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09/02/2023 20:51 HARDWORK MEDICINA

Simulado Personalizado
1) Uma mulher com 36 anos de idade, obesa e multípara, é admitida no pronto-socorro com quadro de
febre alta com calafrios, dor no hipocôndrio direito e icterícia. Ela tem histórico de dor abdominal
recorrente no hipocôndrio direito, geralmente associada à ingestão de alimentação gordurosa. Ao
chegar a essa unidade hospitalar, encontra-se torporosa, febril (39,6 o C), com PA = 90 x 60 mmHg,
reagindo com fácies de dor à compressão do hipocôndrio direito, mas com sinal de Murphy ausente.
Os exames laboratoriais da paciente revelam leucócitos = 22.000/mm3 (valor de referência: 6 000 a 10
000/mm3 ), com 17 % de bastões e 3 % de metamielócitos e bilirrubina direta = 4,8 mg/dL (valor de
referência: até 0,3 mg/dL), fosfatase alcalina = 420 UI/L (valor de referência: 70 a 192 UI/L) e gama-
glutamil transferase = 302 UI/L (valor de referência: 70 a 192 UI/L). A ultrassonografia abdominal da
paciente mostra a presença de dilatação das vias biliares extra-hepáticas, e a vesícula biliar com
algumas imagens hiperdensas e com sombra acústica posterior. Diante desse quadro clínico, qual é o
diagnóstico correto?
A) Colangite aguda com pêntade de Reynolds.

B) Colangite aguda com tríade de Charcot.

C) Colecistite crônica alitiásica.

D) Colecistite aguda litiásica.

2) Uma mulher de 31 anos procurou atendimento de urgência relatando um quadro de dor abdominal
de início abrupto, difusa, contínua, intensa, com duração de cerca de 6 horas, acompanhada de
vômitos. Referiu, também, que tem utilizado diclofenaco de sódio, 50mg de 8/8h, há cerca de 1 mês,
para tratamento de lombalgia. Ao exame físico, FC = 120bpm, PA = 90x60mmHg e Tax = 38,2°C. Ao
exame do abdome, verifica-se a presença de aumento da tensão da parede abdominal, com dor
intensa e difusa à percussão e à palpação superficial, dificultando a palpação profunda. Ruídos
hidroaéreos estão diminuídos. O exame complementar mais indicado para a investigação diagnóstica
inicial da paciente é a:
A) tomografia computadorizada do abdome

B) radiografia de tórax e de abdome em ortostase

C) ultrassonografia abdominal total

D) endoscopia digestiva alta

E) ressonância magnética do abdome

3) Uma mulher com 45 anos de idade foi atendida em unidade básica de saúde referindo que, há 4
meses, foi realizada drenagem de abscesso perianal em pronto-socorro e, desde então, tem
apresentado saída ocasional de secreção fétida por lesão dérmica no local. O exame físico evidenciou
orifício cutâneo com saída de secreção amarelada à compressão, localizado anteriormente e acerca
de 2 cm da borda anal. Com base nos dados apresentados, determine a alternativa com a orientação
da conduta a ser seguida.
A) Encaminhar para nova drenagem em pronto-socorro.

B) Encaminhar para avaliação eletiva, em ambulatório especializado.

C) Prescrever antibiótico por via oral e pomada anestésica.

D) Prescrever anti-inflamatório por via oral e pomada com antibiótico.

4) Um homem com 24 anos de idade, vítima de ferimento por arma de fogo há 2 horas, recebeu
atendimento na Unidade de Pronto-Socorro. À admissão, estava consciente, descorado +/4, tendo a
avaliação dos sinais vitais apresentado os seguintes resultados: pressão arterial = 130 x 90 mmHg
(simétrica nos membros superiores); frequência cardíaca = 102 bpm; frequência respiratória = 28 irpm;
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saturação de O2 = 96%. No exame físico do paciente, a semiologia pulmonar mostrou-se normal e não
foram encontradas alterações em pulsos periféricos, nem presença de sopros à ausculta cardíaca;
observou-se orifício de entrada do projétil de arma de fogo na linha de intersecção do segundo espaço
intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular, mas não orifício de saída do referido projétil. Segue,
abaixo, uma imagem da radiografia de tórax solicitada.Com base nos dados clínicos e radiológicos,
quais são o diagnóstico e a conduta médica adequados?

A) Hérnia diafragmática; toracofrenolaparotomia.

B) Hemotórax; drenagem torácica com selo d'água sob aspiração.

C) Tamponamento cardíaco; pericardiocentese seguida de esternotomia.

D) Lesão aórtica; estudos complementares como tomografia e aortografia.

5) Um paciente com 70 anos de idade foi atendido no pronto-socorro de hospital de nível secundário,
relatando dor abdominal com irradiação para região dorsal, além de emagrecimento, há 4 meses. Há 2
meses, começou a apresentar prurido cutâneo progressivo e urina escura. Há 15 dias, notou que os
"olhos ficaram amarelos". Na ocasião do exame físico, encontrava-se emagrecido, ictérico (++/4+),
com escoriações dérmicas provocadas pelo ato de coçar. A borda do fígado era palpada a 1,5 cm
abaixo do rebordo costal direito, com palpação não dolorosa. Com base no caso clínico, os resultados
dos exames laboratoriais que confirmam a hipótese diagnóstica são
A) aumento da bilirrubina indireta e aumento da amilase.

B) aumento da bilirrubina direta e aumento da fosfatase alcalina.

C) aumento da bilirrubina indireta e aumento da alanina aminotransferase.

D) aumento da bilirrubina direta e diminuição do tempo de protrombina em segundos.

6) Um paciente com 25 anos de idade procura a Unidade de Saúde da Família devido a unha
encravada no hálux esquerdo. Refere que, desde que começou a trabalhar em um frigorífico e passou
a usar botas, tem apresentado quadro recorrente de unha encravada. Ao examinar a região, o médico
identifica que a margem ungueal medial do hálux esquerdo penetra a margem córnea vizinha, com a
presença de tecido de granulação no local, sem sinais flogísticos ou saída de secreção. Considerando
o caso apresentado e as orientações do Caderno de Atenção Básica n. 30, sobre o procedimento de
cantoplastia, publicado pelo Ministério da Saúde, é correto afirmar que
A) a ressecção da margem lateral da unha deve ser realizada com tesoura reta, preservando-se a matriz ungueal.

B) o bloqueio digital deve ser realizado com lidocaína com vasoconstritor, por ser um procedimento muito doloroso.

C) a introdução da tentacânula deve ser realizada a cerca de 3 mm da margem lateral, longitudinalmente até a matriz.

D) o tecido de granulação pode ser preservado, não havendo necessidade de ressecá-lo, pois não há sinais de infecção.

7) Uma mulher de 64 anos, com antecedentes de hipertensão arterial há cerca de 20 anos e tabagista
(30 anos/maço), em uso de enalapril 20mg, de 12/12h, foi trazida à Emergência de um hospital
terciário com quadro de dor lombar de forte intensidade e início súbito, sem irradiação, que foi
acompanhada por síncope, sem pródromos, iniciado há 2 horas. Na admissão hospitalar, estava
consciente, orientada, anictérica, com palidez cutâneo-mucosa. Tax = 36°C, PA = 70x45mmHg, FC =
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118bpm, FR = 18irpm. Os exames do aparelho cardiovascular e pulmonar não demonstraram


alterações. O abdome apresentava equimoses em ambos os flancos e era levemente doloroso à
palpação em mesogástrio e hipogástrio, com massa pulsátil em região do mesogástrio. Ruídos
hidroaéreos presentes. Nos membros inferiores, havia redução da temperatura distal e bilateralmente
e redução da amplitude de todos os pulsos. Os exames laboratoriais iniciais revelaram: - Leucócitos =
12.000/mm3 (segmentados = 74%, eosinófilos = 1%, linfócitos = 15%); - Hemoglobina = 12,1g/dL; -
Hematócrito = 36,3%; - Plaquetas = 231.000/mm3; - Glicemia = 84mg/dL (VR = 80 a 100mg/dL); -
Ureia = 45mg/dL (VR = 20 a 35mg/dL); - Creatinina = 1,2mg/dL (VR = 0,8 a 1,4mg/dL); - Amilase =
352U/L (VR = 4 a 400U/L); - TGO = 26U/L (VR <35U/L); - TGP = 31U/L (VR <35U/L). Considerando a
condição clínica atual da paciente, o exame a ser realizado para confirmação diagnóstica é:
A) ultrassonografia abdominal

B) lavado peritoneal com solução salina

C) angiorressonância magnética de abdome

D) tomografia computadorizada de abdome

E) angiografia aórtica e de membros inferiores

8) Uma paciente de 33 anos de idade, portadora de quadro de hérnia inguinal à esquerda, procura o
hospital de sua cidade onde é indicada cirurgia ambulatorial com anestesia local, por tratar-se de
paciente magra, hígida, sem comorbidades, com hérnia de pequeno tamanho, mas que a incomodava
durante as corridas que pratica regularmente.Qual a conduta adequada nesse caso em relação à
utilização do checklist do protocolo de cirurgia segura de acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS) ?
A) Dispensa-se o uso do checklist, por ser uma cirurgia de pequeno porte.

B) Deve-se seguir à risca o protocolo, contemplando os três momentos: pré, trans e pós-operatório.

C) Dispensa-se o preenchimento da fase pós-operatória, por ser um caso de cirurgia com anestesia local.

D) Deve ser aplicado somente no período anterior e posterior ao término da cirurgia, por ser uma cirurgia ambulatorial.

