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09/02/2023 20:53 HARDWORK MEDICINA

Simulado Personalizado
1) Uma mulher com 55 anos de idade procura a unidade de emergência referenciada com queixa de
dor precordial em aperto há 12 horas. Antecedentes pessoais: diabética tipo 2, há 12 anos, em uso de
metformina 1 500 mg ao dia e glicazida 30 mg ao dia, hipertensão arterial, há 8 anos, em uso de
captopril 150 mg ao dia. Exame físico da admissão: PA = 100 x 60 mmHg, FC = 70 bpm, FR = 18 irpm,
Sat = 92%. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos sem sopros, murmúrio vesicular presente e simétrico
com estertores crepitantes em base, abdome globoso, fígado há 4 cm do rebordo costal direito, baço
não percutível. Extremidades: pulsos periféricos diminuído, edema 3+/4+. ECG abaixo:

A) infarto agudo do miocárdio e trombólise com ateplase.

B) infarto do miocárdio evoluído e cateterismo.

C) síndrome coronariana aguda e balão intra-aórtico.

D) pericardite aguda e colchicina.

2) Um menino de 6 anos de idade, desnutrido, procedente de zona rural sem saneamento básico,
apresenta-se no pronto atendimento com dor abdominal e diarreia intermitente com muco há 4 meses,
algumas vezes associada a sangue e tenesmo. Refere piora do quadro há 1 dia. Ao realizar exame,
evidenciou-se descorado ++/+4, prolapso retal e presença de vários vermes cilíndricos de 4 cm de
comprimento na mucosa retal. Assinale a alternativa correta que aponta o parasita encontrado e seu
respectivo tratamento.
A) Ascaris lumbricoides; pamoato de pirantel.

B) Trichiuris trichiura; mebendazol.

C) Ascaris lumbricoides; metronidazol.

D) D Trichiuris trichiura; secnidazol.

3) Um homem de 46 anos de idade compareceu a consulta médica na Unidade Básica de Saúde


relatandofebre alta e calafrios que se iniciaram durante a noite. Além disso, descreve aparecimento de
dor na perna esquerda.Ele apresentava antecedentes de varizes e edema crônico nos membros
inferiores. Ao exame físico apresenta: temperatura axilar = 39 °C, PA = 140 x 90 mmHg e FC = 100
bpm. Além disso, observam-se extenso eritema,edema e aumento da temperatura no membro
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inferioresquerdo, com dermatofitose (Tinea pedis), manifestando-se como descamação e fissuras


interdigitais no pé esquerdo. No centro da lesão, visualiza-se uma área de rubor mais intensa com
formação de flictena.Diante do quadro apresentado, qual seria o tratamentomais indicado?
A) Repouso e elevação do membro inferior esquerdo, uso de anti-inflamatórios não hormonais e aplicação de amicacina 500 mg via intramuscular de
12/12 horas.

B) Manter deambulação normal para evitar trombose venosa, uso de sulfametoxazol + trimetopim, 2 comprimidos de 12/12 horas, tratamento das
dermatofitoses com mupirocina.

C) Repouso e elevação do membro inferior esquerdo, uso de penicilina G - 1 a 2 milhões de unidades por via endovenosa de 4/4 horas, e aplicação
de miconazol para tratamento da dermatofitose.

D) Manter deambulação normal para evitar trombose venosa, aplicação de penicilina benzatina 1.2 milhões UI intramuscular, e uso de mupirocina 2%
sobre a área comprometida e sobre as lesões interdigitais por 3 dias.

4) Um homem, com 20 anos de idade, desempregado, reside em casa de madeira com um cômodo
junto com o pai, mãe e 5 irmãos. Ele procurou a Unidade de Saúde da Família, com queixa de tosse,
febre e dispneia há mais ou menos 2 meses, inicialmente aos esforços e posteriormente em repouso.
Nega tuberculose (TB) anterior. Relata que o pai teve tuberculose, porém abandonou o tratamento 2
vezes. Há 6 meses, foi solicitado investigação dos contatos, considerando o reingresso após
abandono do tratamento do pai, porém nenhum dos membros da família compareceu à unidade para
avaliação clínica e/ ou realizou os exames. No atendimento de hoje, o paciente realizou teste rápido
(IgM/IgG) para COVID-19 com resultado negativo. Aplicando as evidências científicas, preceitos éticos
e legais, assinale a afirmativa com a melhor conduta.
A) Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar 3 amostras de escarro para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara de tecido, agendar nova consulta e
investigar os contatos.

B) Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar 3 amostras de escarro para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara de cirúrgica, investigar os contatos e
encaminhar o paciente para o serviço de referência.

C) Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar 2 amostras de escarro para realizar teste molecular rápido para a TB (TMR-TB) e cultura de
escarro, solicitar raio-X, realizar teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara cirúrgica, agendar nova consulta e investigar os contatos.

D) Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar 2 amostras de escarro para realizar baciloscopia e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar
teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara N-95, agendar nova consulta e investigar os contatos.

5) Um homem de 25 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde queixando-se de feridas na


genitália, que apareceram há sete dias, três semanasapós uma relação sexual desprotegida. Ao
exame apresenta lesão na glande, com 0,6 mm de diâmetro, e na bolsa escrotal, com 0,4 mm de
diâmetro; ambas com bordas e bases endurecidas, fundo liso e brilhante, com pouca secreção serosa
e pouco dolorosas. Observam-se adenomegalias inguinais bilaterais móveis, indolores enão
supurativas. O paciente refere ser portador do vírus HIV, diagnosticado há 1 ano. Foi realizado teste
rápido para sífilis, com resultado positivo.Considerando o exposto, que procedimentos o médico
assistente deveria adotar, respectivamente, para o examedo líquor e para tratamento do paciente?
A) VDRL; se negativo, iniciar penicilina cristalina por 7 dias.

B) VDRL; se positivo, iniciar penicilina cristalina por 14 dias.

C) FTA-abs; se positivo, fazer penicilina benzatina em dose única.

D) Teste rápido para sífilis; se positivo, fazer penicilina benzatina em dose única.

6) Um homem de 45 anos de idade é submetido a cirurgia pélvica com duração de uma hora. No 2º dia
de pós-operatório, desenvolve quadro de dor na panturrilha, aumento de temperatura e edemas locais.
Clinicamente, apresenta PA = 140x90mmHg, FC = 120bpm e FR = 30irpm. Realizado
eletrocardiograma, observa-se taquicardia com ritmo sinusal. O método de escolha para o diagnóstico
primário da intercorrência apresentada no 2º dia de pós-operatório é:
A) a venografia, por ter maior acurácia no diagnóstico e localização do problema e ser pouco invasiva

B) a dosagem de D-dímero, por ter alto valor preditivo positivo e ser bastante específica

C) a pletismografia de bioimpedância, por medir a capacitância venosa e ser pouco invasiva

D) a venografia de ressonância magnética, por ser ideal em casos agudos e ser bem tolerada pelos pacientes
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E) a ultrassonografia com Doppler, por ter ótimo valor preditivo positivo e ser pouco invasiva

7) Uma pré-escolar com 4 anos de idade é atendida no pronto-socorro com história de febre alta (40 o
C) há 3 dias, indisposição e dores no corpo, vômitos e diarreia. No momento, queixa-se de dor
abdominal intensa e contínua. Em seu exame físico, os resultados foram os seguintes: FC = 120 bpm,
FR = 25 irpm, temperatura axilar = 37,5 o C, mucosas úmidas, coradas, anictéricas; ausculta cardíaca
e respiratória normais, abdome levemente distendido, doloroso difusamente à palpação, sem sinais de
irritação peritoneal, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito. Há petéquias esparsas e
exantema máculo-papular em face, tronco, membros superiores e inferiores, incluindo palmas das
mãos. Suas extremidades estão aquecidas e bem perfundidas. Foi realizado hemograma que
apresentou os seguintes valores: Ht = 45 % (valor de referência: 37 a 40 %); Hb = 15,2 g/dL (valor de
referência: 12,6 ± 1,5 g/dL), leucócitos totais = 3 500/mm3 (valor de referência: 5 000 a 12 000/mm3 ,
bastões = 2 %, segmentados = 50 %, linfócitos = 30 %, monócitos = 10 %, eosinófilos = 8 %, plaquetas
= 50 000/mm3 (valor de referência: 150 000 a 450 000/mm3 ). Quais são, respectivamente, o
diagnóstico e a conduta médica inicial adequados?
A) Chikungunya; observação e a hidratação parenteral com soro fisiológico 0,9 %.

B) Zika; internação hospitalar e hidratação parenteral com soro fisiológico 0,9 %

C) Dengue grupo B; observação e hidratação oral com a reavaliação clínico-laboratorial.

D) Dengue grupo C; internação hospitalar e hidratação parenteral com soro fisiológico 0,9 %.

8) Uma mulher com 30 anos de idade comparece à consulta de rotina na Unidade Básica de Saúde.
Refere que há 30 dias vem se sentindo desanimada, sem energia, com hiporexia, dificuldade de
concentração e perda de prazer ao realizar atividades antes consideradas prazerosas. Relata também
episódios de mal-estar súbito e uma "bola na garganta", com dificuldade para engolir, quando muito
ansiosa. Diz trabalhar e cumprir com suas obrigações com dificuldade. Nega antecedentes clínicos e
psiquiátricos, bem como o uso de medicações, álcool, tabaco e outras drogas.Diante desses sintomas,
assinale a alternativa em que são apresentadas a principal hipótese diagnóstica e a conduta adequada
ao caso.
A) Transtorno de pânico; orientar a realização de atividade física e oferecer psicoterapia.

B) Transtorno depressivo leve; orientar a realização de atividade física e oferecer psicoterapia.

C) Transtorno somatoforme; encaminhar ao gastroenterologista para esclarecimento da disfagia.

D) Transtorno de ansiedade generalizada; prescrever benzodiazepínicos e oferecer psicoterapia.

9) Na diferenciação entre as hepatites virais, deve-se considerar que:


A) todas as hepatites virais podem evoluir para a cronicidade

B) a persistência do vírus da hepatite C por mais de 6 meses define a cronicidade

C) a frequência de sintomatologia na hepatite pelo vírus A é semelhante entre os grupos etários

D) os índices de endemicidade da hepatite pelo vírus B, no Brasil, são mais elevados nos grandes centros urbanos

E) os vírus A, D e E, do tipo RNA, têm transmissão entérica e as infecções ocorrem nas formas esporádica e epidêmica

10) Um homem com 24 anos de idade realiza acompanhamento médico regular na Unidade de Saúde
da Família (USF) de referência. Possui diagnóstico de HIV há 1 ano, sendo acompanhado em Centro
de Saúde de Referência municipal para HIV/AIDS. Hoje, busca atendimento na USF com queixa de
perda de peso nos últimos 3 meses, nota que as bermudas estão folgadas. Durante a anamnese,
informou que há 3 semanas está com tosse, ocasionalmente apresentando sudorese noturna. Traz
consigo exames laboratoriais e de imagem realizados há cerca de 7 dias. Radiografia de tórax com
presença de infiltrados e cavidades em lobo superior direito. Prova tuberculínica positiva. Baciloscopia
de escarro com presença de raros bacilos álcool-ácido resistente (BAAR). A região onde se encontra a
USF apresenta índices elevados de Tuberculose, Paracoccidioidomicose, Criptococose e
Toxoplasmose. Diante do quadro apresentado, o novo diagnóstico e os exames complementares
adequados para comprová-lo são, respectivamente,

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A) criptococose; sorologia.

B) paracocciodioidomicose; exame a fresco de escarro.

C) toxoplasmose; tomografia, imununofluorescência indireta e teste imunoenzimático (ELISA).

D) tuberculose pulmonar; teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB), cultura de escarro e teste de sensibilidade.

11) Um homem, de 37 anos de idade, com AIDS/HIV diagnosticada há 3 anos, compareceu à consulta
com o médico da UBS próxima de sua casa, trazendo resultados de exames solicitados na consulta
anterior. O teste rápido molecular para tuberculose feito no escarro confirmou o diagnóstico de
tuberculose pulmonar e sensibilidade à rifampicina. A carga viral para HIV apresentou resultado de 98
000 cópias por mililitro. Nessa situação, o médico deverá
A) avaliar eventual resistência do HIV aos antirretrovirais em uso para depois desse resultado iniciar o tratamento da tuberculose.

B) avaliar eventual resistência do HIV aos antirretrovirais em uso, sem atrasar início do tratamento da tuberculose.

C) avaliar eventual resistência aos antirretrovirais não é necessário, pois a carga viral está abaixo de 100 000 cópias.

D) avaliar eventual resistência do HIV através da quantificação de linfócitos CD4.

12) Uma criança de 9 anos de idade é levada ao serviço médico de urgência com quadro de confusão
mental e desidratação. Os pais relatam perda de 2 kg nos últimos 15 dias, apesar do aumento da
ingestão alimentar e sede constante. Ao exame físico: paciente desidratado +++/4, com hálito
cetônico. Exames laboratoriais: glicemia = 560 mg/dL (valor de referência < 100 mg/dL), gasometria:
pH = 7,2 e bicarbonato = 12 mEq/L, sódio = 140 mEq/L, potássio = 5,7 mEq/L; exame de urina: glicose
= ++, proteínas = ausentes, corpos cetônicos = ++, leucócitos = 2 000/mL e eritrócitos = 3 000/mL.
Qual a conduta mais adequada no caso?
A) Sistema de infusão contínua de insulina e hidratação parenteral com potássio e bicarbonato.

B) Insulina de ação prolongada (glargina) e hidratação por via oral com soro e bicarbonato de sódio.

C) Insulina de ação rápida (regular) por via intravenosa e hidratação parenteral com soro fisiológico, sem bicarbonato.

D) Insulina de ação intermediária (NPH) por via subcutânea e hidratação parenteral com soro fisiológico, sem potássio.

E) Insulina de ação prolongada (NPH) e insulina de ação rápida (basal-bolo) e hidratação por via oral com soroglicosado, sem potássio

13) Em uma unidade do polo indígena onde, até o momento, não havia notificação de casos
autóctones de arboviroses, um agente de combate a endemias (ACE) conduziu, para atendimento
médico, um homem de 38 anos, hipertenso, com história de febre (38 °C), dores no corpo, cefaleia e
ageusia havia 5 dias. Esse homem estava com pressão arterial de 120 × 80 mmHg, frequência
cardíaca de 72 batimentos por minuto e frequência respiratória de 18 incursões respiratórias por
minuto. A prova do laço resultou positiva. Nesse caso, a hipótese diagnóstica e a conduta a ser
realizada são, respectivamente
A) covid-19; solicitar o teste rápido ou rt-PCR e iniciar antibioticoterapia com azitromicina e corticoide.

B) chikungunya; prescrever analgésico e anti-inflamatório, avaliar o uso de corticoide e notificar imediatamente o caso.

C) zika; iniciar sintomáticos e orientar o ACE a buscar todas as gestantes, para que possam ser feitas as medidas de prevenção à microcefalia.

D) dengue; iniciar hidratação, solicitar hemograma, alertar o ACE de que reforce as medidas individuais e coletivas de controle de mosquito e de que
notifique o caso.

14) Uma mulher com 38 anos de idade deu entrada em uma Unidade de Emergência apresentando
dispneia e dor torácica. O quadro teve inicio 5 dias antes com tosse seca, dor torácica à direita e febre
alta. No dia seguinte ao de início do quadro, ela procurou assistência médica, tendo-lhe sido prescrito
tratamento com levofloxacina para pneumonia bacteriana comunitária. A paciente relatou evolução
com manutenção do quadro febril e das demais queixas; posteriormente, passou também a se sentir
cansada, dispneica e com dor precordial do tipo pleurítica. Como não viu melhora do quadro, procurou
a Unidade de Emergência onde se encontra no momento. No primeiro atendimento na Unidade de
Emergência, a paciente negou tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Sua história patológica
pregressa revela apenas cistites de repetição, com último episódio há 2 meses, sempre tratadas com
quinolona por via oral. Ao exame físico, apresentou pressão arterial = 85 x 40 mmHg; frequência
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cardíaca = 120 bpm; frequência respiratória = 28 irpm; temperatura = 38,7 oC; exame pulmonar
compatível com condensação lobar à direita. Foi iniciada oxigenioterapia sob máscara e considerado o
diagnóstico de sepse através dos critérios clássicos (síndrome da resposta inflamatória sistêmica com
infecção comprovada ou suspeita). Foram colhidas hemoculturas, o lactato sérico foi dosado, o
esquema antibiótico foi modificado para cefalosporina de terceira geração + macrolídeo e foi iniciado
resgate volêmico generoso. Os exames complementares realizados confirmam a existência de
disfunção orgânica grave, com presença de 3 disfunções no escore SOFA (sequential organ-failure
assessment): grave injúria renal, com creatinina sérica = 5,8 mg/dL; hipercalemia acentuada, com K+
sérico = 7,2 mEq/L; acidose metabólica importante, com pH = 7,18 e bicarbonato sérico = 12 mEq/L.
Foram então instituídas medidas terapêuticas intensivas para controle das disfunções orgânicas, mas,
na manhã seguinte, logo após a realização do registro eletrocardiográfico ilustrado a seguir, a paciente
apresentou parada cardiorrespiratória em atividade elétrica sem pulso, que foi revertida com a
realização das manobras do suporte básico de vida e administração intermitente de adrenalina,
bicarbonato de sódio e gluconato de cálcio. Após estabilização hemodinâmica da paciente, foi indicada
a instituição imediata de suporte dialítico. Considerando que o registro eletrocardiográfico apresentado
indica a causa da parada cardiorrespiratória da paciente, o que motivou a instituição de terapêutica
dialítica?

A) Hipercalemia acentuada e refratária.

B) Acidose metabólica grave e refratária.

C) Pericardite urêmica com tamponamento.

D) Sobrecarga volêmica com congestão pulmonar.

15) Um homem com 25 anos de idade, vítima de agressão em via pública, é levado pela viatura da
Polícia Militar até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Apresenta-se com agitação psicomotora,
fala arrastada, incoordenação motora com ataxia, lúcido, orientado no tempo e espaço e hálito etílico.
Apresenta ferimento corto-contuso na região frontal, de aproximadamente 2 cm, sem sangramento
ativo. Mostra-se bastante agressivo, ameaçador e não permite ser submetido à avaliação dos sinais
vitais, ao exame físico e à sutura do ferimento. Demonstra intenção de fugir da UPA e ameaça agredir
os membros da equipe de saúde.Nessa situação, a conduta médica deve incluir as seguintes ações:
A) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pela equipe de saúde; aplicar haloperidol 5 mg via intramuscular; realizar sutura do
ferimento; manter o paciente em observação na UPA e solicitar ao Serviço Social o contato com seus familiares.

B) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pela equipe de saúde; aplicar prometazina 25 mg via intramuscular; realizar sutura
do ferimento e transferir o paciente para hospital geral de referência.

C) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pelos policiais; aplicar diazepam 10 mg via endovenosa; realizar sutura do
ferimento e transferir o paciente para unidade de referência psiquiátrica.

D) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pelos policiais; administrar glicose a 50% (60 a 100 mL, diluída a 50%) via
endovenosa em bolus e diazepam 10 mg via endovenosa; realizar sutura do ferimento; manter o paciente em observação na UPA e solicitar ao Serviço
Social o contato com seus familiares.

16) Um menino de 6 anos de idade é levado ao Pronto Socorro em razão de uma picada de aranha na
face dorsal da mão esquerda, ocorrida há cerca de 24 horas.Os pais relatam que, inicialmente, a
criança queixou-sede dor local, que melhorou com analgesia oral. Por essa razão, a família não havia
buscado atendimento. Hoje pela manhã, no entanto, os pais observaram o surgimento de bolha com
piora da dor. A criança descreve que "é como se queimasse". A aranha não foi coletada, mas a mãe
descreve que ela era pequena e "amarronzada". Ao exame físico, além da lesão descrita, observa-se
palidez e temperatura axilar de 39 °C. Qual aracnídeo está associado ao quadro descrito e qual seria
uma conduta adequada?
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A) Loxosceles; debridamento imediato, pois a lesão pode evoluir para necrose.

B) Phoneutria; tratamento tópico da lesão, sendo dispensável a soroterapia.

C) Phoneutria; soroterapia devido a manifestações sistêmicas, tais como a febre.

D) Loxosceles; realização de exames laboratoriais para avaliação de hemólise intravascular.

17) Um paciente de 42 anos é atendido no ambulatório de uma Unidade Básica de Saúde com quadro
de tosse com expectoração amarelada há mais de 3 semanas, acompanhada de febre vespertina. É
submetido {a realização de exame de escarro para pesquisa de bacilos álcool-ácido-resistentes
(BAAR), que é positiva (+++/4+). Informa que reside com a esposa, que apresenta os mesmos
sintomas. O casal não tem filhos. Diante dessas informações, a investigação da esposa deverá ser
feita com:
A) realização de prova tuberculínica

B) solicitação de radiografia de tórax e PPD

C) encaminhamento para tratamento em posto de saúde

D) solicitação de radiografia de tórax e baciloscopia de escarro

18) Uma mulher com 20 anos de idade, em situação de rua, na 24a semana de gestação é atendida no
ambulatório do Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas. Refere uso regular de crack desde
os 18 anos e diz fumar atualmente cerca de 4 pedras de crack por dia. Segundo o Ministério da
Saúde, que ações são recomendadas para esse caso na consulta ambulatorial?
A) Informar a gestante sobre as consequências do abuso da droga, com o objetivo de atingir abstinência total imediata do crack.

B) Estimular abstinência ou redução do uso da droga, garantir alimentação nutritiva e acolhimento e pactuar seguimento frequente no serviço de
saúde.

C) Indicar internação compulsória da paciente em instituição psiquiátrica para proporcionar abstinência imediata e providenciar suporte intensivo
durante oprocesso de desintoxicação.

D) Reforçar a responsabilidade da paciente pelos danosà saúde do bebê e prescrever benzodiazepínico deuso contínuo para substituição imediata do
crack e prevenção da síndrome de abstinência.

19) Uma jovem com 19 anos de idade chega para consulta na Unidade de Pronto Atendimento por
icterícia e desconforto no quadrante superior direito do abdome. A paciente refere que vem se sentindo
cansada há aproximadamente 10 dias, acrescentando que, nos primeiros 2 dias desse quadro,
apresentou febre (38 °C na região axilar) e artralgia, coriza, tosse seca, perda de apetite, náuseas e
dois episódios de vômitos. Conta ainda que, quando a icterícia apareceu, os sintomas melhoraram
bastante e que agora sente apenas um pouco de desconforto no quadrante superior direito do abdome
e leve diminuição do apetite. Ao exame físico, a paciente apresenta regular estado geral, ictérica e
com fígado palpável 2 cm abaixo do rebordo costal; o baço não é palpável. Considerando o quadro
clínico e os dados apresentados, a principal hipótese diagnóstica dessa paciente é
A) leptospirose.

B) mononucleose.

C) colecistite aguda.

D) hepatite aguda viral.

20) Um homem de 23 anos de idade procura a Unidade de Saúde da Família mais próxima da fazenda
em que trabalha com queixa de forte dor de cabeça, náuseas, dorabdominal em cólica e salivação
excessiva. Apresenta-seprostrado e relata quatro episódios de vômitos. Ao exame clínico, o paciente
apresenta dispneia e sudoresede intensidade leve a moderada após pulverização da lavoura.Diante do
caso de intoxicação por organofosforado quedeve ser notificado à vigilância, qual a gravidade do caso
e a conduta mais apropriada?
A) Intoxicação aguda grave; atendimento inicial pela equipe, que estabiliza o paciente, solicita exames laboratoriais (hemograma completo com
reticulócitos e dosagem da acetilcolinesterase) e acompanha o paciente no ambulatório.

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B) Intoxicação aguda moderada; atendimento inicial pela equipe, que administra hidratação oral e antiemético, para, então, encaminhá-lo ao Serviço
de Urgência para diagnóstico clínico-laboratorial (incluindo a dosagem plasmática da acetilcolinesterase) e tratamento.

C) Intoxicação aguda leve; atendimento inicial pelo médico da equipe, que prescreverá antiemético e solicitará exames laboratoriais (dosagem
plasmática da aceilcolinesterase e glicemia de jejum), recomendando retorno breve para acompanhamento na Unidade de Saúde da Família.

D) Intoxicação crônica leve; atendimento inicial pelo médico da equipe, que administra hidratação oral e antiemético, para, então, encaminhá-lo ao
ambulatório especializado de referência em saúde do trabalhador para diagnóstico clínico-laboratorial (incluindo a dosagem da acetilcolinesterase) e
tratamento.

21) Um homem de 42 anos de idade, morador de rua, usuário de crack e de drogas ilícitas injetáveis,
comparece à Unidade de Saúde da Família apresentando quadro de tosse produtiva e febre ao final do
dia, há 2 meses.Relata despertar na madrugada por sudorese, inapetênciae perda ponderal de 20 kg
no período. Ao exame físico, apresentava-se consciente, orientado, hipocorado (+/4+), anictérico,
desidratado, febril (temperatura axilar = 37,8°C), com frequência cardíaca = 120 bpm e pressão
arterial = 120 x 60 mmHg. Aparelho respiratório com tiragemintercostal bilateral e diminuição global do
murmúriovesicular. Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regularem 2 tempos e bulhas
hiperfonéticas. Abdome indolor àpalpação superficial e levemente doloroso à palpação profunda sobre
a loja hepática, hepatimetria a 2 cm dorebordo costal direito, de consistência lisa e borda romba.Baço
palpável a 1,5 cm do rebordo costal esquerdo. Resultados de exames: teste rápido para HIV positivo;
hemograma completo - hemoglobina = 8,0 g/dL (normal de 12 a 15 g/dL), hemotócrito = 24% (normal =
35 a 45%) e leucopenia = 800 leucócitos/mm3(normal entre 4.000 e11.000/mm3); pesquisa de BAAR
negativa em 3 amostras de escarro. Foi realizada tomografia computadorizada de tórax, reproduzida
na figura a seguir.A partir do quadro clínico, laboratorial e da imagem apresentada, qual seria uma
conduta terapêuticaadequada?

A) Iniciar o tratamento com antirretroviral (lamivudina + efavirenz + tenofovir) e, após 2 semanas, RIPE (rifampicina + isoniazida + pirazinamida +
etambutol) por 6 meses.

B) Inciar o tratamento com antirretroviral (lamivudina + zidovudina + efavirenz), simultaneamente com o esquema antituberculose estruturado, com
rifabutina, por 6 meses.

C) Iniciar tratamento com RIPE (rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol) com duração de 6 meses e, após 4 semanas, introduzir
tratamento com antirretrovirais (lamivudina + tenofovir + efavirenz).

D) Iniciar o tratamento com RIPE (rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol) recomendado por 6 meses e, após 1 semana, introduzir o
tratamento antirretroviral ( lamivudina + zidovudina + lopinavir com ritonavir).

22) Uma criança de 3 anos foi atendida em Unidade de Pronto Atendimento (UFA) com febre de 39°C,
irritabilidade, vômitos, sonolência e extremidades frias. Mesmo sem sinais de irritação meníngea ou
sepse, existe a suspeita de meningite. Para confirmá-la, o médico realizou punção lombar e solicitou a
análise do liquor (LCR). Que achado do LCR é indicativo de meningite viral?
A) aspecto turvo

B) glicose baixa

C) proteína alta

D) número baixo de células

E) número elevado de linfócitos

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23) Uma adolescente com 15 anos de idade, diagnosticada com diabetes melito tipo 1 há 6 anos, é
atendida em ambulatório de Atenção Secundária com queixa de adinamia e sonolência excessiva, que
vem comprometendo suas atividades escolares. Devido à palpação de tumoração na parte anterior do
pescoço, surgida há 2 meses, o médico solicitou ultrassonografia de tireoide, que evidenciou
hipoecogenicidade e bócio heterogêneo com micronódulos distribuídos pelo parênquima. Com base
nessa situação, assinale a alternativa em que são apresentados os achados laboratoriais que
confirmam o diagnóstico.
A) TSH aumentado, com T4 diminuído e anticorpo antiperoxidase negativo.

B) TSH aumentado, com T4 diminuído e anticorpo antiperoxidase positivo.

C) TSH diminuído, com diminuição concomitante de T4 e T3.

D) TSH diminuído, com aumento concomitante de T4 e T3.

24) Uma mulher com 60 anos, hipertensa, vai à consulta em Unidade Básica de Saúde porque
apresentou quadro de parestesia e hemiparesia no membro superior esquerdo há 1 semana, com
reversão espontânea completa em 12 horas. PA = 180x110mmHg, ausculta cardíaca com ritmo
irregular, em 2 tempos, exame neurológico sem alterações significativas. Traz tomografia
computadorizada de crânio sem contraste, realizada no dia dos sintomas, que é normal. Realizou
eletrocardiograma conforme mostrado a seguir - DII (traz exame semelhante feito há 60 dias). Qual
outro fármaco, além do tratamento anti-hipertensivo, é o mais indicado para essa paciente como
medida de maior impacto na prevenção de novos episódios do quadro neurológico?

A) varfarina

B) clopidogrel

C) ticlopidina

D) atorvastatina

E) ácido acetilsalicílico

25) Um homem com 34 anos de idade, em acompanhamento e tratamento ambulatorial há 5 anos por
retocolite ulcerativa, é internado em hospital terciário para investigação diagnóstica de quadro de
prurido generalizado. Seu exame físico é normal, salvo pela presença de escoriações difusas e de
cicatriz cutânea antiga no membro inferior direito por pioderma gangrenoso. Exames laboratoriais
recentes revelam níveis séricos extremamente elevados (cerca de 10 vezes acima do limite superior
normal [LSN]) da fosfase alcalina e níveis cerca de 2 vezes o LSN das aminotransferases, sendo
normais os níveis séricos de bilirrubinas. As concentrações sanguíneas de IgG, em particular da fração
IgG4, são normais e as pesquisas de anticorpos anti-mitocôndria, anti-LKM1 e anti-músculo liso se
revelam negativas. É solicitada uma colangiopancreatografia por ressonância magnética, que revela a
presença de múltiplas estenoses fibróticas nas vias biliares intra-hepáticas, sendo tais estenoses
entremeadas por dilatações saculares de áreas aparentemente normais, conferindo um aspecto em
"contas de rosário". Qual é o diagnóstico do quadro colestático desse paciente?
A) Peri-hepatite aguda.

B) Cirrose biliar primária.

C) Colangite esclerosante.

D) Hepatite crônica autoimune.

26) Um menino com 7 anos de idade é atendido em ambulatório de pediatria uma semana após alta
hospitalar, com diagnóstico de febre reumática e insuficiência mitral moderada. Qual é a profilaxia
secundária indicada nesse caso?
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A) Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 18 anos de idade.

B) Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 25 anos de idade.

C) Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 25 anos de idade.

D) Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 40 anos de idade ou por toda a vida.

