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Técnicas de Triagem e ‘

coleta
João Fernandes – Biomédico – Especializando em citologia oncótica.
Apresentação
Apresentação da disciplina

▪ INRODUÇÃO
▪ VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS
▪ PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA MINIMIZAR A OCORRÊNCIA DE ERROS
▪ BIOSEGURANÇA
▪ PROCEDIMENTO PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E ANTISSEPSIA
▪ PROCEDIMENTO DE COLETA DE SANGUE VENOSO
▪ PROCEDIMENTO DE COLETA DE FEZES
▪ PROCEDIMENTO DE COLETA DE MATERIAL GENITAL
Apresentação da disciplina

▪ TRATO RESPIRATÓRIO
▪ OCULAR
▪ SECREÇÃO DE PELE, ESCARA, FÍSTULA, ABSCESSO E EXUDATOS
▪ CONDUTO AUDITIVO EXTERNO E MÉDIO
▪ FLUÍDOS ORGÂNICOS
▪ MICOLÓGICO DIRETO E CULTURA PARA FUNGOS DE UNHAS E LESÕES
▪ SUPERFICIAIS (PELE, PÊLO ECOURO CABELUDO)
▪ PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA ARMAZENAMENTO E
CONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Emenda do curso

▪ Compreender as técnicas de pré-coleta, coleta e pós-coleta dos diferentes


materiais biológicos para análises clínicas.
▪ Conhecer e correlacionar as normas técnicas de acondicionamento e embalagem
com cada amostra biológica coletada.
▪ Realizar as diferentes técnicas de coleta e triagem, para as diversas amostras
biológicas- sangue, urina, escarro, fezes, pele, cabelo e outras.
▪ Orientar os pacientes para a coleta adequada da amostra biológica, quando for
realizada somente pelo paciente e transmitir conhecimentos para o eficaz
armazenamento e transporte das amostras biológicas, baseados em normas
técnicas e de segurança para o técnico em Análises Clínicas.
▪ Conhecer os procedimentos de estocagem de amostras biológicas e a sua
manutenção.
Emenda do curso

▪ Possibilitar o correto descarte de resíduos oriundos do laboratório de


análises clínicas e toxicológicas;
▪ Conhecer os cuidados que devem ser tomados para com o cliente,
antes, durante e após a coleta.
▪ Compreender a importância da correta identificação das amostras no
laboratório e sobre a execução de boas práticas na sala de coleta.
▪ Conhecer os procedimentos adequados de triagem de amostras,
bem como a separação, processamento e envio adequados para cada
setor do laboratório de análises clínicas e toxicológicas.
Emenda do curso

▪ Compreender os mecanismos atuais de coleta e triagem, com ênfase


em novos insumos, automação, informática e interfaciamento.
▪ Compreensão de cada tubo ou recipiente utilizado nas coletas e
outros materiais ou reagentes a eles associados.
▪ Entender o descarte correto de resíduos químicos e biológicos
oriundos das atividades em um laboratório de análises clínicas.
Métodos avaliativos
INTRODUÇÃO

▪ O que é um laboratório?
▪ Qual é a sua finalidade?
▪ O que é imprescindível para realizar exames?
▪ Quais os possíveis erros que podem ocorrer na realização dos exames?
Laboratório de análises clínicas

▪ “...Onde realizam-se exames clínicos”

É uma ferramenta essencial para:

Um bom diagnóstico clínico


Tratamento e acompanhamento de
diversas patologias
Laboratório de análises clínicas

▪ Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é


reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no
raciocínio médico.
Para que o laboratório
clínico possa atender adequadamente a este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao
paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica

Considerando a existência e a importância de diversas variáveis


biológicas que influenciam, significativamente, a qualidade final do
trabalho.

Por isso é imprescindível que


Critérios de qualidade nos exames
laboratoriais

Preparo adequado do
paciente Profissionais capacitados

Ambientes e materiais
adequados
Processo para realização de um exame

• Cadastro analítica
• Coleta • Entrega do laudo
• Acondicionamento • Interpretação dos
• Realização dos
• Transporte resultados
testes
• Preparo das • Análise e liberação
amostras dos resultados

Pré-analítica Pós-analítica

Início Fim
Qualidade na fase pré-analítica
Qualidade na fase pré-analítica
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Cada passo do processo afeta a qualidade da amostra e é, portanto,


importante para evitar erros de laboratório, lesão de pacientes e
mesmo a morte.
Por exemplo
Um toque de dedo para verificar a localização de uma veia antes da inserção da agulha aumenta a possibilidade
colher um espécime contaminado.

