Prof. Denise de Mello Nery Coren: 228985 CRBM: 41369 O QUE É DERMATOLOGIA? • É uma especialidade médica cuja área de conhecimento se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas. ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESTÉTICA EM DERMATO FUNCIONAL • Os profissionais da estética podem trabalhar em conjunto com o cirurgião plástico otimizando o procedimento, evitando e tratando edemas. • No tratamento pré-operatório o profissional irá fazer uma avaliação do paciente como um todo, verificando se há algum tipo de comprometimento físico, motor ou sensitivo. • Já no tratamento pós-operatório, o objetivo é prevenir e amenizar edemas, fibroses, lipomas, seromas, retrações cicatriciais, déficit de sensibilidade e contratura muscular. AFECÇÕES TRATADAS NA DERMATO FUNCIONAL • Flacidez facial e corporal; • Manchas; • Envelhecimento facial; • Edemas; • Cicatriz; • Rosácea; • Oleosidade; • Acnes, comedões e pústulas; • Fibro edema gelóide ( celulite); • Estrias; • Lipodistrofia; • Pré e pós cirurgia plástica; RELEMBRANDO.. • CAMADAS DA PELE: • Epiderme; • Derme; • Hipoderme;
• Estrato Córneo (proteção);
• Estrato Lúcido; • Estrato granuloso (presença de queratina); • Estrato espinhoso (desmossomos); • Estrato germinativo ou basal (renovação da epiderme + presença de melanócitos; SÍNTESE DA MELANINA TIPOS DE MELANINA • Eumelanina (marrom ao negro): polímero insolúvel, está presente em maior quantidade em indivíduos de pele escura e é mais eficiente em termos de fotoproteção. • Feomelanina (amarelo ao vermelho): polímero solúvel formado por conjugação com a cisteína. Encontra-se predominantemente em indivíduos com cabelo de tom avermelhado e a pele do fototipo I e II. FOTOTIPOS DE PELE DERME • Tecido conectivo quem contém fibroblastos, macrófagos e poucos adipócitos. • Contém colágeno, fibras elásticas reticulares. • Presença de vasos sanguíneos, terminações nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos linfáticos. • Duas regiões distintas: derme papilar e derme reticular. HIPODERME • Células - adipócitos. • Depósito de reserva de energia em forma de triglicérides ou triacilglicerol. • Forma o panículo adiposo (depósito de calorias, protege o organismo de traumas, variações de temperaturas e modelo o corpo. CLASSIFICAÇÃO DOS BIÓTIPOS CUTÂNEOS • A pele sã é aquela que se apresenta em condições anatômicas, histológicas e funcionais normais, que não padece de alterações nem sequelas estéticas nem cosméticas, estando seus parâmetros dermocosméticos dentro dos valores fisiológicos. • A medição destes parâmetros permite diagnosticar o biótipo cutâneo. São eles: sebo, ph, hidratação. • O equilíbrio dos três parâmetros está geneticamente determinado, mas pode ser alterado por vários fatores como: clima, envelhecimento, hormônios, alimentação, sol, estresse, alterações digestivas, uso indevido de cosméticos. CLASSIFICAÇÃO DOS BIÓTIPOS CUTÂNEOS • Os valores normais do sebo são 90 a 100 microgramas por centímetro quadrado de pele. Valores acima indicam pele oleosa, seborreica, e valores abaixo indicam pele hipolipídica. • O pH deve ser ácido, sendo no homem 5 e na mulher 5,5, aproximadamente. O grau de acidez, alcalinidade e neutralidade é medido numa escala de zero a quatorze, onde pH zero é o estado de acidez absoluta; pH 14 é o estado de alcalinidade absoluta e pH 7 é o estado de neutralidade . CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • Antes de iniciar qualquer tratamento facial, é necessário identificar o tipo de pele, pois o resultado do tratamento dependerá dessa classificação. • Nascida na Polônia em 1871, Helena Rubinstein foi a primeira a desenvolver a classificação da pele. Até hoje sua classificação é a mais usada. • Ela classificou a pele em quatro tipos distintos, dependendo da quantidade de secreção das glândulas sebáceas. CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • PELE ALÍPICA (SECA): • Característica: facilmente irritável e sensível. Fina, opaca, esbranquiçada, seca. • Espessura epidérmica diminuída; manto hidrolipídico escasso; orifícios pilossebáceos e poros invisíveis; • Produz repuxamentos; intolerância a sabões alcalinos; envelhecimento precoce; predisposição a: irritações, telangiectasias, eritemas, hipercromias, desidratação. Vulnerável ao frio, vento e calor. • À lupa: apresenta aspecto farinhoso. Não há dilatação de poros, nem comedões. CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • PELE EUDÉRMICA OU NORMAL: • Característica: superfície lisa e flexível, equilíbrio hídrico e lipídico, cor rosada e não brilhosa. • Geralmente é uma condição genética. O teor de hidratação e nutrição encontra-se equilibrado. Aparência de pele de criança. • • À lupa: textura e granulação finas, sem brilho nem pontos negros, poros e folículos normais (sem dilatação). • • Ao toque: macia, suave, elástica. Não é fina demais nem grossa. Secreção suor/sebo em equilíbrio. CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • PELE