarsiana secundárias e à dermatite úmida aguda

Áreas eritêmato descamativas e exsudativas (crosta amarelada aderida à pele)


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Sarcoptes scabiei
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SARNA NOTOÉDRICA (ESCABIOSE)

• Escabiose Felina Ácaro Notoedris cati

• Contagiosa Contágio por contato direto o com animais enfermos ou


fômites com larvas, ninfas e fêmeas fertilizadas.

• Região cervical, períneo e cauda.

O prurido geralmente é intenso

Lesão alopécica, crostosa, amarelada, firmemente aderida Sinais sistêmicos e linfoadenomegalia.


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PAPILOMA
N EPIDÉRMICAS TUMOR DE CÉLULAS BASAIS

E CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (CEC)

ADENOMA SEBÁCEO

O ANEXOS CUTÂNEOS TRICOEPITELIOMA

P
TRICOLEMONA

MELANOCITOMA

L MELANOCÍTICAS
MELANOMA

A FIBROMA / FIBROSSARCOMA

S MESENQUIMAIS SARCOIDE EQUINO


LIPOMA / LIPOSSARCOMA

I HEMANGIOMA / HEMANGIOSSARCOMA

MASTOCITOMA

A CÉLULAS REDONDAS LINFOMA

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT)


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Carcinoma de células escamosas em felino


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Obrigado !
jhuanls90@gmail.com

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