9) Um menino com 12 anos de idade é levado ao ProntoSocorro de um hospital de referência por uma
unidade de suporte avançado, após acidente de carro com colisão frontal. O paciente recebeu 2 litros
de Ringer Lactato e foi mantido sob máscara de oxigênio a 10 L/min. Queixava-se de dor abdominal
difusa de forte intensidade e referia que estava usando cinto de segurança de doispontos quando se
acidentou. Ao exame físico, apresentou: pressão arterial = 80 x 60 mmHg;frequência cardíaca = 122
bpm; frequência respiratória = 26 irpm; Glasgow = 13; temperatura esofágica = 34,0 ºC.Os exames
laboratoriais realizados na ocasião mostraram: Hb = 9,0 g/dL (valor de referência:12 a 14 g/dL); Ht =
27% (valor de referência: 36 a 42%); fibrinogênio = 65 mg/dL (valor de referência:150 a 400 mg/dL);
INR = 1,7 (valor de referência: < 1,3); gasometria arterial com pH = 7,26 (valor de referência: 7,35 a
7,45), pO2 = 222 mmHg (valor de referência: > 80 mmHg), pCO2 = 29 mmHg (valor de referência: 35 a
45 mmHg), HCO3 = 18 (valor de referência: 22 a 26); BE = - 6 (valor de referência: +2 a -2); saturação
de O2 = 100% (valor de referência: > ou igual 94%); lactato = 3,8 (valor de referência: < 2). O
resultado da tomografia de abdome do paciente mostrou lacerações esplênica e hepática grau IV, e
grande distensão de alças de intestino delgado. Mesmo com transfusão maciça, o paciente evoluiu
com episódios frequentes de hipotensão arterial.Nesse caso, as condutas indicadas são
A) embolização arteriográfica das lesões do baço e do fígado.

B) tratamento conservador, não operatório, do baço e do fígado.

C) laparotomia exploradora com esplenectomia e rafia da lesão hepática.

D) laparotomia exploradora com esplenectomia, packing hepático e peritoniostomia.

10) Uma mulher com 75 anos de idade, previamente hígida e ativa, ao ser atendida em uma Unidade
Básica de Saúde, refere que há 2 dias está com dor intensa na região coxo-femoral direita, que irradia
para a região medial da coxa e joelho, o que lhe causa grande dificuldade para deambular. Quando
questionada sobre queda, a paciente nega a ocorrência, assim como os familiares que a acompanham.
Ela refere, ainda, tontura esporádica ao levantar-se da cama e nega outros sintomas, outras
comorbidades ou uso contínuo de medicação. Tem joelhos valgos. Ao exame físico, apresenta pressão
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arterial = 150 x 100 mmHg e tanto a ausculta cardiorrespiratória quanto o restante do exame físico são
normais. Os exames de imagem mostram uma fratura de colo de fêmur estágio II da Classificação de
Garden (fraturas sem desvio). Qual deve ser a conduta terapêutica adequada nesse caso?
A) Redução aberta com realização de osteossíntese.

B) Redução fechada com realização de osteossíntese.

C) Artroplastia total do quadril devido à boa saúde prévia da paciente.

D) Tratamento não operatório devido à boa evolução e consolidação da fratura.

11) Uma mulher de 27 anos apresentou-se em serviço de emergência com dor abdominal em cólicas,
em mesogástrio, há 48 horas. Houve aumento progressivo na intensidade e frequência da dor e há 1
dia apresenta vômitos biliosos e diminuição na eliminação de flatos e fezes. Os ruídos hidroaéreos
estão aumentados em número e intensidade, com timbre francamente metálico. O abdome é pouco
distendido, levemente doloroso à palpação profunda e sem descompressão brusca positiva. A paciente
relata apendicectomia prévia na infância. Com base no quadro clínico exposto, quais são a hipótese
diagnóstica e o exame complementar indicado para investigação inicial da paciente?
A) urolitíase; radiografia simples de abdome

B) cisto de ovário roto; ultrassonografia pélvica

C) torção de cisto de ovário; ultrassonografia pélvica

D) aderências intestinais; radiografia de abdome de pé e deitada

12) Um homem com 20 anos de idade foi atendido em ambulatório de hospital secundário 7 dias após
a sutura de ferimento corto-contuso no antebraço direito para retirada dos pontos. Relatava que, há 3
dias, sentia dor e a ferida encontrava-se abaulada e arroxeada. Não relatou febre no período. A
incisão com aproximadamente 10 cm estava suturada com pontos simples de fio de náilon,
apresentava abaulamento doloroso em toda a extensão, pouco depressível e havia equimose das
bordas da ferida. Com base nos dados apresentados, assinale a alternativa que apresenta a conduta
adequada.
A) Retirar todos os pontos e manter as bordas aproximadas com esparadrapo microporoso.

B) Prescrever antibiótico via oral e agendar retirada dos pontos após mais uma semana.

C) Encaminhar ao pronto-socorro para revisão da hemostasia com anestesia.

D) Retirar alguns pontos para drenagem da ferida e agendar retorno para avaliação.

13) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de uma maternidade identifica aumento de


infecção cutânea puerperal na enfermaria obstétrica para pacientes de baixo risco (sem
comorbidades) após remanejamento da equipe dos profissionais de saúde responsáveis pela
assistência. Não foram verificadas alterações no registro de inspeção da esterilização das caixas
cirúrgicas. A antibioticoprofilaxia de todas as pacientes foi mantida por 24 horas. As culturas obtidas
de material purulento, colhido de focos de infecção, identificaram uma cepa de estafilococos sensível
a meticilina. Qual é a medida que deve ser proposta para solucionar o problema do aumento na
incidência de infecção puerperal nessa maternidade?
A) ampliar o tempo de antibioticoprofilaxia

B) aumentar o número de caixas cirúrgicas

C) iniciar uma campanha para lavagem das mãos

D) escalar 2 circulantes em cada sala cirúrgica

14) Paciente de 31 anos, sexo masculino, solteiro, queixa-se de aumento do volume do testículo
direito, indolor, associado a sensação de "caroço" endurecido, há seis meses. Conforme ultrassom de
região escrotal trazido pelo paciente, identifica-se lesão de aproximadamente 2 cm, com bordas
irregulares e de aspecto heterogêneo, com calcificações numerosas. Nesse caso, qual é a principal
hipótese diagnóstica?

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A) Torção do cordão espermático.

B) Hérnia inguinal escrotal.

C) Tumor de testículo.

D) Orquiepididimite.

15) Um paciente com 70 anos de idade, com sequela de acidente vascular encefálico, acamado,
apresenta quadro de distensão abdominal, dor tipo cólica intensa e parada de eliminação de gases e
fezes há cerca de 24 horas. Nega vômitos ou febre. A acompanhante informou que o paciente já
apresentava constipação crônica, sendo muitas vezes necessário clister glicerinado para retirada de
fecaloma. Entretanto, desta vez, relata que realizou o clister, sem saída de fezes e com piora do
quadro abdominal. O exame do abdome estava prejudicado pela pouca interação do paciente, mas ele
manifestava dor à palpação difusa. O toque retal mostrou ampola retal vazia. Realizaram-se as
radiografias de rotina para abdome agudo, o que evidenciou, além de imagem de fecaloma, intensa
dilatação de todo o cólon (mais dilatado no ceco - 11 cm de diâmetro), ausência de gás no reto e
ausência de dilatação de intestino delgado. A conduta médica indicada para esse paciente é
A) laparotomia exploradora.

B) colonoscopia descompressiva.

C) esvaziamento colônico manual.

D) laxantes via sonda nasogástrica.

16) Uma mulher de 54 anos de idade, sem queixas, vem à consulta para revisão preventiva. Ela refere
ter dois filhos e ter amamentado ambos. É tabagista, nega outras doenças e afirma que não faz uso de
medicações. Ela se mostra preocupada com neoplasia, pois tem uma prima que teve câncer de colo
uterino, mas nega história familiar de câncer de mama. Considerando as evidências científicas de
rastreamento de neoplasias, quais exames deverão ser solicitados nesse momento?
A) Ecografia mamária, ecografia transvaginal e radiografia (Rx) de tórax.

B) Mamografia, pesquisa de sangue oculto nas fezes e radiografia (Rx) de tórax.

C) Ecografia mamária, ecografia transvaginal e exame citopatológico de colo uterino.

D) Mamografia, exame citopatológico do colo uterino e pesquisa de sangue oculto nas fezes.

17) Um homem de 47 anos, portador de diabetes do tipo 1, foi submetido a vasectomia há 5 dias.
Hoje, comparece à Emergência queixando-se de febre alta, grande aumento de volume escrotal,
edema, dor acentuada e coloração avermelhada no escroto. Ao exame de palpação do escroto,
verifica-se a presença de enfisema subcutâneo. Quais são o diagnóstico mais provável e a conduta
adequada para o caso?
A) fasciite necrosante; debridamento cirúrgico e antibioticoterapia de amplo espectro

B) abscesso escrotal; drenagem e antibioticoterapia de amplo espectro

C) abscesso escrotal; drenagem, anti-inflamatório inibidor da cicloxigenase 2

D) coleção serosa; drenagem por punção, anti-inflamatório inibidor da cicloxigenase 2

E) torção testicular iatrogênica; intervenção cirúrgica de liberação do testículo

18) Um homem de 23 anos, obeso, encontra-se no 3º dia pós-operatório de laparotomia exploradora e


colorrafia direita após trauma abdominal perfurante. Apresentou 2 picos febris, com Tax = 38,5°C. A
ausculta pulmonar apresenta diminuição do murmúrio vesicular em bases. O abdome é flácido, com
dor à palpação ao redor da incisão, e os ruídos hidroaéreos estão diminuídos em número e
intensidade. A radiografia simples de abdome mostrou pneumoperitônio com leve distensão de alças. A
ultrassonografia abdominal mostrou acúmulo de gases e líquidos nas alças, com pequena coleção de
líquido na pelve, cuja análise foi prejudicada pelas condições do paciente. Hemograma com
leucocitose moderada, sem desvio. O paciente fez uso de antibioticoterapia profilática, pois não havia
contaminação grosseira da cavidade abdominal. Considerando as possíveis causas da febre no pós-
operatório, qual deve ser a conduta correta para esse paciente?
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A) iniciação de antibioticoterapia de amplo espectro

