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AVALIAÇÃO 

E
PATOLOGIAS
CORPORAIS

Prof. Lidiane Moreira
ANAMNESE
• Anamnese é uma coleta do histórico relatado pelo
paciente algo primordial antes de definir o tratamento a
ser seguido.

• Uma anamnese detalhada é importante, pela influência


que os hábitos diários e antecedentes patológicos,
psicológicos e hereditários exercem sobre a instalação e
evolução de diversas disfunções estéticas.
ANAMNESE
• O próprio profissional pode desenvolver sua anamnese
de atendimento, mas é importante que seja detalhista,
para que possa por meio desta, desenvolver a melhor
conduta de tratamento para cada caso.
HÁBITOS DE VIDA
• O sedentarismo constitui como fator
determinante para a incidência de FEG (Guirro &
Guirro,2002).

• A atividade cotidiana do indivíduo poderia


justificar casos de obesidade, gordura localizada
e flacidez.
SONO

• O total de horas em que


se dorme pode estar
relacionada à disposição
geral e de certa forma o
aspecto da pele
(Parienti,2001).
TABAGISMO
• FEG;

• Envelhecimento cutâneo;

• Diminuição oxigenação cutânea


por uma vasoconstrição
causada pela nicotina (Peyrefitte
et al,1998).
TABAGISMO
• Parienti, 2001, relatou as manifestações cutâneas do
tabaco:

• Atrofia cutânea;
• Palidez;
• Pele cinzenta ou amarelada.
ETILISMO

• O uso de bebidas
alcoólicas pode
concorrer para o
aparecimento de
rosácea
(Bonamigo,1999).
ESTADO EMOCIONAL
• Alterações
emocionais podem
concorrer para o
aparecimento de
rosácea
(Bonamigo,1999);

• Obesidade pode estar


ligada a fatores
emocionais.
ENDUMENTÁRIA
• Restrições mecânicas
externas;

• Vestuários muito
apertados;

• Podem ser a causa


circulatória da
incidência de celulite
(Guirro & Guirro,2002).
ENFERMIDADES ANTERIORES / ATUAIS

• Tumores;

• Infecções Agudas (tuberculose, febre Reumática);

• Hipotiroidismo;

• Distúrbios Circulatórios.
ALERGIAS

• Produto químico (incorporado a algum cosmético);

• Medicação (Iontoforese).
ALTERAÇÕES METABÓLICAS

• Diabetes: desidratação da pele e FEG (Meirelles,1994);

• Obesidade: Fator Metabólico (Guirro & Guirro,2002).
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS

• Lipoaspiração

• Abdome;
• Costas;
• Monte de Vênus;
• Glúteos.
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
• Dermolipectomia
ou Abdominoplastia
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS

• Mamoplastia

• Mamas grandes;

• Desproporcional à estrutura
física.
ANTECEDENTES FAMILIARES
• Herança de Obesidade;

• Doenças Metabólicas;

• Doenças Hormonais;

• Doenças Circulatórias (Guirro & Guirro).
FATORES ALIMENTARES
• Tipo de Alimentação;

• Quantidade de Alimento Ingerido;

• Quantidade de Refeições ao Dia (Bonamigo,1999);
FATORES ALIMENTARES

• Quantidade de Líquido Ingerido;

• Dieta;

• Obesidade (Fisberg,1993).
HISTÓRIA GINECOLÓGICA
• Idade da Menarca: quanto mais cedo, maior o risco de
câncer de mama e nos órgãos reprodutores (Hata &
Aoki,1990);

• Alterações no Fluxo Menstrual: a dismenorréia e a


metrorragia são sinais funcionais da incidência de
celulite (Parienti,2001);
HISTÓRIA GINECOLÓGICA
• Tensão Pré­Menstrual: tensão mamária, inchaço
abdominal, distúrbios psíquicos, são indicadores
de sinais funcionais da celulite;

• Quantidade de Gestação: pode estar ligada à


maior ou menor incidência de estrias (Guirro&
Guirro,2002);