27) Um homem com 55 anos de idade, interessado em fazer exames "de rotina", procura ambulatório
de Clínica Médica por estar preocupado com sua saúde, pois acha que "tem relaxado" nos últimos
anos. Está assintomático e relata ganho ponderal, em parte explicado pelo seu sedentarismo. Ele
nega tabagismo, mas diz que bebe regularmente cerveja, especialmente nos finais de semana. Refere
que "come de tudo", sem restrições. Sua mãe é portadora de diabetes melito do tipo 2 e seu pai tem
histórico de infarto agudo do miocárdio. Ao exame físico, o paciente apresenta-se normocorado,
hidratado e eupneico, com índice de massa corporal = 35 kg/m2; pressãoarterial = 140 x 90 mmHg;
frequência cardíaca = 88 bpm. Não se observam alterações significativas naausculta pulmonar e
cardíaca do paciente, constantando-se, ainda, fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito e
ausência de edemas ou alterações neurológicas significativas. Com base na história clínica e nos
achados do exame físico do paciente, faça o que se pede nos itens a seguir. a) Identifique a hipótese
principal de diagnóstico e cite outra avaliação, realizada no âmbito do exame físico, que pode
contribuir para confirmar o diagnóstico do paciente. (valor: 2,0 pontos) b) Cite três exames
complementares laboratoriais a serem solicitados para confirmar o diagnóstico. (valor: 2,5 pontos) c)
Descreva cinco orientações e recomendações que devem ser fornecidas ao paciente já no primeiro
atendimento.(valor: 3,5 pontos) d) Explicite os esclarecimentos que devem ser fornecidos ao paciente
sobre possíveis riscos à sua saúde, uma vez confirmado o diagnóstico. (valor: 2,0 pontos)
A) a) O diagnóstico é síndrome metabólica. Deve ser realizada a medida da circunferência abdominal, e o achado de medida superior a 102 cm
corrobora o diagnóstico de síndrome metabólica. b) Para confirmar o diagnóstico de síndrome metabólica, são necessários os seguintes exames
laboratoriais: - Colesterol HDL < 40 mg/dL; Triglicerídeos ou Triglicérides = 150 mg/dL; glicemia de jejum ou glicose sérica de jejum = 100 mg/dL. -
lipidograma, desde que o participante relate especificamente os valores de colesterol HDL e triglicérides acima mencionados. Aceita-se teste de
tolerância à glicose = 140 mg/dL < 200 mg/dL. - Podem ser citados também os seguintes exames: dosagens de ácido úrico, provas de função
hepática, microalbuminúrica, proteína C reativa, apoB (apoliproteína B), fibrinogênio, desde que os parâmetros definidores de síndrome metabólica e
seus resultados tenham sido mencionados. c) Encorajar mudanças de estilo de vida, tais como: - perda ponderal ou redução de peso ou redução de 7
a 10 % de peso em um ano; - dieta com restrição calórica, pobre em carboidratos e rica em frutas, vegetais, grãos, carnes magras (frango e peixe);
redução da ingestão de gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol; - atividade física com início gradual para minimizar lesões, 30 minutos ou
mais de exercícios de moderado impacto (diários ou pelo menos 5x/semana); - redução de ingestão de sal ou redução da ingestão de sódio ou dieta
hipossódica ou restrição de sal; - redução da ingestão de álcool ou moderação de álcool ou restrição de álcool ou abstenção de álcool. d) O
diagnóstico de síndrome metabólica está associado a: - risco aumentado de doença cardiovascular aterosclerótica ou doença cardiovascular ou
infarto agudo do miocárdio ou doença coronariana ou acidente vascular cerebral; - risco aumentado de desenvolvimento de diabetes mellitus do tipo 2
ou diabetes mellitus do adulto ou diabetes mellitus ou intolerância à glicose.

28) Um escolar de 7 anos de idade, de sexo masculino, é admitido no pronto atendimento com queixa
de febre há 5 dias, acompanhada de cefaleia, dor retro-orbital, mialgia, prostração e anorexia. Hoje,
houve aparecimento de exantema maculopapular pruriginoso por todo corpo. Foi realizada Prova do
Laço com presença de 15 petéquias no local examinado. Pesquisa do antígeno NS1 com resultado
reagente. Com base no quadro apresentado, esse paciente apresenta dengue com qual classificação?
A) Grupo A: acompanhar ambulatorialmente com orientação de reidratação oral e sintomáticos.

B) Grupo A: solicitar hemograma e orientar retorno em 24 horas para checagem do resultado.

C) Grupo B: solicitar hemograma e manter em observação até obtenção do resultado do exame.

D) Grupo B: solicitar hemograma e manter em leito de internação por pelo menos 48 horas.

29) Uma paciente com 42 anos de idade, internada no hospital por prurido, cansaço, anorexia e
epistaxe que foi prontamente tamponada, relata que tem ficado "roxa" com facilidade, mesmo após
traumas muito leves. Em exame físico, a paciente apresenta icterícia e algumas equimoses e seus
exames laboratoriais mostram aumento de fosfatase alcalina, de gama-glutamil transferase, de
aminotransaminases, de tempo de protrombina (TP) e da razão normalizada internacional (INR).
Nesse caso, qual é o tratamento indicado?
A) Reposição de fator VIII, via endovenosa, dose única.

B) Reposição de vitamina K, via parenteral, por 24 até 72 horas.

C) Administração de prednisona 1 mg/kg uma vez ao dia por 72 horas.

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D) Administração de ácido tranexâmico, a cada 8 horas, por 24 a 48 horas.

30) Uma mulher com 55 anos de idade e longa história de episódios depressivos é trazida à Unidade
Básica de Saúde por um Agente Comunitário de Saúde por apresentar-se delirante há várias semanas.
Já na sala de espera, o quadro agrava-se progressivamente para franca agitação psicomotora, com a
paciente tentando agredir outros usuários e a equipe de trabalho, por quem diz estar sendo
perseguida. Nessa situação, além de realizar a contenção física da paciente, está indicado administrar
A) sertralina por via oral

B) diazepam por via oral

C) haloperidol por via intramuscular

D) prometazina por via intramuscular

31) Um paciente com 23 anos de idade procurou atendimento em Unidade Básica de Saúde devido ao
aparecimento de dor ocular intensa. Ele relatou ser soldador e que, no dia anterior, não utilizou seu
equipamento de proteção durante sua atividade com a solda elétrica. Acredita que pode ter entrado
corpo estranho nos olhos, por isso resolveu procurar atendimento. Na inspeção, apresentou
lacrimejamento e fotofobia. A conduta imediata para esse paciente, antes do encaminhamento para
consulta especializada, é
A) uso de colírio anestésico e oclusão com pomada oftálmica.

B) uso de colírio anestésico e de anti-inflamatório não esteroidal oral.

C) irrigação com soro fisiológico e oclusão com pomada oftálmica.

D) irrigação com soro fisiológico e encaminhamento para avaliação de emergência.

32) Em consulta regular na Unidade Básica de Saúde, uma adolescente de 16 anos, com diagnóstico
de anemia falciforme, refere que tem apresentado crises de dor do tipo cólica localizada no
hipocôndrio direito, que se acentua após a alimentação e melhora com o uso de hioscina por via oral.
Nega outros sintomas. São achados relevantes ao exame físico: paciente levemente hipocorada,
apresentando dor à palpação profunda do hipocôndrio direito. O exame indicado para o esclarecimento
da causa da dor nessa paciente é:
A) laparoscopia diagnóstica, pois trata-se de endometriose, comum em anemia falciforme

B) ultrassonografia de abdome superior, pois trata-se de cólica biliar por colelitíase, comum na anemia falciforme

C) hemograma, pois trata-se de crise de falcilização com dor localizada no hipocôndrio direito, por trombose de artéria hepática

D) tomografia de abdome superior, para avaliação de esplenomegalia e, também, investigação de colelitíase, ambas comuns na anemia falciforme

33) Uma mulher previamente hígida, de 72 anos, compareceu a unidade básica de saúde,
apresentando pressão arterial (PA) de 162 × 90 mmHg, já confirmada em outras duas medidas. Não
apresentava sintomas nem comorbidades. A melhor opção terapêutica e a meta de PA para essa
paciente são, respectivamente
A) diurético tiazídico; PA < 150 × 90 mmHg.

B) mudança de estilo de vida; PA < 140 × 90 mmHg.

C) monitorização ambulatorial da pressão arterial; PA < 120 × 80 mmHg.

D) combinação de bloqueador de canal de cálcio e bloqueador do sistema renina-angiotensina-aldosterona; PA < 130 × 80 mmHg.

34) Um paciente do sexo masculino, analfabeto,com 45 anos de idade, ajudante de pedreiro, que
morano alojamento da obra, é hipertenso e chega à Unidade de Saúde da Família (USF) com uma
receita para retirar seus medicamentos no momento em que a USF estava encerrando o expediente do
dia. O técnico da farmácia lêrapidamente a receita: Losartana, 2 caixas. Com pressa, o técnico
entrega ao paciente 2 caixas de medicamentos anti-hipertensivos, sem notar que a segunda caixa é
deoutro medicamento para a hipertensão. Passados 8 dias, o paciente retorna à Unidade com tosse
seca e alteraçãode paladar, mas não consegue ser atendido. Após 15dias, dá entrada na Unidade de
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Pronto Atendimento (UPA) com quadro de angioedema e choque anafilático, sendo transferido para
hospital, onde fica internado por 7 dias em Centro de Tratamento Intensivo. A partir da análise da
situação hipotética acima descrita, é correto afirmar que
A) o quadro clínico de entrada na UPA é específico de intoxicação por biguanidas.

B) o quadro de angiodema e choque anafilático se deve à intoxicação por contato com alérgenos no ambiente de trabalho.

C) o quadro clínico de entrada na UPA é característico de reação adversa a antagonistas do receptor da angiotensina II.

D) o quadro clínico de entrada na UPA é característico de reação adversa a inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

35) Um homem com 39 anos de idade, previamente hígido, é atendido em centro de saúde com lesão
peniana, mal-estar e febre baixa há 5 dias. O paciente nega descarga uretral e nega lesões penianas
prévias. Não tem parceira sexual estável, tendo relações sexuais desprotegidas com diferentes
mulheres esporadicamente. Em seu exame físico, apresenta temperatura axilar = 37,8 o C e está
corado, hidratado e anictérico. Há linfonodos axilares, epitrocleares e inguinais palpáveis, pequenos,
fibrioelásticos. Verifica-se lesão ulcerada e úmida em corpo peniano. O teste rápido para sífilis
realizado no momento da consulta foi positivo. Não há relato de tratamento com antimicrobianos no
último ano. Relata que, há cerca de 10 anos, ao tomar penicilina benzatina intramuscular para tratar
faringite, teve dor no local da aplicação, sem lesões e com remissão espontânea. Nesse momento,
qual é a conduta correta para esse paciente?
A) Prescrever doxiciclina 100 mg, por via oral, de 12 em 12 horas por 15 dias e, após 3 meses, realizar VDRL.

B) Solicitar FTA-Abs e, se teste for positivo, prescrever doxiciclina 100 mg, por via oral, de 12 em 12 horas por 30 dias.

C) Aplicar penicilina benzatina 2,4 milhões UI em dose única, por via intramuscular, e solicitar VDRL nessa consulta.

D) Solicitar VDRL e, se teste for positivo, prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI por via intramuscular, 3 doses, com intervalos de 7 dias.

36) Paciente do sexo feminino, 24 anos, trabalha como técnica de enfermagem há um ano e refere
surgimento de vesículas, eritema e fissuras nas mãos há seis meses, acompanhado de episódios de
prurido. Relata que houve melhora do quadro no seu período de férias. A partir da história clínica
dessa paciente, assinale a opção correta.
A) Devido à localização das lesões em área descoberta do corpo da paciente é possível concluir que o diagnóstico correto é fotodermatite.

B) A paciente apresenta ceratoses actínicas, pela cronificação do quadro, que pode ter relação direta com detergentes e exposição solar.

C) O diagnóstico correto é dermatite de contato, irritante ou alérgica, que pode ser causada pelo látex.

D) Diagnósticos de quadro alérgico são afastados pelo fato de o quadro melhorar no período de férias da paciente.

37) Trabalhador da construção civil, de 58 anos de idade, em tratamento regular para hipertensão há
12 anos, procurou a unidade básica de saúde (UBS), com queixa de fortes dores musculares. O
paciente acredita que as dores musculares tenham relação com o uso de uma nova medicação
prescrita na UBS há duas semanas, quando, em uma consulta de rotina, foram constatadas alterações
em seus exames laboratoriais. Nesse caso, qual condição clínica, ao ser evidenciada pelos exames
laboratoriais, pode justificar a prescrição da medicação?
A) Obesidade.

B) Dislipidemia.

C) Hipotireoidismo.

D) Diabetes mellitus.

38) Um paciente de 24 anos, estudante universitário, procura Unidade Básica de Saúde referindo há 2
dias "febre alta", de início súbito, dor torácica na inspiração profunda e tosse produtiva, com
expectoração amarelada. Nega antecedentes patológicos significativos. Ao exame, o paciente
apresenta-se lúcido, orientado, com mucosas normocoradas, normo-hidratadas, escleróticas
anictéricas. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular audível, exceto em terço médio do hemitórax
direito, onde ausculta-se um sopro tubário. Verifica-se aumento do frêmito toracovocal nessa mesma
região. Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em 2 tempos com bulhas normofonéticas, sem
sopros. Abdome flácido, ausência de visceromegalias. Membros inferiores sem alterações. Sinais
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vitais: PA = 120x80mmHg, FR = 24irpm, FC = 98bpm e Tax = 39,0°C. A radiografia de tórax realizada


no atendimento é mostrada a seguir: A conduta terapêutica mais adequada para essa paciente é:

A) cefalexina por via oral

B) azitromicina por via oral

C) levofloxacino por via oral ou endovenoso

D) ceftriaxona endovenosa ou intramuscular + azitromicina por via oral

39) Paciente de 30 anos, do sexo masculino, foi atendido na emergência, com queixa de prurido nos
olhos e lacrimejamento havia dois dias. No exame físico, apresentava hiperemia conjuntival, com as
pálpebras edemaciadas e bordas ulceradas e crostosas, conforme a imagem apresentada a seguir.
Considerando-se a principal hipótese diagnóstica, qual é o agente etiológico mais comum?

A) Adenovírus.

B) Herpes simples.

C) Staphylococcus aureus.

D) Chlamydia trachomatis.

40) Uma paciente de 40 anos, natural e procedente do Rio de Janeiro, relata que há cerca de 2 meses
vem apresentando febre superior a 38,5°C, cefaleia, anorexia, artralgias, emagrecimento e mal-estar.
Realizou algumas consultas ambulatoriais e foi submetida a diversos exames complementares
(radiografia de tórax, função hepática, urinocultura, sorologias para síndrome de mononucleose,
sorologia anti-HIV, PPD, velocidade de hemossedimentação), sem esclarecimento diagnóstico. É
internada em hospital geral para investigação. Na história patológica pregressa, a paciente refere
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varicela aos 5 anos e vários episódios de "infecção de garganta" na infância. Nega viagens recentes.
História familiar de diabetes mellitus e câncer (não especificado). Ao exame apresenta: FR = 20irpm,
FC = 92bpm, PA= 120x80mmHg, Tax = 38°C. Estado geral preservado, mucosas hipocoradas ++/4+,
normo-hidratada, escleróticas anictéricas. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular universalmente
distribuído e ausência de ruídos adventícios. Ausculta cardíaca: ritmo cardíaco regular, em 3 tempos
(B4), sopro sistólico 3+/6+ em foco mitral, sem irradiação. Abdome: flácido, com fígado palpável a 2cm
do rebordo costal direito, hepatimetria = 14cm, baço palpável a 2cm do rebordo costal esquerdo. Os
exames complementares mais adequados para estabelecer o diagnóstico dessa paciente são:
A) hemoculturas para micobactérias e fungos e tomografia computadorizada de tórax

B) pesquisa de linfoblastos em sangue periférico e aspirado de medula óssea

C) pesquisa de hematozoários em sangue periférico e teste sorológico de Widal

D) hemoculturas para germes comuns e ecocardiograma transesofágico

41) Uma mulher com 20 anos de idade, primigesta na 19a semana de gestação, procura o Pronto-
Socorro com história de febre não medida há 24 horas e queixa de disúria, polaciúria, urgência
miccional, dor lombar e náuseas. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, afebril,
frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 25 irpm, pressão arterial = 90 x 60 mmHg,
desidratada ++/4+ e com dor à punho-percussão da região lombar direita. Diante desse quadro clínico,
a conduta adequada é
A) internação hospitalar para hidratação e administração de analgésicos, antiespasmódicos e antieméticos endovenosos; solicitação de urocultura e
antibiograma para início de antibioticoterapia.

B) acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; solicitação de urocultura e antibiograma para início de antibioticoterapia por via oral.

C) acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; início do tratamento sintomático e antibioticoterapia por via oral.

D) internação hospitalar para antibioticoterapia e hidratação endovenosas; administração de analgésicos, antiespasmódicos e antieméticos.

42) Um menino de 5 anos e 8 meses foi levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde. Há 3 semanas
vem apresentando dor abdominal inespecífica, tosse, febre e hábito de comer terra. Ao exame físico, o
médico encontrou palidez cutânea moderada e hepatomegalia. Foram solicitados alguns exames: 1 -
hemograma: hemoglobina = 10g/dL, hematócrito = 30%. leucocitose (16.000/mm3), eosinofilia (12%),
plaquetas normais; 2 - exame parasitológico de fezes (em andamento); e 3) exame ultrassonográfico
de abdome, que revelou imagens hipoecogênicas micronodulares no fígado. Com base na história
clínica e nos exames complementares, o diagnóstico principal e o tratamento são:
A) ancilostomíase; utilizar mebendazol 100mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias

B) giardíase; utilizar secnidazol 30mg/kg, dose única

C) toxocaríase; utilizar albendazol 10mg/kg, 1 vez ao dia, durante 5 dias

D) estrongiloidíase; utilizar secnidazol 25mg/kg, 1 vez ao dia, de 5 a 7 dias

E) amebíase; utilizar secnidazol 30mg/kg, dose única

43) Paciente do sexo masculino, de 76 anos, pardo, tabagista 40 anos/maço, foi internado em um
hospital de atenção secundária, por apresentar tosse com escarro purulento e raios de sangue,
temperatura axilar de 38 °C, dor torácica e rouquidão. O paciente relatou que esta era a sua segunda
internação por essas manifestações nos últimos três meses, tendo o episódio anterior melhorado com
uso de amoxicilinaclavulanato, mas evoluído com hiporexia, astenia e perda de peso no mesmo
período. As manifestações atuais se iniciaram havia dois dias. No exame do tórax, o paciente
apresentava à ausculta murmúrio vesicular abolido em hemitórax direito e, à percussão, macicez em
base de hemitórax direito e hipersonoridade logo acima da área de macicez. No caso desse paciente,
as hipóteses diagnósticas a serem cogitadas são
A) silicose, tuberculose e pneumotórax.

B) pneumonia pós-obstrutiva, derrame pleural e neoplasia pulmonar.

C) tromboembolismo pulmonar e neoplasia de cabeça e pescoço.

D) granulomatose eosinofílica com poliangiíte e infecção de vias aéreas superiores.

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44) Um homem com 75 anos de idade, acompanhado da filha, é atendido em consulta no ambulatório
de Geriatria. A filha revela estar preocupada com os problemas de memória do pai que, segundo ela,
tem estado desatento nas últimas 2 semanas, incapaz de lembrar seus compromissos, além de ter se
perdido ao dirigir, ter sido incapaz de utilizar o telefone celular e de não ter certeza do próprio
endereço. A filha informa que o paciente faz uso de vários medicamentos, não sabendo informar o
nome deles. O paciente não apresenta sintomas depressivos comórbidos e não tem história pregressa
de uso de tabaco ou álcool. Ao exame físico, o paciente mostra-se normal.Considerando a situação
descrita, a medida inicial apropriada para a elucidação diagnóstica é
A) excluir a possibilidade de delirium por uso de medicações, pedindo à ;filha que traga a lista completa de medicações em uso pelo paciente.

B) iniciar o diagnóstico diferencial de demências mediante a solicitação de ressonância magnética do cérebro.

C) avaliar a possibilidade de tumor cerebral e solicitar tomografia computadorizada do cérebro.

D) investigar a possibilidade de neurocisticercose e solicitar tomografia computadorizada do cérebro.

45) Mulher de 38 anos foi internada na enfermaria de clínica médica de hospital universitário de ampla
complexidade, em função de quadro de fibrilação atrial paroxística com alta resposta ventricular, sem
instabilidade hemodinâmica, mas associada a queixas recentes de emagrecimento não intencional,
irritabilidade e tremores finos de extremidades. Na anamnese dirigida, a paciente confirmava a
presença de intolerância ao calor, fadiga, fraqueza, amenorreia e hiperdefecação. Ao exame físico,
além da taquiarritmia, foram observados bócio difuso (com sopro à ausculta local), exoftalmia,
tremores palpebrais frequentes, mixedema pré-tibial e sobre o hálux direito, hipocratismo digital e pele
quente e úmida. Administradas duas doses sequenciais, com intervalos de 5 minutos, de metoprolol
intravenoso (5 mg), após redução da frequência cardíaca, ocorreu reversão da arritmia para o ritmo
sinusal. Solicitados exames complementares, resultados revelaram TSH < 0,004 mUI/L (valor de
referência: 0,5 a 4,5 mUI/L) e T4 livre = 4,2 ng/dL (valor de referência: 0,9 a 2,0 ng/dL). Além de ser
mantido o tratamento com beta-bloqueador, considerando o fato de a paciente nunca ter sido
previamente tratada de sua doença, a equipe médica optou por instituir terapêutica direcionada à
inibição da função da enzima tireoperoxidase, reduzindo a oxidação e organificação do iodo na
tireoide, além de promover a redução dos níveis de autoanticorpos circulantes. A intervenção
terapêutica instituída nesse sentido foi
A) radioiodo

B) dexametasona

C) metimazol

D) colestiramina

46) Um paciente de 35 anos, controlador de voo, retorna à consulta na Unidade Básica de Saúde
apresentando resultados negativos de exame protoparasitológico de fezes e teste de tolerância a
lactose. Relata que desde a adolescência tem episódios de evacuações explosivas com fezes
amolecidas. Atualmente, queixa-se de alteração de hábito intestinal há 6 meses, quando passou a
apresentar desconforto abdominal no andar inferior do abdome, que dura, em média, 2 a 3 dias por
semana, alternando quadros de obstipação com diarreia e urgência fecal, com a presença de muco de
cor clara, quase transparente. O quadro de desconforto abdominal piora em situação de estresse e
melhora quando evacua ou elimina flatos. Em relação ao quadro clínico apresentado, qual das
alternativas abaixo representa critério para o diagnóstico?
A) melhora do desconforto abdominal após evacuação

B) sensação recorrente de empachamento

C) urgência fecal com muco e sangue

D) presença de muco nas fezes

47) Um escolar de 7 anos, com peso = 14kg, proveniente de uma instituição para menores
abandonados, apresenta dor abdominal difusa, tipo cólica, recusa à alimentação e, também, palidez,
náuseas e vômitos. A informante nega a ocorrência de febre. Ao exame físico, apresenta fácies de dor,
afebril, hidratado, pálido (++/4+), com FR = 34irpm, FC = 115bpm, auscultas pulmonar e cardíaca

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normais. Pulsos cheios. Tempo de enchimento capilar <2 segundos, PA = 100x60mmHg. Abdome
globoso, com peristalse aumentada, palpando-se massas arredondadas, móveis, de consistência
elástica, em flanco e fossa ilíaca esquerda. Ausência de sinais de dor à descompressão brusca do
abdome. Observaram-se formações esféricas na radiografia de abdome em anteroposterior, com
densidade de líquido, projetando-se em meio ao conteúdo gasoso de cólon e reto ("imagem em miolo
de pão") e distensão difusa de alças intestinais. Baseando-se no diagnóstico desse paciente, além da
analgesia e da hidratação venosa, a medicação específica de escolha é:
A) albendazol 400mg, dose única

B) mebendazol 100mg/kg, 2x/d, durante 1 dia

C) levamisol 150mg, dose única

D) piperazina 100mg/kg, 1x/d, durante 4 dias

48) Um homem de 27 anos de idade, homoafetivo, com atividade sexual ativa e passiva com múltiplos
parceiros, ocasionalmente sem uso de preservativo, procura a Unidade Básica de Saúde com quadro
arrastado de dor anorretal e tenesmo retal, associado à descarga anal mucopio-sanguinolenta, além
de febre, calafrios, cefaleia, mal-estar, mialgias e "íngua" à direita. Segundo informa, o quadro iniciou-
se há cerca de 7 dias. Nega infecções sexualmente transmissíveis recentes, tendo sua última relação
sexual não protegida ocorrida 4 semanas antes. Nega ter observado qualquer lesão ulcerada genital
ou anal no período. Suas vacinações estão em dia, mas nunca recebeu vacina contra o HPV. Ao
exame físico, o paciente se apresenta em regular estado geral, febril, com presença de adenopatia
inguinal supurativa unilateral, à direita, dando saída a secreção purulenta por diversos tratos fistulosos
locais; os linfonodos são grandes, localizados acima e abaixo do ligamento inguinal de Poupard,
sendo recobertos por pele inflamada, fina e fixa aos planos profundos. Anuscopia revela a saída de
secreção piossanguinolenta local, com mucosa hiperemiada, sem úlceras locais, sendo o toque retal
muito doloroso. É procedida punção de um linfonodo inguinal flutuante, sendo o material aspirado
encaminhado para coloração pelo Gram e pesquisa em campo escuro, que posteriormente não
mostraram a presença de bacilos Gram-negativos agrupados em correntes (tipo "cardume de peixe"),
nem Treponema pallidum. Medicado com sintomáticos, o paciente retorna duas semanas após para
saber os resultados, quando se queixa de ter surgido dificuldade para evacuar, exigindo muito esforço.
Ao toque retal, é palpado um estreitamento concêntrico a cerca de 5 cm da margem anal. A melhor
hipótese diagnóstica para o caso e uma forma através da qual, se disponível, poderia ser feito o
diagnóstico definitivo de tal condição são
A) carcinoma escamoso de ânus; pesquisa de HPV à biópsia por retossigmoidoscopia.

B) linfogranuloma venéro; pesquisa por teste de amplificação de ácidos nucleicos no material da lesão inguinal.

C) doença de Crohn; colonoscopia com biópsia das lesões e pesquisa de anticorpo anti-Saccharomyces cerevisiae.

D) sarcoma de Kaposi anorretal; sorologia no sangue com pesquisa anticorpos anti-HHV8.

49) Uma criança de 8 anos é admitida na Emergência com quadro de edema generalizado e
diminuição do volume urinário com 4 dias de evolução. Ao exame físico, PA = 100x60mmHg; edemas
bipalpebral, abdominal e de membros inferiores; ascite discreta; auscultas cardíaca e pulmonar sem
anormalidades. O exame de urina mostrou leucócitos: 10.000/mL, hemácias 8.000/mL, proteinúria
(3+/4), relação proteína-creatinina urinária = 3,5, perfil lipídico: colesterol total = 450mg/dL (VR
<200mg/dL), triglicérides = 700mg/dL (VR <150mg/dL) e albuminemia = 2,4g/dL (VR >4g/dL).
Considerando a principal hipótese diagnóstica, a conduta inicial indicada é:
A) furosemida intravenosa e internação hospitalar

B) ciclosporina oral e coleta de proteinúria de 24 horas

C) albumina intravenosa e retorno em 24 horas para reavaliação clínica

D) indometacina oral e observação rigorosa no pronto-socorro

E) prednisona oral e encaminhamento ao ambulatório de Nefrologia Pediátrica

50) Um homem de 75 anos é trazido pela filha com história de comportamento anormal há 7 dias.
Havia chegado da fazenda, onde administra suas propriedades; dormiu e acordou desorientado.
Passou a perambular pela casa sem reconhecer pessoas, dirigindo-se à porta da rua para sair.
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Apresentou evacuações e diurese sem ir ao banheiro e dificuldade para despir-se, necessitando ser
higienizado pela filha. Morando no andar superior da casa, passou a apresentar algum grau de
dificuldade ao descer as escadas, tendo de ser ajudado. Come com lentidão, necessitando que o
alimento lhe seja dado. É hipertenso e toma medicações há 13 anos. Teve retenção urinária há 10
dias, por hipertrofia prostática, necessitando de sondagem de alívio. Não refere febre. Ao exame
físico: paciente vígil, porém desatento, sem alterações aparentes de humor, responde com lentidão às
perguntas, e hesita ao deambular e sentar. Temperatura = 37,5°C, pulso radial = 110bpm, PA =
140x80mmHg. Exame neurológico: hesitação aos movimentos e tremores finos, ausentes em repouso
e desencadeados pelo movimento. Sem rigidez, apresenta marcha hesitante, os reflexos
osteotendíneos não têm alterações, e demais aspectos do exame físico estão inalterados. O
diagnóstico mais compatível com o quadro é:
A) demência vascular

B) doença de Alzheimer

C) doença de Parkinson

D) estado confusional agudo

E) demência por déficit de vitamina B12

51) Uma mulher com 32 anos de idade, no quinto dia de puerpério de parto normal, retorna à
maternidade com queixa de dor intensa em panturrilha esquerda. Nega febre e, ao exame físico,
observam-se: varizes em membros inferiores bilateralmente, panturrilha esquerda empastada com
edema e aumento da temperatura local. Diante desse quadro, a conduta adequada é recomendar
A) internação, repouso no leito, manutenção dos membros inferiores elevados e calor local.

B) internação, repouso no leito, realização de exame de ultrassom com Doppler e terapia anticoagulante.

C) repouso no domicílio, uso de meia elástica e orientação para retorno, caso não haja melhora em 2 dias.

D) repouso no domicílio, tratamento com anti-inflamatórios não hormonais e controle semanal com resultados de hemograma e coagulograma.

52) Um homem com 18 anos de idade é encaminhado a consulta no ambulatório de Medicina Interna
por estar com diarreia há mais de 4 semanas, acompanhada de dor abdominal, febre intermitente,
perda de peso e hematoquezia ocasional. Ao exame físico, o paciente mostra-se emagrecido e sente
dor à palpação profunda de fossa ilíaca direita, onde uma massa abdominal é palpada. Apresenta
resultado de hemograma realizado na Unidade Básica de Saúde com hematócrito = 36% (valor de
referência: 39 a 49%), sem leucocitose, sendo a velocidade de hemossedimentação = 30 mm na
primeira hora. O resultado do exame parasitológico de fezes é negativo.Nessa situação, qual deve ser
o próximo exame a ser solicitado ao paciente?
A) Colonoscopia.

B) Enema baritado.

C) Ultrassonografia de abdome.

D) Pesquisa de anticorpos antiendomísio e antigliadina.

53) Uma paciente obesa grau III, portadora de síndrome metabólica, compareceu a consulta no
ambulatório de endocrinologia do hospital terciário onde faz acompanhamento, queixando-se de
mialgias e fraqueza muscular generalizada há 1 semana. Segundo informado pela paciente, o quadro
começou alguns dias após ela ter iniciado tratamento com fármaco para baixar seus níveis de
triglicerídeos, que continuavam muito elevados a despeito do tratamento previamente em curso com
rosuvastatina. Ela informou ter observado também sua urina avermelhada. O exame físico da paciente
revelou leve redução de força muscular difusamente, ao passo que os exames laboratoriais,
solicitados em caráter de urgência, mostraram elevados níveis séricos (superiores a 10.000 U/L) de
CK-total (valor de referência: 30-200 U/L). Exame simples de urina não apresentou hematúria, mas a
fita do exame mostrou um falso-positivo para hemoglobinúria. Assinale a opção que indica o fármaco
hipolipemiante que foi recentemente introduzido no esquema terapêutico dessa paciente e que
provavelmente levou à precipitação do quadro atual.
A) Ezetimibe.

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B) Genfibrozil.

C) Ácido nicotínico.

D) Ácidos graxos ômega 3.

54) Um paciente de 49 anos, lavrador, vem à consulta com queixa de lesão em face que se iniciou
como uma pápula, posteriormente evoluindo com ulceração e indolor. A primeira lesão apareceu há 3
meses, sendo seguida de mais 2 com as mesmas características. Associada ao aparecimento das
lesões, houve evolução com emagrecimento, não sabendo quantificar, porém notou que suas roupas
estão mais largas do que o habitual. Não apresentou quadro semelhante antes. Relata tabagismo e
etilismo desde a infância. Não refere uso de medicamentos. Durante o exame físico, foram
visualizadas lesões ulceradas, de bordas elevadas, com fundo granuloso nas regiões labial inferior e
mentoniana. Foram realizados raspado para exame direto e biópsia da lesão. Em ambos os exames
foram encontradas formas leveduriformes, com múltiplos brotamentos pequenos, em roda de leme.
Reação de Montenegro negativa. Quais são o diagnóstico e tratamento de escolha?