LIPÍDICA OU OLEOSA: • Característica: maior espessura epidérmica, óstios dilatados, manto hidrolipídico abundante, superfície gordurosa e úmida, aspecto brilhante. • Apresenta comedões e transpiração abundante. É irritável e observa-se certa alcalinização da pele. • A pele oleosa poderá evoluir para uma pele seborreica a depender de fatores endógenos (hormonais, metabólicos, psíquicos) e exógenos (uso de produtos comedogênicos, clima quente e úmido, entre outros). • À lupa: aspecto lustroso e brilhante, orifícios dilatados, comedões, cilindros comedônicos “saindo” do orifício. Aspecto casca de laranja. • • Ao toque: gordurosa. As pontas dos dedos do examinador ficam impregnadas de gordura. Pele grossa e com relevos. CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • A seborreia pode ser classificada como: • – Leve (grau I): secreção sebácea levemente aumentada, localizando-se na zona T (mento, nariz e testa); • – Moderada (grau II): secreção sebácea aumentada que se estende a toda face, couro cabeludo e, às vezes, tórax. Observam-se gotículas de gordura no nariz; • – Intensa (grau III): secreção sebácea muito aumentada abrange toda a face, braços, parte anterior e posterior do tórax. Observam-se gotículas de gordura na superfície epidérmica. Geralmente evolui para acne. CLASSIFICAÇÃO DA PELE – Teor Lipídico • PELE MISTA: • Característica: tipo de pele mais frequente entre indivíduos que residem em país de clima tropical. Coexistem dois biótipos cutâneos: pele normal com tendência à oleosidade, pele normal com tendência à seca: • – Pele mista com tendência à oleosidade: na zona T apresenta-se brilhosa com características da pele oleosa e nas laterais tende à normalidade; • – Pele mista com tendência à seca: na zona T apresenta-se com características da pele normal e nas laterais de pele seca. DISFUNÇÕES ESTÉTICAS FACIAIS: ACNE • ACNE VULGAR (AV): doença inflamatória crônica da unidade pilossebácea - exclusivamente humana. • Afeta principalmente os folículos da glândula sebácea (folículos sebáceos) - localizados na face, peito, ombros e costas. • Características clínicas: seborreia, lesões não inflamatórias (microcomedões e comedões), lesões inflamatórias (pápulas, pústulas, nódulos e cistos) e em casos graves cicatrizes. • Seu diagnóstico é clínico (contagem de lesões). • É classificada de acordo com a gravidade, tipo de lesão e idade de início. ACNE • Distúrbio cutâneo mais difundido, independentemente do sexo, idade, cora da pele ou etnia. • Cerca de 85% dos indivíduos entre 12 e 30 anos são afetados pela acne vulgar. • As estimativas de prevalência chegam a 96% no Brasil. • Impacto psicossocial negativo: vida social, trabalho, autoestima, imagem corporal – distúrbios psicológicos (depressão e ansiedade) - associada a cicatrizes residuais. TIPOS DE ACNE • Acne neonatal e infantil • Acne vulgar(acne adolescente) • Acne tarda (acne adulta) • Acne conglobata • Acne inversa • Acne fulminante TIPOS DE ACNE
ACNE NEONATAL ACNE VULGAR
ACNE TARDA ACNE CONGLOBATA
TIPOS DE ACNE
ACNE INVERSA ACNE FULMINANTE
COMEDÕES • São o resultado da obstrução do folículo pilossebáceo por queratina e sebo – cravos. • Podem ser classificados de 03 formas, de acordo com a sua fase: • Microcomedão: fase inicial do cravo. Geralmente é microscópico e não pode ser visualizado a olho nu. • Comedão aberto: cravo preto, com óstio dilatado, eliminado facilmente. A extremidade é preta, pois sofre oxidação da melanina e lipídios na superfície. A maioria dos comedões abertos não fica inflamada. • Comedão fechado: cravo branco, esbranquiçado ou da cor da pele, com óstios pequenos e fechados. Inflama com maior facilidade. COMEDÕES PÁPULAS E PÚSTULAS • São decorrentes da inflamação dos comedões. • Pápulas: elevação sólida e limitada da pele, perceptível ao tato, menor que 1 cm de diâmetro de diâmetro e que não desenvolve cicatriz. • Pústulas: proeminência inflamatória da pele que se torna purulenta ( com pus). • Nódulos e cistos: lesões inflamadas e inchadas decorrentes de processos inflamatórios mais profundos. PÁPULAS E PÚSTULAS FISIOPATOLOGIA DA ACNE • 1. Lesão inicial: microcomedão como passo inicial na comedogênese. • 2. As lesões podem permanecer subclínicas (microcomedões) ou se tornarem lesões não inflamatórias ( comedões brancos e pretos). • 3. Podem evoluir para lesões inflamatórias (pápulas, pústulas, cistos e nódulos). FATORES DESENCADEANTES DA ACNE • Aumento da secreção sebácea. • Alteração dos processos de queratinização. • Colonização do folículo pilossebáceo por C. Acnes. • Existem muitos outros fatores que influenciam a gravidade, bem como a incidência e persistência da acne: ambiente, hormônios, histórico familiar, estresse. ACNE INDUZIDA POR HORMÔNIO • Áreas mais propensas à acne: aquelas com maior número de folículos pilossebáceos (bochecha, nariz, testa, peito e costas). • A severidade da acne está diretamente ligada à quantidade de secreção sebácea - regulada por