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a) Os ductos mesonéfricos ou de Wolff irão dar origem às tubas uterinas, trompas e terço superior
da vagina enquanto os ductos paramesonéfricos ou de Müller regridem na mulher.
b) Ao redor da 12ª semana de vida intra-uterina, as partes caudais dos ductos de Woff se fundem e
formam o canal uterovaginal.
c) Ao final do terceiro mês de gestação, o septo localizado no polo superior do útero é reabsorvido
para formar uma cavidade uterina única.
d) As hidátides de Morgani são resquícios embrionários da porção cranial dos ductos mesonéfricos
ou de Wolff que não contribuem para a formação da porção infundibular da trompa.
Resposta certa: c
a) A ovogônia é originada de uma célula primordial germinativa envolvida por uma única
camada de células foliculares dos cordões corticais que por divisão mitótica se transformam em
oócito.
b) Os folículos primordiais são pequenos oócitos circundados por uma única camada de células
da granulosa e uma membrana basal.
c) Ao redor da 20ª semana de gestação, devido a à intensa divisão meiótica haverá entre 6 a 7
milhões de ovogônias nos ovários.
d) Ao nascimento estarão presentes nos ovários aproximadamente 300 mil oócitos no estágio
de prófase da primeira divisão meiótica, estágio em que permanecerão até o momento da
ovulação.
Resposta certa: b
c) A duração dos ciclos menstruais é menor nas mulheres nos extremos do índice de massa
corporal.
Resposta certa: d
Referência: Chapter 5: Regulation of the Menstrual Cycle. Speroff’s CLINICAL GYNECOLOGIC
ENDOCRINOLOGY AND INFERTILITY Ninth Edition, 2020.
a) O sangramento menstrual regular pode ter uma variabilidade de ± 2-9 dias dentro do intervalo
de um ano.
Resposta certa: a
Bibliografia:The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and
classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions.
Malcolm G Munro, Hilary O D Critchley, Ian S Fraser. FIGO Menstrual Disorders Committee. Int J
Gynaecol Obstet. 2018 Dec; 143(3):393-408.
a) A infertilidade é definida pela falha em engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares
desprotegidas.
d) O pico de fertilidade nas mulheres ocorre entre os 20 e 24 anos, com pouco declínio até 30-32
anos.
Resposta certa: C
Referência: Chapter 25: Female Infertility. Speroff’s CLINICAL GYNECOLOGIC ENDOCRINOLOGY AND
INFERTILITY Ninth Edition, 2020.
6. Quanto a indução da ovulação com citrato de clomifeno (CC), está CORRETO afirmar:
a) Fogachos não ocorrem durante o uso do CC, pois o fármaco melhora a secreção de estrogênios.
b) Pacientes com resposta positiva ao teste com acetato de medroxiprogesterona oral não
costumam responder bem a indução com CC.
d) Pacientes com amenorreia hipotalâmica tipo síndrome de Kallmann, têm boa resposta quando
utilizam CC para indução da ovulação.
Resposta certa: c
Ref. Passos, EP; Durli, ICLO; Terraciano, PB; Montenegro, IS; Gomez, DB. Terapêutica do casal
infértil e reprodução assistida. In: Rotinas de Ginecologia - 7° Edição
7. Mulher de 24 anos, branca, casada com ciclos longos, com atrasos de até 30 dias e galactorréia
há 1 ano e meio. G0P0A0. Exame clínico: galactorréia bilateral, sem sinais de hiperandrogenismo,
IMC = 22,2. Sem outras alterações. Tem prolactina de 71 ng/mL, TSH normal e ressonância nuclear
magnética mostrando nódulo hipofisário de 6 mm. Qual a alternativa correta para a conduta?
c) Não utilizar contraceptivos hormonais combinados pois o estrogênio vai aumentar a prolactina e
o tumor.
Referência: Nácul AP, Donato RC, Satler F. Hiperprolactinemia. In: Tratado de Ginecologia Febrasgo.
