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09/02/2023 20:50 HARDWORK MEDICINA

Simulado Personalizado
1) Uma mulher de 35 anos, multípara, com 60 dias pós-parto normal sem episiotomia, foi admitida
numa Emergência Obstétrica com queixa de sangramento vaginal persistente e intermitente desde o
parto, com episódios de hemorragia intensa acompanhados de falta de ar. A paciente informa que seu
bebê nasceu muito malformado e morreu após 48 horas de nascido. Ao exame físico, apresenta-se
com PA = 110x70mmHg, descorada (++/4+) e abdome com tumoração pélvica no andar inferior. O
exame especular demonstrou vagina com trofismo diminuído, colo aparentemente entreaberto e
sangramento moderado pelo orifício externo. Revelou, ainda, a presença de tumoração vinhosa de
3cm de diâmetro em fundo de saco lateral esquerdo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo
entreaberto e útero aumentado de volume. A ausculta pulmonar, por sua vez, mostrou redução do
murmúrio em base esquerda, e uma radiografia do tórax indicou a presença de múltiplas imagens
nodulares no pulmão direito. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A) mioma parido

B) inversão uterina

C) coriocarcinoma

D) laceração de canal de parto

E) carcinoma de células claras da vagina

2) Quanto ao vírus HPV, suas formas de imunização e diagnóstico, podemos afirmar que
A) a vacina anti-HPV quadrivalente consegue imunizar contra quatro tipos virais de alto grau, o que a torna indicada para pessoas de até 45 anos de
idade.

B) a vacina anti-HPV quadrivalente, apesar de proteger contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 do HPV, tem a mesma eficácia que a bivalente na
prevenção das lesões intraepiteliais do colo uterino.

C) as mulheres vacinadas contra o HPV não têm mais a necessidade de realizar o exame de Papanicolau, pois, mesmo que tenham contato com o
vírus, elas não desenvolvem a doença.

D) uma desvantagem da pesquisa do DNA-HPV é a necessidade de profissional treinado na coleta, o que dificultaria o acesso a mulheres com
dificuldades geográficas e resistentes à coleta por profissional de saúde.

3) Uma adolescente de 17 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa denunca
ter tido menstruação. Ela informa que sente dores abdominais, aumento da sensibilidade nas mamas e
mudanças no estado de humor, e que esses sintomas se repetem ciclicamente. Apresenta distribuição
pilosae desenvolvimento mamário compatíveis com a idade.Nega atividade sexual.Para confirmação
da provável hipótese diagnóstica deve-se realizar
A) ultra-sonografia pélvica.

B) dosagem dos hormônios FSH e LH.

C) exame para avaliar permeabilidade vaginal.

D) teste terapêutico com anticoncepcional, aguardando- se a menstruação.

4) Uma primigesta de 26 anos de idade, com 20 semanas de gestação, assintomática, comparece à


Unidade Básica de Saúde trazendo os seguintes exames: sorologia para toxoplasmose (IgG reagente
e IgM reagente), com teste de avidez IgG evidenciando baixa avidez.Considerando essa situação, qual
é a conduta mais indicada?
A) Realizar ultrassonografia obstétrica para avaliar acometimento fetal.

B) Iniciar tratamento com espiramicina, pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico.

C) Iniciar espiramicina e realizar PCR de líquido amniótico para investigação de infecção fetal.

D) Solicitar nova sorologia para toxoplasmose em 15 dias para avaliar os títulos de imunoglobulina.

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5) Secundigesta de 25 anos de idade procurou a clínica da família para iniciar seu pré-natal na 16ª
semana de gestação. Referiu ter tido um parto pré-termo anterior, na 21ª semana de gestação. Trouxe
consigo uma ultrassonografia transvaginal, que mostrou colo do útero de 43 mm de comprimento. Qual
é a conduta mais efetiva a ser proposta nesse momento, a fim de reduzir a ocorrência de uma nova
perda gestacional nessa paciente?
A) Indicação de cerclagem eletiva via transvaginal.

B) Uso de progesterona natural micronizada 200 mg à noite.

C) Suplementação diária de ácido fólico associado a ômega 3.

D) Rastreio de estreptococo do grupo B em cultura vaginal e retal.

6) Uma paciente secundigesta, com idade gestacional de 30 semanas e pré-natal realizado em


Unidade Básica de Saúde, vinha evoluindo sem anormalidades até o momento em que deu entrada no
Pronto-Socorro com queixa de cólicas e sangramento vaginal há duas horas. Ao exame apresenta:
bom estado geral, normocorada, pressão arterial = 120x70mmHg, frequência cardíaca = 80bpm,
dinâmica uterina ausente, ausculta fetal = 136bpm. O exame especular evidencia sangramento
discreto pelo orifício do colo uterino. A ultrassonografia é compatível com placenta prévia. A conduta
indicada para essa paciente é:
A) recomendar repouso domiciliar e administrar tocolíticos por via oral

B) encaminhar para maternidade para realização de cesárea de urgência

C) encaminhar para maternidade para realização de cerclagem do colo uterino

D) internar a paciente para monitorização e corticoterapia para maturação pulmonar fetal

7) Uma mulher multípara, com gestação de 34 semanas e 1 dia, chega à maternidade com queixa de
dor em cólica e endurecimento do abdome. Ao exame: presença de contrações uterinas frequentes (1
a cada 5 minutos), colo uterino com 50% de esvaecimento e 1cm de dilatação, vitalidade fetal
preservada. A conduta correta a ser adotada para a paciente é:
A) administrar terbutalina associada a corticosteroide

B) iniciar partograma e acompanhar evolução do trabalho de parto

C) administrar indometacina e iniciar antibioticoterapia por via endovenosa

D) guardar repouso em observação e reavaliar o quadro após 2 horas

E) administrar nifedipino sem associação a corticosteroide

8) De acordo com o Caderno de Atenção Básica n. 32, publicado pelo Ministério da Saúde, durante a
consulta de pré-natal de risco habitual na Unidade Básica de Saúde, quais exames complementares
devem ser solicitados no primeiro trimestre da gestação, independente da condição clínica ou social
da paciente?
A) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis, HIV e citomegalovírus; exame de urina e
urocultura.

B) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; teste de tolerância oral à glicose; testes de rastreamento para sífilis, HIV e hepatite B; exame de urina
e urocultura.

C) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B; exame de urina
e urocultura.

D) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento para sífilis, HIV, citomegalovírus e hepatite B e C; exame de
urina e urocultura.

9) Uma paciente de 53 anos de idade comparece ao ambulatório de Clínica Médica onde faz
acompanhamento regular de suas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTS - hipertensão arterial
sistêmica, diabetes mellitus e obesidade). Durante a consulta de seguimento, a paciente manifesta
preocupação com um "caroço" que detectou há cerca de 1 mês em sua mama esquerda. Ela nega

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emagrecimento, dor local ou descarga mamilar. Além das medicações que faz uso em razão de suas
DCNTs, a paciente vem em uso de terapia de reposição hormonal (TRH) desde que entrou na
menopausa, há 12 anos. Ela tem 5 filhos, tendo sua menarca ocorrida de forma tardia (aos 15 anos). A
paciente não fuma, nem consome álcool. Ao exame físico dirigido à queixa atual, o médico detecta a
presença de lesão nodular de cerca de 2,5 cm, endurecida, não aderida a planos profundos e sem
alterações cutâneas adjacentes, localizada no quadrante superior externo da mama esquerda; não são
detectadas linfonodomegalias axilares ou supraclaviculares ipsilaterais. Considerando a hipótese
diagnóstica principal de neoplasia maligna de mama, seus fatores de risco relacionados e sua rotina
de investigação diagnóstica, assinale a alternativa correta.
A) O histórico de menarca tardia, menopausa precoce e gestações múltiplas são fatores de risco reconhecidos.

B) Diferentemente da terapia de contracepção conjugada (estrógeno e progestágeno), a TRH não é fator de risco para a doença.

C) Na idade da paciente, a realização de ressonância magnética local não aumenta a especificidade das informações obtidas com a mamografia.

D) A chance de a paciente apresentar mutação hereditária no gene BRCA1 é alta, particularmente se seu tumor coexpressar receptores de estrogênio,
progestágeno e HER2.

10) Uma gestante com 24 anos de idade, primigesta de 28 semanas, em seguimento pré-natal na
Unidade Básica de Saúde, comparece a uma consulta eventual, relatando início, há 5 dias, de tosse,
febre (até 38 o C), inapetência e perda de 1 kg. Foi coletado material de nasofaringe por swab, com
SARS-CoV-2 detectado em teste molecular (RT-qPCR). A paciente trabalha como balconista de
shopping center. Para essa paciente, segundo orientações do Ministério da Saúde, deve-se
A) fornecer atestado médico até o fim do período de isolamento recomendado.

B) interromper seus procedimentos eletivos (consultas e exames) na rotina de atendimento da Unidade Básica de Saúde.

C) agendar nova consulta presencial, porque a infecção por SARS-CoV-2 está associada a risco de maior gravidade em gestantes.

D) evitar o uso de antitérmicos, pois a temperatura é importante parâmetro para avaliar a evolução e para tomar uma decisão clínica.

11) Uma mulher com 30 anos de idade, Gesta 2 Para 1 (parto vaginal), com 35 semanas de gestação,
está internada em unidade materno-infantil há dois dias com queixa de perda de líquido por via
vaginal. O pré-natal vinha sendo realizado, até então, sem anormalidades. Ao exame físico atual,
constata-se: temperatura = 38,7 ºC; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 110 bpm;
ausculta cardiopulmonar normal; sinal de Giordano negativo. Ao exame obstétrico, observa-se: altura
uterina = 30 cm; dinâmica uterina ausente; apresentação cefálica; batimentos cardíacos fetais = 170
bpm, sem desacelerações. O exame especular revela saída de líquido pelo orifício do colo uterino.
Nessa situação, a conduta indicada é
A) manejo expectante de avaliação de sinais de infecção; controle diário da vitalidade fetal com cardiotocografia.

B) corticoterapia para maturação pulmonar fetal; resolução da gestação por via alta, após 48 horas, com antibioticoprofilaxia.

C) corticoterapia para maturação pulmonar fetal; profilaxia para sepse neonatal por estreptococo beta-hemolítico; aguardo do trabalho de parto.

D) indução do trabalho de parto; profilaxia para sepse neonatal por estreptococo beta-hemolítico; antibioticoterapia de largo espectro.

12) Quanto ao desenvolvimento de diabetes gestacional em paciente primigesta, com 29 anos de


idade, estatura de 1,50m, peso pré-gravídico de 70kg, peso atual de 75kg na 24ª semana de gestação
e glicemia em jejum de 90mg/dL, pode-se afirmar:
A) a ausência de risco pela idade inferior a 30 anos da gestante

B) a existência de risco pelo ganho excessivo de peso na gestação

C) a ausência de risco pela normalidade da glicemia de jejum da gestante

D) a existência de risco pelo IMC pré-gravídico superior a 27kg/m2

E) a ausência de risco pela inexistência de antecedentes familiares da gestante

13) Primigesta de 18 anos de idade, com 37 semanas de idade gestacional, chega ao pronto
atendimento com queixa de cefaleia intensa. Refere também visualização de pontos pretos. Nega
outras queixas. Pré-natal até o momento sem intercorrências. Ao exame encontra-se lúcida e

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orientada, com muita dor. A pressão arterial é de 160/100 mmHg, mantida após repouso em decúbito
lateral esquerdo, a frequência cardíaca é de 90 batimentos por minuto. Sem dinâmica uterina, feto com
movimentação normal. Batimentos cardíacos fetais = 144 bpm com variabilidade. Edema em membros
inferiores de 3 cruzes em 4. Traz um exame de urina, coletado há 2 dias que mostra proteinúria 2
cruzes em 4, sem outras alterações significativas. Foi prescrita hidralazina endovenosa para controle
de pressão arterial (PA). Que outra conduta seria necessária no momento e para quê?
A) Prescrever sulfato de magnésio para prevenir convulsões.

B) Prescrever sulfato de magnésio para controle de pressão arterial e dos sintomas maternos.

C) Prescrever analgésicos e benzodiazepínicos para controle dos sintomas e prevenção de convulsões.

D) Prescrever analgésicos e aguardar efeito do anti-hipertensivo.

14) A Agente Comunitária de Saúde (ACS) visitou a casa de uma moradora de 26 anos de idade com
suspeita de sofrer violência intradomiciliar pelo companheiro há 6 meses. Na ocasião da visita, o
companheiro estava no trabalho, a mãe das crianças negou problemas e disse que elas estavam
dormindo, entretanto, os vizinhos têm ouvido brigas frequentes do casal, cujos filhos de 2 e 3 anos de
idade choram e gritam muito, além de apresentarem manchas roxas pelo corpo. Após o relato da ACS
para a médica da equipe, qual é a conduta adequada para esse caso?
A) Orientar a ACS a acionar a polícia visando ao encaminhamento das crianças a uma delegacia especializada pelos indícios de violência e pelo risco
de revitimização.

B) Registrar no Sistema Nacional de Notificação de Agravos e encaminhar as crianças ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil.

C) Programar visita domiciliar, notificar suspeita de violência, acionar o Conselho Tutelar considerando as evidências de agressões.

D) Respeitar a autonomia da mãe, direito fundamental garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

15) Primigesta com 36 anos de idade e com 26 semanas de gestação comparece à consulta de rotina
de pré-natal na Unidade de Saúde da Família (USF). A paciente nega queixas, apresenta situação
vacinal atualizada, sorologias de segundo trimestre negativas e procura checagem do resultado do
teste oral de tolerância à glicose, realizado há 1 semana. O resultado da glicemia de jejum de primeiro
trimestre foi de 90 mg/dL. O médico de Família e Comunidade identifica, no teste oral de tolerância à
glicose, glicemia de jejum de 85 mg/dL e encontra o valor de 192 mg/dL na dosagem após 1 hora de
sobrecarga e o de 180 mg/dL na dosagem após 2 horas. Com relação a esse caso, quais são,
respectivamente, o diagnóstico e a conduta corretos?
A) Diabetes mellitus gestacional não detectado; manter seguimento na rotina de pré-natal de risco habitual na USF.

B) Diabetes mellitus gestacional; solicitar início, na USF, da insulinoterapia (2,5 UI/Kg/dia) e avaliar glicemia capilar em 15 dias.

C) Diabetes mellitus gestacional; manter acompanhamento longitudinal na USF e encaminhar a paciente para pré-natal de alto risco.

D) Diabetes mellitus; suspender acompanhamento do pré-natal de risco habitual na USF e encaminhar a paciente ao pré-natal de alto risco.

16) Uma mulher de 49 anos de idade foi atendida no ambulatório de ginecologia de um hospital na sua
região. Suas principais queixas eram sintomas genitourinários, como prurido, ardor, ressecamento e
irritação vulvar; disúria e urgência miccional de início há 8 meses. Esses sintomas levaram à redução
da libido e impacto negativo na sua vida sexual. A vulva apresenta hiperemia leve e a vagina
hipotrófica. O útero tinha tamanho normal ao toque, com sua mobilidade preservada e indolor. Gesta 3;
para 3 (partos normais). Nesse caso, o melhor esquema terapêutico para essa mulher é utilizar
A) terapias hormonais locais.

B) antifúngico oral.

C) creme vaginal antifúngico.

D) estradiol via transdérmica.

17) Uma mulher com 65 anos de idade, diabética, nulípara, com menopausa há 15 anos, procura a
Unidade Básica de Saúde, referindo sangramento vaginal há uma semana, sem outras queixas, e nega
uso de terapia hormonal. Ao exame físico, bom estado geral, com sinais vitais normais, índice de
massa corporal = 32 kg/m2, sem outras anormalidades ao exame físico. O resultado da
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ultrassonografia transvaginal evidencia útero com 60 cm3, miométrio homogêneo e endométrio com
espessura de 8 mm; ovários não visibilizados. Com base nas informações apresentadas, a conduta
adequada é
A) solicitar histeroscopia.

B) solicitar tomografia computadorizada da pelve.

C) prescrever progestágeno e repetir ultrassonografia após 30 dias.

D) prescrever anti-inflamatório não hormonal e solicitar retorno em 3 meses.

18) Uma paciente de 29 anos, nuligesta, que apresenta ciclos menstruais regulares, comparece a
consulta de rotina na Unidade Básica de Saúde. Nega corrimento vaginal, prurido ou outras queixas.
Ao exame especular, apresenta colo uterino rosado, sem lesões aparentes. O exame a fresco do
conteúdo vaginal não apresenta anormalidades. O exame citopatológico do colo uterino demonstrou
"atipias de significado indeterminado em células glandulares, possivelmente não neoplásicas".
Seguindo as recomendações das Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do
Útero, a conduta recomendada é:
A) repetir colpocitologia oncológica imediatamente e solicitar captura híbrida para HPV

B) expectante, devendo-se repetir a colpocitologia oncológica em 12 meses

C) encaminhar para procedimento de biópsia do colo uterino

D) encaminhar para colposcopia e escovado endocervical

19) Uma adolescente com 18 anos de idade chega à Unidade Básica de Saúde com queixa de
sinusorragia, dispareunia e corrimento amarelado sem odor e sem prurido. A paciente nega outras
queixas. Ao realizar exame físico, os resultados foram os seguintes: PA = 120 x 75 mmHg, pulso = 70
bpm, temperatura axilar = 36,5 o C. Seu abdome está plano, flácido e indolor à palpação. Em exame
especular, percebe-se corrimento amarelado sem bolhas e sem grumos presentes na vagina e no
orifício cervical externo, colo uterino sangrante ao toque e doloroso à mobilização. Seu pH vaginal
está próximo de 4,0 e o teste de Whiff deu negativo. Qual é o provável agente etiológico do quadro
clínico apresentado por essa adolescente?
A) Candida albicans.

B) Gardnerella vaginalis.

C) Trichomonas vaginalis

D) Chlamydia trachomatis.

20) Uma puérpera (Gesta 3, Para 2, Aborto 1) teveparto pré-termo com 36 semanas, sem
intercorrências. Atipagem sanguínea materna resultou grupo A com fator Rh negativo e o teste de
Coombs indireto foi positivo (título 1:4). O recém-nascido apresentou tipagem sanguíneagrupo O fator
Rh positivo e o Coombs direto negativo. A paciente recebeu imunoglobulina anti-D na 28a semana de
gestação.
A) aimunoprofilaxiana28asemanafoieficazeapaciente não necessita de nova dose.

B) a paciente desenvolveu aloimunização ao antígeno D e a imunoprofilaxia não será eficaz.

C) o Coombs direto negativo indica que a imunoglobulina anti-D deve ser administrada em dose dupla.

D) o teste de Coombs indireto positivo é esperado e a imunoglobulina anti-D deve ser administrada.

21) Uma gestante, no curso da 24.a semana de gestação, comparece à consulta de rotina de pré-
natal. Informa já ter tido um aborto com 7 semanas e um parto vaginal com 34 semanas. No momento,
está sem queixas e apresenta exame físico dentro da normalidade. Traz consigo ultrassonografia
gestacional que revela gestação única, tópica, com 24 semanas (corrigidas), feto com apresentação
cefálica, placenta anterior e com grau zero de maturidade, quantidade de líquido amniótico e peso
fetal normais para a idade gestacional, colo uterino fechado medindo 2,9 cm (valor de referência: > 2,5
cm). Apresenta também resultado de exame de urocultura que revela E. coli com 105 Unidades

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Formadoras de Colônias. O médico prescreve cefalexina e progesterona para essa paciente. Nesse
caso, a prescrição de progesterona se justifica porque a gestante apresenta
A) bacteriúria assintomática, que é um fator de risco para parto prematuro.

B) ultrassonografia gestacional que demonstrou um colo uterino curto.

C) passado de um aborto precoce por insuficiência do corpo lúteo.

D) histórico de parto prematuro.

22) Uma primigesta de 30 anos, com 38 semanas de gestação e pré-natal sem intercorrências, é
admitida na maternidade em trabalho de parto. Ao exame físico na admissão, PA = 100x60mmHg,
altura uterina = 35cm, dinâmica uterina = -2 contrações em 10 minutos, frequência cardíaca fetal =
140bpm. Ao toque vaginal, colo fino, com 3cm de dilatação, apresentação cefálica, bolsa íntegra.
Analisando a evolução do trabalho de parto, conforme o partograma mostrado, a hipótese diagnóstica
e a conduta correta, após 10 horas de observação, são, respectivamente:

A) fase ativa prolongada; administrar ocitocina

B) parada secundária da descida; realizar cesariana

C) parada secundária da dilatação; realizar cesariana

D) parada secundária da dilatação; administrar ocitocina

E) parada secundária da descida; realizar analgesia (bloqueio combinado)

23) Uma mulher com 20 anos de idade, com 10 semanas de gestação, retorna para consulta de pré-
natal com exames de rotina. A urocultura apresentou crescimento bacteriano maior que 105 UFC/mL
(unidades formadoras de colônias por mL). A paciente relatou aumento da frequência urinária,
entretanto negou sintomas como disúria, urgência miccional, noctúria, dor suprapúbica ou febre.
Nesse caso, o diagnóstico e o tratamento antimicrobiano são, respectivamente.

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A) bacteriúria assintomática; nitrofurantoína.

B) bacteriúria assintomática; ciprofloxacina.

C) cistite aguda; nitrofurantoína.

D) cistite aguda; ciprofloxacina.

24) Uma gestante de 18 anos, negra, G1P0A0, com 36 semanas e 1 dia de gestação, de acordo com
exame ecográfico de 1º trimestre e tempo de amenorreia, procura o pronto atendimento obstétrico
queixando-se de cefaleia intensa, de início súbito há mais ou menos 2 horas. Relata epigastralgia com
início aproximado de meia hora e informa estar em seguimento no ambulatório de gestação de alto
risco. Sua última consulta ocorreu há 1 semana. Informa fazer uso de alfametildopa 250mg, 6/6h,
associada a nifedipino 10mg, ambos por via oral, a cada 12 horas. Os exames realizados após a
última consulta mostram: hemograma - Hb = 12,2g/dL, Ht = 32%, leucócitos = 12.200/mm3, plaquetas
= 98.000/mm3; proteinúria de 24 horas = 1,2g; creatinina sérica = 1,5mg/dL, ácido úrico sérico =
7mg/dL, AST = 200U/L, ALT = 350U/L, exame ultrassonográfico com biometria fetal compatível para 33
semanas, oligoâmnio acentuado e exame dopplervelocimétrico sem alterações na artéria umbilical e
cerebral média do feto. Ao exame, PA = 160x120mmHg, pulso = 85bpm, altura uterina = 30cm,
batimentos cardíacos fetais = 170bpm, dinâmica uterina ausente, toque vaginal com colo fechado,
grosso, posterior, edema em MMII (++++/4+) e auscultas cardíaca e pulmonar sem alterações. Com
base nesse quadro clínico-obstétrico, exame físico da mãe e exames complementares apresentados,
descreva: a) Duas suspeitas diagnósticas. b) Três informações que justifiquem corretamente a
principal suspeita diagnóstica para esse quadro clínico. c) Duas medidas imediatas a serem tomadas
pelo médico com relação à paciente ainda na sala de pronto atendimento obstétrico.  Após as medidas
iniciais de assistência à paciente, realizou-se cardiotocografia, reproduzida a seguir:d) Descreva o
observado no traçado cardiotocográfico representado.   Com base nos dados apresentados: e) De
forma justificada, responda se há necessidade de internação da gestante. f) Qual é a conduta a ser
tomada?

A) a) As 2 principais suspeitas diagnósticas são pré-eclâmpsia grave com iminência de eclâmpsia e pré-eclâmpsia grave com síndrome HELLP. Além
disso, foi considerado o diagnóstico de restrição de crescimento intrauterino.b) Os dados que justificam corretamente as principais suspeitas
diagnósticas para esse quadro clínico incluem gestante primigesta e negra; hipertensão arterial ou PA >160x110mmHg; edema; proteinúria ou
proteinúria >1g/dia; creatinina de 1,5mg%; trombopenia ou plaquetas <100.000/mm3 ou plaquetas = 98.000/mm3; enzimas hepáticas elevadas ou
lesão hepatocelular ou AST = 200U/L e ALT = 350U/L; cefaleia, epigastralgia. c) O médico que atendeu a paciente no pronto atendimento obstétrico
deverá tomar as seguintes medidas imediatas: administrar hidralazina intravenosa ou sulfato de magnésio intravenoso e avaliar a vitalidade fetal ou
cardiotocografia ou cardiotoco.d) A descrição do laudo cardiotocográfico deverá ser semelhante à seguinte: feto inativo ou inativo hiporreativo ou
padrão tipo line pencil ou cardiotocografia tipo 2 ou traçado cardiotocográfico não tranquilizador (sofrimento fetal agudo).e) Sim, há necessidade de
internação devido aos riscos materno-fetais (síndrome HELLP na mãe e oligoâmnio e restrição de crescimento intrauterino com cardiotocografia não
satisfatória no feto) ou devido ao risco de vida materno e fetal ou devido ao risco de convulsão na mãe e óbito fetal ou devido ao risco de falência
hepática da mãe e óbito fetal.f) A melhor conduta a ser tomada é a resolução da gestação por cesárea ou a interrupção imediata da gestação por
cesárea, ou a indicação de cesárea ou a cesárea.

