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FUNDAMENTOS DE DERMATOLOGIA

ESTÉTICA E DISFUNÇÕES ESTÉTICAS


Prof. Denise de Mello Nery
Coren: 228985
CRBM: 41369
O QUE É DERMATOLOGIA?
• É uma especialidade médica cuja área de
conhecimento se concentra no diagnóstico,
prevenção e tratamento de doenças e
afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas,
cabelo e unhas.
ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
ESTÉTICA EM DERMATO FUNCIONAL
• Os profissionais da estética podem trabalhar em
conjunto com o cirurgião plástico otimizando o
procedimento, evitando e tratando edemas.
• No tratamento pré-operatório o profissional
irá fazer uma avaliação do paciente como um
todo, verificando se há algum tipo de
comprometimento físico, motor ou sensitivo.
• Já no tratamento pós-operatório, o objetivo é
prevenir e amenizar edemas, fibroses, lipomas,
seromas, retrações cicatriciais, déficit de
sensibilidade e contratura muscular.
AFECÇÕES TRATADAS NA DERMATO
FUNCIONAL
• Flacidez facial e corporal;
• Manchas;
• Envelhecimento facial;
• Edemas;
• Cicatriz;
• Rosácea;
• Oleosidade;
• Acnes, comedões e pústulas;
• Fibro edema gelóide ( celulite);
• Estrias;
• Lipodistrofia;
• Pré e pós cirurgia plástica;
RELEMBRANDO..
• CAMADAS DA PELE:
• Epiderme;
• Derme;
• Hipoderme;

• Estrato Córneo (proteção);


• Estrato Lúcido;
• Estrato granuloso (presença de queratina);
• Estrato espinhoso (desmossomos);
• Estrato germinativo ou basal (renovação da epiderme +
presença de melanócitos;
SÍNTESE DA MELANINA
TIPOS DE MELANINA
• Eumelanina (marrom ao negro): polímero
insolúvel, está presente em maior quantidade
em indivíduos de pele escura e é mais
eficiente em termos de fotoproteção.
• Feomelanina (amarelo ao vermelho):
polímero solúvel formado por conjugação com
a cisteína. Encontra-se predominantemente
em indivíduos com cabelo de tom
avermelhado e a pele do fototipo I e II.
FOTOTIPOS DE PELE
DERME
• Tecido conectivo quem contém fibroblastos,
macrófagos e poucos adipócitos.
• Contém colágeno, fibras elásticas reticulares.
• Presença de vasos sanguíneos, terminações
nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos
linfáticos.
• Duas regiões distintas: derme papilar e derme
reticular.
HIPODERME
• Células - adipócitos.
• Depósito de reserva de energia em forma
de triglicérides ou triacilglicerol.
• Forma o panículo adiposo (depósito
de calorias, protege o organismo de traumas,
variações de temperaturas e modelo o corpo.
CLASSIFICAÇÃO DOS BIÓTIPOS
CUTÂNEOS
• A pele sã é aquela que se apresenta em condições
anatômicas, histológicas e funcionais normais, que não
padece de alterações nem sequelas estéticas nem
cosméticas, estando seus parâmetros
dermocosméticos dentro dos valores fisiológicos.
• A medição destes parâmetros permite diagnosticar o
biótipo cutâneo. São eles: sebo, ph, hidratação.
• O equilíbrio dos três parâmetros está geneticamente
determinado, mas pode ser alterado por vários fatores
como: clima, envelhecimento, hormônios, alimentação,
sol, estresse, alterações digestivas, uso indevido de
cosméticos.
CLASSIFICAÇÃO DOS BIÓTIPOS
CUTÂNEOS
• Os valores normais do sebo são 90 a 100
microgramas por centímetro quadrado de pele.
Valores acima indicam pele oleosa, seborreica, e
valores abaixo indicam pele hipolipídica.
• O pH deve ser ácido, sendo no homem 5 e na
mulher 5,5, aproximadamente. O grau de acidez,
alcalinidade e neutralidade é medido numa
escala de zero a quatorze, onde pH zero é o
estado de acidez absoluta; pH 14 é o estado de
alcalinidade absoluta e pH 7 é o estado de
neutralidade .
CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor
Lipídico
• Antes de iniciar qualquer tratamento facial, é
necessário identificar o tipo de pele, pois o
resultado do tratamento dependerá dessa
classificação.
• Nascida na Polônia em 1871, Helena Rubinstein
foi a primeira a desenvolver a classificação da
pele. Até hoje sua classificação é a mais usada.
• Ela classificou a pele em quatro tipos distintos,
dependendo da quantidade de secreção das
glândulas sebáceas.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor
Lipídico
• PELE ALÍPICA (SECA):
• Característica: facilmente irritável e sensível. Fina,
opaca, esbranquiçada, seca.
• Espessura epidérmica diminuída; manto hidrolipídico
escasso; orifícios pilossebáceos e poros invisíveis;
• Produz repuxamentos; intolerância a sabões alcalinos;
envelhecimento precoce; predisposição a: irritações,
telangiectasias, eritemas, hipercromias, desidratação.
Vulnerável ao frio, vento e calor.
• À lupa: apresenta aspecto farinhoso. Não há
dilatação de poros, nem comedões.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor
Lipídico
• PELE EUDÉRMICA OU NORMAL:
• Característica: superfície lisa e flexível, equilíbrio
hídrico e lipídico, cor rosada e não brilhosa.
• Geralmente é uma condição genética. O teor de
hidratação e nutrição encontra-se equilibrado.
Aparência de pele de criança.