O que isso pode resultar?


• Resultados falsos na hemocultura;
• prolongar a hospitalização;
• atrasar o diagnóstico e levar ao uso desnecessário de antibióticos.

Quais outros erros podemos citar?


Qualidade na fase pré-analítica

Submeter tubos de ensaio em trânsito a solavancos

Pode causar lise ou ruptura de hemácias, dando ensejo a resultados laboratoriais falsos.

Erros de escrita ao preencher formulários e identificar pacientes são comuns, dispendiosos e evitáveis.

São comuns outros efeitos adversos para os pacientes; incluem-se entre eles equimoses no sítio da punção, desmaio,
lesão de nervo e hematomas.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Ainda é comum ver profissionais realizar práticas arriscadas que


sabidamente causam aumento do risco de lesão por picada de agulha
e de transmissão de doença.
▪ Contam-se entre as práticas perigosas:
Qualidade na fase pré-analítica

▪ A flebotomia implica o uso das agulhas longas e ocas que estiveram


dentro de um vaso sanguíneo.
▪ As agulhas podem dar passagem a um grande volume de sangue
que, em caso de perfuração acidental, pode ter probabilidade de
transmitir uma doença, mais do que outros objetos perfurocortantes.
▪ As doenças hematogênicas que são transmitidas após picadas de
agulha incluem:
– vírus como os da hepatite B e da imunodeficiência humana (HIV),
– bactérias como as da sífilis e parasitas como os da malária.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Cabe ao profissional a preocupação com o cumprimento dos


requisitos técnicos da coleta e com os riscos biológicos potenciais;
▪ Igualmente, às pessoas encarregadas do acondicionamento,
preservação e transporte da amostra, restam os cuidados para com a
segurança e integridade do material e delas próprias.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ A correta indicação do exame dependerá, primariamente, da


familiaridade do médico solicitante com os recursos laboratoriais
disponíveis, bem como do seu conhecimento das condições ideais
para a coleta de material.
▪ O médico solicitante – ou seus auxiliares diretos – deveria ser a
primeira pessoa a instruir o paciente sobre as condições requeridas
para a realização do exame.
▪ informando-o sobre a eventual necessidade de preparo, como jejum,
interrupção do uso de alguma medicação, dieta específica ou prática
de atividade física.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ De uma forma ideal, o paciente deveria contatar o laboratório clínico,


onde receberia informações adicionais e complementares
– como o melhor horário para a coleta e a necessidade da retirada de frascos
próprios para a coleta domiciliar de algum material
Qualidade na fase pré-analítica

▪ O paciente, absolutamente, não é um agente neutro neste contexto,


influenciando de forma significativa a qualidade do atendimento que
lhe é prestado.
▪ Dessa forma, é preciso alguma atenção no sentido de se assegurar
que ele compreendeu as instruções ministradas e que dispõe de
meios para segui-las.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Algumas vezes, não é tarefa fácil obter informações críticas, omitidas


voluntariamente ou involuntariamente pelo paciente.
Para que os resultados de alguns exames laboratoriais tenham algum valor clínico, deve ser:

• registrado o horário de coleta,


• referindo o uso de determinados medicamentos (incluindo
tempo de uso e dosagem),
• outros exigem cuidados técnicos de procedimento, como o
uso ou não do garrote, de tubos, anticoagulantes e
conservantes específicos,
• e outros exigem a descrição exata do local da coleta, por
exemplo, nos casos de amostras para exames
microbiológicos etc.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Para a coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante que


se conheça, controle e, se possível, evite algumas variáveis que possam interferir na
exatidão dos resultados.

Classicamente, são referidas como condições pré-analíticas:

• variação cronobiológica, Em uma abordagem mais ampla, outras condições devem ser
• gênero, consideradas:
• idade, • como procedimentos terapêuticos ou diagnósticos,
• posição, • cirurgias,
• atividade física, • transfusões de sangue e
• jejum, • infusão de soluções
• dieta
• e uso de drogas para fins terapêuticos ou não.
Qualidade na fase pré-analítica

▪ Antes da coleta para a realização de exames laboratoriais, é


importante conhecer, controlar e, se possível, evitar algumas
variáveis classicamente conhecidas como variáveis pré-analíticas,
que podem interferir no desempenho da fase analítica e,
consequentemente, na exatidão e precisão do resultado dos
exames, vitais para a conduta médica e, em última instância, para
o bem-estar do paciente.