25) Uma paciente, assintomática, em avaliação de rotina, determinada pelo seu médico assistente, é
submetida a coleta de 2 amostras de urinocultura, que revelam crescimento de >100.000Unidades
Formadoras de Colônias/mL de Escherichia coli, nas 2 amostras,com o mesmo perfil de sensibilidade.
A solicitação das urinoculturas e o tratamento antibiótico da bactéria isolada são justificados, se a
paciente em questão for:
A) muito idosa, moradora de asilo

B) diabética insulinodependente

C) portadora de cateter vesical de demora

D) gestante, em qualquer idade gestacional

E) jovem, sexualmente ativa

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26) Uma paciente de 65 anos, com menopausa ocorrida há 12 anos, comparece ao pronto-socorro com
história de sangramento vaginal esporádico e leve há 7 meses, com piora do sangramento há 2 dias,
acompanhado de fraqueza e mal-estar. Nega dor pélvica ou outros sintomas. Tem hipertensão arterial
sistêmica controlada e obesidade (IMC = 38kg/m2). Ao exame ginecológico, verifica-se saída de
sangue pelo orifício externo do colo uterino. Traz resultado de colpocitologia oncológica, que está
normal. Ultrassonografia transvaginal mostra útero de 30cm³, com eco endometrial de 2mm de
espessura, ovários não visualizados. A causa mais provável para o sangramento apresentado pela
paciente é:
A) adenomiose

B) pólipo endometrial

C) atrofia do endométrio

D) câncer de endométrio

E) hiperplasia endometrial

27) Uma mulher de 27 anos de idade apresenta ciclosmenstruais irregulares, variando entre 15 e 60
dias, comduração do sangramento variável de 2 a 10 dias. Relata que já sofreu dois abortamentos
espontâneos sucessivos antes de 12 semanas de gestação, sendo o último há um ano. Refere,
também, ganho de peso progressivo desde que se casou. Ao exame físico, constatou-se IMC = 32,1
kg/m2 e presença de galactorreia à expressão mamária. Para elucidação diagnóstica, que exame
complementar deveria ser solicitado?
A) Dosagem de FSH e LH.

B) Dosagem de TSH e prolactina.

C) Dosagem de estradiol e progesterona.

D) Dosagem de androstenediona e testosterona livre.

28) Uma paciente de 24 anos, primigesta, vai a consulta médica pré-natal no posto de saúde. Nessa
consulta pré-natal, o médico calculou a idade gestacional considerando sua 1ª ultrassonografia de 12
semanas, concluindo que está com 41 semanas e 6 dias de gestação. Ao exame pélvico, observaram-
se colo uterino de consistência amolecida, posterior, apagado 30%, orifício externo fechado,
apresentação alta e móvel. Na manobra de palpação fetal (de Leopold-Zweifel), percebeu-se que havia
boa mobilidade fetal, sinalizando quantidade normal de líquido amniótico. Temendo o pós-datismo, o
médico encaminhou a paciente para a internação na Maternidade. Lá, foi submetida a
cardiotocografia, cuja imagem é reproduzida a seguir: Qual conduta deve ser proposta para essa
paciente?

A) cesárea devido ao padrão não tranquilizador da cardiotocografia

B) amadurecimento cervical com misoprostol

C) indução eletiva do parto com ocitocina

D) descolamento da bolsa amniótica

E) dilatação cervical e amniotomia

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29) Uma mulher de 39 anos, primigesta, com história de atraso menstrual de 2 meses, deu entrada no
serviço de urgência com queixa de sangramento vaginal há 1 dia e cólica em baixo-ventre. Ao exame
especular, observa-se pequena quantidade de sangue em fundo de saco vaginal. Ao toque vaginal,
nota-se útero aumentado de volume, amolecido, indolor, com colo uterino fechado. A ultrassonografia é
compatível com gestação tópica de 9 semanas e pequeno hematoma subcoriônico. A conduta indicada
para essa paciente é:
A) tratamento com AAS e progesterona

B) internação hospitalar e repouso absoluto

C) realização imediata de cerclagem uterina

D) repouso relativo no domicílio e controle ambulatorial

30) Uma paciente de 25 anos, G2P1 (1 cesárea há 3 anos), com 32 semanas de gestação, chega à
Emergência de um hospital referindo sangramento vaginal há 2 horas. Ao exame, apresenta sinais
vitais estáveis, PA = 130x80mmHg, ausência de dinâmica uterina, BCF = 150bpm e útero indolor à
palpação. Ao exame especular, foi observado sangramento de moderada quantidade fluindo pelo colo.
Nessa situação, qual é o diagnóstico mais provável e qual é a conduta a seguir?
A) vasa prévia; realizar reposição volêmica e indicar cesárea de emergência

B) descolamento prematuro de placenta; realizar reposição volêmica e indicar cesárea de emergência

C) placenta prévia; realizar toque vaginal e, se houver dilatação, fazer a internação da paciente e solicitar ultrassonografia

D) descolamento prematuro de placenta; solicitar ultrassonografia para confirmação diagnóstica e avaliação do bem-estar fetal

E) placenta prévia; realizar internação para monitorização do sangramento e solicitar ultrassonografia para avaliação do bem-estar fetal

31) Mulher, 24 anos de idade, era usuária de dispositivo intrauterino (DIU) e retirou na vigência de
episódio de doença inflamatória pélvica. Apresentando atraso menstrual e episódios de sangramento
vaginal de pequena intensidade. Nega dor abdominal ou outras queixas. Beta-hCG positivo.
Ultrassonografia transvaginal mostra ausência de saco gestacional intrauterino e presença de imagem
complexa em região anexial direita, sem líquido livre na cavidade peritoneal. Nessa situação, está
justificado manter conduta expectante se
A) os níveis de beta-hCG dobrarem após 48 horas.

B) o diâmetro da massa anexial for maior que 3,0 cm.

C) não forem detectados batimentos cardiofetais na avaliação ecográfica.

D) os níveis de progesterona continuarem elevados.

32) Uma mulher com 32 anos de idade comparece à consulta médica agendada na Unidade Básica de
Saúde levando o resultado de exame citopatológico do colo uterino coletado há 1 mês. A paciente,
muito nervosa, confessa que havia lido o resultado do exame e que pesquisou na internet sobre o
tema. Ressaltou que segue corretamente às orientações do seu médico e que, aos 29 anos de idade,
realizou o mesmo exame, com resultado normal. O resultado do exame citopatológico do colo uterino
realizado no último mês apresentou amostra satisfatória, representatividade da junção escamo
colunar, presença de células escamosas e glandulares e presença de ASCUS - (células escamosas
atípicas de significado indeterminado). Considerando o caso apresentado, após explicar à paciente
que há presença de um exame com alteração, o médico de família deve
A) repetir o exame citopatológico do colo uterino no momento da consulta.

B) solicitar novo exame citopatológico do colo uterino em 12 meses e, caso a alteração permaneça, avaliar indicação de cirurgia.

C) encaminhar a paciente para o serviço especializado de Ginecologia para realização de um novo exame mais detalhado, a colposcopia.

D) solicitar novo exame citopatológico do colo uterino em 6 meses e, caso a alteração permaneça, solicitar a realização de um exame mais detalhado,
a colposcopia.

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33) Uma paciente de 32 anos, previamente hígida e assintomática, teve parto vaginal a termo, sem
intercorrências. Nos 3 dias que antecederam o parto, realizou medidas diárias da Pressão Arterial
(PA), com os seguintes resultados: 148x95mmHg, 135x88mmHg e 125x86mmHg. Resultados de
exames realizados nessa época: proteinúria de 24 horas = 295mg/24h (VR = 300mg/24h), hemograma
normal, enzimas hepáticas normais. Durante o trabalho de parto, a PA sistólica manteve-se entre 125
e 130mmHg e a PA diastólica entre 90 e 95mmHg. A paciente manteve-se assintomática, sem
nenhuma queixa de cefaleia, vômitos, náuseas, epigastralgia ou alterações visuais. A PA retornou a
níveis normais ao longo das primeiras semanas do puerpério. Considerando a síndrome hipertensiva
apresentada pela paciente, o diagnóstico é:
A) pré-eclâmpsia leve

B) hipertensão gestacional transitória

C) hipertensão arterial sistêmica crônica

D) pré-eclâmpsia leve superposta a hipertensão arterial crônica

34) Uma paciente de 32 anos de idade está grávida de seu segundo filho e faz pré-natal no centro de
saúde. Solicitou um atendimento de urgência no dia de hoje, por queixa de dor lombar e mal-estar. No
momento está com 29 semanas de idade gestacional. Tratou uma cistite há 2 semanas com cefalexina
e, após isso, não fez nenhum exame de controle. O restante do pré-natal está normal. Refere, durante
a consulta, que a dor lombar iniciou há 2 dias, que teve febre (não medida) e queda do estado geral.
Nega sintomas gripais e refere boa movimentação fetal. Ao exame, apresenta-se em regular estado
geral, corada, hidratada, febril (temperatura = 38 °C), com pulso de 100 batimentos por minuto (bpm) e
pressão arterial de 100 x 60 mmHg. Apresenta, ainda, exame cardio-pulmonar sem anormalidade.
Abdome sem sinais de irritação peritoneal, com altura uterina de 28 cm. Batimentos cardíacos fetais
de 148 bpm, sem dinâmica uterina. Punho percussão de região lombar dolorosa à direita . Toque
vaginal com colo grosso, medianizado e impérvio. Considerando o quadro clínico apresentado, faça o
que se pede nos itens a seguir. a) Cite a principal hipótese diagnóstica. Justifique sua resposta. (valor:
3,0 pontos) b) Descreva qual a conduta adequada. (valor: 4,0 pontos) c) Cite três possíveis
complicações referentes a esse caso clínico. (valor: 3,0 pontos)
A) Apresente o diagnóstico mais provável. O diagnóstico mais provável é pielonefrite aguda.

B) Descreva qual a conduta adequada. Internação hospitalar. Antibioticoterapia endovenosa. Controle de sinais vitais (identificação precoce de sinais
de gravidade) e/ou hidratação parenteral. Necessidade de exames complementares (exame de urina, urocultura, creatinina, ureia, hemograma e, se
sinais de sepse, eletrólitos, gasometria, lactato e função hepática.

C) Cite possíveis complicações do quadro apresentado Trabalho de parto prematuro. Septicemia. Insuficiência renal ou anemia ou insuficiência
respiratória

35) Na enfermaria de uma maternidade, encontram-se internadas quatro puérperas. Todas tiveram
partos vaginais sem intercorrências.  Paciente 1: 22 anos, G2P2A0, classificação sanguínea da mãe
foi A positivo; classificação sanguínea do recém-nascido foi O negativo.  Paciente 2: 30 anos,
G1P1A0, classificação sanguínea da mãe foi O negativo; classificação sanguínea do recém-nascido foi
O negativo.  Paciente 3: 27 anos, G1P1A0, classificação sanguínea da mãe foi O negativo;
classificação sanguínea do recém-nascido foi A positivo.  Paciente 4: 20 anos, G2P2A0, classificação
sanguínea da mãe foi A positivo; classificação sanguínea do recém-nascido foi A positivo. Deve ser
prescrita imunoglobulina anti-Rh, antes da alta hospitalar, apenas para
A) A paciente 1.

B) A paciente 3.

C) As pacientes 1 e 4.

D) As pacientes 2 e 3.

36) Uma mulher com 25 anos de idade, no curso de 20 semanas de gestação, é atendida em consulta
pré-natal e apresenta resultado de VDRL de 1:16. Diz ter realizado tratamento adequado para sífilis há
dois anos e que, desde então, não apresentou lesões na região genital ou erupções cutâneas.
A) solicitar VDRL em 1 mês e proceder a novo tratamento se houver elevação dos títulos do VDRL.

B) prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI, por via intramuscular, em dose única, para a paciente e seu parceiro.

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C) prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI, por via intramuscular, uma dose semanal por 3 semanas (total de 7,2 milhões de UI), para a
paciente e seu parceiro.

D) prescrever penicilina G cristalina aquosa 3 milhões UI por via endovenosa, a cada 4 horas por 14 dias, para a paciente, e penicilina benzatina 2,4
milhões UI, por via intramuscular, em dose única, para o parceiro.

37) Uma mulher com 26 anos de idade, Gesta 2 Para 1, com 22 semanas de gestação, comparece à
consulta de pré-natal para checar resultados de exames e situação vacinal. Os resultados dos exames
revelam VDRL, anti-HIV, HBsAg e anti-HBs negativos. No cartão de vacinas constam 2 doses de
vacina contra hepatite B, com última dose há 3 anos, 1 dose de vacina contra febre amarela há 12
anos e 3 doses de vacina para difteria e tétano (dT), com última dose há 4 anos. Para a atualização da
situação vacinal dessa gestante, deve-se recomendar a aplicação de
A) 1 dose de vacina contra hepatite B + 1 dose de vacina contra febre amarela + 1 dose de vacina contra influenza, todas nessa consulta.

B) 1 dose de vacina contra hepatite B + 1 dose de vacina contra influenza, ambas nessa consulta, e uma dose de vacina dTpa entre 27 e 36 semanas
de gestação.

C) 3 doses de vacina contra hepatite B, com intervalos de 30 dias entre as doses, e 1 dose de vacina contra influenza + 1 dose de vacina dTpa,
ambas nessa consulta.

D) 3 doses de vacina contra hepatite B, com intervalos de 30 dias entre as doses, 1 dose de vacina contra febre amarela, nessa consulta, e 1 dose de
vacina dTpa entre 27 e 36 semanas de gestação.

38) Uma mulher com 48 anos de idade vai a uma consulta na Unidade Básica de Saúde com queixa de
calorões há três meses. As ondas de calor começam de repente, percorrem o tórax, pescoço e cabeça,
geram suor abundante e terminam espontaneamente após alguns minutos. Ultimamente, os fogachos
acontecem cerca de 3 a 4 vezes por dia e, às vezes, ocorrem durante a noite, atrapalhando o sono. A
paciente está ficando cansada e irritada desde que o sintoma começou. Usa como método
contraceptivo a laqueadura tubária. Ela teve ciclos menstruais irregulares nos últimos anos
(menstruava a cada 2 ou 3 meses) e está em amenorreia há 6 meses. Deseja alguma solução para os
calorões que a estão "deixando louca". Não fuma, nega doenças crônicas e nega história de câncer de
mama ou endométrio. Sua história familiar é negativa para doenças ginecológicas. Em seu exame
físico, apresenta IMC = 23,5 kg/m2 , PA = 110 x 70 mmHg e exame ginecológico e de mamas sem
alterações dignas de nota. Todos os exames complementares de rotina estão normais. Considerando
os dados clínicos da paciente, assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada.
A) Solicitar dosagem de FSH e ultrassonografia transvaginal para definir o diagnóstico de climatério.

B) Prescrever inibidor seletivo de recaptação de acetilcolina como primeira opção terapêutica.

C) Solicitar dosagem de estradiol e progesterona para avaliar a função ovariana.

D) Prescrever terapia hormonal com estrogênio e progestagênio.

39) Uma mulher com 25 anos de idade é atendida na Unidade Básica de Saúde após palpar um nódulo
em sua mama direita. Na avaliação médica, identifica-se um nódulo de 1 cm, no maior diâmetro,
móvel, com consistência fibroelástica, regular e indolor. Nesse caso, qual deve ser a conduta médica
inicial?
A) Punção e citologia.

B) Exérese do nódulo.

C) Seguimento ecográfico.

D) Encaminhamento ao Centro de Oncologia

40) Uma mulher com 42 anos de idade, com ciclos menstruais regulares, comparece ao ambulatório de
ginecologia por apresentar um laudo de exame de ultrassonografia transvaginal evidenciando cisto
ovariano de paredes finas, com contornos regulares, conteúdo anecóico, medindo 4 cm em seu maior
diâmetro. A paciente nega sintomas. Diante desse quadro, a principal hipótese diagnóstica e o exame
complementar que auxiliaria no esclarecimento dessa hipótese são, respectivamente, (A) (B)(C) (D)
A) cisto hemorrágico, com dosagem de antígeno carcino-embrionário.

B) cisto folicular, sem necessidade de exame adicional.

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C) teratoma, com dosagem de alfa-feto proteína.

D) endometrioma, com dosagem de CA-125.

41) Uma mulher de 21 anos, nuligesta, casada, em uso de método contraceptivo oral, procurou
atendimento ginecológico com queixa de corrimento vaginal branco-acinzentado, de pequena
intensidade e odor fétido, que se iniciou há 5 dias. A paciente relata ter feito uso de fluconazol oral
sem melhora. Nesse caso, quais são o principal agente etiológico e a conduta terapêutica a ser
adotada?
A) Chlamydia; tratamento com tinidazol

B) candidíase; tratamento com cetoconazol

C) gonococo; tratamento com metronidazol

D) tricomoníase; tratamento com ampicilina

E) Gardnerella; tratamento com secnidazol

42) Uma mulher com 30 anos de idade assintomática, vem à Unidade Básica de Saúde para mostrar o
resultado do exame de colo uterino. A paciente havia realizado a coleta há cerca de 20 dias, como
rotina ginecológica. No dia da coleta, nenhuma anormalidade foi detectada no exame especular. O
resultado da citologia oncótica revelou células escamosas atípicas de significado indeterminado,
possivelmente não neoplásicas (ASC-US). Qual conduta médica deverá ser adotada a partir desse
resultado?
A) Orientar a repetir a citologia oncótica em 12 meses.

B) Orientar a repetir a citologia oncótica em 6 meses.

C) Solicitar biópsia do colo uterino.

D) Solicitar colposcopia.

43) Uma adolescente com 17 anos de idade comparece à consulta na Unidade Básica de Saúde com
queixa de dor incapacitante relacionada ao sangramento menstrual. Refere que o problema se iniciou
há 2 anos, tendo-se agravado os sintomas com o tempo. Relata que a menarca ocorreu aos 11 anos,
que é nulípara e que iniciou vida sexual há 1 ano. Ela apresenta dispareunia, está sem comorbidades
e deseja orientação quanto a método contraceptivo. Diante do quadro clínico apresentado, quais são,
respectivamente, a hipótese diagnóstica, o exame complementar a ser solicitado e o método
contraceptivo indicado?
A) Congestão pélvica; ultrassonografia transvaginal com Doppler; e DIU hormonal

B) Dismenorreia primária; nenhum exame complementar; e hormonal contínuo.

C) Endometriose; ultrassonografia transvaginal; e hormonal contínuo.

D) Endometrite; histeroscopia diagnóstica; e método de barreira.

44) Uma mulher de 25 anos comparece ao ambulatório referindo o aparecimento, há 10 dias, de ferida
não dolorosa na vulva, mostrada na figura a seguir. Relata relação sexual desprotegida há 30 dias.
Nega dor ou febre. Ao exame, observa-se lesão única, ulcerada, de bordas endurecidas. Considerando
a etiologia mais provável, o exame que deve ser solicitado para confirmação diagnóstica é:

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A) bacterioscopia de esfregaço da lesão corado pelo método de Gram

B) pesquisa em campo escuro do agente etiológico

C) pesquisa bacteriológica a fresco

D) cultura de secreção da lesão

45) Uma paciente primigesta de 32 anos, na 2ª semana pós-parto, está apresentando quadro de dor
na mama esquerda, febre (Tax = 38.4°C), adinamia, calafrios, o que tem gerado grande dificuldade
para amamentar nessa mama. Procurou auxílio na Unidade Básica de Saúde. A médica encontrou no
exame físico: mama esquerda com hiperemia, calor e edema no quadrante superior direito, mamilos e
aréolas íntegras. O diagnóstico e a conduta a ser tomada pela médica são, respectivamente:
A) candidíase mamária; indicar aplicação local de nistatina

B) ductos lactíferos bloqueados; indicar punção da área acometida

C) abscesso mamário; indicar drenagem cirúrgica e antibioticoterapia

D) ingurgitamento mamário; indicar massagem circular e ordenha do excesso de leite

E) mastite; indicar retirada manual do leite após mamadas e antibioticoterapia

46) Uma mulher com 45 anos de idade comparece ao ambulatório de Ginecologia com queixas de
aumento do volume abdominal e irregularidade menstrual. Realiza ultrassonografia transvaginal que
evidencia, no ovário direito, imagem anecoica, arredondada, com paredes finas, contornos regulares,
limites bem definidos e com septações grosseiras em seu interior, medindo 14 x 12 cm em seus
maiores diâmetros. Nesse caso, a conduta adequada é
A) iniciar tratamento clínico com anticoncepcional combinado e controle trimestral com ultrassonografia.

B) realizar marcadores tumorais e proceder a laparotomia com exame de congelação no intraoperatório.

C) acompanhar de forma expectante e reavaliar resultado de ultrassonografia após 2 meses.

D) realizar punção e drenagem do cisto, guiadas por ultrassonografia.

47) Uma paciente de 25 anos, sem queixas, retorna para consulta de rotina na Unidade Básica de
Saúde trazendo o resultado do exame citopatológico do colo uterino, que apresentou amostra
satisfatória, com atipia de células escamosas de significado indeterminado (ASCUS). O exame
especular vaginal feito na consulta em que o material colhido era normal. O citopatológico anterior da
paciente havia sido colhido 2 anos antes e não apresentava sinais de malignidade. Qual é a conduta a
ser adotada?
A) encaminhar a paciente para colposcopia com biópsia dirigida

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B) solicitar retorno da paciente em 6 meses para repetir o exame citopatológico

C) encaminhar a paciente para avaliação especializada, em setor de Patologia, do trato genital inferior

D) tratar a paciente com creme vaginal de metronidazol e repetir o citopatológico em seguida

E) colher o exame novamente, pois se trata de erro do laboratório

48) Uma mulher de 25 anos, nuligesta, procura o ambulatório de Mastologia relatando ter notado a
presença de nódulo na mama esquerda há 2 meses. Faz uso de anticoncepcional combinado oral.
Nega história familiar de câncer de mama. Ao exame, palpa-se nódulo de consistência fibroelástica, de
contornos regulares, móvel, indolor, medindo cerca de 3cm, no quadrante superior externo da mama
esquerda. A conduta imediata indicada é:
A) solicitar mamografia

B) realizar exérese do nódulo

C) realizar controle clínico a cada 6 meses

D) solicitar mamografia e ultrassonografia mamária

E) realizar Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)

49) Uma adolescente de 15 anos, com menarca aos 12 anos, procura atendimento na Unidade Básica
de Saúde porque deseja usar Anticoncepcional Combinado Oral (ACO). Iniciou atividade sexual há 6
meses e teme uma gravidez indesejada. Está menstruada no dia da consulta. Nega comorbidades ou
uso de medicações. Qual é a conduta correta para a paciente?
A) orientar uso de camisinha apenas

B) prescrever ACO e orientar uso de condom

C) não prescrever ACO, pois a paciente é menor de idade

D) orientar que a paciente venha à consulta acompanhada da mãe

50) Uma mulher com 26 anos de idade, profissional do sexo, é usuária de DIU de cobre há um ano.
Ela procura uma Unidade Básica de Saúde com queixa de dor abdominal em hipogástrio associada a
corrimento de odor fétido; nega febre. Relata que sua última menstruação ocorreu há sete dias. Ao
exame físico, verifica-se abdome doloroso à palpação profunda em hipogástrio e ruídos hidroaéreos
preservados; observa-se presença de conteúdo vaginal bolhoso, amarelado, com odor fétido, útero de
tamanho normal e anexos de tamanho normal, dolorosos à palpação bilateralmente. De acordo com
esse quadro clínico, a conduta indicada é
A) retirar o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial.

B) manter o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível ambulatorial.

C) retirar o DIU e encaminhar a paciente para antibioticoterapia em nível hospitalar.

D) manter o DIU e encaminhar a paciente para antibioticoterapia em nível hospitalar.

51) Mulher com 20 semanas de gestação foi diagnosticada com sífilis, sendo ela e o parceiro
adequadamente tratados com penicilina benzatina. Depois de terminado o tratamento inicial, o controle
mensal de cura dessa paciente, na Atenção Primária à Saúde, exige seguimento com
A) VDRL.

B) TPHA.

C) FTA-ABS.

D) penicilina procaína.

52) Uma mulher de 21 anos chega ao ambulatório alegando ter sido vítima de violência sexual na noite
anterior. Encontrava-se abatida, chorosa e com dificuldades de se expressar, mas sem sinais
evidentes de agressão física. Disse ter demorado para procurar assistência médica porque não queria
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registrar queixa policial. Diante dessa situação: A) Como o médico deve orientar a paciente quanto ao
registro da ocorrência? B) Quais são as etapas do atendimento dessa mulher? C) Caso a mulher se
recuse a ser examinada, como o médico deve proceder?
A) Estimular (não deve usar termos que insinuem obrigatoriedade) a paciente a registrar o Boletim de Ocorrência junto à autoridade policial, apesar
de ser uma opção da paciente. Não há necessidade de apresentar boletim de ocorrência para o atendimento.