A) Paracoccidioidomicose e itraconazol

B) Esporotricose e solução saturada de Iodeto de potássio

C) Carcinoma de células escamosas e cirurgia

D) Tuberculose cutânea e R (Rifampicina) - H (Isoniazida) - Z (Pirazinamida) - E (Etambutol)

E) Leishmaniose cutânea e Glucantime®

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55) Uma mulher branca de 22 anos vem a consulta ambulatorial com queixa de inchaço há 1 semana,
inicialmente nos pés, com piora progressiva. Atualmente, percebe até o rosto inchado. Há cerca de 1
mês, refere astenia, náuseas, falta de apetite e mal-estar, bem como dores nos punhos e nas
articulações interfalangianas proximais. Ao exame, encontra-se em regular estado geral, hipocorada
(++/4+), hidratada, com Tax = 37,7°C. E mais: murmúrio vesicular presente e simétrico, sem ruídos
adventícios; ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros; PA = 160x110mmHg; FC = 120bpm;
abdome flácido, sem visceromegalias; edema de MMII (++/4+). Trouxe exame de sangue realizado no
pronto-socorro há 3 dias, de acordo com a Tabela a seguir (VER IMAGEM):Considerando a principal
hipótese diagnóstica, a conduta será solicitar:

A) sumário de urina, avaliação de função renal e pesquisa de autoanticorpos específicos (anti-Sm e anti-DNA nativo) e iniciar enalapril 10mg/d para
controle da pressão arterial

B) avaliação do oftalmologista para investigação de uveíte, sumário de urina, proteína C reativa e VHS e iniciar dieta hipossódica, com
acompanhamento semanal da artrite

C) ecocardiograma bidimensional, radiografia de tórax e avaliação de função renal; iniciar dieta e exercício físico, com retorno em 1 mês para
reavaliar a pressão arterial

D) radiografia das mãos e dos punhos e autoanticorpos como antipeptídios citrulinados (anti-CCP) e fator reumatoide; iniciar anti-inflamatórios não
hormonais

E) radiografia de tórax, cultura de orofaringe e anticorpo antiestreptolisina O; iniciar anti-inflamatório não esteroide para controle da febre e artrite

56) Uma menina de 7 anos de idade é trazida pela mãe à Unidade Básica de Saúde com queixa de
prurido na região genital há duas semanas que semostra mais intenso à noite. A mãe relata que uma
menina da mesma idade, que mora na casa ao lado, tem apresentado sintomas semelhantes. Ao
exame, detectou-se ausência de sangramento ou corrimento eque a membrana himenal está íntegra.
Nota-se apenasa presença de eritema na região vulvar e perianal.Quais são, respectivamente, a
hipótese diagnóstica e aconduta a ser adotada nesse caso?
A) Enterobiose; receitar mebendazol oral.

B) Herpes genital; investigar violência sexual.

C) Candidíase vulvovaginal; receitar antifúngico tópico.

D) Vulvovaginite bacteriana inespecífica; orientar higiene.

57) Uma mulher de 65 anos apresenta o seguinte histórico: antecedentes de obesidade, hipertensão
arterial e angioplastia coronariana prévia, em uso prévio de diltiazem 90mg/d, propranolol 40mg, 2x/d,
AAS 100mg/d, dinitrato de isossorbida e sinvastatina 20mg/dia. A paciente, residente em uma cidade
do interior, apresentou, há cerca de 24 horas, quadro de infarto agudo do miocárdio com
supradesnivelamento de ST de parede inferior associado a infarto do ventrículo direito. Como não
havia equipe de hemodinâmica disponível, foi administrada estreptoquinase, com melhora apenas
parcial da dor. Após estabilização clínica, a paciente foi encaminhada para serviço de emergência de
hospital terciário. Na admissão, a paciente estava eupneica, orientada, ainda com queixas de dor
precordial com as mesmas características, mas de menor intensidade e intermitente. PA =
100x60mmHg, FC = 78bpm, FR = 16irpm. As auscultas cardíaca e pulmonar estavam normais.
Enquanto eram colhidos os exames complementares e repetido o ECG, a paciente subitamente
apresentou quadro de choque (PA = 60x20mmHg), com rebaixamento do nível de consciência, palidez
cutâneo-mucosa e insuficiência respiratória. A SatO2 caiu para 75% em ar ambiente e a FC aumentou
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para 135bpm. A perfusão periférica encontrava-se muito prejudicada, e as extremidades, frias e


sudoreicas. O ictus cardíaco estava hiperdinâmico, e a ausculta cardíaca revelava bulhas audíveis,
com 3ª bulha e sopro holossistólico pancardíaco, mais audível em borda esternal esquerda. Havia
turgência jugular a 45°. A ausculta pulmonar revelava estertores bolhosos até os ápices. Além da
intubação orotraqueal, as medidas terapêuticas recomendadas são:
A) iniciar noradrenalina e dobutamina e encaminhar para angioplastia de emergência

B) iniciar nitroprussiato de sódio e dopamina e realizar pericardiocentese de emergência

C) iniciar nitroprussiato de sódio e dobutamina e encaminhar para cirurgia cardíaca de emergência

D) iniciar noradrenalina e dopamina e encaminhar para instalação, de emergência, de balão intra-aórtico

58) Uma mulher de 48 anos, durante investigação laboratorial de rotina em ambulatório de Clínica
Médica, é surpreendida com achado de aminotransferases cerca de 2 vezes o limite superior da
normalidade. Na investigação de órgãos e sistemas, a paciente relata apenas "cansaço frequente".
Foram solicitados marcadores virais de hepatites, os quais revelaram: anti-HAV IgG não reativo;
HBsAg não reativo; anti-HBc IgG não reativo; e anti-HCV reativo. Diante dos resultados, foram
adicionadas à investigação a solicitação de PCR quantitativo para HCV, a genotipagem do HCV, uma
ultrassonografia abdominal e a indicação de vacinação para hepatites A e B. No encaminhamento para
hepatologista, o conjunto de resultados que indicaria a maior probabilidade de resposta virológica
sustentada para tratamento antiviral com ribavirina e interferona peguilada é:
A) RNA do HCV indetectável e fígado com evidências de cirrose

B) RNA do HCV indetectável e fígado sem evidências de fibrose

C) RNA do HCV detectável com <2.000.000 cópias/mL, genótipo 4 e fígado com esteatose

D) RNA do HCV detectável com >2.000.000 cópias/mL, genótipo 1 e fígado com fibrose avançada

E) RNA do HCV detectável com <2.000.000 cópias/mL, genótipo 2 e fígado com evidência de fibrose

59) Criança com 4 anos de idade foi levada pela mãe à Unidade Básica de Saúde com queixa de
distensão abdominal, hiporexia, palidez cutânea e referência ao "hábito de comer terra" (sic). Foram
realizados exames laboratoriais e observados os seguintes resultados: Hb - 8,4 g/dL; Htc - 28%; VCM
- 64 fL; HCM - 17 pg; Leucócitos totais - 6.400/mm3; Eosinófilos - 13%; Ferro sérico - 18µg/dL. Tendo
por base a prevalência das doenças parasitárias em nosso meio, os sintomas apresentados pela
criança e os resultados de exames registrados, deve-se considerar o diagnóstico de:
A) teníase

B) giardíase

C) amebíase

D) enterobíase

E) ancilostomíase

60) Um paciente com 30 anos de idade, internado na Unidade de Terapia Intensiva com diagnóstico de
abscesso renal, intubado e em ventilação mecânica, apresentou, na admissão, os seguintes sinais
vitais: PA = 90 x 40 mmHg, febre de 39 o C, FC = 114 bpm, FR = 23 irpm, Escala de Ramsay de 5,
PaO2 /FiO2 de 350. Após ressuscitação volêmica com cristaloides, apresentou melhora do quadro
hemodinâmico (PA = 110 x 70 mmHg). Exames laboratoriais mostraram os seguintes resultados:
bilirrubina total = 1,1 mg/dL (valor de referência: 0,8 a 1,2 mg/dL), creatinina = 1,9 mg/dL (valor de
referência: 0,8 a 1,2 mg/dL) e lactato = 2,2 mmol/L (valor de referência: < 2 mmol/L). A definição atual
do quadro clínico desse paciente é
A) Sepse.

B) Sepse Grave.

C) Choque Séptico.

D) Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica.

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61) Uma mulher de 32 anos de idade apresentou quadro de cefaleia de forte intensidade, de início
abrupto, seguido de náuseas, vômitos, fotofobia e rigidez de nuca nas últimas 2 horas. Ela foi atendida
em um serviço de emergência. Durante a anamnese, negou febre ou uso de drogas ilícitas. Em relação
a seus antecedentes pessoais, informou hipertensão arterial sistêmica controlada com uso de captopril
25 mg, duas vezes ao dia. Ao exame físico, apresentava-se sonolenta, sem sinais neurológicos de
localização. Os sinais vitais indicaram pressão arterial= 100 x 65 mmHg; frequência cardíaca = 104
bpm; frequência respiratória = 18 irpm. Os exames laboratoriais iniciais mostraram: Hemoglobina =
12,2 g/dL (VR = 11,5 - 15g/dL); Leucócitos = 4.500/mm3 (contagem diferencial normal) (VR = 4.000 -
11.000 mm3);Plaquetas = 297.000/mm3 (VR = 100.000 - 400.000 mm3);INR (International Normalized
Ratio) = 1,27 (valor de referência até 1,3);Sódio = 130 mEq/L (VR = 136-145 mEq/L); Potássio = 3,8
mEq/L (VR = 3,5-5 mEq/L). O exame fundoscópico revelou a presença de hemorragias pré-retinianas,
com papilas ópticas mal definidas. Considerando esse caso, após avaliação da relação risco-benefício,
qual procedimento diagnóstico imediato deve ser empreendido para investigação etiológica do quadro
neurológico?
A) Angiografia cerebral.

B) Ecodoppler transcraniano.

C) Ressonância magnética cerebral.

D) Tomografia computadorizada cerebral.

62) Um homem de 35 anos de idade procurou o Serviço de Emergência por apresentar febre e dores
musculares há 3 dias. As dores se concentram, principalmente, nos membros inferiores. Ele relatou
que há cerca de 24 horas vem observando escurecimento da urina, sem redução do volume urinário e
que apresentou dois episódios de hemoptise nesse período. Negou doenças crônicas e informou que
não faz uso de medicação. O exame clínico revelou: regular estado geral, ictérico (++/4+), hipocorado
(++/4+), frequência cardíaca = 90 bpm, pressão arterial = 130 x 80 mmHg, frequência respiratória = 36
irpm, temperatura axilar = 39,2 °C. A ausculta pulmonar permitiu detectar murmúrio vesicular audível
com crepitações difusas. O abdome mostrava-se doloroso à palpação em mesogástrio e hipocôndrio
esquerdo.Os exames laboratoriais evidenciaram:Ht = 28% (VR = 35 - 45%);Hb = 10 g/dL (VR = 11,5 -
15g/dL);Leucócitos = 15.200/mm3 (S = 82%; B = 8%; L = 9%; M = 1%) (VR = 4.000 - 11.000
mm3);Plaquetas = 98.000/ mm3 (VR = 100.000 - 400.000 mm3);Ureia = 190 mg/dL (valor de referência
= 10 - 20 mg/dL); Creatinina = 8,9 mg/dL (valor de referência = 1,5 mg/dL); Na = 135 mEq/L (valor de
referência = 136 - 145 mEq/L); K = 2,5 mEq/L (valor de referência = 3,5 - 5 mEq/L);CPK = 1.250 UI/L
(valor de referência = 60 - 400 UI/L);Bilirrubina total = 8,2 mg/dL (valor de referência = 03 - 1 mg/dL);
Bilirrubina direta = 64 mg/dL (valor de referência = 0,1 - 0,3 mg/dL); Bilirrubina indireta = 1,7 mg/dL
(valor de referência = 0,2 - 0,7 mg/dL); AST = 120 UI/L (valor de referência = 10 - 37 U/L);ALT =
130UI/L (valor de referência = 11 - 45 U/L).A radiografia de tórax, realizada na admissão, está
ilustrada a seguir.De acordo com o quadro descrito e as informações apresentadas, assinale a
alternativa que apresenta, respectivamente, a hipótese diagnóstica e a conduta a ser estabelecida a
partir desse momento.

A) Leptospirose; reposição de potássio e dialise peritoneal precoce.

B) Pneumocistose; hidratação vigorosa, sulfametoxazol-trimetoprim

C) Febre Tifoide; hidratação vigorosa, aminopenicilinas e fluoroquinolonas.

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D) Colangite Esclerosante Primária; colangiografia endoscópica retrógrada.

63) Um Agente Comunitário de Saúde solicita que o médico da equipe avalie uma senhora de 78 anos
de idade que vem apresentando confusão mental nos últimos meses. Ao realizar a avaliação, o médico
nota que a paciente está em regular estado geral, confusa e descorada. O exame físico mostrou
reflexo de Babinski presente bilateralmente e incoordenação motora. Considerando o caso clínico
apresentado, assinale a alternativa que contempla corretamente o exame laboratorial que deve ser
solicitado, o resultado e o diagnóstico.
A) Hemograma; VCM = 120 fl; anemia perniciosa.

B) Hemograma; VCM = 80 fl; anemia por deficiência de ácido fólico.

C) FAN; positivo com padrão nuclear pontilhado fino denso; encefalopatia renal.

D) FAN; positivo com padrão nuclear pontilhado grosso; encefalopatia lúpica.

64) Durante consulta clínica na Unidade Básica de Saúde, uma mulher com 86 anos de idade está
sendo acompanhada por sua filha, que externa preocupação com o risco da ocorrência de acidentes
domésticos que envolvam a sua genitora. A filha informa que sua mãe vem apresentando declínio
progressivo de várias de suas funções cognitivas, tendo recebido o diagnóstico, há cerca de um ano,
de doença de Alzheimer. Ultimamente, relata a filha, a mãe vem esquecendo o fogão aceso, deixando
o gás do banheiro ligado e cometendo outros esquecimentos. Menciona ainda o problema de quedas
frequentes, tendo sido a paciente classificada como "idosa frágil", portadora de significativa
sarcopenia. A filha acrescenta que a família está preocupada, buscando auxílio no sentido de obter
orientações quanto às medidas que devem ser tomadas para a prevenção de acidentes domésticos e
de proteção à paciente. Entre as intervenções voltadas ao controle de fatores extrínsecos relacionados
à ocorrência de quedas dessa paciente idosa, a recomendação mais efetiva é
A) utilizar calçados abertos com solado de couro, pois diminuem o atrito ao caminhar e a chance de tropeços.

B) limitar práticas corporais e atividades físicas rotineiras,posto que a fadiga induzida predispõe ao risco dequedas.

C) evitar luzes acesas durante a madrugada, o que torna o sono mais instável, facilitando o despertar nesseperíodo.

D) evitar a colocação de tapetes soltos, especialmente os de tecido, pois não permitem firmeza do idoso aocaminhar.

65) Uma mulher de 57 anos, em acompanhamento na Unidade Básica de Saúde, apresenta-se com PA
= 150x100mmHg, circunferência abdominal = 100cm, glicemia = 115mg/dL (VR <99mg/dL), triglicérides
= 200mg/dL (VR <150mg/dL) e HDL = 35mg/dL (valor desejável >60mg/dL). Na terapia medicamentosa
hipotensora, a droga que potencialmente apresenta efeitos metabólicos antagônicos às medidas para
redução de peso e de controle da glicemia é:
A) captopril

B) clonidina

C) losartana

D) anlodipino

E) propranolol

66) Um homem com 27 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, foi recebido na Unidade de
Emergência após atendimento de equipe de ambulância em via pública, onde foi encontrado em
choque hemorrágico. Após avaliação primária do trauma, realizada no atendimento pré-hospitalar,
iniciou-se a reanimação volêmica do paciente. No dia seguinte, contudo, observou-se deterioração
aguda de sua função renal. Exames complementares solicitados para a investigação do quadro de
injúria renal aguda revelaram os seguintes achados: exame de urina tipo I: densidade de 1,035 e
presença de cilindros hialinos; excreção fracionada de sódio: < 1%; excreção fracionada de ureia: <
35%; relação ureia plasmática/creatinina plasmática: > 40. A explicação mais provável para a retenção
aguda de escórias nitrogenadas apresentada pelo paciente é
A) necrose tubular aguda provocada pelo choque hemorrágico.

B) azotemia pré-renal causada pelo choque hipovolêmico.

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C) injúria renal pós-renal devida a bexiga neurogênica.

D) injúria renal aguda intrínseca por rabdomiólise.

67) Uma adolescente com 14 anos de idade, com história de perda de peso associada a irritabilidade
há 6 meses, é atendida em Unidade Básica de Saúde da Família. A paciente refere que deixou de
praticar esportes porque se sente cansada, que não consegue se concentrar nos estudos e que dorme
mais que o habitual. Diz não ter energia para fazer nada, além de estar sem apetite. Informa que,
quando acordada, seu entretenimento é observar as redes sociais em seu celular. Em face desse
quadro, a conduta médica adequada é
A) encaminhar a paciente à endocrinologia.

B) solicitar eletroencefalograma para diagnóstico.

C) considerar comportamento comum à faixa etária.

D) iniciar tratamento com fluoxetina e/ou psicoterapia.

68) Homem com 27 anos de idade, sem histórico de doenças prévias, proveniente de zona rural,
procura atendimento médico por apresentar febre (temperatura axilar = 38 ºC) e fraqueza há 10 dias,
associadas a dor abdominal. Ao exame físico, observa-se paciente emagrecido, com palidez cutâneo-
mucosa, anictérico, com hepatoesplenomegalia e linfonodos cervicais palpáveis. Observa-se, ainda,
ausência de ascite ou circulação colateral e de edema de membros inferiores. O resultado do
hemograma completo revela pancitopenia. O quadro clínico descrito é indicador de
A) esquistossomose mansônica.

B) leishmaniose visceral.

C) doença de Chagas.

D) hepatite viral Delta.

69) Um adolescente do sexo masculino de 12 anos de idade é levado à Emergência para avaliação
clínica. Apresenta quadro de febre, cefaleia e vômitos com 12h de evolução. A mãe nega antecedentes
patológicos relevantes. Exame físico: bom estado geral, com fotofobia, hipocorado 1+/4+, desidratado
1+/4+, anictérico e acianótico. Aparelho respiratório, ausculta cardíaca e exame abdominal sem
anormalidades. Não apresenta sinais focais e as pupilas são isocóricas e fotorreativas. Apresenta sinal
de Brudzinski positivo. Exame do líquor evidencia glicose = 40 mg/dL (VR = 40 - 70 mg/dL); 1.000
células/mm3 , 80% de neutrófilos (VR = 0 - 5 células/mm3); proteínas = 150 mg/dL (VR = 8 - 32
mg/dL).Tendo em vista o quadro acima descrito, o diagnóstico mais provável e o respectivo tratamento
são
A) meningite fúngica e anfotericina B.

B) meningite bacteriana e ceftriaxone.

C) meningite viral e medicação sintomática.

D) meningite tuberculosa e esquema tríplice.

70) Durante plantão em enfermaria de um hospital, o médico plantonista é chamado pela equipe de
enfermagem porque um homem, com 38 anos de idade, que aguarda para realização de uma
herniorrafia eletiva, apresenta uma crise. Chegando ao quarto, o médico se depara com o paciente
referindo dor torácica, taquicardia, dispneia, tontura e sudorese de início súbito. Imediatamente, o
médico avalia o paciente que refere medo de estar tendo um ataque cardíaco e de "estar ficando
louco". Não possui antecedentes de doença dignos de nota. Ao exame físico, apresenta frequência
cardíaca = 110 bpm e frequência respiratória = 32 irpm, sem evidenciar outras alterações. Avaliações
cardiológica, metabólica e pulmonar de emergência também apresentam resultados normais.O
paciente não tem histórico de doenças cardíacas nem apresenta fatores de risco cardiovascular. O
médico chega à hipótese diagnóstica de crise de pânico.Considerando esse quadro clínico e a
correspondente hipótese diagnóstica, o médico plantonista deve
A) prescrever imediatamente prometazina 25 mg via intramuscular, repetir a aplicação com essa dosagem, se necessário, e cancelar a cirurgia por
necessidade de encaminhamento do paciente para a psiquiatria de emergência.

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B) tranquilizar o paciente, orientá-lo para que respire devagar e profundamente e considerar o uso de benzodiazepínicos em caso de crise muito
prolongada ou grave.

C) iniciar tratamento com inibidor seletivo da recaptação de serotonina e agendar visita do psicólogo do hospital para uma avaliação do paciente em 2
dias, período em que este deve ficar internado. (

D) prescrever imediatamente haloperidol 5 mg via intramuscular, conter fisicamente o paciente e manter a data da cirurgia, pois a medicação
anestésica pode reverter o quadro e aliviar os sintomas.

71) Uma mulher com 70 anos de idade, obesa e hipertensa, sofreu fratura de colo de fêmur após
queda da própria altura, tendo sido submetida a fixação cirúrgica. Teve boa evolução no pós-
operatório imediato e recebeu alta hospitalar 3 dias após a intervenção, em uso regular de enalapril,
atorvastatina e codeína. Permaneceu acamada e dependente para cuidados pessoais. Cinco dias após
a alta, apresentou dor torácica ventilatório-dependente, de início súbito, e foi levada a um hospital,
onde chegou cerca de uma hora após o início da dor. Ao ser admitida no hospital, encontrava-se
alerta, um pouco confusa, acianótica, com pulsos amplos e com ritmo regular. Apresentava frequência
cardíaca = 130 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; murmúrio vesicular difusamente reduzido;
frequência respiratória = 34 irpm, com esforço moderado; saturação de O2 em ar ambiente = 86% e
com O2 por cateter nasal a 3 L/min = 93%; edema em MID, com presença de cacifo (+), do pé à raiz
da coxa. O resultado do estudo radiológico simples de tórax mostrou pequeno derrame pleural à
direita; seu hemograma apresentou-se normal, CPK = 207 UI/L (valor de referência: <165 UI/L), CPK-
MB = 20 UI/L (valor de referência: < 25 UI/L), Dímero-D = 550 ng/mL (valor de referência: 68 a 494
ng/mL). O resultado do eletrocardiograma apontou taquicardia sinusal. Diante desse quadro, quais
devem ser o medicamento para tratamento inicial e o exame complementar indicados para essa
paciente?
A) Alteplase; cintilografia pulmonar.

B) Heparina; cineangiocoronariografia.

C) Heparina; angiotomografia pulmonar.

D) Alteplase; angiografia pulmonar por cateterismo.

72) Um homem com 60 anos de idade foi internado em um hospital municipal com quadro de confusão
mental. O paciente reside em outro município, a 300 km do hospital. Na admissão, o paciente se disse
assintomático, relatou que não costuma procurar atendimento médico e que preferia morar sozinho no
sítio onde nasceu e cuida de uma pequena lavoura. Os familiares que o acompanhavam confirmaram
que ele não apresenta comorbidades diagnosticadas, mas relataram que, há 5 dias, o paciente
apresentou um episódio de confusão mental, tendo sido levado para internação hospitalar.
Acrescentaram que, na ocasião, foi diagnosticada e tratada uma infecção do trato urinário e que,
durante o exame físico, detectou-se uma arritmia cardíaca, confirmada por eletrocardiograma, cujo
resultado é reproduzido a seguir. O resultado do eletrocardiograma realizado na internação atual
apresenta o mesmo padrão. Agora, consciente e orientado, sem queixas, o paciente manifesta desejo
de ter alta e de retornar ao seu sítio, afirmando que não pretende realizar outras consultas médicas.
Nesse contexto, qual é a conduta médica indicada?

A) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução de digoxina.

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B) Dar alta hospitalar ao paciente após a introdução e o ajuste da dose da varfarina.

C) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução e ajuste de dose do betabloqueador.

D) Orientar os familiares para que busquem, por meios jurídicos, a guarda do idoso e o mantenham na sede do município para iniciar tratamento com
varfarina.

73) Uma menina de 3 anos é admitida na enfermaria de um hospital regional, no interior do estado, por
apresentar, há 3 semanas, dor na região lateral do pescoço, com adenomegalia cervical bilateral, febre
e queda do estado geral. Fez uso de anti-inflamatório não hormonal, tendo diminuído o desconforto,
mas persistido a adenomegalia à direita, a febrícula e a inapetência. O exame físico mostra cadeias
ganglionares cervicais bilateralmente palpáveis, sendo que, à direita, palpa-se massa de consistência
elástica, com aproximadamente 1cm em seu maior diâmetro, levemente dolorosa. Há, nesse mesmo
lado, nodulação em região supraclavicular, indolor, com aproximadamente 0,8cm em seu maior
diâmetro. Hemograma: hemácias = 3.5x1.012/mm3; Ht = 32%; Hb = 10,4g%; leucograma: 16.000
leucócitos/mm3, com linfócitos = 65% e linfócitos atípicos = 32%. A principal justificativa de
transferência dessa criança para avaliação imediata com especialista é:
A) febre e adenomegalia persistentes

B) presença de nodulação supraclavicular

C) dor à palpação de cadeia ganglionar cervical

D) hemograma com atipia linfocitária exagerada

E) consistência elástica de gânglio cervical à palpação

74) Uma paciente com 22 anos de idade dá entrada na unidade de emergência de hospital de média
complexidade com quadro de asma descompensada. A paciente, que se apresenta taquicárdica
(frequência cardíaca: 110 batimentos por minuto), taquipneica (frequência respiratória: 28 incursões
respiratórias por minuto) e febril (38,3 °C), relata descompensação do quadro respiratório há 2 dias,
tendo utilizado medicação de resgate (beta 2 agonista adrenérgico inalatório) por diversas vezes ao
longo desse período, sem obter melhora. Diagnosticada com asma ainda na infância, ela conta que
sua doença vem sendo classificada como asma moderada persistente, estando em uso regular de beta
2 agonista de longa duração (salmoterol) e corticoide inalatório (budesonida) em baixa dose, além da
medicação de resgate. Ao exame físico, nota-se também leve cianose e sibilância inspiratória e
expiratória; a hemodinâmica encontra-se estável bem como o nível de consciência. A paciente é
submetida a administração de nebulização com beta 2 agonista adrenérgico inalatório e anticolinérgico
de ação rápida (brometo de ipratrópio). A despeito da oxigenioterapia sob máscara nasal com
reservatório, repetição da nebulização e da administração de metilprednisolona intravenosa, a
paciente continua com algum grau de desconforto respiratório. Exames laboratoriais indicam a
presença de possível processo infeccioso bacteriano (leucocitose com leve desvio à esquerda e
aumento da proteína C reativa [PCR]), confirmado na radiografia de tórax, que indica padrão de
condensação segmentar no lobo inferior direito. A gasometria arterial revelou o seguinte padrão: pH:
7,44 (valor de referência [VR]: 7,35-7,45); PaO2: 65 (VR para idade: 95); PaCO2: 44 (VR: 35-45);
HCO3-: 22 (VR: 24 +/- 2); SaO2: 91% (VR > 94%). Completada essa avaliação inicial, o médico opta
por indicar a realização de intubação orotraqueal preventiva. A principal razão para a tomada dessa
decisão
A) foi o nível reduzido da PaO2 à gasometria arterial.

B) foi o nível normal da PaCO2 à gasometria arterial.

C) foram as evidências de pneumonia à radiografia de tórax, hemograma e PCR.

D) foi a presença de sibilância inspiratória e expiratória associada à taquipneia.

75) Uma criança com 5 anos de idade, com diagnóstico de asma brônquica há um ano, foi internada
por um dia, há dois meses. Recebeu alta com prescrição de salbutamol inalatório de 4/4 horas e
prednisolona 1 mg/kg/dia, durante 5 dias. Após esse período, foi prescrito corticoide inalatório em
baixa dose. Retornou à Unidade Básica de Saúde para seguimento, quando se verificou que ela
mantinha sintomas diurnos 4 vezes por semana, apresentando despertares noturnos, limitação de
atividades e requerendo medicação de alívio, apesar do uso correto do dispositivo inalatório. De

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acordo com o quadro clínico descrito, assinale a alternativa em que são apresentadas,
respectivamente, a classificação do nível de controle da asma e a conduta adequada ao caso.
A) Asma não controlada; aumento do corticoide inalatório para dose alta e observar resposta.

B) Asma parcialmente controlada; aumento do corticoide inalatório para dose média, associado a antileucotrieno.

C) Asma não controlada; aumento do corticoide inalatório para dose média e tratamento de exacerbações com beta-2 agonista de ação rápida e curta.

D) Asma parcialmente controlada; aumento do corticoide inalatório para dose alta, associado a um beta-2 agonista de ação prolongada e um
antileucotrieno.

76) Um homem de 27 anos, sem antecedentes patológicos, é admitido no hospital com quadro de dor
e edema em membros inferiores. O paciente informa ter corrido uma maratona sob tempo chuvoso há
5 dias. O paciente relata, também, redução do volume urinário e urina de coloração escura. No dia
anterior à hospitalização, apresentou náuseas, vômitos e tremores de extremidades. O exame físico
não mostra outras alterações além da dor à compressão de estruturas musculares e da PA =
150x90mmHg. Os exames iniciais mostram: O raio-X de tórax e a ultrassonografia de abdome foram
normais. Com base nos dados apresentados, o diagnóstico e a conduta inicial a ser tomada são,
respectivamente:

A) leptospirose; hemodiálise

B) polimiosite; glicocorticoides

C) rabdomiólise; hidratação endovenosa

D) desidratação; hidratação endovenosa

E) síndrome hepatorrenal; albumina associada à terlipressina

77) Uma mulher de 30 anos de idade vem a consulta com o endocrinologista para acompanhamento de
hipotireoidismo. Há 6 meses ela procurou o médico da Unidade Básica de Saúde próxima a sua
residência devido à constipação (evacuava a cada 3 dias, com fezes ressecadas e com dor ao
evacuar). A paciente era sedentária e apresentava erros alimentares evidentes, com baixa ingesta de
água durante o dia e pouco consumo de frutas e verduras. O médico orientou ajustes na alimentação,
ingesta hídrica e necessidade de atividade física regular, assim como dosagem de TSH e T4 livre.
Após 2 meses a paciente retornou, tendo aderido às recomendações, resultando na solução do quadro
de constipação (evacuava diariamente, sem dor, com fezes bem formadas), contudo, os exames
laboratoriais demonstraram: TSH = 5,5 mUI/mL (valor de referência: 0,4 a 4,5 mUI/L) e T4 livre = 1,0
(valor de referência: 0,7 a 1,8 ng/dL). O médico repetiu os exames, que indicaram: TSH = 5,3 mUI/L
(valor de referência: 0,4 a 4,5 mUI/mL) e T4 livre = 1,1 (valor de referência: 0,7 a 1,8 ng/dL). Diante da
persistência dos exames alterados, o médico prescreveu levotiroxina 50 mcg/dia e encaminhou ao
especialista. Durante a consulta com o endocrinologista, a paciente está assintomática, com tireoide
não palpável e índice de massa corpórea de 22 kg/m2, contudo, não havia iniciado a levotiroxina, pois
possuía receio de possíveis efeitos adversos. Considerando o que foi apresentado, o endocrinologista
deve
A) insistir com o uso da levotiroxina, pois trata-se de um caso de hipotireoidismo primário.

B) insistir com o uso da levotiroxina, pois trata-se de um caso de hipotireoidismo secundário.

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C) orientar não usar a levotiroxina, pois trata-se de um caso de hipotireoidismo subclínico.

D) iniciar a levotiroxina apenas após realizar cintilografia, para confirmação do diagnóstico.

78) Um homem com 46 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde queixando-se de "mal-estar
súbito" na véspera da consulta, que o impossibilitou de comparecer ao trabalho. Relata já ter se
ausentado outras vezes do trabalho por essa mesma razão e visa obter atestado médico. Queixa-se
de problemas com sua chefia imediata e diz correr o risco de perder o emprego. Informa que, no
momento, está separado de sua esposa. Queixa-se de insônia quase todas as noites, dor de estômago
ocasional, diarreia eventual, dormência nos pés e tremores nas mãos. À ectoscopia, mostra-se
cansado, apresenta olhos hiperemiados, parótidas de volume aumentado e telangiectasias no nariz. A
ausculta cardíaca e pulmonar não apresenta anormalidades. Pressão arterial = 140 x 90 mmHg;
frequência cardíaca = 100 bpm; fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito; leve edema
perimaleolar bilateral. Assinale a alternativa em que é apresentado o conjunto de alterações em
exames laboratoriais compatível com esse caso clínico.
A) Leucocitose no hemograma; amilase e lipase séricas elevadas.

B) Policitemia no hemograma; alfafetoproteína sérica baixa e hipoxemia.

C) Hipocromia no hemograma; tiroxina e triiodotironina séricas aumentadas.

D) Macrocitose no hemograma; gama-GT e transaminases séricas aumentadas.

79) Secundigesta de 25 anos de idade foi encaminhada para o pré- natal de alto risco, por história de
pré-eclâmpsia grave com 32 semanas de gestação, o que havia motivado uma cesariana de urgência
na primeira gestação. Durante a anamnese, ela revelou história de trombose venosa profunda em
membro inferior esquerdo aos 19 anos de idade, quando descobriu ter deficiência de antitrombina
(homozigótica). Haja vista a história apresentada, qual deverá ser a estratégia farmacológica para
essa gestação?
A) Enoxaparina 40 mg/dia.

B) Ácido acetilsalicílico 100 mg/dia.

C) Ácido acetilsalicílico 100 mg/dia + enoxaparina 40 mg/dia.

D) Ácido acetilsalicílico 100 mg/dia + enoxaparina 1 mg/kg de 12/12h.

