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Na H2O
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H2O
Cl
H2O
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Cl
• Quando o comprometimento
atinge a porção endócrina do
pâncreas, pode ocorrer
intolerância a glicose e diabetes
mellitus.
– É um fenômeno raro em crianças.
ROSA, F.R. Fibrose cística: uma abordagem clínica e nutricional, 2008.
DIABETES
Aproximadamente 20% dos adolescentes e 40% dos
adultos desenvolvem diabetes relacionado à fibrose
cística, com piora da nutrição e da função pulmonar e
aumento das taxas de morbidade e mortalidade,
mesmo em sua fase assintomática.
Fatores de risco:
KRAUSE, 2018
Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento da fibrose cística. J Bras Pneumol. 2017;43(3):219-245
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
• Os escores Z de estatura/ idade, peso/idade,
CRIANÇAS E peso/estatura e índice de massa corpórea
ADOLESCENTES (IMC)/idade com resultados < −2 revelam
deficiências antropométricas.
RECOMENDAÇÕES
• Recomenda-se a ingestão energética de 110-200%
do recomendado para a idade e sexo. (referência da
Diretriz)
• Vários outras referências – 120 a 150%
• 35-40% da energia fornecida por lipídios (uso de
TCM é uma boa opção)
• Controlar o consumo de CHO de alto índice glicêmico
• Hiperproteica – 15 a 20% do total de calorias
• Suplementação de vitaminas de acordo com as
necessidades.
Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento da fibrose cística. J Bras Pneumol. 2017;43(3):219-245
TRATAMENTO NUTRICIONAL
O uso de suplementos alimentares e/ou o aumento da densidade calórica
da dieta são indicados para pacientes com perda ponderal ou falha de
ganho ponderal durante 2-6 meses de acordo com a faixa etária.
ESTÁGIO II
• Fase assintomática, na qual ocorre replicação ativa do vírus e
destruição de células TCD4. Evolui com infecção sintomática quando
inicia a imunossupressão.
ESTÁGIO III
• Surgem doenças como candidíase oral e linfoadenopatia, infecções
oportunistas como sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis
carinii.
ESTÁGIO IV
• O paciente é definido como portador de AIDS
Nutrição Clínica no Adulto. 4 edição, Cuppari, 2019
TERAPIA ANTIRETROVIRAL
• Terapia antirretroviral altamente ativa – HAART
– Redução da mortalidade e da desnutrição
Osteopenia
•Perda da densidade mineral óssea
•Associada ao baixo peso antes do
início da terapia
•A acidemia láctica devido ao uso
dos inibidores de transcriptase
reversa
Nutrição Clínica no Adulto. 4 edição, Cuppari, 2019
SÍNDROME LIPODISTRÓFICA
• Redistribuição anormal de gordura corpórea – é
diagnosticada através do exame físico
Redução significativa na
HIV promove alterações
expressão de proteínas Translocação bacteriana
no GALT, como depleção
de oclusão (claudinas, (LPS e bactérias intactas)
acentuada de linfócitos
zonulinas e ocludinas) – – progressão mais
T CD4 da mucosa (Th17
hipermeabilidade rápida da doença.
e Th22).
intestinal
AVALIAÇÃO DO
• Avaliar qualitativa e quantitativamente o
CONSUMO consumo alimentar.
ALIMENTAR
Nutrição Clínica no Adulto. 4 edição, Cuppari, 2019
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Caso se use a equação de Harris Benedict para a estimativa do gasto
energético basal, recomenda-se aplicar fator injúria entre 1 e 1,75.
PTN – 15 a 20%
MELANINA
FAL OH
BH4
ADRENALINA
FENILALANINA TIROSINA
Aminoácido essencial Aminoácido não
essencial DOPAMINA
SEROTONINA
FAL OH – FENILALANINA HIDROXILASE
BH4 - TETRAIDROBIOPTERINA
A deficiência de
BH4 leva a um
Deficiência
FAL OH quadro neurológico
mais grave.
Torna-se
BH4 aminoácido
essencial
↑FENILALANINA ↓TIROSINA
• atividade enzimática de 1 a 3%
A PKU Leve • com tolerância a fenilalanina mais elevada que
na PKU clássica
DAN, 2017
ALIMENTAÇÃO
Excluir: todos os tipos de carnes, frutos do mar,
trigo, ovos e cereais (com exceção do arroz),
leguminosas, oleaginosas, produtos que
contenham aspartame, leite e derivados.