B) Pontuação por item completo: Acolhimento; Registro da história, exames clínicos e ginecológicos; Coleta de vestígios; Contracepção de
emergência; Profilaxias para HIV, Infecções sexualmente transmitidas e Hepatite B; Comunicação obrigatória à autoridade de saúde em 24 h por meio
da ficha de notificação da violência; Exames complementares; Acompanhamento social e psicológico; Seguimento ambulatorial.

C) Respeitar a decisão e autonomia da paciente,

53) Uma adolescente de 19 anos comparece ao plantão da Unidade de Emergência relatando ter
sofrido violência sexual há cerca de 48 horas. Afirma que não procurou o atendimento antes por ter
recebido ameaças anônimas por telefone. Afirma que sofreu penetração vaginal com ejaculação. A
profilaxia da infecção por HIV com antirretrovirais para a paciente deve ser:
A) realizada com a nevirapina ou o efavirenz

B) iniciada em até 96 horas da violência sexual

C) mantida sem interrupção por 4 semanas

D) é contraindicada pelo tempo já decorrido

54) Uma paciente com 19 anos de idade, solteira, busca orientação médica em Unidade Básica de
Saúde. Relata que teve duas gestações anteriores, sendo um parto a termo e um aborto, e que tem
um filho vivo e saudável de 3 anos de idade. Informa que contraiu infecção pelo HIV há 2 anos e utiliza
terapia antirretroviral há 6 meses. Está assintomática e sem sinais clínicos de patologias. Os exames
de rotina mostram contagens de LT-CD4+ acima de 500 células/mm3 e carga viral indetectável. Ela
refere início de um relacionamento com parceiro soropositivo de 35 anos de idade há 1 mês. Refere,
ainda, que o parceiro tem dois filhos vivos saudáveis e que o casal não deseja ter filhos. Nessa
situação, está indicado
A) realização de laqueadura tubária associada ao uso de preservativo.

B) uso de anticoncepcional hormonal associado ao uso de preservativo.

C) uso do Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre.

D) realização de vasectomia.

55) Uma mulher com 40 anos de idade, Gesta 4 Para 2 Aborto 1, assintomática, na 16a semana de
gestação, é atendida no ambulatório de pré-natal de alto risco, encaminhada da Unidade Básica de
Saúde (UBS), por ser portadora de hipertensão crônica e ter apresentado pressão arterial = 150 x 100
mmHg na última consulta na UBS. A gestante relata ter feito uso de captopril (75 mg/dia) desde seu
último parto, há três anos, e ter suspendido o uso da medicação após descobrir que estava grávida.
Aferida novamente a pressão arterial, obteve-se resultado de 160 x 105 mmHg.Nesse caso, a conduta
terapêutica indicada é
A) iniciar furosemida.

B) iniciar alfametildopa.

C) reintroduzir captopril, com dose maior.

D) reintroduzir captopril e associar hidroclorotiazida.

56) Uma paciente com 28 anos de idade, nulípara, usuária de anticoncepcional hormonal combinado
oral, relata, em consulta, que há 3 dias iniciou com dor em baixo ventre, de forte intensidade,
associada a náuseas e vômitos, que piorou nas últimas 8 horas. Ao exame físico, apresenta pressão
arterial = 100 x 60 mmHg, temperatura = 39,1°C, abdome com dor intensa à palpação no andar inferior
e à descompressão brusca em fossas ilíacas. Ao exame especular, verifica-se a presença de conteúdo
purulento exteriorizando-se pelo orifício do colo uterino. O toque vaginal evidencia dor à mobilização
do colo uterino e à palpação dos anexos, bilateralmente. Diante dessa situação, a conduta imediata
indicada é
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A) identificar o agente etiológico da secreção cervical antes de iniciar o tratamento medicamentoso.

B) encaminhar a paciente para tratamento em ambiente hospitalar com antibioticoterapia injetável.

C) instituir tratamento clínico ambulatorial de imediato para a paciente, com retorno em 48 horas para reavaliação.

D) encaminhar a paciente para tratamento cirúrgico a fim de melhor avaliar o comprometimento do sistema reprodutivo.

57) Uma mulher, no 10º dia pós-parto vaginal sem episiotomia, comparece à Emergência referindo
febre de até 38,5°C, dor abdominal e sangramento vaginal aumentado, de odor fétido. Ao exame,
apresentou PA = 100x60mmHg, Tax = 38°C, FC = 105bpm, dor à palpação do abdome em hipogástrio,
sem sinais de irritação peritoneal, e útero palpável ao nível da cicatriz umbilical. Ao exame especular,
foram observados sangue coletado em fundo vaginal e pequena quantidade de membranas em orifício
cervical externo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo pérvio e dor à mobilização do colo
uterino. Qual é a conduta mais adequada para o caso?
A) antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam) e uterotônico

B) antibioticoterapia intravenosa (gentamicina e clindamicina) e laparotomia

C) antibioticoterapia intravenosa (gentamicina e clindamicina) e histerectomia

D) antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam), em regime ambulatorial

E) antibioticoterapia intravenosa (gentamicina e clindamicina) e curetagem uterina

58) A mãe de um lactente com 14 dias de vida chega à Emergência com queixa de febre baixa e
tumoração avermelhada e dolorosa em sua mama esquerda, iniciadas há um dia. Ao exame físico, o
médico observou bom estado geral e mama esquerda túrgida, dolorosa, avermelhada e com pequena
tumoração sem flutuação. A mãe informa, ainda, que nesse período o neonato está rejeitando
parcialmente as mamadas. A conduta correta a ser tomada para essa paciente é:
A) esvaziamento da mama, preferencialmente pelo lactente, ou por retirada manual; suporte emocional; repouso e analgésicos

B) esvaziamento manual da mama; suspensão temporária do aleitamento materno; analgésicos e líquidos; compressas locais

C) esvaziamento da mama preferencialmente pelo lactente; uso do sutiã bem firme; antibiótico oral; repouso e analgésicos

D) esvaziamento manual da mama; suspensão da amamentação; anti-inflamatórios não esteroides; suporte emocional

59) Uma paciente de 20 anos vai à Unidade Básica de Saúde queixando-se de corrimento genital
presente há 1 mês, de coloração esbranquiçada, em quantidade abundante, com odor fétido, que piora
após o coito. Não relata outros sintomas associados. A paciente iniciou a atividade sexual há 1 ano e,
nesse período, teve 3 parceiros sexuais. Atualmente, tem apenas um parceiro e, nas relações sexuais,
faz uso ocasional de preservativo. Ao exame especular vaginal, foi observado corrimento vaginal
esbranquiçado e abundante, fétido, e ausência de anormalidades nas paredes vaginais e no colo
uterino. O teste de aminas foi positivo, e o pH = 5,5. Quais são o diagnóstico principal e o tratamento
adequado para essa paciente?
A) tricomoníase; tratar com metronidazol, por via oral, durante 7 dias, e o parceiro com metronidazol em dose única

B) candidíase vulvovaginal; tratar a paciente com fluconazol, por via oral, em dose única

C) vaginose bacteriana; tratar a paciente com metronidazol, por via oral, durante 7 dias

D) gonorreia; tratar a paciente e o parceiro com azitromicina em dose única

E) infecção por clamídia; tratar a paciente com doxiciclina por 14 dias e o parceiro com azitromicina em dose única

60) Uma mulher de 30 anos de idade busca orientação ginecológica quanto ao uso de método
contraceptivo. O motivo principal da troca é o sangramento irregular nos últimos 6 meses e a mulher
não quer correr o risco de engravidar. Gesta 2; para 2; abortos 0. Nega comorbidades. Atualmente em
uso de contraceptivo oral combinado (15 mcg de etinilestradiol e 60 mcg de gestodeno). Diante do
caso apresentado, o profissional de saúde deve
A) trocar o método por um anticoncepcional injetável trimestral.

B) iniciar pílula de desogestrel 75 mcg após 1 mês de intervalo.

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C) interromper o método por 3 meses e reiniciar o mesmo esquema.

D) trocar por compostos com doses mais elevadas de estrogênio.

61) Uma mulher com 40 anos de idade comparece ao hospital com queixa de caroço na mama
esquerda, surgido 3 meses após trauma no local. Ao exame físico, palpa-se nódulo de 3 cm no
quadrante superior externo da mama esquerda, de consistência endurecida, acompanhado de retração
de pele e equimose, sem sinais flogísticos. Nesse caso, o diagnóstico diferencial do carcinoma
mamário é
A) fibroadenoma.

B) necrose gordurosa.

C) abscesso mamário.

D) tumor Phylodes de mama.

62) Uma mulher de 25 anos deu entrada no serviço de emergência, prostrada, com vômitos. Ao exame
físico, observou-se hipotensão arterial, febre de 39°C, defesa na fossa ilíaca direita, distensão e
irritação peritoneal difusas. O exame ginecológico e o toque retal evidenciaram a presença de dor no
fundo de saco posterior à mobilização do colo uterino. A punho-percussão lombar era negativa,
bilateralmente. A melhor abordagem para o caso é:
A) reposição volêmica; realização de hemograma; solicitação de tomografia computadorizada de abdome para excluir o diagnóstico de pelviperitonite

B) reposição volêmica; realização de hemograma; iniciar antibioticoterapia após coleta de sangue para hemocultura e indicar o tratamento cirúrgico

C) reposição volêmica; solicitação de exame de urina e exames de rotina para abdome agudo; repetir a ultrassonografia e reavaliar periodicamente

D) solicitação de hemograma; realização de exame de urina e ultrassonografia para fazer o diagnóstico diferencial com ruptura de cisto ovariano

E) reposição volêmica; solicitação de radiografia de abdome inferior e reavaliar

63) Uma paciente com 27 anos de idade, primigesta,com gestação de 34 semanas, queixa-se de
sangramentogenital há cerca de uma hora. Nega dor abdominal ou outros sintomas. Ao exame clínico,
constata-se bom estado geral e PA = 110 x 70 mmHg. O feto está emsituação transversa, com
batimentos cardiofetais de 144 bpm. A dinâmica uterina é de uma contração de leve intensidade, com
30 segundos de duração, em 10 minutos de observação. O exame especular revelou colo uterinocom
orifício puntiforme e presença de sangramento discreto, cor vermelho-vivo, de origem uterina, contínuo
ede leve intensidade.Qual o provável diagnóstico diante desse quadro?
A) Placenta prévia.

B) Abortamento tardio.

C) Trabalho de parto pré-termo.

D) Descolamento prematuro de placenta.

64) Uma mulher, com 32 anos de idade, G3P2A0, tem idade gestacional de 9 semanas, confirmada por
ultrassonografia realizada há 3 dias. Deu entrada na emergência de um hospital, com dor abdominal
em cólica, sangramento transvaginal moderado com odor fétido, relatando febre e calafrios. Informa
ter sido manipulada, em tentativa de abortamento, há 2 dias. O exame clínico revelou dor à
manipulação do útero, colo uterino pérvio e confirmou presença de sangramento com odor fétido. A
paciente apresenta pulso filiforme, com FC = 110bpm, PA = 85x40mmHg e temperatura axilar = 39°C.
Os exames laboratoriais realizados evidenciaram leucócitos = 18.000/mm3, com desvio à esquerda e
proteína C reativa = 18 mg/dL (valor normal <0,1 mg/dL). Diante do quadro da paciente, o diagnóstico
e a conduta são, respectivamente:
A) abortamento incompleto por manipulação. O restante do conteúdo uterino deve ser esvaziado e, se a febre persistir por mais 48 horas, iniciar
antibioticoterapia, de preferência com ampicilina 1g IV, 6/6 horas. A paciente recebe alta, se afebril, sem medicação antimicrobiana

B) abortamento séptico por manipulação. O restante do conteúdo uterino deve ser esvaziado quando a paciente apresentar estabilidade
hemodinâmica e somente após 12 horas de instituída antibioticoterapia, preferencialmente com esquema duplo: metronidazol e gentamicina. A
paciente recebe alta com medicação antimicrobiana, após 48 horas da curetagem

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C) abortamento infectado por manipulação. Curetagem uterina deve ser realizada quando a paciente apresentar estabilidade hemodinâmica. Inicia-se
antibioticoterapia, preferencialmente com esquema duplo: metronidazol e gentamicina. A histerectomia deve ser efetuada se a infecção não responder
ao tratamento. A paciente recebe alta com medicação antimicrobiana, após 48 horas do procedimento

D) abortamento séptico por manipulação. Instituir antibioticoterapia, preferencialmente com esquema duplo: metronidazol e gentamicina. O conteúdo
uterino deve ser esvaziado quando a paciente apresentar estabilidade hemodinâmica. A paciente pode receber alta após 48 horas, se apirética e com
bom estado geral, sem uso de antimicrobianos

E) abortamento infectado por manipulação. Deve ser realizada a curetagem uterina, quando a paciente apresentar estabilidade hemodinâmica. Em
seguida, inicia-se a antibioticoterapia, preferencialmente com esquema duplo: metronidazol e gentamicina. Após 48 horas da curetagem, recebe alta
sem medicação antimicrobiana

65) Uma mulher de 32 anos de idade chega para consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) com
queixa de que não menstrua há 5 meses. Refere que, antes do quadro atual, seus ciclos menstruais
vinham a cada 28 a 30 dias e que a menstruação tinha duração de 3 a 5 dias. Teve duas gestações,
com partos normais, sendo o último há 3 anos. Nega cirurgias prévias, doenças crônicas e
antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. Considerando o caso acima, faça o que se
pede nos itens a seguir. a) Para esclarecimento da queixa da paciente, cite cinco dados relevantes
que devem constar na anamnese. (valor: 2,5 pontos) b) Cite cinco achados que devem ser
pesquisados no exame físico direcionado para a queixa da paciente. (valor: 2,5 pontos) c) Cite três
hipóteses diagnósticas para o quadro da paciente. (valor: 3,0 pontos) d) Na avaliação inicial, cite
quatro exames complementares importantes para o diagnóstico diferencial, com base nas hipóteses
diagnósticas plausíveis. (valor: 2,0 pontos)
A) a) Dados relevantes da anamnese:- Sintomas de gravidez (ou náuseas, vômitos, sensibilidade mamária, etc)-Diminuição da libido (ou do desejo
sexual)-Secura vaginal (ou vagina seca)-Hirsutismo (ou aumento de pêlos pelo corpo)- Acne (ou aumento de oleosidade da pele)- Galactorreia (ou
descarga mamilar)- Fogachos (ou ondas de calor)- Uso de medicamentos de ação central (ou psicotrópicos, antidepressivos, antihipertensivos de
ação central, detalhar)- Alteração de peso (ganho ou perda de peso)- Cefaleia- Alteração visual (ou perda visual)- Atividade física extenuante -
Método contraceptivo - Presença de doença crônica - Pseudociese - Doenças endocrinológicas (tireóideopatias, doença adrenal, doenças da hipófise,
doença hipotalâmica) - Alteração do estado nutricional - Distúrbios psicológicos - Presença de atividade sexual - Falha menstrual. b) Achados do
exame físico:- Trofismo vaginal (ou mucosa vaginal hipotrófica)- Tamanho do útero pelo toque vaginal- Características do colo uterino (ou colo
amolecido) - Aumento de volume abdominal- Medidas de peso e altura para cálculo do índice de massa corporal- Pesquisa de galactorréia (ou
expressão mamilar positiva)- Pesquisa de acne- Pesquisa de hirsutismo (ou cálculo do índice de Ferriman-Gallwey)- Pesquisa de acantose nigricans-
Palpação da tireoide - Sinais de presunção: modificações mamárias, alterações do muco cervical, transformações cutâneas - Sinais de probabilidade
de gravidez como: sinal de Jacquemier, Piskacek, Hunter, NobileBudin, Osiander, Kluge, volume uterino - Sinais de certeza: frequência cardíaca fetal
e palpação de partes fetais.c) Hipóteses diagnósticas:- Gravidez- Falência ovariana prematura (ou menopausa precoce)- Amenorreia de origem
central (ou hipotalâmica, ou de causa central, ou funcional)- Tumor do sistema nervoso central (ou tumor de hipófise, central, cerebral)- Síndrome dos
ovários policísticos (ou anovulação crônica hiperandrogênica, ou por retrocontrole inadequado)- Hiperprolactinemia (ou síndrome amenorreia-
galactorréia, ou síndrome hiperprolactinêmica, ou induzida por medicamentos, ou prolactinoma)- Amenorréia secundária a hipotireoidismo- Distúrbios
da tireóide (hipo e hipertireoidismo), Pseudociese, Estados de depressão e/ou estresse-ansiedade.d) Exames complementares:- Beta-hCG (ou teste
de gravidez)- Dosagem de prolactina (ou pool de prolactina)- Dosagem de FSH- Dosagem de LH- Função tireoidiana (ou TSH, T3, T4, T4 livre)-
Citologia cérvico-vaginal (ou citologia para avaliar trofismo vaginal)- Ultra-sonografia transvaginal- Ultra-sonografia pélvica - Dosagem de
estrogênios.

66) Uma mulher de 35 anos, G2P1 (parto vaginal há 4 anos), com 41 semanas e 2 dias de idade
gestacional (corrigida por ultrassonografia realizada no 1º trimestre), vem à Unidade Básica de Saúde
para mais uma consulta de pré-natal. Refere dor nas costas e cansaço. Nega contrações, disúria,
perda líquida ou sangramento vaginal. Relata boa movimentação fetal. Ao exame: PA = 100x60mmHg,
peso = 68kg, altura uterina = 34cm, batimentos cardiofetais = 140bpm, ausência de dinâmica uterina.
Toque vaginal = colo grosso, centrado, 2cm de dilatação, apresentação cefálica. A conduta indicada é:
A) dar alta do pré-natal e orientar a paciente a procurar a maternidade quando apresentar sintomas do trabalho de parto

B) encaminhar para a maternidade para avaliação da vitalidade fetal e indução do parto

C) orientar controle da movimentação fetal e aguardar o trabalho de parto espontâneo

D) agendar nova consulta em 7 dias e orientar sinais e sintomas do trabalho de parto

E) solicitar ultrassonografia obstétrica e agendar nova consulta em 7 dias

67) Joana, branca, 36 anos, G2P1A0, passou pelo acolhimento da unidade básica de saúde um dia
após ter descoberto que estava grávida. Logo depois do acolhimento, o enfermeiro realizou os devidos
testes rápidos para diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis. Todos tiveram o resultado
não reagente. Apesar disso, Joana possui critérios que podem indicar o seu encaminhamento para o
pré-natal de alto risco. Qual das alternativas corresponde a esses critérios?
A) Cirurgia uterina anterior e IMC de 33 kg/m² , além de sua idade corresponder a um critério de alto risco.

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B) IMC de 19 kg/m²e não aceitação da gravidez atual, apesar de sua idade corresponder a um critério de baixo risco.

C) Cirurgia uterina anterior e situação conjugal insegura, além de sua idade corresponder a um critério de alto risco.

D) Dependência de drogas lícitas e índice de massa corporal (IMC) de 33 kg/m² , apesar de sua idade corresponder a um critério de baixo risco.

68) Mulher de 23 anos de idade procurou o ambulatório de ginecologia, com queixa de aumento da
intensidade e duração do fluxo menstrual há 8 meses. Nulípara, tem como antecedentes três abortos
espontâneos, nos quais não precisou realizar curetagem uterina. No exame físico, não apresentou
qualquer alteração. Apresentou os seguintes exames complementares recentes: ?- Colpocitologia
oncológica: alterações celulares benignas reativas ou reparativas. ? - Ultrassonografia: volume uterino
de 88 cm3. Eco endometrial heterogêneo de 36 mm (normalidade considerada até 15 mm) com lesão
hiperecoica de contornos regulares na cavidade uterina. Anexos sem alterações ultrassonográficas.
Considerando a história clínica e os exames físico e complementar da paciente, assinale a opção que
apresenta a hipótese diagnóstica e a conduta adequada, respectivamente.
A) Patologia cervical; colposcopia.

B) Gestação ectópica; laparotomia exploratória.

C) Miomatose uterina; laparoscopia diagnóstica.

D) Pólipo endometrial; histeroscopia diagnóstica.

69) Uma paciente com 42 anos de idade, gesta: 4, para: 3, aborto: 1, que fez laqueadura tubárea há 5
anos, comparece ao ambulatório com resultado de exame de citologia oncótica cérvico-vaginal
sugestiva de lesão de alto grau. A colposcopia é satisfatória e pode ser observada área de mosaico
grosseiro localizada no colo uterino, a 12 horas com 0,7 cm de diâmetro, visível em toda sua extensão.
Em face desse contexto clínico, a conduta correta é indicar
A) exérese da zona de transformação com alça de alta frequência.

B) conização a frio do colo uterino com margem de segurança.

C) repetição da coleta da citologia oncótica em 6 meses.

D) amputação do colo uterino com eletrocauterização.

70) Uma mulher com 27 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde para apresentar
resultadode seu primeiro exame preventivo, cujo laudo citopatológico do colo uterino demonstra
"células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas". Para o
caso descrito, a conduta médica adequada, de acordo com as Diretrizes do Ministério da Saúde, é
A) encaminhar a paciente para imediata colposcopia.

B) encaminhar a paciente para exérese da zona de transformação.

C) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em um ano.

D) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em 6 meses.

71) Uma mulher de 21 anos de idade estava próxima ao ponto de ônibus quando foi abordada por um
indivíduo estranho, que, mediante ameaça com uma faca, a obrigou entrar em uma casa abandonada,
próxima àquele local, onde a agrediu fisicamente e obrigou-a a manter relações sexuais vaginal e
anal. Em seguida, o agressor evadiu-se. A mulher procurou, imediatamente, posto policial, onde foi
orientada a buscar auxílio médico e foi encaminhada à unidade de atendimento de emergência.
Analise os itens abaixo: I. Comunicar à unidade policial para a realização de boletim de ocorrência,
após autorização da paciente. II. Não realizar toque vaginal ao atender a paciente por ser vítima de
violência sexual e estupro. III. Promover o acolhimento da paciente e examinar para verificar se
existem lesões. IV. Explicar que se trata de atendimento exclusivo da alçada do Instituto Médico-Legal.
V. Promover assistência médica visando à prevenção de doenças de transmissão sexual. VI. Ofertar
anticoncepção de emergência caso não possua um método anticonceptivo efetivo. VII. Solicitar, antes
de iniciar a avaliação da paciente, a presença do pai ou marido, se for o caso. Assinale a alternativa
que contém apenas itens corretos de medidas médico-legais a serem tomadas pelo médico de plantão.
A) I, IV, VI e VII

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B) I, II, IV e VII

C) I, III, V e VI

D) II, III, IV e VI

E) III, V, VI e VII

72) Uma paciente secundigesta, na 35ª semana de gestação, relata diminuição de movimentos fetais.
Informa, ainda, gestação anterior interrompida na 36ª semana por pré-eclâmpsia. Ao exame, PA =
120x80mmHg, altura uterina = 30cm, batimentos cardiofetais = 140bpm, dinâmica uterina ausente.
Feto em apresentação cefálica, com dorso à esquerda. Toque vaginal = colo longo, posterior e
impérvio. Diante desses dados, a conduta a ser tomada é:
A) realizar acompanhamento ecográfico quinzenal para avaliação do volume do líquido amniótico e maturidade placentária

B) indicar cesárea imediatamente, justificada pelo quadro de restrição de crescimento intrauterino e sofrimento fetal crônico

C) realizar avaliações clínico-obstétricas semanais, com medida da altura uterina e circunferência abdominal, pressão arterial e ganho de peso
maternos, além de registro diário dos movimentos fetais

D) realizar seguimento mensal com medidas seriadas da altura uterina, desde que ausentes alterações maternas como hipertensão arterial e diabetes

E) aguardar até a 38ª semana para avaliação das condições obstétricas e realizar a indução do parto, se favoráveis, ou indicar cesárea, se
desfavoráveis

73) Uma mulher de 27 anos de idade com vida sexual ativa, soropositiva para HIV, sem
comprometimento atual da imunidade, comparece à consulta ginecológica relatando corrimento vaginal
sem prurido, mas com sensação de disúria, ardor genital e mau cheiro. Ao exame físico constatou-se
sinais clínicos de inflamação vulvar e vaginal, grande quantidade de conteúdo vaginal amarelado, com
bolhas em sua superfície. As paredes da vagina e do colo uterino estão com sinais inflamatórios. A
partir do quadro clínico descrito, qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A) Vaginose bacteriana.

B) Vulvovaginite por Candida.

C) Tricomoníase vulvovaginal.

D) Infecção pelo papilomavírus humano.