80) Um pai vai a consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de que, há 1 semana, seu
filho de 4 anos iniciou quadro súbito de edema periorbitário bilateral e matutino. Refere ter procurado
outra unidade de saúde 2 semanas antes, quando foi feito o diagnóstico de faringoamigdalite e foi
prescrita penicilina G benzatina. O pai relata que, nos últimos 3 dias, houve aumento do edema
periorbitário e início de quadro de distensão abdominal, associado a 2 episódios de vômitos, além de
oligúria com escurecimento da urina. O pediatra aferiu e encontrou PA = 110x80mmHg. No caso clínico
descrito, o dado laboratorial que, isoladamente, é considerado o mais fidedigno para confirmar o
diagnóstico é:
A) elevação de ureia e creatinina séricas

B) titulação da antiestreptolisina O elevada

C) dosagem do complemento sérico C3 baixo

D) proteinúria de 24 horas >50mg/kg/d

E) urinálise evidenciando hematúria, leucocitúria e proteinúria

81) Um homem com 51 anos de idade, assintomático, comparece à consulta agendada na Unidade de
Saúde da Família do seu bairro. Afirma ter procurado atendimento porque sua última consulta médica
foi há 7 anos e ficou apreensivo após seu vizinho comentar que havia descoberto um câncer no
intestino depois de realizar exames de rotina. Nega comorbidades, uso regular de medicamentos,
cirurgias prévias e história de câncer na família. Como o médico de família deve abordar essa
situação?
A) Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que ele é suficiente para o diagnóstico de câncer de cólon e reto.

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B) Orientar que os exames para detecção de câncer de cólon e reto devem ser realizados apenas em pacientes com sinais e sintomas.

C) Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que, se positivo, o paciente poderá realizar colonoscopia para avaliação.

D) Orientar que o exame de colonoscopia para rastreamento do câncer de cólon e reto está indicado apenas para pessoas com história familiar da
doença.

82) Uma mulher com 23 anos de idade teve trauma cranioencefálico grave e isolado após queda do
cavalo. Previamente hígida e sem utilizar nenhum tipo de medicação de rotina, a paciente está
internada na Unidade de Tratamento Intensivo de um hospital com 200 leitos há 8 dias, com piora
clínica progressiva, a ponto de a equipe médica conversar com os familiares sobre a necessidade de
realização de exames devido à suspeita de morte encefálica. A mãe da paciente, entendendo que a
equipe passaria a discutir a possibilidade de doação de órgãos, antecipou que a paciente havia
comentado ser bastante favorável à doação de seus órgãos, em caso de morte encefálica.Ela
acrescentou que, apesar de saber da posição da filha sobre o assunto, tinha muito receio de tomar a
decisão junto com os demais membros da família, por não saberem até que ponto o diagnóstico de
morte encefálica é confiável e também em razão da forte influência religiosa de alguns deles.
Considerando a situação descrita acima, atenda ao que se pede nos itens a seguir. a) Com base na
legislação vigente no país, descreva quatro critérios diagnósticos para confirmação de morte
encefálica. (valor: 4,0 pontos) b) Explique qual deve ser, de acordo com a legislação brasileira, a
conduta da equipe médica, caso a decisão final da família pela doação de órgãos seja diferente da
vontade expressa pelo paciente em vida. (valor: 2,0 pontos) c) Considerando a legislação vigente no
país, descreva as etapas a serem observadas para viabilizar a doação de órgãos, caso a família
decida pela doação. (valor: 4,0 pontos)
A) a) O participante poderá citar quaisquer dos seguintes critérios, obtidos por meio de exames clínicos: ausência de resposta à dor, ausência de
reflexos oculomotor, corneopalpebral, óculocefálico, óculovestibular e da tosse, teste da apneia e reatividade infraespinhal medular; ou por meio de
exames complementares: ausência de circulação sanguínea intracraniana (angiografia cerebral, doppler transcraniano), ausência de atividade elétrica
cerebral (EEG) e de atividade metabólica cerebral. b) O participante deverá indicar que a conduta da equipe deve ser interromper imediatamente o
processo de doação, já que, na legislação brasileira, os familiares são os responsáveis pela decisão sobre a doação de órgãos de pacientes com
morte encefálica comprovada.c) O participante deverá descrever as seguintes etapas:1- identificação e manutenção de potenciais doadores;2-
comunicação da suspeita de morte encefálica (ME) à família do paciente;3- confirmação do diagnóstico de ME por meio de duas avaliações clínicas,
feitas por médicos que não integram as equipes de remoção e transplante, além de um exame complementar;4- notificação do potencial doador à
Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos (CNCDO);5- realização de entrevista familiar para possibilitar consentimento da
doação;6- nos casos de consentimento da doação pela família, os órgãos e tecidos são distribuídos pela CNCDO, conforme critérios vigentes.

83) Durante uma campanha de prevenção de acidentes ocupacionais em ambiente hospitalar, uma
mulher com 32 anos de idade, auxiliar de enfermagem, foi submetida à sorologia para Hepatite C, por
teste rápido presencial, revelando-se reativa. Está ansiosa, pois não entende bem o que tal resultado
significa, já que "não sente nada" e" não tem ideia de como foi contaminada". É referenciada ao
Serviço de Apoio ao Trabalhador (SAT), no ambulatório do hospital onde trabalha. Na primeira etapa
de investigação, além de responder às dúvidas que a paciente apresentar durante o atendimento, é
necessário que o médico do SAT priorize
A) a avaliação das provas de função hepática.

B) a pesquisa de coinfecções pelos vírus HBV e HIV.

C) a realização de teste de genotipagem para o HCV.

D) a solicitação de teste de quantificação da carga viral do HCV.

84) Uma mulher com 34 anos de idade comparece ao ambulatório de Clínica Médica de atenção
terciária, com vistas a esclarecer quadro caracterizado por hepatoesplenomegalia, linfadenopatia e
alterações persistentes no hemograma. De acordo com a Ficha de Referência, o quadro teve início há
2 meses com mal-estar, dor de garganta e febre baixa; o exame físico evidenciou linfoadenomegalia
cervical e hepatoesplenomegalia; o hemograma realizado na ocasião revelou linfocitose, além de
anemia leve e trombocitopenia; a hipótese diagnóstica foi de mononucleose infecciosa; as pesquisas
de anticorpos heterófilos contra o vírus Epstein-Barr (EBV) e de anticorpos anticapsídeo viral de EBV
foram negativas na ocasião do primeiro atendimento e 2 semanas depois. Ao exame físico, a paciente
apresenta-se levemente hipocorada, com discretas equimoses nos membros inferiores e superiores,
com linfonodos palpáveis em todas as cadeias cervicais, baço palpável a cerca de 4 cm do rebordo
costal esquerdo e fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito, na linha hemiclavicular. Os
linfonodos cervicais são pequenos, com cerca de 1 cm de diâmetro, indolores e móveis. Novo

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hemograma mantém o padrão do resultado do exame anteriormente descrito.Nesse caso, a hipótese


diagnóstica e a conduta para a investigação diagnóstica são
A) leucemia linfoblástica aguda; realização de aspirado e biópsia de medula óssea.

B) mononucleose infecciosa atípica; pesquisa de EBV DNA por Polymerase Chain Reaction.

C) linfoma não-Hodgkin do tipo folicular; dosagem sérica de desidrogenase lática e biópsia linfonodal.

D) hepatite crônica por vírus C; pesquisa de HCV RNA por Polymerase Chain Reaction e biópsia hepática.

85) Um homem com 61 anos de idade, hipertenso, atendido em unidade de saúde, tem febre, tosse
com secreção amarelada, dor torácica à direita ventilatório-dependente, dispneia aos esforços
moderados e hiporexia há 3 dias. É adequadamente vacinado para pneumococo e não tem história de
internações no último ano. Ao primeiro exame, apresentou-se orientado, hidratado, com temperatura
axilar = 38,5 °C, frequência cardíaca (FC) = 90 batimentos por minuto (bpm), pressão arterial (PA) =
130 x 80 mmHg, frequência respiratória (FR) = 22 incursões respiratórias por minuto (irpm), sem
esforço respiratório, frêmito toracovocal diminuído e estertores crepitantes no terço inferior de
hemitórax direito. O resultado da oximetria de pulso em ar ambiente foi de 96% e o da radiologia
simples de tórax mostrou infiltrado em lobo inferior direito com derrame pleural de 2 cm em decúbito
lateral. Foi-lhe prescrito amoxicilina + clavulanato para tratamento ambulatorial e solicitada punção de
líquido pleural. No terceiro dia de tratamento, o paciente relatou melhora da febre e da dispneia, mas
manutenção da tosse, da dor torácica e da hiporexia, e apresentou os seguintes resultados:
temperatura axilar = 37,2 °C, FC = 80 bpm, PA = 130 x 70mmHg, FR = 18 irpm, oximetria de pulso em
ar ambiente = 98%. O resultado da punção torácica, guiada por ultrassom, estimou o derrame em 200
mL, cuja análise mostrou líquido amarelo-citrino, 2.300 células com predomínio de neutrófilos, pH =
7,3, glicose = 60 mg/dL, LHD = 300 U/L, proteína = 4 g/L, Gram: não se visualizaram bactérias. A
amostra sérica colhida no dia da punção mostrou glicose = 80 mg/dL (valor de referência [VR]= 60-99
mg/dL), proteínas totais = 6,6 g/dL (VR = 6,4-8,3 g/dL), LDH = 400 (VR = 180-450 U/L). Diante desse
quadro clínico e dos dados apresentados, a abordagem adequada para o paciente é
A) referenciar o paciente para a assistência hospitalar para drenagem de tórax.

B) manter o tratamento com amoxicilina + clavulanato e repetir o estudo radiológico em 1 semana.

C) suspender a amoxicilina + clavulanato, prescrever levofloxacina e reavaliar o paciente em 3 dias.

D) manter o tratamento com amoxicilina + clavulanato, colher bacilos álcool-ácido resistente (BAAR) em escarro e reavaliar o paciente no final do
tratamento.

86) Uma mulher de 29 anos iniciou tratamento para tuberculose pulmonar cavitária há 2 semanas, com
o esquema rifampicina + hidrazida + pirazinamida + etambutol. Durante a consulta para avaliação dos
exames solicitados, o médico observa que o teste confirmatório para detecção do HIV é positivo.
Nesse contexto, além do aconselhamento da paciente e testagem de parceiros, a conduta mais
adequada é:
A) manutenção do tratamento para tuberculose e encaminhamento para serviço de referência, mantendo o acompanhamento à paciente

B) suspensão do tratamento para tuberculose e encaminhamento para serviço de referência, mantendo o acompanhamento à paciente

C) suspensão temporária do esquema terapêutico para a tuberculose, início da terapia antirretroviral e retomada do tratamento para tuberculose após
30 dias

D) alteração do tratamento, com prolongamento da duração para 9 meses: rifampicina + hidrazida + pirazinamida + etambutol por 2 meses e
rifampicina + hidrazida por 7 meses

E) substituição do esquema terapêutico da tuberculose para estreptomicina + etambutol + linezolida + pirazinamida + terizidona por 2 meses e
etambutol + linezolida + terizidona por 4 meses

87) Um homem de 53 anos, tabagista e com história prévia de cardiopatia, tem parada
cardiorrespiratória na Unidade Básica de Saúde, enquanto aguardava atendimento. A sequência
correta de medidas a serem adotadas, nessa situação, é:
A) verificar o nível de consciência; acionar o serviço de emergência; verificar o pulso; iniciar compressões torácicas

B) iniciar compressões torácicas; verificar o pulso; acionar o serviço de emergência; verificar o nível de consciência

C) acionar o serviço de emergência; verificar o pulso; verificar o nível de consciência; iniciar compressões torácicas

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D) acionar o serviço de emergência; avaliar o nível de consciência; iniciar compressões torácicas

88) Um homem de 65 anos compareceu a unidade de pronto atendimento, por apresentar dispneia,
tosse e febre de 38,6 °C com início há 48 horas. Sua frequência respiratória está em 26 incursões
respiratórias por minuto e sua saturação de O2 é de 88% em ar ambiente. No exame do tórax, o
paciente apresentou expansão torácica, sons respiratórios e frêmito toracovocal diminuídos à
esquerda, além de macicez à percussão na porção inferior de hemitórax esquerdo. Espera-se
encontrar o seguinte resultado na radiografia de tórax desse paciente:
A) opacificação em hemitórax esquerdo.

B) hipertransparência em hemitórax esquerdo.

C) apresentação de linha pleural visível à esquerda.

D) presença de linhas horizontais na periferia pulmonar.

89) Um menino com 7 anos de idade é trazido por sua mãe à Unidade Básica de Saúde, apresentando
dor abdominal em cólica e diarreia intermitente há 2 meses. A mãe relata que o filho está apático,
pálido, sem vontade de brincar e que apresenta, ainda, episódios de tosse e sibilância, sem
antecedentes de atopia. Informa, ainda, que foi realizado um hemograma na semana anterior, cujo
resultado demonstra hemoglobina = 8 g/dL (valor de referência: 10,5 a 14,0 g/dL). Nesse caso, a
conduta adequada é
A) solicitar teste da fita adesiva, para pesquisar Enterobius vernicularis.

B) solicitar aspirado duodenal para pesquisa de protozoários.

C) solicitar exame parasitológico de fezes, para detecção de helmintos.

D) solicitar exame de fezes por centrifugação, para detecção de trofozoítos.

90) Uma criança de 10 anos é trazida ao hospital de referência, em cidade de grande porte, com
quadro que já se arrasta há 6 meses. Apresenta febre irregular intercalada com períodos de apirexia,
anorexia e perda ponderal de 6kg. A mãe relata, ainda, diarreia ocasional, sangramento gengival
frequente, epistaxe e episódios de pneumonia e otite, tratados com antibióticos nos 2 últimos meses,
pouco antes da mudança realizada pela família, que saiu de uma cidade da zona rural para uma
cidade da zona urbana. Ao exame, a criança apresenta-se emagrecida, hipodesenvolvida para a idade,
com cabelos finos e quebradiços, hipocorada 2+/4, anictérica, com micropoliadenopatias cervical e
axilar bilateral, sopro sistólico 2+/6+, pancardíaco, abdome distendido, com fígado palpável a 5cm do
rebordo costal direito, baço palpável a 8cm do rebordo costal esquerdo, edema de membros inferiores
1+/4, frio e com cacifo. Tax = 37,8°C; PA = 100x70mmHg; FC = 104bpm; FR = 18irpm. A melhor
correlação entre a manifestação clínica apresentada pela criança e seu mecanismo fisiopatológico,
nessa endemia brasileira, é:
A) esplenomegalia como efeito da hipertrofia progressiva, por aumento da pressão sanguínea no sistema portal intra-hepático e da veia esplênica

B) as infecções bacterianas como seguimento ao aumento da resposta imunológica Th1 e da produção exagerada de gamainterferona e interleucina-2

C) o edema de membros inferiores, frio e com cacifo, como consequência da insuficiência cardíaca

D) a anemia como resultado da combinação de hemólise, ocupação de medula óssea por macrófagos infectados, hemorragias e sequestro esplênico

E) os sangramentos gengivais e epistaxe como efeito da diminuição da produção de fatores de coagulação pela lesão direta e insuficiência
hepatocelular

91) Uma mulher com 23 anos de idade é atendida em consulta médica e relata ter realizado teste
rápido (TR) para sífilis porque seu companheiro foi diagnosticado com a doença. Ela refere não
apresentar qualquer sintoma. O resultado do teste rápido foi positivo (reagente). Com relação a esse
caso, a conduta a ser adotada é solicitar
A) tratamento da paciente com esquema para sífilis secundária, não havendo necessidade de realização de outro teste.

B) teste treponêmico e aguardar o resultado antes de iniciar tratamento da paciente.

C) teste não treponêmico e tratar a paciente com esquema de sífilis latente tardia.

D) teste de rastreamento para HIV e tratar a paciente com esquema para sífilis primária.
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92) Uma mulher de 45 anos, com queixas de dores articulares há 5 meses, comparece ao ambulatório
para mostrar resultado de exames. Seu quadro começou com dores em mãos e pés, pela manhã, com
melhora durante o dia. Evoluiu há um mês com um surto de dor em articulações interfalangeanas
proximais, punhos, cotovelos e joelhos, com sinais de flogose, que melhorou com o uso de
indometacina por 10 dias. Ao exame, apresenta hipocromia de mucosas, edema e sinais de flogose
discretos em mãos, com presença de nódulos justa-articulares e ausência de deformidades. Traz
exames complementares solicitados na consulta anterior: hemograma com Hb = 11,0 g/dL (valor de
referência: 13,8 ± 2,5 g/dL), VHS = 56 mm na primeira hora (valor de referência: =20 mm/h), prova do
látex para fator reumatoide positiva, e radiografia das mãos que mostram redução da densidade óssea
periarticular em articulações interfalangeanas proximais e punhos. A paciente, costureira, teme não
poder trabalhar mais. Qual a medicação que poderia impedir a progressão da doença?
A) Aspirina.

B) Colchicina.

C) Metotrexate.

D) Indometacina.

E) Metilprednisona.

93) Um homem de 38 anos, pedreiro, vem à Unidade Básica de Saúde com relato de dor lombar
contínua há, 1 semana, aos esforços acentuados a qual não causa limitação de suas atividades
diárias. Informa, com bastante firmeza, diminuição da sensibilidade na face lateral da perna esquerda.
Ao exame físico, apresenta dor à digitopressão lombar com teste de Lasègue negativo bilateralmente.
A conduta a ser adotada na sequência deve ser:
A) prescrever anti-inflamatórios não esteroides e fisioterapia

B) solicitar ressonância nuclear magnética de coluna vertebral

C) prescrever infiltração com corticoesteroides

D) afastar o paciente do trabalho por 30 dias

E) solicitar cintilografia de coluna vertebral

94) Uma garota de 13 anos, moradora de rua, procura atendimento na rede básica de saúde, relatando
falta de apetite, perversão do hábito alimentar, com relato de ingestão frequente de terra,
epigastralgia, além de prurido anal e vaginal. Ao exame físico, apresenta-se emagrecida e hipocorada.
O exame parasitológico de fezes para pesquisa de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários
pelos métodos de Faust, Lutz e Baermann-Moraes revela: "presença de ovos de Ascaris lumbricoides,
Trichuris trichiura e Ancylostoma duodenale. Presença de cistos de Entamoeba coli. Presença de
larvas de Strongyloides stercoralis". Assinale a alternativa que contém a prescrição que visa ao
tratamento das enteroparasitoses apresentadas pela paciente.
A) albendazol em dose única e praziquantel em dose única

B) levamisol em dose única e ivermectina em dose única

C) metronidazol por 7 dias e tiabendazol por 2 dias

D) albendazol por 4 dias e tinidazol em dose única

E) albendazol em dose única e tiabendazol por 2 dias

95) Um paciente de 50 anos, morador de zona rural, em condições precárias, sem banheiro na
residência e sem rede de água e esgoto na localidade, procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) por
dor abdominal de leve intensidade no epigástrio, que piora com a alimentação, associada a náuseas.
Refere, também, urticária. Realizou exame parasitológico de fezes, que foi negativo. O diagnóstico
mais provável é:
A) ancilostomíase

B) ascaridíase

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C) giardíase

D) estrongiloidíase

E) esquistossomose

96) Uma menina com 8 anos de idade apresenta-se, acompanhada da mãe, em consulta ambulatorial
com história de chiado no peito quase que diariamente, associado a dispneia aos esforços moderados
e tosse noturna 5 vezes por semana, estando em tratamento contínuo com 1 puff de 250 ucg de
beclometasona 1 vez ao dia, sem sinal de melhora. Apresenta exacerbações frequentes, com limitação
das atividades nessas ocasiões, sendo necessário o uso de beta 2 agonista de curta duração e, às
vezes, de corticoide oral. Ausculta respiratória sem alterações, frequência respiratória de 20 incursões
respiratórias por minuto e saturometria de 96%. Diante desse caso, a classificação correta da doença
da criança e a conduta adequada para o tratamento a longo prazo são, respectivamente,
A) asma intermitente; tratar os episódios de exacerbação com inalação de beta 2 agonista de curta duração.

B) asma persistente moderada não controlada; fazer uso de corticoide inalatório oral em dose moderada.

C) asma persistente leve parcialmente controlada; utilizar corticoide inalatório oral de baixa dosagem.

D) asma persistente grave parcialmente controlada; iniciar corticoide inalatório oral em dosagem alta.

97) Um homem de 30 anos apresenta linfadenomegalias da cadeia cervical posterior e subclavicular.


Refere episódios de febre, sudorese - principalmente no período noturno - e perda de peso. Nega
outras queixas. O exame físico geral e o específico não mostraram outras alterações. O resultado da
punção biópsia aspirativa de um linfonodo cervical foi compatível com linfoma de Hodgkin. Foram
realizadas tomografias computadorizadas de tórax e abdome, que não mostraram massas ou
envolvimento de outras cadeias de linfonodos, além das já citadas. Qual é a opção terapêutica mais
adequada para o paciente?
A) radioterapia

B) cirurgia e radioterapia

C) cirurgia e quimioterapia

D) quimioterapia e radioterapia

98) Um homem com 48 anos de idade, tabagista, em tratamento irregular de hipertensão arterial
sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemia, é admitido na unidade de emergência de hospital de
pequeno município do interior, com quadro de dor torácica de forte intensidade, tipicamente anginosa,
associada a diaforese, náuseas e vômitos. Segundo informa, o quadro álgico tem cerca de 4 horas de
evolução, não tendo procurado antes a unidade de saúde por receio de contaminação devido à
pandemia em curso. O exame físico dirigido revela um paciente em moderado desconforto agudo,
ansioso, com pressão arterial (PA) de 102 x 70 mmHg, frequência cardíaca de 102 batimentos por
minuto, levemente taquipneico, frequência respiratória de 22 incursões respiratórias por minuto. Na
ausculta cardíaca, revelam-se uma 4a bulha e um sopro sistólico suave na ponta, estando os pulmões
limpos. É realizado, então, um eletrocardiograma (ECG) nos primeiros 10 minutos de atendimento, que
mostra a presença de um supradesnível do segmento ST superior a 2 mm nas derivações D2, D3, aVF
e V1, além de infradesnível de ST de 3 mm nas derivações V2 a V4, nas quais são observadas ondas
R aumentadas e ondas T positivas proeminentes. São administrados nitrato sublingual e ácido
acetilsalicílico (AAS), além de ser solicitada a infusão de tenecteplase intravenosa em bolus, uma vez
que não há serviço de hemodinâmica na região. Enquanto é providenciada a elaboração do
trombolítico, o paciente refere piora dos sintomas, sendo verificado que ele se encontra ainda mais
pálido e hipotenso (PA: 80 x 46 mmHg), a despeito de sua ausculta pulmonar manter-se sem ruídos
adventícios. Considerando os dados relatados, a melhor explicação para a piora clínica do paciente
logo após a instituição da abordagem inicial é
A) agravamento da hipercalemia pelo AAS.

B) desenvolvimento de rotura de septo interventricular.

C) medicação inadequada na coexistência de infarto de ventrículo direito.

D) instalação de choque cardiogênico por grave disfunção ventricular esquerda.

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99) Um homem de 68 anos é admitido em um serviço de emergência com febre alta, calafrios, cefaleia
intensa, náuseas e vômitos, iniciados há 48 horas. A acompanhante do paciente informou que ele
apresentou quadro de prostração e dor de garganta há 5 dias, porém não procurou atendimento
médico. Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, letárgico e com raras lesões
petequiais em tornozelos. O exame neurológico revelou sinais de irritação meníngea - rigidez de nuca,
sinais de Kernig e Brudzinski. Foram solicitados exames complementares: 1) sangue: Hb = 12,3g/dL
(VR = 13,5 a 17,5g/dL); leucócitos = 17.500/mm3 (VR = 4.500 a 11.000/mm3), às custas de neutrofilia,
com desvio à esquerda; plaquetas = 127.000/mm3 (VR = 150.000 a 350.000/mm3); velocidade de
hemossedimentação = 76mm/h (VR = 0 a 17mm/h); 2) liquor: turvo, de aspecto purulento, com
aumento do número de leucócitos e predomínio de neutrófilos polimorfonucleares; glicose e cloretos
diminuídos, proteínas aumentadas; pesquisa direta para fungos negativa, bacterioscopia evidenciando
a presença de diplococos Gram negativos e cultura em andamento. Com base no quadro apresentado,
qual é o antibiótico de 1ª escolha a ser administrado?
A) ampicilina

B) cloranfenicol

C) ceftriaxona

D) penicilina cristalina

100) Uma mulher de 25 anos procurou o ambulatório com queixa de febre e diarreia há mais de 1 mês,
com cerca de 6 evacuações por dia, seguidas por sangramento, dor abdominal e perda de peso de
cerca de 10kg. Ao exame físico, apresentava-se emagrecida, com pele e mucosas descoradas (++/4+)
e temperatura = 38,5°C. Foi observada a presença de fissuras perianais. Exames laboratoriais
mostraram Hb = 8,2g/dL (VR = 11,3 a 16,3g/dL), volume corpuscular médio = 70fL (VR = 79 a 93,3fL),
leucócitos = 15 000/mm3 (VR = 3.800 a 10.000/mm3), plaquetas = 520.000/mm3 (VR = 165.000 a
415.000/mm3) e velocidade de hemossedimentação = 70mm/h (VR <20mm/h). Imediatamente, o
médico decidiu encaminhar a paciente para um serviço especializado devido à suspeita diagnóstica de
doença inflamatória intestinal grave. Os critérios de inclusão nessa categoria de gravidade devem
considerar:
A) a leucocitose, o número de plaquetas, a perda de peso, a febre e a anemia

B) o número de evacuações com sangue por dia, a febre, a anemia e a VHS elevada

C) o número de plaquetas, a febre, a perda de peso, as fissuras perianais e a anemia

D) a idade, o número de evacuações com sangue por dia, a leucocitose e a VHS elevada

E) a idade, a dor abdominal, o número de evacuações com sangue por dia e a VHS elevada

101) Uma mulher de 28 anos foi internada por apresentar quadro de confusão mental progressiva e
rebaixamento do nível de consciência. Os familiares informam que ela apresenta perda progressiva de
peso (de aproximadamente 10kg), além de episódios febris (até 38,5°C) nos últimos 3 meses. Negam
a ocorrência de tosse ou diarreia; relatam o uso de drogas endovenosas há pelo menos 5 anos, além
do consumo excessivo de álcool e cigarros. Há 1 semana iniciou quadro de confusão mental e há dois
dias evolui com rebaixamento do nível de consciência, apresentando-se torporosa no momento da
internação. Foi iniciada, empiricamente, ceftriaxona. Os exames iniciais demonstraram leucócitos =
3.600/mm3, com 70% de neutrófilos, 20% de linfócitos e 10% de eosinófilos; anemia hipocrômica,
microcítica, com anisocitose; plaquetas normais; VHS = 102mm na 1ª hora; ureia, creatinina,
TGO/AST, TGP/ALT e eletrólitos normais; a tomografia computadorizada de crânio foi normal. Após a
realização dos exames e 48h de antibioticoterapia, a paciente apresentava-se sem melhora do quadro
clínico. Foi, então, realizada uma punção lombar diagnóstica, evidenciando: 220 leucócitos/mm3, com
70% de linfócitos, níveis elevados de proteína e baixos níveis de glicose. O diagnóstico da paciente é:
A) meningite viral

B) encefalite viral

C) meningite tuberculosa

D) meningite estafilocócica

E) meningite por bacilo Gram negativo

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102) Uma mulher com 34 anos de idade, em atendimento ambulatorial, refere palpitação, fraqueza e
sensação de desmaio, iniciadas há três meses e que vêm se agravando. A paciente não refere
emagrecimento ou febre e está em uso irregular de anticoncepcional oral e de fluoxetina - 40 mg/dia.
Ao exame encontra-se descorada, hidratada, sem visceromegalias, taquicárdica, com bulhas rítmicas
e normofonéticas. O resultado do hemograma revela: hemoglobina: 7,8 g/dL (Valor de referência = 12 -
16 g/dL ); hematócrito: 25% (Valor de referência= 36% - 46% ); volume corpuscular médio: 70 fl (Valor
de referência= 80 -100 fl ); RDW diminuído; leucócitos totais: 7.470/mm3 (Valor de referência = 4.500 -
11.000/mm3) - [3% bastões, 55% segmentados, 35% linfócitos, 7% monócitos]; plaquetas:
234.000/mm3 (Valor de referência = 150.000 - 350.000/mm3). Sobre as hipóteses diagnósticas e a
investigação laboratorial complementar para essa paciente, é correto afirmar que se trata de provável
anemia
A) ferropriva, e espera-se que a dosagem de ferro sérico, a ferritina e o índice de saturação de transferrina estejam baixos

B) por perda crônica de sangue, por via menstrual ou gastrintestinal, e espera-se aumento na contagem de reticulócitos

C) secundária a neoplasia, sendo necessário o rastreamento nos sítios mais comuns para mulher: mama e colo de útero

D) devido a deficiência ou erro alimentar na ingestão de ferro, não sendo necessária investigação adicional para a paciente

103) Uma mulher de 34 anos com diagnóstico de depressão procurou a unidade de saúde da família
(UBS) onde você trabalha. Com base no prontuário da paciente, você observou que ela faz
acompanhamento na unidade há 10 meses com outro médico da unidade. A paciente consulta sozinha,
mas chegou à unidade acompanhada da irmã, com quem ela mora e que está bastante preocupada. A
paciente tem sintomas de humor deprimido, fatigabilidade e choro fácil; está em uso de 40 mg/dia de
fluoxetina nos últimos 6 meses, tendo apresentado discreta melhora. Segundo a paciente, há 1 mês,
aproximadamente, começou a ouvir vozes e ver alguns vultos, e tem pensado em se matar, mas sem
plano. Nesse caso, qual é a conduta adequada?
A) Continuar o atendimento na UBS e trocar o tratamento.

B) Encaminhar a paciente para internação em hospital psiquiátrico.

C) Solicitar internação em hospital geral e otimizar o tratamento farmacológico.

D) Referenciar a paciente à equipe multiprofissional do Centro de Atenção Psicossocial.

104) O médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) atende uma mulher de 47 anos costureira,
queixando-se de dor lombar sem irradiação há 2 anos, intermitente, com intervalos de piora
espontânea e melhora com ibuprofeno, que utiliza frequentemente, e tramadol, esporadicamente. No
momento, apresenta-se com dor moderada que interfere no sono e no trabalho. Nega traumas prévios.
Tem antecedente de doença dispéptica e é diabética do tipo 2. Está tensa e chorosa. No exame físico,
apresenta sobrepeso, encurtamento dos isquiotibiais e tensão em pontos musculares no trapézio e
elevador da escápula. Manobra de elevação de membro inferior em extensão normal. O exame
neurológico é normal. O exame da coluna lombar apresenta pequeno desvio para a esquerda,
mobilidade preservada, dor à palpação da musculatura paravertebral bilateralmente. Exames
complementares: radiografia de coluna lombossacra: osteófitos marginais e pinçamento do espaço L5-
S1; radiografia de articulação sacroilíaca: normal. Hemograma e dosagem da proteína C reativa
normais, velocidade de hemossedimentação na 1ª hora também normal. Pesquisa de HLA-B27
negativa. Tomando por base o caso clínico apresentado, responda às questões:  a) Qual é a hipótese
diagnóstica correta para o caso? b) Cite 2 diagnósticos diferenciais, identificando as informações
referidas no caso que você utilizou para afastá-los. c) Dentre os fármacos que a paciente está
utilizando atualmente, identifique o que deve ser suspenso e justifique. d) Cite 2 condutas não
farmacológicas efetivamente úteis para o tratamento adequado dessa paciente em longo prazo.
A) a) Lombalgia crônica inespecífica (outras denominações possíveis e corretas: lombalgia mecânica, lombalgia idiopática, lombalgia, dor lombar). b)
- Lombociatalgia - exame neurológico normal. Manobra de elevação do MI em extensão negativa; - Espondilite anquilosante - HLA-B27 negativo. Raio
x de sacroilíaca normal; - Hérnia de disco - ausência de sinais radiculares. c) O ibuprofeno deve ser suspenso, pois se trata de um anti-inflamatório
não esteroidal inibidor não seletivo de Cox, cujo uso crônico está relacionado a toxicidades gástrica e renal. Deve ser evitado nos pacientes com
doenças dispépticas e nos diabéticos pelo aumento do risco de insuficiência renal decorrente da redução do fluxo sanguíneo renal, que é mediado
pelas prostaglandinas renais. O tramadol, apesar de a utilização de opioide ser controversa para dor não neoplásica, está melhor indicado do que o
AINE. Seu uso intermitente, nesse caso, e seu mecanismo de ação não opioide relacionado à inibição da recaptação de serotonina contribuem para
ação analgésica eficiente, com riscos de tolerância e adição menores do que os opioides comuns. d) Incentivo à participação em um programa de
atividades físicas visando melhorar a capacidade aeróbica, alongamento muscular e perda de peso. Acompanhamento com nutricionista visando a
perda de peso. Acompanhamento com psicoterapia, uma vez que existem grandes componentes de insatisfação com a vida pessoal e profissional,
além de frustração, documentados na lombalgia crônica inespecífica.

