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André Lafayette

MENINGITES

Quadro clínico
• MENINGITE

Diagnóstico
Tratamento
• MENINGITE BACTERIANA

Quimioprofilaxia
• PARA QUEM?
Quimioprofilaxia de contactantes

1. (SUS-BA 2020 ACESSO DIRETO) – Homem, 24 anos de idade, é trazido


ao Pronto Socorro com quadro de febre, cefaleia intensa e vômitos, há 2
dias. Nega comorbidades. Ao exame, apresenta-se em regular estado
geral, corado, febril, com T: 38,8ºC, FC: 105bpm, PA 100x64mmHg. Lúcido
e orientado, com pupilas isocóricas e fotorreagentes, tem sinais focais.
Apresenta sinais de Kernig e Brudzinski positivos. Ausculta
cardiorrespiratória e exame abdominal sem achados. Realizada punção
liquórica, com os seguintes achados: 5050 céls/mm³ com 85% de
polimorfonucleares, 15% de linfomononucleares, proteínas: 250mg/dl,
glicose: 26mg/dl. Aguarda demais parâmetros do líquor. De acordo com
o quadro descrito:

A) Indique o diagnóstico e os dois agentes etiológicos mais prováveis.

B) Indique a terapia farmacológica (nome da droga) de primeira escolha, e


a posologia adequada, nesse momento.

C) Havendo necessidade de profilaxia pós-exposição para os contactantes


domiciliares, cite a medicação de escolha (nome da droga).
DEMÊNCIAS

Doença de Alzheimer

Diagnóstico
Demência vascular

Demência de Lewysual
Demência frontotemporal (Pick)

Hidrocefalia de pressão normal


2. (SUS-BA 2019.2 ACESSO DIRETO) – Mulher, 78 anos de idade, dá
entrada no Pronto Socorro, trazida pela filha, por quadro de tosse
produtiva há 2 dias. A filha relata que a paciente está, há alguns meses,
com dificuldade de deambular, incontinência urinária e não reconhece
todos da família. Parcialmente dependente para atividades básicas da
vida diária, desde então. Mora com a filha e uma neta. Nas últimas
semanas vem apresentando engasgos ao se alimentar. Nega internações
recentes. Ao exame, apresenta-se sonolenta, com T: 37,9°C, FC: 90bpm,
FR: 21irpm, PA: 100X60mmHg, satO²: 94%, ausculta com estertores em
base direita. Dentição em precário estado de conservação, com algumas
unidades faltando. Considerando-se o quadro neurológico da paciente,
pode-se afirmar:

A) Esse quadro neurológico é de Doença de Alzheimer, sendo


desnecessários novos exames.
B) Não é necessário investigação do quadro neurológico compatível com
delirium hipoativo.
C) A deficiência de vitamina E pode estar envolvida no quadro neurológico,
sendo necessário sua dosagem.
D) O quadro neurológico é sugestivo de hidrocefalia de pressão normal, e
a punção liquórica auxiliaria no diagnóstico.

CONVULSÃO

Crise convulsiva
Estado de mal epiléptico

• TRATAMENTO
Crise convulsiva febril
3. (SUS-BA 2019 ACESSO DIRETO) – Menina, 3 anos de idade, chega à
UPA com história de que apresentou abalos generalizados há,
aproximadamente, uma hora. Há relato de quadro semelhante por
ocasião de infecções respiratórias anteriores. Refere que esteve no
mesmo serviço médico no dia anterior, com febre e irritação, sendo
diagnosticada otite média aguda, estando em uso de amoxacilina desde
então. Mãe relata que irmão teve episódio isolado de convulsão aos 2
anos de idade. Avô teve convulsão aos 75 anos de idade, após AVC. Ao
exame físico, encontra-se hipoativo, em bom estado geral, eupneico,
corado, com temperatura de 36,7°C. Diante desse quadro clínico,
indique:

A) A principal suspeita diagnóstica.


B) O dado de anamnese que pode respaldar a principal suspeita
diagnóstica.
C) A conduta terapêutica (fármacos, classe) a ser adotada nessa situação.