hormônios andrógenos (testosterona), dependente da idade e sexo. • Uma contraprova da importância da testosterona é a ausência da acne nos eunucos. FISIOPATOLOGIA DA ACNE FISIOPATOLOGIA DA ACNE • Com o aumento dos hormônios androgênicos circulantes ocorre a estimulação do funcionamento das glândulas sebáceas com o consequente aumento da produção de sebo. • O epitélio folicular descama havendo a obstrução do folículo pilossebáceo e acumulação de sebo, formando-se os pontos brancos ou comedões fechados. • Os poros dilatam ficando estes abertos ao ar livre o que provoca a oxidação do sebo formando-se assim os pontos negros ou comedões abertos. • Os folículos pilosos obstruídos são colonizados por bactérias (Propionibacterium acnes, Stafphylococcus spp, Pityrosporum) desencadeando a ativação de mediadores da inflamação com a acumulação de linfócitos, originando as lesões inflamatórias (pápulas e pústulas). CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE • Grau I – acne não inflamatória simples - comedões e cistos pequenos, pápulas ocasionais, restritos à face. • Grau II - comedões, cistos pequenos, pápulas e algumas pústulas, restritos à face. • Grau III - comedões em excesso, pápulas inflamatórias maiores e pústulas extensas, restritos à face. • Grau IV - comedões em excesso, cistos confluentes, lesões profundas que envolvem à face e região superior do tronco. CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE TIPOS DE CICATRIZES ATRÓFICAS CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DA ACNE • Avaliação Global do Investigador (IGA) • Grau 0 – pele clara, ausência de lesões (não) inflamatórias. • Grau I - pele quase clara, lesões não inflamatórias raras, com mais de uma lesão inflamatória pequena. • Grau II – severidade leve, algumas lesões não inflamatórias, sem lesões nodulares. • Grau III - severidade moderada, lesões não inflamatórias, com uma pequena lesão nodular. • Grau IV - severidade grave, muitas lesões não inflamatórias, com algumas lesões nodulares. ALTERAÇÕES CICATRICIAIS • 2 tipos principais de cicatrizes, dependendo da resposta do tecido à inflamação: • - Cicatrizes causadas pelo aumento da formação de tecido – cicatrizes hipertróficas e quelóides (mais comuns em indivíduos de pele escura). • - Cicatrizes causadas pela perda de tecido – cicatrizes atróficas ( mais comuns). ALTERAÇÕES CICATRICIAIS TIPOS DE CICATRIZES ATRÓFICAS • Cicatriz picador de gelo (ice pick): depressões cilíndricas verticais, estreitas e profundas (mais resistentes a tratamentos). • Cicatriz ondulada (rolling): depressões superficiais, com dimensões variáveis, podendo se unir a outras cicatrizes adjacentes. Sua aparência reflete a fibrose subjacente da derme e do tecido subcutâneo. • Cicatriz deprimida (boxcar): cicatrizes mais largas que as anteriores, com formato bem delimitado. ROSÁCEA • Síndrome inflamatória crônica dos vasos sanguíneos e unidades pilossebáceas da face. • Frequentemente caracterizada por remissões e exarcebações repetidas. • A anormalidade básica é a microcirculação perturbada nas veias angulares da face. • Características: eritema facial persistente, fim • a ( protuberância cutânea), pápula, pústula, telangiectasia. • Engloba vários sinais e sintomas que se manifestam principalmente nas convexidades da face central (bochechas, queixo, nariz e parte central da testa). • As áreas perioral e periocular são poupadas. FATORES DESENCADEANTES • Há uma série de possíveis gatilhos na rosácea. • Fatores que promovem a vasodilatação podem agravar a doença - exposição ao sol, calor e frio, bebidas quentes (café e chá) e comida apimentada – gatilhos podem variar entre pacientes. • A pele afetada tem um limiar de dor por calor significativamente menor do que a pele saudável. • Ingestas de bebidas alcóolicas e o fumo são fatores de risco para a rosácea. • o risco de rosácea é elevado em pacientes com aumento do índice de massa corporal. • Síndromes metabólicas: diabetes mellitus e dislipidemia são comorbidades da rosácea. SINAIS CUTÂNEOS DA ROSÁCEA • Sinais primários: • 1) pápulas e pústulas: pápulas vermelhas com ou sem pústulas acompanhantes, geralmente dominantes na área centrofacial. Nódulos também podem aparecer. • 2) rubor: é comum o rubor frequente e tipicamente prolongado, exceto em tons de peles mais escuros. • 3) telangiectasias: são os sinais mais comuns de rosácea ( centro faciais nos fototipos I a IV). • 4) manisfestações oculares. SINAIS CUTÂNEOS DA ROSÁCEA FISIOPATOLOGIA DA ROSÁCEA • A disfunção do sistema imunológico inato pode contribuir para o desenvolvimento de inflamação crônica e anormalidades vasculares na rosácea. Essa contribuição envolve a produção de peptídeos anormais de catelicidina que possuem propriedades vasoativas e inflamatórias. Níveis aumentados de catelicidina foram detectados na pele de pacientes com rosácea. DISCROMIAS • São alterações de pigmentação cutânea. • Podem ou não estar relacionadas e/ou afetar o número de