Ed. Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá. 1ª Edição, RJ, Elsevier, 2019.
a) Deve ser prescrita terapia hormonal com estrogênio e progestagênio até pelo menos 50 anos de
idade.
b) Não deve ser prescrito terapia hormonal com estrogênio e progestagênio por tempo maior do
que 5 anos pelo risco de câncer de mama e tromboembolismo.
d) O tratamento consiste unicamente de melhores hábitos de vida, atividade física, uso de cálcio e
vitamina D.
Resposta certa: a
Bibliografia: Sá MF, Benetti-Pinto CL. Insuficiência ovariana prematura. São Paulo: Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO -
Ginecologia, no. 43/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
c) choque anafilático
d) embolia gasosa
Resposta certa: b
Ref.: Ofeiche, FOPA; Mendes, C; Westarb, SJ. Capítulo 52. Complicações. In: Crispi et al. Tratado de
Videoendoscopia Ginecológica.
10. Com a perda de peso quais são as alterações esperadas nas mulheres com síndrome dos
ovários policísticos (PCOS), obesas e com resistência insulínica?
Resposta certa: a
11. Paciente nuligesta com 34 anos, consulta por dor pélvica e dismenorreia progressiva após parar
anticoncepcional há 6 meses para engravidar. Questionada sobre sintomas gastrointestinais, refere
disquezia cíclica e tenesmo. Ao exame ginecológico, o útero apresentava mobilidade reduzida e
nodulações em fundo de saco vaginal posterior. Foi conversado com a paciente a possibilidade de
videolaparoscopia por suspeita de endometriose. Qual dos exames abaixo seria o mais indicado
para estadiamento pré-operatório de endometriose profunda neste caso?
a) colonoscopia
b) Enema opaco
Abrao MS, Gonçalves MO, Dias JAJr, Podgae S, Chamie LP, Blasbalg R. Comparison between clinical
examination, transvaginal sonography and magnetic resonance imaging for the diagnosis of deep
endometriosis. Human Reprod 2007; 22: 3092-3097. (referência citada no capítulo 12. “Tratamento
cirúrgico da dor pélvica em mulheres com endometriose” do Manual de Endometriose da
FEBRASGO 2014-2015)
12. Entre as malformações uterinas listadas abaixo, em qual situação está indicada a correção
cirúrgica por técnica endoscópica para prevenção de abortos de repetição?
a) útero didelfo
b) útero septado
c) útero unicorno
Resposta certa: b
Ref: Baptista ,CF; Ritto MNG; Junior, JCD. Capítulo 67. Malformações uterinas. In: Crispi et al.
Tratado de Videoendoscopia Ginecológica.
Ref.: Ofeiche, FOPA; Mendes, C; Westarb, SJ. Capítulo 52. Complicações. In: Crispi et al. Tratado de
Videoendoscopia Ginecológica.
13. Mulher de 27 anos, parda, casada, com queixa de amenorreia há 10 meses após interromper
uso anticoncepcional oral combinado. Além disso, queixa-se de aumento de pelos no corpo. No
exame físico: IMC: 26, PA: 100x60 mmHg, cintura abdominal de 80 cm, acne grau 2, Índice de
Ferriman Gallwey de 14 e restante do exame sem alterações. Apresenta os seguinte exames
laboratoriais : β-hcg: negativo, TSH: 1,961 mUI/ml e T4L: 1,3 ng/dl, Prolactina: 7.79 ng/ml, FSH: 6
mUI/ml
b) Amenorreia primaria
d) Síndrome de Arsherman
Resposta certa: c
Ref.: Síndrome dos Ovários Policísticos. In: Guia Prático em Endocrinologia Feminina, Andrologia e
Transgeneridade. 1ª Edição, 2022.
14. D.F.N., solteira, branca, 23 anos. Menarca aos 12 anos. Nos primeiros 18 meses apresentou
ciclos menstruais com intervalo de 45 a 60 dias, com padrão menstrual normal após este período.