CUIDADOS PALIATIVOS

Morte x tempo
Princípios dos cuidados paliativos

Diretivas antecipadas de vontade


4. (SUS-BA 2022 ACESSO DIRETO) – Homem, 62 anos de idade, lúcido e
orientado, foi internado há uma semana por semi oclusão intestinal com
dores fortes, vômitos e incapacidade de se alimentar. Após biópsia, foi
confirmado o diagnóstico de neoplasia de cólon com múltiplas
metástases hepáticas e ascite neoplásica. Ao exame físico, encontra-se
caquético, ictérico e com distensão abdominal. A equipe de oncologia
considera que não há possibilidades de quimioterapia, e a equipe
cirúrgica vê impossibilidade de desobstrução por conta das múltiplas
aderências evidenciadas na tomografia abdominal e na
videolaparoscopia. Há 24 horas o paciente apresenta hipotensão, com
redução da diurese e elevação de creatinina, a despeito de infusão
endovenosa de solução fisiológica. O paciente expressou previamente o
desejo de não se internar em Unidade de Terapia Intensiva. Os familiares
solicitam que nenhum novo procedimento invasivo seja realizado. O
médico assistente justifica, em prontuário, que não internará em UTI
nem fará hemodiálise, pois cabe ao médico limitar ou suspender
procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase
terminal de enfermidade grave e incurável.

A) Considerando a dor intensa do paciente, indique a droga mais adequada


e disponível para analgesia, segundo a OMS e o Ministério da Saúde,
especificando a via e a forma de administração.
B) Identifique o processo que corresponde à atitude do médico assistente,
de acordo com a Tanatologia, e indique a situação legal dessa conduta
no Brasil.
C) Indique o documento formal para registro da vontade do paciente –
utilizado em casos de doença grave, degenerativa e sem possibilidade
de cura – quanto à limitação de seus cuidados, caso venha a perder a
consciência.
ARTRITES

Monartrite Aguda

Artrite Séptica
• NÃO GONOCÓCICA
(Espondilo) artrites soronegativas
Artrite Idiopática Juvenil (AIJ)

5. (SUS-BA 2023 ACESSO DIRETO) – Paciente, sexo masculino, 45 anos de


idade, com história de trauma em joelho direito há uma semana durante
jogo de futebol, vem em tratamento domiciliar com analgésicos e
compressas de gelo. Dá entrada no pronto socorro com dor e aumento
progressivo do volume do joelho direito e febre há três dias. Ao exame
físico, bom estado geral, corado, T. axilar: 38,2°C, FC: 88bpm, PA:
118x72mmHg, FR: 16imp; joelho direito com grande aumento de
volume, calor e dor à palpação, diminuição da amplitude de
movimentação ativa e passiva desta mesma articulação.

A) Indique a principal suspeita diagnóstica que justifica o quadro clínico


descrito.
B) Diante do quadro apresentado, indique o exame complementar inicial
mais adequado para confirmar o diagnóstico.
C) Indique a conduta terapêutica mais apropriada para esse paciente caso
a principal suspeita diagnóstica seja confirmada.
CIRROSE HEPÁTICA

Prognóstico

Encefalopatia hepática
• CRITÉRIOS DE WEST HAVEN
6. (SUS-BA 2020.2 ACESSO DIRETO) – Homem, 64 anos de idade, dá
entrada no Pronto Socorro trazido por familiares. Referem que ele está
"trocando o dia pela noite" e, há cerca de um mês, vem com aumento do
volume abdominal. É portador de hipertensão arterial sistêmica, em uso
de losartana. Ao exame, apresenta-se em regular estado geral,
lentificado, com asterix evidente, descorado +/4, ictérico +/4, afebril,
eupneico, hidratado. FC: 80bpm, PA: 100x64mmHg. Presença de
telangiectasias em tronco e ginecomastia. Ausculta cardiorrespiratória
sem alterações, abdome globoso, com presença de macicez móvel,
indolor. Extremidades com edema +/4 em membros inferiores.
Realizados exames laboratoriais, com Hb: 11g/dl, leucócitos: 3400/ mm3,
plaquetas: 44.000/mm3, bilirrubinas totais: 3,5mg/dl, RNI: 1,9,
albumina: 2,8g/dl. Identifique a afirmativa correta em relação à conduta
terapêutica que deve ser adotada para esse paciente:

