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Posicionamento Cirúrgico
Colégio Politécnico Altamirando Monteiro
Fios de sutura
Materiais utilizados para selar vasos sanguíneos e
aproximar tecidos, em ações de ligar e suturar.
Absorvíveis
Inabsorvíveis
Os fios absorvíveis
Perdem gradualmente sua resistência à tração até serem fagocitados ou
hidrolisados.
Podem ser de origem animal (Catgut Simples e Cromado) ou sintéticos
multi ou monofilamentares (Poliglactina, Poliglecaprone e
Polidioxanona).
Os fios inabsorvíveis
Se mantém no tecido onde foram implantados
Podem ser de origem animal (Seda), mineral (Aço), vegetal (Algodão
ou Linho) ou sintéticos (Poliamida, Poliéster, Polipropileno).
NORMAS PARA UMA BOA
SUTURA
Antissepsia e assepsia corretas;
União de tecidos de mesma natureza, de acordo com os
diferentes planos;
Hemostasia adequada;
Lábios ou bordas da ferida limpos;
Ausência de corpos estranhos ou de tecidos desvitalizados;
Emprego de suturas e fios adequados, realizados com
técnica apropriada.
AGULHAS
Área restrita;
Área semi-restrita;
Área não restrita.
Posicionamento Cirúrgico
“A enfermagem deverá realizar intervenções para
restaurar a integridade estrutural do paciente, como a
posição adequada para a cirurgia e a variação de
movimentos, que limitarão o aparecimento de lesões e
incapacitações.” (SOBECC, 2009)
Encarar como procedimento de grande complexidade
– não comprometer a saúde física e mental do
paciente;
A posição deve: facilitar a exposição e o acesso ideal
ao local da cirurgia, manter o alinhamento corporal,
preservar as funções circulatória e respiratória e tornar
mais fácil o acesso para a administração de infusões
venosas.
Posição Supina ou Decúbito Dorsal
Utilizada na maioria das cirurgias, principalmente nas
abdominais e torácicas;
Manter as pernas estendidas e descruzadas, com os pés
separados.
Riscos
Necrose isquêmica nas proeminências ósseas;
Estiramento e lesão de plexo cervical;
Lesão dos nervos radial e ulnar;
Lombalgia – anestesia perda da curvatura
Posição Prona ou Decúbito Ventral
Tipos de cirurgias: coluna vertebral, neurocirurgias de
fossa posterior;
Colocar coxins nas proeminências ósseas – cabeça e
orelha;
Usar suportes que elevem o tórax e a pelve – alívio da
compressão abdominal e respiratória.
Riscos
Lesão cervical – rotação do pescoço;
Lesão de orelhas;
Compressão abdominal;
Compressão perineal masculina;
Compressão das mamas;
Posição Lateral
Cirurgias ortopédicas: quadril e ombro, renais,
tóracicas;
Apoiar com coxins proeminências e entre os MMII;
Observar perfusão após posicionamento.
Riscos
Lesão cervical;
Lesão de ombro;
Lesão de orelha;
Atelectasia;
Lesão de nervo fibular;
Lesões das tiras de fixação
Posição de Proclive
Também chamada de Trendelenburg reversa;
Cirurgias otorrinolaringológicas, mamas, ombros,
neurocirurgias, plásticas, ombros, cabeça e pescoço;
Colocar coxins na região poplítea – diminuir pressão
de MMII;
Manter as pernas fletidas levemente, com apoio de
travesseiros sob os joelhos.
Riscos
Embolia;
Alterações cardiovasculares: diminuição do retorno
venoso;
Lesão de nervo ciático – paciente semissentado.
Posição de Trendelenburg
Também chamada de cefalo declive;
Cirurgias laparoscópicas abdominais e ginecológicas;
Protegere proeminências ósseas
Riscos
Alterações cardiovasculares;
Aspirações;
Aumento da PIC;
Alterações respiratórias;
Lesão plexo braquial.
Posição Ginecológica
Também chamada de Litotomia;
Cirurgias ginecológicas, obstétricas, urológicas,
proctológicas;
Apoio da fossa poplítea deve ser acolchoado;
Retornar os MMII lentamente à posição anatômica,
após massagem nas panturrilhas, simultaneamente.
Riscos
Alterações respiratórias;
Tromboembolismo poplíteo;
Estiramento dos músculos do quadril;
Distensão sacro – ilíaca.