• Método Contraceptivo: incidência de melasma e


estrias (Meirelles,1994).
PATOLOGIAS CORPORAIS
MANCHAS VÁSCULO­SANGUÍNEAS
• Eritema: dilatação dos vasos
sanguíneos em função de
processo inflamatório;

Ex: Urticária

• Exantema: manchas do tipo


eritematosa com evolução
rápida terminando por
descamação. Exemplo –
Rubéola;
LESÕES VÁSCULO­SANGUÍNEAS
• Petéquias –
pequeninas, forma
de picada de
alfinete;

• Telangiectasias:
lesão sinuosa,
devido à presença
de capilares
dilatados na derme.
LESÕES VÁSCULO­
SANGUÍNEAS
• Hematoma – coleção de
sangue acumulada em
cavidades por lesões nos
tecidos.

• Equimoses – extensas,
com ou sem relevo;
LESÕES ELEMENTARES
SÓLIDAS
• Tubérculos: elevações
sólidas circunscritas
maior que 0,5cm na
derme (sarcoidose,
neoplasias).

• Verrugosidade: pode
estar acompanhada de
infecção viral. Ex: verruga.
LESÕES LÍQUIDAS
• Vesícula: lesão intradérmica,
elevação da pele com
líquido claro no seu interior,
diâmetro de até 1,0 cm.
Exemplo: Herpes.

• Bolha ou Flictema: elevação


da pele preenchida por
líquido seroso claro difere da
vesícula pelo tamanho ser
maior que 1,0 cm de
diâmetro.
• Pode ser intraepidérmica ou
subepidérmica. Exemplo:
queimadura.
LESÕES LÍQUIDAS
• Abscesso: coleção purulenta,
proeminente localizadas na
derme ou hipoderme ou
subcutâneo.
• A pele deverá estar ruborizada
e acompanhada de calor,
flutuação da lesão, bem como
dor local.
• Exemplo: furúnculo.
LESÕES DE CONTINUIDADE
• Escoriação: atinge a
epiderme, não deixa
cicatriz. Ex.escoriação ou
rompimento de bolha

• Ulceração ou úlcera:
perda tecidual que atinge
a derme, deixando cicatriz
LESÕES DE CONTINUIDADE
• Fissuras: afastamento linear de pele, superficial ou
profunda sem deixar cicatriz.

• Fístulas: pertuitos cutâneos com comunicação com


focos de infecção.
LESÕES CADUCAS
• Escamas: lâminas secas da
epiderme que se
desprendem facilmente
após engrossamento da
capa córnea;

• Crosta: lesão formada por


ressecamento de líquidos
orgânicos, formando uma
capa exterior de matéria
sólida.
TIPOS DE CICATRIZ
• Normotróficas: quando a
cicatriz fica originariamente
rosada ou avermelhada nas
fases iniciais de reparo e
hipopigmentada na fase de
maturação.

• Com cerca de 90 dias já


está espessa e tem
coloração e textura
semelhante à da pele
anterior ao trauma.
• Hipertróficas: sempre
rosadas. São cicatrizes
elevadas (excesso de
colágeno), tensas,
avermelhadas, dolorosas e
pruriginosas.

• Não ultrapassam
lateralmente os limites da
incisão e apresentam
involução ao longo do
tempo. Não apresentam
recidiva após extirpadas.
• Quelóides: inicialmente,
apresentam forma tumoral
e ultrapassam os limites da
incisão (excesso de
colágeno).

• São vermelhas, causam


dor e prurido e não
apresentam involução,
tendo alta incidência de
recidiva após excisão.
• Atrófica: normalmente,
ocorre quando há perda
de substância tecidual ou
sutura inadequada,
causando retração no
tecido e comprometendo
o seu movimento.

• São cicatrizes aderentes,


retráteis, encurtadas e
pouco harmônicas.
ESTRIAS
• Caracteriza­se clinicamente por
lesões cutâneas lineares atróficas
adquiridas, retilíneas e, às vezes,
onduladas ou, raramente, circulares,
cujo o comprimento varia desde
alguns milímetros até 34
centímetros

• A largura corresponde, em média,


de 2 a 5 milímetros mas em alguns
casos, pode atingir de 2 a 3
centímetros e, excepcionalmente, 6
centímetros.
ESQUEMA DO ROMPIMENTO DAS FIBRAS
ELÁSTICAS NA DERME (FORMAÇÃO DAS
ESTRIAS)
ETIOLOGIA DAS ESTRIAS
• Mecânica.