• • À lupa: textura e granulação finas, sem brilho nem
pontos negros, poros e folículos normais (sem
dilatação).
• • Ao toque: macia, suave, elástica. Não é fina demais
nem grossa. Secreção suor/sebo em equilíbrio.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor
Lipídico
• PELE LIPÍDICA OU OLEOSA:
• Característica: maior espessura epidérmica, óstios dilatados, manto
hidrolipídico abundante, superfície gordurosa e úmida, aspecto
brilhante.
• Apresenta comedões e transpiração abundante. É irritável e
observa-se certa alcalinização da pele.
• A pele oleosa poderá evoluir para uma pele seborreica a depender
de fatores endógenos (hormonais, metabólicos, psíquicos) e
exógenos (uso de produtos comedogênicos, clima quente e úmido,
entre outros).
• À lupa: aspecto lustroso e brilhante, orifícios dilatados, comedões,
cilindros comedônicos “saindo” do orifício. Aspecto casca de
laranja.
• • Ao toque: gordurosa. As pontas dos dedos do examinador ficam
impregnadas de gordura. Pele grossa e com relevos.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE –
Teor Lipídico
• A seborreia pode ser classificada como:
• – Leve (grau I): secreção sebácea levemente
aumentada, localizando-se na zona T (mento, nariz e
testa);
• – Moderada (grau II): secreção sebácea aumentada
que se estende a toda face, couro cabeludo e, às vezes,
tórax. Observam-se gotículas de gordura no nariz;
• – Intensa (grau III): secreção sebácea muito
aumentada abrange toda a face, braços, parte anterior
e posterior do tórax. Observam-se gotículas de gordura
na superfície epidérmica. Geralmente evolui para acne.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE –
Teor Lipídico
• PELE MISTA:
• Característica: tipo de pele mais frequente entre
indivíduos que residem em país de clima tropical.
Coexistem dois biótipos cutâneos: pele normal com
tendência à oleosidade, pele normal com tendência à
seca:
• – Pele mista com tendência à oleosidade: na zona T
apresenta-se brilhosa com características da pele
oleosa e nas laterais tende à normalidade;
• – Pele mista com tendência à seca: na zona T
apresenta-se com características da pele normal e nas
laterais de pele seca.
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS FACIAIS:
ACNE
• ACNE VULGAR (AV): doença inflamatória crônica da
unidade pilossebácea - exclusivamente humana.
• Afeta principalmente os folículos da glândula sebácea
(folículos sebáceos) - localizados na face, peito, ombros
e costas.
• Características clínicas: seborreia, lesões não
inflamatórias (microcomedões e comedões),
lesões inflamatórias (pápulas, pústulas, nódulos e
cistos) e em casos graves cicatrizes.
• Seu diagnóstico é clínico (contagem de lesões).
• É classificada de acordo com a gravidade, tipo de lesão
e idade de início.
ACNE
• Distúrbio cutâneo mais difundido,
independentemente do sexo, idade, cora da pele
ou etnia.
• Cerca de 85% dos indivíduos entre 12 e 30 anos
são afetados pela acne vulgar.
• As estimativas de prevalência chegam a 96% no
Brasil.
• Impacto psicossocial negativo: vida social,
trabalho, autoestima, imagem corporal –
distúrbios psicológicos (depressão e ansiedade) -
associada a cicatrizes residuais.
TIPOS DE ACNE
• Acne neonatal e infantil
• Acne vulgar(acne adolescente)
• Acne tarda (acne adulta)
• Acne conglobata
• Acne inversa
• Acne fulminante
TIPOS DE ACNE

ACNE NEONATAL ACNE VULGAR

ACNE TARDA ACNE CONGLOBATA


TIPOS DE ACNE

ACNE INVERSA ACNE FULMINANTE


COMEDÕES
• São o resultado da obstrução do folículo pilossebáceo por
queratina e sebo – cravos.
• Podem ser classificados de 03 formas, de acordo com a sua
fase:
• Microcomedão: fase inicial do cravo. Geralmente é
microscópico e não pode ser visualizado a olho nu.
• Comedão aberto: cravo preto, com óstio dilatado,
eliminado facilmente. A extremidade é preta, pois sofre
oxidação da melanina e lipídios na superfície. A
maioria dos comedões abertos não fica inflamada.
• Comedão fechado: cravo branco, esbranquiçado ou da cor
da pele, com óstios pequenos e fechados. Inflama com
maior facilidade.
COMEDÕES
PÁPULAS E PÚSTULAS
• São decorrentes da inflamação dos comedões.
• Pápulas: elevação sólida e limitada da pele,
perceptível ao tato, menor que 1 cm de diâmetro
de diâmetro e que não desenvolve cicatriz.
• Pústulas: proeminência inflamatória da pele que
se torna purulenta ( com pus).
• Nódulos e cistos: lesões inflamadas e inchadas
decorrentes de processos inflamatórios mais
profundos.
PÁPULAS E PÚSTULAS
FISIOPATOLOGIA DA ACNE
• 1. Lesão inicial: microcomedão como passo
inicial na comedogênese.
• 2. As lesões podem permanecer subclínicas
(microcomedões) ou se tornarem lesões não
inflamatórias ( comedões brancos e pretos).
• 3. Podem evoluir para lesões inflamatórias
(pápulas, pústulas, cistos e nódulos).
FATORES DESENCADEANTES DA ACNE
• Aumento da secreção sebácea.
• Alteração dos processos de queratinização.
• Colonização do folículo pilossebáceo por C.
Acnes.
• Existem muitos outros fatores que influenciam
a gravidade, bem como a incidência e
persistência da acne: ambiente, hormônios,
histórico familiar, estresse.