B) conduta expectante; aguardar evolução clínica

C) exploração da ferida abdominal

D) reintervenção cirúrgica

19) Um homem de 39 anos vem, há 3 anos, em tratamento ambulatorial para doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE), em uso contínuo de Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs). Sempre que
tenta fazer desmame dos IBPs, volta a apresentar graves sintomas da DRGE.
Esofagogastroduodenoscopia com biópsia realizada há 2 anos evidenciou esofagite, pequena hérnia
de hiato (<3cm) e estômago normal. O paciente interrompeu o uso de IBP há 4 meses e, devido ao
quadro de pirose e dor retroesternal, foi submetido a nova endoscopia digestiva, que revelou processo
inflamatório grave e úlceras no terço distal do esôfago. O estômago apresenta-se normal, e o teste da
uréase é positivo. Não foi visualizada hérnia hiatal. Devido ao intenso processo inflamatório, não foi
realizada biópsia. O paciente, que não apresenta outras queixas ou comorbidades, é etilista social e
tabagista (média de 1,5 maço/dia há 22 anos) e apresenta obesidade leve. Não há outras alterações
ao exame físico. O que deve ser feito para encaminhar corretamente o caso descrito?
A) reiniciar o tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose. Após 6 semanas de tratamento, repetir endoscopia com biópsia

B) manter o tratamento com IBP na dose habitual e encaminhar, de imediato, o paciente para ambulatório especializado de Cirurgia Laparoscópica

C) solicitar imediatamente nova endoscopia, já que a biópsia é indispensável, e encaminhar o paciente para ambulatório especializado de Cirurgia
Laparoscópica

D) reiniciar o tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose, associado ao tratamento do H. pylori. Em seguida, tratamento de manutenção com IBP
por tempo indefinido

E) reiniciar tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose por 6 semanas. Após esse período, tratamento de manutenção com IBP por tempo
indefinido

20) Um homem com 64 anos de idade deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento, queixando-se
de dor na panturrilha direita há uma hora. Refere que há mais de 2 meses, ao caminhar ou subir
escada, tem sintomas parecidos, mas que eles desaparecem espontaneamente após cerca de 5
minutos de repouso. Relata antecedente de hipertensão arterial, disfunção erétil e diabetes melito.
Informa que está sendo tratado com anlodipina, sildenafila e metformina. Conta ainda que foi fumante
por 30 anos e que parou de fumar há 3 anos. Ao exame físico, apresenta índice de massa corporal =
35 kg/m2; pulso regular; frequência cardíaca = 90 bpm; pressão arterial = 150 x 80 mmHg. Apresenta
membros inferiores com rarefação de pelos abaixo do joelho. Não se observam palidez, ulcerações e
gangrena. Ao exame dos pulsos, constata-se o seguinte: os femorais estão presentes, os poplíteos
não são palpáveis, os tibiais posteriores e pediosos estão diminuídos no membro inferior direito. Com
base nas informações apresentadas, a lesão esperada para o paciente é
A) tromboangeíte obliterante da artéria poplítea direita.

B) obstrução aterosclerótica da artéria femoral superficial direita.

C) obstrução aterosclerótica aorto bi-ilíaca ou síndrome de Leriche.

D) isquemia por trombose aguda da artéria femoral profunda direita.

21) Um paciente de 51 anos procura ambulatório de atenção secundária com queixa de pirose
intermitente, frequentemente deflagrada por ingestão de alimentos gordurosos e álcool, por prática de
exercícios físicos e por deitar-se após alimentação. Relata, ainda, eventuais episódios de
regurgitação. Nega vômitos, náuseas, disfagia ou odinofagia e não faz uso de medicamentos em sua
rotina diária. Além de sobrepeso, nada foi encontrado de anormal no exame físico. A abordagem mais
custo-efetiva e benéfica para esse paciente é:
A) proceder a estudo manométrico de esôfago

B) solicitar endoscopia digestiva alta com biópsia

C) prescrever inibidores da bomba de prótons por via oral

D) administrar antiácidos por via oral nos intervalos das refeições

E) realizar teste não invasivo para detecção de Helicobacter pylori


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22) Uma criança de 2 anos de foi vítima de atropelamento por automóvel há 20 minutos, sendo trazida
pelo SAMU, juntamente com a mãe. Ao chegar ao hospital de referência terciária, encontra-se
chorosa, responde ao estímulo verbal e queixa-se de muita dor abdominal, com discreto aumento do
volume abdominal. Os sinais vitais são: FC = 148bpm, PA = 90x60mmHg, FR = 58irpm e Sat02 = 96%.
Após reposição volêmica na sala de trauma, foi submetida à realização de tomografia
computadorizada de crânio e de tórax, que não mostraram alterações. A tomografia computadorizada
de abdome mostrou lesão esplênica grau II. Quais são os próximos passos das condutas diagnóstica e
terapêutica?
A) laparotomia se não houver estabilização volêmica com reposição de 20mL/kg de concentrado de hemácias

B) observação do paciente, com repouso absoluto no leito, para evitar novo sangramento

C) repouso absoluto no leito com reposição de 40mL/kg de concentrado de hemácias

D) laparotomia se ocorrer distensão abdominal importante

E) laparotomia exploradora imediata

23) Um homem de 26 anos apresentou, durante a prática de basquetebol, dor torácica súbita, de leve
intensidade, no hemitórax esquerdo, associada a leve desconforto respiratório. Mesmo tendo
interrompido a prática do esporte, o desconforto respiratório agravou-se, e ele foi levado pelos amigos
a uma unidade de pronto atendimento. No exame inicial, apresentava fácies de sofrimento agudo e
cianose leve, FR = de 38irpm, FC = 138bpm, PA = 80x50mmHg e SatO2 = 83%. A ausculta pulmonar
revelava murmúrio vesicular praticamente abolido à esquerda. Mediante esse quadro, qual deve ser a
conduta imediata?
A) administração de O2 úmido 6L/min e solicitação de raio X de tórax em pressão arterial e em ortostatismo

B) administração de O2 úmido 6L/min e solicitação de raio X de tórax em pressão arterial e em decúbito lateral esquerdo

C) administração de O2 úmido sob pressão e solicitação de radiografias sequenciais de tórax em posteroanterior, antes e após O2 sob pressão

D) solicitação de radiografia de tórax em posteroanterior, perfil e decúbito lateral esquerdo e avaliação cirúrgica

E) realizar drenagem por punção torácica com agulha calibrosa, no segundo espaço intercostal esquerdo

24) Paciente de 40 anos de idade, sexo masculino, com história de disfagia e tosse não produtiva,
predominantemente noturna, procurou atendimento em unidade básica de saúde. Referiu dor torácica,
pirose retroesternal e dispepsia. Negou etilismo ou tabagismo. Havia iniciado tratamento empírico com
omeprazol 20 mg, 2 vezes ao dia, por 8 semanas, mas obteve pouca melhora. Nesse caso, qual é a
medida propedêutica subsequente adequada?
A) Esofagomanometria.

B) pHmetria esofágica de 24 horas.

C) Endoscopia digestiva alta com biópsia.

D) Esofagogastroduodenografia contrastada.

25) Uma mulher com 40 anos de idade comparece ao ambulatório de cirurgia geral de um hospital de
atenção secundária, com história de dor em hipocôndrio direito, irradiada para hemidorso ipsilateral,
de início súbito, forte intensidade e caráter intermitente, predominantemente pós-ingesta lipídica, com
períodos de acalmia, associada a náuseas e vômitos. Refere inúmeras crises de dor nos últimos 3
anos, com algumas internações para medicação intravenosa. Relata ainda que, na última crise, há 3
meses, recorda-se de "ter ficado com os olhos amarelados e a urina escura". A paciente traz o
ultrassom realizado durante a última internação, com laudo descritivo de "vesícula biliar de paredes
espessadas, contendo cálculos, e hepatocolédoco dilatado de 1,3 cm com sombras acústicas
posteriores em seu interior". Diante do quadro clínico apresentado, qual a conduta adequada ao caso?
A) Realizar colecistectomia por laparotomia eletiva, com papilotomia endoscópica.

B) Realizar colecistectomia videolaparoscópica e exploração radiológica intraoperatória de vias biliares.

C) Realizar colangiopancreatografia endoscópica retrógrada com posterior realização de colecistectomia videolaparoscópica eletiva.

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D) Realizar colangiopancreatografia endoscópica retrógrada com colecistectomia por laparotomia associada a coledocoduodenoanastomose eletiva.

26) Um homem de 22 anos, previamente saudável, deu entrada no pronto-socorro vítima de acidente
de moto, com fratura fechada de colo de fêmur e pneumotórax. Após drenagem percutânea do tórax
(dreno fechado) e fixação externa da fratura de colo de fêmur, encontra-se estável e será mantido na
enfermaria para aguardar a correção cirúrgica da fratura de colo de fêmur. Qual deve ser a seleção
correta de antibioticoprofilaxia para esse paciente?
A) cefazolina

B) cefuroxima

C) gentamicina

D) ciprofloxacino

27) Um paciente de 56 anos vem para consulta na Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dor
abdominal no andar inferior do abdome há cerca de 6 dias. Relata hiporexia e febre baixa há 3 dias.
Nega diarreia e vômitos. Refere constipação intestinal, que se acentuou nos últimos meses; nega
hematoquezia. Ao exame físico do abdome, apresenta ruídos hidroaéreos normais, abdome globoso,
normotenso, doloroso às palpações superficial e profunda na fossa ilíaca esquerda, onde se evidencia
massa palpável. Não há visceromegalias ou hérnia inguinal. Quais são o diagnóstico e a conduta
corretos?
A) diverticulite aguda; antibioticoterapia

B) diverticulite aguda; videolaparoscopia

C) câncer de cólon; rádio e quimioterapia

D) câncer de cólon; laparotomia exploradora

28) Uma paciente com 68 anos de idade, tabagista de longa data, foi encaminhada pelo médico da
Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento em ambulatório de cirurgia. O médico da UBS
forneceu relatório afirmando que a paciente apresenta dor em região superior do abdome, que irradia
para dorso, de forte intensidade, há cerca de 2 meses, associada a perda ponderal de quatro quilos,
queda do estado geral e início de diabetes nesse mesmo período. A paciente relata prurido no corpo e,
ao exame, apresenta icterícia moderada (2+/4+). Paciente sem comorbidades prévias. Considerando o
caso apresentado, qual a principal hipótese diagnóstica e o exame de imagem inicial a ser solicitado?
A) Câncer de pâncreas; ultrassom de abdome.

B) Câncer de vias biliares; ressonância nuclear magnética de abdome.

C) Câncer de fígado; tomografia computadorizada de abdome com contraste venoso.