A) O implante de TIPS (Shunt Portossistêmico Intra-Hepático Transjugular)


está indicado caso haja recorrência do quadro neurológico.
B) A dieta hipoprotéica, com cerca de 0,8g/Kg/dia, deve ser a base do
tratamento por reduzir a formação de amônia.
C) A lactulose está indicada por aumentar o trânsito e reduzir o pH
intestinal, reduzindo a formação de amônia.
D) Infecção pode ser um fator precipitante, devendo-se iniciar
antibioticoterapia empírica, seguida da coleta de culturas e
paracentese.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Diagnósticos possíveis na HAS


Hipertensão arterial sistêmica
(HAS)

• CLASSIFICAÇÃO (SBC – 2020)


Alvo terapêutico

Idosos

Drogas de 1ª linha
7. (SUS-BA 2018 ACESSO DIRETO) – Mulher, 40 anos de idade,
recepcionista, vem para consulta com cardiologista por queixa de
“pressão alta”. Diz que há dois dias estava trabalhando quando sentiu
cefaleia frontal em peso e atribuiu à pressão arterial, porque quando
sente dor de cabeça “a pressão está sempre alta”. Mediu a PA com o
médico do trabalho e verificou níveis de 160X90mmHg. Em casa, após
melhora da cefaleia, voltou a medir a pressão arterial duas vezes, com
intervalo de uma hora, verificando níveis de 124X70mmHg e
130X70mmHg. Nega comorbidades, tabagismo ou etilismo. Ao exame,
apresenta-se em bom estado geral e nutricional, corada. PA:
150X90mmHg em mais de uma medida, sem alterações significativas
com a mudança de decúbito ou de membro. FC: 85bpm. Exame
segmentar sem alterações. Diante do quadro descrito, indique

A) A principal hipótese diagnóstica do quadro atual da paciente.


B) O método indicado para confirmação da sua hipótese principal.
C) O tratamento medicamentoso – classe de droga – que deve ser
instituído, caso a paciente apresente novo episódio de pressão arterial
elevada associada à cefaleia frontotemporal.

ARRITMIAS

Taquiarritmia (FC > 100bpm)


• TAQUIARRITMIA NÃO SINUSAL +
Bradiarritmia

• BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES (BAVs)


8. (SUS-BA 2022 ACESSO DIRETO) – Mulher, 52 de anos de idade, é
atendida pelo SAMU após episódio de síncope, há cerca de uma hora e
meia. O episódio foi precedido por mal estar e sensação de
escurecimento da visão, seguido por abalos musculares presenciados
pelos familiares. De antecedentes refere diabetes mellitus em
tratamento irregular. Ao exame físico, apresenta-se afebril, com FC:
34bpm, PA: 86x52mmHg, SatO2: 94%, glicemia capilar de 210mg/dL.
Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas, bradicárdicas, em 2 tempos, sem
sopros. Ausculta respiratória sem alterações. Realizado
eletrocardiograma, com frequência cardíaca de 30bpm e ondas P
dissociadas dos complexos QRS. Diante do quadro clínico:

A) Indique o diagnóstico etiológico mais provável da síncope .


B) Indique a droga de escolha para uso imediato nessa paciente.
C) Indique o procedimento terapêutico específico de escolha que pode ser
realizado pelo SAMU, nesse caso.

