O documento discute o suicídio como um fenômeno social analisado por Durkheim. Durkheim define três tipos de suicídio: egoísta, altruísta e anômico, causados respectivamente pela falta de integração social, excesso de regulação social e ausência de normas sociais. Durkheim conclui que o suicídio depende da estrutura e dinâmica da sociedade, não sendo um ato individual, mas resultado de forças sociais.
O documento discute o suicídio como um fenômeno social analisado por Durkheim. Durkheim define três tipos de suicídio: egoísta, altruísta e anômico, causados respectivamente pela falta de integração social, excesso de regulação social e ausência de normas sociais. Durkheim conclui que o suicídio depende da estrutura e dinâmica da sociedade, não sendo um ato individual, mas resultado de forças sociais.
O documento discute o suicídio como um fenômeno social analisado por Durkheim. Durkheim define três tipos de suicídio: egoísta, altruísta e anômico, causados respectivamente pela falta de integração social, excesso de regulação social e ausência de normas sociais. Durkheim conclui que o suicídio depende da estrutura e dinâmica da sociedade, não sendo um ato individual, mas resultado de forças sociais.
Tratá-lo como fato social (≠ fato individual e psicológico) coisificação do
suicídio; coercitivo, vêm de uma força externa ao indivíduo, ou seja, da sociedade. O suicídio é um fato social a partir do momento em que se pode enquadrá-lo nos termos do objeto típico da sociologia na visão de Durkheim e segundo as características intrínsecas desse objeto. Suicídio como o resultado de uma vulnerabilidade social, o qual se expressa como uma válvula de escape. Causado pela destruição/enfraquecimento dos vínculos sociais moral não se reproduz corretamente, não garante mais a ordem e não produz solidariedade/coesão. “Se em lugar de apenas vermos os suicídios como acontecimentos particulares, isolados uns dos outros e que demandam ser examinados cada um separadamente, nós considerássemos o conjunto dos suicídios cometidos numa sociedade dada, durante uma unidade de tempo dada, constata-se que o total assim obtido não é uma simples soma de unidades independentes, um todo de coleção, mas que ele constitui por si só um fato novo e sui generis, que possui sua unidade e sua individualidade, consequentemente sua natureza própria, e que, ademais, é uma natureza eminentemente social.” (Durkheim, 1986, p.8) Tipos de suicídio: Egoísta: predomina nas sociedades modernas e é geralmente praticado por aqueles indivíduos que não estão devidamente integrados à sociedade e geralmente se encontram isolados dos grupos sociais (família, amigos, comunidade, por exemplo); sentimento individualizado = apatia + melancolia + “sangue frio”. Altruísta: um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força coercitiva do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo (ex.: camicases japoneses da 2ª Guerra Mundial); energia passional/voluntariosa coletiva = sentimento do dever + “entusiasmo místico” + coragem/heroísmo. Anômico: irritação e sentimento de incompreensão (desregramento, ausência de normas morais, comportamentos desviantes mais extremos anomia), extremismos e instabilidade = recriminações violentas contra a vida em geral e particular tipo mais problemático! Ex.: ascensão do número de suicídios que ocorrem em períodos de crises sociais (o desemprego, por exemplo) ou processos de transformações sociais (como a modernização). Conclusões Suicídio como fenômeno social geral: Identificação do ritmo da vida social: depende da Morfologia Social e da DTS. Tipos diferentes da sociedade implicam em variações dos fatos sociais (suicídio). Correntes suicidógenas: correntes que “capturam” indivíduos em “posições sociais” mais ou menos vulneráveis ao suicídio. ≠ moda, uma vez que a corrente sempre existe e a moda é passageira. Anomia: ausência de normas morais que leva à crises de desregramento pode ocasionar em desvios de comportamento mais extremos. Crítica ao Individualismo: a solução para Durkheim é equilibrar a relação INTEGRAÇÃO x REGULAÇÃO Individualismo Moral, que combina integração (vínculos sociais evidentes) + regulação da liberdade individual relativa humana (limites da liberdade individual) pela DTS.