D) Coledocolitíase; colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com papilotomia.

29) Um lactente masculino, de 2 meses, é levado à emergência com história de vômitos não biliosos
que iniciaram com três semanas de vida e progressivamente pioraram. Há 2 dias, passou a vomitar
após as mamadas e hoje o vômito está em jato. Ao exame físico, apresenta-se irritado, faminto, muito
emagrecido; no epigástrio, foi observado onda peristáltica se deslocando da esquerda para direita e,
após a criança vomitar, palpada à direita, também no epigástrio, massa firme e móvel com cerca de 2
cm de diâmetro. Com base na principal hipótese diagnóstica, o distúrbio ácido-básico que se espera
encontrar nesse lactente é
A) alcalose metabólica hipoclorêmica.

B) acidose metabólica hiperclorêmica.

C) acidose metabólica hipoclorêmica.

D) alcalose metabólica hiperclorêmica.

30) Uma criança com 10 anos de idade, do sexo masculino, foi vítima de ferimento em região
mentoniana após queda de skate no asfalto, há cerca de 90 minutos. Ao exame físico apresenta
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ferimento corto-contuso, transversal, na região submentoniana, com 3,0 cm de extensão, sangrante.


Para fins de conduta médica imediata e mediata, trata-se de ferida
A) limpa.

B) infectada.

C) contaminada.

D) potencialmente contaminada.

31) Uma mulher com 28 anos de idade, com classificação pré-anestésica ASA I, será submetida a um
procedimento de dermolipectomia abdominal sob anestesia geral. A paciente foi monitorizada com
eletrocardiograma, oximetria de pulso e capnografia. Com relação aos procedimentos relacionados à
anestesia geral, assinale a alternativa correta.
A) Deve-se optar pela indução inalatória porque ela proporciona menor desconforto ao paciente e permite sua rápida entubação.

B) A profundidade anestésica, se utilizada a quetamina, deve ser monitorada pela avaliação da pressão arterial, da sudorese e do tamanho de
pupilas.

C) A opção pela indução endovenosa é limitada por ser mais lenta e desconfortável para o paciente e por não proporcionar relaxamento muscular
adequado.

D) Caso a anestesia seja inalatória, há a necessidade de avaliar, além da pressão arterial e da frequência cardíaca, o relaxamento muscular no
monitoramento da profundidade anestésica.

32) Um pré-escolar de 4 anos apresentou massa palpável no mesogástrio esquerdo durante exame
médico de rotina. A mãe nega história de dor abdominal, febre, constipação, porém refere que há 4
meses a criança vem apresentando distensão abdominal e urina escura. O diagnóstico dessa criança
é:
A) tumor de Wilms

B) glomerulonefrite

C) infecção urinária

D) parasitose intestinal

33) Um homem com 72 anos de idade, hipertenso bem controlado, robusto, independente e
assintomático apresentou, em consulta de rotina, próstata com volume aumentado. Não havia outras
alterações no exame clínico. O paciente não tem história de câncer de próstata na família. O resultado
do PSA, dosado 1 semana após o exame clínico, foi de 17 U/L (valor de referência < 3 U/L), o laudo da
biópsia de próstata apresentou adenocarcinoma grupo 4: escore de Gleason = 8, com padrão 5+3
(classificação da Sociedade Internacional de Patologia em Urologia). Ao ser informado do diagnóstico,
o paciente relatou estar disposto a realizar o que lhe fosse recomendado. Considerando o caso clínico
apresentado, o médico deve solicitar a
A) realização de tomografia de pelve e abdome.

B) repetição, de imediato, de biópsia de próstata.

C) repetição da dosagem de PSA em 6 meses.

D) realização de novo PSA e de biópsia de próstata em 12 meses.

34) Um homem com 28 anos de idade deu entrada em um pronto-socorro hospitalar, queixando-se de
dor no quadrante inferior direito do abdome, com irradiação para região lombar ipsilateral, tempo de
evolução de 2 dias, acompanhada de febre (38,2 ºC), disúria e diarreia. Ao exame físico, apresentava
sinais de Blumberg e de Rovsing positivos. Foram solicitados alguns exames complementares, cujos
resultados são: leucócitos = 15.000/mm3 (valor de referência: 4.000 a 11.000/mm3), com 22% de
bastonetes (valor de referência: 0 a 4%): radiografia de abdome sem alterações significativas;
ultrassonografia abdominal cujo laudo indicou apêndice cecal de 8 mm de diâmetro e observação para
considerar a hipótese de apendicite, de acordo com critérios clínicos. O cirurgião de plantão,
suspeitando de apendicite aguda, indicou cirurgia com incisão em quadrante inferior direito. Durante o
inventário cirúrgico, identificou-se um apêndice cecal de aspecto normal, sem alterações
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macroscópicas e sem exsudações periapendiculares. Considerando essa situação, a conduta cirúrgica


adequada no período intraoperatório é
A) realizar a inspeção da cavidade, esperar o paciente acordar e discutir com a família a realização da apendicectomia.

B) não realizar apendicectomia, pois não há evidência de inflamação e os riscos não justificam a remoção do apêndice.

C) realizar apendicectomia, caso a inspeção da cavidade seja negativa para outras patologias intra-abdominais.

D) realizar apendicectomia, mesmo que seja encontrada outra patologia intra-abdominal.

35) A mãe de um lactente de cor parda, com 45 dias de vida, em aleitamento materno exclusivo, relata
que o filho começou a ficar "amarelo" [sic] com cerca de 3 semanas de vida e que, agora, ela está
muito assustada, pois a criança "está mais amarela, a urina está escura e as fezes estão
esbranquiçadas" [sic]. Ao exame físico, o fígado é palpável a 3cm do rebordo costal direito. Exame
solicitado por outro médico mostra bilirrubina direta muito aumentada = 21mg/dL (VR <12mg/dL). O
quadro clínico descrito é fortemente sugestivo de:
A) doença de Gilbert

B) anemia hemolítica

C) atresia de vias biliares

D) cisto congênito de colédoco

E) hepatite neonatal provavelmente por citomegalovírus

36) Uma mulher com 26 anos de idade, obesa e multípara, com passado de dores biliares recorrentes,
é atendida no Pronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto, de forte intensidade,
iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no andar superior do abdome,
irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e vômitos. Ao exame físico, a paciente
mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do abdome, que se encontra levemente
distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy ausente. Os exames laboratoriais mostram:
aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a 160 UI/L); leucócitos = 18.700/mm3 (valor de
referência: 6.000 a 10.000/mm3); glicose sérica = 230 mg/dL (valor de referência: 60 a 110 mg/dL);
ALT = 260 UI/L (valor de referência: 0 a 35 UI/L); AST = 360 UI/L (valor de referência: 0 a 35 UI/L) e
desidrogenase lática = 425 UI/L (valor de referência: 88 a 230 UI/L). A paciente é internada na
Unidade de Tratamento Intensivo, mas, a despeito de ser tratada de forma adequada (pausa alimentar,
hidratação venosa, reposição eletrolítica e analgesia parenteral), evolui de forma grave. Após 48
horas, a paciente apresenta piora da dor abdominal, taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39
ºC) e calafrios. Os exames complementares realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com
desvio à esquerda (17% de bastões; valor de referência: 0 a 5%), queda de 11% do hematócrito e
aumento de escórias nitrogenadas, com elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame
feito na admissão. Uma tomografia computadorizada dinâmica de abdome revela a presença de
necrose pancreática que ocupa cerca de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares
extra-hepáticas, com presença de cálculo impactado no colédoco terminal. Nesse caso, o tratamento
adequado e imediato para a paciente é instituir
A) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia com ciprofloxacina e ampicilina.

B) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colecistectomia de urgência.

C) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com esfincterotomia

D) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno, antibioticoterapia e proceder a necrosectomia extensa.

37) Um homem com 65 anos de idade, pescadordesde a infância, comparece ao Ambulatório de


Dermatologia relatando o surgimento de um caroço que sangra, localizado no dorso do nariz. Ao
exame ectoscópico, apresentava lesão globosa, medindo 0,4 mm de diâmetro, de aspecto translúcido,
com raras telangiectasias na basee algumas crostas hemáticas sobre a superfície da lesão
papulonodular, conforme ilustra a imagem a seguir.Considerando essas informações, quais
são,respectivamente, o tratamento e a profilaxia recomendados?

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A) Exérese cirúrgica com enxerto e reeducação para superexposição solar.

B) Crioterapia associada a curetagem e recomendação de mudança de atividade profissional.

C) Curetagem simples com eletrodessecação e recomendação de utilização diária de filtro solar.

D) Exérese da lesão com sutura simples e recomendação de uso contínuo de boné ou similares, além de uso diário de filtro solar.

38) Um homem com 33 anos de idade chega para atendimento no Pronto-Socorro de hospital de nível
secundário. Relata vômitos com sangue assim como fezes escurecidas e fétidas há 1 dia. Ao exame
físico, encontra-se descorado, taquicárdico, hipotenso. Realizou endoscopia digestiva alta que
evidenciou úlcera péptica pré-pilórica (tipo III de lohnson), com sangramento em jato proveniente da
lesão (Classificação Ia de Forrest), sendo realizada hemostasia da ulceração com solução de
adrenalina. Doze horas após a terapêutica endoscópica, apresentou novamente vômitos com sangue
em grande quantidade, frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto e pressão arterial de 80 x 40
mmHg. Com base na história clínica do paciente e nos dados do exame físico, o tratamento adequado
deve ser
A) reposição volêmica e nova endoscopia para terapêutica endoscópica.

B) terapia intensiva, inibidor de bomba de prótons e tratamento operatório.

C) transferência para angiografia terapêutica e embolização em hospital terciário.

D) terapia intensiva e dobrar a dose de inibidor de bomba de prótons endovenoso.

