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APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

Prof. Fernando Lobão


Preparo do medicamento em ampola

Ampolas Frasco-Ampola Ampolas de polietileno


Tipos de catéter
Cateter Venoso Periférico:
• Os tipos mais comuns de cateter venoso periférico são:
 Dispositivo Intravenoso Flexível – JELCO (N° 14, 16, 18, 20, 22, 24) são usados no APH e
AH. Quanto menor o número, maior o calibre.

Vantagens: Desvantagens
• Menor probabilidade de perfuração inadvertida da • Inserção difícil;
veia do que com agulha tipo borboleta;
• Mais confortável;
• É necessário cuidado especial para se
• Linha radiopaca para localização fácil; verificar a inserção da agulha e do
• Maior flexibilidade cateter na veia.
Jelco 24: RN’s, bebês, crianças, adolescentes e adultos
(em especial, idosos). Adequado para a maioria das
infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É
ideal para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas
veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos.
Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial,
idosos). Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de
inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida uma
velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de pele
resistente.
Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos.
Adequado para a maioria das infusões venosas
de sangue e outras infusões venosas
(hemoderivados).
Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e
adultos. Administrar sangue, hemoderivados e
outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa
exige veia calibrosa.
Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias
importantes, sempre que se devem infundir grandes
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige
veia calibrosa.
Cateter agulhado com asas – SCALP
Cateter agulhado com asas – SCALP: Embora menos indicado, o cateter agulhado com asas
(SCALP) também é usado para punção venosa. É um dispositivo constituído por uma agulha
rígida, tubo transparente e conector (tampinha). É mais indicado para terapia IV de curta
duração.
Cateter arterial periférico
São cateteres de curta permanência que servem para monitorar o paciente. A equipe de Enfermagem
deve tomar alguns cuidados, como:
 Devem ser trocados a cada quatro dias;
 Não devem ser feitas coletas de sangue por este;
 Não fazer infusão de sangue e hemoderivados por ele;
 Procedimento realizado pelo médico ou enfermeiro(a) treinado(a).
 Possui baixo índice de infecção.
 A troca de curativos deve ser feita quando houver sujidade, umidade ou quando estiver solto.
 Em geral, é utilizado em pacientes oncológicos em uso prolongado de quimioterapia.
 É contraindicado em pacientes com algum tipo de infecção ou que têm alergia ao material.
 Não podem ser infundidos por eles produtos nutricionais ou substâncias que reagem com a
constituição do cateter.
Acesso Venoso Central
• Dispositivo totalmente implantáveis
• Dispositivos Percutâneos
• Dispositivos de acesso venoso central (Intracath, flebotomia, cateter totalmente implantável
e PICC)
Antissepsia
 Cateter periférico:
 Lavar as mãos, usar luvas de procedimento;
 Fazer antissepsia da pele do paciente com álcool 70%.

 Cateter venoso central:


 Antissepsia rigorosa das mãos com solução antisséptica degermante antes da inserção do
cateter;
 Realizar antissepsia da pele do paciente (água e sabão ou degermante), com clorexidina
alcoólica 2%, também pode ser usado álcool 70% ou PVPI na ausência dos anteriores;
 Usar luvas estéreis, máscara, gorro, avental estéril e campo estéril para passagem do AVC,
cateter umbilical, cateter central de inserção periférica e flebotomias.
Equipamentos de Proteção Individual
• A ANVISA classifica como Grupo E os resíduos que são constituídos por materiais
perfuro cortes;
• Devem ser descartados no local que foram gerados, separadamente e de maneira
imediata após o seu uso, sempre em algum recipiente específico para esse uso, rígido e
resistente a vazamentos e rupturas e ao processo de esterilização.
• NÃO desconectar agulhas das seringas;
• NÃO encapar agulhas.
Infecção hospitalar, Bacteremia, Flebite
• A infecção hospitalar é aquela adquirida no hospital e que n]ao estava presente ou em
incubação quando o paciente foi admitido;
• Bacteremia relacionada ao cateter:
 Primária: infecção da correte sanguínea não relacionada a outro foco identificável; ou
evidências clínicas, sem outro foco infeccioso identificável, porém sem hemocultura
positiva;
 Secundária: relacionadas a focos infecciosos em outros sítios;
• Infecção do Sítio de Inserção do Cateter: sinais locais de infecção sem evidência de
infecção de correte sanguínea;
Infecção hospitalar, Bacteremia, Flebite
• Flebites: presença de inflamação na veia periférica (dor, eritema sensibilidade
aumentada ou ainda presença de trombo ou de um cordão venoso palpável).
• Fatores de risco para infecções relacionadas a cateteres venosos centrais:
o Cateterização prolongada;
o Manipulação frequente do sistema;
o Função do cateter (hemodiálise);
o Falha na técnica asséptica durante inserção;
o Múltiplos lumens;
o Curativos oclusivos;
o Gravidade da doença
o Local de inserção.
HIV E HEPATITES
• HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o
sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.
• A hepatite é uma inflamação no fígado que pode alterar o seu funcionamento,
colaborando para o aparecimento da cirrose, câncer e outras doença.
Endovenosa
• A administração parenteral endovenosa é indicada quando há a necessidade de uma
absorção rápida do medicamento ou porque outras vias não são ideais. Para a
administração de pequenas doses, as veias da prega do cotovelo, antebraço e dorso da mão
são satisfatórias.
Procedimento de Administração de Medicamentos por Via Endovenosa
• Inspecionar a rede venosa do paciente para escolher uma veia apropriada;
• Após a escolha, garrotear cerca de 10 cm acima da veia escolhida;
• Solicitar que o paciente abra e feche a mão para facilitar a visualização da veia;
• Solicitar que o paciente cerre o punho durante o procedimento;
• Esticar a pele com o bisel voltado para cima sustentando um ângulo de 15º a 30º;
Endovenosa
• Após observar o retorno de sangue, soltar o garrote e fazer a injeção do medicamento de
modo lento e contínuo;
• Ao retirar a agulha, deve-se comprimir o local.
Observação: O profissional de enfermagem deve também atentar-se para que na
administração de soluções, não haja presença de ar na seringa, o que previne a ocorrência
de embolia gasosa.
Soros
As soluções IV contêm glicose ou eletrólitos misturados em várias proporções com a água. A
água pura, sem eletrólitos, nunca pode ser administrada por via IV porque ela entra
rapidamente nos eletrócitos e faz com que eles se rompam. As soluções são caracterizadas
como:
Isotônicos (SG %, SF 0,9%, ringuer lactato)
Hipotônicos (SF 0,45% e soluções com múltiplos eletrólitos);
Hipertônicos (Ringuer lactato ou SF0,9% com glicose a 5%)

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