74) Uma mulher puérpera de 29 anos, G5P5, último parto há 2 meses, procura o posto de saúde para
fazer planejamento familiar. A paciente é casada e informa ter apenas 1 parceiro sexual. Além disso,
nega história de hipertensão, diabetes ou doenças sexualmente transmissíveis. A paciente está
assintomática por ocasião dessa consulta. Após as reuniões de orientação reprodutiva, a paciente
optou pela inserção do dispositivo intrauterino. Nesse caso, que procedimento deve ser realizado
antes do início do uso desse método?
A) colposcopia

B) ultrassonografia transvaginal

C) exame pélvico especular e toque bimanual

D) coleta de citologia cervicovaginal preventiva

E) triagem para doenças sexualmente transmissíveis: anti-HIV e VDRL

75) Primigesta com 19 anos de idade e 30 semanas de idade gestacional, procura Pronto Atendimento
queixando-se de cefaleia, dor em abdome superior em faixa, edema generalizado e ganho de 2 Kg na
última semana. Ao exame físico: estado geral regular, sonolenta, hipocorada 1+/4, ictérica 1+/4,
edema de face e de mãos, pressão arterial = 140 x 90 mmHg, pulso = 82 bpm, sangramento gengival,
petéquias isoladas nos membros superiores. Exame obstétrico: fundo do útero = 29 cm, frequência
cardíaca fetal = 150 bpm, rítmicos, dinâmica uterina ausente, exame especular sem anormalidades,
exame de toque vaginal = colo amolecido, grosso, posterior, impérvio, apresentação cefálica alta e
móvel. Proteinúria de fita ++. Trouxe resultado de hemograma realizado no dia anterior: Hemoglobina
= 11,2g/dL, Hematócrito = 35%, plaquetas = 80.000/mm3 . Com base no quadro clínico e laboratorial
apresentado, responda: a) Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? b) Que exames laboratoriais
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devem ser solicitados nesse momento com base na sua hipótese diagnóstica? c) Cite três diagnósticos
diferenciais e justifique, baseando-se em exames laboratoriais ou condições clínicas. d) Cite que
medidas de cuidado e/ou terapêuticas devem ser tomadas de imediato. e) Qual a conduta obstétrica
recomendada?
A) a) Pré-eclâmpsia grave com síndrome HELLP/síndrome HELLP/eclâmpsia iminente com síndrome HELLP/iminência de eclâmpsia com síndrome
HELLP.b) Exames laboratoriais para as gestantes com suspeita de síndrome HELLP:- Hemograma completo ou Hb/Ht e contagem de plaquetas;-
Urinálise ou urina I;- Creatinina sérica;- DHL (desidrogenase láctica);- Ácido úrico;- Bilirrubinas/bilirrubinas totais e frações/bilirrubina total/bilirrubina
indireta e bilirrubina direta;- Transaminases ou aminotransferases ou TGO (Transaminase Glutâmico-Oxalacética) e TGP (Transaminase Glutâmico-
Pirúvica) ou ALT (aspartato aminotransferase) e AST (alanina aminotransferase);- Coagulograma ou tempo de protrombina ou tempo de
tromboplastina parcial; - Fibrinogênio;- Proteinúria de 24 horas;- Hepatograma.c) Diagnóstico diferencial da síndrome HELLP (síndrome hemolítico-
urêmica: hemólise e insuficiência renal): - Púrpura trombocitopênica trombótica: plaquetopenia que cursa com alterações neurológicas; - Esteatose
hepática aguda da gravidez ou hepatopatia aguda da gravidez: cursa com hipoglicemia;- Púrpura trombocitopênica autoimune: plaquetopenia imune,
anterior ou não à gestação, que em geral não cursa com hemólise; - Hepatite virótica: aumento excessivo de transaminases; - Cólica biliar ou
colecistite calculosa: aumento de bilirrubina direta; - Pancreatite aguda: febre e leucocitose; - Dengue hemorrágica: hipotensão, febre e exames
específicos para o diagnóstico como ELISA;d) - Assegurar permeabilidade de vias aéreas ou administrar oxigênio inalatório. - Manter a posição
semissentada; - Transferir para unidade de cuidados intensivos ou unidade de cuidados intermediários no pós-parto; - Administrar sulfato de
magnésio;- Fazer controle de diurese/hora com sondagem vesical de demora;- Manter gluconato de cálcio aspirado na beira do leito; - Controlar
reflexo patelar;- Administrar anti-hipertensivo (hidralazina), se necessário;- Administrar corticoterapia ou dexametasona;- Avaliar a vitalidade fetal
(perfil biofísico fetal ou cardiotocografia e dopplervelocimetria);- Proceder a avaliação laboratorial seriada da contagem de plaquetas, DHL e enzimas
hepáticas a cada 12 a 24 horas;e) Conduta obstétrica: resolução da gestação pela cesárea.

76) Uma mulher com 38 anos de idade, com crises de enxaqueca com aura, realizou encontros de
planejamento familiar, desejando utilizar anel vaginal combinado ou dispositivo intrauterino liberador
de levonorgestrel como método contraceptivo. A orientação sobre esses métodos em relação à
enxaqueca dessa paciente é que .
A) O anel vaginal é contraindicado, mas o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel é adequado.

B) O anel vaginal é adequado, mas o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel é contraindicado.

C) O anel vaginal e o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel são contraindicados.

D) O anel vaginal e o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel são adequados.

77) Uma paciente de 25 anos, secundigesta, com parto cesáreo anterior (G2P1C1), pré-natal sem
intercorrências, foi internada em trabalho de parto e apresenta evolução de acordo com partograma,
apresentado a seguir. Na 10ª hora de evolução, apresenta atividade uterina regular de 5 contrações
fortes de 45 segundos em 10 minutos e batimentos cardiofetais de 150bpm. Analisando o partograma,
quais são o diagnóstico e a conduta para o caso?

A) parada secundária da descida e fórceps

B) parada secundária da dilatação e ocitocina

C) parada secundária da dilatação e fórceps

D) parada secundária da descida e cesárea

E) período expulsivo prolongado e cesárea

78) Uma mulher de 25 anos apresenta ciclos menstruais irregulares, com atrasos menstruais
frequentes, oleosidade da pele, acantose nigrans e hirsutismo leve em região mentoniana. Exame
ecográfico demonstra características compatíveis com ovários micropolicísticos bilateralmente.
Assinale a alternativa em que as observações, em relação ao seguimento e ao tratamento dessa
paciente, são corretas:
A) a recomendação de perda de peso, atividade física e alimentação rica em fibra deve ser restrita aos casos de ganho de peso recente
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B) deve ser alertada para a possibilidade de maior risco cardiovascular por alterações no perfil lipídico e maior risco oncogênico, principalmente para
endométrio

C) a utilização de anticoncepcional hormonal oral não é indicada, pois não melhora o hirsutismo e a acne e não regulariza o intervalo menstrual

D) caso a paciente tenha desejo de engravidar, a regularização do ciclo e o uso de citrato de clomifeno são as escolhas iniciais preferenciais

E) em se tratando de paciente com infertilidade caracterizada, a ressecção em cunha dos ovários é o tratamento preferencial

79) Uma gestante com 35 anos de idade, gesta: 4, para: 3, aborto: 0 (três partos vaginais anteriores),
iniciou pré-natal com 11 semanas, ocasião em que realizou todos os exames recomendados e
nenhuma anormalidade foi detectada. Com 35 semanas, realizou novos exames, sendo diagnosticado
HIV, com carga viral de 2.000 cópias/mL. Nessa mesma idade gestacional, iniciou terapia
antirretroviral. Nesse caso, a conduta a ser adotada para essa gestante é
A) induzir o parto com misoprostol e/ou ocitocina na 38ª semana e realizar zidovudina endovenosa durante todo o procedimento.

B) programar parto cesariana para a 38ª semana de gestação e iniciar zidovudina endovenosa pelo menos 3 horas antes do procedimento.

C) realizar parto cesariana na 40ª semana e prescrever zidovudina injetável para ser administrada 1 hora antes do procedimento.

D) aguardar início espontâneo do parto vaginal até 40 semanas e usar zidovudina endovenosa durante todo o período do trabalho de parto.

80) Uma mulher com 20 anos de idade e vida sexual ativa, nuligesta, é encaminhada ao serviço de
referência hospitalar por ter sido vítima de estupro há cerca de 4 horas. Relata que não conhecia o
agressor e que houve penetração vaginal sem uso de preservativo. Informa também que não faz uso
de métodos contraceptivos e não lembra da sua situação vacinal. O exame geral e o exame
ginecológico não revelam traumatismos físicos, genitais ou extragenitais. Considerando a abordagem
integral dessa paciente, elabore um plano de cuidado que contemple as dimensões que devem fazer
parte do atendimento inicial, com vistas à prevenção e ao tratamento dos agravos resultantes da
violência sexual. (valor: 10,0 pontos)

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A) 1. Aspectos éticos e legais: - Necessidade de notificação compulsória - preenchimento da "Ficha de Notificação/Investigação de Violência
Doméstica, Sexual e/ou outras Violências". - Encorajar a mulher a fazer o registro policial da agressão na Delegacia da Mulher (Boletim de
Ocorrência) e informá-la sobre o significado do Exame de Corpo de Delito e Conjunção Carnal, ressaltando a importância de tornar visível a situação
de violência. Deve-se sugerir encaminhamento aos órgãos competentes, Delegacia de Polícia ou Delegacia de Proteção à Mulher, responsáveis pela
requisição de perícia pelo Instituto Médico Legal. - Rigoroso cumprimento dos princípios de sigilo, ética e segredo profissional: a possibilidade de
diagnosticar a situação deve ser valorizada pelo profissional, fazendo as perguntas adequadas e investigando hipóteses diagnósticas. O compromisso
de confidência é fundamental para conquistar a confiança necessária não só à revelação da situação como à continuidade do atendimento. O sigilo no
atendimento é garantido, principalmente, pela postura ética dos profissionais envolvidos e isso inclui o cuidado com a utilização de prontuários,
anotações, e a adequação da comunicação entre a equipe. Assumir o princípio de presunção de veracidade, ou seja, não duvidar do relato da
paciente e nem fazer julgamentos.

B) . Apoio psicossocial: - Necessidade de abordagem intersetorial, multiprofissional e interdisciplinar; - Facilitar o acesso da mulher à rede de apoio e
proteção; - Acolhimento e escuta qualificada; - Encaminhamento para atendimento psicológico individual;

C) Prevenção de gravidez indesejada: esquemas de anticoncepção de emergência.

81) Mulher, 51 anos, de menopausa há 3 anos, com queixa de sangramento uterino recorrente, em
pequena quantidade, há 3 meses. Na maioria das vezes, os episódios de sangramento iniciam durante
ou após as relações sexuais. A paciente é diabética e faz uso de insulina. Traz dois resultados normais
de exames citopatológicos do colo uterino realizados nos últimos 2 anos, sendo o último há 9 meses.
Exame físico: estado geral bom, hemodinamicamente estável, normocorada. Ao exame especular,
visualiza-se lesão de aspecto polipoide de aproximadamente 2 cm se exteriorizando pelo orifício
externo do colo uterino, não sendo possível visualizar a lesão em toda sua extensão. A conduta
indicada é
A) solicitar histeroscopia diagnóstica.

B) realizar exérese imediata da lesão com pinça.

C) realizar eletrocauterização da lesão.

D) iniciar tratamento com solução de ácido tricloroacético.

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82) Uma mulher com 44 anos de idade é encaminhada para avaliação de nódulos mamários múltiplos,
inicialmente atribuídos a possível doença fibrocística benigna da mama. A razão do encaminhamento
ao especialista é a preocupação da paciente com o fato de uma tia paterna, com 68 anos de idade, ter
sido recentemente diagnosticada com câncer de mama (adenocarcinoma ductal infiltrante). A paciente
é multípara (G4P5), tendo sua primeira gestação ocorrido aos 36 anos de idade. Amamentou todos os
filhos por pelo menos 1 ano. Sua menarca foi tardia, ocorrendo aos 16 anos de idade. Relata que seus
ciclos menstruais são indolores e regulares, a cada 28 dias (3 dias de duração), com fluxo em volume
normal. Mantém relações sexuais regulares, com parceiro único e sem uso de preservativo. Ela nega
possuir comorbidades e alergias. No exame das mamas, são palpados múltiplos nódulos de
consistência fibroelástica bilaterais, no meio dos quais é palpado um nódulo sólido, indolor e pouco
móvel, de 2,0 cm de diâmetro, localizado no quadrante superior externo da mama esquerda; não há
alterações cutâneas locais nem linfonodomegalias satélites, axilares, supraclaviculares ou cervicais.
No exame físico geral, a paciente se encontra em bom estado, corada, com IMC = 23,5 kg/m2 . Além
do nódulo sólido palpável, qual é o outro fator de risco para câncer de mama que a paciente
apresenta?
A) Multiparidade.

B) Menarca tardia

C) Primeira gestação em idade avançada

D) Tia paterna com câncer de mama pós-menopausa.

83) Uma mulher com 29 anos de idade, Gesta 4 Para 3 Aborto 1, teve seu último parto, vaginal, há 30
dias e encontra-se em regime de amamentação exclusiva sem intercorrências relacionadas. Ela
procura a Unidade Básica de Saúde para consulta de puerpério trazendo resultado de exame de
citologia cervicovaginal, realizado durante a gravidez, cujo laudo indica "lesão intraepitelial de alto
grau". A paciente nega hipertensão arterial, diabete melito e tabagismo e manifesta desejo de receber
orientação contraceptiva, além de demonstrar interesse pela contracepção cirúrgica.Nesse caso, a
conduta indicada é
A) inserir dispositivo intrauterino (DIU) T de cobre.

B) prescrever pílula contraceptiva hormonal oral combinada.

C) prescrever método hormonal que contenha apenas progestagênio.

D) encaminhar a paciente para realização imediata de laqueadura tubária.

84) Acerca de distúrbios hipertensivos na gestação, é correto afirmar que uma paciente gestante com:
A) hipertensão acima de 140x90mmHg, sem edema e sem proteinúria, apresenta característica de pré-eclâmpsia grave

B) hipertesão leve ou moderada, sem edema e sem proteinúria, apresenta característica de hipertensão transitória

C) hipertensão, edema e proteinúria antes das 20 semanas de gestação apresenta características de doença hipertensiva específica da gestação

D) hipertensão antes das 20 semanas de gestação com proteinúria de 24 horas com mais de 300mg/L apresenta característica de hipertensão crônica

E) acréscimo na pressão diastólica de 15mmHg e na sistólica de 30mmHg, com edema, apresenta características de doença hipertensiva específica
da gestação

85) Recém-nascido de 4 horas de vida foi levado ao pronto-socorro por equipe do serviço de
atendimento móvel de urgência após parto domiciliar de paciente sem histórico de realização de pré-
natal. Foram prestados os primeiros atendimentos à mãe e ao bebê. Teste rápido da mãe para HIV,
hepatite B e hepatite C resultaram negativos, mas, para sífilis, o resultado foi positivo. Coletado,
então, teste não treponêmico, o VDRL da mãe foi de 1:8, e o da criança VDRL resultou não reagente.
O recém nascido fez os exames de hemograma completo, glicemia e radiografia de ossos longos e
liquor, além de exame físico; todos resultaram normais. Nesse caso, a conduta adequada para a mãe
é
A) observação clínica e programação de nova sorologia em 1 mês.

B) penicilina benzatina 50.000 UI/kg, dose única, intramuscular.

C) penicilina cristalina 50.000 UI/kg, intravenosa, de 12/12h, por 10 dias.

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D) penicilina procaína 50.000 UI/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 10 dias.

86) Um lactente com 1 mês de vida, nascido a termo de parto normal sem intercorrências, em
aleitamento materno exclusivo, retornou à Unidade Básica de Saúde para consulta de puericultura. A
mãe começou a apresentar febre (temperatura axilar = 38 o C) há 2 dias e encontra-se em bom estado
geral. Apresenta dor, calor, edema e rubor em quadrante superior esquerdo da mama direita, sendo
indicado tratamento domiciliar com cefalexina e ibuprofeno. Nesse caso, o aleitamento materno deverá
A) ser mantido em ambas as mamas como parte da terapêutica materna.

B) ser mantido, oferecendo somente a mama esquerda e preservando a mama afetada.

C) ser suspenso pelo risco de contaminação do lactente pelas bactérias presentes no leite.

D) ser suspenso devido ao uso materno de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

87) Uma mulher com 52 anos de idade, Gesta 3 Para 2 Aborto 1, foi encaminhada ao ambulatório de
mastologia para avaliação. A paciente não apresentava queixas mamárias e não possuía história
familiar de câncer. Ao exame físico, não foram encontradas alterações na mama direita da paciente e,
na mama esquerda, foi identificado espessamento sem nódulos palpáveis. O resultado da mamografia
de rotina, realizada recentemente pela paciente, é de BIRADS 3.Diante desse quadro clínico, a
conduta indicada é
A) informar que o resultado do exame é provavelmente benigno e que o acompanhamento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária,
com repetição da mamografia em 6 meses.

B) informar que o resultado do exame é normal e que o atendimento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com avaliação clínica
anual e repetição da mamografia em 2 anos.

C) informar que o resultado do exame é inconclusivo e solicitar a realização de ultrassonografia mamária complementar, mantendo o
acompanhamento no serviço de atenção secundária.

D) informar que o resultado do exame é sugestivo de malignidade e indicar biópsia mamária imediata no serviço de atenção secundária.

88) Uma mulher de 70 anos de idade compareceu ao ambulatório de ginecologia, queixando-se de


prurido vulvar crônico e queimação local. No exame ginecológico, apresentava apagamento de
pequenos lábios, uma área hipocrômica na face interna dos grandes lábios e região perineal, além de
uma pequena lesão ulcerada em grande lábio direito, próximo ao clitóris. Assinale a opção que indica
a hipótese diagnóstica desse caso e a conduta adequada, respectivamente.
A) Cancroide; prescrever doxiciclina.

B) Doença de Behçet; tratar com corticoide.

C) Câncer de vulva; realizar biópsia da lesão.

D) Neoplasia intravaginal (NIV) usual ou lesão intraepitelial de alto grau; exérese ampla da lesão.

89) A equipe de uma unidade de saúde da família está organizando atividades educativas com a
comunidade sobre métodos contraceptivos e planejamento familiar. Com relação aos direitos
reprodutivos e sexuais na Atenção Primária à Saúde (APS), assinale a opção correta.
A) A avaliação global e o acolhimento com escuta qualificada são função exclusiva dos médicos e enfermeiros na APS.

B) É função específica da enfermagem a orientação com relação aos métodos contraceptivos de barreira.

C) O método contraceptivo definitivo somente é aplicado para homem ou mulher com capacidade civil plena e que tenha idade acima de 25 anos e
pelo menos dois filhos vivos.

D) Para prescrição de anticoncepcional oral, não é necessária a realização prévia de colpocitologia oncótica nem exame de mamas.

90) Uma primigesta com 38 semanas de gestação éadmitida na Maternidade em trabalho de parto. O
exame obstétrico inicial revela feto em situação longitudinal,apresentação cefálica, frequência
cardíaca fetal = 140 bpmsem desacelerações; dinâmica uterina com 2 contrações moderadas em 10
minutos; colo uterino dilatado 4 cm eapagado 40%; pelvimetria interna clínica com conjugata
diagonalis de 11 cm, medida do diâmetro bituberoso de11 cm, espinhas isquiáticas não salientes. A
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amniorrexefoi espontânea aos 6 cm de dilatação. O padrão de contração uterina manteve-se com 4


contrações em 10 minutos e a paciente recebeu analgesia peridural. Após 12 horas de evolução do
trabalho de parto, o exame obstétrico revelou: colo uterino com 10 cm de dilatação,feto com polo
cefálico no plano -1 de De Lee e presença de bossa serossanguínea.Qual é a conduta obstétrica
indicada nesse caso?
A) Iniciar ocitocina por via endovenosa.

B) Indicar resolução do parto por cesárea.

C) Aguardar evolução espontânea do período expulsivo.

D) Abreviar o período expulsivo com fórceps ou vácuo- extrator

91) Uma mulher de 20 anos de idade, nuligesta, foi encaminhada para o pronto atendimento de um
hospital universitário, com quadro de dor pélvica intermitente fazia uma semana. Havia 1 dia, a dor
tornou-se mais intensa e constante. No exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral,
afebril, com pressão arterial de 110 × 70 mmHg, apresentando dor acentuada à palpação em fossa
ilíaca direita. Os resultados do hemograma e do exame de urina foram normais e do teste de gravidez
foi negativo. A ultrassonografia transvaginal mostrou uma imagem anecoica de 10 cm de diâmetro em
ovário direito, com septação interna e sem fluxo ao doppler. O quadro clínico apresentado é
característico de
A) cisto torcido de ovário.

B) abscesso tubo-ovariano.

C) endometrioma de ovário.

D) cisto hemorrágico ovariano.

92) Uma mulher de 23 anos, primigesta, com idade gestacional de 23 semanas, em consulta de
retorno pré-natal na Unidade Básica de Saúde, queixa-se de corrimento vaginal branco, pastoso,
associado a prurido vulvar e disúria terminal. Inspeção vulvar: edema e eritema de grandes lábios. Ao
exame especular: secreção vaginal branco-esverdeada, em placas, aderida à parede vaginal. Após a
aplicação de KOH 10%, identifica-se a presença de hifas no exame a fresco do conteúdo vaginal. A
conduta indicada é tratamento com:
A) miconazol creme vaginal, por 7 dias

B) metronidazol creme vaginal, por 7 dias

C) cetoconazol 200mg por via oral, 12/12 horas, por 7 dias

D) metronidazol 500mg por via oral, 12/12 horas, por 7 dias

93) Em consulta no ambulatório de Ginecologia, uma paciente de 25 anos de idade retorna para
apresentar resultado de citologia cervicovaginal. Relata que teve umparto normal há 5 anos e que
atualmente está em uso decontraceptivo oral. Nega queixas gerais ou ginecológicas no momento. O
resultado da citologia cérvicovaginal demonstra: citologia satisfatória com presença de atipias em
células escamosas tipo lesão intra-epitelial de alto grau.Qual a conduta preconizada para essa
paciente?
A) Proceder à colposcopia com biópsia dirigida de qualquer eventual alteração identificada.

B) Proceder à coloposcopia, que deverá ser repetida se o resultado for lesões com aparência de baixo grau.

C) Realizar exame clínico do colo uterino e, se não houver lesão visível, repetir a citologia em 6 meses.

D) Colher nova citologia para confirmação diagnóstica, antes de prosseguir com qualquer outra investigação.

94) Paciente de 30 anos, com 25 semanas de gestação, portadora de diabetes mellitus tipo 1,
compareceu a consulta no pré-natal de alto risco, com queixa de corrimento vaginal com prurido e
ardência. Relatou também dispareunia de introito vaginal e disúria. No exame, confirmou-se a
presença de eritema e fissuras vulvares, corrimento grumoso, com placas aderidas à parede vaginal,
de cor branca, edema vulvar e escoriações. Desde o início da gestação, a paciente já tinha tratado 4
vezes os mesmos sintomas. Qual é o tratamento a ser proposto para a paciente?
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A) Indução com fluconazol 150 mg, via oral, 1 vez ao dia, dias 1, 4 e 7. Manutenção com fluconazol 150 mg, via oral, 1 vez por semana, por 6 meses.

B) Indução com itraconazol 100 mg, 2 comprimidos, via oral, 2 vezes ao dia, por 1 dia. Manutenção com miconazol óvulo vaginal, 1 vez por semana,
durante 3 meses.

C) Indução com miconazol creme vaginal tópico diário por 10 a 14 dias. Manutenção com miconazol creme vaginal tópico, 2 vezes por semana,
durante 6 meses.

D) Indução com miconazol creme vaginal tópico diário por 7 dias. Manutenção com miconazol óvulo vaginal, 1 vez por semana, durante 3 meses.

95) Uma primigesta de 20 anos, com 18 semanas de gestação, assintomática, vem para mais uma
consulta de pré-natal na Unidade Básica de Saúde trazendo resultado de sorologia para toxoplasmose
= IgG reagente e IgM reagente. Desconhece história prévia de toxoplasmose. A conduta imediata
indicada, nessa situação, é:
A) repetir sorologia para toxoplasmose no 3º trimestre de gestação

B) realizar ultrassonografia obstétrica para avaliação fetal

C) solicitar exame de PCR no líquido amniótico

D) iniciar tratamento com espiramicina

E) solicitar teste de avidez da IgG

96) Uma puérpera, no 5º dia após parto normal, retorna à Unidade Básica de Saúde para reavaliação.
Na consulta, paciente e recém-nascido apresentam-se em bom estado geral. No exame físico materno,
mamas ingurgitadas, dolorosas à palpação, edemaciadas, com saída de leite à expressão. No decorrer
da consulta, a paciente queixa-se de que o bebê "chora muito" e acredita que seu leite é "fraco" para
ele. A puérpera demonstra preocupação e dúvidas sobre os benefícios da amamentação. A conduta,
nessa situação, deve ser:
A) substituir o leite materno pelo leite artificial, para satisfação do bebê e melhora da ansiedade materna

B) encorajar a amamentação e orientar a expressão manual do leite, para evitar o ingurgitamento

C) suspender a amamentação pelo quadro clínico de mastite e prescrever antibióticos via oral

D) alternar o leite artificial com o leite materno, para a complementação nutricional do bebê

97) Uma paciente de 20 anos de idade, Gesta 2 Para1 Aborto 1, procura atendimento médico para
orientação quanto à contracepção. Desde os 8 anos de idade temdiagnóstico de epilepsia de difícil
controle, estando atualmente em uso de carbamazepina (1.000 mg/dia) e ácido valpróico (1.500
mg/dia). Diante desse quadro, seria mais recomendado
A) o dispositivo intrauterino.