39) Um homem de 58 anos é atendido em serviço de urgência e relata a ocorrência, há cerca de 6


meses, de modificação de seu hábito intestinal - períodos de constipação intercalados por evacuações
de fezes pastosas, às vezes acompanhadas da eliminação de muco e sangue. Nesse período, foi visto
em consultas, nas quais foi prescrito tratamento antiparasitário, não havendo melhora da
sintomatologia. O paciente informa, ainda, que, há cerca de 1 mês, vem apresentando intensificação
do esforço evacuatório. Nesse período, as fezes têm se tornado cada vez mais afiladas e, há 2 dias,
vem observando a diminuição quase completa da eliminação de flatos e fezes, relatando, também, a
ocorrência de náuseas e um episódio de vômitos de conteúdo biliar. Com base nessa história, qual é a
conduta imediata a ser seguida?
A) instalar sonda nasogástrica, prescrever hidratação parenteral, Lactulona® e antieméticos e manter paciente em observação

B) instalar sonda nasogástrica, prescrever hidratação parenteral, clister com solução glicerinada e manter paciente em observação

C) instalar sonda nasogástrica, prescrever hidratação parenteral e clister com solução glicerinada. A posteriori instalar sonda retal e manter paciente
em observação

D) prescrever antiespasmódicos, dimeticona e solicitar colonoscopia com biópsia e dosagem de antígeno carcinoembrionário

E) encaminhar imediatamente o paciente para avaliação cirúrgica

40) Uma paciente com 33 anos de idade foi internada para procedimento cirúrgico de ressecção
segmentar da mama direita, para retirada de tumor mamário local com margem de ressecção. Na
chegada ao hospital fez sua identificação na área de internação, tendo sido colocada pulseira de
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identificação com anotação de alergia a dipirona. Na chegada do cirurgião ao hospital, o mesmo foi
rapidamente ao quarto para o preenchimento de termo de consentimento da paciente. O anestesista já
estava lhe aguardando no centro cirúrgico, tendo sido solicitado o encaminhamento da paciente para a
sala operatória. O maqueiro entrou no quarto, juntamente com a enfermeira do andar, que realizou
nova identificação da paciente e colocou-a na maca para transporte. Ao chegar ao centro cirúrgico
ocorreu mais uma checagem relativa à identificação da paciente pela enfermeira chefe do centro
cirúrgico, tendo encaminhado a paciente para a sua respectiva sala operatória. Após a anestesia geral
foi iniciado pelo cirurgião o procedimento operatório, com sinalização ao final da cirurgia da falta de fio
de sutura adequado. Foi constatado pela circulante de sala que o fio solicitado encontrava-se em falta
no hospital, tendo como solução a utilização de outra alternativa disponível, que levou a resultado
estético não satisfatório. Diante dessa situação, identifique e descreva, de acordo com as etapas
preventivas preconizadas para a segurança do paciente pelo Programa Nacional de Segurança do
Paciente, estabelecido pela Portaria n. 529/2013, do Ministério da Saúde, as ações preventivas que
foram realizadas e aquelas que deveriam ter sido feitas no caso apresentado. (valor: 10,0 pontos)
A) Prevenção de ocorrência de troca de paciente - ação preventiva realizada: Quanto à identificação da paciente em si, ela foi cumprida no momento
da internação no hospital; no momento em que a responsabilidade pelo cuidado foi transferida para o maqueiro; e antes de o paciente deixar a área
pré-operatória para a sala de cirurgia pela enfermeira chefe, como preconizado. Ação que poderia ter sido feita: Não há, no caso, descrição da
realização de identificação prévia do procedimento de ressecção segmentar da mama e da intervenção do procedimento em mama direita.

B) Prevenção de cirurgia em local de intervenção errado - ação que poderia ter sido feita: Marcação do local de intervenção. Uma marca inequívoca
deveria ter sido feita utilizando marcador permanente e que fosse visível após o preparo pré-cirúrgico e a colocação dos campos cirúrgicos no local
da ressecção segmentar da mama ou próximo do sítio de incisão cirúrgica. A paciente deveria ter participado do momento da marcação.

C) Time out (pausa cirúrgica) imediatamente antes de iniciar o procedimento. Ação que poderia ter sido feita: O time out deveria ter sido realizado na
sala operatória onde o procedimento cirúrgico foi realizado, com a verificação da identidade correta do paciente, da lateralidade direita e do local de
intervenção cirúrgica - mama direita. Como não ocorreu time out, não houve a identificação da falta do fio de sutura no hospital, o que influenciou no
resultado da cirurgia. Esse time out deve ocorrer antes da incisão, e não ocorreu no caso.

41) Uma mulher de 72 anos foi encaminhada para o ambulatório com queixa de astenia e perda
ponderal de 4kg em 2 meses. Não refere febre ou tosse. Informa alimentação regular e caloricamente
adequada, porém pobre em frutas e legumes. Nega dores, tem vida sedentária e relata ritmo intestinal
de, em média, 1 dejeção a cada 3 a 4 dias, necessitando eventualmente de uso de laxantes. Nega
tabagismo ou etilismo, assim, como hipertensão ou diabetes, e não tem antecedentes cirúrgicos. Ao
exame físico, apresenta IMC = 18kg/m² (VR <25kg/m²); PA = 140x86mmHg; mucosas hipocoradas;
ausência de linfadenomegalias; tireoide de tamanho e consistência normais. E mais: aparelhos
respiratório e cardiovascular sem alterações; abdome flácido, sem visceromegalias, com ruídos
hidroaéreos; hemograma realizado no mês atual revela Hb = 10g/dL (VR = 13,8 ± 2,5g/dL), Ht = 30%
(VR = 42 ± 6%) e volume corpuscular médio = 71fL (VR = 80 a 96fL). Na investigação diagnóstica
complementar do caso, o exame mais indicado, considerando a relação custo-benefício, é:
A) colonoscopia

B) enema com bário

C) retossigmoidoscopia

D) pesquisa de sangue oculto nas fezes

E) tomografia computadorizada de abdome

42) Paciente do sexo masculino, 65 anos, foi atendido no serviço de urgência de um hospital com
queixa de dor em flanco e fossa ilíaca esquerdos, com início há cerca de 48 horas e piora nas últimas
12 horas. Neste período, apresentou episódio febril de 38 oC, aferido em seu domicílio. Relatou
apresentar divertículos do cólon há cerca de 12 anos, e que foi submetido a uma gastrectomia parcial
há 1 ano por adenocarcinoma gástrico em antro, estágio IB. Apresentou relatório médico relativo a
esse procedimento, no qual constava endoscopia digestiva alta com biópsia confirmando o diagnóstico
histológico, tomografia computadorizada de abdome e tórax, que revelava doença diverticular em
sigmoide, e colonoscopia confirmando doença diverticular em sigmoide. Ao exame físico, o paciente
estava em bom estado geral, frequência cardíaca de 95 bpm, pressão arterial de 130 x 80 mmHg e
temperatura axilar de 38,1 oC. O abdome estava flácido, mas doloroso à palpação profunda de flanco
e fossa ilíaca esquerdos e hipogástrio. Hemograma revelou leucocitose de 16 000/mm3 (referência: 9
000 - 11 000/mm3) com 10% de bastões (referência: 0 - 5%). O paciente relatou estar preocupado pela
possibilidade de ser um "retorno do câncer". O exame complementar e explicação para confirmação do
diagnóstico nesse momento é
A) Colonoscopia, que poderá diagnosticar diverticulite aguda ou neoplasia maligna do cólon.
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B) Tomografia por emissão de pósitrons acoplada à tomografia computadorizada (PET-TC), que poderá identificar recidiva da neoplasia maligna.

C) Tomografia computadorizada de abdome com contraste venoso, que poderá identificar e mensurar complicações da diverticulite aguda do cólon.

D) Radiografia de abdome em decúbito dorsal e posição ortostática e radiografia de tórax em incidência ântero-posterior, que poderão diagnosticar
diverticulite aguda do cólon.

43) Uma mulher de 20 anos comparece à Unidade Básica de Saúde com a lesão em hálux mostrada a
seguir, que surgiu há 7 dias, após manipulação da unha pela manicure. A paciente refere dor latejante,
mas nega febre ou outros sintomas. Ao exame, apresenta: ausência de secreção purulenta; ausência
de adenopatia regional. A conduta adequada para a resolução do quadro apresentado pela paciente é:

A) a prescrição de antibiótico de largo espectro por 10 dias

B) a limpeza do dedo com sabão e água, degermação com Povidine® e remoção da unha inteira com anestesia local

C) a remoção de uma elipse de pele e tecido subcutâneo da borda com tecido de granulação, suturando-se com nylon

D) a remoção de um segmento da unha com anestesia da região realizada por meio de bloqueio digital com lidocaína com vasoconstritor

44) No atendimento de urgências por queimaduras, a avaliação da extensão da superfície corporal


queimada (SCQ) do paciente pode ser feita pela "regra dos nove", diagrama de Lund e Browder e,
mais recentemente, com uso de aplicativos em smartphones. Utilizando a regra dos nove em um
paciente masculino de 60 anos, pesando 50 Kg, com queimadura de 3.o grau que atinge a totalidade
do membro superior direito e a totalidade do membro inferior esquerdo, tem-se, respectivamente, a
superfície corporal estimada e a reposição hídrica, segundo a fórmula de Parkland, de
A) área de 27% de SCQ e 2 700 mL administrados nas primeiras 24 horas do momento da queimadura.

B) Área de 27% de SCQ e 1 350mL administrados nas primeiras 8 horas do momento da queimadura e 1 350 mL administrados nas 16 horas
seguintes.

C) Área 18% de SCQ e 900 mL administrados nas primeiras 8 horas do momento da queimadura e 900 mL administrados nas 16 horas seguintes.

D) Área de 18% de SCQ e 1 800 mL administrados nas primeiras 24 horas do momento da queimadura.