Que variações são essas?


VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS
Variação
cronobiologia

Exercício
Dieta\jejum
Físico

Variáveis
Tabagismo na pré- Postura
coleta

Estresse Sexo

Idade
Variação cronobiológica

▪ Exames alterados por variação diurna.


Variação cronobiológica

Corresponde às alterações cíclicas da concentração de determinado parâmetro em


função do tempo. O ciclo de variação pode ser diário, mensal, sazonal, etc. Por exemplo,
amostras de soro coletadas no período da tarde para a dosagem de ferro mostram
resultados até 50% mais baixos do que aquelas coletadas no período da manhã.
Exercício Físico

▪ Aumento da atividade metabólica de algumas enzimas que pode


persistir de 12 a 24 horas.
Exercício Físico

▪ O esforço físico pode causar aumento das concentrações séricas de algumas


enzimas como.
▪ Por exemplo, creatinofosfoquinase (CPK),
▪ aldolase e aspartatoaminotransferase (AST),
▪ pelo aumento da liberação celular.
Postura

• concentração sanguínea - (hemoconcentração),


• Proteínas.
• Células.
• Enzimas
• Hemólise
Postura

▪ Mudança rápida na postura corporal pode causar variações na concentração de


alguns componentes séricos.
▪ Quando o indivíduo se move da posição supina para a posição ereta, por
exemplo, ocorre um afluxo de água e substâncias filtráveis do espaço
intravascular para o intersticial.
▪ Substâncias não filtráveis, como as proteínas de alto peso molecular e os
elementos celulares, terão sua concentração relativamente aumentada até que se
restabeleça o equilíbrio hídrico.
Aplicação do torriquete

▪ Ao se aplicar o torniquete por um tempo de 1 a 2 minutos, ocorre aumento da


pressão intravascular no território venoso facilitando a saída de líquido e de
moléculas pequenas para o espaço intersticial, resultando em hemoconcentração
relativa
Sexo

Menor massa muscular e


menstruação
Maior massa muscular Além das diferenças hormonais específicas, alguns outros parâmetros sanguíneos e
Aumento da creatinokinase urinários se apresentam em concentrações significativamente diferentes em homens e
mulheres em decorrência das diferenças metabólicas e da massa muscular, entre
outras.
Idade

▪ Maturidade funcional dos órgãos e sistemas metabólicos e massa


corporal.

Alguns parâmetros bioquímicos possuem


concentração sérica dependente da idade. Em
situações específicas, por exemplo,
concentrações séricas de fosfatase alcalina, os
intervalos de referência devem considerar essas
diferenças.
Eestresse

▪ Aumento
– Colesterol
– Leucócitos
– Hormônio
Tabagismo

▪ Aumento dos
– Leucócitos
– Hemoglobina
– Hemácias
– Hormônios
Dieta e jejum
Jejum

Devem ser evitadas coletas de sangue após períodos muito


prolongados de jejum – acima de 16 horas. O período de jejum
habitual para a coleta de rotina de sangue é de 8 horas, podendo
ser reduzido a 4 horas, para a maioria dos exames e, em situações
especiais, tratando-se de crianças de baixa idade, pode ser de 1
ou 2 horas apenas.
Outros interferentes
Procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticos

▪ Alguns procedimentos diagnósticos (exames radiológicos


contrastados, toque retal), e alguns terapêuticos (hemodiálise,
transfusão sanguínea), também são causas de variação nos
parâmetros laboratoriais.
Infusão de medicamentos

▪ A coleta de sangue sempre deve ser realizada em local distante da


instalação do cateter.
Gel separador

▪ O gel é um polímero com densidade específica de 1,040 e contém um


acelerador da coagulação que pode, eventualmente, liberar
partículas que interferem com eletrodos seletivos e membranas de
diálise.
Hemólise

▪ A hemólise leve tem pouco efeito, mas se for de intensidade


significativa, causa aumento na atividade plasmática de algumas
enzimas como:
– por exemplo, desidrogenase lática (DHL), aldolase, fosfatase alcalina, além de
interferir nas dosagens de potássio, fósforo e magnésio.