B) a laqueadura tubária bilateral.

C) o diafragma com geleia espermicida.

D) a anticoncepção hormonal combinado de baixa dosagem.

98) Uma mulher de 40 anos, multípara, com menstruações regulares, comparece a uma consulta para
realizar exame de prevenção do câncer de colo uterino. No exame especular, o médico observou um
colo cilíndrico, sem corrimento vaginal. Ele coletou material para a colpocitologia oncótica, e o
resultado do exame mostrou lesão intraepitelial de alto grau. Qual é a conduta mais adequada nesse
caso?
A) solicitar à paciente que faça nova colpocitologia e ultrassonografia pélvica

B) encaminhar a paciente para colposcopia e solicitar biópsia

C) realizar o teste do iodo no colo uterino para confirmar o diagnóstico da paciente

D) solicitar à paciente que faça nova colpocitologia e ressonância nuclear magnética

E) repetir imediatamente a colpocitologia e encaminhar a paciente para colposcopia se o exame continuar alterado

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99) Durante o pré-natal de uma primigesta com 18 semanas, o médico da unidade básica de saúde
teve acesso ao resultado do VDRL, com titulação de 1:4. A paciente não recordava ter sido
diagnosticada com sífilis nem ter feito tratamento contra essa doença. Com base nesse resultado de
exame VDRL durante o pré-natal e nos dados da entrevista clínica, assinale a opção correta.
A) Considerando o título baixo de VDRL, o médico pode esperar para fazer exames seriados mensais de VDRL antes de instituir tratamento.

B) Caso a paciente tenha alergia à penicilina, deve-se seguir com a gestação sem tratamento até o momento do parto, quando se deve instituir
tratamento com eritromicina.

C) Após o tratamento com penicilina, a paciente deve repetir o VDRL no último trimestre, realizando novo tratamento caso o resultado seja positivo,
independentemente da titulação.

D) O tratamento de escolha deve ser feito com penicilina G benzatina, 2,4 milhões de unidades, IM, semanalmente, durante 3 semanas.

100) Uma primigesta de 23 anos, com 27 semanas de gestação, procura serviço de urgência relatando
que, há 2 dias, apresenta dor na região lombar à direita. Relata, ainda, que, há 1 dia, vem se sentindo
muito mal, com calafrios e náuseas. Hoje, pela manhã, apresentou febre de 38,5°C, tendo feito uso de
antitérmico. Ao exame físico: estado geral regular; descorada +/4+; levemente desidratada; afebril;
eupneica; com FC = 104bpm; PA = 110x70mmHg. Relatou dor intensa à punho-percussão na região
lombar direita. Ao exame obstétrico: altura uterina de 28cm, 156 batimentos cardíacos fetais por
minuto, movimentos fetais presentes, ausência de contrações uterinas. Qual é a conduta a ser
tomada?
A) solicitar exame sumário de urina e de urocultura e retorno em 24 horas para resultado de exames

B) hemograma, urocultura, antibioticoterapia e retorno em 24 horas para resultado de urocultura

C) internação hospitalar, hidratação e antibioticoterapia, após resultado da cultura de urina

D) hemograma, ultrassonografia de abdome e de vias urinárias e antibioticoterapia por via oral

E) internação hospitalar, hemograma, eletrólitos, cultura de urina e antibioticoterapia endovenosa

101) Uma mulher de 47 anos, com antecedente de 4 partos normais, comparece à consulta na
Unidade Básica de Saúde com queixa de ciclos menstruais irregulares há cerca de 2 anos, sem outras
queixas. Relata que os intervalos entre as menstruações foram progressivamente aumentando e que
atualmente está menstruando a cada 60 a 90 dias. Quando era mais jovem, tinha dismenorreia, mas
atualmente não sente cólicas durante o fluxo menstrual. Nega comorbidades e uso de medicações. O
exame ginecológico da paciente é normal. Diante das informações disponíveis, o quadro clínico dessa
paciente sugere:
A) anovulação

B) endometriose

C) sinéquia uterina

D) falência ovariana precoce

102) Uma mulher com 25 anos de idade, casada, atendida em uma Unidade Básica de Saúde, queixa-
se de sangramentos intermenstruais nos últimos meses. A paciente relata que mudou de contraceptivo
hormonal oral (CHO) por sua própria iniciativa há 3 meses: usava CHO composto por etinilestradiol 35
mcg em associação com acetato de ciproterona 2 mg e mudou para CHO composto por etinilestradiol
20 mcg em associação com gestodeno 75 mcg. Ela tem como antecedentes relevantes ser multigesta
(2 partos normais, o último há 3 anos) e apresenta quadro de convulsões tônico-cônicas controladas
com o uso de anticonvulsivante fenitoína 300 mg ao dia. Diante desse quadro clínico, a orientação que
deve ser dada à paciente para corrigir o problema é
A) usar fármacos que reduzam o sangramento na fase dos sangramentos intermenstruais, por exemplo, anti-inflamatórios e/ou antifibrinolíticos.

B) voltar a fazer uso de CHO de dose maior, podendo ser o mesmo que usava antes (etinilestradiol 35 mcg em associação com acetato de ciproterona
2 mg).

C) inserir o Dispositivo Intrauterino (DIU), pois existe contraindicação ao uso de métodos hormonais estroprogestativos por via oral.

D) usar outro CHO com o progestógeno acetato de ciproterona, pois o gestodeno frequentemente se associa com maior risco de sangramentos
intermenstruais.

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103) Uma mulher de 24 anos procura a Unidade de Pronto Atendimento Municipal queixando-se de
sangramento vaginal tipo "borra de café", em pequena quantidade, há 5 dias, associado a dor contínua
em baixo-ventre, tipo peso, de leve intensidade. Evoluiu com aumento da intensidade da dor nas
últimas 12 horas, que passou a ser de moderada intensidade. Nega febre, corrimento vaginal,
alterações urinárias e gastrintestinais. Refere mastalgia e náuseas esporádicas pela manhã, há 15
dias. Informa vida sexual ativa, com uso irregular de preservativo masculino, e não sabe informar com
certeza quando foi a última menstruação, mas que está atrasada "umas três semanas" Sua 1ª relação
sexual foi aos 14 anos, e teve 5 parceiros sexuais até o momento. Foi submetida a apendicectomia há
4 anos, devido a apendicite supurada. Ao exame físico, apresenta: PA = 110x70mmHg, FC = 80bpm,
FR = 18irpm, Tax = 36,8°C. Está consciente, orientada, corada, hidratada, com pulsos cheios e
simétricos. Exame cardiopulmonar normal e punho-percussão lombar negativa. Abdome plano, com
ruídos hidroaéreos preservados, dor à palpação profunda na fossa ilíaca direita, descompressão
brusca negativa. Presença de cicatriz operatória de apendicectomia. O exame ginecológico revela a
presença de sangue no canal vaginal em pequena quantidade, útero ligeiramente aumentado de
volume, colo uterino fechado e dor à palpação em região anexial direita, onde se pode palpar uma
massa com aproximadamente 2cm de diâmetro. Ausência de abaulamentos em fundo de saco vaginal.
Considerando os dados apresentados, descreva: a) A principal hipótese diagnóstica. b) Cinco
informações que justificam a principal hipótese diagnóstica. c) Dois diagnósticos diferenciais a serem
considerados para o caso. d) Dois exames complementares a serem solicitados para confirmação da
hipótese diagnóstica. e) Duas complicações decorrentes da principal hipótese diagnóstica.
A) a) - Prenhez ectópica íntegra/gravidez ectópica íntegra;- Prenhez ectópica não rota/gravidez ectópica não rota; - Prenhez tubária íntegra/gravidez
tubária íntegra; - Prenhez tubária não rota/gravidez tubária não rota. b) Qualquer um dos itens mencionados e não repetidos: - Uso irregular de
preservativo ou método contraceptivo; - Vida sexual ativa; - Sangramento vaginal/sangramento vaginal tipo "borra de café"; - Dor em baixo-ventre/dor
tipo contínua em baixo-ventre/dor abdominal aguda; - Data da última menstruação desconhecida/atraso menstrual; - Início precoce da atividade
sexual (antes dos 18 anos); - Múltiplos parceiros sexuais; - História anterior de cirurgia abdominal/história anterior de apendicectomia; - Ausência de
sinais de instabilidade hemodinâmica; - Presença de sangue no canal vaginal; - Útero ligeiramente aumentado de volume; - Dor à palpação na região
anexial direita; - Massa palpável na região anexial direita. c) Qualquer um dos itens mencionados e não repetidos: - Gravidez intrauterina/gravidez
intrauterina normal; - Ameaça de abortamento/abortamento tópico/ameaça de abortamento tópico; - Abscesso pélvico ou tubo ovariano; - Torção de
ovário; - Endometrioma; - Corpo lúteo hemorrágico; - Tumor ovariano/neoplasia ovariana/ cisto ovariano; - Doença inflamatória pélvica; - Doença
trofoblástica gestacional/mola hidatiforme/neoplasia trofoblástica gestacional. d) Qualquer um dos itens mencionados e não repetidos: - Imagem: ·
Ultrassonografia (USG) transvaginal/Ultrassonografia (USG) pélvica transvaginal/Ultrassonografia (USG) pélvica/Ultrassonografia (USG) ginecológica;
· Videolaparoscopia; · Curetagem uterina; · Culdocentese; · Ressonância magnética; · Tomografia. - Exame laboratorial: · Dosagem da fração beta do
hormônio gonadotrófico coriônico (beta-HCG)/beta-HCG sanguíneo/beta-HCG sanguíneo/dosagem de gonadotrofina coriônica. e) Qualquer um dos
itens mencionados e não repetidos: - Prenhez ectópica rota/gravidez ectópica rota/prenhez tubária rota/ gravidez tubária rota/ rotura tubária; -
Recidiva de prenhez ectópica/gravidez ectópica/prenhez tubária/gravidez tubária; - Infertilidade/subfertilidade/dificuldade para conceber/dificuldade
para engravidar; - Choque hipovolêmico/hipovolemia. - Peritonite hemorrágica/peritonite.

104) Uma adolescente com 14 anos de idade é levada por sua genitora a uma Unidade Básica de
Saúde. A mãe refere que a filha ainda não apresentou desenvolvimento das mamas, nunca menstruou,
nem se observou crescimento de pelos pubianos ou axilares. Qual o diagnóstico provável para o caso?
A) Síndrome de Morris.

B) Síndrome de Asherman.

C) Síndrome dos Ovários Policísticos.

D) Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser.

105) Uma mulher com 38 anos de idade comparece ao pronto atendimento com dor em baixo ventre de
forte intensidade há algumas horas. A paciente refere que vinha sentindo um leve incômodo em baixo
ventre, mas há algumas horas sente dor de forte intensidade em abdome, mais localizada em baixo
ventre. Não tem fatores de melhora e piora ao caminhar. Refere náuseas e um episódio de vômito.
Nega febre. Como antecedentes já teve uma doença inflamatória pélvica há alguns anos, tratada com
antibióticos. Está casada há 10 anos, não utiliza método anticoncepcional hormonal e não usa
preservativo em todas as relações. Tem dois filhos que nasceram de parto normal. Nega patologias
clínicas. A data da última menstruação foi há aproximadamente 7 semanas. Ao exame, apresenta
regular estado geral, lúcida e contactuante, afebril, descorada (++/++++), com pressão arterial de 100
x 55 mmHg e pulso de 110 batimentos por minuto. Exame cardiopulmonar sem anormalidades.
Abdome distendido, doloroso, descompressão brusca presente em fossa ilíaca direita. Ruídos hidro
aéreos presentes, mas diminuídos. Exame especular sem sangramento, presença de discreta
leucorreia fluida sem sinais de vulvovaginite. Toque vaginal com muita dor, dificultando o exame, mas
o útero está de tamanho, forma e consistência normal; sente muita dor à palpação de fundo de saco.
Considerando o quadro clínico apresentado, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a
principal hipótese diagnóstica e a conduta correta a ser realizada.
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A) Apendicite aguda; cirurgia.

B) Gestação ectópica rota; cirurgia.

C) Doença inflamatória pélvica; antibioticoterapia parenteral.

D) Aborto ou ameaça de aborto; internação para observação.

106) Uma mulher com 32 anos de idade, primigesta, na 38a semana de gestação, deu entrada na
maternidade com queixa de dores em baixo ventre e perda de líquido pela vagina, em grande
quantidade, há cerca de uma hora. Ao exame físico, apresentava temperatura de36,5 ºC, dinâmica
uterina de uma contração de 30 segundos em 10 minutos, saída de líquido claro pelo orifício cervical
externo do colo uterino, batimentos cardíacos fetais de 148 bpm, colo uterino pérvio para 3 cm e com
esvaecimento de 40%. O resultado da cardiotocografia apresentou padrão tranquilizador. O exame de
ultrassonografia realizado na sua admissão evidenciou feto único, com apresentação cefálica, índice
de líquido amniótico = 7 cm, tônus fetal preservado, com movimentos respiratórios e corpóreos
presentes. A imagem a seguir apresenta partograma com a evolução do quadro da parturiente nas
primeiras 5 horas de internamento.As informações apresentadas indicam a ocorrência de

A) fase latente do trabalho de parto.

B) parada secundária da dilatação.

C) parada secundária da descida.

D) parto taquitócico.

107) Uma mulher de 35 anos, obesa, é G2P1A0 2. Atualmente, gestante de 14 semanas, vem à
consulta de pré-natal trazendo seus exames, nos quais a glicemia de jejum tem valor de 90mg/dL. Tem
histórico obstétrico com filho anterior pesando 4.200g, nascido com 37 semanas e 5 dias. Nesse caso,
além da orientação dietética para prevenção de ganho de peso anormal, a conduta apropriada é:
A) internação para realizar perfil glicêmico e realização de ecografia pelo alto risco de más formações fetais, especialmente cardíacas e de tubo
neural

B) realização de teste de sobrecarga da glicose e, se normal, reavaliação em idade gestacional posterior

C) realização de teste de sobrecarga da glicose e, se alterado, introdução de insulina

D) realização de teste oral de sobrecarga da glicose e, se normal, afastada a possibilidade de desenvolvimento de diabetes gestacional durante a
gravidez atual

E) internação para realizar perfil glicêmico e introdução de insulina para prevenir macrossomia fetal

108) Uma mulher de 22 anos, sexualmente ativa, apresenta, há 1 mês, leucorreia amarelo-
esverdeada, de odor fétido. Refere novo parceiro sexual há 3 meses. Faz uso regular de
anticoncepcional combinado oral. Ao exame ginecológico, observam-se as imagens mostradas a
seguir. O agente etiológico responsável pelo quadro clínico dessa paciente é:

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A) Trichomonas vaginalis

B) Chlamydia trachomatis

C) Neisseria gonorrhoeae

D) Candida albicans

109) Um casal procura atendimento médico em Unidade Básica de Saúde com história de tentativas
frustradas de engravidar há 2 anos, a despeito de manter relações sexuais frequentes e sem uso de
métodos contraceptivos. Ela tem 25 anos, apresenta ciclos menstruais regulares e nega dismenorreia,
dispareunia, comorbidades ou antecedente de doenças sexualmente transmissíveis. Ele tem 30 anos,
sem antecedentes relevantes, com filho de 5 anos de outro relacionamento. Considerando a
propedêutica indicada na abordagem inicial do casal infértil, devem ser solicitados:
A) espermograma e histerossalpingografia

B) ultrassonografia transvaginal e teste pós-coital

C) teste pós-coital e ultrassonografia escrotal com Doppler

D) dosagem de LH no 14º dia do ciclo e histerossalpingografia

E) espermograma e dosagem de FSH no terceiro dia do ciclo para avaliar reserva ovariana

110) Uma mulher com 25 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de corrimento
vaginal fluido, de coloração esbranquiçada e odor forte, há 15 dias. Ao exame especular, observa-se
conteúdo vaginal esbranquiçado e bolhoso. Ao realizar a avaliação do pH vaginal com fita, obteve-se
valor de 6,5. O teste das aminas apresentou resultado positivo. Pelos achados evidenciados, conclui-
se que o diagnóstico correto é
A) cervicite por HPV.

B) vaginose citolítica.

C) vaginose bacteriana.

D) candidíase vulvovaginal.

111) Primigesta de 17 anos de idade, na 32ª semana de gestação, com quadro de pré-eclâmpsia leve,
foi encaminhada do ambulatório de pré-natal de alto risco diretamente para a maternidade. Qual
situação clínica determinou acertadamente essa conduta?
A) Proteinúria de 5 g.

B) Creatinina sérica de 0,9 mg/dL.

C) Desidrogenase láctica de 490 UI.

D) Nível tensional de 150 × 110 mmHg, mantido por 4 horas.

112) Paciente usuária de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre T380A procurou atendimento médico
para dores pélvicas de início agudo. Relata dores em pontadas alternadas com cólicas. Relatou disuria
e corrimento vaginal sem odor fétido e transparente associado ao aparecimento de dispareunia. Ao
exame especular evidenciado secreção cervical mucoide saindo pelo orifício externo do colo uterino.
Fio do DIU aparente. Colo fechado. Toque evidenciado colo com sensibilidade dolorosa à mobilização.
Toque bimanual evidenciado sensibilidade no anexo esquerdo. Solicitado ultrassom transvaginal
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evidenciado formação à esquerda espessada e com aspecto tortuoso e irregular sugestivo de


hidrossalpinge. O provável agente microbiológico e o tratamento adequado são, respectivamente,
A) Clamidia; azitromicina.

B) Trichomonas; metronidazol.

C) Gardnerella; fluconazol.

D) Treponema; penicilina.

113) Uma secundigesta com 23 anos de idade comparece à consulta ambulatorial de pré-natal de alto
risco, encaminhada pela Unidade Básica de Saúde. Afirma estar receosa com a gestação atual e
refere ter tido, na gravidez anterior, elevação da pressão arterial e convulsão antes do parto, que
ocorreu com 37 semanas. No momento, encontra-se com 14 semanas de gestação e sem queixas, não
havendo outros antecedentes patológicos. Ao exame físico, mostra-se dentro da normalidade, com PA
= 115 x 82 mmHg. Avaliando-se essa história clínica, qual medicamento faz parte da prevenção da
condição que a paciente apresentou em sua primeira gestação?
A) Metildopa

B) Ácido fólico.

C) Progesterona.

D) Ácido acetilsalicílico

114) Uma paciente de 35 anos, nuligesta, procura médico para realizar exames de mama. Relata ter
muito medo, pois sua mãe teve câncer de mama bilateral, diagnosticado aos 49 anos. O exame clínico
das mamas é normal, bem como o restante do exame físico da paciente. Qual é a conduta a ser
adotada pelo médico no rastreamento do câncer de mama para essa paciente?
A) autoexame de mamas mensal e exame clínico anual

B) exame clínico e mamografia anuais

C) exame clínico, mamografia e ultrassonografia mamária anuais

D) exame clínico e mamografia a cada 2 anos

E) exame clínico anual e ressonância magnética de mamas a cada 2 anos

115) Uma mulher primípara com 24 anos de idade apresenta sangramento vaginal pós-parto. O parto
ocorreu há duas horas, na maternidade onde ela se encontra, por via vaginal sem episiotomia. Ao
exame físico, apresenta-se descorada ++/4+; frequência cardíaca = 110 bpm; pressão arterial = 90 x
50 mmHg; útero amolecido com fundo palpável 2 cm acima da cicatriz umbilical.Nesse caso, os
procedimentos indicados são
A) infusão de cristaloides e embolização das artérias uterinas.

B) infusão de plasma fresco e ligadura das artérias hipogástricas.

C) administração de concentrado de hemácias e histerectomia total.

D) realização de massagem uterina e administração de uterotônicos.

116) Uma mulher de 32 anos, G2P1 (parto vaginal), com 35 semanas de gestação, é admitida na
Emergência Obstétrica referindo contrações e perda vaginal de líquido há 2 horas. Refere ter tido um
filho há 5 anos com sepse neonatal por Streptococcus do grupo B. Ao exame, apresenta 2 contrações
moderadas em 10 minutos, BCF = 140bpm, AU = 32cm, exame especular com líquido claro fluindo
pelo orifício cervical e toque vaginal com colo médio, centrado, de 3cm de dilatação, bolsa rota e
apresentação cefálica. Qual é a melhor conduta obstétrica no caso, a fim de evitar a infecção vertical
por Streptococcus do grupo B?
A) iniciar clindamicina e indicar cesárea

B) iniciar penicilina cristalina e indicar cesárea

C) realizar cesárea de emergência e iniciar antibioticoterapia em caso de febre materna

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D) dar assistência ao trabalho de parto e administrar clindamicina a cada 6 horas até o nascimento

E) dar assistência ao trabalho de parto e administrar penicilina cristalina a cada 4 horas até o nascimento

117) Uma mulher com 58 anos de idade, menopausa há 5 anos, obesa e nuligesta, sem nunca ter feito
uso de terapia hormonal, comparece a consulta em Unidade Básica de Saúde queixando-se de
sangramento vaginal de pequena intensidade há 4 meses. Ao exame especular observa-se: mucosa
vaginal de aparência trófica e colo uterino sem lesões aparentes. Traz resultado de ultrassonografia
transvaginal recente, demonstrando espessura endometrial de 10 mm e a presença de 3 miomas,
sendo um intramural com 4 cm e dois subserosos com 1 e 2 cm, respectivamente.O presente quadro
clínico indica a necessidade de
A) histerectomia com anexectomia.

B) embolização de artérias uterinas.

C) miomectomia por via laparoscópica.

D) histeroscopia com biópsia endometrial.

118) Uma mulher com 34 anos de idade, Gesta 2 Para 1, com 10 semanas de gestação, é atendida em
consulta pré-natal. Relata diagnóstico de infecção pelo HIV há 4 anos e informa não fazer uso de
terapia antirretroviral. Está assintomática no momento. Exames atuais revelam contagem de linfócitos
T-CD4+ = 450/mm3 e carga viral indetectável. Diante da situação apresentada, a conduta adequada é
A) iniciar terapia antirretroviral a partir do momento do parto.

B) iniciar monoterapia com zidovudina e mantê-la até o momento do parto.

C) iniciar terapia antirretroviral imediata e profilaxia para infecções oportunistas.

D) iniciar terapia antirretroviral após a 14ª semana de gestação e manter após o parto.

119) Uma mulher com 27 anos de idade apresenta o seguinte histórico: gestação = 3, parto = 1
(vaginal), aborto = 1 (provocado). A paciente, com gestação de 28 semanas, está realizando
acompanhamento pré-natal em Unidade Básica de Saúde, sem intercorrências. Esta é a primeira
consulta com o médico. No prontuário constam os seguintes registros do atendimento com a
enfermeira: trata-se de gestação não planejada e indesejada; a gestante manifestou desejo de ser
submetida a laqueadura tubária por ocasião do parto desta gestação. A paciente relata relacionamento
fixo, mas conturbado, com o pai de seu único filho. Nega violência física ou sexual. Considerando as
questões ético-legais envolvendo o9 planejamento familiar, a conduta indicada para a paciente é
A) apresentar o caso à Secretaria de Saúde para avaliação e sua consideração na decisão final

B) agendar consulta conjunta para o casal, com o objetivo de apresentar todos os métodos contraceptivos disponíveis

C) orientar que a paciente informe, na maternidade, por ocasião da admissão para o parto, sobre seu desejo de ser submetida a laqueadura

D) encaminhar para o serviço de Obstetrícia de referência, devido ao risco obstétrico dessa gestação e da especificidade da solicitação

120) Uma paciente de 25 anos de idade, secundigesta,com 39 semanas de gestação, relata cólicas
abdominaishá cerca de 12 horas. Ela foi admitida na maternidade comcontrações regulares (3
contrações de 40 segundos em 10 minutos de observação), dilatação cervical de 4 cm eapresentação
cefálica fletida. Apresentou corioamniorrexe oportuna, evidenciando-se líquido amniótico claro.
Cercade 4 horas após a admissão, foi encaminhada à sala departo com dilatação completa e polo
cefálico no plano +1 de De Lee. Após trinta minutos, apresenta contraçõesregulares (5/60 seg/10 min)
e frequência cardíaca fetal de 126bpm,semdesacelerações.Aotoquevaginal,verifica-se polo cefálico no
plano + 2 de De Lee, formação de pequena bossa serossanguínea e variedade de posição OEA
(occípito-esquerda-anterior).Diante desse quadro, que conduta deve ser adotada?
A) Indicar a resolução da gestação por cesariana.

B) Proceder o bloqueio pudendo e a episiotomia médio-lateral.

C) Manter avaliação dos parâmetros maternos e fetais e aguardar a evolução do parto.

D) Aplicar o fórceps de Simpson para corrigir a distocia e reduzir o risco de anoxia fetal.

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121) Uma mulher com 25 anos de idade, primigesta, retorna em consulta de pré-natal na Unidade
Básica de Saúde. Está assintomática e a idade gestacional é de 32 semanas. Na figura abaixo, os
números 2 e 3 representam manobras para identificar, respectivamente,

A) posição e apresentação fetal.