45) Uma paciente de 37 anos de idade encontra-se internada em hospital de referência há dois dias,
com diagnóstico clínico e laboratorial de pancreatite agudaleve. Nega quadro semelhante previamente.
O ultrassomabdominal realizado na admissão mostrou colelitíase (cálculos múltiplos) sem dilatação de
vias biliares intra e extra hepáticas. Os exames séricos realizados na admissão mostraram:
hemoglobina = 12 g/dL (valor normal = 11 a 15 g/dL); hematócrito = 36% (valor normal = 35 a 45%);
glóbulos brancos (GB) = 11.000 mm3(9% de bastonetes e 80% de segmentados - valores normais: GB
entre 4.000 e 11.000 mm3 com menos de 10% de bastonetes); amilase = 2.120 mg/dL (até 120
mg/dL);TGO = 76 (até 40 mg/dL); TGP = 60 (até 25 mg/dL); bilirrubina total = 0,6 (até 0,8 mg/dL);
bilirrubina direta = 0,4 (até 0,5 mg/dL); sódio = 134 mEq/L (valor normal entre 135 e 145 mEq/L) e
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potássio = 3,6 mEq/L (valor normal entre 3,5 e 4,5 mEq/L). Com o tratamento instituído,houve melhora
quase completa da dor abdominal e a paciente teve boa aceitação da dieta que foi liberada.Qual a
próxima etapa que deveria ser adotada noplanejamento terapêutico dessa paciente?
A) Agendamento de colecistectomia nessa mesma internação pelo risco de recorrência da pancreatite.

B) Colecistectomia em um período de até três meses para permitir que o processo inflamatório regrida completamente.

C) Agendamento de colangiografia endoscópica retrógada para avaliação do colédoco como preparo para colecistectomia.

D) Alta hospitalar com retorno ambulatorial e colecistectomia, se houver mais um episódio de pancreatite aguda nos próximos doze meses.

46) Um homem de 28 anos chega ao serviço de urgência de um hospital de atenção secundária cerca
de 30 minutos após colisão automobilística. Está confuso, queixando-se de muita falta de ar e dor no
hemitórax direito. Apresenta uma fratura fechada da tíbia direita, sem sangramento ativo. Ao exame
físico, mostra-se descorado (++/++++), com FC = 128bpm, PA = 90x60mmHg e FR = 40irpm. A
ausculta pulmonar revela murmúrio vesicular ausente à direita. A percussão mostra macicez do
hemitórax direito. O oxímetro de pulso mostra SatO2 = 92% (ar ambiente). O paciente apresenta
várias escoriações pelo corpo. A conduta mais adequada para esse paciente, após aferição da
permeabilidade de vias aéreas, estabilização da coluna cervical e oxigenoterapia suplementar, é a
realização de:
A) punção pericárdica no espaço subxifoide

B) drenagem pleural no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular

C) radiografia simples de tórax no leito para diagnóstico definitivo e posterior conduta

D) punção torácica por cateter de grosso calibre no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular

E) drenagem pleural no 5º espaço intercostal na linha axilar anterior, com preparo de material para autotransfusão

47) Um homem de 26 anos de idade foi internado há 2 dias com o diagnóstico de doença inflamatória
intestinal na forma fulminante com megacólon tóxico. Há cerca de 1 hora apresentou piora súbita da
dor abdominal, vômitos e desconforto respiratório. O exame físico revela paciente taquicárdico,
taquidispneico e com abdome muito doloroso difusamente. A complicação frequente e o principal
recurso diagnóstico para demonstrá-la são:
A) perfuração intestinal; radiografia de tórax e de abdome em ortostatismo e decúbito dorsal

B) pneumatose intestinal; enema opaco com contraste iodado

C) abscesso perirretal; tomografia computadorizada de abdome

D) volvo de sigmoide; colonoscopia

E) hematoma intraluminal; colonoscopia

48) Um homem de 36 anos é admitido na Emergência apresentando vômitos com sangue vermelho-
vivo em grande quantidade e informando ter apresentado 3 episódios semelhantes nas últimas 2
horas. Ao exame, encontra-se em mau estado geral, taquicárdico, com palidez cutâneo-mucosa, PA =
80x50mmHg, fígado não palpável, baço palpável a 3cm do rebordo costal esquerdo. Tem antecedentes
de etilismo, ingerindo 1L de bebida destilada por dia, nos últimos 8 anos. A causa da hemorragia
digestiva e o manejo inicial correto desse paciente são:
A) gastrite erosiva, devendo-se primeiramente realizar a endoscopia digestiva para caracterizar e interromper os pontos de sangramento.

B) esofagite, sendo fundamental a reposição volêmica imediata com sangue total e plasma fresco, com vistas a manter a hemoglobina acima de
11g/dL.

C) hipertensão portal, recomendando-se a reposição volêmica, inicialmente com cristaloides, e endoscopia digestiva alta entre 2 e 24 horas do
atendimento.

D) síndrome de Mallory-Weiss, devendo-se fazer a reposição volêmica imediata com coloide, sendo a endoscopia digestiva alta contraindicada nessa
fase.

49) Uma jovem de 23 anos, em tratamento clínico para transtorno depressivo, deu entrada na
Emergência devido a tentativa de suicídio com fogo, após banhar-se com álcool. Queixa-se de
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"sensação de sufocamento" e dor nas áreas queimadas. Ao exame, apresenta-se extremamente


ansiosa, pouco cooperativa, gemente, com queimaduras de 2º e 3º graus na face, no tronco (anterior e
posterior) e no membro superior esquerdo, incluindo a palma da mão. Está taquipneica (36irpm) e
taquicárdica (130bpm), com PA = 100x60mmHg. Observam-se, também, queimaduras de cílios e
vibrissas nasais. Na ausculta pulmonar, ouve-se discreta sibilância. Demais aspectos do exame físico
não acrescentam outros agravantes ao caso. A medida mais urgente a ser adotada com essa paciente
é:
A) hidratação associada à prescrição de antibioticoterapia profilática

B) instalação de acesso venoso central

C) resfriamento da paciente com água corrente e lençóis molhados

D) intubação orotraqueal para garantir permeabilidade das vias aéreas

E) monitorização de pressão arterial pulmonar para orientar reposição volêmica

50) O ultrassom no local de atendimento - Point of Care UltraSound (PoCUS) - é um exame de


ultrassonografia feito com base em sintomas, em procedimentos realizados na beira do leito ou onde
quer que os pacientes estejam sendo tratados. Atualmente, o uso de PoCUS por não radiologistas está
sendo cada vez mais adotado no atendimento de emergência para auxiliar os profissionais de saúde
no diagnóstico ou para descartar potencial risco de vida ou outras condições prejudiciais, bem como
para a segurança da realização de procedimentos. Considere a seguinte sequência de atendimento
realizada a um paciente traumatizado. Um homem com 30 anos de idade, vítima de acidente
motociclístico, que é atendido por equipe de suporte avançado do SAMU, queixa-se de dor em
hemitórax direito e falta de ar e está com os seguintes sinais vitais: PA = 100 x 60 mmHg, FR = 26
irpm, FC = 110 bpm, saturação de O2 = 91 % e Glasgow = 11. Apresenta também ferimento
cortocontuso de 4 cm na coxa esquerda, sem sangramento ativo, de onde é retirado um pedaço de
vidro. A Central de Regulação de Urgência orienta o transporte do paciente para hospital secundário.
Na admissão hospitalar, há rebaixamento do nível de consciência (Glasgow = 8), sendo o paciente
intubado. Devido à ausência de murmúrio vesicular e hipertimpanismo do hemitórax direito, é realizada
a punção no 5.o espaço intercostal na linha axilar média com saída de ar e subsequente drenagem
pleural no mesmo local, normalizando-se a frequência respiratória com saturação de O2 de 95 %. A
reposição volêmica de 1 000 mL de ringer lactato normaliza os parâmetros hemodinâmicos (PA = 120 x
70 mmHg e FC = 98 bpm). Foram realizadas as sondagens nasogástrica e vesical devido à ausência
de contraindicações. Ao exame físico, nota-se uma fratura fechada de tíbia e fíbula do lado direito. A
tomografia computadorizada de crânio apresenta-se normal e a de abdome mostra lesão hepática grau
II (pequena laceração em lobo esquerdo) com moderada quantidade de líquido livre na cavidade
peritoneal. Realiza-se, então, a punção de veia jugular interna direita do paciente antes de sua
transferência para internação na Unidade de Terapia Intensiva. Com base nas informações e na
sequência de avaliação primária ao traumatizado, explique como o PoCUS poderia ter sido utilizado
em cada uma das etapas abaixo (ABCDE), tanto para auxílio diagnóstico quanto para segurança nos
procedimentos. (A) Vias aéreas. (B) Ventilação. (C) Circulação. (D) Exame neurológico sumário . (E)
Exposição e ectoscopia.
A) São consideradas corretas as seguintes respostas: (A) Verificação do posicionamento do tubo traqueal/ (B)  Identificação do pneumotórax 
Orientação da punção e da drenagem pleural, assegurando a presença do dreno no espaço interpleural. / (C)  Avaliação do estado volêmico pelo
diâmetro da Veia Cava Inferior  Realização do FAST estendido para verificação da presença de líquido no saco pericárdico, recessos pleurais e
intraperitonial (hipocôndrios, fossas ilíacas e pelve)  Segurança na realização do acesso venoso central  Segurança na realização do acesso
venoso central/(D) Avaliação do diâmetro da bainha do nervo óptico como preditor de aumento da pressão intracraniana (PIC), diminuindo a
necessidade de tomografias de crânio./(E)  Diagnóstico com segurança de lesões ortopédicas (fraturas do úmero, antebraço, fêmur e parte inferior
da perna)  Remoção de objetos estranhos de tecidos moles - pode determinar a localização exata e profundidade de um objeto estranho, mesmo em
casos de objetos radio transparentes. A localização e o tamanho da incisão podem ser determinados, e a remoção pode ocorrer sob visualização
direta por US.

51) Uma criança de 6 anos que procura atendimento na Unidade Local de Saúde do seu bairro por
apresentar, há cerca de 30 dias, tumoração cervical na linha média, móvel à deglutição e indolor. A
mãe refere que observou um crescimento progressivo da lesão, mas sem nenhum sinal flogístico
desde o início do quadro. Referenciada para atendimento em um ambulatório de cirurgia pediátrica, no
momento do exame físico, a criança estava hígida sem nenhum outro achado a não ser a tumoração
na linha média do pescoço, acima da cartilagem cricoide, arredondada, móvel e de consistência
fibroelástica. Qual o diagnóstico e conduta a serem adotados a seguir?
A) Higroma cístico cervical ou linfangioma. Deve ser tratado com aspiração e injeção de bleomicina ou OK 432 na lesão.

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B) Câncer primário de tireoide. Encaminhamento ao oncologista para mapeamento com medicina nuclear.