ACNE INDUZIDA POR HORMÔNIO
• Áreas mais propensas à acne: aquelas com
maior número de folículos pilossebáceos
(bochecha, nariz, testa, peito e costas).
• A severidade da acne está diretamente ligada à
quantidade de secreção sebácea - regulada por
hormônios andrógenos (testosterona),
dependente da idade e sexo.
• Uma contraprova da importância da testosterona
é a ausência da acne nos eunucos.
FISIOPATOLOGIA DA ACNE
FISIOPATOLOGIA DA ACNE
• Com o aumento dos hormônios androgênicos circulantes ocorre a
estimulação do funcionamento das glândulas sebáceas com o
consequente aumento da produção de sebo.
• O epitélio folicular descama havendo a obstrução do folículo
pilossebáceo e acumulação de sebo, formando-se os pontos
brancos ou comedões fechados.
• Os poros dilatam ficando estes abertos ao ar livre o que provoca a
oxidação do sebo formando-se assim os pontos negros ou
comedões abertos.
• Os folículos pilosos obstruídos são colonizados por
bactérias (Propionibacterium acnes, Stafphylococcus spp,
Pityrosporum) desencadeando a ativação de mediadores da
inflamação com a acumulação de linfócitos, originando as lesões
inflamatórias (pápulas e pústulas).
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE
• Grau I – acne não inflamatória simples -
comedões e cistos pequenos, pápulas ocasionais,
restritos à face.
• Grau II - comedões, cistos pequenos, pápulas e
algumas pústulas, restritos à face.
• Grau III - comedões em excesso, pápulas
inflamatórias maiores e pústulas extensas,
restritos à face.
• Grau IV - comedões em excesso, cistos
confluentes, lesões profundas que envolvem
à face e região superior do tronco.
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE
TIPOS DE CICATRIZES ATRÓFICAS
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE
• Avaliação Global do Investigador (IGA)
• Grau 0 – pele clara, ausência de lesões (não)
inflamatórias.
• Grau I - pele quase clara, lesões não inflamatórias
raras, com mais de uma lesão inflamatória pequena.
• Grau II – severidade leve, algumas lesões não
inflamatórias, sem lesões nodulares.
• Grau III - severidade moderada, lesões não
inflamatórias, com uma pequena lesão nodular.
• Grau IV - severidade grave, muitas lesões não
inflamatórias, com algumas lesões nodulares.
ALTERAÇÕES CICATRICIAIS
• 2 tipos principais de cicatrizes, dependendo
da resposta do tecido à inflamação:
• - Cicatrizes causadas pelo aumento da
formação de tecido – cicatrizes hipertróficas e
quelóides (mais comuns em indivíduos de
pele escura).
• - Cicatrizes causadas pela perda de tecido –
cicatrizes atróficas ( mais comuns).
ALTERAÇÕES CICATRICIAIS
TIPOS DE CICATRIZES ATRÓFICAS
• Cicatriz picador de gelo (ice pick): depressões
cilíndricas verticais, estreitas e profundas (mais
resistentes a tratamentos).
• Cicatriz ondulada (rolling): depressões
superficiais, com dimensões variáveis, podendo
se unir a outras cicatrizes adjacentes.
Sua aparência reflete a fibrose subjacente da
derme e do tecido subcutâneo.
• Cicatriz deprimida (boxcar): cicatrizes mais largas
que as anteriores, com formato bem delimitado.
ROSÁCEA
• Síndrome inflamatória crônica dos vasos sanguíneos e
unidades pilossebáceas da face.
• Frequentemente caracterizada por remissões e
exarcebações repetidas.
• A anormalidade básica é a microcirculação perturbada nas
veias angulares da face.
• Características: eritema facial persistente, fim
• a ( protuberância cutânea), pápula, pústula, telangiectasia.
• Engloba vários sinais e sintomas que se manifestam
principalmente nas convexidades da face central
(bochechas, queixo, nariz e parte central da testa).
• As áreas perioral e periocular são poupadas.
FATORES DESENCADEANTES
• Há uma série de possíveis gatilhos na rosácea.
• Fatores que promovem a vasodilatação podem agravar a
doença - exposição ao sol, calor e frio, bebidas quentes
(café e chá) e comida apimentada – gatilhos podem variar
entre pacientes.
• A pele afetada tem um limiar de dor por calor
significativamente menor do que a pele saudável.
• Ingestas de bebidas alcóolicas e o fumo são fatores de risco
para a rosácea.
• o risco de rosácea é elevado em pacientes com
aumento do índice de massa corporal.
• Síndromes metabólicas: diabetes mellitus e dislipidemia
são comorbidades da rosácea.
SINAIS CUTÂNEOS DA ROSÁCEA
• Sinais primários:
• 1) pápulas e pústulas: pápulas vermelhas com ou
sem pústulas acompanhantes, geralmente
dominantes na área centrofacial. Nódulos
também podem aparecer.
• 2) rubor: é comum o rubor frequente e
tipicamente prolongado, exceto em tons de peles
mais escuros.
• 3) telangiectasias: são os sinais mais comuns de
rosácea ( centro faciais nos fototipos I a IV).
• 4) manisfestações oculares.
SINAIS CUTÂNEOS DA ROSÁCEA
FISIOPATOLOGIA DA ROSÁCEA
• A disfunção do sistema imunológico inato
pode contribuir para o desenvolvimento de
inflamação crônica e anormalidades
vasculares na rosácea. Essa contribuição
envolve a produção de peptídeos anormais de
catelicidina que possuem propriedades
vasoativas e inflamatórias. Níveis aumentados
de catelicidina foram detectados na pele de
pacientes com rosácea.