B) apresentação e insinuação fetal.

C) variedade de posição e situação fetal.

D) variedade de posição e apresentação fetal.

122) Uma mulher de 25 anos procura Unidade Básica de Saúde para exame ginecológico de rotina.
Relata ter iniciado atividade sexual há 6 anos e já ter tido 4 parceiros sexuais. Não há alterações
visíveis ao exame especular. Nessa oportunidade, a paciente é submetida pela 1ª vez ao exame de
colpocitologia oncológica. Após 1 mês, retorna com resultado da citologia, que revela a presença de
lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (HPV e NIC I). A conduta mais apropriada para essa
paciente é a realização de:
A) conização cervical

B) colpocitologia oncológica em 6 meses

C) colposcopia e biópsia dirigida

D) eletrocauterização de colo uterino

E) pesquisa de HPV por método de biologia molecular

123) A dispareunia é um problema comum na saúde da mulher e um distúrbio complexo que muitas
vezes é negligenciado. Podendo ser classificado como de profundidade ou de penetração, geralmente
leva a dificuldades sexuais como falta de desejo e de excitação sexual, resultando em um impacto
significativo na saúde física e mental da mulher. Com relação à dispareunia, assinale a opção correta.
A) Sua etiologia não engloba causas psicossociais, ficando restrita às causas anatômicas.

B) Ela não guarda relação com a endometriose, cujos sintomas estão restritos ao período menstrual.

C) A falta de lubrificação é uma causa comum e pode estar relacionada ao uso de contraceptivos hormonais.

D) No subtipo de penetração, está restrita a causas infecciosas, como gonorreia, tricomoníase e vaginose bacteriana.

124) Uma mulher com 36 anos de idade, Gesta 2 Para 2, procura a Unidade Básica de Saúde
solicitando informações para utilização de método contraceptivo. Está assintomática, faz
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acompanhamento médico regular e apresenta resultado normal de citologia cervicovaginal colhida há 2


meses. Registra-se, como antecedente, colecistectomia há 2 anos, que cursou com trombose venosa
profunda no membro inferior direito no pós-operatório. A paciente relata que, atualmente, não faz uso
de qualquer medicação e nega tabagismo e outras doenças. Uma opção contraceptiva adequada para
essa paciente é o uso de anticoncepcional à base de
A) etinilestradiol 50 mcg, por via oral, mensal.

B) noretisterona 0,35 mg, por via oral, de uso contínuo.

C) etinilestradiol 30 mcg + levonorgestrel 0,15 mg, por via oral, mensal.

D) enantato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg, injetável, mensal.

125) Ao orientar uma paciente sobre a importância do preventivo de câncer de colo de útero, um
profissional de enfermagem enfatizou que, conforme orientações do Ministério da Saúde, esse exame
deve ser realizado por todas as mulheres com vida sexual ativa que se encontrem em determinado
intervalo de idade. Essa mesma paciente apresentou seu exame, cujo resultado acusou infecção pelo
HPV ou lesão de baixo grau. Considerando o caso, assinale a opção que indica, respectivamente, o
intervalo de idade recomendado pelo Manual do Ministério da Saúde para coleta do exame preventivo
e a orientação que deve ser dada para a paciente em questão.
A) 15 a 35 anos; realizar colposcopia.

B) 25 a 64 anos; repetir o exame após um ano.

C) 25 a 64 anos; repetir o exame após três anos.

D) 15 a 35 anos; iniciar o tratamento imediatamente.

126) Em consulta de rotina, uma primigesta com 11 semanas de gestação queixa-se de fraqueza,
alteração do apetite, além de náuseas e vômitos diários, principalmente após as refeições. A gestante
demonstra preocupação sobre o quadro clínico, com receio de interferência no desenvolvimento da
gravidez. Na abordagem terapêutica dessa intercorrência no pré-natal, deve-se orientar a gestante a:
A) diminuir a frequência das refeições ao longo do dia

B) realizar períodos de repouso, logo após as principais refeições

C) priorizar alimentos gordurosos para elevação do aporte calórico

D) evitar líquidos durante as refeições, dando preferência à sua ingestão nos intervalos das refeições

127) Uma primigesta com 40 anos de idade realiza pré-natal na Unidade Básica de Saúde. Retorna na
22.a semana de gestação com resultado de ecografia morfológica que descreve a presença de
malformações cardíaca e óssea graves. Relata que o marido está trabalhando, não podendo
acompanhá-la, e que está assustada com o resultado do exame. Ansiosa, pergunta ao médico
prenatalista: "O que isto significa para o meu bebê? Devo tirar o bebê se ele não tiver chances de
sobreviver? Como vai ser o meu parto?". Com base no caso descrito, responda às questões a seguir.
(A) Cite quatro elementos a serem considerados na comunicação da má notícia à paciente. (B) O
resultado da ecografia morfológica é indicativo de interrupção precoce da gestação? Justifique. (C) Em
caso de prosseguimento da gestação, em qual nível de atenção deverá ser realizado o pré-natal da
gestante? Justifique (D) Em caso de prosseguimento da gestação, em qual nível de atenção à saúde o
parto deverá ser realizado? Justifique.
A) São consideradas corretas as seguintes respostas: (A) Preparar o ambiente para o encontro, preservando o sigilo e a privacidade  Identificar a
percepção do paciente sobre sua condição de saúde  Avaliar o quanto a pessoa deseja saber sobre a doença  Transmitir a notícia de forma clara e
empática  Amparar as emoções do paciente  Traçar estratégias para conduzir o tratamento e minimizar o sofrimento. / (B) Resposta: Não.
Justificativa: As malformações são graves, mas pode haver tratamento após o nascimento, portanto, ainda não é possível saber o prognóstico a longo
prazo. Pela lei brasileira, as malformações fetais descritas no caso não justificam a interrupção precoce da gestação. /(C)  Resposta: Atenção
secundária ou terciária, em serviço de pré-natal de alto risco e/ou medicina fetal. Há necessidade de acompanhamento especializado e frequente,
exames complementares especializados e planejamento do parto e da assistência neonatal envolvendo equipe multidisciplinar/(D) Resposta: Atenção
terciária. Há necessidade de se ter, no momento do nascimento, atendimento em hospital terciário bem equipado, com UTI neonatal, profissionais
especializados e preparação adequada para o parto.

128) Uma mulher de 27 anos é atendida em Unidade de Pronto Atendimento e relata ter sido
estuprada por homem desconhecido 1 hora antes. Qual é a conduta mais adequada nessa situação?
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A) acolher a paciente, prestar atendimento médico e psicológico e, em seguida, encaminhá-la à Delegacia de Polícia para registro obrigatório do
boletim de ocorrência

B) encaminhar a paciente à Delegacia de Polícia para registro de boletim de ocorrência e, após, retornar à Unidade se houver lesões físicas a serem
reparadas

C) prestar atendimento com apoio de equipe multidisciplinar, com reparação das lesões, medidas de profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis
e gestação, acompanhamento psicológico e comunicação do fato, pelo médico, à autoridade policial

D) encaminhar a paciente à Delegacia de Polícia mais próxima para registro de boletim de ocorrência e solicitar que, após ter feito isso, volte à
Unidade para atendimento médico com exame ginecológico e medidas de profilaxia e reabilitação física e emocional

E) acolher a paciente e prestar atendimento com apoio de equipe multidisciplinar, com reparação das lesões, medidas de profilaxia de doenças
sexualmente transmissíveis e gestação, acompanhamento psicológico e orientação quanto ao registro de boletim de ocorrência

129) Uma mulher com 30 anos de idade, Gesta 2 Para 1 (parto pré-termo há 2 anos), na 28a semana
de gestação, procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de corrimento vaginal há uma semana.
Nega problemas urinários e cólicas em baixo-ventre. Ao exame especular, observa-se vagina de
aspecto normal, com conteúdo acinzentado em pequena quantidade; pH vaginal = 7,0; resultado do
teste de Whiff (hidróxido de potássio) positivo.Diante desse quadro, o tratamento indicado é
A) fluconazol 150 mg, por via oral, em dose única.

B) nistatina 100.000 UI, por via vaginal, durante 14 dias.

C) metronidazol 750 mg/dia, por via oral, durante 7 dias.

D) metronidazol 100 mg/L, por via vaginal, em dose única.

130) Uma secundigesta com 35 anos de idade, parto vaginal há 2 anos, sem intercorrências, é
atendida em sua primeira consulta pré-natal na 12a semana de gestação. Apresenta classificação
sanguínea "O" Rh negativo e a tipagem do marido é "B" Rh positivo. A paciente não lembra se fez uso
de imunoglobulina anti-Rh no parto anterior. Nesse caso, a conduta correta é
A) dar seguimento mensal ao pré-natal da paciente, com teste de Coombs indireto até a 28a semana de gestação e, se o teste permanecer negativo,
administrar imunoglobulina anti-Rh na paciente

B) dar seguimento mensal ao pré-natal da paciente, com teste de Coombs indireto até a 28a semana de gestação e, sendo o resultado positivo maior
que 1:16, administrar imunoglobulina anti-Rh na paciente

C) solicitar teste de Coombs indireto se o primeiro filho for Rh negativo e, sendo o resultado negativo, administrar imunoglobulina anti-Rh na
paciente.

D) solicitar teste de Coombs indireto se o primeiro filho for Rh positivo e, sendo o resultado positivo maior que 1:16, administrar imunoglobulina anti-
Rh na paciente.

131) Uma gestante de 27 anos, tercigesta, com antecedentes de 1 parto cesáreo há 7 anos e 1 parto
normal há 3 anos, realizou pré-natal na gestação atual, com 7 consultas, sem intercorrências.
Internou-se em trabalho de parto e apresenta evolução de acordo com o partograma a seguir: A
análise do partograma indica que o diagnóstico e a conduta obstétrica indicados são:

A) parada secundária da dilatação; parto por fórceps

B) parada secundária da descida; parto cesáreo

C) desproporção cefalopélvica; parto por fórceps

D) fase ativa prolongada; parto cesáreo

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132) Uma paciente com 25 anos de idade, casada há 3 meses, usa Dispositivo Intrauterino (DIU) como
método anticoncepcional. Procura consulta em centro de saúde com queixa de corrimento vaginal
abundante. Refere que a secreção é amarelada, que sente ardor e dor, que piora na relação sexual.
Ao exame ginecológico, é observada hiperemia de genitais externos e de parede vaginal, com
presença de secreção amarelo-esverdeada com pequenas bolhas, não aderida à parede vaginal, além
de colo uterino com colpite e "aspecto de morango". Nesse caso, o exame a ser realizado e seu
resultado mais provável são, respectivamente,
A) exame de secreção vaginal com coloração de Gram; observadas "Clue Cells".

B) cultura de secreção vaginal; observado crescimento de Streptococcus agalactie.

C) exame a fresco de secreção vaginal; observados parasitas flagelados com movimentos pendulares.

D) exame a fresco de secreção vaginal com hidróxido de potássio; observadas pseudo-hifas e esporos.

133) Uma mulher com 32 anos de idade, secundigesta, assintomática, vai à Unidade Básica de Saúde
para a primeira consulta pré-natal da gestação atual, no curso da 17a semana. Relata que não fez pré-
natal na gestação anterior, há 2 anos, e que deu à luz recém-nascido no 7o mês, pesando 1.000 g,
falecido 2 dias após o parto. Traz resumo de alta da maternidade indicando que o parto foi por via
vaginal, sem complicações maternas e que o recém-nascido apresentava baixo peso,
hepatoesplenomegalia, petéquias, icterícia, rinite serossanguinolenta, linfadenomegalia generalizada e
anemia. Não há registro de qualquer tipo de tratamento já realizado. Na consulta atual, o exame
clínico geral e o exame obstétrico não identificam anormalidades. Apresenta resultado positivo de
teste rápido treponêmico e VDRL com titulação de 1:32. Nega alergias medicamentosas. Diante da
situação apresentada, descreva o diagnóstico clínico e estadiamento, e elabore um plano de cuidados
que contemple estratégias de atenção integral, eficaz e resolutiva. (valor: 10,0 pontos)
A) PADRÃO DE RESPOSTA. O participante deverá apresentar como diagnóstico a Sífilis e estadiamento latente tardio.Em relação ao plano de
cuidados, o participante deverá abordar os tópicos a seguir.1- Tratamento da paciente: Penicilina G benzatina; 7,2 milhões UI (dose total), sendo 2,4
milhões por semana por 3 semanas; via intramuscular profunda, sendo 1,2 milhões UI em cada glúteo.2- Tratamento do parceiro: Penicilina G
benzatina; 7,2 milhões UI (dose total), sendo 2,4 milhões por semana por 3 semanas; via intramuscular profunda, sendo 1,2 milhões UI em cada
glúteo.3- Notificação à Vigilância Epidemiológica: notificação compulsória como caso confirmado.4- Pesquisa das outras infecções sexualmente
transmissíveis: solicitar sorologia para HIV; solicitar sorologia para Hepatite B; investigar gonorreia e clamídia.5- Seguimento clínico para
monitoramento da resposta ao tratamento: testes não treponêmicos (VDRL) devem ser realizados mensalmente; em caso de sucesso do tratamento,
diminuição dos títulos de VDRL em torno de duas diluições, em 3 meses (de 1:32 cai para 1:8) e de três diluições, após 6 meses do final do
tratamento (de 1:32 cai para 1:4); em caso de falha de tratamento ou reinfecção ou reativação, se houver elevação dos títulos de duas diluições ou
mais, proceder a novo tratamento.

134) Uma paciente de 17 anos, primigesta, negra e no 3º trimestre de gestação, é trazida à


Emergência Obstétrica devido a história de cefaleia intensa, seguida de epigastralgia há 40 minutos.
Familiares informam que a paciente referiu turvação visual e que, após esses sintomas, apresenta-se
meio "aérea", motivo pelo qual a trouxeram ao hospital. A gestante apresenta-se consciente, ainda
referindo turvação visual e epigastralgia. Refere melhora da cefaleia. Ao exame, apresenta: palidez
cutâneo-mucosa (+++/4+), PA = 180x120mmHg, edema em membros inferiores (++++/4+), batimentos
cardiofetais (feto 1 = 120bpm; feto 2 = 105bpm). Com base nos dados clínico-obstétricos expostos, o
diagnóstico e a conduta imediata a ser tomada são:
A) eclâmpsia; resolução da gestação

B) síndrome HELLP; administração de dexametasona

C) iminência de eclâmpsia; administração de sulfato de magnésio

D) pré-eclâmpsia grave; administração de hidralazina endovenosa

135) Mulher, 26 anos de idade, usou pílula contraceptiva por 6 anos e interrompeu há cerca de 9
meses. Desde então, menstruou apenas 2 vezes e está há 4 meses em amenorreia. Nega fogachos,
acne, hirsutismo ou ressecamento vaginal. Ao exame físico: bom estado geral, hemodinamicamente
estável, mamas com galactorreia bilateral, sem nódulos palpáveis. Útero de tamanho normal e anexos
não palpáveis. Beta-hCG negativo. Para elucidação diagnóstica, deve-se solicitar dosagem de
A) estradiol.

B) progesterona.

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C) prolactina.

D) testosterona.

136) Uma adolescente com 12 anos de idade, acompanhada de sua mãe, chega ao plantão hospitalar
com sangramento abundante. A mãe afirma que a menarca de sua filha ocorreu há 6 meses. A
adolescente relata ser a terceira menstruação nesse intervalo e nega contato sexual prévio. Ao exame
ginecológico, não se observam anormalidades e o hímen está íntegro. Considerando esse quadro
clínico, a causa mais provável de sangramento uterino anormal da paciente é
A) anovulação.

B) doença von Willebrand.

C) hipogonadismo hipogonadotrófico.

D) púrpura trombocitopênica idiopática.

137) Uma paciente primigesta de 27 anos de idade com 36 semanas de gestação chega à Emergência
Obstétrica queixando-se de cefaleia, visão turva, diplopia e dor epigástrica. Ao exame físico,
constatou-se: PA =170 x 110 mmHg, dinâmica uterina ausente, frequência cardíaca fetal de 140 bpm,
reflexos patelares hiperativos. Nessa situação, qual a conduta imediata indicada?
A) Iniciar sulfato de magnésio por via endovenosa.

B) Solicitar avaliação especializada de neurologista.

C) Interromper a gestação através de cesárea segmentar.

D) Colocar a paciente em decúbito lateral e reavaliar a pressão arterial após 15 minutos.

138) Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o rastreamento do câncer de mama organizado
por mamografia de rotina (em que se convida formalmente as mulheres na faixa etária alvo para os
exames periódicos), além de garantir controle de qualidade, seguimento oportuno e monitoramento em
todas as etapas do processo, apresenta melhores resultados e menores custos que o rastreamento
oportunístico. Considerando as informações apresentadas, para qual faixa etária e em que
periodicidade, respectivamente, o INCA recomenda o rastreamento do câncer de mama organizado por
mamografia de rotina?
A) 45 aos 69 anos de idade; anualmente.

B) 50 aos 79 anos de idade; anualmente.

C) 40 aos 69 anos de idade; a cada 2 anos.

D) 50 aos 69 anos de idade; a cada 2 anos.

139) Uma primípara, no 5º dia pós-parto, procura a Unidade Básica de Saúde queixando-se de dor e
inchaço nas mamas, com dificuldade para amamentar. Relata que seu filho chora constantemente e
que ele é preguiçoso para sugar o leite. Ao exame físico, apresenta mamas volumosas, brilhantes,
endurecidas, doloridas, com calor local. As aréolas apresentam-se tensas e os mamilos planos. Com
base nos dados clínicos apresentados, a conduta correta a ser orientada é:
A) manter o aleitamento exclusivo sob livre demanda; corrigir a pega; aumentar a frequência das mamadas; realizar ordenha manual antes da
mamada para diminuir a tensão da aréola; e recomendar uso de sutiã com alças que suspendam as mamas

B) introduzir antibioticoterapia associada a analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais; administrar compressas frias nas mamas; e suspender a
amamentação até que se garanta uma boa pega e ocorra melhora dos sinais flogísticos nas mamas

C) suspender a amamentação até que se garanta uma boa pega e para que ocorra melhora dos sinais flogísticos nas mamas; administrar compressas
mornas para reduzir os aglomerados de leite nos ductos; e realizar a ordenha manual

D) suspender o aleitamento exclusivo até haver a melhora do processo inflamatório; administrar analgésicos e anti-inflamatórios; iniciar exercícios
para correção dos mamilos planos; e realizar a ordenha manual

E) introduzir antibioticoterapia; realizar compressas mornas para reduzir os aglomerados de leite nos ductos; e manter o aleitamento exclusivo sob
livre demanda, após correção da pega

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140) Uma primigesta de 25 anos procura a maternidade pelo início do trabalho de parto às 13 horas, e
sua evolução está registrada no partograma a seguir: A paciente completa o 1º período do parto às
18h30. O 2º período já durava 45 minutos, quando o feto começou a apresentar desacelerações tipo II.
Quais são o diagnóstico desse caso e a conduta obstétrica mais apropriada?

A) período pélvico prolongado; fórcipe para distocia de rotação

B) parto taquitócico; tocólise aguda com terbutalina subcutânea

C) parada secundária da descida; operação cesariana por desproporção cefalopélvica

D) fase ativa prolongada; administração de ocitocina para aumentar as metrossístoles

E) parada secundária da dilatação; orientação para a paciente ficar em decúbito lateral esquerdo para coordenar as metrossístoles

141) Uma mulher de 34 anos comparece a consulta em ambulatório de Mastologia. Está assintomática
e sem anormalidades ao exame clínico. Antecedentes familiares: prima diagnosticada com câncer de
mama unilateral aos 60 anos. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde para
rastreamento do câncer de mama, essa paciente deverá realizar mamografia:
A) anual, iniciando a partir dos 35 anos

B) anual, iniciando a partir dos 40 anos

C) a cada 2 anos, iniciando a partir dos 40 anos

D) a cada 2 anos, iniciando a partir dos 50 anos

142) Uma mulher com 28 anos de idade, casada, Gesta 2 Para 2, em uso irregular de preservativo,
encontra-se assintomática, mas procura atendimento na Unidade Básica de Saúde, relatando que seu
esposo apresentou quadro de uretrite há 2 semanas e que foi tratado com ceftriaxona e azitromicina.
Ao exame especular da paciente, observa-se colo uterino epitelizado com conteúdo vaginal de aspecto
mucoide, sem odor fétido.Para essa paciente, indica-se
A) tratamento com ceftriaxona e azitromicina.

B) coleta de material endocervical para cultura.

C) coleta de conteúdo vaginal para bacterioscopia pelo método de Gram.

D) conduta expectante e convocação do parceiro para orientações ao casal.

143) Uma gestante com 37 anos de idade, com gravidez de 8 semanas confirmada por
ultrassonografia realizada há uma semana, comparece à Unidade Básica de Saúde para iniciar
acompanhamento pré-natal. Como antecedentes familiares, cita o pai e a mãe como portadores de
diabetes melito, ambos em tratamento com hipoglicemiantes orais. A paciente apresenta resultados de
glicemia de jejum de 180 mg/dL em duas dosagens realizadas em dias diferentes. Nesse caso clínico,
a conduta indicada é

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A) dieta para diabetes e reavaliação clínico-laboratorial em 4 semanas.

B) administração de metformina.

C) administração de sulfoniureia.

D) insulinoterapia.

144) Uma paciente com 37 anos de idade, primigesta, em atendimento pré-natal em unidade
ambulatorial secundária, apresenta amenorreia de 12 semanas. Tem história de hipertensão arterial
crônica e refere uso irregular de captopril. Na consulta médica, apresenta-se sem queixas, com
pressão arterial de 150 x 100 mmHg, mantida após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo; a
proteinúria de fita é negativa. O exame obstétrico está compatível com 12 semanas de gestação.
Nesse caso, a conduta adequada em relação à pressão arterial da paciente é
A) solicitar internação e administração de hidralazina endovenosa.

B) orientar o uso regular do captopril e fazer curva pressórica.

C) orientar dieta hipossódica e iniciar metildopa via oral.

D) orientar dieta hipossódica e fazer curva pressórica.

145) Uma mulher de 19 anos, primigesta, com gestação de 22 semanas, procura serviço de pronto
atendimento obstétrico por apresentar lesões ulceradas, rasas e dolorosas na vulva, iniciadas há 1
dia, acompanhada de febre não aferida e mal-estar geral. Relata que o quadro se iniciou há 3 dias,
precedido por sensação de queimação no local. Nega qualquer lesão semelhante anterior. Não se
observam alterações em gânglios inguinais. A hipótese diagnóstica e a conduta corretas para a
paciente são, respectivamente:
A) cancro mole; iniciar doxiciclina

B) herpes genital; iniciar aciclovir oral

C) donovanose; iniciar penicilina benzatina

D) sífilis primária; iniciar penicilina benzatina

E) condiloma plano; cauterizar com ácido tricloroacético 90%

146) Uma paciente com 26 anos de idade, gesta: 2, para: 2, aborto: 0, utilizando contraceptivo oral
combinado regularmente, comparece à Unidade Básica de Saúde para verificação do resultado de
exame de citologia oncótica cérvico-vaginal realizado há 1 mês. Não há queixas ou alterações
descritas no prontuário do atendimento anterior quando do exame ginecológico. No laudo, descreve-se
a presença de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL). Em relação ao resultado do exame
de citologia oncótica cérvico-vaginal da paciente, segundo o Instituto Nacional do Câncer/Ministério da
Saúde, qual deve ser a conduta?
A) Repetir a coleta para exame da citologia em 6 meses.

B) Realizar nova coleta da citologia em 1 ano.

C) Solicitar pesquisa do tipo e da classe viral.

D) Encaminhar para colposcopia e biópsia.

147) Uma mulher de 23 anos, primigesta, com idade gestacional de 30 semanas, vem à quarta
consulta de pré-natal. Não relata nenhuma queixa. Ao exame clínico, apresenta PA = 140x90mmHg
(em decúbito lateral esquerdo), pulso = 80bpm, altura uterina = 31cm e frequência cardíaca fetal =
140bpm. Traz exame de proteinúria de 24 horas com valor de 412mg/24h. Hemograma apresenta
contagem de plaquetas de 220.000/mm3. No cartão da gestante, estão anotadas as seguintes medidas
da pressão arterial registradas nas consultas anteriores: 110x70mmHg, 120x70mmHg e
140x100mmHg. O diagnóstico correto é:
A) pré-eclâmpsia leve

B) pré-eclâmpsia grave

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C) iminência de eclâmpsia

D) hipertensão gestacional

E) hipertensão arterial crônica

148) Secundigesta, com parto normal anterior há 2 anos, sem comorbidades e com 38 semanas de
gestação, encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, conforme registrado no partograma a seguir.
(ver imagem) Analisando a evolução clínica desse parto, faça o que se pede nos itens a seguir. a)
Responda qual é o diagnóstico da discinesia registrada no partograma. (valor: 6,0 pontos) b) Descreva
4 medidas terapêuticas adequadas que podem ser oferecidas à paciente nesse cenário. (valor: 4,0
pontos)

A) Diagnóstico de parada secundária da dilatação. Também se aceita a resposta de distocia funcional ou discinesia uterina. (valor: 6,0 pontos)

B) Medidas terapêuticas para esse cenário: deambulação, banho de imersão, analgesia de parto, amniotomia, infusão de ocitocina sintética. Não se
aceita respostas do tipo: aplicação de fórcipe ou vácuo-extrator, cesariana, puxos induzidos, manobra de Kristeller. (valor: 4,0 pontos)

149) O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi encaminhado para atendimento de uma
gestante de 19 anos de idade, com idade gestacional de 9 semanas (confirmada por ultrassonografia
precoce) e queixa de sangramento vaginal intenso. A paciente nega comorbidades ou trauma. Ao
exame físico, revela-se hipocorada (++/4+); PA = 90 X 60 mmHg; FC = 110 bpm. O exame ginecológico
evidenciou útero intrapélvico e aumentado de volume, colo amolecido com 1 cm de dilatação,
presença de sangramento vaginal ativo e saída de restos ovulares. A paciente foiencaminhada para
atendimento hospitalar.Quais seriam, respectivamente, o diagnóstico e a conduta corretos nesse
caso?
A) Ameaça de aborto; realizar ultrassonografia transvaginal.