RCP

Ritmos de PCR
Diagnóstico de PCR
• SEGURANÇA DA CENA

Suporte básico de vida (BLS)


Suporte avançado de vida (BLS)

9. (SUS-BA 2023 ACESSO DIRETO) – Homem, 49 anos de idade, é


atendido pelo SAMU em via pública após perda de consciência
presenciada por transeuntes. Ao chegar ao local, os socorristas
observaram ausência de movimentos respiratórios e de pulso. Foram
iniciadas manobras de ressuscitação e instalado o desfibrilador externo
automático, sendo indicada a necessidade de choque. Ao final do
atendimento, o paciente recebeu 4 choques e evoluiu para atividade
elétrica com pulso, sendo regulado para o Pronto-Socorro. Considerando
o caso clínico descrito, conforme os protocolos da American Heart
Association (AHA):

A) Indique, entre os ritmos de parada cardíaca, aqueles que,


necessariamente, o paciente apresentou.
B) Determine a etiologia mais provável para a parada cardiorrespiratória
deste paciente.
C) Determine os fármacos indicados, para esse paciente, durante a parada
cardiorrespiratória.
ITU

Classificação das ITU


Bacteriúria assintomática

DE INI ÃO Rastreio NÃO


recomendado de rotina
M 105 U C H 105 U C
(2 ) (1 ) NÃO TRATAR DE ROTINA

P -

G ( 1 3
I )

T 30 PO

Cistite não complicada em


mulher jovem
ITU na gestação
• O QUE MUDA

10. (SUS-BA 2023 ACESSO DIRETO) – Mulher, 19 anos de idade, é


atendida na UPA com queixa de disúria, há 2 dias, associada a polaciúria.
Refere que a urina está avermelhada. Nega dor lombar ou febre. Nega
comorbidades e uso recente de antibióticos. Faz uso de anticoncepcional
oral de forma regular. Ao exame físico, sinais vitais estáveis, afebril. Leve
dor à palpação em região suprapúbica, sinal de Giordano negativo, sem
outras alterações no exame segmentar. Quanto ao tratamento inicial
preferencial, indique o esquema que deve ser realizado nessa paciente:

A) Nitrofurantoína, VO, ambulatorialmente.


B) Norfloxacino, VO, ambulatorialmente.
C) Ceftriaxona IV, em regime de Hospital-Dia.
D) Antibiótico selecionado após urocultura com antibiograma.
GLOMERULOPATIAS

Síndrome Nefrítica

GN difusa aguda (GNDA)


GN pós-estreptocócica (GNPE)
Indicações de biópsia na GNPE

Definição da síndrome nefrótica


• PROTEINÚRIA NE RÓTICA
Causas de síndrome nefrótica

11. (SUS-BA 2021 ACESSO DIRETO) – A enfermaria de Pediatria, de um


hospital de referência, recebe uma menina de 5 anos de idade com
história de edema periorbitário há, aproximadamente, 3 dias, e que,
agora, atinge abdomen e membros inferiores. A genitora relata 3 a 4
dejeções ao dia, com fezes amolecidas, e que a urina está espumosa. Sem
antecedentes patológicos, refere ser alérgica a picada de insetos. Ao
exame, T.: 36.4º C.; FC: 92bpm; FR: 24ipm; PA: 95x65mmHg. O estado
geral é regular. Pele sem alterações à inspeção; mucosas coradas; edema
bipalpebral bilateral. Abdomen globoso, referindo desconforto que
impede a palpação profunda; edema em membros inferiores. Demais
dados do exame segmentar sem alterações. Aguarda-se os resultados
dos exames laboratoriais. Diante do relato e dos dados apresentados,
Indique, dentro dos dados clínicos apresentados, aquele que, se
presente, indica biópsia do órgão sede da lesão, em casos semelhantes
ao descrito.

A) Idade inferior a 1 ano.


B) Hematúria microscópica.
C) Elevação do Complemento.
D) Elevação de Triglicérides e de Colesterol.
LESÃO RENAL AGUDA

Lesão Renal Aguda (LRA)

Classificação da LRA
Diagnóstico diferencial: Pré-renal
ou NTA?