DISCROMIAS
• São alterações de pigmentação cutânea.
• Podem ou não estar relacionadas e/ou afetar o
número de menalócitos.
• Existem predisposições étnico-raciais para certas
condições da pele.
• Pessoas com fototipos mais escuros são as mais
propensas a desenvolver discromias.
• As discromias secundárias são desenvolvidas a
partir de causas triviais, podendo ser originadas
de forma mecânica, química, inflamatória, entre
outros estímulos.
CLASSIFICAÇÃO DAS DISCROMIAS
• As alterações de pigmentação cutânea podem
ser classificadas em:
• Hipocromias ou hipopigmentação -
quando ocorre diminuição da melanina.
• Hipercromia ou hiperpigmentação - quando
há aumento da melanina.
• Acromias - quando não há pigmentação.
HIPERCROMIAS
• Epidérmicas: caracterizada pelo aumento da
melanina ou de melanócitos na epiderme.
• Dérmica: com a presença anormal de
melanócitos ou apenas com melanina na
derme.
• São elas:
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-
INFLAMATÓRIA
• É um distúrbio pigmentar comum – hipermelanose reativa da
epiderme ou derme.
• Se desenvolve após a inflamação da pele e pode resultar de uma
condição intríseca ( acne, eczema), uma lesão externa ou
procedimentos cutâneos.
• Não há diferença de gênero ou idade na incidência.
• Não há nenhuma relação com níveis hormonais.
• Pode surgir em qualquer fototipo – maior frequência em fototipos
mais escuros, devido ao aumento da reatividade dos melanócitos
na pele.
• A acne vulgar é uma das principais causas da HPI na pele escura.
• Procedimentos estéticos que podem acarretar em HPI:
laser, peeling químico, microagulhamento, microdermoabrasão,
criolipólise.
MECANISMO FISIOPATOLÓGICO
• 1) Quando ocorre a inflamação, o aumento da
atividade melanocítica leva ao aumento da
melanogênese, com a melanina sendo transferida
via dendritos para os queratinócitos vizinhos.
• 2) Além disso, essa melanina epidérmica pode
entra na derme através do estrato
basal danificado e é fagocitada por macrofágos,
formando melanófagos.
• Amos os processos podem ocorrer dentro da
mesma lesão.
COLORAÇÃO DA LESÃO
• A cor da hiperpigmentação causada pela
inflamação depende da localização da melanina:
• Epiderme: melanina parece marrom (geralmente
as lesões epidérmicas desaparecem dentro de
alguns meses com o tratamento apropriado).
• Derme: melanina parece azul-acinzentada (as
lesões dérmicas levam mais tempo para serem
tratadas e, em alguns casos, inflamação repetitiva
pode causar discromia permanente).
MELASMA
• Hipermelanose adquirida, com distribuição
simétrica.
• Caracterizado por máculas marrons irregulares
bilaterais e manchas nas áreas da face expostas
ao sol e, com menor frequência, no pescoço,
ombros e antebraços.
• Afeta ambos os sexos e todas as raças.
• Mais em comuns em mulheres e em fototipos
escuros (VI e V).
• Cloasma - grávidas - alta prevalência 50% a 70%.
Desencadeado por diversos
fatores: exposição ao sol,
genética, hormônios sexuais
femininos.
FATORES
DESENCADEANTES A radiação UV (UVA e UVB) e
também a exposição à luz visível
são alguns dos fatores mais
importantes no desenvolvimento
e agravamento do melasma.
CLASSIFICAÇÃO DO MELASMA
• Existem 3 tipos de melasma, que podem ser
classificados:
• De acordo com a distribuição na face: padrões
centrofaciais, malares e mandibulares.
• De acordo com a localização do pigmento:
epidérmico, dérmico ou misto.
• Esta última classificação facilita a previsão do
resultado do tratamento, que é a questão mais
imperativa no melasma, particularmente no tipo
dérmico.
CLASSIFICAÇÃO DO MELASMA
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA
• A etiopatogênese exata ainda é desconhecida –
complexa e de difícil tratamento.
• A principal fisiopatologia no melasma é o
aumento da melanogênese, que resulta
em hiperpigmentação.
• Os melanócitos presentes nas lesões são
tipicamente aumentados e tem dendritos
alongados para facilitar a transferência de um
número maior de melanossomas para os
queratinócitos vizinhos.
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA
OLHEIRAS
• É caracterizada por áreas escuras ao redor dos
olhos.
FATORES DESENCADEANTES
• Depósito dérmico de melanina.
• Vascularização superficial.
• Presença de hemossiderina.
• Alteração da anatomia palpebral e da região
malar.
• Hiperpigmentação pós inflamatória.
• Edema periorbital.
• Frouxidão cutânea.
• Insônia.
• Abuso de drogas e álcool.
EFÉLIDES (SARDAS)
• São pequenas máculas vermelhas ou marrom-
claras que são promovidas pela exposição ao
sol ou fatores genéticos, e ¨desaparecem¨
durante os meses de inverno. Elas
normalmente estão localizadas na face, braços
e colo.
MELANOSE SOLAR/SENIL
MELANOSE SOLAR/SENIL
• As melanoses solares são manchas que surgem devido ao
processo degenerativo causado pelo sol que incide sobre a
pele ao longo da vida.
• Conhecidos como manchas senis ou lentigos.
solares, costumam aparecer a partir dos 50 anos, podendo
surgir antes desse período.
• As manchas senis são acastanhadas, de tamanhos diversos,
mas sempre maiores que sardas.