C) Cisto do conduto tireoglosso. Ressecção cirúrgica englobando parte do osso hióde, que evita a recidiva da doença.

D) Cisto do 3.o arco branquial. Ressecção cirúrgica incluindo a secção do ramo clavicuar do músculo esternocleidomastoídeo.

52) Um rapaz de 15 anos, portador de cirrose biliar primária, com classificação MELD igual a 32,
encontra-se na fila de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Seu pai, com 40 anos,
saudável, deseja antecipar o transplante. A orientação adequada para essa situação é:
A) não há possibilidade de acelerar o transplante, pois o paciente é menor de idade e tem uma avaliação de menor gravidade clínica

B) o transplante somente poderá ser antecipado se houver um doador com morte cerebral comprovada e consentimento da família

C) o transplante poderá ser acelerado, pois o quadro clínico do paciente é grave e a doação intervivos pelo pai é consentida

D) em hipótese alguma o transplante poderá ser antecipado, pois, para a fila do SUS, os critérios são bem definidos e éticos

E) o transplante poderá ser antecipado somente com doador falecido HLA idêntico ou semi-idêntico

53) Um homem de 25 anos, baterista de trio elétrico, deu entrada no pronto-socorro há 24 horas,
vítima de extensa queimadura elétrica em rede de alta tensão. Foi transferido para Unidade de Terapia
Intensiva após hidratação vigorosa e mantém estabilidade hemodinâmica com aminas vasoativas. Está
evoluindo com redução do débito urinário e aumento da creatinina sérica. Está, também, em ventilação
mecânica, e o balanço hídrico de 24 horas é positivo em +3.500mL. A medida da pressão venosa
central do paciente é de 20cmH2O. O potássio sérico dosado hoje é de 5,5mEq/L. O pH sérico é de
7,6mEq/L, e o pH urinário, de 6,5. O ECG está normal. Qual deve ser a conduta imediata a ser tomada
para o paciente?
A) alcalinizar a urina

B) aumentar a volemia

C) prescrever diurético

D) prescrever gluconato de cálcio

54) Homem de 75 anos de idade, tabagista 1 maço/dia desde os 20 anos de idade, apresenta queixa
de polaciúria, disúria e hematúria macroscópica. Relata diversos episódios de infecção do trato
urinário no passado e hiperplasia prostática benigna tratada por ressecção transuretral, com melhora
significativa dos sintomas obstrutivos urinários. No toque retal, percebe-se próstata de tamanho
aumentado, com superfície regular. Exame de urina tipo I (EAS) evidencia hematúria maciça, com
mais de 80% de hemácias isomórficas. Nesse caso, a melhor conduta diagnóstica e o diagnóstico mais
provável são, respectivamente
A) uretrocistoscopia; carcinoma invasor de bexiga.

B) urografia excretora; carcinoma de células renais.

C) ressonância magnética de abdome; cálculo coraliforme.

D) ultrassom transretal com biópsia de próstata; adenocarcinoma de próstata.

55) Uma adolescente com 13 anos de idade é atendida no setor de emergência de um hospital com
dor abdominal intensa, além de vômitos repetitivos que se iniciaram há 2 horas. Ela relata que, no dia
anterior, surgiu inchaço bilateral no pescoço, com dor que se intensificava quando comia alimentos
ácidos. Refere ainda que, há 3 dias, já vinha apresentando febre baixa (38 °C), cefaleia e otalgia, e
que colegas do colégio tiveram os mesmos sintomas. Ao exame físico, apresenta dor abdominal que
dificulta a palpação, verificando-se também impossibilidade de ver ou palpar os ângulos mandibulares,
que estão encobertos por tumorações amolecidas, móveis e dolorosas e que deslocam os lobos das
orelhas para cima e para fora. Em face desse quadro, qual é o principal exame para se estabelecer o
diagnóstico dessa complicação da doença de base?
A) Tomografia computadorizada.

B) Endoscopia digestiva alta.

C) Ressonância magnética.

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D) Ultrassonografia.

56) Uma mulher com 29 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde (UBS), referindo que há 2
meses tem percebido mudança no padrão de uma mancha em sua pele, localizada na região dorsal.
Relata ainda que a mancha vem apresentando prurido e sangramento eventual. A paciente mostra-se
preocupada devido ao fato de sua mãe ter apresentado melanoma aos 45 anos de idade na região
dorsal, tendo sido submetida à resseçãodesse melanoma com ampla margem de segurança e
esvaziamento axilar. Ao exame físico, observa-se na paciente a lesão mostrada na imagem a seguir.
Considerando o quadro clínico apresentado, o médico da UBS deverá

A) realizar a excisão da lesão sob anestesia local em regime ambulatorial, na UBS, e encaminhar o tecido para exame histopatológico.

B) tranquilizar a paciente, explicando que a lesão apresenta evidências de benignidade e que não existe maior risco para melanoma, apesar do fator
familiar.

C) encaminhar a paciente a centro especializado, para biópsia excisional e posterior complementação cirúrgica de acordo com resultado do exame
histopatológico.

D) reavaliar a paciente em 6 meses, para observar a evolução da lesão pigmentada sob dermatoscopia e, caso não apresente alterações, acompanhar
a paciente anualmente.

57) Um lactente masculino, com 5 semanas de vida, chegou no pronto-socorro com história de vômitos
em jato (sem bile) logo após as mamadas. A mãe relata que não está entendendo porque ele não está
engordando. Nasceu com 3 500 g. Apesar dos vômitos, que tiveram início pouco depois do
nascimento, ele demonstrava muita fome e sugava "com vontade" o leite materno, mas desde ontem
está hipoativo, quase não urina e a boca está seca. O exame apresentou os seguintes resultados: P =
3 600 g, sinal da prega presente, mucosa oral seca, hipoativo, perfusão capilar em 4 segundos, massa
semelhante a uma azeitona, discreta, firme, móvel, de 2 a 3 cm, palpável no fundo do lado direito do
epigástrio. Sem outras anormalidades. Considerando os diagnósticos do lactente, qual conduta médica
deve ser adotada?
A) Hidratação venosa e fazer US abdominal para esclarecer a suspeita diagnóstica de base que ocasionou o quadro.

B) Hidratar o paciente no domicílio e solicitar acompanhamento ambulatorial com pediatra.

C) Usar antiemético, fazer hidratação venosa do paciente e encaminhar para acompanhamento ambulatorial.

D) Prescrever associação de fórmula para complementar o leite materno e fazer hidratação oral, plano B.

58) Um homem de 55 anos procura Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se que há 3 meses
apresenta cor amarelada da pele e dos "olhos", com coceira e urina muito escura. Refere piora
progressiva dos sintomas há cerca de 25 dias. Sente cansaço progressivo, que associa a
emagrecimento de 20kg nos últimos 6 meses. Eventualmente refere dor em mesogástrio e nas costas,
que melhora com antiácidos e jejum. História pregressa de etilismo (destilados) há mais de 30 anos.

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Retorna à UBS após 45 dias da 1ª consulta, trazendo ultrassonografia abdominal, que evidencia
dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas. A hipótese diagnóstica e a conduta correta são:
A) hepatite alcoólica e realização de biópsia hepática transparietal

B) adenocarcinoma de pâncreas e realização de colangiorressonância magnética

C) adenocarcinoma de pâncreas e realização de tomografia abdominal contrastada

D) pancreatite aguda e realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica

59) Uma mulher com 42 anos de idade, levada ao Pronto-Socorro (PS) de hospital de nível secundário
para atendimento, relata ter sofrido choque elétrico ao encostar inadvertidamente em fio caído da rede
elétrica. Ao exame físico, apresenta orifício de entrada da corrente elétrica na mão direita e de saída
em joelho esquerdo, contratura da mão e do cotovelo direito, assim como sinais de trombose de vasos
sanguíneos superficiais do membro superior direito. Queixa-se de dor e apresenta urina escura. Com
base na história clínica da paciente e nos dados do exame físico, a conduta inicial indicada é
A) fasciotomia, reposição hídrica por via oral, radiografia de membro superior direito e observação no PS.

B) sondagem vesical, pesquisa de mioglobina na urina, analgesia, monitorização eletrocardiográfica e internação hospitalar.

C) avaliação do cirurgião plástico, considerando que a superfície corpórea queimada corresponde a 9%, além de reposição hídrica por via oral.

D) reposição com fluidos endovenosos, monitorização eletrocardiográfica e transferência para centro especializado em queimados, após
estabilização.

60) Um homem com 65 anos de idade, portador de diverticulose do sigmoide, foi internado em hospital
terciário com episódio recorrente de sangramento retal importante. O paciente apresentou melhora
significativa após hemotransfusão e hidratação compensatórias. Qual deve ser a conduta médica
imediata nesse caso?
A) Colonoscopia de controle.

B) Antibioticoterapia por período prolongado.

C) Sigmoidectomia com sepultamento do reto.

D) Tomografia computadorizada e ultrassonografia.