menalócitos. • Existem predisposições étnico-raciais para certas condições da pele. • Pessoas com fototipos mais escuros são as mais propensas a desenvolver discromias. • As discromias secundárias são desenvolvidas a partir de causas triviais, podendo ser originadas de forma mecânica, química, inflamatória, entre outros estímulos. CLASSIFICAÇÃO DAS DISCROMIAS • As alterações de pigmentação cutânea podem ser classificadas em: • Hipocromias ou hipopigmentação - quando ocorre diminuição da melanina. • Hipercromia ou hiperpigmentação - quando há aumento da melanina. • Acromias - quando não há pigmentação. HIPERCROMIAS • Epidérmicas: caracterizada pelo aumento da melanina ou de melanócitos na epiderme. • Dérmica: com a presença anormal de melanócitos ou apenas com melanina na derme. • São elas: HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS- INFLAMATÓRIA • É um distúrbio pigmentar comum – hipermelanose reativa da epiderme ou derme. • Se desenvolve após a inflamação da pele e pode resultar de uma condição intríseca ( acne, eczema), uma lesão externa ou procedimentos cutâneos. • Não há diferença de gênero ou idade na incidência. • Não há nenhuma relação com níveis hormonais. • Pode surgir em qualquer fototipo – maior frequência em fototipos mais escuros, devido ao aumento da reatividade dos melanócitos na pele. • A acne vulgar é uma das principais causas da HPI na pele escura. • Procedimentos estéticos que podem acarretar em HPI: laser, peeling químico, microagulhamento, microdermoabrasão, criolipólise. MECANISMO FISIOPATOLÓGICO • 1) Quando ocorre a inflamação, o aumento da atividade melanocítica leva ao aumento da melanogênese, com a melanina sendo transferida via dendritos para os queratinócitos vizinhos. • 2) Além disso, essa melanina epidérmica pode entra na derme através do estrato basal danificado e é fagocitada por macrofágos, formando melanófagos. • Amos os processos podem ocorrer dentro da mesma lesão. COLORAÇÃO DA LESÃO • A cor da hiperpigmentação causada pela inflamação depende da localização da melanina: • Epiderme: melanina parece marrom (geralmente as lesões epidérmicas desaparecem dentro de alguns meses com o tratamento apropriado). • Derme: melanina parece azul-acinzentada (as lesões dérmicas levam mais tempo para serem tratadas e, em alguns casos, inflamação repetitiva pode causar discromia permanente). MELASMA • Hipermelanose adquirida, com distribuição simétrica. • Caracterizado por máculas marrons irregulares bilaterais e manchas nas áreas da face expostas ao sol e, com menor frequência, no pescoço, ombros e antebraços. • Afeta ambos os sexos e todas as raças. • Mais em comuns em mulheres e em fototipos escuros (VI e V). • Cloasma - grávidas - alta prevalência 50% a 70%. Desencadeado por diversos fatores: exposição ao sol, genética, hormônios sexuais femininos. FATORES DESENCADEANTES A radiação UV (UVA e UVB) e também a exposição à luz visível são alguns dos fatores mais importantes no desenvolvimento e agravamento do melasma. CLASSIFICAÇÃO DO MELASMA • Existem 3 tipos de melasma, que podem ser classificados: • De acordo com a distribuição na face: padrões centrofaciais, malares e mandibulares. • De acordo com a localização do pigmento: epidérmico, dérmico ou misto. • Esta última classificação facilita a previsão do resultado do tratamento, que é a questão mais imperativa no melasma, particularmente no tipo dérmico. CLASSIFICAÇÃO DO MELASMA FISIOPATOLOGIA DO MELASMA • A etiopatogênese exata ainda é desconhecida – complexa e de difícil tratamento. • A principal fisiopatologia no melasma é o aumento da melanogênese, que resulta em hiperpigmentação. • Os melanócitos presentes nas lesões são tipicamente aumentados e tem dendritos alongados para facilitar a transferência de um número maior de melanossomas para os queratinócitos vizinhos. FISIOPATOLOGIA DO MELASMA OLHEIRAS • É caracterizada por áreas escuras ao redor dos olhos. FATORES DESENCADEANTES • Depósito dérmico de melanina. • Vascularização superficial. • Presença de hemossiderina. • Alteração da anatomia palpebral e da região malar. • Hiperpigmentação pós inflamatória. • Edema periorbital. • Frouxidão cutânea. • Insônia. • Abuso de drogas e álcool. EFÉLIDES (SARDAS) • São pequenas máculas vermelhas ou marrom- claras que são promovidas pela exposição ao sol ou fatores genéticos, e ¨desaparecem¨ durante os meses de inverno. Elas normalmente estão localizadas na face, braços e colo. MELANOSE SOLAR/SENIL MELANOSE SOLAR/SENIL • As melanoses solares são manchas que surgem devido ao processo degenerativo causado pelo sol que incide sobre a pele ao longo da vida. • Conhecidos como manchas senis ou lentigos. solares, costumam aparecer a partir dos 50 anos, podendo surgir antes desse período. • As manchas senis são acastanhadas, de tamanhos diversos, mas sempre maiores que sardas. • Seus limites são precisos e aparecem e maior quantidade nas áreas expostas ao sol, como rosto, antebraços e dorso das