• Hormonal.

• Medicamentos.

• Genético.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRIAS
• Estria Rubra: (fase inicial) Em fototipos baixos:
avermelhadas, aspecto inflamatório, pruriginosas e
levemente elevadas.

• Estria Alba: (tardia) esbranquiçadas, nacaradas, atróficas,


linha flácida central e superfícies rugosa.
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRIAS
• Estria Cerúlea: estrias de coloração azulada que,
geralmente, surgem em decorrência de corticoterapia
sistêmica.

• Estria Nigra: relacionada a aspectos étnicos – Fototipos IV e


V.
CARACTERÍSTICAS DAS
ESTRIAS
• Perpendicular ao eixo > tensão da pele.

• Tendência a bilateralidade

• Acompanham linhas de ciclagem da pele (langer)

• Rarefação de pêlos.

• Processo irreversível Ttos c/ possibilidades de melhora


importante.

• Grande desconforto estético.
INCIDÊNCIA DAS ESTRIAS
• 5 a 35% da população (todas as raças);
• 2,5 x mais frequênte na mulher (fator hormonal);
• Idade límitrofe: 5­49 anos

Adolescência ­ 45,5%
Obesidade – 30,5%
Gravidez – 19,5%
Medicamentos – 4,5%

• Localização (mais comum):
Coxas, Abdômen, nádegas, mamas, Região Lombo sacra, ombros.

Outras áreas: Associadas a síndromes / uso de corticóide.
HIPOTONIA TISSULAR
• É o resultado de causas
intrínsecas, como o
envelhecimento e extrínsecas,
como um processo excessivo de
emagrecimento (“efeito sanfona”),
gestações, sol, má alimentação
(desnutrição) e até tabagismo.

• Mais conhecida como flacidez, é caracterizada pela falta


de fibras de sustentação da pele, o colágeno e elastina.

• A palavra hipotonia se refere a baixo (hipo) tônus (tonia).
HIPOTONIA MUSCULAR
• A flacidez muscular refere­se à
diminuição do tônus muscular,
estando o músculo pouco
consistente.

• Os músculos ficam flácidos principalmente por causa da


falta de exercícios físicos.

• Se eles não são solicitados, as fibras musculares ficam


hipoatrofiadas e flácidas.
Gordura Localizada
Também conhecida como Lipodistrofia Localizada.
Ocorre frente a uma hiperplasia adipocitária. A
gordura pode apresentar duas formas clínicas:
Flácida ou Compacta.

• Gordura Flácida: São indivíduos com hipotonia


muscular. Nestes casos, encontram­se os tecidos
superficiais sem sustentabilidade, com as regiões
atingidas manifestando deformação da pele.
Gordura Localizada

• Gordura Compacta: Apresenta um grande


espessamento da pele, um aumento considerável
dos tecido superficiais e as zonas atingidas
conservam geralmente uma conformação regular
e uniforme, com pouca mobilidade da pele.
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE

• A celulite é uma distrofia crônica do tecido subcutâneo, não


inflamatória, acompanhada de uma alteração do
metabolismo hídrico, que causa uma saturação do tecido
conjuntivo pelos líquidos intersticiais.

• Essa distrofia torna a região dolorosa e se manifesta em


forma de nódulos ou placas de variada extensão e
localização, causando retenção e fibrose tecidual.