Fenilcetonúria no Brasil: evolução e casos. Rev. Nutr., Campinas, 19(3):381-387, maio/jun., 2006
ALEITAMENTO MATERNO X PKU
DAN, 2017
DEFICIÊNCIA DE FENILALANINA
Déficit de
crescimento em Deficiência
crianças e intelectual em
perda de peso longo prazo
em adultos
DAN, 2017
RECOMENDAÇÃO DE FAL PARA PKU
Usualmente a dieta deve conter entre 250 e
500 mg de FAL/dia, quando o normal de
ingestão para um paciente não portador de
PKU é de 2.500 mg de FAL/dia
• Fenilcetonúricos: ingestão máxima de
20 mg de FAL a cada 100 g da
alimentação
DAN, 2017
FUTURAS ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
GMP
• Peptídeo derivado do leite de cabra e tem melhor sabor que as
fórmulas metabólicas.
• Não pode substituir totalmente a fórmula metabólica, pois não
é completamente livre de FAL.
• É deficiente em tirosina e triptofano.
LNAA
• São compostos de FAL, tirosina, triptofano, treonina,
metionina, valina, isoleucina, leucina e histidina.
• Diminui a concentração de FAL sérica e cerebral, pois o LNAA
competem pelo mesmo sistema de transporte que a FAL
DAN, 2017
FUTURAS ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
TERAPIA ENZIMÁTICA
• Phe-aminia-liase – metaboliza fenilalanina em
compostos não tóxicos (via oral e injeções
intraperitoneais)
BH4
• Di-hidrocloridrato de sapropterina (forma sintética do
BH4) em comprimidos
• Pode ser feita uma dieta menos rigorosa com
monitoração dos níveis de FAL
DAN, 2017
GALACTOSEMIA
GALACTOSEMIA
Enzimas envolvidas no metabolismo da lactose –
galactose-1-fosfato-uridiltransferase;
galactoquinase; uridil-difosfato-galactose-4-
epimarase.
DAN, 2017
Scott Kahan & Kathleen 2006
TRIAGEM NEONATAL
No Brasil não é feito teste de
galactosemia na triagem neonatal.
Suspeita de galactosemia
Biópsia hepática
Shils, 2003
PROGNÓSTICO
• O acúmulo renal resulta em síndrome de Fanconi - tubulopatia
renal proximal complexa rara na qual se observa distúrbio na
reabsorçãode glicose, aminoácidos, fosfato, bicarbonato e potássio
, além de proteinúria tubular, deficiente concentração urinária e
distúrbios no processo de acidificação.
• Apesar do tratamento precoce, algumas crianças terão problemas
de fala, inclusive retardo da fala e disartria.
• Algumas crianças terão problemas comportamentais, inclusive
hiperatividade.
• Se a restrição dietética for seguida, todas as manifestações são
reversíveis, exceto as sequelas neurológicas.
• Pode resultar em insuficiência ovariana prematura e infertilidade.
DAN, 2017
FRUTOSEMIA CLÁSSICA
A deficiência de aldolase B gera acúmulo de frutose-1-fosfato.
DAN, 2017
LEUCINOSE – DOENÇA DO
XAROPE DE BORDO
Causada pela diminuição da atividade do complexo
enzimático alfa-cetoácido-desidrogenase de cadeia
ramificada, responsável pela quebra de AACR, que se
acumulam nos tecidos e no plasma. DAN, 2017
FISIOPATOLOGIA
Interfere no transporte de outros aminoácidos
Leucina é pela barreira hematoencefálica, provocando
deficiências de aminoácidos no cérebro,
neurotóxica interferindo em seu desenvolvimento e na
redução na síntese de neurotransmissores.
DAN, 2017
GLICOGENOSES
Biópsia hepática
Análise de DNA
DAN, 2017
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento dietético é a correção da hipoglicemia
e, consequentemente, melhoria nos níveis de lactato, ácido
úrico, triglicérides e colesterol sanguíneo;
Suplementação de cálcio
DAN, 2017