mãos • Praticamente não há chances de transformação para o melanoma. HIPOPIGMENTAÇÃO • A hipocromia, também denominada hipopigmentação, hipomelanose ou leucodermia caracteriza-se por manchas com um tom mais claro do que a pele do indivíduo, causadas pela diminuição da melanina epidérmica, que de uma maneira geral resultam da ausência de melanócitos e problemas na formação e transferências dos melanossomas para os queratinócitos, o que leva a uma produção insuficiente de melanina. • Pode estar relacionada também com a falta de vitamina B. HIPOPIGMENTAÇÃO ACROMIAS • São manchas brancas de diferentes formatos originadas de total ausência de melanina. ENVELHECIMENTO • Tanto a proporção quanto o número absoluto de idosos estão aumentando em quase todos os países. • A pele é visivelmente afetada por alterações relacionadas à idade. • O envelhecimento da pele torna os indivíduos mais vulneráveis ao desenvolvimento de pele frágil e patologias associadas resultantes do comprometimento da função da barreira cutânea. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO • Processo complexo que compreende fatores genéticos (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos) sobrepostos. • Pode ser definido com uma deterioração progressiva da função fisiológica, acompanhada por um aumento na vulnerabilidade e por fim, mortalidade com a idade. ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO • O processo de envelhecimento cronológico ou intrínseco é aquele que ocorre de forma natural, com a deterioração dos sistemas, incluindo o tegumento (pele). • Atinge todos os indivíduos de forma distinta, dependendo da composição genética e saúde geral, modificando o aspecto, estrutura e funções da pele. • A pele se torna pálida e seca, caracterizada por apenas rugas finas e linhas de expressão exageradas, além da flacidez. ENVELHECIMENTO EXTRÍNSICO • Fotoenvelhecimento. • Resultante da exposição extensa a fatores ambientais, como poluição, tabagismo e, principalmente exposição crônica (UV e IV), levando a uma aceleração da senescência. • Em áreas expostas, a pele parece pálida e áspera e geralmente se apresenta com lesões hipo e hiperpigmentadas. ENVELHECIMENTO DA FACE • Rosto: particularmente impactado. • Sofre os efeitos da gravidade, exposição à luz UV, poluição, redistribuição de gordura superficial e profunda e repetidas contrações musculares relacionadas às expressões faciais. • Todos esses fenômenos relacionados à idade gradualmente levam a alterações no contorno facial, tornando as alterações da pele mais perceptíveis. ENVELHECIMENTO DA FACE EFEITOS DO ENVELHECIMENTO • Entre 30 a 80 anos, ocorre uma queda do metabolismo, com diminuição de até 50% no volume de renovação da camada epidérmica, resultando em um menor número de camadas celulares. • A perda da área superficial da interface dermoepidérmica contribui para o aumento da fragilidade da pele e redução da transferência de nutrientes entre a derme e epiderme. EFEITOS DO ENVELHECIMENTO • Efeitos na epiderme: aparecimento de rugas, linhas finas, manchas escuras, ptose tecidual, perda da elasticidade e crescimento de pelos indesejáveis. • Efeitos da derme: atrofia dérmica e consequentemente, os principais componentes extracelulares da derme (colágeno, elastina e ácido hialurônico) são afetados pela idade. • Ocorre diminuição do número de fibroblastos, e assim queda na produção de colágeno em torno de 1% ao ano. • A proporção de colágeno tipo III:I aumenta. FATORES AGRAVANTES • Glicação e estresse oxidativo. • Hormônios e menopausa. • Radiação UV e IV. • Ambiente, poluição e estilo de vida. • Tabaco, açúcar, álcool e xenobióticos. GLICAÇÃO • É um dos principais mecanismos envolvidos no envelhecimento. • Os produto finais de glicação avançada (AGEs) se acumulam na MEC da derme, afetando proteínas como o colágeno e a elastina. • A glicação modifica as propriedades físicas da pele, tornando-a mais rígida e menos elástica. • Além disso, enquanto os produtos de glicação ocorre em indivíduos saudáveis e contribuem para o envelhecimento do corpo, a hiperglicemia a longo prazo em diabéticos aumenta muito esses produtos, desencadeando mecanismos tóxicos que têm impacto mais sério na saúde. GLICAÇÃO HORMÔNIOS E MENOPAUSA • Os fatores hormonais são significativos para a qualidade da pele das mulheres durante e após a menopausa. • Durante a menopausa, a pele é mais seca, mais fina, menos firme, menos elástica e pode ser mais sensível. CLASSIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO • A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento define de maneira ampla as alterações que podem ser vistas em diferentes idades, com exposição cumulativa à luz do sol. • Sistema desenvolvido pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalidade de quantificar o nível de envelhecimento. • Permite uma padronização do tratamento mantendo uma comunicação efetiva entre os especialistas da estética e a saúde. CLASSIFICAÇÃO DE