Você está na página 1de 19

Aplicação da prática de

Enfermagem na UTI

PROFA. MS VANESSA DIAS


Objetivos da aula

Descrever o papel da enfermeira na UTI na


promoção de um ambiente de trabalho saudável;
Descrever o papel da enfermeira em UTI de ajudar a
família durante a crise;
Descrever as barreiras de aprendizagem e as formas
de gerenciá-las;
O Enfermeiro de UTI

Objetivos:
 Promover ótimos resultados a clientes e familiares que estão
sendo atendidos no complexo ambiente da unidade de UTI.
Porém, precisam lidar com as seguintes situações:
Rotineiramente atendem pacientes em situações
complexas e com risco de morte;
Lidam com alterações fisiológicas provocadas pela
doença grave;
Gerenciam os desafios psicossociais associados a
conflitos éticos que muitas vezes surgem no
ambiente de UTI.
Estratégias utilizadas para alcançar os objetivos

Conhecimento profundo sobre as questões


relacionadas a assistência de enfermagem a pacientes
críticos;
Proporcionar práticas baseadas em evidência (PBE)
 É o uso dos dados de pesquisas disponíveis a partir de estudos
desenhados, junto com o conhecimento experiencial e
características, valores e preferências do cliente, na prática
clínica, de modo a apoiar a tomada de decisões.
Atuar para criar e promover ambiente de trabalho
saudável (ATS);
Desenvolver as competências essenciais da
enfermagem.
Ambiente de trabalho saudável (ATS)

Otimiza a colaboração e prática profissional de


enfermagem (facilitando, assim, a qualidade dos
resultados clínicos) e promove a satisfação dos
funcionários.
Normas para promover um ATS:
 Comunicação competente (essencial para evitar erros);
 Colaboração verdadeira (trabalhar em conjunto para obter um
objetivo em comum);
 Tomada de decisão eficaz (é necessário um alto grau de
responsabilidade e de autonomia);
 Equipe de funcionários adequada (quantidade e competência);
 Reconhecimento efetivo;
 Liderança autêntica.
MODELO DE
SINERGIA
Julgamen
Características
da enfermeira Facilitação dato crítico Defesa/
aprendizage Reserva
m
moral
Práticas
Inquiriçã
Cliente do
o clínica crítico/famil
ia cuidado
Resposta a
diversidad
Colab
e Sistema deoração
raciocínio
Experiência do paciente e da família com a doença crítica

Pacientes internados em UTI, assim como seus


familiares, estão sujeitos a vários estressores físicos,
psicológicos e ambientais;
Fatores estressores:
 Internamento em UTI;
 Barulho constante da unidade;
 Luzes fortes;
 Falta de privacidade;
Ansiedade, dor e medo podem iniciar ou perpetuar a
resposta ao estresse.
Ações positivas para minimizar o estresse e ansiedade

Promover a confiança;
Fornecer informações;
Garantir a privacidade;
Possibilitar o controle.
Assistência à família durante a crise

O modo como uma família reage a uma crise é difícil


de categorizar, porque as reações dependem dos
diferentes estilos de enfrentamento, personalidade e
técnicas de enfrentamento do estresse da família.
O principal objetivo da enfermeira é ajudar a família,
fornecendo informações precisas e consistentes
sobre a condição do seu ente querido.
Assistência à família durante a crise

Identificação e satisfação das necessidades da


família;
Facilitação da visita;
Manejo da presença da família durante
procedimentos invasivos e esforços de reanimação;
Facilitação de reuniões com familiares;
Prática de sensibilidade cultural;
Preparo do cliente e da família para a alta.
Promoção do repouso e sono

A enfermeira deve avaliar a quantidade e qualidade


do sono do paciente e intervém para facilitar o
repouso e o sono.
Uso de contenções

A utilização de contenções pode aumentar a agitação


e colocar o cliente em risco de outras lesões
potencialmente graves, incluindo quedas, fraturas e
estrangulamentos.
Orientações ao Cliente e à família em UTI

A enfermeira precisa saber lidar com ansiedade e o


medo que estão associados ao diagnóstico da doença
crítica ao tentar explicar conceitos difíceis em um
ambiente pouco adequado para a aprendizagem.
Reconhecimento e gerenciamento das barreiras de aprendizagem

Efeitos da doença crítica e intervenções terapêuticas


 Respostas metabólicas;
 Exposição a anestesia;
 Utilização de circulação extra corpórea;
 Episódios de hipóxia;
 Privação do sono;

São fatores que podem comprometer a


acuidade mental e diminuir a capacidade de
aprendizagem e de memória do indivíduo.
Reconhecimento e gerenciamento das barreiras de aprendizagem

Distrações emocionais e ambientais


 A ansiedade pode reduzir significativamente a capacidade de
concentra-se e focar a atenção na aprendizagem;

Déficits sensoriais
 Deficiência auditiva
Áreas de conteúdo para orientação do cliente

Fisiopatologia da doença;
Exames diagnósticos (objetivo, método de
realização, preparo e acompanhamento);
Plano de tratamento;
Medicamento (finalidade, reações adversas, efeitos
desejados);
Técnicas de controle da dor;
Justificativa para contenção e isolamentos;
Cuidados futuros e atuais.
Domínio de aprendizagem

Para realizar um plano de orientação torna-se


necessário o entendimento sobre os domínios de
aprendizagem:
Referencial Bibliográfico

MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K.


Fundamentos dos cuidados críticos em
enfermagem: uma abordagem holística. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Você também pode gostar