• Esse tecido conjuntivo, consequentemente, fica mal


oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade,
devido ao mau funcionamento circulatório.
• Por estar diretamente associada à insuficiência circulatória
venosa, a hidrolipodistrofia acomete, na maioria dos casos,
os membros inferiores, principalmente as regiões do culote,
das nádegas e coxa. Pode também ser encontrada nos
braços, abdomem e região dorsal.
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE
• Grau I : compressão do tecido entre os dedos
ou contração muscular voluntária (Guirro &
Guirro,2002).
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE

• Grau II : depressão
visíveis, aspecto de
“casca de laranja”,
havendo alterações da
sensibilidade.
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE

• Grau III : observa­se na


posição deitado, sentado ou
de pé, a pele fica enrugada
e flácida, sensibilidade à dor
diminuída.
FIBRO EDEMA GELÓIDE ­ CELULITE
• Grau IV : nódulos gordurosos volumosos, endurecidos
sensíveis ao toque;
FORMAS CLÍNICAS

• Fibro Edema Gelóide


Consistente Duro:
mulheres jovens, vida
ativa, necessita
pinçamento,
geralmente com
estrias(Winter,2001).
FORMAS CLÍNICAS

• Fibro Edema
Gelóide Edematoso:
precoce, membros
inferiores totalmente
deformados(Winter,2
001).
FORMAS CLÍNICAS
• Fibro Edema
Gelóide Brando ou
Difuso (Flácido) :
sedentarias ou pós
perda peso,
geralmente insuf
perifierica,
geralmente nodular.
Fatores que agravam o quadro
Embora não sejam capazes de desencadear o problema
isoladamente, alguns fatores contribuem para o agravamento
do quadro de celulite:

• Herança genética (fragilidade capilar, biótipo)
• Desequilíbrio hormonal
• Vida sedentária
• Estresse
• Fumo
• Maus hábitos alimentares
• Excesso de peso
• Excesso de sal
BIÓTIPO
Dentro da classificação anatômica, segundo Dangelo e Fattini,
biótipo é a resultante da soma dos caracteres herdados e dos
caracteres adquiridos por influencia do meio e da sua inter­relação.
Segundo os anatomistas, na grande variabilidade morfológica
humana é possível reconhecer os biótipos de acordo com a
seguinte classificação:

• Longilíneos: são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço


longo, tórax achatado, membros longos com relação à altura do
tronco. (Ectomorfo – Modelos de passarela)
• Brevilíneos: são indivíduos atarracados, em geral baixos, com
pescoço curto, tórax de grande diâmetro, membros curtos em
relação à altura do tronco. (Endomorfo – lutadores de sumô)
• Mediolíneos: são indivíduos que apresentam caracteres
intermediários aos dois outros biótipos (Mesomorfo – fisiculturistas
em geral).
Classificação utilizada na
Estética
• Uma das classificações biotípicas femininas mais
utilizadas pelos profissionais da Estética correlaciona a
proporção da cintura escapular (ombros) e cintura
pélvica (quadril), juntamente com uma análise do tórax.

• Assim, têm­se os seguintes biótipos:
Da esquerda para a direita: Banana, Pera Invertida, Maçã,
Pera.
• Pera: mulheres que apresentam a cintura pélvica bem
mais larga do que a cintura escapular. Possuem braços
finos, pouca mama, cintura bem definida, quadril largo,
nádegas arredondadas, coxas e canelas grossas. Esse
biótipo, quando armazena as calorias excedentes, tende a
acumular gordura e produzir celulite nas regiões abaixo
da cintura, comprometendo o contorno corporal de coxas,
nádegas, culotes e flancos. Quando não há cuidado,
pessoas desse biótipo tendem a apresentar os estágios
mais graves de celulite, pois o acúmulo nos membros
inferiores compromete a circulação de retorno.
• Maçã: Apresentam uma largura proporcional nas
cinturas pélvica e escapular, e o diâmetro do tórax
acompanha a proporção de toda a estrutura óssea.
Possuem braços, coxas, cintura e nádegas harmoniosos,
porém o contorno corporal não é tão evidente.
Organismos desse biótico tendem a acumular gordura e
produzir celulite por todo o corpo, comprometendo,
igualmente, o contorno dos braços, do abdômen, dos
flancos, das nádegas, coxas, dos culotes e da região
dorsal.
• Pera Invertida: Trata­se do inverso do biótipo Pera, isto é, as
pessoas do biótipo Pera Invertida apresentam a cintura
escapular bem mais larga do que a cintura pélvica, o tórax
possui grande diâmetro (aberto), braços grossos, mamas mais
volumosas, pouca definição de cintura, abdômen proeminente,
poucas nádegas, coxas e canelas mais finas. As curvas e o
contorno corporal são pouco evidentes. Tendem a acumular
gordura e a produzir celulite nas regiões acima da cintura,
comprometendo o contorno corporal nas regiões do abdômen,
dos braços e no dorso. Esse biótipo apresenta pouca celulite
nos membros inferiores, praticamente não tem culote e,
mesmo no peso ideal, possuem pouca definição de cintura.
• Banana: Apresentam proporção entre a cintura pélvica e
a escapular. Enquadram­se no biótipo anatômico
longilíneo. São pessoas magras, com braços e pernas
longos, possuem as curvas e o contorno corporal
definidos, porém sem exagero. Trata­se de pessoas
esguias. É o biótipo de modelos. Organismos desse
biótipo praticamente não acumulam gordura ou
produzem celulite, mantendo o contorno corporal bem
definido.
• Em algumas avaliações, os biótipos podem não estar
bem definidos, apresentando­se a mistura de dois
tipos, como, por exemplo, maçã com tendência a
pera, ou maçã com características de pera invertida.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
EXPLORAÇÃO FÍSICA
• Análise da composição corporal;
• IMC =  Peso (Kg)
Altura² (m)