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105) No atendimento do pronto-socorro é admitido um jovem de 19 anos, de origem indígena, que


narra ter sido vítima de uma picada de cobra na mão direita, há aproximadamente 30 minutos,
relatando dor local. Você constata edema e equimose local. Outros habitantes da aldeia onde reside o
rapaz trouxeram a cobra sem vida ao hospital na esperança de que isso pudesse ajudar na
identificação da espécie da cobra que o havia picado. À observação, nota-se que a cobra tem fosseta
loreal e cauda lisa. Considerando o quadro clínico, as características da cobra e a epidemiologia
brasileira dos envenenamentos por animais peçonhentos, que tipo de soro antiofídico deverá ser
administrado?
A) soro antilonômico

B) soro anticrotálico

C) soro antibotrópico

D) soro antilaquético

E) soro antielapídico

106) Uma paciente, de 42 anos de idade, com história de asma, vem ao serviço de emergência por
"piora da falta de ar". Ela refere ter feito salbutamol inalatório em casa, sem melhora. Refere, ainda,
que estava fazendo tratamento com beclometasona inalatório em casa, mas parou porque estava se
sentindo bem. Sua última exacerbação da asma havia sido há 6 meses. Antes de iniciar com a
beclometasona, a paciente apresentava "uma a duas crises por semana". Ao exame, apresenta bom
estado geral, consegue completar frases, mas prefere permanecer sentada. Sua frequência
respiratória é de 22 irpm. Frequência cardíaca = 102 bpm. Saturação de oxigênio periférica = 95%.
Expansibilidade torácica preservada, sem uso de musculatura acessória e presença de sibilos
expiratórios na ausculta pulmonar. Diante desse quadro, a paciente deve
A) ser liberada do serviço de emergência com prescrição de salbutamol inalatório a cada 6 horas e com beclometasona inalatória, reavaliar na
unidade básica.

B) receber 4 jatos de salbutamol inalatório a cada 20 minutos e 40 mg de prednisona via oral, reavaliar após 1 hora.

C) receber 4 jatos de salbutamol inalatório a cada 2 horas e 500 mg de hidrocortisona endovenosa, reavaliar após 24 horas.

D) ser liberada do serviço de emergência com prescrição de salbutamol inalatório a cada 4 horas e com prednisona 40 mg oral, reavaliar na unidade
básica.

107) Um homem de 45 anos, previamente hígido, comparece à Unidade Básica de Saúde queixando-
se de dor, edema e vermelhidão (eritema) surgidos há 2 dias, inicialmente no pé e estendendo-se
rapidamente para toda a extensão da perna, com aumento de intensidade da dor. Relata, também,
febre alta e calafrios associados a adinamia e anorexia. Ao exame físico, o paciente está obeso, com
FC = 110bpm, PA = 120x70mmHg e Tax = 39,8°C. O membro inferior direito apresenta edema desde o
pé até próximo ao joelho, hiperemia brilhante, pele com aspecto de casca de laranja, calor intenso,
hiperalgesia e ausência de bolhas. E ainda: linfadenomegalia dolorosa inguinal ipsilateral ao membro
acometido. Foi transferido para avaliação de um cirurgião, que internou o paciente para iniciar
antibioticoterapia parenteral. Que antimicrobiano de escolha deve ser prescrito?
A) gentamicina

B) amoxicilina

C) oxacilina

D) vancomicina

E) ticarcilina

108) Paciente de 72 anos, com diagnóstico recente (e já em início de tratamento) de adenocarcinoma


ductal infiltrante de mama, retornou ao ambulatório de clínica médica, com queixa de "inchaço". Ela
informou que tem acordado com edema palpebral bilateral e edema em membros inferiores,
predominantemente vespertino. Negou dispneia. Referiu urina espumosa. Em sua história patológica
pregressa, há relato de hipertensão arterial sistêmica, estando ela em tratamento com anlodipino e
atenolol. No exame, a paciente mostrava-se levemente hipocorada, apresentando edema peripalpebral
bilateral e edema de membros inferiores (3+/4+); sua pressão arterial se encontrava em 140 × 88
mmHg. Exames complementares solicitados revelaram dislipidemia (hipercolesterolemia às custas de
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LDL-colesterol), hipoalbuminemia (2,4 g/dL) e proteína na urina de 24 horas no valor de 4,2 g (valor de
referência < 0,15 g). A hipótese diagnóstica mais provável para a queixa atual da paciente é
A) disfunção hepática precipitada por metástases do câncer de mama e hipertensão portal.

B) angioedema induzido pelo esquema quimioterápico.

C) cardiotoxicidade secundária ao esquema quimioterápico com insuficiência cardíaca descompensada perfil B.

D) nefropatia membranosa paraneoplásica com síndrome nefrótica.

109) Em reunião de equipe, foi solicitada uma visita domiciliar pelo agente comunitário de saúde para
uma paciente idosa devido às dificuldades físicas de locomoção e de ausência de meios de transporte
próprios. Durante a visita, o médico de família conheceu a paciente de 75 anos e a filha. Ela informou
que a mãe não consegue caminhar longas distâncias e que faz uso das seguintes medicações:
hidroclorotiazida 25 mg/dia; losartana 50 mg de 12 em 12 horas; anlodipino 5 mg de 12 em 12 horas;
enalapril 20 mg de 12 em 12 horas; clonidina 0,150 mg de 12 em 12 horas; metformina 850 mg 3
comprimidos/dia; insulina NPH 22 UI pela manhã e 22 UI à noite e sinvastatina 20 mg à noite. A
paciente referiu estar se sentindo triste, sem disposição e com esquecimentos há cerca de 2 meses. A
filha relatou compartilhar diazepam 5 mg e amitriptilina 25 mg, de uso próprio, com a mãe, para
melhora do desânimo e da insônia. O médico também constatou que a paciente faz uso frequente de
diclofenaco 50 mg para dores no joelho e de flunarizina 10 mg para tontura que a acomete
principalmente pela manhã. Ao exame físico, constatou-se que a paciente estava em bom estado
geral, corada, hidratada, FC = 82 bpm, FR = 18 irpm, SpO2 = 95 %, PA = 140 x 80 mmHg e ausência
de alterações à ausculta cardíaca e pulmonar e ao exame de abdome. Foi realizada glicemia capilar
com resultado de 66 mg/dL (valor de referência: 60 a 100 mg/dL). Em relação ao caso clínico,
responda às questões a seguir. (A) Cite três síndromes geriátricas identificadas nesse caso. (B) Quais
são os dois principais diagnósticos diferenciais para as queixas de tristeza, anedonia e esquecimento?
(C) Cite dois medicamentos em uso pela paciente que são potencialmente inapropriados para pessoas
idosas. (D) Qual é a associação de anti-hipertensivos em uso pela paciente que deve ser evitada? (E)
Cite cinco orientações de prevenção de quedas para a paciente.
A) São consideradas corretas as seguintes respostas: (A)  Instabilidade postural e quedas  Imobilidade  Iatrogenia./  Episódio depressivo maior
(depressão)  Demência/ (B)  Episódio depressivo maior (depressão)  Demência./ (C)  Clonidina  Diazepam  Amitriptilina  Flunarizina.(D)
Inibidor da ECA (Enalapril) com bloqueador do receptor de angiotensina (BRA) Losartana/ (E) Deve-se evitar Ambientes mal iluminados  Uso de
sandálias  Pisos escorregadios Móveis fora do lugar, instáveis ou deslizantes  Móveis fora do lugar, instáveis ou deslizantes Cordas e fios
elétricos no piso  Tapetes  Roupas compridas ou se arrastando pelo chão Degraus com altura e largura irregulares e mal sinalizados  Cadeira e
sanitário baixos Sapatos desamarrados e saltos escorregadios  Uso de escadas ou objetos para alcance difícil  Entulhos Bichos de estimação

110) Uma mulher com 35 anos de idade, com asma moderada, é atendida em pronto atendimento e
relata dispneia e sibilos há 1 dia. Refere que, em casa, inalou 2 jatos de salbutamol de 4/4 horas, sem
melhora clinicamente relevante. Nega febre, cefaleia, dor torácica, rinorreia ou gotejamento pós-nasais
e relata tosse seca intermitente. No pronto atendimento, está inicialmente agitada, frequência cardíaca
(FC) = 115 batimentos por minuto (bpm), pressão arterial (PA) = 140 x 80 mmHg, frequência
respiratória (FR) = 32 incursões respiratórias por minuto (irpm), sibilos difusos, oximetria de pulso =
91% em ar ambiente; peak flow < 50% do previsto. Após receber O2 suplementar 1 L/min, 3 aplicações
de 4 jatos de salbutamol por via inalatória em intervalos de 20 minutos + prednisona 60 mg por via
oral, continua agitada, apresentando FC = 100 bpm, PA = 120 x 70 mmHg, FR = 28 irpm, e mantendo
sibilos difusos em ambos os hemitórax; oximetria de pulso = 89% em ar ambiente e 93% com O2, peak
flow mantém-se abaixo de 50%. O próximo passo adequado à abordagem dessa paciente é
A) mantê-la em observação no pronto atendimento e associar ipratrópio 4 jatos de 20/20 minutos e sulfato de magnésio 2 g intravenoso.

B) mantê-la em observação no pronto atendimento e administrar nova dose de salbutamol, 4 jatos, em 1 hora.

C) admiti-la em enfermaria com salbutamol + ipratrópio inalatórios, 4 jatos de cada um de 1/1 hora até a estabilização.

D) realizar intubação orotraqueal com sequência rápida e mantê-la em ventilação mecânica até estabilização clínica.

111) O médico de um hospital terciário recebeu um homem com 38 anos de idade, pintor de paredes,
transferido de um hospital do interior do estado devido a um quadro de febre vespertina e dispneia aos
médios esforços, quadro que teve início há 20 dias. Nos últimos 5 dias, evoluiu para dispneia de
repouso e passou a apresentar edema de membros inferiores, oligúria e dor em hipocôndrio direito.
Antes do quadro atual, o paciente era hígido, não apresentava comorbidades e não fazia uso de
medicamentos ou substâncias ilícitas. Ao exame físico, observa-se icterícia (+/4+) e palidez cutânea. A
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ausculta cardíaca revela sopro sistólico em área mitral com irradiação para a axila, grau III da escala
Levine; pressão arterial = 110 x 70 mmHg; frequência cardíaca = 100 bpm. A ausculta pulmonar revela
estertores crepitantes bilaterais nas bases pulmonares. Constataram-se linfonodos não palpáveis nas
cadeias inguinais e cervicais; baço palpável; hepatomegalia a 4 dedos do rebordo costal direito, na
linha hemiclavicular; pulsos simétricos, regulares e presentes em todos os membros; cacifo positivo
em membros inferiores, em regiões maleolares; lesão avermelhada e dolorosa na região palmar
esquerda, com área de 2 cm2. Os exames realizados no hospital de onde o paciente foi encaminhado
mostram os resultados a seguir. Exame de sangue: hemoculturas positivas para enterococos;
hemácias = 4,5 milhões/mm3 (valor de referência: 4,5 a 6,1 milhões/mm3); hemoglobina = 8,0 g/dL
(valor de referência: 13,0 a 16,5 g/dL); hematócrito = 32% (valor de referência: 36 a 54%); volume
corpuscular médio (VCM) = 80 fL (valor de referência: 80 a 98 fL); leucócitos = 14.300/mm3 (valor de
referência: 3.600 a 11.000/mm3); neutrófilos/segmentados = 77% (valor de referência: 40 a 70%).
Exame de urina simples: urina sem leucocitúria; com hematúria +/4+; proteína C reativa = 22 mg/dL;
ureia = 58 mg/dL (valor de referência: 19 a 49 mg/dL); creatinina = 2,5 mg/dL (valor de referência: 0,7
a 1,2 mg/dL); bilirrubina total = 2,5 mg/dL (valor de referência: 0,3 a 1,2 mg/dL); bilirrubina indireta =
2,1 mg/dL (valor de referência: até 1,0 mg/dL); bilirrubina direta = 0,40 mg/dL (valor de referência: até
0,35 mg/dL). Ecocardiograma transtorácico: prolapso mitral regurgitante. Radiografia do tórax:
infiltrado bilateral em ápices pulmonares.Nesse caso, a conduta indicada é
A) solicitar ultrassonografia de abdome superior e iniciar cloranfenicol com ajuste de dose para a função renal.

B) solicitar provas sorológicas de atividade reumática e iniciar metilprednisolona por via intravenosa em pulsoterapia.

C) solicitar ecocardiograma transesofágico e iniciar ampicilina e gentamicina com ajuste de doses para a função renal.

D) solicitar tomografia computadorizada de tórax e iniciar ceftriaxona e claritromicina com ajuste de doses para a função renal.

112) Uma mulher com 90 anos de idade, acamada, recebeu alta após internação por dor abdominal há
3 dias. O médico de família é chamado para realizar um atendimento domiciliar por queixa de dispneia.
No relatório de alta está descrito diagnóstico de melanoma com metástases hepáticas, em estágio
terminal, prescritos morfina e plano restrito de cuidados paliativos. No contexto descrito, quanto aos
cuidados paliativos, deve-se
A) solicitar tomografia de tórax para investigar metástases pulmonares.

B) exercer a demora permitida e orientar familiares sobre sinais de alarme.

C) encaminhar para emergência hospitalar se não houver melhora da dispneia com oxigenioterapia.

D) instituir terapia de sedação paliativa se os sintomas físicos forem intoleráveis, graves e refratários.

113) Uma paciente de 17 anos, estudante, é atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa
de disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas. Nega febre ou corrimento vaginal e informa que
tem vida sexual ativa e que seu namorado faz uso sistemático de preservativo. Não apresenta, ao
exame físico, qualquer alteração relevante. A conduta médica mais adequada para essa jovem é:
A) solicitar urinocultura por micção espontânea e aguardar resultado para iniciar antibioticoterapia

B) não solicitar qualquer exame complementar no momento e prescrever nitrofurantoína empiricamente

C) solicitar sedimento urinário e, se piúria e bacteriúria presentes, prescrever sulfametoxazol e trimetoprima

D) prescrever ciprofloxacino e azitromicina em dose única e encaminhar a paciente para exame ginecológico

E) prescrever antiespasmódico por via oral e solicitar ultrassonografia e radiografia simples de vias urinárias

114) Um homem de 60 anos, obeso, procurou setor de emergência de um hospital público com queixas
de dor na panturrilha esquerda e edema de membros inferiores, após uma viagem de ônibus de doze
horas de duração. Evoluiu com dispneia súbita, sem melhora com a mudança postural, além de
hemoptise e taquicardia. A ausculta pulmonar revelou presença de crepitações no terço médio de
ambos os pulmões. A hipótese diagnóstica principal e a opção terapêutica recomendada são,
respectivamente:
A) tromboembolismo pulmonar agudo; heparina de baixo peso molecular associada a trombolítico

B) pneumotórax hipertensivo; drenagem torácica fechada associada a pressão negativa

C) infarto agudo do miocárdio; trombolítico associado a angioplastia percutânea de resgate


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D) pneumonia bacteriana; oxigenoterapia associada a antibioticoterapia de amplo espectro

E) derrame pleural; drenagem torácica fechada associada a exame de cultura do líquido pleural

115) Um homem de 45 anos de idade procura a Emergência de um hospital com queixa de desconforto
torácico retroesternal associado a náuseas e dispneia. Segundo ele, os sintomas se iniciaram em
repouso, após a refeição, há cerca de 30 minutos, sem alívio. O paciente não tem história pregressa
de doenças crônicas e não faz uso de qualquer medicação. Ao exame físico, encontra-se ansioso, PA
= 140 x 90 mmHg, FC = 130 bpm, ausculta cardíacacom ritmo regular em dois tempos, bulhas
normofonéticas, estertores crepitantes em bases na ausculta pulmonar epulsos periféricos presentes,
cheios e simétricos. Foi realizado o ECG, apresentado a seguir. Posteriormente, realizou-se avaliação
de troponina I, que resultou positiva. Desse modo, após o exame, na sala de emergência, administrou-
se oxigenioterapia, morfina, ácido acetilsalicílico, nitroglicerina e metoprolol.Neste momento, quais
medicamentos deveriam ser associados à terapêutica já instituída para esse paciente?

A) Ticlopidina, tirofibran e verapamil.

B) Clopidogrel, enoxaparina e enalapril.

C) Alteplase, enoxaparina e valsartana.

D) Heparina, estreptoquinase e esmolol.

116) Um homem de 42 anos, vendedor ambulante, foi admitido para emprego formal no comércio e
procura a Unidade Básica de Saúde para saber como deve proceder com relação a uma alteração
identificada nos exames admissionais, reproduzida na radiografia de tórax mostrada a seguir:À
anamnese, refere tosse seca há mais de 6 meses, constante, diária, nunca tratada. Nega febre,
dispneia, hemoptise e perda de peso. Não apresenta outras queixas. É portador de hipertensão
arterial, controlada com hidroclorotiazida. É fumante, com uma carga tabágica de 20 anos/maço, há 22
anos. Apresenta, como antecedente familiar, um irmão com tuberculose pulmonar tratada no ano
passado. Nega outros antecedentes patológicos ou história familiar de doença. O exame físico é
normal. A conduta mais apropriada para esse paciente, neste momento, é:

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A) iniciar tratamento de prova para tuberculose

B) solicitar tomografia computadorizada

C) cessar tabagismo e observar

D) repetir radiografia de tórax

E) iniciar tratamento com macrolídeo

117) Um homem de 45 anos procurou a Unidade Básica de Saúde com queixa de "manchas brancas
pelo corpo" que persistem há aproximadamente 2 anos e que foram aumentando em número e
tamanho. Ao exame, verificou-se a presença de 4 lesões, todas apresentando as mesmas
características, sendo 2 máculas hipocrômicas na face anterior da coxa direita e 2 na região dorsal. As
lesões apresentavam bordas bem definidas e ausência de pelos. O teste de sensibilidade térmica
demonstrou anestesia em toda a extensão das lesões, e a avaliação do grau de incapacidade física foi
zero. A baciloscopia foi positiva. Em relação ao tratamento indicado para esse paciente, podemos
afirmar que:
A) o tratamento deverá ser feito por 6 meses, usando-se doses supervisionadas e autoadministradas

B) a dapsona deverá ser usada nas doses de 50mg/mês supervisionada e 50 mg/dia autoadministrada

C) a rifampicina deverá ser usada nas doses de 300mg/mês supervisionada e 100mg/dia autoadministrada

D) a clofazimina deverá ser usada nas doses de 300mg/mês supervisionada e 50mg/dia autoadministrada

E) o ofloxacino poderá ser usada em substituição à rifampicina nos casos de intolerância, nas doses de 200mg/mês supervisionada e 200mg/dia
autoadministrada

118) Um homem de 36 anos é admitido na Emergência apresentando vômitos com sangue vermelho-
vivo em grande quantidade e informando ter apresentado 3 episódios semelhantes nas últimas 2
horas. Ao exame, encontra-se em mau estado geral, taquicárdico, com palidez cutâneo-mucosa, PA =
80x50mmHg, fígado não palpável, baço palpável a 3cm do rebordo costal esquerdo. Tem antecedentes
de etilismo, ingerindo 1L de bebida destilada por dia, nos últimos 8 anos. A causa da hemorragia
digestiva e o manejo inicial correto desse paciente são:
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A) gastrite erosiva, devendo-se primeiramente realizar a endoscopia digestiva para caracterizar e interromper os pontos de sangramento.

B) esofagite, sendo fundamental a reposição volêmica imediata com sangue total e plasma fresco, com vistas a manter a hemoglobina acima de
11g/dL.

C) hipertensão portal, recomendando-se a reposição volêmica, inicialmente com cristaloides, e endoscopia digestiva alta entre 2 e 24 horas do
atendimento.

D) síndrome de Mallory-Weiss, devendo-se fazer a reposição volêmica imediata com coloide, sendo a endoscopia digestiva alta contraindicada nessa
fase.

119) Homem de 69 anos apresenta quadro de bradicinesia, iniciado há 6 meses, com lentidão dos
movimentos e dificuldade para amarrar sapatos, abotoar roupas, digitar. Ao caminhar, apresenta
passos mais curtos e sensação de instabilidade. Concomitantemente, apresenta tremores nas mãos,
de repouso, associada a rigidez, além de alteração olfativa, constipação intestinal de 3 dias e
alteração do padrão do sono. Nega alterações de memória e cognição. No exame físico, o paciente
apresentava bom estado geral, altura 1,80 m, peso de 85 kg, menor expressividade facial, marcha com
inclinação anterior lenta e arrastada, pulmões com murmúrio vesicular preservado, coração rítmico em
2 tempos a 80 batimentos por minuto, pressão arterial de 120 × 80 mmHg, abdome plano e sem
visceromegalias. No exame neurológico, mostrou: diminuição dos movimentos dos braços, tremores
assimétricos das mãos na manobra dos braços estendidos, movimentos alternados com assimetria e
lentidão, e hipertonia em roda dentada. Ressonância magnética realizada há 2 semanas constatou:
redução da espessura da pars compacta e maior grau de hipointensidade de sinal no putâmen, com
atrofia cerebral compatível para a sua idade. A principal hipótese diagnóstica nesse caso é
A) demência vascular.

B) tremores essenciais.

C) doença de Parkinson.

D) doença de Alzheimer.

120) A prevalência da hanseníase registrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no primeiro
trimestre de 2012 foi de 181.941 casos, com 219.075 casos novos diagnosticados em 105 países em
2011, dos quais 94% foram notificados em 18 países, incluindo o Brasil. No Brasil, em 2011, o
coeficiente de incidência da doença foi de 17,65 casos para cada 100.000 habitantes. Levando em
conta o mecanismo de transmissão da hanseníase e a variação na sua notificação, podemos afirmar
que
A) por se tratar de uma doença aguda, transmitida de pessoa a pessoa, com contato íntimo e duradouro e com período de incubação de cerca de 10 a
15 dias, o descritor de eleição para monitorar e controlar a doença é a taxa de ataque e o coeficiente de ataque secundário.

B) embora fatores biológicos desempenhem papel importante na transmissão da doença, por se tratar de uma doença negligenciada, a alta
concentração de casos notificados em poucos países está relacionada ao baixo nível socioeconômico e de instrução, falta de serviços de saúde e
moradia inadequada

C) a doença é transmitida, predominantemente, pela mucosa oral e mucosa do trato respiratório, através de aerossóis e secreções orais e nasais e o
M.leprae caracteriza-se por baixa infectividade e alta patogenicidade, o que significa que poucos se infectam e muitos adoecem.

D) para o cálculo do coeficiente de incidência, no Brasil, em 2011, foi utilizada a somatória do número de casos novos ou iniciados no período
acrescida do número de casos antigos existentes no período em estudo

121) Um paciente masculino, com 62 anos de idade, vem a consulta médica na atenção secundaria
ambulatorial, encaminhado por tremor. O paciente conta que há alguns meses teve início com tremor
no braço direito e que, agora, parece ter progredido para ambos os braços e ambas as pernas. O
paciente diz que o tremor piora quando ele "está nervoso", mas que parece melhorar quando faz
alguma atividade, como cozinhar ou comer. Entretanto, o paciente conta que é difícil para ele levantar-
se da posição sentada e começar a andar. Também refere que perde o equilíbrio quando está
caminhando e "muda de rota", e tem dificuldade para parar de caminhar, relatando duas quedas no
mês anterior à consulta. Com base no que foi apresentado, o diagnóstico desse paciente é
A) tremor essencial.

B) paralisia supranuclear progressiva.

C) doença de Huntington.

D) doença de Parkinson.
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122) Um homem de 72 anos, com antecedentes de hipertensão arterial desde os 40 anos e "arritmia
cardíaca" há 2 anos, em uso de captopril 25mg a cada 12 horas, hidroclorotiazida 25mg/d e varfarina
5mg/d, deu entrada no pronto-socorro com quadro de hemiplegia direita, completa e proporcionada, de
início súbito há cerca de 9 horas. O paciente nega outras comorbidades, cirurgias ou traumas prévios,
episódios semelhantes ou sangramentos anteriores. No exame físico da chegada ao hospital,
observou-se um paciente em regular estado geral, eupneico (FR = 16irpm), acianótico e descorado
(+/4+). Na ausculta cardíaca, observou-se um ritmo taquicárdico, em 2 tempos, sem sopros, com FC =
148bpm e PA = 190x100mmHg. A ausculta pulmonar e o exame do abdome estavam normais, e não
havia edema de membros inferiores. Ao exame neurológico, o paciente estava consciente, com leve
desorientação temporoespacial, Glasgow = 15 e pupilas simétricas e fotorreagentes, sem sinais de
irritação meníngea. Observava-se, ainda, hemiplegia completa à direita, sem alterações da
sensibilidade. Com escala de acidente vascular cerebral do National Institutes of Health = 18, foi
realizada tomografia computadorizada de crânio sem contraste, que não revelou sangramentos ou
áreas de hipodensidade. Os resultados dos exames laboratoriais foram: leucócitos = 12.000/mm3 (VR
= 4.500 a 11.000/mm3), com 74% de segmentados, 1% de eosinófilos, 15% de linfócitos; hemoglobina
= 13g/dL (VR = 13,5 a 17,5g/dL); hematócrito = 33,3% (VR = 41 a 53%); plaquetas = 231.000/mm3 (VR
= 150.000 a 350.000/mm3); glicemia = 84mg/dL (VR = 80 a 100mg/dL); ureia = 30mg/dL (VR = 20 a
35mg/dL); creatinina = 1,2mg/dL (VR = 0,8 a 1,4mg/dL); tempo de protrombina = 19,5s (VR = 12,5 a
15,5s); atividade de protrombina = 30% (VR = 70 a 120%); INR = 2,1; tempo de tromboplastina parcial
ativada = 35s (VR = 24 a 45s); relação = 1,0; Na+ sérico = 135mEq/L (VR = 135 a 145mEq/L); K+
sérico = 4,1mEq/L (VR = 3,5 a 5,5mEq/L). O ECG da admissão é mostrado a seguir: a) Considerando
as indicações e as contraindicações para o uso de trombolíticos no acidente vascular encefálico
agudo, existe recomendação para o emprego de trombolítico (alteplase) nesse momento? Justifique a
resposta. b) Qual a conduta diante dos valores de pressão arterial encontrados nesse momento? c)
Quais achados podem ser observados no eletrocardiograma (ECG) do paciente? Qual é a possível
relação dos achados encontrados no ECG e o quadro neurológico apresentado? d) Cite 3 condutas
adequadas à taquiarritmia apresentada, no contexto do quadro clínico geral.

A) a) Não existe indicação de trombolítico para esse caso. O tempo de déficit neurológico excedeu o tempo recomendado de 4,5 horas. Além disso, o
uso do anticoagulante varfarina está levando a INR alargado, o que contraindica adicionalmente o uso do trombolítico. b) Não há indicação de
medicações anti-hipertensivas nesse momento da evolução clínica, pois os níveis pressóricos se encontram adequados à condição clínica
(<220x120mmHg), e não há outra emergência hipertensiva. c) Ritmo de fibrilação atrial com alta resposta ventricular ou complexos QRS irregulares +
ausência de onda P; sinais de sobrecarga do ventrículo esquerdo; identificação da fibrilação atrial como possível etiologia do AVE isquêmico, pois é
considerada um importante fator de risco de distúrbios neurológicos embólicos, visto que predispõe a formação de trombos no átrio esquerdo ou na
aurícula esquerda, que podem se desprender e ser direcionados para a circulação cerebral, levando a um AVE do tipo isquêmico de etiologia
embólica. d) Diagnóstico de uma fibrilação atrial com rápida resposta ventricular. Condutas: - Solicitar ecocardiograma, preferencialmente
transesofágico; - Manter varfarina ou trocar para heparina não fracionada ou de baixo peso molecular; - Controlar a frequência cardíaca (usando
bloqueador de canal de cálcio, betabloqueador ou digoxina).O uso de amiodarona pode reverter a FA.

123) Um homem com 52 anos de idade, hipertenso, em uso de amlodipina, procura a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) com dor torácica anterior esquerda, irradiando para epigástrio, em aperto,
de intensidade 8/10, com início súbito há cerca de 1 hora, após refeição. Ao exame, encontra-se
ansioso e sudoreico; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 72 bpm; frequência
respiratória = 24 irpm, sem outros achados no exame físico. Foi realizado um eletrocardiograma cujo
resultado é apresentado a seguir. O paciente foi monitorizado, recebeu ácido acetilsalicílico (AAS),
morfina e oxigênio, sendo contactado hospital de apoio para transferência. Como não havia previsão
de vaga para as próximas horas, decidiu-se pela realização de trombólise com alteplase seguida de
anticoagulação com enoxaparina. A pressão arterial manteve-se em 100 x 60 mmHg. A conduta a ser
adotada nesse caso é a administração de

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A) losartana por via oral.

B) clopidogrel por via oral.

C) metoprolol por via endovenosa.

D) nitroglicerina por via endovenosa.

124) Uma comunidade ribeirinha vive próxima de uma barragem que está sendo construída em um rio.
Uma das consequências ambientais desse represamento das águas é a redução do nível do rio, o que
prolonga o período de águas baixas (vazante) na região. Em contrapartida à construção da barragem,
a empreiteira e os entes públicos associados à sua implantação promoveram ações que eliminaram o
desmatamento no entorno dessa comunidade, que é atendida por uma Equipe de Saúde da Família. O
médico de Família e Comunidade da equipe pretende realizar uma ação educativa para alertar os
moradores locais quanto aos impactos da mudança ambiental na saúde. Nessa situação, que problema
de saúde esse médico deverá abordar, considerando-se o provável aumento em sua frequência?
A) Acidentes ofídicos.

B) Acidentes com arraia.

C) Acidentes escorpiônicos.

D) Intoxicação por mercúrio.

125) Uma jovem com 14 anos de idade procura atendimento em Unidade Básica de Saúde (UBS)
devido a crises recorrentes de lombalgia há, pelo menos, 4 anos. Relata que a dor é intensa, de início
agudo, sem fator desencadeante que tenha identificado e que já havia precisado ser levada a pronto
atendimento em algumas dessas crises para administração de analgésicos endovenosos. Conta que,
em algumas dessas ocasiões, realizou exames laboratoriais, informando que apenas era detectada a
presença de anemia. Acrescenta que, no último atendimento, também foi realizada uma radiografia da
coluna lombar, que evidenciou a presença de vértebras em "H", tendo sido orientada a procurar o
médico da UBS para prosseguimento de investigação. Diante desse histórico, o médico da UBS deve
considerar a hipótese de
A) hiperparatireoidismo e solicitar dosagem de paratormônio.

B) anemia falciforme e solicitar eletroforese de hemoglobina.

C) fraturas vertebrais secundárias e solicitar tomografia computadorizada.

D) espondilite anquilosante e solicitar ressonância magnética de sacroilíacas.

126) Homem de 75 anos foi levado ao serviço de urgência devido a confusão mental. Os familiares
relataram que o homem é diabético (em uso de metformina 500 mg 2 vezes ao dia) e tabagista (1
maço a cada 2 dias). Informaram que ele está no quarto dia de pós operatório de colecistectomia por
via laparoscópica e recebera alta no segundo dia de pós-operatório, evoluindo bem. Contudo, ontem,
tinha apresentado episódio de confusão mental, trocando os nomes dos filhos e esquecendo se havia
jantado ou não. Hoje, pela manhã, apresentou quadro semelhante de confusão mental, relatando já ter
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tomado o café da manhã, mesmo sem tê-lo feito. No exame, apresenta-se consciente, com pontuação
de 14 na Escala de Coma de Glasgow. Sua temperatura é de 38,6 °C, pulso de 120 batimentos por
minuto, 26 incursões respiratórias por minuto, saturação de O2 de 93% com cateter nasal de oxigênio.
Na ausculta pulmonar, apresentou crepitações em base direita. Sua pressão arterial é de 96 × 60
mmHg. Sem alterações na ausculta cardíaca. Abdome normotenso, indolor, sem visceromegalias, com
ferida cirúrgica em bom estado, sem secreção purulenta. No caso apresentado, a conduta a ser
adotada é
A) manter o paciente em regime ambulatorial e prescrever antibiótico via oral.