• Seus limites são precisos e aparecem e maior quantidade
nas áreas expostas ao sol, como rosto, antebraços e dorso
das mãos
• Praticamente não há chances de transformação para o
melanoma.
HIPOPIGMENTAÇÃO
• A hipocromia, também denominada hipopigmentação,
hipomelanose ou leucodermia caracteriza-se por
manchas com um tom mais claro do que a pele do
indivíduo, causadas pela diminuição da melanina
epidérmica, que de uma maneira geral resultam da
ausência de melanócitos e problemas na formação e
transferências dos melanossomas para os
queratinócitos, o que leva a uma produção insuficiente
de melanina.
• Pode estar relacionada também com a falta de
vitamina B.
HIPOPIGMENTAÇÃO
ACROMIAS
• São manchas brancas de diferentes formatos
originadas de total ausência de melanina.
ENVELHECIMENTO
• Tanto a proporção quanto o número absoluto de
idosos estão aumentando em quase todos os
países.
• A pele é visivelmente afetada por alterações
relacionadas à idade.
• O envelhecimento da pele torna os indivíduos
mais vulneráveis ao desenvolvimento de pele
frágil e patologias associadas resultantes
do comprometimento da função da barreira
cutânea.
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
• Processo complexo que compreende fatores
genéticos (intrínsecos) e ambientais
(extrínsecos) sobrepostos.
• Pode ser definido com uma
deterioração progressiva da função fisiológica,
acompanhada por um aumento na
vulnerabilidade e por fim, mortalidade com a
idade.
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
• O processo de envelhecimento cronológico ou
intrínseco é aquele que ocorre de forma natural,
com a deterioração dos sistemas, incluindo o
tegumento (pele).
• Atinge todos os indivíduos de forma distinta,
dependendo da composição genética e saúde
geral, modificando o aspecto, estrutura e funções
da pele.
• A pele se torna pálida e seca, caracterizada por
apenas rugas finas e linhas de expressão
exageradas, além da flacidez.
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSICO
• Fotoenvelhecimento.
• Resultante da exposição extensa a fatores
ambientais, como poluição, tabagismo e,
principalmente exposição crônica (UV e
IV), levando a uma aceleração da senescência.
• Em áreas expostas, a pele parece pálida e
áspera e geralmente se apresenta com
lesões hipo e hiperpigmentadas.
ENVELHECIMENTO DA FACE
• Rosto: particularmente impactado.
• Sofre os efeitos da gravidade, exposição à luz
UV, poluição, redistribuição de gordura superficial
e profunda e repetidas contrações musculares
relacionadas às expressões faciais.
• Todos esses fenômenos relacionados à idade
gradualmente levam a alterações no contorno
facial, tornando as alterações da pele mais
perceptíveis.
ENVELHECIMENTO DA FACE
EFEITOS DO ENVELHECIMENTO
• Entre 30 a 80 anos, ocorre uma queda do
metabolismo, com diminuição de até 50% no
volume de renovação da camada epidérmica,
resultando em um menor número de camadas
celulares.
• A perda da área superficial da interface
dermoepidérmica contribui para o aumento da
fragilidade da pele e redução da transferência de
nutrientes entre a derme e epiderme.
EFEITOS DO ENVELHECIMENTO
• Efeitos na epiderme: aparecimento de rugas, linhas
finas, manchas escuras, ptose tecidual, perda da
elasticidade e crescimento de pelos indesejáveis.
• Efeitos da derme: atrofia dérmica e
consequentemente, os principais componentes
extracelulares da derme (colágeno, elastina e ácido
hialurônico) são afetados pela idade.
• Ocorre diminuição do número de fibroblastos, e assim
queda na produção de colágeno em torno de 1% ao
ano.
• A proporção de colágeno tipo III:I aumenta.
FATORES AGRAVANTES
• Glicação e estresse oxidativo.
• Hormônios e menopausa.
• Radiação UV e IV.
• Ambiente, poluição e estilo de vida.
• Tabaco, açúcar, álcool e xenobióticos.
GLICAÇÃO
• É um dos principais mecanismos envolvidos no
envelhecimento.
• Os produto finais de glicação avançada (AGEs) se acumulam
na MEC da derme, afetando proteínas como o colágeno e a
elastina.
• A glicação modifica as propriedades físicas da pele,
tornando-a mais rígida e menos elástica.
• Além disso, enquanto os produtos de glicação ocorre em
indivíduos saudáveis e contribuem para o envelhecimento
do corpo, a hiperglicemia a longo prazo em diabéticos
aumenta muito esses produtos, desencadeando
mecanismos tóxicos que têm impacto mais sério na saúde.
GLICAÇÃO
HORMÔNIOS E MENOPAUSA
• Os fatores hormonais são significativos para a
qualidade da pele das mulheres durante e
após a menopausa.
• Durante a menopausa, a pele é mais seca,
mais fina, menos firme, menos elástica e
pode ser mais sensível.
CLASSIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO
• A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento
define de maneira ampla as alterações que
podem ser vistas em diferentes idades, com
exposição cumulativa à luz do sol.
• Sistema desenvolvido pelo Dr. Richard Glogau que
tem por finalidade de quantificar o nível
de envelhecimento.
• Permite uma padronização do tratamento
mantendo uma comunicação efetiva entre
os especialistas da estética e a saúde.
CLASSIFICAÇÃO DE GLOCAU
TIPOS DE RUGAS
• Rugas superficiais: há diminuição ou perda
das fibras elásticas na derme pada pilar,
desaparecem ao estiramento pele.
