Você está na página 1de 63

ANESTESIA

Profª. Enfª. Lara Stéfany


O que é
É uma técnica anestésica que promove
abolição da dor, paralisia muscular, abolição
dos reflexos, amnésia e, principalmente,
inconsciência.

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
TIPOS DE
ANESTESIA
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Tipos
• Anestesia geral
• Anestesia local
• Anestesia espinhais

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
A anestesia geral faz com que o paciente torne-se
incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo
do ambiente, sendo a técnica mais indicada de
anestesia nas cirurgias complexas e de grande
porte.
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
A anestesia geral possui quatro fases:

• Pré – medicação
• Indução
• Manutenção
• ANESTESIA
Recuperação
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
• Pré – medicação
É feita para que o paciente chegue ao ato
cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é
administrado um ansiolítico de curta duração
como o Midazolam, deixando o paciente já com
ANESTESIA
um grau leve de sedação. Deste modo ele entra
na sala de operação
Profª. Enfª. Lara Stéfany
sob menos estresse.
Anestesia Geral
• Indução
É normalmente feita com drogas por via
intravenosa. Após a indução, o paciente
rapidamente entra em sedação mais profunda, ou
seja, perde a consciência, ficando em um estado
ANESTESIA
popularmente chamado de coma induzido.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
• Manutenção
No início da fase de manutenção as drogas usadas
na indução, que tem curta duração, começam a
perder efeito, fazendo com que o paciente precise
de mais anestésicos para continuar o
ANESTESIA
procedimento.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
• Manutenção
Conforme o procedimento cirúrgico avança , o
anestesista procura deixar o paciente sempre com o
mínimo possível de anestésicos. Uma anestesia muito
profunda pode provocar hipotensões e desaceleração
dos batimentos cardíacos, podendo diminuir
ANESTESIA
demasiadamente a perfusão de sangue para
os tecidos corporais.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
Quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista
começa a reduzir a administração das drogas, já
planejando uma cessação da anestesia junto com o
término do procedimento cirúrgico

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Geral
• Recuperação
Nesta fase novamente analgésicos opioides são
administrados para que o paciente não acorde da
anestesia com dores no local onde foi cortado.

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cuidados da equipe de enfermagem

• Receber o paciente cordialmente;


• Aferir SSVV;
• Monitorar o paciente;
• Contê-lo caso necessário;

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
LOCAL
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Local
A anestesia local, muito comum em cirurgias mais
superficiais, como na remoção de sinais da
pele, age somente na região aplicada, - única que
não possui efeito no sistema nervoso central -
com duração de 1 a 2 horas e o paciente mantém
ANESTESIA
total nível de consciência.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
ESPINHAL
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Espinhal
As anestesias espinhais são divididas basicamente
em duas: raquidiana e peridural, podendo ser
combinadas, raqui-peridural. Em ambos os casos é
realizada a injeção de soluções anestésicas,
combinadas ou não com opióides, no neuro-eixo,
ANESTESIA
produzindo anestesia em apenas alguns
segmentos do corpo.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Espinhal
• Bloqueio raquidiana
Na anestesia raquidiana o paciente fica com os
membros inferiores e parte do abdome
completamente anestesiados e imóveis. Tem
efeito imediato e provoca insensibilidade total,
ANESTESIA
como se o paciente não sentisse suas pernas.
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Anestesia Espinhal
• Bloqueio epidural
Também chamada de anestesia peridural, baseia –
se na aplicação de anestésico em um espaço
virtual entre o ligamento e a dura- máter.

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Vantagens dos bloqueios regionais

• Permanece consciente
• Reflexos da garganta e equipamento mínimo
• Relaxamento muscular completo
• Administração fácil

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Desvantagens dos bloqueios
regionais

• Tensão psíquica
• Queda da pressão sanguínea
• Cefaléia
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
CLASSIFICAÇ
ÃO DAS
ANESTESIA
CIRURGIAS
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Classificação de cirurgias
Quanto à urgência:

• Cirurgia Eletiva
• Cirurgia de Urgência
• Cirurgia de Emergência

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Eletiva
Tratamento cirúrgica proposto, mas cuja
realização pode aguardar ocasião mais propício, oi
seja, pode ser programado.