B) internar o paciente para realização de exames laboratoriais, e iniciar antimicrobianos via intravenosa.

C) solicitar tomografia computadorizada de abdome com contraste e prescrever antitérmico e sintomáticos.

D) solicitar tomografia computadorizada do encéfalo e prescrever haloperidol.

127) Um paciente com 55 anos, etilista crônico, procurou um pronto atendimento com hematêmese e
alteração do nível de consciência. Ao exame físico, observou-se indivíduo emagrecido, agitado, com
PA = 80x50mmHg, pálido, taquipneico, com moderada ascite. Após internação, os exames laboratoriais
revelaram dosagem de albumina de 2,6g/dL, bilirrubina de 3,5mg/dL, INR (International Normalized
Ratio) = 2,0 e sorologia positiva para vírus da hepatite C. As enzimas hepáticas encontravam-se
elevadas, e a razão entre AST/ALT 2 vezes maior do que o normal. A dosagem de GGT estava
elevada. Qual é a causa principal de descompensação clínica desse paciente?
A) baixo débito cardíaco

B) ingestão elevada de álcool

C) hipoalbuminemia

D) intoxicação medicamentosa

E) reativação da hepatite crônica

128) Uma mulher de 25 anos de idade foi levada à Emergência por apresentar convulsão tônico-
clônica generalizada, que foi controlada por benzodiazepínico. No acompanhamento, foi detectado
quadro anterior de artralgias intermitentes, fotossensibilidade cutânea e cefaleia há mais de dois anos.
Apresentava-se em regular estado geral e palidez cutâneo-mucosa. Os exames neurológico e
cardiorespiratório foram normais. Os resultados dos exames complementares solicitados inicialmente
mostraram anemia leve, leucopenia (2.300/mm3) e linfopenia (< 1.500/mm3), com plaquetas normais.
No exame urinário foi detectada presença de hematúria e proteinúria (+++/4+). As dosagens
plasmáticas de Creatinina (2,4 mg/dL) e Ureia (65 mg/dL) estavam elevadas. A urocultura e
hemocultura foram negativas. Considerando o caso acima, responda às questões a seguir. a) Qual a
provável hipótese diagnóstica para o caso? (valor: 2,0 pontos) b) Quais os critérios que justificam a
hipótese diagnóstica? (valor: 3,0 pontos) c) Quais exames complementares são confirmatórios do
diagnóstico e quais os resultados esperados? (valor: 3,0 pontos) d) Qual a conduta inicial para o
tratamento da doença diagnosticada? (valor: 2,0 pontos)
A) a) Lupus Eritematoso Sistêmico, Lupus Eritematoso Sistêmico grave, LES, LES graveb) História Clínica (mulher jovem com história de artralgia e
em idade fértil). Presença de fotosensibilidade, Distúrbio Renal, Leucopenia (<4000 mcgL) com linfopenia (<1500mcgL) e presença de anemia
hemolítica e distúrbio neurológico (convulsão). Quatro destes critérios ja são suficientes para a hipótese diagnóstica de LES de acordo com a
Sociedade Americana de Reumatologia. c) FAN (ANA) positivo, Anti Sm positivo. Anticorpo Anti-DNA dupla hélice positivo. Complemento C3 e C4
reduzidos em casos de acometimento renal. O mais específico é o Anti Sm positivo associado a altos títulos de anticorpo Anti-DNA. Anticorpo
antifosfolipídio positivo Biópsia renal sugestiva de nefrite lúpica.d) Na doença lúpica grave com acometimento do SNC e/ou Renal, o tratamento inicial
deve ser baseado no uso de terapia imunossupressora com corticosteroide / corticoide em altas doses (via oral ou em pulsoterapia) isoladamente ou
em associação com outros agentes imunossupressores (ciclofosfamida, micofenolato), após descartar quadro infecioso associado.

129) Uma mulher de 45 anos de idade, portadora do vírus da hepatite C, genótipo 1b, compareceu à
consulta para mostrar resultados de exames e definir continuidade de tratamento. Ela apresenta
quadro de cirrose compensada (escore de Child-Pugh = 6 pontos) e critérios de fibrose hepática
extensa, sem tratamento específico prévio. Na avaliação pré-tratamento, ela apresentava carga viral
de 2 milhões de cópias/mL. Foi prescrita terapia tripla para o vírus C (interferon peguilado, ribavirina e
telaprevir). A paciente está em uso da medicação há 12 semanas e a carga viral na semana 12 foi de
500 cópias/mL. A paciente não apresenta outras infecções.Com base nas Diretrizes Terapêuticas para
Hepatite C do Ministério da Saúde de 2013, conclui-se que não houve resposta ao telaprevir. Em vista
disso, qual é o esquema terapêutico recomendado para essa paciente?
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A) Substituir todo o esquema e repetir o exame da carga viral em 4 semanas.

B) Substituir todo o esquema mantendo as novas medicações até completar 48 semanas de tratamento.

C) Interromper todo o tratamento devido à falha de resposta ao telaprevir e realizar acompanhamento clínico da paciente.

D) Manter o tratamento com interferon peguilado e ribavirina e repetir o exame da carga viral na semana 24 do tratamento.

130) Um paciente com 48 anos de idade busca atendimento em Unidade de Saúde da Família devido a
quadro de tosse produtiva há cerca de 2 meses, associada a perda de peso e sudorese noturna.
Paciente refere ter voltado a morar com os pais há 1 semana, depois de ter ficado em situação de rua
nos últimos 3 anos, devido a um episódio de conflito familiar. Refere ter procurado o pronto
atendimento há 1 mês, quando foi prescrita amoxicilina 500 mg, de 8 em 8 horas por 10 dias, porém
sem melhora do quadro. O médico de família solicita, então, realização do teste rápido molecular para
tuberculose, cujo resultado foi positivo, sendo negativa a resistência à rifampicina. Nesse caso, a
conduta a ser adotada para o paciente é
A) solicitar cultura de escarro e aguardar o resultado para iniciar o tratamento de acordo com o teste de sensibilidade.

B) encaminhar para a referência terciária para iniciar o tratamento após o resultado da cultura de escarro e do teste de sensibilidade.

C) iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, não havendo necessidade de coleta de cultura de escarro.

D) iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, e reavaliar o caso após resultado da cultura de escarro e do teste de
sensibilidade.

131) Uma menina de 12 anos tem diagnóstico de asma desde os 3 anos, sem acompanhamento
adequado há 6 meses. Comparece à Unidade Básica de Saúde por apresentar, nas últimas 4
semanas, dificuldade para realizar atividades físicas, com necessidade de uso de medicação 3 ou
mais vezes por semana, e vários despertares noturnos devido à tosse. Ao exame físico, apresenta
sibilos inspiratórios ao esforço. A classificação e o tratamento para o controle clínico desse quadro
são, respectivamente:
A) asma moderada; deve ser iniciado corticoide inalatório associado a montelucaste

B) asma persistente leve; deve ser iniciado um broncodilatador de ação longa por 3 meses

C) asma parcialmente controlada; devem ser iniciados corticoide inalatório e broncodilatador de ação longa

D) asma induzida por exercício; deve ser prescrito broncodilatador de ação curta e montelucaste

E) asma não controlada; deve ser iniciado broncodilatador de ação curta e corticoide inalatório

132) Uma mulher de 35 anos de idade é encaminhadaao Ambulatório de Endocrinologia após a sua
médica daUnidade de Saúde da Família ter detectado, em exame clínico de rotina, a presença de um
nódulo tireoidiano.Na primeira avaliação da especialista, a pacienterevela estar assintomática e
receosa, temendo queaquela alteração represente uma neoplasia maligna. Aendocrinologista descreve
o nódulo como superficial,de diâmetro inferior a 1 cm, indolor, localizado no lobo direito da tireoide,
com ausência de linfonodos cervicais e supraclaviculares satélites. Em seguida, solicita dosagemde
TSH, T4 e T3 livres e ultrassonografia de tireoide. Os resultados evidenciaram TSH, T4 e T3 livres
normais enódulo tireoidiano de 0,7 cm de diâmetro, com margensimprecisas e microcalcificações, sem
linfonodos regionais.Qual deve ser o próximo procedimento a ser realizado noseguimento dessa
paciente?
A) Punção aspirativa do nódulo tireoidiano por agulha fina.

B) Cintilografia da tireoide para avaliação do nódulo tireoidiano.

C) Excisão cirúrgica do nódulo tiroideano e exame histopatológico.

D) Ultrassonografias sequenciais da tireoide para acompanhamento.

133) Um paciente de 36 anos de idade, masculino, procura a Unidade de Saúde da Família com
queixa de dor lombar baixa, há 10 dias, irradiada para face posterior da coxa, de moderada
intensidade, mas que tem interferido no seu trabalho. Refere que a dor teve início após ter carregado
peso durante a mudança de casa. O paciente relata que já apresentou episódios semelhantes
anteriormente e que têm se tornado mais frequentes. Ao exame físico, o médico identifica uma banda
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muscular tensa em região glútea, com a presença de pontos-gatilho, que, quando pressionados,
reproduziam a dor referida pelo paciente. Diante da situação apresentada, é correto afirmar que
A) o paciente deve ser referenciado ao ortopedista para a avaliação cirúrgica de uma provável hérnia de disco.

B) o paciente deve ser referenciado ao acupunturista do NASF para ser avaliado, acompanhado e tratado.

C) o médico de família pode, em conjunto com o acupunturista do NASF, elaborar um plano terapêutico para o paciente.

D) o médico de família deve prescrever relaxantes musculares, pois o agulhamento seco deve ser realizado pelo acupunturista do NASF.

134) Um homem com 45 anos de idade, trabalhador braçal, com 1,73 m de altura e 105 kg de peso
(índice de massa corporal = 35 kg/m2), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a Unidade Básica de
Saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora no período vespertino. A medida
de sua pressão arterial registrou 170 x 100 mmHg. A conduta a ser adotada para esse paciente é
A) solicitar exames de sangue e urina para enquadrá-lo no Escore de Framinghan.

B) iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial e orientar mudanças nos hábitos de vida.

C) recomendar a redução do peso e, caso a hipertensão persista após a redução do peso, iniciar o tratamento medicamentoso para controle da
pressão arterial.

D) estimular e orientar mudanças nos hábitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso com medições diárias da pressão arterial e aguardar
resultados para iniciar o tratamento medicamentoso.

135) Uma mulher de 30 anos é atendida por um médico numa Unidade de Saúde da Família na
comunidade em que reside. Há 3 meses vem se sentindo muito cansada, com desânimo e
desinteresse para fazer todas as suas tarefas diárias, inclusive sem vontade de comer (emagreceu
3kg nesse período) ou de sair de casa. Não está dormindo direito e sente "que não serve para mais
nada" [sic]. Além do acolhimento de forma contextualizada, por meio de um relacionamento médico-
paciente humanizado, quais devem ser, respectivamente, o diagnóstico e a conduta?
A) a paciente não preenche critérios para episódio depressivo e se deve investigar anorexia nervosa

B) a paciente preenche critérios para diagnóstico de episódio depressivo e deve ser encaminhada para um psiquiatra

C) a hipótese diagnóstica é de anemia e se deve solicitar dosagem de hemoglobina e iniciar reposição medicamentosa

D) a paciente preenche critérios para diagnóstico de episódio depressivo e se deve iniciar tratamento

E) deve-se realizar investigação das funções tireoidianas, pois a história clínica é característica de distúrbios desse órgão

136) Um menino, com 8 anos de idade, é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro
com quadro suspeito de meningite. O paciente é transferido para uma Unidade Hospitalar, onde é
confirmado o diagnóstico de meningite meningocócica 24 horas após o início dos sintomas. O serviço
de Vigilância Epidemiológica do município entra em contato com a UBS da área de abrangência onde
reside o menino e solicita adoção de medidas para prevenção de casos secundários da doença, não
sendo identificado nenhum outro caso suspeito de meningite até 36 horas após o início dos sintomas.
O menino atendido mora com a mãe e uma irmã de 3 anos de idade e estuda em uma escola municipal
localizada na área de abrangência da UBS. Considerando as medidas de prevenção e controle de
casos secundários de doença meningocócica, a equipe da UBS deverá providenciar
A) quimioprofilaxia com ceftriaxona para mãe, irmã e todas as crianças que estudam na mesma sala do paciente.

B) quimioprofilaxia com rifampicina para mãe, irmã e para os profissionais de saúde da UBS que realizaram o atendimento inicial da criança.

C) quimioprofilaxia com ceftriaxona para mãe e irmã, e vacina conjugada contra o meningococo tipo C para todas as crianças que estudam na mesma
sala do paciente.

D) quimioprofilaxia com rifampicina para mãe e irmã, e vacina conjugada contra o meningococo tipo C para todas as crianças que estudam na mesma
sala do paciente.

137) Uma mulher de 33 anos, desempregada, refere dor à deglutição há 2,5 semanas, com piora
acentuada há 3 dias. Tem tido um pico de febre diária há 1 semana, que coincidiu com uma discreta
irritação e embaçamento visual no olho esquerdo. Refere ser portadora do vírus HIV há 11 anos. Tem
histórico de tratamento prévio para pneumonia por Pneumocystis jirovecii. Apresentava placas
esbranquiçadas na mucosa jugal, sem outros achados significativos. O hemograma inicial mostrava
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uma pancitopenia, e a endoscopia digestiva alta mostrou o esôfago com erosões lineares, confluentes,
recobertas por fibrina, ocupando toda a circunferência do órgão e gastrite enantematosa. Qual é a
medicação mais adequada para essa paciente?
A) fluconazol

B) ganciclovir

C) pantoprazol

D) sulfametoxazol-trimetoprima

E) zidovudina + lamivudina

138) Um jovem com 17 anos refere que há cerca de 6 meses tem apresentado diarreia (4 a 6
evacuações/dia), com muco e sangue, precedida de dor abdominal em cólica. Relata, ainda, tenesmo.
Há cerca de 1 mês, vem apresentando dor anal e reparou que a roupa íntima tem ficado suja com
sangue. Descreve perda de cerca de 12% do peso habitual, com piora nos últimos 15 dias. Ao exame,
apresenta-se emagrecido, com mucosas hipocoradas (++ em ++++), com discreta distensão abdominal
e dor abdominal à palpação, principalmente no trajeto dos cólons, sem sinais de irritação peritoneal.
Exame perianal mostra várias fissuras anais: anterior, posterolateral direita e posterolateral esquerda.
Não foi realizado toque retal. Sem outros achados ao exame físico. A hipótese diagnóstica e a conduta
para esse paciente são, respectivamente:
A) doença de Crohn; prescrever corticosteroides

B) diarreia bacteriana; prescrever metronidazol

C) linfoma intestinal; solicitar trânsito intestinal

D) retocolite ulcerativa; realizar colonoscopia

E) estrongiloidíase; prescrever tiabendazol

139) Um homem com 54 anos de idade, transplantado renal há 3 meses, apresenta, há cerca de 7
dias, febre elevada (> 40 o C), tosse pouco produtiva (escarro pouco purulento) e dor torácica à
esquerda. Ele procurou o serviço onde realizou o transplante de órgão, sendo observada a presença
de febre elevada e ausculta pulmonar com estertores crepitantes difusos, além de semiologia
compatível com derrame pleural à esquerda. O Gram de escarro não mostrou patógenos, mas apenas
alguns polimorfonucleares. A Tomografia Computadorizada de Tórax (TCT), realizada no mesmo dia,
revelou opacidades alveolares arredondadas e derrame pleural leve à esquerda. Como o paciente
respondeu bem à administração de antitérmico, mantendo bom estado hemodinâmico e padrão
respiratório satisfatório, foi liberado para casa com prescrição de amoxicilina-clavulanato. No entanto,
após 4 dias de tratamento, mantinha-se febril, sem melhora do quadro clínico. Nova TCT revelou que
algumas das opacidades parenquimatosas haviam evoluído com escavação central. Foi formulada a
hipótese de pneumonia por Legionella pneumophila. Em função de o paciente estar em tratamento
imunossupressor com ciclosporina e tacrolimus, qual é o tratamento antimicrobiano adequado a ser
prescrito?
A) Sulfametoxazol-trimetoprim.

B) Levofloxacino.

C) Azitromicina.

D) Doxiciclina.

140) Pré-escolar de três anos de idade, sexo masculino, previamente hígido, foi levado à emergência,
apresentando agitação psicomotora, midríase, boca seca e rubor facial. A mãe dele informou que tinha
percebido os sintomas havia uma hora, ao chegar do trabalho. O menor fica em casa com a irmã, de
10 anos, durante o período da tarde, até a mãe retornar do trabalho. Conforme o quadro clínico
apresentado, trata-se de intoxicação por
A) dipirona.

B) salbutamol.

C) clorpromazina.

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D) dexclorfeniramina.

141) Um paciente de 47 anos, etilista crônico, morador de periferia de grande cidade, apresenta
emagrecimento, febre vespertina e tosse seca. Procura atendimento em serviço hospitalar. A revisão
do prontuário médico, notou-se baciloscopia positiva para Mycobacterium tuberculosis, com perda do
seguimento terapêutico há 6 meses. Após o exame clínico, o médico solicita uma radiografia simples
de tórax apresentada abaixo. Com base nos dados clínicos e no exame de imagem, faça o que se
pede nos itens a seguir. a) Descreva os achados do exame de imagem. (valor: 2,0 pontos) b) Defina a
conduta diagnóstica. (valor: 2,5 pontos) c) Estabeleça a conduta terapêutica. (valor: 3,0 pontos) d)
Considerando que o paciente mora junto com a esposa e filho de 17 anos que não apresentam queixas
e têm vacinação com BCG, programe o seguimento clínico. (valor: 2,5 pontos)

A) a) A descrição dos achados de imagem.- Derrame pleural em hemitórax direito com nível hidroaéreo ou hidropneumotórax ou empiema
acompanhado de pneumotórax, com volume moderado entre 500 a 1000 ml.- Presença de cavitação em lobo superior direito, lesão cavitária em lobo
superior direito, cavitação, caverna, cavidade, lobo superior direito, lobo médio direito, 1/3 médio do hemitórax direito.b) Conduta diagnóstica.-
Punção torácica ou toracocentese para coleta de material para exames.- O material coletado (líquido pleural) deve ser encaminhado para análise
bioquímica, cultura e antibiograma, cultura de BK, Pesquisa de BAAR (3 amostras; espontâneas ou induzidas - paciente com tosse seca), pesquisa de
fungos e células neolásicas.- Ultrassom de torax para determinar características do derrame (loculação, presença de espessamento pleural) e
identificação do melhor ponto de punção.- Biopsia pleural. - Teste rápido para tuberculose. - Baciloscopia seriada. - Testes laboratoriais para
avaliação da função hepática. - Prova tuberculínica. - ADA.c) Conduta terapêutica.- Realizar drenagem torácica/drenagem pleural.- Iniciar uso de
isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol. - Notificação do caso. d) Seguimento clínico.- Notificação do caso - Acompanhamento médico
rigoroso com: acompanhamento do paciente com baciloscopia pelo Ziehl-Neelsen de preferência mensalmente e obrigatoriamente no 2º, 4º e 6º mês.-
Vigilância para adesão ao tratamento.- Busca ativa de contactantes com realização de radiografia simples de tórax, e/ou baciloscopia e prova
tuberculínica. - Acompanhamento por equipe multiprofissional.

142) Um homem de 35 anos é removido para hospital após dar entrada em Unidade de Pronto
Atendimento com quadro súbito de calafrios, febre alta, mialgia intensa, principalmente em
panturrilhas, e hiperemia conjuntival. Familiares informaram que o paciente residia em área de
alagamento, ocorrido recentemente. Ao dar entrada no hospital, foram solicitados hemograma
completo, que revelou leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda, e radiografia de tórax
apresentou laudo de pneumonite intersticial. Foi iniciada antibioticoterapia venosa com amoxicilina +
clavulanato de potássio associada a claritromicina. No 3º dia de internação, o paciente evoluiu com
piora do quadro clínico, sem oligúria, aparecimento de icterícia, hipocalemia, elevação dos níveis
séricos de ureia, creatinina e creatinofosfoquinase (CPK). O exame físico evidenciou hepatomegalia e
diátese hemorrágica. O paciente evoluiu com insuficiência respiratória aguda e necessidade de
intubação orotraqueal, em que foi visualizado sangramento de vias aéreas. Nova radiografia de tórax
mostrou áreas de condensação alveolar difusas. Foi realizada ultrassonografia renal, que evidenciou
rins aumentados de tamanho, com ecogenicidade normal. Qual é a hipótese diagnóstica?
A) dengue

B) hantavirose

C) leptospirose

D) febre macular

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143) Uma mulher com 23 anos de idade comparece à consulta com seu médico na Unidade Básica de
Saúde 5 semanas após o nascimento do primeiro bebê. Tem história prévia de depressão maior grave
no final da adolescência, com duração de cerca de um ano e remissão espontânea. Neste momento,
relata sentir-se muito culpada, vazia e com baixa autoestima, especialmente por estar com
dificuldades em lidar com o bebê. Informa que a gestação não foi planejada e que não tem apoio da
família. Ao ser questionada, afirma estar triste quase todo o tempo nas últimas 3 semanas, que não
consegue dormir, mesmo quando o bebê descansa, e que sente muita irritabilidade, fadiga e
diminuição do apetite. Nesse caso, o diagnóstico e a conduta adequada para a paciente são,
respectivamente,
A) psicose pós parto; prescrever antipsicóticos.

B) transtorno afetivo bipolar; indicar psicoterapia e estabilizador do humor.

C) melancolia pós parto ou "baby blues"; convocar a família da paciente e dar orientações pertinentes.

D) depressão pós parto; indicar psicoterapia e/ou prescrever inibidor seletivo da recaptação de serotonina.

144) Homem de 63 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus há longa data,
além de cardiopatia hipertensiva e fibrilação atrial paroxística, foi levado por familiares a uma unidade
de emergência, com quadro neurológico de instalação abrupta havia cerca de 2 horas. Segundo
informaram seus familiares, o paciente tinha começado a "falar embolado" e mostrava dificuldade para
movimentar o membro superior direito, tendo evoluído para progressivo rebaixamento do nível de
consciência, o que motivou a família a levá-lo para a unidade. Não houve interrupção da administração
de fármacos de uso crônico (valsartana, amlodipina e amiodarona). No exame físico, o paciente estava
em coma superficial, exibindo evidente hemiparesia de predomínio braquiofacial direito. Sua pressão
arterial (ambos membros superiores) era de 160 × 100 mmHg, sendo o ritmo cardíaco irregular, em 2
tempos, com bulhas normofonéticas e sem sopros. A glicemia capilar era de 320 mg/dL, enquanto o
eletrocardiograma revelou apenas ritmo de fibrilação atrial com resposta ventricular inferior a 110
batimentos por minuto. Uma tomografia computadorizada de crânio, laudada em 45 minutos após sua
chegada à unidade, mostrou-se sem anormalidades aparentes. Visando-se ao melhor prognóstico do
paciente, com menores limitações neurológicas funcionais futuras, a estratégia terapêutica que deve
ser instituída imediatamente é
A) reverter a fibrilação atrial paroxística com cardioversão química.

B) administrar terapia trombolítica intravenosa com rtPA.

C) infundir insulina intravenosa em bólus.

D) controlar a hipertensão arterial com nitroprussiato de sódio.

145) Um médico de uma Unidade Básica de Saúde foi chamado pela direção de uma escola de Ensino
Fundamental para avaliar algumas crianças que se apresentavam com os olhos vermelhos. A
professora do 3o ano está preocupada com o número crescente de alunos que têm se queixado de
dor, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento e dificuldade de olhar para ambientes claros. Dos 43
alunos da turma dessa professora, 10 já apresentaram as queixas. Ao examinar as crianças, chama
atenção do médico a presença de triquiase com cicatriz na conjuntiva tarsal, hiperemia conjuntival
importante e pouca secreção purulenta. Além da orientação sobre medidas de higiene e modo de
transmissão do agente etiológico, a conduta nesse caso é
A) afastar do ambiente escolar as crianças que apresentam o problema e prescrever tobramicina 0,3% tópica como tratamento.

B) prescrever medicamentos para alívio dos sintomas e aguardar resolução espontânea do problema nas crianças atingidas.

C) realizar cultura para confirmação de agente etiológico e prescrever tobramicina 0,3% tópica para tratamento das crianças atingidas pelo problema.

D) realizar tratamento coletivo com azitromicina 20 mg/kg de peso, por via oral, durante 3 dias e programar o controle de tratamento para as crianças
atingidas pelo problema.

146) Uma mulher com 51 anos de idade, em tratamento para osteoporose com bifosfonato, comparece
ao ambulatório de infectologia de um hospital escola para receber o resultado da investigação
diagnóstica de quadro de lesão crônica oro-cérvico-facial à direita. Segundo a paciente, a lesão
iniciou-se há cerca de 18 meses como um endurecimento inflamatório logo abaixo da mandíbula, bem
ao nível de seu ângulo; ao longo de alguns dias, a lesão tornou-se um nódulo endurecido que,
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posteriormente, se ulcerou, dando saída a secreção purulenta contendo granulações amareladas por 2
tratos fistulosos. Conta que procurou assistência médica, tendo realizado tratamento antibiótico por
algumas vezes, sempre por 7 a 14 dias, com melhora inicial do quadro, mas retorno da drenagem de
material nas semanas seguintes. Acrescenta que, há 4 semanas, foi submetida a procedimento de
biópsia local, tendo retornado ao ambulatório para saber o resultado da investigação diagnóstica. O
laudo histopatológico revelou a presença de granulações contendo material inflamatório linfo-
histiocitário associado a camadas densas de neutrófilos, no interior das quais são observadas massas
de bactérias gram-positivas com filamentos ramificados, além de material sugestivo de depósitos de
fosfato de cálcio. As culturas do material drenado isolaram, além de Actinomyces israelli, Eikenella
corrodens e espécies de Staphylococcus. Ao exame físico, a paciente apresenta 2 elementos molares
da arcada dentária inferior, bem adjacentes à lesão cérvico-facial, em péssimo estado de conservação,
com processo inflamatório inequívoco. Nesse caso, o fármaco adequado, de uso prolongado, para a
conduta terapêutica antimicrobiana é
A) oxacilina.

B) cefalexina.

C) clindamicina.

D) levofloxacina.

147) Um homem de 34 anos, sem antecedentes patológicos prévios, procurou ontem uma Unidade
Básica de Saúde porque vem evoluindo, nos últimos 4 meses, com queixas de poliúria, polidipsia e
perda ponderal de cerca de 7kg nesse período. Há 2 meses realizou exames complementares, que
evidenciaram glicemia de jejum = 348mg/dL (VR = 75 a 99mg/dL). Nega história de diabetes na
família. Desde então, vem em uso de doses crescentes de metformina e glibenclamida, atualmente
com 1.700mg/dia e 10mg/dia, respectivamente. As auscultas cardíaca e pulmonar são normais. Refere
persistência dos sintomas, e os exames complementares colhidos hoje revelaram: glicemia de jejum =
296mg/dL, glicemia 2h após o café da manhã = 412mg/dL, hemoglobina glicada = 10,1% (VR = 3,8 a
6,4%). Ao exame físico, o paciente mostra-se desidratado, corado, com PA = 110x75mmHg,
circunferência abdominal = 92cm, Índice de Massa Corpórea (IMC) = 23,3kg/m², peso = 60kg. Além de
referenciar para o especialista, a conduta adequada para esse paciente é:
A) aumentar as doses de glibenclamida e metformina, adicionar insulina NPH antes de dormir

B) manter as doses de glibenclamida e metformina, adicionar insulina NPH antes do café da manhã e antes do jantar

C) suspender glibenclamida e metformina, adicionar insulina NPH antes do café da manhã e antes de dormir, bem como insulina regular antes das
refeições

D) suspender glibenclamida, manter metformina, adicionar insulina NPH antes do café da manhã e antes do jantar, bem como insulina regular antes
do café da manhã

148) Um paciente com 30 anos de idade, vítima de traumatismo há 5 dias, necessitou de laparotomia
por trauma fechado de abdome para rafia de lesão hepática, esplenectomia e rafia de alça de delgado.
Ele encontra-se em estado grave na unidade de terapia intensiva, com necessidade de aminas
vasoativas (3 mL/h de noradrenalina) e em ventilação mecânica. Há 24 horas foi passado cateter de
Swan-Ganz através de veia subclávia direita para melhor monitorização dos parâmetros
hemodinâmicos. Hoje apresenta hipotensão grave (PA = 70 x 20 mmHg), refratária à reposição
volêmica e necessitando de aumento de noradrenalina para 18 mL/h. Os parâmetros do Swan-Ganz
são os seguintes: índice cardíaco = 2,5 L/min.m2 (valor de referência: 2,8 a 4,0 L/min.m2 ), resistência
vascular periférica = 2 000 dina.seg/cm-5 (valor de referência: 770 a 1 500 dina.seg/cm-5), pressão
capilar pulmonar = 1 cmH2 0 (valor de referência: 2 a 12 cmH2 0), pressão venosa central (PVC) = 15
cmH2 0 (valor de referência: 0 a 9 cmH2 0). A natureza provável do choque desse paciente é
A) hipovolêmico.

B) cardiogênico.

C) obstrutivo.

D) séptico.

149) Uma mulher com 69 anos de idade, hipertensa, em uso de enalapril 40 mg/dia e de
hidroclorotiazida 25 mg/dia, tem palpitações, tremores de membros superiores e dispneia que
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começaram há cerca de 30 minutos, logo após ter sido assaltada. Está orientada, corada, sem déficits
motores focais, FC = 110 bpm, PA = 200 x 120 mmHg em membros superiores. Ausculta cardíaca:
bulhas normofonéticas, ritmo regular em 2 tempos, sem sopros. Pulsos radiais e femorais amplos,
bilateralmente, FR = 24 irpm, sem esforço respiratório. Ausculta pulmonar normal. Oximetria de pulso
de 99 % (em ar ambiente). O eletrocardiograma mostra taquicardia sinusal e sinais de sobrecarga
ventricular esquerda. A abordagem inicial adequada para essa paciente é administrar
A) nifedipina de liberação rápida por via oral ou sublingual, repetindo a medicação se PA permanecer acima de 180 x 100 mmHg após 60 minutos.

B) ansiolítico por via oral, mantendo-a em observação em local tranquilo e reavaliando os níveis pressóricos num intervalo de 30 a 60 minutos.

C) nitroglicerina por via endovenosa contínua, ajustando a dose a cada 5 minutos até alcançar níveis pressóricos inferiores a 160 x 90 mmHg.

D) metoprolol em bolus por via endovenosa, repetindo a medicação se PA permanecer acima de 180 x 100 mmHg após 10 minutos.

150) Uma mulher de 50 anos de idade, branca, empregada doméstica, procura atendimento
ambulatorial por apresentar artralgias de mãos, punhos, ombros e tornozelos há cerca de 4 meses. O
quadro articular é aditivo, mesmo em uso de diclofenaco de sódio (150 mg/dia). Ela se queixa de
limitação do movimento por dor no período da manhã, com duração de aproximadamente 1hora. Ao
exame encontra-se em bom estado geral, afebril, com sinais de artrite nas articulações interfalangeana
nas proximais e metacarpofalangeanas de 2° e 3° dedos das mãos, mas sem desvios. Ao exame da
pele, observam-se "nódulos" subcutâneos nas superfícies extensoras e regiões periarticulares.
Considerando o quadro descrito, quais são, respectivamente, o diagnóstico e o medicamento a ser
indicado nesse momento?
A) Osteoartrite; azatioprina 1 mg/kg/dia.

B) Artrite psoriásica; sulfasalazina 2 mg/dia.

C) Síndrome de Reiter; prednisona 1 mg/kg/dia.

D) Artrite reumatoide; metrotexate 7,5 mg/semana.