TIPOS DE RUGAS
• Rugas profundas: são decorrentes,
principalmente da ação solar e não
desaparecem ao estiramento da pele.
TIPOS DE RUGAS
• Rugas dinâmicas:
• São aquelas ocasionadas pela atividade
muscular.
• Como os músculos estão ligados à pele, a
movimentação repetida provoca seu
aparecimento e, como resultado dessas
contrações, surgem linhas de expressão.
TIPOS DE RUGAS
• Rugas estáticas:
• Aparecem mesmo na ausência do movimento.
• São causadas pelo envelhecimento natural da
pele.
• Ocorre diminuição da espessura das camadas
e da estrutura elástica da pele (perda de
colágeno e elastina) e baixa da capacidade de
regeneração celular.
RUGAS GRAVITACIONAIS
• Rugas gravitacionais:
• Decorrentes do excesso de movimentação,
associado a ptose tissular e muscular.
• A irregularidade do panículo também
promove rugas gravitacionais,
pela diminuição da sustentação do tecido.
SULCOS FACIAIS
QUAIS OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS
PARA AS SEGUINTES DISFUNÇÕES:
• 1) hiperpigmentação pós inflamatória;
• 2) melasma;
• 3) manchas senis;
• 4) rugas estáticas;
• 5)rugas dinâmicas;
• 6) flacidez;
• 7) acne;
• 8) cicatriz atrófica;
• 9) olheiras profundas;
• 10 ) olheiras vasculares;
DISFUNÇOES ESTÉTICAS CAPILARES
• Alópécia Androgenética:
• Andro: hormônios androgênicos ou hormônios masculinos, que as
mulheres também possuem.
• Genética: predisposição genética, ou seja, o indivíduo já nasce
predisposto a desenvolver a doença.

• É a forma mais comum de queda de cabelo. Afeta mais que 50% da


população masculina e 50% das mulheres após a menopausa.
• Caracterizada:
• Diminuição da densidade capilar.
• Cabelo mais fino, esparso e menos pigmentado.
• Apresenta características distintas entre homens e mulheres.
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CAPILARES

• Áreas afetadas: frontal, parietal e vértix.


• Áreas não afetadas: temporais e occiptal.
• TRATAMENTO:
• O objetivo principal do tratamento é tentar interromper ou retardar
o afinamento progressivo dos cabelos. Algumas vezes conseguimos
recuperar parte do volume capilar perdido.
• A finasterida é a medicação ouro para a calvície masculina – reduz a
miniaturização dos folículos.
• O minoxidil pode ser usado em homens e mulheres, diretamente
no couro cabeludo e tem o objetivo de prolongar a fase de
crescimento dos cabelos.
• Outros tratamentos – microagulhamento ¨drug delivery¨, LED e em
casos mais avançados, o transplante de cabelo seria o mais
indicado.
ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA
DERMATITE SEBORRÉICA
• É uma alteração crônica e recorrente, em que
ocorre inflamação nas áreas da pele onde existe
um maior número de glândulas sebáceas.
• Caracteriza-se por placas eritemato-descamativas
arredondadas, ovaladas, localizadas em áreas
mais oleosas como couro cabelo, face, colo e
dorso.
• Pode aparecer, em qualquer momento da vida, a
partir da puberdade, e seguir um curso crônico
com frequentes exarcebações.
DERMATITE SEBORRÉICA
ALOPECIA AREATA
• É uma afecção crônica dos folículos pilosos de
etiologia desconhecida, provavelmente com
compostos auto-imunes e genéticos.
• As lesões são bem delimitadas de formato
arredondado.
EFLÚVIO TELÓGENO
• É uma anormalidade do ciclo capilar,
resultando no aumento sicronizado da queda
dos fios telógenos + 300 por dia.
• AGUDO: fator causal é pontual e isolado.
Duração de 6 a 11 meses.
• CRÔNICO: manutenção do fator causal ou de
outro fator estimulador na queda capilar.
Duração ultrapassa 11 meses.
CAUSAS DO EFLÚVIO TELÓGENO
AGUDO: parto, cirurgias, perda importante de
sangue, choque emocional, quadro de febre muito
alta, suspensão abrupta de anticoncepcionais e
dietas muito restrita.
CRÔNICO: deficiência de Fe, deficiência de
vitaminas, (principalmente D), enfermidades
tireoideanas, medicamentos.
TRATAMENTO: identificar e tratar o fator causal –
se solucionado: 3 a 4 meses a queda será
interrompida. O tratamento irá controlar a queda e
estimular o crescimento de novos fios saudáveis.
EFLÚVIO TELÓGENO
HIPERTRICOSE
• Extremamente rara, a hipertricose é uma condição
também conhecida como “síndrome do lobisomen”. O
paciente que sofre de hipertricose apresenta um
crescimento excessivo de pelos em todo o seu corpo, e
conforme a doença se desenvolve, apenas seus pés e
mãos, em sua parte interna, ficam sem apresentar
pelos.
• O paciente pode nascer com a hipertricose, sendo que
os pelos temporários que os bebês possuem, bem finos
e conhecidos como “lanugos” não desaparecem. Mas a
hipertricose também pode surgir apenas na vida
adulta.
HIPERTRICOSE
HIRSUTISMO
• Hirsutismo é uma disfunção que afeta mais as
mulheres, especialmente em idade fértil ou
após a menopausa. Sua principal
manifestação é o crescimento excessivo de
pelos terminais em áreas do corpo feminino
segundo os padrões típicos dos homens. Por
exemplo: na área da barba, acima do lábio
superior, ao redor dos mamilos, na região do
tórax, do baixo abdômen, das nádegas, na
parte interna das coxas.