Indicações de diálise de urgência


12. (SUS-BA 2019 ACESSO DIRETO) – Homem, 61 anos de idade, é trazido
ao Pronto Socorro por familiares por desorientação, náuseas e vômitos.
É portador de Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica, em
tratamento irregular; os familiares não sabem informar as medicações
em uso. Ao exame fisico, apresenta-se lentificado e desorientado,
com asterixis. PA: 170X98mmHg, ausculta cardíaca com bulhas rítmicas
hipofonéticas em 2 tempos, sem sopros. Ausculta respiratória com
murmúrios reduzidos globalmente, com estertores crepitantes em bases.
Exame abdominal sem achados. Extremidades bem perfundidas, com
edema 2+/4 em membros inferiores. Realizados exames laboratoriais
com Hb: 11,3g/dL, Ht: 35%, leucócitos: 4300cel/mm3, plaquetas: 180mil
cel/mm³ Cr: 7,4mg/dL, Ur: 370mg/dL, glicemia: 280mg/dL, Na:
133mEq/L, K: 7,1mEq/L, Cl: 106mEq/L, albumina: 3,6mg/dL, gasometria
arterial com pH: 7,27, paO2: 80mmHg, HCO3: 12mEq/L, paCO2:
27mmHg, SatO2: 93%. Não conseguiu coletar sumário de urina. Diante
desse quadro, indique:

A) O diagnóstico mais provável para as alterações neurológicas.


B) O distúrbio ácido-básico completo presente na gasometria arterial.
C) A conduta terapêutica mais adequada nesse momento.

DERRAME PLEURAL

Semiologia
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Derrame pleural infeccioso
• CLASSIFICAÇÃO
• TRATAMENTO: DERRAME COMPLICADO E EMPIEMA

13. (SUS-BA 2018 ACESSO DIRETO) – Paciente, sexo feminino, 45 anos de


idade, apresenta tosse produtiva com expectoração amarelada há 5 dias,
associada a febre, hiporexia e dispneia. Há três dias, foi diagnosticada
pneumonia e iniciada antibioticoterapia, sem melhora do quadro. Ao
exame físico, regular estado geral, febril, FR: 26irpm. Murmúrio vesicular
presente em hemitórax direito e abolido em 1/3 inferior de hemitórax
esquerdo, com crepitações em hemitórax esquerdo. Raio-X de tórax
mostra condensação pulmonar esquerda, opacidade em 1/3 inferior de
HTE, com linha de Desmoiseau-Ellis. Realizada toracocentese com saída
de líquido de aspecto purulento. Bioquímica revela pH:7,1, glicose:
45mg/d, LDH:1246U/. Diante desse quadro, indique:

A) O diagnóstico mais provável.


B) O procedimento a ser realizado no momento.
C) Dois parâmetros utilizados para controle da eficácia da terapêutica que
permitam sua interrupção.
TROMBOEMBOLISMO VENOSO

Apresentação clínica na prova


• TEP

Tratamento
Anticoagulação (≥ 3 meses)

Profilaxia de TEV
14. (SUS-BA 2016 ACESSO DIRETO) – Paciente, 63 anos de idade, sem
comorbidades, bom performance status, em pré-operatório de cirurgia
radical para tratamento de adenocarcinoma de endométrio. Cursa com
trombose venosa profunda extensa em veia poplítea direita. Diante do
quadro apresentado:

A) Indique a conduta imediata.


B) Indique o procedimento antes de realizar a cirurgia radical para
tratamento do adenocarcinoma do endométrio.
C) Indique duas medidas recomendadas para o pós-operatório.

DPOC

Quando pensar em DPOC?


Diagnóstico
• ESPIROMETRIA

Estadiamento Combinado
Tratamento de Manutenção

Exacerbações
Tratamento

15. (SUS-BA 2019 ACESSO DIRETO) – Homem, 65 anos de idade, procura


atendimento médico queixando-se de dispneia aos esforços e tosse com
secreção esbranquiçada, há cerca de 2 anos. Nos últimos meses, tem
dispneia mesmo ao caminhar no plano, precisando parar muitas vezes
para respirar. É tabagista de 45 anos/maço e portador de hipertensão em
tratamento. Nega internação prévia e diz que a última vez que consultou
um médico foi há muitos anos. Ao exame físico, observa-se aumento do
diâmetro ântero-posterior do tórax. À ausculta, notam-se bulhas
cardíacas hipofonéticas em 2 tempos, sem sopros e murmúrios
vesiculares reduzidos globalmente. Diante desse quadro, indique:

A) O diagnóstico mais provável e a alteração estrutural capaz de explicar os


achados do exame físico.
B) O exame complementar mais importante para confirmação diagnóstica.
C) O tratamento farmacológico, a longo prazo, (classe de droga) de primeira
escolha nesse caso.
DIABETES MELLITUS

Diagnóstico

Pré Diabetes
Síndrome Metabólica

Hipoglicemiantes
• RESUMO
16. (SUS-BA 2022 ACESSO DIRETO) – Homem, 46 de anos de idade,
comparece à UBS para atendimento de rotina. Não tem queixas e nega
comorbidades. Nega tabagismo e etilismo. Faz caminhadas de 30
minutos, uma a duas vezes na semana. Não sabe referir sobre
antecedentes familiares. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado
geral, com PA: 130x80mmHg, FC: 70bpm, IMC: 23,5Kg/m2. Exame
segmentar sem alterações significativas. Traz exames laboratoriais, com
glicemia de jejum de 90mg/dL, HbA1c 6,2%. Eletrocardiograma sem
alterações. Diante dos dados apresentados no caso, considerando as
Diretrizes Brasileiras e do SUS:

A) Indique o diagnóstico desse paciente.


B) Indique o tratamento farmacológico mais adequado.
C) Indique a orientação mais adequada em relação ao exercício físico
praticado pelo paciente.

ANEMIA HIPERPROLI ERATIVA

Classificação morfológica
Classificação fisiopatológica

Anemia hemolítica
Anemia falciforme

17. (SUS-BA 2023 ACESSO DIRETO) – Mulher, 40 anos de idade, procura


a UBS por apresentar olhos amarelados, esporadicamente. Nega
comorbidades ou uso de medicações. Ao exame físico, bom estado geral,
sinais vitais estáveis, icterícia 1+/4. Não há alterações no exame
segmentar, exceto espaço de Traube ocupado. Solicitados exames, com
os seguintes resultados: Hb: 10,5g/dL, VCM: 100fl, CHCM: 35,1g/dL,
RDW: 17%, leucócitos: 5930/mm3, plaquetas: 160mil/mm3, ferritina:
1000ng/mL, índice de saturação de transferrina: 54%, bilirrubinas totais:
3,8g/dL, direta: 0,9g/dL, indireta: 2,89g/dL, AST: 26U/L (VR: 31), ALT:
29U/L (VR: 31U/L), Albumina: 4,0g/dL, RNI: 1,0. Diante do quadro,
indique o exame mais importante para realização do diagnóstico
etiológico:

A) Pesquisa de mutação para hemocromatose hereditária.


B) Coombs direto.
C) Biópsia hepática.
D) Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM).
ENDOCARDITE IN ECCIOSA

Na hora da prova...

Rev. Neurociências 9(1): 40-43, 2001 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/multimedia/image/v27405881_pt


https://portugues.medscape.com/verartigo/6504507 https://semiologiamedica.blogspot.com/2008/04/manchas-de-roth-endocardite-infecciosa.html
Diagnóstico
• CRITÉRIOS DE DUKE (80% SENSIBILIDADE; 99%
ESPECIFICIDADE)

• CRITÉRIOS DE DUKE
Novos critérios de Duke - 2023
• O QUE MUDOU?