• Baixo Peso – IMC menor 20
• Normal – IMC de 20 à 24,99
• Sobrepeso – IMC de 25 à 29,99
• Obesidade – IMC de 30 à 39,99
• Obesidade Mórbida – IMC acima de 40
Relação Cintura­Quadril (RQC)
• Verifica o risco que um indivíduo possui de
sofrer de doenças cardíacas.

Cintura
Quadril

• Os resultados da relação cintura quadril


devem ser:
Até 0.8 para mulheres
Até 0.9 para homens

• Resultados iguais ou superiores, indica alto


risco para doenças cardiovasculares.
PALPAÇÃO
• “Teste de Casca de Laranja”
– pressiona­se o tecido
adiposo entre os dedos
polegar e indicador ou entre
as palmas da mão
(Guirro&Guirro,2002).
PALPAÇÃO
• “Teste da Preensão” –
pressão da pele entre os
dedos, promovendo um
movimento de tração.

• No caso de sensação
dolorosa mais incômoda, sinal
de Fibro Edema Gelóide.
PALPAÇÃO
• FEG Dura: rolando entre os dedos
numerosos nódulos duros, que são
nódulos do infiltrado tecidual;

• Tramas Conjuntivas: hipertrofiadas


observa­se uma nítida diminuição da
maciez da pele.
TERMOGRAFIA DE CONTATO
• Função de avaliar e classificar o
fibro edema gelóide de acordo
com a temperatura cutânea
superficial, diretamente
relacionada com alterações
circulatórias ocasionadas por
algum distúrbio
(Guirro&Guirro,2002).
TERMOGRAFIA DE CONTATO

• Deve ser realizada em um


ambiente à temperatura
constante, em um período de
permanência da placa à pele
cerca de 10min.
MEDIDAS DE CIRCUNFERÊNCIAS
(Perimetria ou Biometria)
• Apropriado para pessoas obesas;

• Orienta a evolução do tratamento de


gordura localizada;

• A fita métrica deve ser utilizada sobre


a superfície cutânea.
Posicionamento da Fita Métrica
• Região abdominal: em cima da cicatriz umbilical, 5 cm
acima e 5 cm abaixo.
• Costas: lianha axilar, abaixo do sutiã.
• Braços: metado do úmero.
• Quadril: em cima dos trocanters do fêmur.
• Culote:circunferência a partir da linha glútea
• Coxas: 15 a 20 cm apartir da patela.
• Joelhos: acima da patela
• Panturrilha:abaixo linha poplítea ou metade da tíbia
DOBRA CUTÂNEA
• Estimativa da composição corporal a partir da avaliação da
espessura em milímetros.

• Utiliza­se o adipômetro, também chamado de compasso de


dobras cutâneas.

• Quando realizado pelo mesmo avaliador, permite um


resultado fidedigno.

