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Manutenção da
Fígado
glicemia
Glicogenólise – glicogênio – glicose
Músculo Consumo próprio
Esqueleto Neoglicogênese -
de carbono glicose
Proteólise – degradação muscular -
aminoácidos Grupamento Ciclo da uréia
amina
Neoglicogênese -
Glicerol glicose
Lipólise – triglicerídeos
Beta oxidação –
armazenados no tecido adiposo geração de
Ácido
graxos energia e início da
produção de
Sobotka, 2008. corpos cetônicos
JEJUM
Jejum prolongado (> 72h) ↓↓↓insulina e ↑↑↑glucagon,
catecolaminas
EFEITOS METABÓLICOS E
CARDIORESPIRATÓRIOS
Liberação
do ADH
Expansão do
volume Ressuscitação
extracelular volêmica
Hipoalbuminemia
GH ACTH
Pode ser
Pode ser
anabólico
catabólico
Na presença do +SRAA
IGF-1
Retenção de
↓produção de IGF- Na e H2O
1 pelo fígado no
trauma
CATABOLISMO CORTISOL
CATECOLAMINAS
Sobotka, 2008.
• Está ocorrendo:
– ↑glucagon, catecolaminas e cortisol
– ↑resistência a insulina e ↑GH (ação anábolica
reduzida pela deficiência de IGF-1)
– Glicogenólise, gliconeogênese, lipólise,
cetogênese
– ↓LH - ↓testosterona – promove catabolismo
protéico muscular.
Sobotka, 2008.
PROTEÍNAS DE FASE AGUDA
C3 do Fibrinogênio
PCR complemento
Ferritina
Ceruloplasmina
alfa-1- Globulina
antitripsina
Sobotka, 2008.
As proteínas de fase aguda tem sua síntese aumentada pelo fígado tendo ação principal no
auxílio ao SI contra patógenos invasores e na proteção dos tecidos que não foram acometidos.
O metabólito da glicólise
anaeróbia - LACTATO
A hiperlactatemia – no contexto
do paciente crítico – reflete o não
reestabelecimento da perfusão
Valores acima de 1,5 mmol/L e a não tecidual.
depuração de pelo menos 10% do valor
inicial em 4 a 6h – pior prognóstico ACIDOSE LÁCTICA.
TOLEDO, D. & CASTRO, M. Terapia Nutricional em UTI. Ed. Rubio, 2015
DEFINIÇÕES
SIRS - conjunto de alterações orgânicas resultantes da
agressão, que resulta da expressão simultânea, em
intensidade variada, das vias endócrinas, metabólicas e
imunológicas.
Causa multifatorial
• Depende da gravidade da doença
• Uso de analgesia narcótica
• Sedativos
• Diminuição do fluxo sanguíneo durante o choque
• Uso de vasopressores
• Hiperglicemia
Complicações
• Intolerância a alimentação por via nasogástrica
• Pneumonia broncoaspirativa
• Compromete absorção dos nutrientes
– Saciedade precoce
– Refluxo
– Dor abdominal
– Náuseas
– Vômitos
– Distensão abdominal
– Resíduo gástrico > 250 ml
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DIARREIA NO PACIENTE CRÍTICO
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TRIAGEM NUTRICIONAL
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
• Biomarcadores tradicionalmente
associados à desnutrição -
albumina, pré-albumina e a
transferrina, possuem restrições,
pois poderiam refletir a inflamação
ou o estado agudo da doença
crítica.
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CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS
– Retenção hídrica
– Intolerância a glicose
– Hiperosmolaridade
– Infiltração de gordura no fígado
– Diarreia
– Aumento da produção de CO2
– Aumento do requerimento energético basal em razão
do aumento da termogênese induzida pelos alimentos.
– Azotemia
– Sobrecarga metabólica
– Síndrome da realimentação
Petros; Engelmann. Clinical Nutrition, 25: 51–59, 2006. Frankenfield; Smith; Cooney. JPEN, 21: 424–9, 1997.
SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO
National Institute for Health and Care Excellence (NICE)
Critérios para identificação dos pacientes em risco de SR
Hipofosfatemia
Hipocalemia GLICOSE
Hipomagnesemia K P Mg
Deficiência Vitamínica
Gliconeogênese
Proteólise
Função dos neutrófilos Infecções
Adaptação no
metabolismo de Gordura
Estado hiperosmolar
Acidose metabólica
Tiamina Sd de Wernicke-Korsakoff
Realimentação
Lipogênese Esteatose hepática
Boateng, 2010
Realimentação
K
Arritmias
Desvios intracelulares
Mg Espasmos
de glicose, P, K, Mg Tetania
P
Boateng, 2010
Desvios intracelulares de Mialgia
glicose, P, K, Mg Fraqueza
Rabdomiólise
Alt. no Diafragma
Dispnéia
Anemia
Hemólise
P ATP Hemácias
oxigenação
Fragilidade Isquemia
Parestesia Hiperventilação
Tremores SNC
Delírio TGI
Coma
Morte Alcalose Respiratória
Obstipação
Anorexia
Boateng, 2010
Qual é a oferta energética ideal para o paciente crítico?