151) Um homem com 21 anos de idade foi atendido na emergência hospitalar referindo ver insetos
subindo em suas pernas. Relata que os sintomas começaram há cerca de 2 horas, quando participava
de uma festa, e que nunca havia tido tais sintomas anteriormente. Informou ter usado cocaína e LSD
durante a festa e que fazia uso eventual dessas substâncias. Na admissão, mostrou-se muito ansioso,
agitado, taquilálico, hipovigil e hipotenaz. Foi tratado com antipsicótico intramuscular (1 ampola), com
remissão dos sintomas em algumas horas. Não apresentou sinais e sintomas de tolerância ou de
abstinência. O atendimento ocorreu em hospital localizado em cidade polo de uma macrorregião de
saúde, sendo referência para internação dos municípios ao redor. O paciente é residente em um
município menor e que não dispõe de dispositivos especializados em saúde mental (Centro de Atenção
Psicossocial ou ambulatórios). Considerando a situação descrita, o plano terapêutico pós-alta
apropriado para esse paciente é
A) prescrever medicação antipsicótica e agendar retorno do paciente ao hospital em 30 dias para consulta comum especialista, a fim de avaliar a
persistência desintomas psicóticos.

B) encaminhar o paciente à Unidade Básica de Saúde do seu município, indicando acompanhamento quanto aos riscos, abordagem motivacional e
apoio da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

C) encaminhar o paciente para atendimento no Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas do município sede da macrorregião, indicando sua
introdução em um grupo terapêutico e prescrição de terapêutica antipsicótica.

D) prescrever medicação antipsicótica de depósito, em razão dos indícios de esquizofrenia, informar à família do paciente sobre os riscos atribuídos
ao uso de drogas e encaminhar para acompanhamento na Unidade Básica de Saúde do seu município.

152) Um paciente de 35 anos, etilista, é trazido por familiares ao hospital após ter apresentado crise
convulsiva generalizada e perda de consciência. Esposa relata que o paciente não fazia uso de
medicamentos, tendo realizado consulta médica recente. Nega que tenham ocorrido quedas ou
traumatismos antecedendo o início do quadro. Ao exame: PA = 190x100mmHg, FC = 50bpm, ritmo
cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros; murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios.
Escala de coma de Glasgow = 7, pupilas anisocóricas (maior à direita) e fotorreagentes; hemiplégico à
esquerda. Saturação periférica de oxigênio de 98%. Qual é a conduta a ser tomada para esse paciente
no momento da admissão?
A) intubação orotraqueal + hiperventilação mecânica; manitol

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B) ventilação não invasiva; manitol e solução hipertônica

C) suplementação de oxigênio por máscara; manitol

D) intubação orotraqueal + ventilação mecânica

E) intubação orotraqueal + ventilação mecânica + anti-hipertensivo

153) Um homem com 48 anos de idade procura uma Unidade Básica de Saúde queixando-se de olhos
vermelhos, dor ocular à direita intensa e vômitos há 3 dias. Refere que sua acuidade visual piorou e
que está enxergando "vultos". No exame físico do paciente, verifica-se hiperemia conjuntival à direita
e, no exame com luz direta, confirma-se midríase moderada não-reagente à luz. À palpação bilateral
do bulbo, observa-se endurecimento à direita. A pressão arterial do paciente é de 165 x 95 mmHg. 
Nesse caso, qual o diagnóstico mais provável e o tipo de consulta oftalmológica mais apropriada?
A) Glaucoma; consulta ambulatorial.

B) Glaucoma; consulta de urgência

C) Uveíte anterior; consulta de urgência.

D) Hemorragia subconjuntival; consulta ambulatorial.

154) Uma mulher com 64 anos de idade é encaminhada para investigação diagnóstica de quadro de
tosse seca e dispneia ao realizar esforços. A paciente é portadora, há 3 décadas, de hipertensão
arterial sistêmica, sendo tabagista e etilista social. Seu exame físico revela IMC = 33 kg/m2 , eupneica
em repouso, mas com acrocianose (+/4+) e murmúrio vesicular reduzido difusamente, sendo
auscultados sibilos esparsos em todo tórax. O ritmo cardíaco é regular, em 2 tempos, com 2.a bulha
hiperfonética em foco pulmonar. Há turgência de veia jugular quando a cabeceira da maca é elevada a
45 graus, além de edema de membros inferiores (2+/4+). A paciente traz à consulta uma espirometria
realizada recentemente que evidencia um volume expiratório forçado no 1.o segundo (VEF1) reduzido
(68 % do previsto com base em sua idade e altura), sendo a relação entre esse parâmetro e a
capacidade vital forçada (VEF1/CVF) inferior a 70 %; não há elevação de 20 % ou aumento superior a
200 mL em nenhum desses dois parâmetros espirométricos após a administração de broncodilatador.
Com base no caso clínico e no resultado da espirometria, qual é o diagnóstico da paciente?
A) Asma persistente moderada.

B) Doença pulmonar obstrutiva crônica.

C) Pneumopatia restritiva pela obesidade.

D) Derrame pleural por insuficiência cardíaca.

155) Paciente de 40 anos de idade, sexo masculino, compareceu ao pronto-socorro com história de
tosse produtiva e expectoração mucopurulenta, de coloração "esverdeada", dor ventilatóriadependente
em hemitórax direito, taquidispneia e febre alta, constante, havia 1 semana. Realizou exame
radiográfico de tórax, em incidências posteroanterior e Laurell, com imagem radiopaca de
consolidação em lobo pulmonar médio e derrame pleural à direita. Nessa situação, qual é a conduta
subsequente adequada para esse paciente?
A) Tomografia de tórax.

B) Toracocentese à direita.

C) Ultrassonografia de tórax.

D) Exame de escarro com pesquisa de BAAR.

156) Um menino de 3 anos , que apresenta anemia falciforme, é levado pela mãe à consulta na
Unidade Básica de Saúde porque está tendo febre há 4 dias, chegando a 39°C. Apresenta tosse
produtiva, que aumentou de intensidade. Encontra-se em estado geral de prostração, e a mãe notou
que a criança está mais pálida e ictérica nos últimos dias. O pediatra encaminhou a criança de
imediato para o hospital de referência, considerando que:
A) as infecções são as complicações mais frequentes na anemia falciforme, acompanhadas de esplenomegalia que se acentua após os 5 anos de
idade

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B) a importância das infecções como complicações na anemia falciforme deve-se à maior suscetibilidade à bactéria Salmonella na faixa etária abaixo
dos 5 anos

C) a mortalidade entre crianças falcêmicas menores de 5 anos é elevada, sendo as complicações mais frequentes as infecções por Haemophilus
influenzae tipo b (Hib) e por pneumococo

D) as infecções são as complicações mais frequentes, e o uso de profilaxia com penicilina é contraindicado pelos riscos de aumento da taxa de
colonização por cepas de pneumococos resistentes

E) as infecções são as complicações mais frequentes, o que leva à necessidade de profilaxia com penicilina, recomendada no momento do
diagnóstico da anemia falciforme e mantida por toda a vida

157) Um homem de 35 anos, obeso, sedentário, foi admitido no serviço de emergência com quadro
agudo de dor retroesternal e epigástrica, em queimação, que o acordou no meio da noite. Relata
episódios pregressos semelhantes, porém de menor intensidade e geralmente após refeições
copiosas. No momento da consulta, estava extremamente ansioso, com FC = 104bpm, PA =
150x110mmHg e auscultas cardíaca e pulmonar sem anormalidades. O paciente foi incluído em
protocolo de avaliação de dor torácica, e foi indicada internação para observação e exames seriados
por 12 horas. Qual dos seguintes achados de exames complementares afasta o diagnóstico de dor
torácica não cardíaca?
A) ECG normal após 12 horas

B) ecocardiograma normal após 12 horas

C) EDA - hérnia hiatal com esofagite de refluxo moderada

D) ausência de elevação de CK-MB e troponina em 12 horas

158) Um estudante de 9 anos vem apresentando dificuldades de aprendizagem e atos de indisciplina


frequentes em relação aos professores, principalmente aos novos, que tiveram de ser substituídos por
3 vezes nos últimos 2 meses por problemas de saúde. A escola solicitou que a mãe procurasse um
"neurologista" para o menino, e esta levou a criança inicialmente ao pediatra, referindo que ele tinha
boa índole, ajudava nas tarefas de casa e tomava conta do irmão com 5 anos. Notou que tem
apresentado notas mais baixas e reclama muito dos professores ultimamente. Nega atos
indisciplinares que não sejam próprios da idade. O menino não gosta de ficar na rua, costuma brincar
em casa e jogar futebol no final de semana com os amigos e primos. Em casa, não tem computador, e
a mãe acha que esse é o motivo do mau desempenho escolar. A criança perdeu o pai há 1 ano, vítima
de atropelamento. Ao exame físico, o pediatra não encontrou alterações. Com base nessa narrativa, a
suspeita clínica e a conduta do pediatra devem ser:
A) transtorno de distúrbio de comunicação (provavelmente linguagem); encaminhar para avaliação com o neurologista infantil

B) déficit de atenção e hiperatividade; encaminhar para avaliação com o neurologista e com o psiquiatra infantil

C) comportamento aceitável para a idade; avaliar melhor com seguimento e, então, decidir se encaminha ao psiquiatra infantil

D) comportamento antissocial decorrente da perda familiar; encaminhar de imediato para avaliação com o psiquiatra infantil

E) transtorno de conduta (comportamento desafiador opositor); encaminhar para avaliação com o psiquiatra infantil

159) Uma paciente de 42 anos, com antecedentes de 2 gestações prévias sem intercorrências e sem
outras comorbidades, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixas de aumento de volume em
região cervical anterior, notado há aproximadamente 10 meses. Nega dor local ou vermelhidão. Nega
quadros semelhantes na família. No exame físico, encontra-se em bom estado geral, corada, sem
linfonodomegalias cervicais. A tireoide é visível durante a deglutição e, na palpação, tem dimensões
aumentadas em cerca de 2 vezes, com consistência mais fibrosa do que a normal, é móvel e indolor e
sem nódulos palpáveis. As auscultas cardíaca e pulmonar são normais. FC = 72bpm; PA =
125x70mmHg. A paciente não apresenta tremores de extremidades. A ultrassonografia de tireoide
revela uma glândula com ecotextura heterogênea e com parênquima moderadamente hipoecoico;
observam-se áreas de hiperecogenicidade e traves fibróticas. O volume total é de 28mL (VR = 8 a
14mL). Além de solicitar dosagens de TSH e de T4 livre, a conduta adequada para essa paciente é
solicitar:
A) punção aspirativa de tireoide

B) pesquisa de anticorpo antitireoperoxidase

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C) dosagem de T3 livre e cintilografia de tireoide

D) dosagem de T3 livre e pesquisa de anticorpo antirreceptor do TSH

160) Um homem de 23 anos de idade, membro de um grupo de usuário de drogas ilícitas injetáveis,
comparece à consulta no ambulatório de clínica médica com relato de "olhos amarelos e urina cor de
mate". Segundo informa, seu quadro clínico iniciou-se há cerca de 12 dias com mal-estar, febre (cerca
de 38 oC), coriza e mialgias. Dois dias após, observou disgeusia e anosmia, além de diarreia.
Procurou unidade de pronto atendimento, sendo agendada pesquisa para COVID-19, que foi realizada
no 5.o dia de evolução da doença, com resultado negativo. Passou a apresentar, também, dor
abdominal (especialmente no hipocôndrio direito) e fadiga vespertina. Há 2 dias, observou que suas
escleras ficaram amareladas e a sua urina assumiu aspecto sugestivo de colúria. Foi à mesma
unidade onde havia sido atendido inicialmente, sendo solicitados exames complementares que são
trazidos pelo paciente à consulta atual e que revelam: TGO/AST = 982 UI/L (valor de referência: 20 a
40 UI/L); ALT/TGP: 1 220 UI/L (valor de referência: 20 a 40 UI/L); bilirrubinas totais = 4,2 mg/dL (valor
de referência: 0,2 a 0,8 mg/dL), com predomínio da fração direta (3,6 mg/dL - valor de referência: 0,1 a
0,5 mg/dL); hemograma com leucopenia e linfocitose, sem anemia; INR e tempo de tromboplastina
parcial ativada normais. Em razão desses resultados, o paciente foi encaminhado ao ambulatório para
complementação da investigação diagnóstica, tratamento e acompanhamento. Ao exame físico, o
paciente encontra-se em razoável estado geral, estando com as escleras e a mucosa sublingual
ictéricas, além de apresentar leve hepatomegalia (13 cm de extensão ao nível da linha hemiclavicular
direita) dolorosa, com sinal de Murphy negativo. Acerca do caso desse paciente, pode-se afirmar que o
diagnóstico mais provável e a lógica subjacente a tal conclusão são
A) hepatite viral pelo vírus da hepatite C, por ser a causa mais comum de hepatite viral de apresentação aguda.

B) hepatite autoimune do tipo 1, em função do gênero do paciente (sexo masculino) e do nível de transaminases.

C) hepatite viral aguda pelo vírus da hepatite B, em razão do paciente ser usuário de drogas ilícitas injetáveis.

D) leptospirose íctero-hemorrágica, em razão do leucograma e níveis séricos das aminotransferases.

161) Um menino com 10 anos de idade, com diagnóstico prévio de epilepsia de difícil controle, em uso
de lamotrigina e topiramato, está sendo atendido em sala de emergência de hospital de referência
terciária, com quadro de mal convulsivo. A crise teve início há 20 minutos, em casa, sem
desencadeante definido. A glicemia de entrada foi 120 mg/dL. Está com acesso venoso periférico, com
fonte de oxigênio (cateter 2 litros/minuto), saturação transcutânea de 95%, pulsos distais amplos,
tempo de enchimento capilar de 3 segundos, auscultas pulmonar e cardíaca normais, sem lesões de
pele. Inicialmente, foi administrado diazepínico (3 doses) por via endovenosa, sem melhora dos
abalos, mantendo-se hipertonia, desvio ocular e salivação. Optou-se por iniciar hidantalização com
fenitoína, administrada em velocidade de 50 mg/minuto. Seguindo o protocolo de tratamento de mal
epiléptico, caso não haja reversão da crise, quais são, respectivamente, a opção terapêutica a ser
adotada e o principal risco do seu uso?
A) Tiopental; arritmia cardíaca.

B) Midazolan; hipertensão intracraniana.

C) Propofol; instabilidade hemodinâmica.

D) Fenobarbital sódico; depressão respiratória.

162) Uma mulher de 56 anos, ex-tabagista (40 anos/maço), apresenta dispneia aos pequenos esforços
e tosse matinal com expectoração clara. Faz uso de salbutamol inalatório para alívio da dispneia. Ao
exame físico, apresenta pulso = 85bpm, FR = 24irpm, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular
diminuído em bases, sem ruídos adventícios. Sem outras alterações no exame físico. Vem à consulta
ambulatorial de revisão trazendo radiografia de tórax e gasometria arterial em ar ambiente. Após
avaliação dos exames, foi prescrito tratamento farmacológico e indicada oxigenoterapia domiciliar
prolongada 1L/min, durante pelo menos 15h/dia. Com base nessas informações, o resultado
gasométrico que justificou a indicação de oxigenioterapia é:

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A) pH = 7,45; PaCO2 = 33mmHg; PaO2 = 58mmHg; HCO3 = 22mEq/L

B) pH = 7,34; PaCO2 = 45mmHg; PaO2 = 57mmHg; HCO3 = 26mEq/L

C) pH = 7,35; PaCO2 = 43mmHg; PaO2 = 60mmHg; HCO3 = 24mEq/L

D) pH = 7,38; PaCO2 = 36mmHg; PaO2 = 62mmHg; HCO3 = 24mEq/L

E) pH = 7,37; PaCO2 = 47mmHg; PaO2 = 55mmHg; HCO3 = 28mEq/L

163) Uma mulher com 43 anos de idade foi encaminhada ao ambulatório de especialidades pelo
médico de família que a acompanha na Unidade Básica de Saúde. Consta, na guia de referência, que
a paciente vem apresentando episódios de nefrolitíase de repetição. Na primeira e na segunda crise,
foi diagnosticada, por meio de ultrassonografia das vias urinárias, a presença de cálculos na pelve
renal direita, que mediam, respectivamente, 1 mm e 2 mm, e que foram expelidos. O último episódio
(terceiro) aconteceu há cerca de 15 dias, sem que houvesse resolução espontânea do quadro nem
alívio dos sintomas. O médico especialista que atendeu a paciente solicitou urotomografia, cujo
resultado demonstrou a presença de cálculo renal direito, medindo 4 mm. Os exames solicitados
mostraram: sódio = 137 mEq/L (valor de referência = 132 a 146 mEq/L); potássio = 3,8 mEq/L (valor de
referência = 3,5 a 5,5 mEq/L); cálcio total = 12,4 mg/dL (valor de referência = 8,3 a 10,6 mg/dL); ácido
úrico = 3,4 mg/dL (valor de referência = 2,6 a 6,0 mg/dL); creatinina = 0,8 mg/dL (valor de referência =
0,53 a 1,0 mg/dL). Diante do quadro clínico descrito acima, a conduta adequada é
A) recomendar que a paciente mantenha boa hidratação, observe a diurese e utilize analgésico, explicando que cálculos renais menores do que 4 mm
geralmente são expelidos espontaneamente.

B) solicitararealizaçãodeexamedeproteinúriade24horas, que é suficiente para detectar a presença de cristais de cistina na urina (cistinúria), causa
mais provável da nefrolitíase de repetição observada na paciente.

C) investigar a presença de hipercalcemia, com a dosagem do paratormônio (PTH), para exclusão de hiperparatireoidismo primário e, se o PTH for
normal, pesquisar outras causas de hipercalcemia, como mieloma múltiplo.

D) solicitar a realização de exames de proteinúria de 24 horas e exame de urina de rotina, para detectar a ocorrência de pH urinário alcalino, que
aumenta a possibilidade de formação de cálculos renais por oxalato de cálcio.

164) Um homem com 50 anos de idade, ao ser atendido em um Serviço de Emergência, refere
desconforto torácico descrito como sensação de aperto, com início há cerca de 90 minutos, sem
fatores de alívio. Questionado a respeito da localização da dor, o paciente coloca a mão fechada sobre
o lado esquerdo do peito. Informa, ainda, que o desconforto teve início após ter subido escadas, tendo
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evoluído também com náuseas, palidez cutâneo-mucosa e sudorese fria. O paciente é portador de
hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, estando em uso regular de enalapril - 20 mg/dia, de
sinvastatina - 20 mg/dia e de ácido acetilsalicílico - 100 mg/dia. Durante o atendimento, foi realizado
eletrocardiograma, cujo resultado está reproduzido a seguir.Nessa situação, qual é o diagnóstico mais
provável e o que se espera encontrar na curva enzimática do paciente no momento de sua chegada?

A) Angina variante de Prinzmetal; troponina e CPK-MB positivas.

B) Angina instável; marcadores de necrose miocárdica negativos.

C) Infarto agudo do miocárdio inferolateral dorsal; mioglobina positiva.

D) Infarto agudo do miocárdio de parede lateral alta; elevações séricas de mioglobina e CK-MB.

165) Um homem com 26 anos de idade comparece à consulta na atenção básica por "impinge". Ele
refere que seu cachorro também está com lesões descamativas de pele, apresentando inclusive áreas
de alopecia. Ao exame físico, verificam-se manchas eritematosas descamativas em forma de anel, que
poupam a região central, localizadas em tronco, face e braços. O paciente relata ter usado clotrimazol,
sem ter obtido melhora. Para esse paciente, a conduta imediata deve ser
A) investigar possível infecção fúngica por meio da avaliação de KOH a 10% ou cultura fúngica por raspagem da pele; se o teste for positivo, tratar
com terbinafina oral por 14 dias.

B) investigar possível infecção fúngica por meio da avaliação de KOH a 10% ou cultura fúngica por raspagem da pele; se o teste for positivo, tratar
com fluconazol 200 mg, dose única.

C) tratar com clotrimazol tópico por 3 semanas, visto que, pelas características das lesões de pele, muito sugestivas de lesão fúngica, não há
necessidade de investigação adicional.

D) investigar possível infecção fúngica por meio da avaliação de KOH a 10% ou cultura fúngica por raspagem da pele; se o teste for positivo, tratar
com betametazona e cetoconazol tópicos por 14 dias.

166) Paciente de 54 anos, sexo feminino, foi internada para investigação diagnóstica, por apresentar
quadro de mal-estar e alucinações. Durante a internação, apresentou quadro de tontura e lipotimia. A
paciente é hipertensa e faz uso de losartana 50 mg, duas vezes ao dia, nimodipino 30 mg, 3 vezes ao
dia, devido a isquemia cerebral, e propatilnitrato 10 mg, 3 vezes ao dia, devido a angina estável. As
anotações de enfermagem mostram que a paciente apresenta vários episódios de hipotensão ao longo
do dia. Que medidas deverão ser tomadas para prevenção da queda?
A) Ajustar medicamentos, para evitar hipotensão.

B) Realizar contenção química e física, pois a paciente é jovem.

C) Solicitar a presença de um acompanhante para minimizar o risco de acidentes.

D) Substituir os medicamentos de uso contínuo e administrar contenção química.

167) Uma adolescente com 16 anos de idade é trazida à Unidade Básica de Saúde (UBS) pela mãe,
apresentando quadro de tristeza e amenorreia há 4 meses. A mãe relata que o comportamento da
adolescente tem mudado desde que ela passou a frequentar o grupo de dança da comunidade onde
mora, há um ano. Informa que, desde então, a filha vem perdendo peso e tem se alimentado apenas
com frutas e verduras, recusando-se a participar dos eventos familiares e se isolando de amigos da
escola, embora continue a frequentar com assiduidade o grupo de dança. Ao exame físico, a
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adolescente mostra-se triste e pouco interativa, está hipocorada, hidratada, eupneica. Apresenta
índice de massa corporal = 15 kg/m2; pressão arterial = 90 x 50 mmHg; frequência cardíaca = 55 bpm.
Observa-se discreto aumento do volume das parótidas bilateralmente. Exames laboratoriais realizados
na UBS mostram anemia normocrômica/normocítica, elevação de aminotransferases, hiponatremia,
normocalemia e nível de creatinina normal.Diante do quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a
conduta mais apropriada a ser tomada pelo médico de família são
A) quadro de depressão na adolescência, de grau grave; encaminhar a paciente para internação psiquiátrica e orientar a família acerca do risco de
suicídio e comprometimento do desenvolvimento psicomotor.

B) quadro provável de depressão na adolescência, de grau leve a moderado; prescrever inibidor da recaptura da serotonina na UBS e orientar a
família a respeito dos aspectos normais da adolescência.

C) quadro provável de transtorno alimentar moderado; solicitar a realização de recordatório alimentar, com acompanhamento na UBS, e orientar a
família a respeito de alimentação saudável na adolescência.

D) quadro de transtorno alimentar grave; encaminhar para a unidade hospitalar de referência e orientar a família acerca da importância da busca de
ajuda especializada e seguimento do tratamento na UBS após internação.

168) Uma mulher de 23 anos, casada, do lar e nuligesta, iniciou atividade sexual há 3 anos, após
casamento. No momento, essa mulher está em tratamento para condilomatose vulvar em uma Unidade
Básica de Saúde (UBS) e apresenta boa evolução. Ela não mantém relações extraconjugais, seu
marido é saudável e não tem histórico de Doença Sexualmente Transmissível (DST) e/ou uso de
drogas injetáveis. Após aconselhamento, realizou sorologia para HIV, e o resultado foi positivo. Diante
disso, foi solicitada pesquisa sorológica para HIV em nova amostra sanguínea. A paciente retorna hoje
à UBS para conhecer o resultado. Ambas as amostras foram processadas no mesmo laboratório, e
seus resultados são apresentados a seguir: ?Amostra 1Anticorpos anti-HIV1/HIV2Material:
soroMétodo: ELISALeitura da amostra: 2,47Valor de referência: <1,00Conclusão: amostra positiva para
HIVAmostra 2Anticorpos anti-HIV1/HIV2 (2 dosagens)Teste
1................................................................ PositivoMaterial: soroMétodo: ELISALeitura da amostra:
2,27Valor de referência: <1,00Teste 2................................................................ PositivoMaterial:
soroMétodo: western blotPresença de anticorpos virais para: P18, P24, P34, Gp41, P52, P55, P68; GP
120, GP 160Sorologia positiva para HIV-1Conclusão: amostra positiva para HIV
A) solicitar contagem de linfócitos T-CD4+

B) solicitar contagem de linfócitos T-CD4+ e a quantificação da carga viral do HIV

C) encaminhar a paciente para o Serviço de Assistência Especializada em DST/AIDS

D) solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de western blot

E) solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de imunofluorescência indireta

169) Uma criança de 2 anos foi internada na enfermaria de um hospital com história de diarreia há 4
meses, com 7 a 8 evacuações por dia, caracterizadas por fezes volumosas e de odor fétido. Ao exame
físico: estado geral comprometido, com palidez cutânea, emagrecimento, hipotrofia muscular mais
evidente na região glútea e distensão abdominal. Não há outros achados significativos. O diagnóstico
correto e a sequência da investigação diagnóstica são:
A) diarreia funcional; dosagem de eletrólitos séricos e pesquisa de gordura fecal

B) doença celíaca; dosagem de anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase e biópsia intestinal

C) doença de Crohn; dosagem do ASCA (anticorpo anti-Saccharomyces cerevisiae) e enema opaco

D) retocolite ulcerativa; dosagem do p-ANCA (anticorpo perinuclear contra estruturas citoplasmáticas do neutrófilo) e biópsia de cólon

170) Uma mulher de 50 anos procura ambulatório de Clínica Médica com queixa de fadiga e dispneia
aos esforços. Informa ser portadora de refluxo gastroesofágico, em uso frequente de cimetidina para
alívio sintomático. Tem endoscopia digestiva normal. Não tem outras queixas. Ao exame físico
apresenta palidez cutâneo-mucosa e não há outros achados relevantes. O hemograma mostra:- Ht =
22%;- Hb = 7,1g/dL;- VCM = 102fL;- CHCM = 33%;- Leucócitos = 2.500/mm3(neutrófilos = 1.200,
linfócitos = 800, monócitos = 500);- Plaquetas = 95.000/mm3;- Reticulócitos ausentes. Com base
nesses achados, qual é o diagnóstico mais provável?
A) anemia perniciosa

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B) anemia aplásica

C) anemia hemolítica

D) anemia de doença crônica

E) anemia por deficiência de folato

171) Uma lactente com 15 meses de idade é levada pela mãe ao Pronto-Socorro. A mãe relata que o
coração do bebê está muito acelerado. A mãe nega outras queixas e informa que realiza
acompanhamento regularmente na Unidade Básica de Saúde, não tendo ocorrido, até então,
intercorrências. Ao exame físico, a lactente apresenta-se em bom estado geral, corada, hidratada,
afebril, consciente, com boa perfusão periférica, saturação de oxigênio de 98% em ar ambiente, BNF
2T sem sopro audível, frequência cardíaca = 230 bpm, ausência de edema e pulsos de boa amplitude.
O eletrocardiograma apresenta: onda P não visível; intervalo RR fixo; QRS estreito (menor que 0,09
segundos).Diante desse quadro, além da manobra vagal, a conduta inicial adequada é
A) administrar lidocaína.

B) administrar adenosina.

C) administrar amiodarona.

D) realizar cardioversão elétrica sincronizada.

172) Um paciente de 15 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde devido ao aparecimento de
tumoração no antebraço esquerdo há 3 dias. Ao exame físico: bom estado geral e sinais vitais
normais. Apresentanódulo com 3 cm de diâmetro, hiperemiado e doloroso à palpação, localizado sob a
pele, levemente elevado, comconsistência endurecida e sem ponto de flutuação.Além de orientar a
paciente sobre o diagnóstico e cuidados de higiene, a conduta é
A) realizar a drenagem imediata.

B) prescrever antibiótico e realizar a drenagem.

C) compressa com água morna e prescrever antibiótico.

D) compressa com água morna e aguardar drenagem espontânea.

173) Uma mulher de 48 anos, parda, comerciante, procura o posto de saúde por apresentar astenia,
palidez e fadiga fácil ao realizar suas tarefas diárias. Na história da doença atual, relata que esteve
bem de saúde até há 15 dias, quando iniciaram esses sinais e sintomas. Nega doenças como
diabetes, hipertensão, doenças da tireoide. Nega, também, o uso de medicamentos. Ao exame físico,
apresenta palidez, icterícia (2+/4+), esplenomegalia a 4cm do rebordo costal esquerdo e
hepatomegalia a 2cm do rebordo costal direito. Exames laboratoriais realizados mostram hemoglobina
= 4,2g/dL; hematócrito = 13%; VCM = 110fL (VR = 80 a 100fL); HCM = 32pg (VR = 26 a 34pg);
leucograma = 10.500/mm3, com diferencial normal; plaquetas = 240.000/mm3; reticulócitos
aumentados; bilirrubina total = 4,0g/dL (VR=0,3 a 1,2mg/dL), com fração direta de 0,8mg/dL (VR = 0 a
0,2mg/dL). Qual é o diagnóstico mais provável para a anemia da paciente?
A) anemia por déficit de produção ocasionada por deficiência de vitamina B12

B) anemia do tipo regenerativa provocada por doença hemolítica adquirida

C) anemia arregenerativa por deficiência quantitativa de células progenitoras associada a hepatite viral

D) anemia por deficiência na síntese do heme durante a diferenciação das células eritroides

E) anemia por deficiência na síntese da globina durante a diferenciação das células eritroides

174) Um menino de 12 anos é trazido pelo pai ao ambulatório de Pediatria. Na história, apresenta
febre e dor intensa nas articulações do joelho há 1 semana, a qual passou a acometer cotovelos e
punhos. Há 3 semanas apresentou infecção de garganta [sic], tratada com amoxicilina. Ao exame,
apresenta Tax = 38.4°C; FC = 132bpm; estado geral comprometido; dispneia leve que piora com o
decúbito. A ausculta cardíaca mostra sopro holossistólico, de média intensidade, mais audível em
ápice, irradiando-se para a axila; 3ª bulha audível. Diante do quadro de alta suspeita diagnóstica de
febre reumática, qual é a medicação a ser prescrita neste momento?
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A) ibuprofeno

B) diclofenaco

C) naproxeno

D) prednisona

E) ácido acetilsalicílico

175) Uma adolescente com 11 anos de idade, com diagnóstico de epilepsia, chega ao pronto-socorro
(PS) inconsciente, com movimentos tônico clônicos generalizados, cianótica, com desvio do olhar e
sialorreia. A mãe informa que a adolescente iniciou a crise há 20 minutos, sem recuperar a consciência
ao longo do trajeto para o PS. Na sala de emergência, devido à persistência do quadro, é administrado
diazepam endovenoso por 3 vezes, com intervalo de 5 minutos entre as doses. Apesar da intervenção
terapêutica, a paciente mantém o quadro convulsivo. Nesse caso, a próxima conduta médica deve ser
administrar
A) topiramato por infusão endovenosa contínua.

B) fenitoína em dose de ataque endovenosa.

C) diazepam em dose dobrada endovenosa.

D) tiopental por cânula endotraqueal.

176) Um homem com 65 anos de idade encontra-se internado no hospital, no pós-operatório imediato
de uma herniorrafia inguinal à direita. Seus exames pré-operatórios apresentaram-se sem alterações.
Às 2 horas da madrugada, a técnica de enfermagem recorre ao médico plantonista, pois o paciente é
encontrado nu, recusa-se a colocar novamente as roupas, fala coisas sem sentido e não reconhece
familiar que o acompanha. Sua cirurgia foi realizada na manhã anterior, sem intercorrências, tendo ele
recebido meperidina após o procedimento cirúrgico e metoclopramida devido a náuseas. Não se
alimentou o dia todo e, ao exame físico, não se apresentaram alterações. O exame do seu estado
mental mostra desorientação; ele não atende pelo nome e não sabe onde está, além de estar
hipotenaz e um pouco sonolento.Diante desse quadro, o médico plantonista deve
A) prescrever um benzodiazepínico endovenoso para a sedação do paciente e avaliar complicações pós- operatórias.

B) avaliar a necessidade das medicações em uso, colocar o paciente em um quarto com boa iluminação e prescrever-lhe um antipsicótico, se
constatada agitação psicomotora.

C) conter fisicamente o paciente e iniciar sedação com midazolam endovenoso, enquanto aguarda avaliação psiquiátrica.

D) manter conduta expectante, dado que esses quadros regridem espontaneamente em poucas horas, e prescrever um benzodiazepínico, se
constatada agitação psicomotora.