▪ Fatores interferentes também podem ser originados da lise de


plaquetas e granulócitos quando, por exemplo, o sangue é
armazenado em baixa temperatura.
Lipemia

▪ Também pode interferir em metodologias que usam métodos


colorimétricos e imunoturbidimétricos.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
PARA MINIMIZAR A
OCORRÊNCIA DE ERROS
Deve se assegurar de que a amostra será colhida do paciente
especificado na requisição de exames. Para isto, recomendam-se:
Para um paciente adulto e consciente:

▪ Perguntar o nome completo,


▪ solicitar o documento de identidade e
▪ comparar as informações do documento com as constantes na
requisição de exames.
Para pacientes internados:

▪ Deve verificar SEMPRE a identificação do paciente, comparando com


as etiquetas previamente impressas, através de pulseira de
identificação e à beira leito e, quando possível, perguntar o nome
completo.
▪ O número do leito nunca deve ser utilizado como critério de
identificação.
▪ Qualquer dúvida checar com a enfermagem antes de efetuar a
coleta.
Para pacientes muito jovens, inconscientes ou
com algum tipo de dificuldade de comunicação:

▪ deve valer-se de informações de algum acompanhante ou da


enfermagem.
▪ Pacientes atendidos no pronto-socorro ou em salas de emergência
podem ser identificados pelo seu nome e número de entrada no
cadastro da unidade de emergência.
▪ É indispensável que a identificação possa ser rastreada a qualquer
instante do processo.
Considerações gerais

▪ O material colhido deve ser identificado na presença do paciente.


▪ Recomenda-se que materiais não colhidos no laboratório sejam
identificados como “amostra enviada ao laboratório”, e que o laudo
contenha esta informação.
▪ É importante verificar se o paciente está em condições adequadas para
a coleta, especialmente no que se refere ao jejum e ao uso de eventuais
medicações.
▪ O paciente não deve suspender os medicamentos antes da coleta de
sangue, exceto quando autorizada pelo médico do paciente. Na
monitorizarão de drogas terapêuticas é importante o laboratório
anotar o horário da última dose e registrar esta informação no laudo.
Biossegurança e boas práticas
laboratoriais
A Segurança no Laboratório Começa
Antes de Entrar no Laboratório!
Contexto geral da biossegurança
Contexto geral da biossegurança
Boas práticas laboratoriais
▪ O que são boas práticas laboratoriais - BPL?
– As Boas Práticas de Laboratório (BPL) são um conjunto de ações
com o objetivo de proporcionar a diminuição dos riscos do
ambiente laboratorial.

– Estas medidas são constituídas por atividades organizacionais do


ambiente de trabalho e por procedimentos básicos.
▪ EPIs e EPCs
▪ Limpeza
▪ Higienização do ambiente laboratório
▪ Entre outras
Boas práticas laboratoriais

▪ O laboratório é um ambiente extremamente hostil.


▪ Equipamentos, reagentes, soluções, microrganismos,
pessoas, papéis, livros, amostras, entre outros elementos.
▪ Convivem no mesmo espaço.
Boas práticas laboratoriais
▪ Para que o sistema funcione de forma adequada e segura, torna-
se necessário tomar algumas medidas:
– Disciplina
– Respeito as normas e legislações pertinentes
– Trabalhar no contexto da qualidade e da biossegurança
– Consciência ética
Boas práticas laboratoriais
▪ O ambiente laboratorial deve ser entendido como um sistema
complexo.
– Interações constantes entre fatores humanos e ambientais
– Tecnológicos
– Educacionais
– Normativos

▪ Estas interações muitas vezes, favorecem a ocorrência de


acidentes
Para começar devemos ter alguns
cuidados.
• Boas práticas laboratoriais
– Ao entrar no laboratório deve tomar algumas medidas importantes.
▪ Retirar adornos ( Brincos, pulseiras, cordões, anéis...)
▪ Usar Equipamentos de Proteções ( Jaleco, luvas, óculos, sapato fechado, tocas)
▪ Prender os cabelos e evitar uso de maquiagens
▪ Lavar bem as mãos antes de qualquer procedimento. (COLETA)
▪ Manter o local de trabalho limpo e seco.
– Ao terminar limpar a bancada, cadeira de coleta
– Esterilizar os equipamentos antes do seu uso e após (principalmente se for para o seu descarte)
Trajes ideais no laboratório

Calça cumprida

Avental de manga
Sapato fechado
cumprida

Equipamentos de
proteção
Boas práticas laboratoriais
▪ Muitas coisas podem ser feitas para minimizar esses riscos;
– Seguir rigorosamente as normas do laboratório
– Adotar boas práticas
– Adquirir e aumentado conhecimento sobre todo o procedimentos
referente a parte laboratorial
Normas de utilização do laboratório
▪ O objetivo das normas de utilização dos laboratórios é
ampliar a segurança nos ambientes dos laboratórios.