Caso disponha de CI, ofertar na fase inicial entre 50 e 70% do gasto energético
aferido.
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Qual é a oferta proteica ideal para o paciente
crítico?
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QUANDO ADIAR O INÍCIO DA TNE
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CUIDADOS NUTRICIONAIS - GASTROPARESIA
• Como iniciar a dieta no caso
de gastroparesia?
– SNE pós pilórica
– Baixo volume
– Bomba de infusão
– Polimérica
– Isosmolar
– Normocalórica
– Sem fibra
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FIBRAS NO PACIENTE CRÍTICO
• Não existe evidência que suporte o uso rotineiro
de fibras para o doente grave. Em pacientes com
diarreia persistente que estejam
hemodinamicamente compensados e não
tenham dismotilidade, o uso de fibras solúveis
pode ser considerado.
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FÓRMULAS ENTERAIS IMUNOMODULADORAS
• Sugerimos que formulações enterais
imunomoduladoras não devem ser utilizadas
rotineiramente em UTI.
– Em pacientes cirúrgicos hemodinamicamente
estáveis em pós-operatório de grandes cirurgias
por câncer, sua utilização deve ser considerada.
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PACIENTE CRÍTICO - PROBIÓTICOS
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NUTRIÇÃO PARENTERAL
• Em pacientes com alto risco nutricional à
admissão e que não possam utilizar o trato
digestório, deve-se iniciar a NP o mais
precocemente possível.
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NUTRIÇÃO PARENTERAL
Emulsões lipídicas – as mais balanceadas contendo TCM,
óleo de oliva e óleo de peixe devem ser consideradas nos
pacientes graves, que têm indicação de NP. ELs à base de
óleo de soja devem ser evitadas nos pacientes graves.
• A tolerância às emulsões lipídicas com a mistura de TCM/TCL
em utilização padronizada já está suficientemente bem
documentada
• A NP contendo as emulsões com o óleo de oliva é bem tolerada
nos pacientes gravemente enfermos.
• A adição do EPA e DHA às emulsões lipídicas apresenta efeitos
demonstráveis nas membranas celulares e nos processos
inflamatórios.
• As emulsões lipídicas com o óleo de peixe, provavelmente,
diminuem a permanência dos pacientes graves na UTI.
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OBESO CRÍTICO
• Pacientes obesos apresentam
alto risco nutricional, que, por
muitas vezes, é negligenciado
pela equipe multiprofissional.
– fator de risco para sarcopenia,
– leva ao aumento RI,
– Inflamação,
– desequilíbrio no metabolismo lipídico.
– pacientes obesos, comparados a
pacientes eutróficos, tem proteólise
mais exacerbada e consumo maior de
massa magra - obesidade sarcopênica.
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
NO OBESO CRÍTICO
• No paciente obeso crítico, além
dos parâmetros habituais da
avaliação nutricional na UTI,
devem ser utilizados marcadores
de síndrome metabólica, como
glicemia, triglicerídeos colesterol
total e frações, aferição da
circunferência abdominal e
presença de hipertensão arterial.
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CONDUTA NUTRICIONAL
• A TN hipocalórica e hiperproteica parece ser a estratégia mais
adequada, com objetivo de preservar massa magra, mobilizar
estoques de gordura e minimizar os efeitos metabólicos do
overfeeding (hiperglicemia, esteatose hepática e resistência à
insulina).
• META PROTEICA
– 2g de proteína por kg de peso ideal por dia, caso IMC entre 30-40 kg/m2
– até 2,5 gramas por kg de peso ideal por dia, se IMC> 40 kg/m2.
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PACIENTE CRÍTICO CRÔNICO
PICS – Persistent Inflammation
immunosupression Catabolism
Syndrome
Mira et el , 2016
Mira et al. Sepsis Pathophysiology, Chronic Critical Illness, and Persistent Inflammation-Immunosuppression and Catabolism Syndrome. Critical Care Medicine.
February 2017 • Volume 45 • Number 2
PICS, Persistent Inflammation –
Immunosuppression Catabolism Syndrome
• Perda de massa muscular magra
• Má cicatrização de feridas
• Dificuldade de desmame da VM
• Infecções nosocomiais
• Má qualidade de vida, e provável morte ou
alta da UTI - apenas para continuar declinar e
capitular em uma morte indolente.
Mira et al. Sepsis Pathophysiology, Chronic Critical Illness, and Persistent Inflammation-Immunosuppression and Catabolism Syndrome. Critical
Care Medicine. February 2017 • Volume 45 • Number 2
PACIENTES CRÍTICOS CRÔNICOS
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