18. (SUS-BA 2020.2 ACESSO DIRETO) – Homem, 44 anos de idade, dá


entrada no Pronto Socorro com queixa de febre diária, de até 39o C,
calafrios e sudorese, há cerca de um mês. Associadamente, queixa-se de
astenia. Perda ponderal não aferida. Refere dispneia ao se deitar,
dormindo com a cabeceira elevada e acordando à noite com sensação de
sufocamento. Sem antecedentes conhecidos. Ao exame, regular estado
geral, febril, descorado, anictérico, acianótico. PA: 110x60mmHg, FC:
106bpm, FR: 19irpm. Ausculta com ritmo cardíaco regular, bulhas
normofonéticas em dois tempos, com sopro diastólico em 2o espaço
intercostal paraesternal direito. Ausculta respiratória com estertores
crepitantes em bases. Abdome e extremidades sem achados. Realizados
exames laboratoriais com glicemia:109mg/dl, Hb:9,5g/dl, leucócitos:
6000/mm3 (85% de segmentados), plaquetas: 100mil/mm3, Cr:
1,2mg/dl, Ur: 40mg/dl, Na: 130mEq/l, K: 4,6mEq/l, NT-proBNP:
20.000pg/ml, PCR: 107mg/dl. Realizadas quatro hemoculturas, com
crescimento de cocos gram positivos em três delas, posteriormente
identificados como Streptococcus gallolyticus (bovis). Em relação ao
diagnóstico desse paciente, é correto afirmar:
A) O paciente não tem critérios clínicos para endocardite infecciosa
definitiva, porque o patógeno encontrado não é típico.
B) Para diagnóstico clínico definitivo de endocardite, neste caso, é necessário
a realização de ecocardiograma.
C) O diagnóstico de endocardite infecciosa é definitivo pelos critérios de
Duke, não sendo necessário outro exame para isto.
D) O diagnóstico definitivo é histopatológico, com microorganismos
demonstrados em vegetação ou abscesso intracardíaco.

ACIDENTES COM ANIMAIS PE ONHENTOS

Acidentes ofídicos (ofidismo)


19. (SUS-BA 2022 ACESSO DIRETO) – Homem, 19 anos de idade, lavrador,
dá entrada na emergência após acidente ofídico por jararaca, em pé
esquerdo, há 48 horas. Queixa-se de dor intensa no local da picada. Nega
comorbidades. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral,
com FR: 22irpm, PA: 140x90mmHg, FC: 100bpm, SatO2: 95%. Observam-
se dois orifícios de inoculação, edema, equimose e lesões bolhosas no
local da picada. Diante do quadro descrito, indique as complicações que
esse paciente, mais provavelmente, poderá apresentar.

A) Hemorragias, decorrentes de plaquetopenia e distúrbios de coagulação.


B) Fácies miastênica e ptose, decorrentes do efeito neurotóxico do veneno.
C) Síndrome vagal, com diarreia, bradicardia, hipotensão.
D) Rabdomiólise, devido ao efeito miotóxico do veneno.

HANSENÍASE

Microbiologia
Fisiopatologia

Definição de caso
Diagnóstico

Hanseníase
• TRATAMENTO
20. (SUS-BA 2022 ACESSO DIRETO) – O Secretário Municipal de Saúde de
uma cidade do interior baiano, conhecendo a epidemiologia local,
constatou a importância de um programa de controle da Hanseníase no
seu município. Após 5 meses de implantação do programa, o número de
casos novos da doença aumentou cerca de 3 vezes. Esta informação foi
divulgada na mídia local, causando algum sobressalto entre os moradores.

A) Com base nos conhecimentos sobre a epidemiologia da Hanseníase, e


considerando o caso apresentado, indique a provável causa para o
aumento de casos novos.
B) Indique a via de transmissão da doença (forma de inoculação).
C) Indique a principal característica da Hanseníase na sua manifestação
cutânea, que é determinante para o diagnóstico.
GABARITO
A) Meningite OU meningite bacteriana E Meningococo OU Neisseria
meningitidis OU N. Meningitidis E Pneumococo OU S. pneumoniae OU
Streptococcus pneumoniae.
1. B) Ceftriaxona 2g IV de 12/12h OU ceftriaxona 2g intravenoso 2x ao dia OU
ceftriaxona 4g/dia IV dividido em intervalos de 12h OU Ceftriaxona 2g IV.
C) Rifampicina OU Ceftriaxona OU Ciprofloxacino.

