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Período pós operatório

 Complicações pós-operatórias, em geral, podem ser:


 POI (Pós operatório imediato):
imediato Compreende as
primeiras 24 horas pós cirúrgica;
 POM ( Pós operatório mediato): Compreende o período
das 24 horas pós cirúrgica até o sétimo dia;
 POT (Pós operatório tardio): Compreende o período do
sétimo dia pós cirúrgico em diante.
diante
Complicações pós operatórias
 Dor
 Decorre das manipulações específicas do ato cirúrgico .
 A dor pós-cirúrgica caracteriza-se por ser aguda e previsível .
 Mais de 80% dos doentes sofre de dor intensa em algum
momento da sua recuperação e 30% de dor moderada depois
de serem submetidos a uma intervenção cirúrgica.
Observações sobre a dor
 A dor é um processo subjetivo.
 A mensuração da dor é avaliada através de uma escala numérica
de intensidade de dor, ( 0 a 10).
 A enfermagem indaga ao paciente a respeito da localização,
intensidade e qualidade da dor, iniciando as medidas que visam
conforto, tais como, mudança de posição no leito e massagens.
 A necessidade de controle da dor, através do uso de analgésicos,
é analisada pelo médico, e está indicada quando for maior ou
igual a 5, nesta escala.
 É muito importante que a dor seja tratada, porque o paciente
precisa responder às instruções quanto a mobilização no leito,
tosse, respiração profunda e, posteriormente, deambulação.
Náuseas e vômitos
 Náuseas e vômito no pós-operatório
operatório têm origem em
diversos fatores, como o tipo de cirurgia, a reação a
algumas medicações anestésicas e outros .
 Os procedimentos cirúrgicos que fazem uso da anestesia
por sedação podem causar náuseas
 Ainda não existem conclusões a respeito dos tipos de
pacientes que estão propensos a sentir náuseas e enjoos
após procedimentos cirúrgicos.
Hemorragia
 É comum o paciente apresentar hipotermia no centro
cirúrgico e nas primeiras horas de pós-operatório
pós devido à
circulação extracorpórea, à refrigeração da sala cirúrgica,
devendo voltar à temperatura normal após algumas horas de
pós-operatório.
 Hemorragia externa: a localização do sangramento é visível e
o sangue se exterioriza através da pele que foi
rompida. Sinais e sintomas • aumento da freqüência do pulso,
prostração, respiração rápida; pele úmida e fria, sensação de
sede e desmaio.
 Hemorragia interna: a localização não é visível, porém com
mesmos sinais e sintomas da hemorragia externa.
Retenção urinária
 Problema caracterizado pela incapacidade da bexiga de se
esvaziar completamente.
 A urina acumula-se no interior da bexiga, distendendo as
paredes da mesma e causando sensação de peso, de
desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação da região supra
púbica, além da irritabilidade;
 A capacidade da bexiga varia em um adulto entre 500 a 1000
ml, sem apresentar grandes sofrimentos de sua musculatura;
 Entre 150 a 200 ml já existem sinais nervosos que indicam o
desejo consciente de urinar;
 Cuidados da enfermagem: estimular diurese espontânea ou, em
último caso, uso da sonda de alívio.
Deiscência de sutura
 Disjunção parcial ou total de qualquer camada, ou
uma complicação em que uma ferida não cicatriza ou
abre ao longo do pós cirúrgico.
 É considerada uma das complicações cirúrgicas mais
graves com mortalidade de até 10% e é caracterizada
como uma emergência cirúrgica quando relacionada a
deiscência de parede abdominal, levando a
evisceração.
 Como evitar : Não fazer movimentos bruscos com o
paciente, Orientar a proteger a FO ao tossir ou
espirrar e prevenir infecção da FO.
Constipação intestinal
 Causas da constipação depois de uma cirurgia
Em primeiro lugar, é preciso levar em consideração
que antes da intervenção o paciente não pode tomar
água ou ingerir alimentos.
A consequência direta disso é que a falta de líquidos
dificulta o movimento das fezes no intestino.
Além disso, a ausência de alimentos faz justamente
com que não haja movimentos intestinais, os quais
ocorrem toda vez que algo é ingerido pela pessoa.
Cont.
 O seguinte fator é a anestesia. A combinação de produtos que
formam a anestesia não somente induzem o sono,
como também paralisam o corpo.
 A paralisia pode afetar também o intestino, que tende a levar
um tempo maior para voltar ao ritmo habitual.
habitual
 É sabido que o sedentarismo é um dos inimigos da saúde
intestinal. Além disso, alguns pacientes necessitam ficar
imobilizados depois de uma operação, o que também
prejudica a ida ao banheiro.
 Existe dor onde são administrados analgésicos. Estes
medicamentos, eliminam a dor, porém, aumentam o tempo
que o corpo necessita para mover as fezes até o intestino,
assim como reduzem as secreções gástricas.
gástricas
Infecção
 O risco de infecção também existe após uma
operação, o que faz com que o paciente necessite
fazer o uso de antibióticos por certo período.
 As infecções cirúrgicas são causadas por bactérias
que penetram no corpo através de incisões feitas
durante a cirurgia.
 Existem alguns cuidados para prevenção da infecção
tanto no pré, trans e pós operatório.
operatório

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