HIRSUTISMO
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
GORDURA SUBCUTÂNEA X GORDURA
VISCERAL
• Gordura subcutânea - se localiza logo abaixo da
camada dérmica, cobrindo os músculos
abdominais.
• Gordura visceral - fica por trás da parede
abdominal. A
gordura visceral. afeta negativamente a saúde,
aumentando a inflamação nos órgãos. Libera
substâncias chamadas adipocinas, que são
proteínas de sinalização celular que aumentam a
pressão arterial e influenciam a insulina.
OBESIDADE
• É o aumento generalizado da massa corporal
que traz riscos para a saúde do indivíduo.
• Resulta no acúmulo exagerado de tecido
gorduroso.
• Quando a quantidade de calorias ingerida é
maior do que a quantidade de calorias
consumidas pelo organismo, há uma
tendência à formação de obesidade.
GORDURA LOCALIZADA
• QUAIS TRATAMENTOS:
• Mesoterapia
• Lipocavitação
• Radiofrequência
• Carboxiterapia
• Criolipólise
CELULITE – FIBRO EDEMA GELÓIDE
(FEG)
• A celulite é uma alteração causada pelo
acúmulo de gordura, água e toxinas nas
células, fazendo com que essas células fiquem
cheias e endurecidas, deixando o local com
desníveis (ondulações e retrações) e nódulos,
que se manifesta externamente através dos
furinhos indesejados na e/ou em "casca de
laranja".
CAUSAS:
• Existem vários fatores para uma pessoa desenvolver celulite. O
excesso de peso é um fator determinante, mas muitas mulheres
que tem o peso normal, ou mesmo abaixo do normal, podem
apresentar uma alteração no equilíbrio entre a quantidade de
gordura do corpo e a massa muscular.
Então, uma mulher magra pode ter uma proporção maior de
gordura e menor de musculatura, mantendo normal ou baixo o seu
peso final. Este excesso de gordura, associado à ação dos
hormônios femininos e alterações na microcirculação e
nos vaos linfáticos acabará formando celulite.
Existe também fatores externos como cigarro, estresse, má
alimentação, poluição e falta de exercícios físicos.
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
• Drenagem linfática
• Mesoterapia
• Emagrecimento
• Bioestimuladores
• Carboxiterapia
• radiofrequência
ESTRIAS
• As estrias são lesões da pele em forma de linhas que
ocorrem devido a fatores hormonais e a um rápido
crescimento ou ganho de peso. Estas cicatrizes são muito
comuns e não causam nenhum problema médico
significativo, mas podem ser motivo de preocupação
estética para algumas pessoas.
• A nossa pele possui propriedades elásticas que a tornam
capaz de esticar e encolher de acordo com o crescimento
do indivíduo. Entretanto, essa flexibilidade tem limite. Uma
rápida e exagerada distensão da pele provoca lesões que
são conhecidas como estrias. As estrias surgem nas áreas
sujeitas a contínuo e progressivo esgarçamento. Ao serem
esticadas demasiadamente, as fibras elásticas da pele
sofrem lesões que provocam cicatrizes.
CAUSAS
• As situações que mais habitualmente provocam estrias
são:
• Ganhar peso rapidamente: costuma provocar estrias
no abdômen e no quadril.
• Gravidez: costuma provocar estrias nos seios e no
abdômen nos ombros de pessoas.
• Rápido ganho de massa muscular: costuma provocar
estrias nos ombros.
• Estirão puberal: costuma provocar estrias nos quadris
e coxas. Nas meninas podem surgir estrias nos seios.
• Fatores genéticos.
SINAIS E SINTOMAS
• As estrias surgem quando a pele precisa se esticar de modo
relativamente rápido, isto é, ao longo de alguns dias. As
lesões inicialmente são linhas arroxeadas/avermelhadas
que com o tempo tendem a ser tornam mais claras. Em
alguns casos, as estrias podem torna-se quase
imperceptíveis após alguns anos. Quando surgem na
adolescência tendem a melhorar após alguns anos.
• Os locais que mais habitualmente desenvolvem estrias são
o abdômen, quadris, seios, coxas, nádegas e ombros.
• Na gravidez, as estrias surgem geralmente após o 6º mês de
gestação.
ESTRIAS VERMELHAS X ESTRIAS
BRANCAS
TRATAMENTO
• Peeling de diamante
• Microagulhamento
• Laser fracionado
• Mesoterapia
• carboxiterapia
FLACIDEZ
• A flacidez propriamente dita é provocada por
perda de elementos do tecido conjuntivo,
como colágeno, elastina e fibroblastos.
• A flacidez corporal pode ser uma flacidez
muscular ou flacidez da pele, podendo
também ser uma das duas
FLACIDEZ MUSCULAR X FLACIDEZ
DÉRMICA
• Flacidez Muscular
A anatomia feminina é integrada por curvas e consistências, que são fornecidas
pelos músculos. O formato da coxa ou a projeção do glúteo são consequência de
massa muscular bem desenvolvida e com tonicidade, estado de contração
muscular em repouso, que dá um aspecto de firmeza. A sua diminuição é chamada
de flacidez muscular. "Nenhum remédio oral é capaz de aumentar a massa
muscular ou a tonicidade sem exercícios associados".
Flacidez da pele
É a falta de tonicidade da pele gerada por fatores genéticos, ambientais e de maus
hábitos, como falta de exercícios físicos, alterações constante de pesos ou mesmo
o envelhecimento. A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a
tonicidade do mesmo. Se o músculo está flácido, a pele também parece flácida. "
Da mesma maneira se a pele está flácida e o músculo tonificado, o resultado não é
o desejável, no entanto a flacidez não é tão evidente. A pele tem um tecido e o
músculo é outro".