• As principais dobras cutâneas mensuradas são: tríceps,


bíceps, subescapular, peitoral, antebraço, axilar média,
supra­ilíaca, abdominal, coxa e panturrilha.
DOBRA CUTÂNEA
• Tríceps: no plano médio
posterior do braço direito.

• Bíceps: no ponto médio
anterior do braço direito;

• Peitoral: no eixo traçado entre
o mamilo e a axila.
DOBRA CUTÂNEA

• Subescapular: abaixo do
ângulo inferior da escápula;
DOBRA CUTÂNEA
• Abdominal: ao lado direito da cicatriz
umbilical, 3cm distância e 1cm inferior;
DOBRA CUTÂNEA

• Suprailíaca: acima da crista
ilíaca, sobre a linha média
axilar.
DOBRA CUTÂNEA
• Coxa anterior: no meio do caminho
entre a prega inguinal e o bordo
superior da patela

• Supra – patelar: 2cm acima do bordo
superior da patela;

• Perna medial: na parte de maior
circunferência da perna.
TESTE DE CACIFO
• Ausência de edema – 0 segundo;

• Edema leve – 1segundo +;

• Edema moderado – 2 segundos ++;

• Edema intenso – 3 ou mais segundos +++
FOTOGRAFIA

• FOTOGRAFIAS DE LESÕES;

• FOTOGRAFIAS DE PROCEDIMENTOS;

• FOTOGRAFIAS DE RESULTADOS;

• Segundo Borges,2006.
TÉCNICA DE FOTOGRAFIA
DERMATOLÓGICA
• Enquadramento:

• Regra dos Terços – consiste em


dividir o visor com duas linhas
imaginárias na vertical e duas na
horizontal, fazendo com que o
visor fique dividido em nove terços.
ENQUADRAMENTO
Sempre que possível, o
enquadramento deve ser
feito com a câmera na
posição horizontal.
ENQUADRAMENTO
• A lesão ou região do corpo deve
ser posicionada no centro do
enquadramento, preenchendo o
máximo o espaço do visor,
deixando o mínimo de fundo
possível.
ENQUADRAMENTO

• Se faz necessário mais de uma tomada fotográfica


para registrar toda informação necessária, assim como,
todos os detalhes da lesão.
ÂNGULO

• O ângulo entre a câmera e o


paciente a ser fotografado seja de 90º;

• Exceto em lesões perpendiculares à


superfície da pele.
FUNDO

• É necessário para evitar


imagens que distraiam a
atenção da lesão
fotografada.
FUNDO
• Cores mais adequadas:

• Azul médio;
• Azul claro;
• Verde (hospital);

• Complementam bem os tons da
pele.
TÉCNICAS DE PRODUÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE UM FUNDO
ADEQUADO
TÉCNICAS DE PRODUÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE UM FUNDO
ADEQUADO
TÉCNICAS DE PRODUÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE UM FUNDO
ADEQUADO

• O mesmo fundo que deve ser usado nas fotografias


subseqüentes de um mesmo paciente, para garantir a
reprodução fidedigna da fotografia inicial.
REFERÊNCIA DE TAMANHO

• Para medir a sua


extensão é aconselhável
colocar na sua
proximidade uma régua
milimétrica de cor clara e
não reflectante.
ELEMENTOS DE DISTRAÇÃO

• Devem ser evitados uma


vez que são responsáveis
por desviar a atenção ao
avaliar a fotografia.
FOTOGRAFIA ESTANDARIZADA

• Estandarização: a qualidade das


fotografias que permitem compará­
las objetivamente com outras da
mesma lesão em épocas diferentes.
NORMAS BÁSICAS
• Usar sempre a mesma câmera e a mesma modalidade
de exposição;

• Usar sempre a mesma lente;

• Usar a mesma distância focal;

• Usar o mesmo fundo;

• Usar o mesmo flash e na mesma modalidade de
exposição.
FATORES DIFÍCEIS

• Fotografar a mesma distância;

• Fotografar com o mesmo enquadramento;

• Fotografar com o mesmo ângulo.
COMO ME ENCONTRAR?

lidiane.moreira5@gmail.
com

Lidiane Moreira

@lidiane.moreira5

Lidiane Moreira

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