▪ Como se trata de um espaço compartilhado por muitos, a


colaboração de cada um é fundamental.
Biossegurança no laboratório de
análises clínicas


Equipamentos de proteção Individual ou EPIs

Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador, conforme definido pela Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 6 –
Equipamento de Proteção Individual – EPI.

São de uso pessoal e, portanto, cada profissional é responsável pela
conservação do seu.

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Equipamentos de proteção Individual
Luvas ou EPIs


3. Luvas resistentes a temperaturas altas e baixas
Usadas na manipulação de materiais submetidos a aquecimento ou congelamento. Podem ser reutilizadas.

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Equipamentos de proteção Individual
Luvas ou EPIs


4. Luvas para manuseio de produtos químicos

A escolha das luvas de proteção para o manuseio de produtos químicos deve levar em conta o reagente que
será utilizado.

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Equipamentos de proteção Individual ou
EPIs

Luvas.

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Equipamentos de proteção Individual ou
EPIs

Jaleco ou avental.

Função: proteger a pele e as roupas do profissional nas diversas atividades laboratoriais (coleta de
amostras, manuseio de material biológico ou químico), e no contato com as superfícies, objetos e
equipamentos do laboratório que podem estar contaminados.

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79
Equipamentos de proteção Individual ou EPIs

Óculos de segurança e escudo facial

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Equipamentos de proteção Individual ou EPIs

Máscaras e respiradores

82
Equipamentos de proteção Individual ou EPIs

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Equipamentos de proteção coletiva ou EPCs

Equipamentos de Proteção Coletiva

Equipamentos de contenção que possibilitam a proteção do trabalhador e do meio ambiente em uma
determinada área. Devem estar instalados em locais bem sinalizados e de fácil acesso.

Todos os trabalhadores devem ser treinados para a utilização dos EPCs.

Ex de EPCs:

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Manutenção do Laboratório

1ª Higienização de todo o material utilizado

2ª Guardar todo o matéria após o uso

3ª Organizar todo o espaço de trabalho


Sala de coleta.
Manter limpa e organizada
higienizada
Introdução aos procedimentos
de coleta e triagem.
Amostras de materiais biológicos
Materiais biológicos
(amostra)
Líquidos, secreções, excreções, fragmentos obtidos do corpo humano
que possam ser analisados.
Amostras de materiais biológicos

▪ Os procedimentos de coleta, acondicionamento, conservação e


transporte das amostras biológicas deverão atender ao preconizado
na legislação vigentes, segundo a natureza de cada amostra de
forma a impedir a exposição dos profissionais de saúde e garantir a
sua qualidadeTipos de coleta
Bioquímica e sorológica Soro ou plasma
glicemia Plasma com fluoreto de sódio
coagulação Plasma com citrato de Sódio
Urinálise em amostra isolada Urina recente (jato médio 1° urina da
manhã)
Urinálise em amostra de 24 h Urina feita no período de 24h
parasitológico Fezes recente
Hematologia Sangue total com EDTA
Entre outros...
Recipientes para a coleta
Recipientes para coleta
Boas praticas para uma boa punção venosa
Materiais utilizados em uma punção
venosa
Materiais utilizados em uma punção
venosa
Materiais utilizados em uma punção
venosa
Materiais utilizados em uma punção
venosa á vácuo
Materiais utilizados em uma punção
venosa á vácuo- seringa e escalpe
Tubos de coleta
Recomendação da Sequência dos Tubos
Recomendação da Sequência dos Tubos
Procedimento de Coleta de
Sangue a vácuo
Procedimento de Coleta de
Sangue - Seringa
Cuidados para uma Punção Bem
Sucedida
Urina e fezes
Coleta de fezes-Considerações gerais

Armazenar em
temperatura de 15 a 30
graus
Coletores parasitológicos
Considerações gerais para a coleta
Urina
Instruções para coleta
Escarro

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