B) Aborto completo; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem uterina.

C) Aborto incompleto; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem uterina.

D) Aborto infectado; iniciar antibioticoterapia de largo espectro e realizar curetagem uterina.

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150) Uma paciente chega à unidade de emergência com idade gestacional de 37 semanas e 6 dias,
gesta: 2, para: 1, aborto: 0 (um parto cesariana anterior), com contrações uterinas presentes, colo não
pérvio, pressão arterial de 160 x 110 mmHg, já com duas aferições intervaladas por 10 minutos. Para
esse caso, a conduta correta é solicitar
A) acesso venoso e decúbito lateral esquerdo, além de encaminhar a paciente para cesariana de urgência.

B) decúbito lateral esquerdo e exames laboratoriais, além de reavaliar a pressão arterial da paciente e proceder a resolução da gestação.

C) acesso venoso e exames laboratoriais, além de iniciar sulfato de magnésio e proceder a resolução da gestação.

D) acesso venoso e exames laboratoriais, além de encaminhar a paciente para cirurgia devido a cesariana anterior.

151) Adolescente, 16 anos de idade, com amenorreia primária, sem outras queixas. Ao exame físico
foi constatada ausência de canal vaginal. Ultrassonografia pélvica mostrou ausência de útero.
Cariótipo 46XX. Qual dos seguintes achados é esperado encontrar nessa paciente?
A) Mamas normodesenvolvidas.

B) Ausência de ovários.

C) Gônadas em fita.

D) Hipertrofia clitoridiana.

152) Uma primigesta com 24 anos de idade comparece à consulta médica de rotina de pré-natal com
38 semanas. Relata dores em cólica associadas às contrações uterinas. No exame obstétrico,
apresentou dinâmica uterina positiva e, após as manobras de Leopold, notou-se o dorso à direita, com
polo cefálico na pelve, conforme figura a seguir. A partir dessas informações, a situação, apresentação
e posição do feto são, respectivamente,

A) situação cefálica, apresentação longitudinal, variedade de posição occípito-esquerda-posterior.

B) situação cefálica, apresentação longitudinal, variedade de posição occípito-direita-posterior.

C) situação longitudinal, apresentação cefálica, variedade de posição occípito-direita-posterior.

D) situação longitudinal, apresentação cefálica, variedade de posição naso-esquerda-anterior.

153) Uma mulher com 45 anos de idade, Gesta 3 Para 3, comparece em consulta no ambulatório de
ginecologia. Relata aumento do fluxo menstrual e episódios de sangramento vaginal fora do período
menstrual, que vêm ocorrendo há 6 meses. A paciente refere laqueadura tubária realizada há 5 anos.
O exame especular não apresenta anormalidades. Ao toque vaginal, detecta-se útero aumentado de
volume e de consistência endurecida. O exame de citologia cervicovaginal realizado há dois meses
apresenta resultado satisfatório e normal. No resultado da ultrassonografia transvaginal realizada há
um mês, constata-se volume uterino = 488 cm3, contendo diversos nódulos hipoecoicos compatíveis
com leiomiomas uterinos submucosos, intramurais e subserosos. Nesse caso, a conduta indicada é
A) realizar histerectomia.

B) realizar miomectomia.

C) prescrever análogo do hormônio liberador de gonadotrofina.

D) prescrever anticoncepcional combinado por via oral, com uso contínuo.

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154) Um mulher de 32 anos procura por ginecologista queixando-se de irregularidade menstrual e


dificuldade para engravidar. As menstruações frequentemente atrasam, chegando-se a ficar 120 dias
sem menstruar. G1P1, com antecedente de diabetes gestacional na 1ª gestação, há 8 anos. É
sedentária, nega tabagismo e etilismo. Refere ter aumentado cerca de 15kg desde o parto. Exame
físico: presença de acne facial e hirsutismo, além de acantose nigricans nas axilas e na região nucal.
Trouxe resultado de ultrassonografia transvaginal, mostrando ovários com volume aumentado e
presença de mais de 12 folículos, medindo 9mm em ambos os ovários. Com base nos dados
apresentados, é correto afirmar que a paciente apresenta risco aumentado para:
A) adenomiose

B) endometriose pélvica

C) teratoma maduro de ovário

D) hiperplasia endometrial

E) adenocarcinoma de colo uterino

155) Uma primigesta de 16 anos procura a Unidade Básica de Saúde para sua 1ª consulta pré-natal,
na 36ª semana de gestação. A paciente disse não ter iniciado o pré-natal antes porque demorou a
aceitar a gestação e não quer ter um parto vaginal. Relata que brigou com os pais e está morando
com o pai da criança, que tem 25 anos e é saudável. O exame físico não revela anormalidades, o
exame obstétrico mostra altura uterina de 34cm, batimentos cardiofetais com frequência de 140bpm, e
o toque vaginal evidenciou colo grosso, posterior e impérvio. Qual é a conduta a seguir?
A) solicitar a presença dos pais para realizar a consulta, por se tratar de menor de idade

B) pedir os exames de rotina pré-natal, encaminhar para acompanhamento psicossocial, prescrever sulfato ferroso e solicitar a presença do pai da
criança na próxima consulta

C) encaminhar a paciente para avaliação diretamente na maternidade, devido ao início tardio do pré-natal

D) encaminhar a paciente para a maternidade, pois as características da gestação na adolescência indicam que a via de parto deverá ser a cesárea

E) solicitar os exames de rotina pré-natal, encaminhar para acompanhamento psicossocial, prescrever sulfato ferroso e solicitar retorno antecipado ao
pré-natal

156) Tercigesta, com ambas as gravidezes anteriores acometidas por pré-eclâmpsia, apresenta
restrição de crescimento fetal intrauterino por insuficiência placentária. Encontra-se na 35ª semana de
gestação, com dopplervelocimetria da artéria umbilical com diástole zero, mas com duto venoso
normal. Qual é a conduta obstétrica indicada para essa paciente?
A) Cesariana eletiva.

B) Neuroproteção fetal.

C) Perfil biofísico fetal a cada 3 dias.

D) Dopplervelocimetria fetal a cada semana.

157) Uma paciente secundigesta, com 25 anos de idade, 28 semanas de amenorreia, vem à Unidade
Básica de Saúde para receber as vacinas que viu em uma campanha na televisão. Em seu cartão de
vacinas consta vacinação contra influenza e administração da dTpa há 2 anos, durante sua primeira
gestação. Com relação à vacinação dessa paciente contra influenza e coqueluche, deve-se
A) realizar a vacinação contra influenza em dose única imediata e administrar nova dose de dTpa.

B) administrar nova dose de dTpa, não havendo necessidade de nova vacinação contra influenza.

C) realizar vacinação contra influenza em 2 doses (imediata e após 30 dias) e administrar nova dose de dTpa.

D) realizar vacinação contra influenza em dose única imediata, não havendo indicação de nova dose da dTpa.

158) Na Unidade Básica de Saúde, uma paciente com 28 anos de idade relata novo relacionamento e
desejo de uma nova gravidez. Nega intercorrências nas três gestações passadas, informando ter
realizado laqueadura tubária no último parto, há 3 anos. Relata também que seus ciclos são regulares
e que o exame ginecológico não apresentou alterações significativas. Acrescenta que o atual
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companheiro também tem um filho de união anterior, o qual tem 8 anos de idade. No projeto
terapêutico direcionado ao casal, qual deverá ser a indicação inicial?
A) Encaminhar o casal para programa de adoção.

B) Prescrever indução de ovulação para reprodução assistida.

C) Encaminhar a paciente para cirurgia de recanalização tubária.

D) Solicitar exames para excluir outros fatores de infertilidade.

159) Primigesta, de 25 anos de idade, com 34 semanas de gestação. Vinha em uso de metildopa 1
g/dia e deu entrada na maternidade, com quadro de iminência de eclâmpsia e níveis pressóricos de
170 x 120 mmHg. Foi iniciado tratamento com sulfato de magnésio (dose de ataque de 6 g) e está em
uso de infusão intravenosa contínua na dose de 1 g/hora. Cerca de 4 horas após início da medicação,
a paciente referiu mal-estar e tonturas. Ao exame físico: regular estadogeral,sonolenta, PA = 140 x 90
mmHg, frequência respiratória = 14 irpm, frequência cardíaca = 90 bpm, reflexo patelar ausente. Nas
últimas 4 horas apresentou diurese total de 70 mL. Nesse caso, é indicado
A) aumentar dose de infusão do sulfato de magnésio para 2 g/hora.

B) administrar gluconato de cálcio, 1 g, via intravenosa, lentamente

C) aumentar infusão de cristaloides e associarfurosemida, por via intravenosa

D) administrar hidralazina, 5 mg, por via intravenosa.

160) Uma primigesta com 36 semanas de gestação procura a maternidade queixando-se de dores em
baixo-ventre. Ao exame: bom estado geral, afebril, altura uterina de 33cm, dinâmica uterina presente
(3 a 4 contrações a cada 10 minutos, moderadas), batimentos cardiofetais presentes. Ao toque
vaginal: colo fino, dilatado para 4cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. A cardiotocografia de
entrada é mostrada na figura a seguir: Assinale a alternativa que apresenta a interpretação da
cardiotocografia e a conduta indicada:

A) padrão normal; inibição do trabalho de parto pré-termo

B) padrão patológico; antibioticoterapia profilática e resolução da gestação por cesárea

C) padrão não tranquilizador; inibição do trabalho de parto pré-termo e profilaxia para estreptococo B

D) padrão suspeito; assistência ao trabalho de parto com monitorização contínua da frequência cardíaca fetal

161) Uma mulher com 25 anos de idade, primigesta, no curso da 16a semana de gestação, é atendida
em consulta pré-natal na Unidade Básica de Saúde. A paciente queixa-se de leve desconforto em
baixo ventre e relata que a urina apresenta coloração turva e cheiro forte; nega febre. Os resultados
do exame de urina são: cor amarelo âmbar; aspecto ligeiramente turvo; densidade = 1.025 (valor de
referência: 1.015 a 1.025); nitrito positivo; proteínas105 ufc de Escherichia coli. Considerando o
quadro clínico-laboratorial da paciente, o plano terapêutico indicado é:
A) prescrever norfloxacino 400 mg, a cada 12 horas, durante 7 dias; repetir urocultura no terceiro trimestre.

B) prescrever cefalexina 500 mg, a cada 6 horas, durante 10 dias; repetir urocultura uma semana após o tratamento e a cada mês, até o parto.

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C) prescrever sulfametoxazol-trimetoprima 1.600/320 mg, a cada 24 horas, durante 7 dias; repetir urocultura duas semanas após o tratamento.

D) acompanhar mensalmente a gestante, sem prescrição imediata de medicamentos; solicitar uroculturas de controle até a definição do caso.

162) Uma estudante de 14 anos, sem vida sexual ativa, veio a consulta ginecológica na unidade de
saúde, pois não estava conseguindo realizar as suas tarefas escolares devido a intensa irritabilidade,
insônia, mastalgia e ansiedade antes do período menstrual, sintomas que aliviaram com o início da
perda sanguínea. Qual é a indicação mais adequada para a diminuição dos sintomas dessa paciente?
A) diurético e antidepressivo

B) benzodiazepínico e gestrinona

C) psicoterapia e bromoergocriptina

D) dieta balanceada e estrogenoterapia

E) atividade física e inibidores das prostaglandinas

163) Uma mulher de 30 anos de idade, G1P1, compareceu à unidade básica de saúde, para realização
do exame citopatológico, sem queixas. Na ocasião, o exame ginecológico foi normal. A coleta da
citologia oncótica, que mostrou o seguinte resultado: células glandulares atípicas de significado
indeterminado (AGC), possivelmente não neoplásicas. O exame anterior, realizado havia 3 anos, não
apresentava anormalidades. Nesse caso, a conduta adequada é
A) realizar colposcopia.

B) manter colpocitologia anual.

C) fazer exérese da zona de transformação.

D) repetir colpocitologia em exame em 6 meses.

164) Uma mulher de 30 anos, secundípara, procura atendimento médico na Unidade de Saúde da
Família, referindo que, há mais ou menos 3 meses, notou a presença de um nódulo na mama direita.
Nega aumento do volume do nódulo, alterações na cor e na textura da pele das mamas ou descarga
mamilar. Está em uso de anticoncepcional hormonal oral combinado há 6 anos. A avó materna teve
câncer de mama aos 60 anos. Ao exame, observa-se nódulo indolor, com 2cm de diâmetro, bem
delimitado, de consistência fibroelástica, móvel, no quadrante superior externo da mama direita. Nota-
se a ausência de linfonodos palpáveis em axilas e expressão mamária negativa bilateralmente. Diante
desse quadro, qual é a conduta mais adequada a ser adotada pelo médico?
A) solicitar mamografia

B) solicitar mamografia e ultrassonografia de mamas

C) referenciar a paciente ao serviço de saúde especializado

D) orientar a paciente a retornar em 6 meses para repetir o exame clínico das mamas

E) orientar a paciente a retornar em 12 meses para repetir o exame clínico das mamas

165) Uma mulher de 38 anos apresenta o seguinte histórico: G8P7 (partos normais). A paciente
encontra-se na 39ª semana de gestação. É hipertensa crônica e foi internada para assistência ao
trabalho de parto às 15 horas. Ao exame físico na admissão, apresentou altura uterina = 40cm,
batimentos cardiofetais = 144bpm, dinâmica uterina = 4 contrações de 30 segundos em 10 minutos,
colo uterino fino com 3cm de dilatação e bolsa íntegra. Ocorreu parto vaginal às 16h35. O recém-
nascido pesa 4.120g. Na avaliação de 30 minutos pós-parto, observaram-se útero hipotônico acima da
cicatriz umbilical e sangramento vaginal em moderada quantidade, PA = 150x100mmHg e pulso =
120bpm. Após administração de ocitocina intravenosa e massagem uterina, o útero encontra-se
contraído, mas o sangramento persiste de forma significativa. Com base no caso clínico exposto: a)
Cite 2 causas prováveis para o sangramento dessa paciente. b) Cite 2 medidas imediatas a serem
tomadas, com vistas à resolução do sangramento. c) Cite 4 fatores de risco para o quadro hemorrágico
puerperal, extraídos do caso clínico exposto.  

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A) a) - Restos placentários/restos ovulares/retenção placentária/restos de membranas; - Lacerações de partes moles/lacerações perineais/lacerações


de colo uterino/roturas perineais; - Coagulopatia/distúrbio de coagulação/diátese hemorrágica/alteração da coagulação sanguínea. b) -
Curagem/curetagem uterina; - Revisão do canal de parto/revisão perineal/revisão de colo uterino. c) - Idade materna avançada; - Sobredistensão
uterina/útero sobredistendido/altura uterina de 40cm; - Multiparidade; - Hipertensão arterial sistêmica; - Parto taquitócico/parto acelerado. - Feto
macrossômico.

166) Uma gestante de 28 anos de idade, primigesta, comparece à Unidade Básica de Saúde no dia 25
dejunho de 2015, relatando que "seu bebê passou da datade nascer". Ao verificar o cartão da
gestante, o médicoencontrou anotação de data da última menstruaçãode 06/09/2014 e realização de
ultrassonografia em 01/11/2014, mostrando idade gestacional de 08 semanas pela biometria fetal. Ao
exame obstétrico: altura uterina = 34 cm, feto único, cefálico, insinuado, frequência cardíaca fetal =
140 bpm sem desacelerações, colo apagado 50%, fechado e pressão arterial = 100 x 60 mmHg. Após
essa avaliação, qual seria a conduta apropriada?
A) Tranquilizar a gestante e, de comum acordo com ela, encaminhá-la a uma maternidade para provável indução do parto.

B) Encaminhar a gestante para a maternidade para realização de cesárea segmentar, pois se trata de uma gravidez com mais de 41 semanas.

C) Encaminhar a gestante a uma maternidade de alto risco, devido à desproporção feto-pélvica, pois o feto está encaixado e o trabalho de parto não
se iniciou espontaneamente.

D) Liberar a gestante para casa, informando que o concepto está bem e orientá-la a procurar uma maternidade, caso apresente perda de líquido ou
contrações rítmicas dolorosas.

167) Uma mulher de 35 anos de idade, tabagista, assintomática, retorna à Unidade Básica de Saúde
para apresentarexame citopatológico de colo uterino. O resultado indica lesão intraepitelial escamosa
de baixo grau.Considerando que, na maioria das vezes, a infecção é pelo HPV, conclui-se
corretamente que se trata de infecção
A) com potencial oncogênico, devendo-se realizar coloposcopia imediatamente.

B) benigna, comum na faixa etária da paciente, devendo-se realizar eletro ou quimiocauterização do colo.

C) com espontâneo regresso na maioria dos casos, devendo-se repetir a citologia em seis meses.

D) com potencial oncogênico, devendo-se solicitar o teste de DNA-HPV para identificar subtipos específicos.

168) Uma mulher, com 23 anos de idade, 1.o trimestre de gestação, primigesta, comparece à primeira
consulta de pré-natal na Unidade de Estratégia de Saúde da Família. Testes rápidos para sífilis, HIV,
hepatite B e hepatite C não reagentes. A conduta com relação à solicitação desses exames no
seguimento pré-natal da gestante, de acordo com o Ministério da Saúde, é repetir
A) a testagem para sífilis e HIV no 3.o trimestre de gestação, no parto e/ou se história de exposição de risco/violência sexual.

B) todas as testagens (sífilis, HIV, hepatite B e hepatite C) no 3.otrimestre de gestação, no parto e/ou se história de exposição de risco/violência
sexual.

C) a testagem para hepatite B no 3.otrimestre se a gestante tiver histórico de vacinação e se Anti-HBc total for reagente é desnecessária sua
repetição no parto.

D) a testagem para hepatite C no 2.oe 3.otrimestres, além do parto e/ou se história de exposição de risco/violência sexual.

169) Uma mulher com 25 anos de idade vai ao ambulatório de ginecologia com queixa de dor pélvica
há 24 horas. Possui ciclos regulares de 28 dias (3 a 4 dias) e a sua última menstruação ocorreu há 3
semanas. No exame clínico, observou-se PA = 110 x 70 mmHg e pulso = 84 bpm. Notou-se dor à
palpação profunda em fossa ilíaca esquerda e em região hipogástrica, Blumberg negativo. Sem outras
anormalidades durante o exame físico. Foi realizada ultrassonografia transvaginal que revelou
estrutura cística no ovário esquerdo, medindo 7,0 x 6,5 cm, sem fluxo ao estudo Doppler, conforme
indica imagem a seguir. Considerando o caso clínico apresentado e a hipótese diagnóstica mais
provável, qual deve ser a conduta médica?

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A) Solicitar ressonância magnética da pelve.

B) Encaminhar para laparoscopia exploradora

C) Orientar a repetição da ultrassonografia após a menstruação.

D) Solicitar marcadores tumorais, como o antígeno carcino-embrionário e o CA-125.

170) Uma mulher de 29 anos de idade procura a maternidade com queixa de sangramento vaginal tipo
"borra de café". Estava na 32.a semana de gestação, tônus uterino, movimentação e batimentos
cardíacos fetais normais. No toque não foi observado sangramento. Gesta 3; para 3. Exames
laboratoriais normais. Tipo sanguíneo O negativo e do marido A positivo. Não apresentou cartão pré-
natal e não tinha nenhum exame em sua posse. Diante da situação apresentada, a conduta a ser
adotada é
A) solicitar a dosagem de anticorpos irregulares e, caso negativa, aplicar a imunoglobulina anti-D.

B) aplicar a imunoglobulina anti-D e acompanhar com exames semanais a elevação dos anticorpos irregulares.

C) realizar a imunização com imunoglobulina anti-D e encaminhar para o pré-natal para dosar os anticorpos irregulares.

D) aplicar a imunoglobulina anti-D semanalmente até completar 34 semanas, caso os anticorpos irregulares sejam positivos.

171) Uma mulher de 45 anos, cor branca, multípara,proveniente de zona rural, procura consulta
ginecológica com queixa de peso na região pélvica há cerca de 60 dias, perda de peso corporal e
distensão abdominal. A paciente não faz uso de método contraceptivo oral e não apresenta
dismenorreia. A paciente tem antecedente de neoplasia maligna de mama, e a mãe, história de câncer
de ovário. Ao exame, observou-se massa palpável em anexo esquerdo. De acordo com o exame
clínico e com os antecedentes pessoais e familiares informados pela paciente, qual é a principal
hipótese diagnóstica?
A) cisto benigno de ovário

B) neoplasia maligna de ovário

C) endometrioma

D) tuberculose genital (ovário e trompa)

E) abscesso ovariano

172) Paciente teve parto cesárea há 8 dias e retorna à maternidade com queixa de febre alta há 2
dias, acompanhada de calafrios nas últimas horas. Refere ainda dor intensa em andar inferior do
abdome. A loquiação está escassa, mas apresenta odor fétido. Ao exame: regular estado geral,
temperatura 39 oC, PA = 100 x 60 mmHg, FC = 120 bpm, útero no nível da cicatriz umbilical,
amolecido e doloroso à palpação. Cicatriz de cesariana seca e limpa. Mamas lactantes, com sinais de
ingurgitamento mamário e fissura mamilar à esquerda, mas sem evidência de mastite ou abscesso
mamário. Ultrassonografia não evidenciou sinais ecográficos de conteúdo anormal na cavidade uterina
ou na cavidade abdominal. Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda. A conduta indicada para
esse caso é

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A) suspender amamentação e iniciar antibioticoterapia com clindamicina por via oral, em nível ambulatorial.

B) manter amamentação e iniciar antibioticoterapia com clindamicina por via oral, em nível ambulatorial.

C) suspender a amamentação e internar a paciente para curetagem uterina de urgência e antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e
gentamicina.

D) manter a amamentação e iniciar antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e gentamicina.

173) Uma paciente de 23 anos é internada na maternidade com rotura prematura de membranas na
29ª semana de gestação. Encontra-se assintomática, afebril, normotensa, com FC = 76bpm, ainda
referindo perda de líquido amniótico claro, sem grumos e sem odor desagradável. E mais: leucograma
com 9.500 leucócitos/mm3 (VR = 3.800 a 10.600/mm3), 2 bastões; e proteína C reativa = 0,5mg/dL
(VR = 0,3 a 0,5mg/dL). A ultrassonografia obstétrica mostrou feto com 29 semanas de gestação, com
frequência cardíaca fetal de 140bpm, maior bolsão de líquido amniótico de 6cm. Qual das condutas a
seguir é adequada para essa paciente?
A) tocólise com nifedipino com duração até a 34ª semana de gestação

B) corticoterapia com betametasona repetida semanalmente até a 34ª semana de gestação

C) sulfato de magnésio para a neuroproteção fetal, administrado no momento da internação da paciente e repetido na 34ª semana de gestação

D) antibioticoterapia profilática para postergação da gestação com duração até a 34ª semana de gestação

E) rastreio para estreptococo beta-hemolítica, feito no momento da internação e repetido na 34ª semana de gestação

174) Uma mulher com 26 anos de idade, Gesta 3 Para 1 Aborto 1, no curso de 39 semanas e 2 dias de
gestação, e diagnóstico de diabetes gestacional, é admitida para acompanhamento do trabalho de
parto. No exame inicial, apresenta colo dilatado para 5 cm, bolsa rota e apresentação cefálica no
plano -1 de De Lee. Evolui bem e em 4 horas atinge a dilatação completa. Na assistência ao segundo
período do parto, após o desprendimento do polo cefálico, constata-se dificuldade para liberação do
ombro do nascituro. Nesse caso, como manobra a ser imediatamente realizada, deve-se
A) rodar o polo cefálico do nascituro para OP ou OS, flexioná-lo e impulsioná-lo para refazer o caminho do canal de parto.

B) empurrar o ombro anterior do feto em direção ao tórax fetal, reduzindo o diâmetro biacromial e liberando o ombro anterior encravado.