Ex: Mamoplastia, Gastrectomia


ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia de Urgência
Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e
deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas.

Ex: Apendicectomia

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia de Emergência
Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata
por se tratar de uma situação crítica.

Ex: Ferimento por arma de fogo em região pré-


cordial
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
CLASSIFICAÇ
ÃO DE
ACORDO
ANESTESIA A
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Curativa
Tem por objetivo corrigir a causa da doença,
devolvendo a saúde do paciente. Para essa
finalidade é necessário às vezes a retirada parcial
ou total de um órgão. Este tipo de cirurgia tem
uma significação menos otimista quando se trata
ANESTESIA
de câncer.
Ex: Profª.
Apendicectomia
Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Paliativa
Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma
alternativa para aliviar o mal, mas não cura a
doença.

Ex: Gastrostomia
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Diagnóstica
Realizada com o objetivo de ajudar no
esclarecimento da doença.

Ex: Laparotomia exploradora

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Reparadora
Reconstitui artificialmente uma parte do corpo
lesada por enfermidade ou traumatismo.

Ex: Enxerto de pele

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgia Plástica
Realizada com objetivos estéticos ou reparadores
para fins de embelezamento.

Ex: Rinoplastia

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
CLASSIFICAÇ
ÃO QUANTO
ANESTESIA
AO PORTE
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Pequeno porte
Com pequena probabilidade de perda de fluido e
sangue.

Ex: retirada de verruga

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Médio porte
Com média probabilidade de perda de fluido e
sangue.

Ex: histerectomia

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Grande porte
Com grande probabilidade de perda de fluido e
sangue.

Ex: cirurgias cardiacas

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
CLASSIFICAÇÃ
O QUANTO AO
TEMPO DE
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Duração
• Porte 1 – tempo de duração até 2 horas
• Porte 2 – tempo de duração de 2 a 4 horas
• Porte 3 – tempo de duração de 4 a 6 horas
• Porte 4 – tempo de duração acima de 6 horas

ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO
POTENCIAL
ANESTESIA DE
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgias Limpas
São aquelas realizadas em tecidos estéreis, na
ausência de processo infeccioso e inflamatório.
Cirurgias que não ocorrem penetração nos tratos
digestivos, respiratório ou urinário.

ANESTESIA
Ex: cirurgia de ovário
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgias Potencialmente Contaminadas
São aquelas realizadas em tecidos colonizados por
microbiota. Ocorre penetração no trato digestivo,
respiratório ou urinário sem contaminação
significativa.

ANESTESIA
Ex: cirurgia de ovário
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgias Contaminadas
São aquelas realizadas em tecidos traumatizados,
microbiota abundante. Presença de infamação
aguda na inscrição e cicatrização de segunda
intenção, grande contaminação a partir do tubo
digestivo.
ANESTESIA
Ex: hemicolectomia
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Cirurgias Infectadas
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em
qualquer tecido ou órgão, e presença de processo
infeccioso, tecido necrótico, corpos estranhos e
feridas de origem suja.

ANESTESIA
Ex: cirurgia de reto
Profª. Enfª. Lara Stéfany
ANESTESIA
Profª. Enfª. Lara Stéfany
Referências
Lemos CS, Peniche ACG. Nursing care in the anesthetic procedure: an integrative review. Rev Esc Enferm USP.
2016;50(1):154-62. DOI: http://dx.doi. org/10.1590/S0080-623420160000100020

Organização Mundial da Saúde. Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Segundo desafio global para a
segurança do paciente: cirurgias seguras salvam vidas. Brasília: OPAS/MS/ANVISA; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Fundação Oswaldo Cruz. Protocolo para
cirurgia segura [Internet]. Brasília; 2013 [citado 2014 jul. 25]. Disponível em:
http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/protocolo_cirurgia_segura.pdf

ANESTESIA
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e
Esterilização. Práticas recomendadas. 6ª ed. São Paulo: SOBECC; 2013.

Souza BHBP, Magdaleno VH, Araújo IEM. Organização de um serviço de enfermagem em anestesia. Rev
SOBECC. 1999;4(1):20-3
Profª. Enfª. Lara Stéfany

Você também pode gostar