2. D
A) Convulsão febril OU Convulsão febril no curso de Otite OU Convulsão
benigna por febre.
3. B) História familiar de convulsão febril no irmão.
C) Manter a amoxacilina E usar antitérmico regular.
A) Morfina por via endovenosa com bomba de infusão contínua OU Morfina sob
infusão EV contínua OU Morfina EV de 4/4hs.
4. B) Ortotanásia E conduta permitida legalmente.
C) Diretivas antecipada de vontade OU Testamento Vital.
A) Artrite séptica do joelho direito OU Artrite bacteriana do joelho direito OU Artrite
infecciosa do joelho direito.
5. B) Análise do líquido sinovial OU Punção do joelho.
C) Antibioticoterapia E Drenagem articular.

6. C
A) Hipertensão do avental OU Hipertensão do jaleco branco OU Síndrome do jaleco
branco OU Efeito do jaleco branco
B) Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial OU Monitoração Repetida da
7. Pressão Arterial OU OU MAPA OU MRPA
C) Analgésico comumo OU Analgésico OU Anti-inflamatório OU Medicação
sintomática.
A) Bloqueio atrioventricular total OU Bloqueio atrioventricular completo OU Bloqueio
atrioventricular de 3° grau OU BAVT.
8. B) Atropina.
C) Implantação de Marcapasso transcutâneo OU Marcapasso transvenoso.
A) Fibrilação ventricular OU FV E Taquicardia ventricular OU Taquicardia ventricular
sem pulso OU TV OU TVSP.
B) Síndrome coronariana aguda OU Infarto agudo do miocárdio OU Doença arterial
9. coronariana OU Isquemia cardíaca OU Oclusão coronariana aguda OU Infarto OU
Infarto do miocárdio OU Oclusão da coronária OU Isquemia miocárdica.
C) Adrenalina E Amiodarona OU Lidocaína. Adrenalina E Amiodarona. Adrenalina E
Lidocaína.

10. A

11. A
A) Encefalopatia urêmica OU Uremia.
12. B) Acidose metabólica com ânion-gap elevado.
C) Hemodiálise OU Diálise OU Terapia de substituição renal.
A) Empiema OU Empiema pleural OU Derrame pleural infectado.
B) Colocação de dreno de tórax OU Colocação de dreno com selo d’água OU
Drenagem do tórax OU Drenagem torácica OU Drenagem pleural.
13. C) Débito da drenagem OU Dreno improdutivo OU Baixo débito da drenagem OU
Drenagem inferior a 50ml/dia. E Evidência radiológica de reexpansão pulmonar OU
Fechamento da loja do empiema OU Reexpansão pulmonar OU Resolução radiológica
do empiema OU Resolução do empiema OU Raio X de Tórax com expansão pulmonar.
A) Anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular OU clexane 60 mg de
12/12h e (pelo menos uma das seguintes): repouso; uso de meias elásticas
antitrombo.
B) Instalação de filtro de veia cava inferior para evitar embolia.
14. C) Medidas (duas das seguintes): - Usar meias elásticas antitrombo no pós- operatório
por 30 dias. - Suspender anticoagulação por 48-72h até que o risco de sangramento
pós-operatório cesse. - Anticoagulante oral por um período de 06 meses. - Retirar filtro
de veia cava o mais precoce possível se não houver programação de nova cirurgia.
A) DPOC OU Doença pulmonar obstrutiva crônica E Enfisema OU Enfisema pulmonar.
15. B) Espirometria com prova broncodilatadora OU Espirometria com broncodilatador.
C) Beta-2 agonista de longa duração OU anticolinérgico de longa duração.
A) Pré-diabetes.
B) Metformina.
16. C) Aumentar para 150min por semana OU aumentar a duração OU aumentar a
frequência semanal.

17. B

18. C

19. A
A) Melhora no diagnóstico dos casos OU diagnóstico precoce OU identificação de
casos da doença já existentes.
B) Via respiratória OU através do trato respiratório OU através da mucosa respiratória
20. OU através das vias aéreas.
C) Perda da sensibilidade térmica e dolorosa OU perda da sensibilidade OU lesões
cutâneas com perda da sensibilidade.
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