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Aula 5: Fios de sutura e

Posicionamento Cirúrgico
Colégio Politécnico Altamirando Monteiro
Fios de sutura
 Materiais utilizados para selar vasos sanguíneos e
aproximar tecidos, em ações de ligar e suturar.

 Surgiram e foram desenvolvidos ao longo dos


séculos em função da necessidade de controlar
hemorragias e também de favorecer a cicatrização
de ferimentos
CARACTERÍSTICAS DE UM FIO DE
SUTURA:

 Alta resistência à ruptura permitindo o uso de diâmetros


menores;
 Boa segurança do nó;
 Baixa reação tecidual;
 Não favorecimento da instalação ou continuidade de um
processo infeccioso;
 Manutenção das bordas da incisão aproximadas até a fase
proliferativa da cicatrização;
CARACTERÍSTICAS DE UM FIO DE SUTURA:

 Desaparecer do tecido onde foi implantado, quando não for


mais necessário.
 Tem diâmetros ou calibres variados expressos em zeros 0 -
00 - 000 - 0000
 O número de zeros corresponde a um diâmetro capaz de
determinar a resistência tênsil
 Quanto maior o número de zeros, mais fino é o fio.
 Podem, ainda, ser agulhados ou não
OS FIOS UTILIZADOS PARA SUTURA
ESTÃO DIVIDIDOS EM 2 GRANDES
GRUPOS:

 Absorvíveis
 Inabsorvíveis
 Os fios absorvíveis
 Perdem gradualmente sua resistência à tração até serem fagocitados ou
 hidrolisados.
 Podem ser de origem animal (Catgut Simples e Cromado) ou sintéticos
multi ou monofilamentares (Poliglactina, Poliglecaprone e
Polidioxanona).
 
 Os fios inabsorvíveis
 Se mantém no tecido onde foram implantados
 Podem ser de origem animal (Seda), mineral (Aço), vegetal (Algodão
ou Linho) ou sintéticos (Poliamida, Poliéster, Polipropileno).
NORMAS PARA UMA BOA
SUTURA
 Antissepsia e assepsia corretas;
 União de tecidos de mesma natureza, de acordo com os
diferentes planos;
 Hemostasia adequada;
 Lábios ou bordas da ferida limpos;
 Ausência de corpos estranhos ou de tecidos desvitalizados;
 Emprego de suturas e fios adequados, realizados com
técnica apropriada.
AGULHAS

 Promovem a passagem do fio pelo tecido com o menor


trauma possível.
 Se dividem em fundo (região em contato com o fio),
corpo e ponta.
 São classificadas quanto ao trauma que produzem
(traumáticas e atraumáticas), quanto ao seu formato
(circulares ou retas).
 Aceita-se como agulha atraumática aquela que possui
sua ponta cilíndrica e traumática a de ponta cortante ou
triangular.
sutura
FIO DE SUTURA AGULHADO
Cuidados de Enfermagem em relação ao
bisturi Elétrico
• Paciente em decúbito dorsal: sob as panturrilhas ou sob as
nádegas;
• Paciente em decúbito ventral: sob a face anterior da coxa
ou sob o abdômen.
• O circulante deve cuidar para que as soluções anti-sépticas
não escorram do campo operatório para a placa do bisturi,
o que pode provocar queimaduras no paciente;
• Evitar colocar a placa dispersiva sobre saliências ósseas,
áreas muito pilosas ou de tecido escarificado, pois essas
superfícies diminuem o contato da placa com o corpo do
paciente;
• Cuidar para que a placa dispersiva não se desloque da
região de contato, quando se fizer necessário, mobilizar o
paciente durante o ato cirúrgico;
 Evitar o contato do paciente com a parte metálica da mesa
de operação, isolando – a com lençol de algodão, para
evitar queimaduras;
 Untar a placa dispersiva com pasta condutora antes de
coloca – lá sob o paciente;
 Colocar os eletrodos de ECG o mais longe possível do
local da cirurgia;
 O bisturi elétrico não pode ser usado na presença de altas
concentrações de oxigênio e agentes inflamáveis (álcool,
éter e outros)
 A potência de coagulação ou de corte deverá ser a mais
baixa, ajustando – se conforme solicitação do cirurgião.
Período Cirúrgicos
Pré – operatório mediato: aceitação do paciente e/ou
família da cirurgia até 24hs antes da realização do ato
cirúrgico;
Pré – operatório imediato: 24hs que antecedem o
procedimento anestésico-cirúrgico e se estende até o
encaminhamento do paciente ao C.C.;
Período transoperatório: recebimento do paciente no
C.C. até sua ida para S.R.P.A;
Período pós – operatório imediato: permanência do
paciente na S.R.P.A até as primeiras 24hs;
Período pós – operatório mediato: após as primeiras
24hs que se seguem à cirurgia até a alta do paciente.
O Centro Cirúrgico é considerado como área crítica,
subdividindo – se em:

Área restrita;
Área semi-restrita;
Área não restrita.
Posicionamento Cirúrgico
“A enfermagem deverá realizar intervenções para
restaurar a integridade estrutural do paciente, como a
posição adequada para a cirurgia e a variação de
movimentos, que limitarão o aparecimento de lesões e
incapacitações.” (SOBECC, 2009)
Encarar como procedimento de grande complexidade
– não comprometer a saúde física e mental do
paciente;
A posição deve: facilitar a exposição e o acesso ideal
ao local da cirurgia, manter o alinhamento corporal,
preservar as funções circulatória e respiratória e tornar
mais fácil o acesso para a administração de infusões
venosas.
Posição Supina ou Decúbito Dorsal
Utilizada na maioria das cirurgias, principalmente nas
abdominais e torácicas;
Manter as pernas estendidas e descruzadas, com os pés
separados.
Riscos
Necrose isquêmica nas proeminências ósseas;
Estiramento e lesão de plexo cervical;
Lesão dos nervos radial e ulnar;
Lombalgia – anestesia perda da curvatura
Posição Prona ou Decúbito Ventral
Tipos de cirurgias: coluna vertebral, neurocirurgias de
fossa posterior;
Colocar coxins nas proeminências ósseas – cabeça e
orelha;
Usar suportes que elevem o tórax e a pelve – alívio da
compressão abdominal e respiratória.
Riscos
Lesão cervical – rotação do pescoço;
Lesão de orelhas;
Compressão abdominal;
Compressão perineal masculina;
Compressão das mamas;
Posição Lateral
Cirurgias ortopédicas: quadril e ombro, renais,
tóracicas;
Apoiar com coxins proeminências e entre os MMII;
Observar perfusão após posicionamento.
Riscos
Lesão cervical;
Lesão de ombro;
Lesão de orelha;
Atelectasia;
Lesão de nervo fibular;
Lesões das tiras de fixação
Posição de Proclive
Também chamada de Trendelenburg reversa;
Cirurgias otorrinolaringológicas, mamas, ombros,
neurocirurgias, plásticas, ombros, cabeça e pescoço;
Colocar coxins na região poplítea – diminuir pressão
de MMII;
Manter as pernas fletidas levemente, com apoio de
travesseiros sob os joelhos.
Riscos
Embolia;
Alterações cardiovasculares: diminuição do retorno
venoso;
Lesão de nervo ciático – paciente semissentado.
Posição de Trendelenburg
Também chamada de cefalo declive;
Cirurgias laparoscópicas abdominais e ginecológicas;
Protegere proeminências ósseas
Riscos
Alterações cardiovasculares;
Aspirações;
Aumento da PIC;
Alterações respiratórias;
Lesão plexo braquial.
Posição Ginecológica
Também chamada de Litotomia;
Cirurgias ginecológicas, obstétricas, urológicas,
proctológicas;
Apoio da fossa poplítea deve ser acolchoado;
Retornar os MMII lentamente à posição anatômica,
após massagem nas panturrilhas, simultaneamente.
Riscos
Alterações respiratórias;
Tromboembolismo poplíteo;
Estiramento dos músculos do quadril;
Distensão sacro – ilíaca.

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