C) hiperfletir e abduzir as coxas da parturiente sobre o abdome e, simultaneamente, exercer pressão suprapúbica.

D) colocar a mão atrás do ombro posterior do feto e rodá-lo progressivamente a 180º, de maneira similar ao movimento de um saca-rolha, de modo a
desencravar o ombro anterior.

175) Uma mulher com 28 anos de idade, primigesta, com 14 semanas de gestação, comparece à
segunda consulta de pré-natal com resultado de exame de sorologia para toxoplasmose com IgG e
IgM positivos. A paciente está assintomática. Nesse caso, a conduta médica adequada ao realizar o
atendimento a essa gestante é
A) prescrever imediatamente espiramicina e solicitar teste de avidez de IgG.

B) prescrever imediatamente espiramicina e solicitar nova sorologia em 1 mês.

C) tranquilizar a paciente, dizendo que se trata de infecção antiga e não solicitar mais sorologias.

D) tranquilizar a paciente, dizendo que pode se tratar de falso positivo e solicitar nova sorologia em 2 semanas.

176) Uma mulher de 49 anos procurou uma unidade básica de saúde, com queixa de "caroço na mama
esquerda" e saída de secreção esverdeada bilateralmente. No exame, notou-se um nódulo medindo
1,5 cm, indolor, na mama esquerda. As mamas não apresentavam alterações cutâneas ou adenopatia
axilar. A paciente foi submetida a cirurgia com ressecção do tumor, cujo laudo histopatológico indicou
carcinoma intraductal infiltrante, com 2 linfonodos sentinelas acometidos e receptores hormonais
(progesterona e estrogênio) positivos. Assinale a opção que corresponde ao fator que demonstra o
pior prognóstico para o quadro dessa paciente.
A) Tipo histológico do tumor.

B) Tamanho do tumor primário.

C) Receptores hormonais positivos.

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D) Linfonodos sentinelas comprometidos.

177) Uma primigesta de 18 anos, com 22 semanas de idade gestacional, comparece à Unidade Básica
de Saúde para realização de vacinação antitetânica. Traz consigo carteira de vacinação, que registra
que a última imunização aplicada foi a vacina dupla para adulto, aos 15 anos. Considerando-se o
estado vacinal e a idade gestacional, deve-se:
A) aplicar pelo menos 2 doses de vacina antitetânica durante a gestação, com intervalo de 2 meses

B) aplicar a dose de reforço da vacina antitetânica, como feito habitualmente durante a gestação

C) aplicar 1 dose de vacina antitetânica durante a gestação e uma nova dose no puerpério

D) não aplicar vacina antitetânica, pela cobertura vacinal prévia

E) aplicar a vacina antitetânica, pois cobrir o risco fetal é a prioridade

178) Uma mulher de 42 anos de idade realizou auto-exame das mamas e detectou nodulação na
mama direita, com aumento da sensibilidade local. Na consulta com o médico foi realizado exame das
mamas, que revelou mamas difusamente densas à palpação, sem nódulospalpáveis, descarga papilar
ou linfonodomegalia. Foi solicitada mamografia, com o seguinte resultado: mamas densas
difusamente, BI-RADS 0 (resultado inconclusivo).Para elucidação diagnóstica, nesse caso, indica-se
A) repetir a mamografia.

B) encaminhar para biópsia.

C) solicitar ultrasonografia mamária.

D) solicitar dosagem de marcadores tumorais.

179) Uma primigesta com 37 semanas de gestação queixa-se de edema de membros inferiores há 1
semana. O cartão de pré-natal apresenta anotações conforme demonstrado na figura a seguir. Ao
exame físico, apresenta bom estado geral, PA = 150x90mmHg, AU = 34cm, dinâmica uterina ausente,
ausculta fetal = 140bpm, sem desacelerações, edema de membros inferiores (++/4+). Toque vaginal:
colo grosso e impérvio. Proteinúria de fita (+/4+).Quais são o diagnóstico correto e a conduta mais
adequada?

A) hipertensão gestacional; solicitação de exames para avaliação do bem-estar fetal e seguimento no pré-natal

B) pré-eclâmpsia leve; hospitalização para repouso relativo, dieta normossódica e avaliação do bem-estar fetal

C) pré-eclâmpsia leve; solicitação de exames para avaliação do bem-estar fetal e seguimento no pré-natal

D) pré-eclâmpsia grave; hospitalização para resolução da gestação por indução do parto ou cesárea

180) Mulher de 36 anos de idade, G3P3A0 (3 partos vaginais), compareceu a consulta no centro de
saúde, para renovar receita de anticoncepcional injetável mensal. Faz uso do método contraceptivo há
5 anos, com boa adaptação, e não deseja nova gestação. É tabagista, fuma 20 cigarros por dia, e é
etilista social. Tem parceiro único há 10 anos. Nega uso de preservativo nas relações sexuais. Diante
das informações, qual é a orientação de método anticoncepcional mais adequado para essa paciente?
A) Usar contraceptivo oral além do injetável mensal.

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B) Substituir o método utilizado pelo anel vaginal.

C) Inserir dispositivo intrauterino (DIU) de cobre.

D) Manter o esquema conceptivo adotado.

181) Uma gestante, com 28 anos de idade, na 14.a semana de gestação, primigesta, em consulta com
equipe de Estratégia de Saúde da Família para avaliação de exames de pré-natal apresenta IgG e IgM
reagentes para toxoplasmose, sem resultado de exames prévios. Solicitado teste de avidez de IgG na
mesma amostra, com resultado "avidez forte". A interpretação do resultado e a conduta são
A) infecção adquirida antes da gestação, sem necessidade de mais testes.

B) infecção adquirida durante a gestação, iniciar espiramicina e manter até o parto.

C) imunidade remota, indicado repetir sorologia a cada 2 meses e no parto.

D) infecção recente, iniciar pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico e encaminhar para a referência de gestação de risco.

182) Ao atender uma primigesta com 15 anos de idade, trazida à Emergência de um hospital geral pela
ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o plantonista encontra a seguinte
situação: idade gestacional de 36 semanas, bolsa rota com líquido claro, 4 contrações uterinas fortes
com duração de 40 segundos em 5 minutos de observação, colo dilatado 10 cm, feto em apresentação
cefálica em posição occipto-púbica no plano +1 de De Lee, frequência cardíaca fetal = 130 bpm.
Nessa situação, o plantonista deve.
A) conduzir a gestante de maca até o Centro Obstétrico do mesmo hospital e realizar o parto normal.

B) realizar cesariana de urgência, mesmo sem a presença dos pais para autorização.

C) requisitar fórcipe de alívio e finalizar o parto na própria sala de Emergência.

D) iniciar analgesia peridural e infundir ocitocina endovenosa.

183) Uma primigesta de 30 anos, com idade gestacional de 18 semanas, retorna para sua 2ª consulta
de pré-natal. A gestação transcorre bem, e a paciente não tem nenhuma queixa. Traz, dentre os
exames solicitados na 1ª consulta, a pesquisa para HIV com resultado indeterminado. A paciente
nunca havia feito a sorologia anteriormente. Conta que o parceiro é saudável e não tem histórico de
DST. Que conduta deve ser tomada nesse caso?
A) solicitar inicialmente a sorologia do parceiro e, caso negativa, encerrar a pesquisa

B) solicitar a repetição do teste, uso de preservativo em todas as relações sexuais e prescrever antirretroviral, de maneira a evitar o risco de
transmissão fetal

C) solicitar imediatamente nova sorologia, orientando o uso de preservativo em todas as relações sexuais enquanto aguarda o resultado

D) solicitar nova sorologia em 30 dias, orientando o uso de preservativo em todas as relações sexuais

E) encaminhar a paciente para avaliação do infectologista

184) Uma paciente com 62 anos de idade comparece à consulta no centro de saúde com o laudo de
exame de ultrassom pélvico. No laudo, constam a descrição de um cisto com septação espessa,
ecogenicidade aumentada e com projeção papilar em ovário esquerdo; ausência de ascite ou outros
achados, medidas uterinas e do ovário direito normais. A paciente acrescenta que desconhece
histórico familiar de cistos ou tumores de ovário. Considerando o caso clínico apresentado, assinale a
opção correta.
A) As características ultrassonográficas são de alto risco para malignidade.

B) As características ultrassonográficas correspondem a processos não neoplásicos ou fisiológicos.

C) As características ultrassonográficas são inespecíficas para classificar risco de malignidade.

D) O exame de ultrassom não é adequado para a avaliação das características da massa anexial.

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185) O médico de uma Equipe de Saúde da Família foi demandado para atendimento a uma gestante
no final do primeiro trimestre de gestação. Na consulta, a gestante informou que havia mudado de
cidade e trouxe os resultados de exames que havia feito após consulta de abertura de pré-natal na
cidade em que morava. O exame clínico e os resultados de exames complementares estavam dentro
da normalidade. Nesse caso,A o médico deve recomendar a essa paciente que volte para nova
consulta
A) mensalmente até a 34ª semana.

B) mensalmente até a 28ª semana.

C) quinzenalmente até a 34ª semana.

D) quinzenalmente até a 28ª semana.

186) Uma paciente de 17 anos, que teve menarca aos 11 anos, vem à Unidade Básica de Saúde
(UBS), acompanhada da mãe, referindo amenorreia há 1 ano. A adolescente relata, ainda, perda de
peso de 15kg no último ano devido a dietas feitas por conta própria, pois deseja ser modelo. Nega
comorbidades, uso de medicações e início de atividade sexual. Ao exame, apresenta altura de 1,75m e
peso de 50kg. Nesse caso, qual é o diagnóstico mais provável?
A) amenorreia hipotalâmica

B) falência ovariana prematura

C) amenorreia de causa hipofisária

D) síndrome dos ovários policísticos

E) sinéquias uterinas decorrentes de endometrite

187) Uma mulher com 26 anos de idade, primigesta, chega à emergência de uma maternidade confusa
e com cefaleia por estar apresentando, há cerca de 30 minutos, um sangramento vivo que chegou a
"escorrer por suas pernas", além de dor abdominal intensa. A paciente nega trauma e/ou outras
queixas. Relata ainda ter feito duas consultas de pré-natal, mas não trouxe consigo o seu cartão de
pré-natal e trouxe ultrassonografia gestacional normal de duas semanas atrás. Pela data da última
menstruação, o médico calcula a idade gestacional em 32 semanas. Em seu exame físico constatou-se
PA = 180 x 120 mmHg, pulso = 114 bpm, abdome gravídico com dinâmica uterina ausente, altura
uterina compatível com a idade gestacional, útero lenhoso e frequência cardíaca fetal de 108 bpm. Em
exame especular, foi visualizado sangramento vivo ativo vindo do orifício cervical externo. Proteinúria
de fita revelou +++. Após iniciado o sulfato de magnésio, qual a conduta médica imediata a ser
tomada?
A) Administrar betametasona para o amadurecimento pulmonar.

B) Realizar ultrassonografia gestacional com urgência.

C) Iniciar indução do parto com misoprostol.

D) Realizar cesariana de urgência.

188) Gestante de 39 anos de idade, com histórico de três cesarianas prévias, irá realizar uma
cesariana eletiva por iteratividade, com 39 semanas de gestação. Ao ser internada na maternidade
para realizar o procedimento, ela apresentou cultura positiva para Streptococcus beta-hemolítico
oriundo de swab vaginal e retal colhido com 36 semanas de gestação. Durante a anamnese, a
paciente relatou ser alérgica a penicilina benzatina. Diante das informações apresentadas, qual é a
melhor conduta a ser adotada?
A) Evitar profilaxia antibiótica.

B) Usar vancomicina 1 g intravascular.

C) Empregar ampicilina 2 g intravascular.

D) Utilizar clindamicina 900 mg intravascular.

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189) Uma gestante com 18 anos de idade e 32 semanas de gestação realizou tratamento com
penicilina benzatina para sífilis no final do primeiro trimestre de gestação. Desde então, não
compareceu às consultas de pré-natal porque ficou isolada em casa devido à pandemia da COVID-19.
A paciente, então, retorna com resultado de exames mostrando VDRL com aumento de duas diluições
em relação ao título anterior. Nesse caso, a conduta apropriada é
A) repetir o VDRL e adotar conduta expectante.

B) instituir novo tratamento com outro fármaco.

C) repetir o tratamento com penicilina benzatina.

D) encaminhar a paciente ao serviço pré-natal de alto risco.

190) Uma paciente de 27 anos é encaminhada ao ambulatório de Ginecologia com história de parto
vaginal há 7 meses, complicado com hemorragia intensa devido a descolamento prematuro de
placenta. Após o parto, suspeitou-se de restos placentários, e realizou-se curetagem uterina. A
paciente recebeu 3 unidades de concentrado de hemácias devido ao sangramento intenso. A paciente
refere que não menstrua desde o parto e que não amamentou seu filho, referindo não ter produzido
leite materno. Não refere uso de medicamentos, cefaleia e anormalidades visuais. Traz teste de fração
beta do hormônio gonadotrófico coriônico (beta-HCG) não reagente. Diante desse quadro clínico,
quais são a melhor hipótese diagnóstica e as complicações prováveis secundárias ao diagnóstico?
A) síndrome de Sheehan; hipotireoidismo e insuficiência adrenal

B) necrose hipofisária posterior; hipertireoidismo e insuficiência adrenal

C) síndrome de Asherman; hipertireoidismo e elevação de gonadotrofinas

D) aderências intrauterinas; hipotireoidismo e redução de gonadotrofinas

E) necrose hipofisária anterior; hipotireoidismo e elevação de gonadotrofinas

191) Uma gestante, no curso da 12.a semana de gestação, vai ao ambulatório de obstetrícia
referenciado de sua Unidade Básica de Saúde com o seguinte encaminhamento: "Encaminho
primigesta com 23 anos de idade por ter apresentado, em seus exames de rotina do pré-natal, uma
glicemia de jejum de 140 mg/dL". No momento, a paciente encontrava-se assintomática e já trazia um
segundo resultado de glicemia de jejum que demonstrava um valor de 148 mg/dL. O obstetra do
ambulatório, segundo as recomendações mais atualizadas da OMS e da Sociedade Brasileira de
Diabetes, deve
A) solicitar teste de sobrecarga oral com 75 gramas de glicose anidra ainda com 12 semanas de gestação.

B) solicitar teste de sobrecarga oral com 75 gramas de glicose anidra entre 24 e 28 semanas de gestação.

C) diagnosticar a paciente com diabete melito prévio à gestação e iniciar tratamento adequado.

D) diagnosticar a paciente com diabete melito gestacional e iniciar tratamento adequado.

192) Uma mulher com 52 anos de idade apresenta queixa de sangramento uterino anormal com
aumento do fluxo e diminuição do intervalo entre os sangramentos há 3 meses. A paciente possui
histórico de 2 partos e laqueadura tubária há 18 anos. Nega comorbidades. Seus exames clínicos e
ginecológicos estão sem anormalidades. A ultrassonografia transvaginal visualizou espessamento
focal endometrial com fluxo ao doppler. Nesse caso, a principal conduta médica a ser realizada é
A) solicitar histeroscopia com biópsia.

B) indicar histerectomia total.

C) fazer ecografias periódicas.

D) prescrever progesterona.

193) Primigesta, 41 semanas, em trabalho de parto espontâneo há 10 horas. Insinuação em OEA


(occipto esquerda anterior). No segundo período do parto, houve a expulsão do polo cefálico, com
desprendimento em OP (occipto púbico), sem intercorrências. Após ocorrer a rotação externa,
constatou-se grande dificuldade para desprendimento das espáduas, havendo impactação do diâmetro
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biacromial fetal, entre o púbis e o promontório maternos. O médico assistente alertou a equipe para a
situação de emergência e solicitou auxílio de outro profissional habilitado. Realizada episiotomia,
mesmo assim o ombro permaneceu impactado. A primeira manobra a ser realizada nessa situação é
A) hiperextensão das coxas sobre o abdome associada à pressão suprapúbica.

B) colocar a paciente em posição de quatro apoios.

C) realizar manobras internas para rotação fetal ou retirada do ombro posterior.

D) recolocar a cabeça fetal para dentro do útero e proceder com a cesariana.

194) Uma paciente de 24 anos, solteira, primigesta, comparece à Unidade Básica de Saúde para sua
primeiraconsulta de pré-natal. O tempo de amenorreia é de 14semanas. Queixa-se de náuseas e
vômitos frequentes, principalmente no período da manhã. Refere que os sintomas vêm piorando desde
que soube estar grávida. O exame físico geral está normal e o exame obstétrico é compatível com os
de uma gestação de 14 semanas. As náuseas e os vômitos na forma descrita pela paciente
A) constituem sintomas precoce de gravidez múltipla, de modo que a principal medida no momento é aguardar o resultado da ultrassonografia para
verificar gemelaridade.

B) são sinais de alerta para problemas como a neoplasia trofoblástica gestacional, sendo recomendada a utilização de antieméticos e monitorização
dos níveis de gonadotrofina coriônica.

C) ocorrem em razão do aumento do volume uterino e os sintomas são progressivos na gestação. Deve-se evitar alimentos no período da manhã e
recomendar repouso após as refeições.

D) constituem manifestações frequentes no início da gravidez, que se dá em razão de alterações hormonais, de forma que os sintomas reduzirão com
o tempo. A alimentação deve ser em pequenas quantidades e várias vezes ao dia.

195) Uma mulher de 28 anos de idade, com ciclos menstruais regulares, procura atendimento na
assistência básica por causa de infertilidade, pois está tentando engravidar há 2 anos sem sucesso.
Queixa-se de dismenorreia secundária de intensidade moderada, com início há 3 anos, e piora
progressiva nos últimos 6 meses. Gesta 1; para 0; Aborto 1 (provocado aos 15 anos). Ao exame físico,
o colo uterino tinha aspecto normal, o útero era doloroso à mobilização, com um nódulo endurecido na
região retrocervical e uma massa em região anexial direita de 5 cm. Considerando o quadro clínico,
antes de encaminhar a um serviço especializado, o(a) médico(a) deve solicitar primeiramente
A) histeroscopia.

B) ultrassonografia transvaginal/pélvica.

C) exames hormonais (FSH, LH, prolactina e TSH).

D) histerossalpingografia.

196) Uma mulher com 24 anos de idade comparece a uma Unidade Básica de Saúde e relata que
apresenta ciclos menstruais irregulares e alguns episódios de fluxo menstrual aumentado. Refere que
a menarca ocorreu aos 14 anos, com ciclos oligomenorreicos até os 22 anos. A paciente apresenta-se
em bom estado geral, corada, com acne leve na face e tronco e hirsutismo leve. Seu índice de massa
corporal é 29,8 kg/m2 e, ao exame ginecológico, não se constatam alterações. A partir do quadro
clínico descrito, qual a hipótese diagnóstica mais provável?
A) Falência ovariana precoce.

B) Síndrome dos ovários policísticos.

C) Hipogonadismo hipogonadotrófico.

D) Imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário.

197) Uma mulher com 34 anos de idade, Gesta 3 Para 2 Cesáreas 2, com idade gestacional de 37
semanas e diagnóstico de placenta prévia centro parcial, chega à maternidade com queixa de
sangramento vaginal vermelho vivo, em moderada quantidade. Ao exame físico, apresenta: pressão
arterial = 110 x 70 mmHg, frequência cardíaca = 80 bpm, batimentos cardiofetais = 132 bpm, dinâmica
uterina de 2 contrações de 30 segundos em 10 minutos de observação. Nesse caso, a principal
complicação e o exame indicado são

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A) coagulopatia; coagulograma.

B) prematuridade; amnioscopia.

C) acretismo placentário; ultrassonografia com Doppler.

D) descolamento prematuro de placenta; ultrassonografia do ventre.

198) Uma primigesta com 27 anos de idade, na 31a semana de gestação, procura a emergência
obstétrica, queixando-se de cefaleia occipital moderada e persistente há 12 horas. O exame físico
revela: palidez cutâneo- mucosa ++/4+; edema de membros inferiores +++/4+; pressão arterial = 145 x
95 mmHg; altura uterina = 30 cm; batimentos cardíacos fetais = 140 bpm, com aceleração transitória
presente. Dinâmica: duas contrações de 30 segundos em 10 minutos. Toque vaginal: colo grosso,
posterior, uma polpa digital, bolsa íntegra. Cardiotocografia com padrão tranquilizador. Os resultados
dos exames laboratoriais demonstram: hematócrito = 39% (valor de referência: 36 a 54%);
hemoglobina = 13 g/dL (valor de referência: 13,0 a 16,5 g/dL); plaquetas = 65.000/mL (valor de
referência: 130.000 a 450.000/mm3); desidrogenase láctica = 1.500 UI/L (valor de referência: 240 a
480 U/L); aspartato aminotransferase = 105 UI/L (valor de referência: < 34 U/L); proteinúria em fita
+++/4+.Em face desse quadro clínico, a conduta adequada é
A) administrar sulfato de magnésio e corticoterapia para a maturação pulmonar fetal e iniciar a indução do parto vaginal, após 24 horas da segunda
dose do corticoide.

B) prescrever corticoterapia para a maturação pulmonar fetal e iniciar a indução do parto vaginal, após 24 horas da segunda dose do corticoide.

C) administrar sulfato de magnésio, estabilizar clinicamente a paciente e proceder à resolução da gestação por parto cesáreo.

D) iniciar tocólise com nifedipina via oral e prescrever corticoterapia para maturação pulmonar fetal.

199) Uma mulher, primigesta, com 21 anos de idade e 38 semanas de idade gestacional, entra em
trabalho de parto. O exame realizado quando a paciente foi admitida no hospital, mostrou que não há
alterações sistêmicas; altura uterina = 34 cm; dinâmica uterina = 4 contrações de 45 segundos em 10
minutos; apresentação cefálica; frequência cardíaca fetal = 144 bpm, com aceleração transitória
presente. Ao toque vaginal, detectou-se colo uterino dilatado para 4 cm, fino e anteriorizado. A
evolução é apresentada no partograma ilustrado abaixo. A situação descrita e a análise do partograma
acima, indicam a ocorrência de

A) período pélvico prolongado.

B) parada secundária da dilatação.

C) parada secundária da descida.

D) evolução normal do trabalho de parto.

200) Primigesta, tabagista, na 36ª semana de gestação, procura a emergência da maternidade com
sangramento vaginal de moderada quantidade, há 20 minutos, associado a dor abdominal, de forte
intensidade. Ao exame: PA = 80x50mmHg, pulso = 120bpm e mucosas descoradas. Frequência
cardíaca fetal = 180bpm. Útero hipertônico, colo com dilatação cervical de 4,0cm. A conduta médica
deve incluir:
A) reposição de volemia e resolução por cesárea

B) indução do parto com ocitocina

C) reposição da volemia e aguardar a evolução do trabalho de parto

D) exame ultrassonográfico para confirmação diagnóstica

E) realização de amniotomia e aguardar o parto vaginal

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Gabarito
1) C - 2) B - 3) C - 4) C - 5) B - 6) D - 7) D - 8) C - 9) C - 10) A - 11) D - 12) D - 13) A - 14) C - 15) C - 16) A - 17) A - 18) D - 19) D - 20) D - 21) D - 22)
C - 23) A - 24) A - 25) D - 26) C - 27) B - 28) B - 29) D - 30) E - 32) D - 33) B - 35) B - 36) C - 37) B - 38) D - 39) C - 40) B - 41) E - 42) B - 43) C - 44)
B - 45) E - 46) B - 47) B - 48) E - 49) B - 50) B - 51) A - 53) C - 54) B - 55) B - 56) B - 57) E - 58) A - 59) C - 60) D - 61) B - 62) B - 63) A - 65) A - 66)
B - 67) D - 68) D - 69) A - 70) C - 71) C - 72) C - 73) C - 74) C - 75) A - 76) A - 77) D - 78) D - 79) B - 81) A - 82) C - 83) C - 84) D - 85) B - 86) A - 87)
A - 88) C - 89) D - 90) B - 91) A - 92) A - 93) A - 94) C - 95) E - 96) B - 97) A - 98) B - 99) D - 100) E - 101) A - 102) C - 103) A - 104) A - 105) B - 106)
A - 107) B - 108) A - 109) A - 110) C - 111) D - 112) A - 113) D - 114) B - 115) D - 116) E - 117) D - 118) D - 119) B - 120) C - 122) B - 123) C - 124) B -
125) B - 126) D - 127) A - 128) E - 129) C - 130) A - 131) B - 132) C - 133) A - 134) C - 135) C - 136) A - 137) A - 138) D - 139) A - 140) A - 141) D -
143) D - 144) C - 145) B - 146) A - 147) A - 149) C - 150) C - 151) A - 152) C - 153) A - 154) D - 155) E - 156) A - 157) A - 158) D - 159) B - 160) D -
161) B - 162) E - 163) A - 164) C - 165) A - 166) A - 167) C - 169) C - 170) A - 171) B - 172) D - 173) E - 175) A - 176) D - 177) D - 178) C - 179) B -
180) C - 181) A - 182) A - 184) A - 185) B - 186) A - 187) D - 188) A - 189) C - 190) A - 191) C - 192) A - 194) D - 195) B - 196) B - 197) C - 198) C -
199) D - 200) A -

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