GLOCAU TIPOS DE RUGAS • Rugas superficiais: há diminuição ou perda das fibras elásticas na derme pada pilar, desaparecem ao estiramento pele. TIPOS DE RUGAS • Rugas profundas: são decorrentes, principalmente da ação solar e não desaparecem ao estiramento da pele. TIPOS DE RUGAS • Rugas dinâmicas: • São aquelas ocasionadas pela atividade muscular. • Como os músculos estão ligados à pele, a movimentação repetida provoca seu aparecimento e, como resultado dessas contrações, surgem linhas de expressão. TIPOS DE RUGAS • Rugas estáticas: • Aparecem mesmo na ausência do movimento. • São causadas pelo envelhecimento natural da pele. • Ocorre diminuição da espessura das camadas e da estrutura elástica da pele (perda de colágeno e elastina) e baixa da capacidade de regeneração celular. RUGAS GRAVITACIONAIS • Rugas gravitacionais: • Decorrentes do excesso de movimentação, associado a ptose tissular e muscular. • A irregularidade do panículo também promove rugas gravitacionais, pela diminuição da sustentação do tecido. SULCOS FACIAIS QUAIS OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS PARA AS SEGUINTES DISFUNÇÕES: • 1) hiperpigmentação pós inflamatória; • 2) melasma; • 3) manchas senis; • 4) rugas estáticas; • 5)rugas dinâmicas; • 6) flacidez; • 7) acne; • 8) cicatriz atrófica; • 9) olheiras profundas; • 10 ) olheiras vasculares; DISFUNÇOES ESTÉTICAS CAPILARES • Alópécia Androgenética: • Andro: hormônios androgênicos ou hormônios masculinos, que as mulheres também possuem. • Genética: predisposição genética, ou seja, o indivíduo já nasce predisposto a desenvolver a doença.
• É a forma mais comum de queda de cabelo. Afeta mais que 50% da
população masculina e 50% das mulheres após a menopausa. • Caracterizada: • Diminuição da densidade capilar. • Cabelo mais fino, esparso e menos pigmentado. • Apresenta características distintas entre homens e mulheres. DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CAPILARES
• Áreas afetadas: frontal, parietal e vértix.
• Áreas não afetadas: temporais e occiptal. • TRATAMENTO: • O objetivo principal do tratamento é tentar interromper ou retardar o afinamento progressivo dos cabelos. Algumas vezes conseguimos recuperar parte do volume capilar perdido. • A finasterida é a medicação ouro para a calvície masculina – reduz a miniaturização dos folículos. • O minoxidil pode ser usado em homens e mulheres, diretamente no couro cabeludo e tem o objetivo de prolongar a fase de crescimento dos cabelos. • Outros tratamentos – microagulhamento ¨drug delivery¨, LED e em casos mais avançados, o transplante de cabelo seria o mais indicado. ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA DERMATITE SEBORRÉICA • É uma alteração crônica e recorrente, em que ocorre inflamação nas áreas da pele onde existe um maior número de glândulas sebáceas. • Caracteriza-se por placas eritemato-descamativas arredondadas, ovaladas, localizadas em áreas mais oleosas como couro cabelo, face, colo e dorso. • Pode aparecer, em qualquer momento da vida, a partir da puberdade, e seguir um curso crônico com frequentes exarcebações. DERMATITE SEBORRÉICA ALOPECIA AREATA • É uma afecção crônica dos folículos pilosos de etiologia desconhecida, provavelmente com compostos auto-imunes e genéticos. • As lesões são bem delimitadas de formato arredondado. EFLÚVIO TELÓGENO • É uma anormalidade do ciclo capilar, resultando no aumento sicronizado da queda dos fios telógenos + 300 por dia. • AGUDO: fator causal é pontual e isolado. Duração de 6 a 11 meses. • CRÔNICO: manutenção do fator causal ou de outro fator estimulador na queda capilar. Duração ultrapassa 11 meses. CAUSAS DO EFLÚVIO TELÓGENO AGUDO: parto, cirurgias, perda importante de sangue, choque emocional, quadro de febre muito alta, suspensão abrupta de anticoncepcionais e dietas muito restrita. CRÔNICO: deficiência de Fe, deficiência de vitaminas, (principalmente D), enfermidades tireoideanas, medicamentos. TRATAMENTO: identificar e tratar o fator causal – se solucionado: 3 a 4 meses a queda será interrompida. O tratamento irá controlar a queda e estimular o crescimento de novos fios saudáveis. EFLÚVIO TELÓGENO HIPERTRICOSE • Extremamente rara, a hipertricose é uma condição também conhecida como “síndrome do lobisomen”. O paciente que sofre de hipertricose apresenta um crescimento excessivo de pelos em todo o seu corpo, e conforme a doença se desenvolve, apenas seus pés e mãos, em sua parte interna, ficam sem apresentar pelos. • O paciente pode nascer com a hipertricose, sendo que os pelos temporários que os bebês possuem, bem finos e conhecidos como “lanugos” não desaparecem. Mas a hipertricose também pode surgir apenas na vida adulta. HIPERTRICOSE HIRSUTISMO • Hirsutismo é uma disfunção que afeta mais as mulheres, especialmente em idade fértil ou após a menopausa. Sua principal manifestação é o crescimento excessivo de pelos terminais em áreas do corpo feminino segundo os padrões típicos dos homens. Por