177) Uma criança de 9 anos, previamente hígida, desenvolveu quadro de astenia há 2 dias. Há 6
horas passou a apresentar alguns episódios de vômito, dor abdominal, poliúria e polidipsia. Foi levada
pela mãe ao pronto-socorro, aonde chegou com quadro de desidratação e confusão mental. O
plantonista solicitou gasometria arterial, que apresentou os seguintes resultados: pH = 7,2; pO2 =
75mmHg; pCO2 = 30mmHg; HCO3- = 12mEq/L e excesso de base (BE) = -18mEq/L. Com base no
quadro clínico e nos exames laboratoriais, o diagnóstico e a conduta imediata são, respectivamente:
A) cetoacidose diabética; corrigir desidratação pelo cálculo da depleção do espaço extracelular

B) intoxicação exógena aguda; administrar carvão ativado e tomar medidas para estabilização do paciente

C) obstrução intestinal; corrigir a desidratação, além de solicitar ultrassonografia abdominal para confirmar o diagnóstico

D) pancreatite aguda; encaminhar para Unidade de Terapia Intensiva para monitorização e suporte

E) gastroenterocolite aguda; corrigir desidratação de acordo com o seu grau

178) A equipe de Saúde da Família recebeu uma solicitação de visita domiciliar para um paciente com
74 anos de idade, que obteve alta hospitalar no dia anterior. A esposa e cuidadora do paciente
mostrou a contrarreferência do hospital, informando que o paciente esteve internado por câncer de
próstata avançado com metástases ósseas e que recebeu alta com cuidados paliativos. Ademais, o

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paciente é hipertenso, diabético, acamado há 1 ano, em uso de sonda nasoenteral devido a um


acidente vascular encefálico e sem perspectiva de tratamento curativo. A esposa estava bastante
angustiada e não entendia como o marido tinha recebido alta naquelas condições, pois gemia e, à
noite, gritava de dor, mesmo em uso de paracetamol e codeína (500 mg + 30 mg), que foram mantidos
na alta hospitalar. Qual é a conduta médica correta para esse paciente?
A) Iniciar morfina solução oral 10 mg/mL, 10 gotas, de 4 em 4 horas para controle de dor intensa em cuidados paliativos.

B) Manter paracetamol, codeína e adicionar anti-inflamatório não esteroidal para otimizar tratamento da dor.

C) Iniciar tramadol em solução oral 100 mg/mL, 20 gotas, de 12 em 12 horas, para controle de dor intensa.

D) Encaminhar para reinternação hospitalar para controle da dor com morfina endovenosa.

179) Uma mulher com 40 anos de idade, solteira, iniciou seguimento no ambulatório de hepatites após
seus exames de rotina terem apresentado resultado positivo para o anticorpo anti-HCV. Ela relatou ser
enfermeira em Unidade de Terapia Intensiva há 15 anos e negou comorbidades ou quaisquer outros
fatores de risco para contaminação pelo HCV. Na consulta de triagem, o exame físico foi normal e os
resultados de exames laboratoriais não apresentaram alteração, à exceção das transaminases
hepáticas, com valores 4 vezes acima do normal. No retorno ambulatorial, após 6 meses, foram
observados os seguintes resultados de exames: anticorpo anti-HCV positivo (segunda amostra); PCR
em tempo real quantitativo para HCV-RNA com carga viral de 600.000 UI/mL (log = 5,78); HCV
genótipo 2; transaminases nos mesmos níveis dos exames anteriores; alfa-fetoproteína normal; ELISA
anti-HIV negativo. A ultrassonografia de abdome não evidenciou alteração no parênquima hepático e a
biópsia hepática, realizada em seguida, evidenciou fibrose portal sem septos (Metavir F1).
Considerando-se o caso acima, qual é a conduta indicada e o que deverá ser informado à paciente
sobre a possibilidade de resposta ao tratamento?
A) Iniciar terapêutica com interferon peguilado; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem pouca resposta aos medicamentos, apesar de sua
baixa carga viral pré-tratamento.

B) Iniciar terapêutica com interferon peguilado e ribavirina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem pouca resposta aos medicamentos,
apesar de sua baixa carga viral pré-tratamento.

C) Iniciar terapêutica com interferon peguilado; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada após 24
semanas de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de início.

D) Iniciar terapêutica com interferon peguilado e ribavirina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem boa chance de resposta viral sustentada
após 24 semanas de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de início.

180) Adolescente com 15 anos de idade, do sexo masculino, estudante, sofreu ataque por mordedura
de cão há duas horas. O cão é da raça Rottweiler, faz parte do meio familiar (pertencente ao pai do
garoto) e não apresenta sinais de alteração no comportamento. O paciente apresentava, à admissão,
múltiplas e extensas lacerações em face (região frontal, glabelar, nasal e periorbitária esquerda) com
descolamento parcial da orelha esquerda, acompanhadas de lesões menos perfurantes em membros
superiores. Os demais aspectos do exame físico eram normais. O paciente não tem antecedentes
patológicos e desconhece a sua situação vacinal. Sobre o caso, responda as seguintes questões: a)
Qual deve ser a abordagem inicial da ferida? b) O paciente necessita de profilaxia para o tétano? Em
caso afirmativo, o que deve ser prescrito? c) O paciente necessita de antibióticoterapia? Em caso
afirmativo, como deve ser a prescrição? d) O paciente necessita de profilaxia para raiva? Em caso
afirmativo, como deve ser a prescrição?
A) a) A limpeza deve ser feita com cuidado para eliminar as sujidades sem agravar ferimento. Depois, utilizar antissépticos que inativem o vírus da
raiva, como Povidine®, digluconato de clorexidina ou álcool-iodado. Esses produtos devem ser aplicados uma única vez. Não se recomenda a sutura
do(s) ferimento(s). Quando for absolutamente necessário, devem-se aproximar as bordas com pontos isolados. Havendo necessidade de aproximar as
bordas, o soro antirrábico, se indicado, deverá ser infiltrado 1 hora antes da sutura. b) Sim, pois o paciente não tem história clara de imunização
completa. Portanto, deve receber imunoglobulina 250 unidades, IM e vacina dT 0,5 mL IM, além de ser encaminhado para posto de saúde para outras
doses de reforço. c) As mordeduras de cães e gatos nas mãos, na face, no pescoço ou nas lesões extensas e profundas, ou ainda com
comprometimento ósseo e/ou articular, devem receber antimicrobianos profiláticos pelo risco de infecção secundária. Os fármacos sugeridos são
amoxicilina/clavulanato, ou ampicilina/sulbactam por 5 dias visando os germes mais comumente isolados, como Staphylococcus aureus, Pasteurella
multocida (principalmente em gatos), anaeróbios e Capnocytophaga canimorsus. d) Observar o animal durante 10 dias após exposição. Iniciar
esquema com 2 doses, 1 no dia 0 e outra no dia 3; se o animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso; se o animal morrer,
desaparecer ou se tornar raivoso, dar continuidade ao esquema, administrando o soro e completando o esquema até 5 doses. Aplicar 1 dose entre o
7º e o 10º dias e 1 dose nos dias 14 e 28.

181) Um estudante de 15 anos chega à Emergência informando ser portador de asma desde a
infância. Relata que manteve controle da asma nos últimos meses e que apresenta piora há 2 dias,
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quando passou a apresentar dispneia associada a tosse, expectoração mucosa e chiado no peito. Ao
exame físico, observa-se tórax tipo pectus carinatum, com discreta tiragem intercostal; FR = 32irpm;
FC = 100bpm; ausculta pulmonar com sibilos difusos. Na sala de Emergência, diante do paciente com
crise asmática, além do quadro clínico, considera-se como procedimento objetivo importante para
avaliação da gravidade a realização, quando possível, de:
A) radiografia de tórax e medida do pico de fluxo expiratório (PFE)

B) radiografia de tórax e saturação de oxigênio no sangue arterial por gasometria ou oximetria de pulso (SatO2)

C) hemograma e saturação de oxigênio no sangue arterial por gasometria ou oximetria de pulso (SatO2)

D) medida do pico de fluxo expiratório (PFE) e saturação de oxigênio no sangue arterial por gasometria ou oximetria de pulso (SatO2)

E) eletrocardiograma e medida do pico de fluxo expiratório (PFE)

182) Um paciente masculino, 33 anos de idade, agricultor, é internado com quadro de cansaço,
adinamia, tosse, emagrecimento importante nos últimos 6 meses (cerca de 14 kg). Ao exame, mostra-
se emagrecido, mucosas pouco coradas, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular preservado,
estertores bilaterais. Tomografia de tórax apresenta lesões em brotamento com suspeita de
tuberculose pós-primária. Diante desse caso, quais são, respectivamente, o diagnóstico diferencial, o
exame a ser solicitado para confirmação da tuberculose e o tratamento a ser instituído?
A) Pneumonia por estafilococo; solicitar pesquisa de BK e fungo em escarro; iniciar tratamento com rifampicina.

B) Pneumonia por paracoccidioidomicose; solicitar biópsia tran-brônquica; iniciar rifampicina, isoniazida, pirazinamida.

C) Pneumonia por estafilococo; solicitar lavado bronco alveolar para pesquisa de BK; iniciar rifampicina e pirazinamida.

D) Pneumonia por paracoccidioidomicose; solicitar pesquisa de BK e fungo no escarro; iniciar rifampicina, isoniazida, pirazinamida.

183) Um lactente com 1 ano de vida, negro, foi encaminhado ao ambulatório de Pediatria pelo
surgimento de quadro recente de febre e palidez acompanhadas de dor e inchaço nos dedos das mãos
e dos pés. Na ocasião, foi colhido hemograma e prescrito analgésico. O lactente, nascido com 38
semanas de gestação, foi amamentado exclusivamente até 4 meses de vida, quando foi introduzida
alimentação complementar. A mãe acha que a criança não aceita bem a refeição salgada e toma 4
mamadeiras por dia. Nega doenças anteriores. Ao exame físico, a criança encontra-se descorada
++/4+, sem outras alterações. A mãe traz hemograma anterior: Hb = 8,5g/dL (VR = 10,5 a 13,5g/dL); Ht
= 25% (VR = 33 a 39%); VCM = 85fL (VR = 70 a 86fL); RDW normal; reticulócitos = 4% CVSs (VR =
0,5 a 2,5% CVSs); leucócitos = 14.400/mm3 (VR = 6.000 a 17.000/mm3); plaquetas = 323.000/mm3
(VR = 150.000 a 350.00/mm3). Com base no quadro clínico e no hemograma apresentados, qual é o
diagnóstico correto e qual(is) exame(s) laboratorial(is) deve(m) ser solicitado(s) para confirmação do
diagnóstico?
A) anemia ferropriva; perfil de ferro sérico

B) talassemia; eletroforese de hemoglobina

C) anemia falciforme; eletroforese de hemoglobina

D) anemia megaloblástica; dosagem de vitamina B12 e ácido fólico sérico

184) O plantonista da Unidade de Terapia Intensiva aciona a equipe de notificação e captação de


órgãos do seu hospital relatando que foi realizado e confirmado o diagnóstico de morte encefálica em
um jovem de 20 anos, vítima de traumatismo crânio-encefálico. Quanto ao prosseguimento do
processo de doação de órgãos, pode-se afirmar que:
A) se houver manifestação favorável da família quanto à doação, o diagnóstico de morte encefálica deve ser comunicado à Central de Notificação,
Captação e Distribuição de Órgãos

B) se o potencial doador apresentar estabilidade hemodinâmica e ausência de infecção sistêmica ou tumor maligno, o diagnóstico de morte encefálica
deve ser comunicado à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos

C) deve ser dada sequência aos procedimentos para a retirada de órgãos, tendo, por base, o consentimento presumido, uma vez que não há
manifestação conhecida do potencial doador, de oposição à doação

D) a morte encefálica é de notificação compulsória, e a continuidade dos procedimentos para a retirada de órgãos para transplante depende do
consentimento da família do potencial doador

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E) uma vez esclarecida a família sobre o diagnóstico de morte encefálica e com a certeza de sua compreensão, deve ser dada sequência aos
procedimentos para a retirada de órgãos, tendo, por base, o consentimento informado

185) Uma adolescente de 15 anos vem à consulta com queixa de dor precordial, febre intermitente,
com 1 ou 2 picos diários noturnos de 39°C, acompanhados de dores musculares generalizadas e
manchas avermelhadas na pele do tronco à raiz de coxa. Relata, também, dificuldade de se
movimentar pela manhã e dores nas articulações dos joelhos, punhos, mãos, pés e nuca. Ao exame
físico, observa-se temperatura = 38,5°C, lesões maculopapulares de cor rosa-salmão em tronco e
áreas proximais de membros, nódulos subcutâneos em região de cotovelo, linfadenomegalias
simétricas (cervicais, axilares e inguinais), esplenomegalia e artrite nas regiões referidas. Exames
laboratoriais trazidos pelo paciente mostraram os seguintes resultados: hemograma com anemia,
leucocitose e trombocitose; elevação de proteína C reativa, da velocidade de hemossedimentação e
dos níveis de enzimas hepáticas (ALT e AST). A hipótese diagnóstica correta é:
A) doença de Kawasaki

B) artrite idiopática juvenil

C) artrite reativa pós-estreptocócica

D) lúpus eritematoso sistêmico juvenil

186) Um homem de 32 anos de idade, saudável, procura o Pronto Socorro com queixa de febre,
cefaleia e vômitos há três dias. Trabalha como feirante e refere casos de febre na família. Fez uso de
um comprimido de amoxicilina. O exame físico revela: estado geral regular, desidratado (+/4+), corado,
febril, deambulandosozinho, consciente, orientado e com discreta rigidezde nuca. Não há outras
alterações ao exame. Diantedo quadro, foi realizada punção lombar com retirada de2 mL de líquido
cefalorraquidiano (LCR) discretamenteturvo. O exame laboratorial do LCR revelou: 203células com
90% de células linfomononucleares (VR = 0 - 5 células/mm3), proteína = 60 mg/dL (VR=8-
32mg/dL)eglicose=50mg/dL(VR=40-70mg/dL) (glicemia: 75 mg/dL); coloração ao Gram, Zielh-Nielsen
ecoloração para fungos negativas.Considerando os dados apresentados, qual o diagnósticomais
provável nesse caso?
A) Meningite viral aguda.

B) Meningite bacteriana aguda.

C) Meningite por leucemia linfocítica aguda.

D) Meningite bacteriana parcialmente tratada.

187) Uma paciente de 57 anos vai à Unidade Básica de Saúde com queixa de aparecimento, há 1 mês,
de lesão avermelhada em braço direito. Procurou atendimento médico, quando foi prescrita nistatina
creme durante 14 dias e fluconazol 150mg em dose única, sem melhorado quadro. Relata que
posteriormente apresentou dor no cotovelo direito, sendo feito diagnóstico de tendinite e prescrito anti-
inflamatório. Informa não ter outra doença e não faz uso de medicamentos. O exame físico mostra
mácula eritematosa com bordas eritematosas elevadas e centro atrófico. Quais são a hipótese
diagnóstica e a propedêutica a ser realizada? Figura I - Lesão cutânea.

A) psoríase e diagnóstico clínico

B) paracoccidioidomicose e raspado da lesão

C) cromomicose e biópsia

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D) hanseníase e intradermorreação de Mitsuda

E) líquen plano e biópsia

188) Uma gestante de 32 anos, G2P1, hoje com 15 semanas de gestação, comparece à sua 2ª
consulta de pré-natal. Encontra-se assintomática e tem histórico de parto pré-termo há 4 anos devido
a descolamento prematuro de placenta, com complicação de hemorragia pós-parto. Nega história de
hipertensão, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional anterior. O filho anterior nasceu com 36 semanas,
pesou 2.050g e mediu 40cm. A gestante nega o uso, na gravidez anterior, de quaisquer medicações,
exceto sulfato ferroso e ácido fólico. Ao exame clínico, apresentou PA = 110x60mmHg, FC = 80bpm,
altura uterina = 15cm, batimentos cardiofetais = 152bpm e toque com colo fechado, grosso e posterior.
A paciente traz os resultados dos seguintes exames laboratoriais: glicemia de jejum = 65mg/dL (VR
<99mg/dL); sorologia para Toxoplasma gondii = IgM não reagente/IgG reagente; sorologia de rubéola =
IgG reagente/IgM não reagente; VDRL não reagente; TSH = 15UI/m (VR = 0,4 a 5UI/mL), hemograma
com Hb = 12g/dL (VR = 11,3 a 16,3 g/dL), além de leucócitos e plaquetas normais. Com base na
história clínica e nos resultados dos exames citados, é correto afirmar que:
A) a gestante deve iniciar reposição de hormônio tireoidiano

B) os níveis de T4 livre da gestante estão necessariamente elevados

C) o quadro clínico apresentado não sugere risco de parto prematuro

D) a mesma rotina laboratorial deve ser repetida após 30 dias para nova avaliação

E) a gestante está assintomática, fato que não indica reposição de hormônio tireoidiano

189) Uma criança do sexo masculino com 5 anos de idade apresenta, há 3 semanas, astenia e febre
baixa diária, redução do apetite e manchas arroxeadas nos membros. Além disso, acorda quase todas
as noites com queixa de dores em membros inferiores. Ao exame físico, ela apresenta
hepatoesplenomegalia, equimoses em membros inferiores e poliadenomegalia. O hemograma
evidencia anemia normocítica e normocrômica, contagem de leucócitos normal (9.000
leucócitos/mm3), com linfocitose e presença de linfócitos atípicos e plaquetopenia (80.000
plaquetas/mm3). A dosagem de desidrogenase lática mostra-se elevada. Pesquisa de anticorpo
anticapsídeo viral deEpstein Barr e sorologia para citomegalovírus evidenciam IgG positivo e IgM
negativo. A velocidade de hemossedimentação (VHS) está elevada e as aminotransferases estão
normais. De acordo com o presente quadro clínico-laboratorial o diagnóstico é
A) mielofibrose.

B) artrite idiopática juvenil.

C) mononucleose infecciosa.

D) leucemia linfoblástica aguda.

190) Um paciente de 64 anos foi levado por familiares à unidade de emergência logo após ter
apresentado episódio de síncope. Segundo o paciente, ele já tinha apresentado 2 outros episódios nos
últimos 3 meses, sempre precedidos por sensação de "tonteiras", e, eventualmente, tem sentido a
impressão de fraqueza, "escurecimento da visão" e sensação de queda iminente. Não há dados
relevantes de história patológica pregressa do paciente, que não faz uso de nenhum fármaco
regularmente. No exame físico, o paciente apresentava-se bradicárdico (42 batimentos por minuto),
normotenso, com ritmo cardíaco regular em 3 tempos (B4), sem sopros. Seu pulso venoso jugular
revelou a presença de intermitentes ondas "a em canhão". Foi realizado um eletrocardiograma, que
revelou padrão similar ao ilustrado na figura abaixo. O emergencista que atende esse paciente deverá
explicar-lhe que será necessária a realização de

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A) cardioversão elétrica.

B) ablação de via anômala.

C) implante de marca-passo definitivo.

D) isolamento elétrico das vias pulmonares.

191) Uma adolescente com 16 anos de idade é atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento com
história de febre de 38,5 ºC, cefaleia, mialgia e dor retrorbitária há 4 dias. Nega vômitos ou
sangramentos. Ao exame físico, evidencia-se prova do laço com surgimento de 23 petéquias na área
demarcada; pressão arterial e frequência cardíaca normais. O hemograma apresenta hematócrito =
49% (valor de referência: 42 ± 6%), hemoglobina = 16 g/dL (valor de referência: 13,6 ± 2,0 g/dL) e
plaquetas = 6.000/mL (valor de referência: 130.000 a 370.000/mL). Considerando o quadro clínico
apresentado, a conduta adequada é
A) reposição volêmica endovenosa com 20 mL/kg de soro fisiológico em 20 minutos; repetição do exame de hematócrito em 2 horas; internação da
paciente em leito de terapia intensiva até sua estabilização.

B) reposição volêmica endovenosa com 10 mL/kg de soro fisiológico na primeira hora; repetição do exame de hematócrito em 2 horas;
acompanhamento da paciente em leito de internação até sua estabilização.

C) hidratação oral da paciente com 60 mL/kg/dia, sendo 1/3 com solução de reidratação oral e o restante com líquidos caseiros; tratamento da
paciente em regime ambulatorial com reavaliação diária do quadro clínico.

D) hidratação oral da paciente com 80 mL/kg/dia, sendo 1/3 com solução de reidratação oral e o restante com líquidos caseiros; tratamento da
paciente em regime ambulatorial com reavaliação após melhora da febre.

192) Um homem de 24 anos, geólogo, irá viajar em expedição na Amazônia Legal daqui a 20 dias,
onde deverá passar cerca de 2 meses em localidades diferentes, coletando amostras de solo para sua
tese de Doutorado. Ele procurou a Unidade Básica de Saúde do seu bairro para orientações sobre a
profilaxia da malária. Qual é a conduta adequada, neste momento, para garantir a segurança do
paciente?
A) Solicitar ao paciente o seu itinerário e pedir que eleretorne em dois dias para que seja informado acercada conduta adequada, pois a estimativa do
risco doviajante adquirir malária no destino deve levar emconsideração a Incidência Parasitária Anual (IPA).

B) Orientar o paciente a vacinar-se pelo menos dez diasantes da viagem, tendo em vista que, apesar de amalária ser uma doença grave sem
tratamentoespecífico, possui uma vacina segura e eficaz.Informar que não é necessário tomar a vacina se ele jáfoi vacinado nos últimos dez anos e
orientá-lo a levar ocartão de vacinação na bagagem.

C) Orientar o paciente a tomar as seguintes medidas deproteção contra picadas de mosquitos: uso de roupasclaras e com manga longa; uso de
mosquiteiroimpregnado com piretroides e uso de repelentes àbase de dietilmetaloamida (DEET), principalmente aoamanhecer e ao pôr do sol.

D) Informar ao paciente que a medida de prevenção maissegura contra a malária é a quimioprofilaxia (QPX),que consiste no uso de drogas
antimaláricas em dosessubterapêuticas. O esquema não previne, no entanto,infecção pelo Plasmodium sp ou recaídas por P. vivax ou P. ovale.

193) Um adolescente, após tentativa de suicídio com ingestão de antidepressivo tricíclico, manifestou
parada cardiorrespiratória. Durante a reanimação cardiopulmonar, observou-se o seguinte ritmo no
monitor cardíaco: A análise do monitor cardíaco permite afirmar que o traçado eletrocardiográfico
demonstra ritmo de:

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A) taquicardia ventricular, que pode ser responsiva a choque e a uso de atropina

B) fibrilação ventricular, que pode ser responsiva a cardioversão (choque no modo sincronizado)

C) fibrilação ventricular, que pode ser responsiva a desfibrilação (choque no modo sincronizado)

D) taquicardia ventricular, que pode ser responsiva a cardioversão (choque no modo sincronizado)

E) taquicardia ventricular, que pode ser responsiva a desfibrilação (choque no modo não sincronizado)

194) Uma mulher de 35 anos procura a Unidade Básica de Saúde com queixas de vermelhidão na
face, que piora com a exposição solar, e dor em punhos e joelhos bilateralmente. Ao exame, apresenta
eritema malar, diminuição do murmúrio vesicular na base direita, com macicez à percussão nesse
local, dor à mobilização, edema e rubor em joelhos e punhos. Sem alterações nos demais aspectos do
exame físico. Traz hemograma recente, com Ht = 35%, Hb = 12g/dL, leucócitos totais = 3.500/mL, com
contagem diferencial normal. Considerando a principal hipótese diagnóstica para o quadro da
paciente, o autoanticorpo com maior especificidade para a doença é:
A) anti-Ro

B) anti-RNP

C) anti-DNA nativo

D) fator antinuclear

E) antifosfolípide

195) Um homem de 40 anos de idade, que trabalha com extrativismo florestal no interior do estado do
Amazonas, onde passa a maior parte do ano, procurou atendimento médico em Unidade Básica de
Saúde devido à lesão exulcerada em tórax há 6 meses, evoluindo com aumento progressivo. Ao
exame físico, não apresenta alterações, exceto a lesão única abaixo, a qual foi biopsiada.

A) infiltrado neutrofílico com aspecto verde maçã quando corado pelo Vermelho Congo; fluconazol.

B) células de Kupffer acompanhadas de nódulos regenerativos com áreas de fibrose; prednisona.

C) infiltrado inflamatório inespecífico com células de Hürthle e presença de invasão vascular; benzonidazol.

D) granulomas e estruturas arredondadas compatíveis com formas amastigotas; N-metilglucamina.

196) Um homem de 50 anos de idade realiza investigação ambulatorial devido ao aumento de


transaminases: AST = 122 U/L (valor de referência: < 38 U/L) e ALT = 142 U/L (valor de referência: <
41 U/L) evidenciado em um exame de rotina. O paciente consome 5 latas de cerveja diariamente e
nega o uso de drogas ilícitas. Não apresenta queixas clínicas. Os exames laboratoriais solicitados
para a investigação demonstraram o que está apresentado no quadro a seguir. Com base nos

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aspectos clínicos e laboratoriais, o diagnóstico e a conduta neste momento devem ser,


respectivamente

A) hepatite B crônica; indicar vacinação.

B) hepatite B aguda; iniciar interferon alfa peguilado.

C) hepatite C curada; orientar interrupção do etilismo.

D) hepatite B crônica; orientar interrupção do etilismo.

197) Paciente do sexo feminino, de 23 anos, foi encaminhada para serviço ambulatorial especializado
após ter sido estabilizada em atendimento de urgência em internação ocasionada por fraqueza
generalizada e lipotimia. Durante a avaliação clínica na urgência, foi constatado que a paciente
apresentava hipertrofia de glândulas parótidas, dentes em regular estado de conservação e sinal de
Russel nas mãos. Na consulta ambulatorial, foi verificado que a paciente atendia aos critérios do
diagnóstico de bulimia nervosa, por apresentar episódios recorrentes de compulsão alimentar,
seguidos de comportamentos compensatórios e inapropriados para evitar o ganho de peso (no caso,
autoindução de vômitos). Como proposta terapêutica não farmacológica, foi planejada a terapia
cognitiva comportamental, em 20 sessões em grupo, durante 5 meses. Em relação à proposta de
terapêutica farmacológica para essa paciente, é correto afirmar que,
A) entre os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, o citalopram é uma opção terapêutica na dose de 10 mg.

B) entre os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, a venlafaxina é uma opção terapêutica na dose de 37,5 mg.

C) entre os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, a fluoxetina é uma opção terapêutica na dose de 60 mg.

D) entre os anticonvulsivantes, em substituição a antidepressivos, o topiramato é uma opção terapêutica na dose de 25 mg.

198) Um homem de 78 anos procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) por ter acordado com febre e
mal-estar. A médica que o atendeu indagou se estava gripado, e ele informou que não. O paciente
ressaltou, ainda, que tinha recebido a vacina contra a gripe no dia anterior. Ao exame físico, foi
observado que o paciente estava com bom estado geral, eupneico, acianótico, anictérico, hidratado,
com FR = 18irpm, FC = 98bpm, PA = 130x90mmHg e Tax = 39°C, sem ruídos respiratórios adventícios
e sem linfonodos palpáveis. Qual é a conduta mais adequada nesse momento?
A) prescrever dipirona injetável e orientar repouso e hidratação em domicílio

B) solicitar hemograma completo e raio x de tórax, por se tratar de idoso

C) internar em unidade hospitalar para elucidação diagnóstica e tratamento

D) prescrever paracetamol, orientar repouso e hidratação em domicílio e fazer a notificação compulsória

E) encaminhar o paciente para o ambulatório de Geriatria e fazer a notificação compulsória

199) Uma menina com 8 anos de idade encontra-se internada em unidade hospitalar para tratamento
de leucemia linfoide aguda. Cerca de 15 dias após uma sessão de quimioterapia, a paciente apresenta
episódio de febre de 38,5 ºC. Ao exame, verifica-se que a frequência cardíaca, a frequência
respiratória e a pressão arterial estão normais para a idade, não havendo nenhum sinal de localização
da febre. O hemograma vem mantendo contagem de neutrófilos abaixo de 500 células/mm3 nos
últimos 7 dias.A conduta apropriada a ser adotada para essa paciente é
A) colher hemocultura (2 amostras) e urinocultura, realizar radiografia de tórax e tomografia de seios da face, e iniciar antibioticoterapia de acordo
com os resultados dos exames.

B) colher hemocultura (2 amostras), avaliar a realização de radiografia de tórax e uroanálise, e iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro.

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C) tratar o caso como choque séptico, iniciando expansão volêmica e antibioticoterapia empírica de amplo espectro.

D) iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro, após serem afastadas as causas não infecciosas da febre.

200) Uma mulher de 57 anos, sem acompanhamento médico regular, é atendida em ambulatório de
Clínica Médica de hospital secundário por queixa de edema de membros inferiores e face e de urina
espumosa há 3 meses. A paciente não refere doenças anteriores e desconhece seus antecedentes
familiares. Ao exame clínico, encontra-se orientada, normocorada, hidratada, afebril, com edema de
face (++/4). PA em posição deitada = 176x102mmHg, com pulso = 76bpm; PA em posição supina =
154x78mmHg, com pulso = 72bpm. FR = 18irpm. Exame cardíaco normal. Ausculta pulmonar:
murmúrio vesicular diminuído nas bases pulmonares, sem ruídos adventícios. Abdome com sinais de
ascite moderada, membros inferiores com edema compressível (++/4). Fundoscopia: prejudicada por
opacificação do cristalino. Exames complementares: glicemia de jejum = 283mg/dL, creatinina =
1,8mg/dL, ureia = 60mg/dL. Colesterol total = 312mg/dL, LDL = 230mg/dL, HDL = 40mg/dL, VLDL =
42mg/dL, triglicérides = 210mg/dL. Albumina sérica = 1,8g/dL. Exame sumário de urina: proteinúria
(++++/4), glicosúria (++/4), sem outras alterações. Proteína na urina de 24h = 5,5g. Dosagem de
eletrólitos e hemograma normais. Qual é a principal etiologia para o quadro apresentado por essa
paciente?
A) hipertensão arterial sistêmica

B) diabetes mellitus

C) dislipidemia

D) glomerulopatia por lesões mínimas

E) lúpus eritematoso sistêmico

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Gabarito
1) B - 2) B - 3) C - 4) C - 5) B - 6) E - 7) D - 8) B - 9) B - 10) D - 11) B - 12) C - 13) D - 14) A - 15) A - 16) D - 17) D - 18) B - 19) D - 20) B - 21) C - 22)
D - 23) B - 24) A - 25) C - 26) D - 27) A - 28) C - 29) B - 30) C - 31) C - 32) B - 33) A - 34) D - 35) C - 36) C - 37) B - 38) B - 39) C - 40) D - 41) D - 42)
C - 43) B - 44) A - 45) C - 46) A - 47) D - 48) B - 49) A - 50) D - 51) B - 52) A - 53) B - 54) A - 55) A - 56) A - 57) C - 58) E - 59) E - 60) A - 61) D - 62) A
- 63) A - 64) D - 65) E - 66) B - 67) D - 68) B - 69) B - 70) B - 71) C - 72) C - 73) B - 74) B - 75) C - 76) C - 77) C - 78) D - 79) D - 80) C - 81) C - 82) A
- 83) D - 84) A - 85) B - 86) A - 87) A - 88) A - 89) C - 90) D - 91) C - 92) C - 93) A - 94) E - 95) D - 96) B - 97) D - 98) C - 99) C - 100) B - 101) C -
102) A - 103) D - 104) A - 105) C - 106) B - 107) C - 108) D - 109) A - 110) A - 111) C - 112) D - 113) B - 114) A - 115) B - 116) B - 117) D - 118) C -
119) C - 120) B - 121) D - 122) A - 123) B - 124) B - 125) B - 126) B - 127) B - 128) A - 129) D - 130) D - 131) E - 132) A - 133) C - 134) B - 135) D -
136) A - 137) B - 139) B - 140) D - 141) A - 142) C - 144) B - 146) C - 147) C - 148) C - 149) B - 150) D - 151) B - 152) A - 153) B - 154) B - 155) B -
156) C - 157) D - 158) C - 159) B - 160) C - 161) D - 162) E - 164) C - 165) A - 166) A - 167) D - 168) C - 169) B - 170) B - 171) B - 172) D - 173) B -
174) D - 175) B - 176) B - 177) A - 178) A - 179) D - 180) A - 181) D - 183) C - 184) D - 185) B - 186) A - 187) D - 188) A - 189) D - 190) C - 191) B -
192) A - 193) E - 194) C - 195) D - 196) D - 197) C - 198) D - 199) B - 200) B -

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