FATORES DE RISCO
• Maturidade ( mais que 50 anos).
• Dietas muito restritivas par perda de peso.
• Sol.
• Falta de exercício.
• Cigarro.
TRATAMENTO
• Dieta rica em proteínas.
• Exercício físico.
• Radiofrequência.
• Bioestimuladores.
• Microagulhamento.
EDEMA
• Edema é o nome que se dá ao inchaço localizado
em alguma parte do corpo. As pernas são os
locais onde mais frequentemente surgem os
edemas, mas o inchaço pode ocorrer em
qualquer ponto do corpo. Só como exemplo,
existem os edemas de pulmão, edema cerebral,
edema de glote, edema de língua, etc.
• Quando o inchaço ocorre de forma generalizada
pelo corpo, ele recebe o nome de anasarca.
COMO SURGE?
• Ao contrário do que se possa imaginar, os nossos
vasos sanguíneos não são impermeáveis, eles
apresentam poros que permitem a saída e
entrada de células, bactérias, proteínas e água. O
inchaço ocorre quando há uma saída excessiva de
líquidos dos vasos para os tecidos.
• Quando a nossa perna incha, o que ocorre, na
verdade, é um acúmulo de líquido no tecido
subcutâneo. Os líquidos que deveriam estar
dentro nos vasos sanguíneos ou
linfáticos extravasam e se acumulam na pele.
LINFAEDEMA
• Outro tipo edema, esse menos comum, é o de origem
linfática. É chamado de linfedema e ocorre por
obstrução dos vasos linfáticos.
• O linfedema é comum na elefantíase, nos cânceres e
na obesidade mórbida. Edema de origem linfática
também é comum nos braços de pacientes que fazem
mastectomia com retirada dos gânglios da axila. Na
insuficiência venosa grave e não tratada, pode ocorrer
também linfedema associado.
• O linfedema não costumar ter cacifo, é mais
deformante que o edema venoso e costuma acometer
os membros de forma assimétrica.
LINFAEDEMA
DRENAGEM LINFÁTICA
• Funções do sistema linfático:
1. Retorno do líquido intersticial para a corrente
sanguínea.
2. Destruição de microorganismos e partículas
estranhas da linfa.
3. Respostas imunes específicas.
LINFA
• A linfa é um líquido que circula no corpo,
limpando o sangue de impurezas e
desempenhando o seu papel imunitário,
juntamente com os anticorpos do sangue,
porém, pode ficar acumulada em excesso nos
tecidos, podendo, em alguns casos, causar
inchaço e dor.
DEFINIÇÃO DE DRENAGEM LINFÁTICA
Drenagem Linfática Manual é uma técnica
massoterápica específica, cuja ação principal é
sobre o Sistema Linfático. Ao ser executada
deve-se observar alguns aspectos importantes,
quanto ao ritmo, manobras, pressão e harmonia
dos movimentos.
HISTÓRIA DA DRENAGEM LINFÁTICA
• O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1932
pelo terapeuta dinamarquês Vodder que trabalhava junto com sua
esposa na Riviera Francesa.
Vodder observou que a maioria de seus pacientes sofria de
constipação, retenção de líquidos e apresentavam os gânglios
linfáticos alterados. Ele passou a tratar estes pacientes
intuitivamente com massagens que estimulavam estes gânglios
atingindo grandes êxitos com diversos pacientes.
Seu método foi desenvolvido e se tornou muito eficaz. Hoje em dia,
a drenagem linfática manual é usada na estimulação da circulação
linfática que ajuda o corpo a eliminar toxinas e na nutrição dos
tecidos. A estagnação dos gânglios linfáticos pode causar dor.
Embora todos os tipos de massagem estimulem a corrente
linfática, a técnica de Vodder é focada na drenagem do excesso
linfático.
BENEFÍCIOS DA DRENAGEM LINFÁTICA
• Combater o inchaço.
• Combater a celulite.
• Ajudar na recuperação de lesões.
• Favorecer a cicatrização.
• Melhorar a circulação sanguínea.
• Eliminar toxinas.
• Prevenir aderências cicatriciais após cirurgias.
INDICAÇÕES DE DRENAGEM LINFÁTICA
• Durante a gravidez;
• Após cirurgia plástica;
• Após o tratamento do câncer para combater o
linfedema;
• Lesões e traumatismos nos músculos, tendões ou
articulações;
• Durante o período menstrual;
• Após qualquer cirurgia;
• Em caso de celulite;
• Devido ao consumo excessivo de sal e pouca ingestão
de água.
CONTRA INDICAÇÕES DA DRENAGEM
LINFÁTICA
• Dentre as contraindicações estão: infecções
agudas, flebites e tromboflebites, neoplasias
malignas (câncer) diagnosticadas e em
atividade, insuficiência cardíaca, hipotensão
arterial, hipertireoidismo não tratado, asma
brônquica grave e não tratada e febre.
ETAPAS DA DRENAGEM LINFÁTICA
• Evacuação: é o processo que se realiza em
gânglios (ou linfonodos) e em outras vias
linfáticas com o objetivo de descongestioná-
los.
• Captação: é a drenagem propriamente dita
que é realizada principalmente dos locais de
edema em direção à desembocadura mais
próxima.
MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA
• - Círculos com os dedos ou com as mãos;
- Círculos com o polegar;
- Movimentos combinados;
- Pressão em bracelete.
MÉTODOS DA DRENAGEM LINFÁTICA
LINFONODOS
OBRIGADA!!

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