Há 4 anos teve discreto aumento de peso e os ciclos começaram a aumentar de intervalo ficando
até 50 a 90 dias sem menstruar. Está em amenorreia há 6 meses e o teste de gravidez foi negativo.
Apresenta eventualmente ondas de calor e diminuição de lubrificação vaginal, sem dispareunia.
Orgasmo e libido presentes. Antecedente obstétrico: nuligesta. Exame físico: IMC 27,7; mama e
pelos em estádio Tunner 5. Sem galactorreia. Pilificação normal. Exame ginecológico sem
alterações. Qual o melhor conjunto de exames para esclarecer o diagnóstico?
Resposta certa: b
15. Qual a enzima responsável pela conversão da testosterona em estradiol nas células da
granulosa:
a) aromatase
b) 5 alfa redutase
c) 21 hidroxilase
d) 17 liase
Resposta certa: a
16. Paciente de 20 anos, obesa, com oligomenorreia e hirsutismo desde puberdade, apresenta na
avaliação laboratorial prolactina normal, TSH normal, cortisol normal e 17-hidroxiprogesterona
elevada. Qual o possível diagnóstico?
Resposta certa: d
17.Paciente com 32 anos, infertilidade primária há dois anos, ciclos menstruais regulares e
dismenorreia progressiva após parar o anticoncepcional. O espermograma do marido é normal e a
ecografia pélvica transvaginal não mostrou alterações. Foi indicada a videolaparoscopia que
mostrou endometriose de grau leve (Classificação da AAAGL 2021= 9) com trompas pérvias e com
boa mobilidade. Qual a conduta que mais aumentaria as chances de gravidez:
Resposta certa “b
18. No tratamento da infertilidade de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
assinale a alternativa correta.
a) A metformina é a primeira linha de tratamento por levar a maiores taxas de ovulação, gravidez e
nascidos-vivos em comparação com o citrato de clomifeno.
b) A dose inicial do citrato de clomifeno para induzir a ovulação é 50 mg/dia e deve ser aumentada
a cada mês até atingir a dosemáxima de 150 mg/d, se ciclos anovulatórios.
Referência bibliográfica: Síndrome dos ovários policísticos. 2a ed. -- São Paulo: Federação Brasileira
das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2021. (Série, Orientações e
Recomendações FEBRASGO, no.2/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
124p.
19. Paciente de 27 anos, secundigesta, com histórico de gestação ectópica prévia há 2 anos, não
sabe esclarecer que tipo de tratamento fez na época. Chega à emergência ginecológica com queixa
de atraso menstrual de 3 semanas, sangramento vaginal borráceo, dor em baixo ventre e um
episódio de síncope no deslocamento para emergência. Na avaliação encontrava-se em bom
estado geral, posição antálgica, PA 110/66, FC 136, Tax 36,8. Realizada ecografia transvaginal
sumária na emergência com presença de moderada quantidade de líquido livre na pelve,
endométrio com 13mm, em região fúndica presença de imagem anecóica irregular, de limites mal
definidos de 11 x 8mm, anexo esquerdo não visualizado, anexo direito sem alterações. O
diagnóstico presuntivo mais provável, diante do quadro clínico, é:
a) Gestação inicial
b) Aborto incompleto
c) Gestação ectópica
d) Gestação anembrionada
Resposta certa: c
20. Em mulheres com prolactinomas que engravidam em tratamento com bromocriptina e níveis
normais de prolactina, qual a conduta correta?
Resposta certa: c
Referência bibliográfica: Nácul AP, Donato RC, Satler F. Hiperprolactinemia. In: Tratado de
Ginecologia Febrasgo. Ed. Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá. 1ª Edição, RJ,
Elsevier, 2019.
Gabarito
1 C
2 B
3 D
4 A
5 C
6 C
7 A
8 A
9 B
10 A
11 D
12 B
13 C
14 B
15 A
16 D
17 B
18 B
19 C
20 C