exemplo: na área da barba, acima do lábio superior, ao redor dos mamilos, na região do tórax, do baixo abdômen, das nádegas, na parte interna das coxas. HIRSUTISMO DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS GORDURA SUBCUTÂNEA X GORDURA VISCERAL • Gordura subcutânea - se localiza logo abaixo da camada dérmica, cobrindo os músculos abdominais. • Gordura visceral - fica por trás da parede abdominal. A gordura visceral. afeta negativamente a saúde, aumentando a inflamação nos órgãos. Libera substâncias chamadas adipocinas, que são proteínas de sinalização celular que aumentam a pressão arterial e influenciam a insulina. OBESIDADE • É o aumento generalizado da massa corporal que traz riscos para a saúde do indivíduo. • Resulta no acúmulo exagerado de tecido gorduroso. • Quando a quantidade de calorias ingerida é maior do que a quantidade de calorias consumidas pelo organismo, há uma tendência à formação de obesidade. GORDURA LOCALIZADA • QUAIS TRATAMENTOS: • Mesoterapia • Lipocavitação • Radiofrequência • Carboxiterapia • Criolipólise CELULITE – FIBRO EDEMA GELÓIDE (FEG) • A celulite é uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos, que se manifesta externamente através dos furinhos indesejados na e/ou em "casca de laranja". CAUSAS: • Existem vários fatores para uma pessoa desenvolver celulite. O excesso de peso é um fator determinante, mas muitas mulheres que tem o peso normal, ou mesmo abaixo do normal, podem apresentar uma alteração no equilíbrio entre a quantidade de gordura do corpo e a massa muscular. Então, uma mulher magra pode ter uma proporção maior de gordura e menor de musculatura, mantendo normal ou baixo o seu peso final. Este excesso de gordura, associado à ação dos hormônios femininos e alterações na microcirculação e nos vaos linfáticos acabará formando celulite. Existe também fatores externos como cigarro, estresse, má alimentação, poluição e falta de exercícios físicos. CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO • Drenagem linfática • Mesoterapia • Emagrecimento • Bioestimuladores • Carboxiterapia • radiofrequência ESTRIAS • As estrias são lesões da pele em forma de linhas que ocorrem devido a fatores hormonais e a um rápido crescimento ou ganho de peso. Estas cicatrizes são muito comuns e não causam nenhum problema médico significativo, mas podem ser motivo de preocupação estética para algumas pessoas. • A nossa pele possui propriedades elásticas que a tornam capaz de esticar e encolher de acordo com o crescimento do indivíduo. Entretanto, essa flexibilidade tem limite. Uma rápida e exagerada distensão da pele provoca lesões que são conhecidas como estrias. As estrias surgem nas áreas sujeitas a contínuo e progressivo esgarçamento. Ao serem esticadas demasiadamente, as fibras elásticas da pele sofrem lesões que provocam cicatrizes. CAUSAS • As situações que mais habitualmente provocam estrias são: • Ganhar peso rapidamente: costuma provocar estrias no abdômen e no quadril. • Gravidez: costuma provocar estrias nos seios e no abdômen nos ombros de pessoas. • Rápido ganho de massa muscular: costuma provocar estrias nos ombros. • Estirão puberal: costuma provocar estrias nos quadris e coxas. Nas meninas podem surgir estrias nos seios. • Fatores genéticos. SINAIS E SINTOMAS • As estrias surgem quando a pele precisa se esticar de modo relativamente rápido, isto é, ao longo de alguns dias. As lesões inicialmente são linhas arroxeadas/avermelhadas que com o tempo tendem a ser tornam mais claras. Em alguns casos, as estrias podem torna-se quase imperceptíveis após alguns anos. Quando surgem na adolescência tendem a melhorar após alguns anos. • Os locais que mais habitualmente desenvolvem estrias são o abdômen, quadris, seios, coxas, nádegas e ombros. • Na gravidez, as estrias surgem geralmente após o 6º mês de gestação. ESTRIAS VERMELHAS X ESTRIAS BRANCAS TRATAMENTO • Peeling de diamante • Microagulhamento • Laser fracionado • Mesoterapia • carboxiterapia FLACIDEZ • A flacidez propriamente dita é provocada por perda de elementos do tecido conjuntivo, como colágeno, elastina e fibroblastos. • A flacidez corporal pode ser uma flacidez muscular ou flacidez da pele, podendo também ser uma das duas FLACIDEZ MUSCULAR X FLACIDEZ DÉRMICA • Flacidez Muscular A anatomia feminina é integrada por curvas e consistências, que são fornecidas pelos músculos. O formato da coxa ou a projeção do glúteo são consequência de massa muscular bem desenvolvida e com tonicidade, estado de contração muscular em repouso, que dá um aspecto de firmeza. A sua diminuição é chamada de flacidez muscular. "Nenhum remédio oral é capaz de aumentar a massa muscular ou a tonicidade sem exercícios associados". Flacidez da pele É a falta de tonicidade da pele gerada por fatores genéticos, ambientais e de maus hábitos, como falta de exercícios físicos, alterações constante de pesos ou mesmo o envelhecimento. A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade do mesmo. Se o músculo está flácido, a pele também parece flácida. " Da mesma maneira se a pele está flácida e o músculo tonificado, o resultado não é o desejável, no entanto a flacidez não é tão evidente. A pele tem um tecido e o músculo é outro". FATORES DE RISCO • Maturidade ( mais que 50 anos). • Dietas muito restritivas par perda de peso. • Sol. • Falta de exercício. • Cigarro. TRATAMENTO • Dieta rica em proteínas. • Exercício físico. • Radiofrequência. • Bioestimuladores. • Microagulhamento. EDEMA • Edema é o nome que se dá ao inchaço localizado em alguma parte do corpo. As pernas são os locais onde mais frequentemente surgem os edemas, mas o inchaço pode ocorrer em qualquer ponto do corpo. Só como exemplo, existem os edemas de pulmão, edema cerebral, edema de glote, edema de língua, etc. • Quando o inchaço ocorre de forma generalizada pelo corpo, ele recebe o nome de anasarca. COMO SURGE? • Ao contrário do que se possa imaginar, os nossos vasos sanguíneos não são impermeáveis, eles apresentam poros que permitem a saída e entrada de células, bactérias, proteínas e água. O inchaço ocorre quando há uma saída excessiva de líquidos dos vasos para os tecidos. • Quando a nossa perna incha, o que ocorre, na verdade, é um acúmulo de líquido no tecido subcutâneo. Os líquidos que deveriam estar dentro nos vasos sanguíneos ou linfáticos extravasam e se acumulam na pele. LINFAEDEMA • Outro tipo edema, esse menos comum, é o de origem linfática. É chamado de linfedema e ocorre por obstrução dos vasos linfáticos. • O linfedema é comum na elefantíase, nos cânceres e na obesidade mórbida. Edema de origem linfática também é comum nos braços de pacientes que fazem mastectomia com retirada dos gânglios da axila. Na insuficiência venosa grave e não tratada, pode ocorrer também linfedema associado. • O linfedema não costumar ter cacifo, é mais deformante que o edema venoso e costuma acometer os membros de forma assimétrica. LINFAEDEMA DRENAGEM LINFÁTICA • Funções do sistema linfático: 1. Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea. 2. Destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa. 3. Respostas imunes específicas. LINFA • A linfa é um líquido que circula no corpo, limpando o sangue de impurezas e desempenhando o seu papel imunitário, juntamente com os anticorpos do sangue, porém, pode ficar acumulada em excesso nos tecidos, podendo, em alguns casos, causar inchaço e dor. DEFINIÇÃO DE DRENAGEM LINFÁTICA Drenagem Linfática Manual é uma técnica massoterápica específica, cuja ação principal é sobre o Sistema Linfático. Ao ser executada deve-se observar alguns aspectos importantes, quanto ao ritmo, manobras, pressão e harmonia dos movimentos. HISTÓRIA DA DRENAGEM LINFÁTICA • O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder que trabalhava junto com sua esposa na Riviera Francesa. Vodder observou que a maioria de seus pacientes sofria de constipação, retenção de líquidos e apresentavam os gânglios linfáticos alterados. Ele passou a tratar estes pacientes intuitivamente com massagens que estimulavam estes gânglios atingindo grandes êxitos com diversos pacientes. Seu método foi desenvolvido e se tornou muito eficaz. Hoje em dia, a drenagem linfática manual é usada na estimulação da circulação linfática que ajuda o corpo a eliminar toxinas e na nutrição dos tecidos. A estagnação dos gânglios linfáticos pode causar dor. Embora todos os tipos de massagem estimulem a corrente linfática, a técnica de Vodder é focada na drenagem do excesso linfático. BENEFÍCIOS DA DRENAGEM LINFÁTICA • Combater o inchaço. • Combater a celulite. • Ajudar na recuperação de lesões. • Favorecer a cicatrização. • Melhorar a circulação sanguínea. • Eliminar toxinas. • Prevenir aderências cicatriciais após cirurgias. INDICAÇÕES DE DRENAGEM LINFÁTICA • Durante a gravidez; • Após cirurgia plástica; • Após o tratamento do câncer para combater o linfedema; • Lesões e traumatismos nos músculos, tendões ou articulações; • Durante o período menstrual; • Após qualquer cirurgia; • Em caso de celulite; • Devido ao consumo excessivo de sal e pouca ingestão de água. CONTRA INDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA • Dentre as contraindicações estão: infecções agudas, flebites e tromboflebites, neoplasias malignas (câncer) diagnosticadas e em atividade, insuficiência cardíaca, hipotensão arterial, hipertireoidismo não tratado, asma brônquica grave e não tratada e febre. ETAPAS DA DRENAGEM LINFÁTICA • Evacuação: é o processo que se realiza em gânglios (ou linfonodos) e em outras vias linfáticas com o objetivo de descongestioná- los. • Captação: é a drenagem propriamente dita que é realizada principalmente dos locais de edema em direção à desembocadura mais próxima. MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA • - Círculos com os dedos ou com as mãos; - Círculos com o polegar; - Movimentos combinados; - Pressão em bracelete. MÉTODOS DA DRENAGEM LINFÁTICA LINFONODOS OBRIGADA!!