61) Uma mulher de 35 anos procura atendimento médico por apresentar quadro de dor de início
súbito, com localização inicial na região epigástrica, inicialmente acompanhada de vômitos, com
rápida expansão para o flanco e a fossa ilíaca direita e, posteriormente, para todo o abdome. A
paciente apresenta extremidades frias e respiração superficial; busca manter-se imóvel e adota
posição antálgica, com pernas fletidas sobre o tronco. O abdome é difusamente doloroso, sendo
evidentes a contratura abdominal e a rigidez da musculatura abdominal à palpação e à respiração. A
radiografia de tórax e a radiografia simples de abdome, ambas realizadas em ortostatismo, mostram
pneumoperitônio. Com relação à complicação apresentada pela paciente, é correto afirmar que:
A) figura entre as causas mais frequentes de abdome agudo não traumático, e metade dos casos ocorre em pacientes com idade entre 20 e 40 anos

B) nas úlceras duodenais, as perfurações ocorrem, de um modo geral, na parede posterior e na curvatura do duodeno

C) nas úlceras gástricas, as perfurações ocorrem, usualmente, na parede posterior do antro e da região pré-pilórica

D) a área mais acometida por perfurações de úlceras pépticas é o estômago, na proporção de 14:1 em relação ao duodeno

E) a mortalidade é proporcionalmente maior nas perfurações duodenais, em torno de 20%, talvez porque acometam pacientes mais idosos

62) Um homem de 29 anos, vítima de queda de moto com explosão do baço, apresenta lesão hepática
sangrante e fratura fechada de ossos da perna esquerda. Encontra-se na sala de recuperação pós-
anestésica de um hospital terciário, após ter sido submetido a laparotomia exploradora, esplenectomia
e rafia hepática, além de fixação externa dos ossos da perna esquerda, há 5 horas. O procedimento
transcorreu sem intercorrências. O paciente queixa-se de dor em todo o membro inferior operado, mais
acentuadamente no terço distal de perna e pé. Apresenta parestesia no membro esquerdo, com
importante e tenso edema na perna. O tempo de perfusão na perna operada é de mais de 3s. O
membro não se encontra rodado, e os fixadores não apresentam problemas aparentes.Os pulsos

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femorais e poplíteos são presentes e normais bilateralmente, bem como os tibiais à direita. À
esquerda, nota-se uma diminuição acentuada dos pulsos tibial posterior e pedioso. Diante dessa
situação, o diagnóstico e a conduta apropriada são, respectivamente:
A) trombose venosa profunda; heparinização

B) oclusão arterial aguda; tromboembolectomia de urgência

C) desalinhamento do sítio de fratura; reintervenção cirúrgica

D) síndrome compartimental; fasciotomia de urgência

E) trombose arterial aguda; trombólise

63) Mulher de 60 anos, assintomática, realizou colonoscopia para rastreio de câncer colorretal. No
exame foram encontrados: 2 pólipos em cólon transverso, cada um medindo 0,5 × 0,5 cm; 1 pólipo em
cólon descendente, de 2,0 × 1,5 cm; 2 pólipos em cólon ascendente, de 0,5 × 0,5 cm; e 2 pólipos de 1
× 1 cm no reto. Todos eram pediculados e foram removidos completamente durante o exame. O exame
histopatológico revelou que se tratava de pólipos adenomatosos tubulares, exceto o pólipo de cólon
transverso, diagnosticado como adenoma tubuloviloso. Nesse caso, qual é a melhor conduta para essa
paciente?
A) Repetir a colonoscopia em 3 anos.

B) Refazer a colonoscopia em 7 a 10 anos.

C) Transversectomia e colonoscopia em 5 anos.

D) Colectomia total e rastreio de familiares de primeiro grau.

64) Paciente do sexo masculino, de 75 anos, tabagista, com quadro de disfagia progressiva e
emagrecimento de 12 kg em 3 meses, atualmente ingerindo apenas alimentos líquidos e pastosos,
realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou lesão expansiva circunferencial em esôfago médio
(localizada a 28 cm dos dentes incisivos), de 5 cm de extensão, estenosante, mas que permitiu
passagem do aparelho para o estômago. A biópsia mostrou carcinoma escamoso de esôfago
moderadamente diferenciado. Tomografia de estadiamento mostrou múltiplas metástases pulmonares.
Em relação à disfagia e ao suporte nutricional desse paciente, qual é a melhor opção terapêutica?
A) Jejunostomia cirúrgica.

B) Nutrição por sonda nasoenteral.

C) Gastrostomia por via endoscópica.

D) Passagem de prótese endoscópica.

65) Uma mulher de 25 anos, com 6 semanas de atraso menstrual, compareceu ao pronto atendimento
com queixa de dor no abdome inferior há 4 horas. A dor irradia-se para o ombro esquerdo,
acompanhada de sangramento vaginal de leve intensidade, há 2 dias. A paciente fez teste de gravidez
em urina, que revelou resultado positivo. Ao exame físico, apresentou estado geral regular, mucosas
hipocoradas ++/4+, pulso = 110bpm, PA = 80x60mmHg, abdome distendido e doloroso. O exame
especular revelou sangramento em pequena quantidade pelo colo uterino. Ao toque vaginal,
apresentou útero aumentado em 2 vezes o seu volume, globoso, com amolecimento do colo uterino,
fundo de saco doloroso e abaulado. A conduta indicada é:
A) realizar punção e aspiração de fundo de saco para excluir diagnóstico de cisto ovariano roto

B) solicitar beta-HCG sérico para avaliar possibilidade de tratamento clínico com metotrexato

C) encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparoscopia

D) encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparotomia

66) Um homem com 30 anos de idade, trabalhador rural, procurou uma Unidade de Pronto
Atendimento referindo dor em região inguinal esquerda. Ele alega que a dor iniciou subitamente e com
forte intensidade após "pegar um peso no trabalho", há cerca de 12 horas. Concomitantemente,
apresentou vômitos biliosos. Relata que utilizou analgésicos por via oral após o início dos sintomas,
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sem melhora da dor. Nega febre, sintomas urinários e alteração do hábito intestinal. Ao exame fisico,
apresenta-se lúcido e orientado; pressão arterial = 120 x 80 mmHg; frequência cardíaca = 88 bpm;
ausculta do tórax normal; abdome flácido, doloroso à palpação profunda em hipogástrio, sem dor a
descompressão brusca; massa palpável em região inguinal esquerda, endurecida, dolorida e
manualmente irredutível.Além da analgesia, a conduta adequada a ser adotada nesse caso é
A) realizar bloqueio ílio-hipogástrico para redução sob visão direta.

B) referenciar o paciente para o ambulatório de cirurgia geral, após melhora da dor.

C) providenciar transferência para uma unidade hospitalar que tenha cirurgião de plantão.

D) colocar o paciente em posição de Trendelemburg e tentar reduzir manualmente a massa inguinal esquerda.

67) Um homem de 50 anos foi atendido no ambulatório de Clínica Médica por apresentar dor
epigástrica em queimação pós-prandial, de moderada intensidade. Informa que, ocasionalmente,
acorda durante a noite por causa da dor. O exame físico é sem alterações. O paciente foi submetido a
endoscopia digestiva alta, que revelou pequena ulceração em bulbo duodenal, de aspecto
endoscópico benigno e teste da uréase positivo. A conduta terapêutica indicada para o paciente é
prescrever:
A) pantoprazol, tetraciclina e metronidazol, por 14 dias

B) lansoprazol, metronidazol e amoxicilina, por 21 dias

C) rabeprazol, por 21 dias, e tetraciclina e levofloxacino, por 15 dias

D) omeprazol, por 28 dias, e claritromicina e amoxicilina, por 14 dias

E) esomeprazol, levofloxacino e claritromicina, por 14 dias

68) Durante um jogo de basquete feminino, a estrela da equipe, com 19 anos de idade, após um salto
para "enterrar" a bola, pisou de maneira inadequada no solo e caiu. Não tendo sido mais capaz de se
levantar naquele momento, foi levada para o Pronto-Socorro, onde chegou deambulando, embora
mancasse. A jogadora apresentava dor aos movimentos, edema e equimose no tornozelo esquerdo. Ao
palpar o tornozelo, o médico não evidenciou nenhum ponto ósseo específico de dor. Diante desse
quadro, considerando o preconizado em casos de entorse de tornozelo, a conduta adequada é
A) pedir uma radiografia do tornozelo para avaliar a fratura.

B) aplicar calor local e encaminhar a paciente para avaliação do ortopedista.

C) iniciar fisioterapia motora precoce e solicitar o parecer de um ortopedista.

D) imobilizar o membro afetado e medicar a paciente com anti-inflamatório.

69) Uma paciente com 34 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, apresentando trauma
abdominal contuso sem evidências de lesões em outros segmentos corpóreos, foi levada ao pronto-
socorro do Centro de Referência de Trauma de nível terciário para atendimento. No atendimento em
cena pela equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram
infundidos 500 mL de ringer lactato. No exame físico da paciente, obteve-se os seguintes resultados:
FC = 110 bpm, enchimento capilar = 6 segundos, PA = 100 x 70 mmHg, Glasgow = 15. Houve
normalização dos sinais vitais após a infusão de mais 500 mL de solução cristaloide no atendimento
inicial. Os exames laboratoriais mostraram os seguintes resultados: Hb = 10,5 g/dL (valor de
referência: 12 a 14 g/dL), Ht = 31 % (valor de referência: 35 a 45 %), lactato = 2,8 mmol/L (valor de
referência: < 2,0 mmol/L), INR = 1,0 (valor de referência: 0,8 a 1,2), fibrinogênio = 200 mg/dL (valor de
referência: 185,0 a 400,0 mg/dL), plaquetas = 120 000/mm3 (valor de referência: 100 000 a 424
000/mm3 ). A tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso é mostrada na
imagem a seguir. Não foram evidenciadas outras lesões no abdome. Com base na história clínica, nos
dados do exame físico e na imagem da tomografia, a conduta médica adequada é indicar

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A) laparotomia exploradora de urgência para tratamento da lesão hepática.

B) controle clínico-laboratorial seriado e tratamento não operatório.

C) angiografia e embolização para tratamento da lesão hepática.

D) laparoscopia de urgência para hemostasia da lesão hepática.

70) Um homem com 48 anos de idade, tabagista crônico e hipertenso, é admitido em um hospital para
correção de aneurisma aortoilíaco esquerdo, com a utilização de prótese vascular. Durante a
checagem de informações do protocolo de cirurgia segura, a conduta adequada do cirurgião assistente
é
A) indicar antibioticoterapia e não profilaxia para minimizar o risco de infecção.

B) indicar antibioticoprofilaxia em cirurgia vascular porque há o uso de prótese.

C) indicar antibioticoprofilaxia em paciente porque há comorbidades.

D) não indicar antibioticoprofilaxia por tratar-se de cirurgia limpa.

71) Ambulância de suporte básico de vida foi acionada para atender vítima de colisão de automóvel
contra motocicleta em autoestrada. Chegando ao local, o socorrista encontrou o motorista da moto,
que estava com capacete fechado, em decúbito ventral e imóvel no acostamento. Em relação à
estabilização da coluna vertebral da vítima no local do acidente, qual é a melhor ordem de
procedimentos a ser adotada?
A) Retirada do capacete, colocação do colar cervical e rolamento em bloco do paciente em 180 graus.

B) Rolamento em bloco do paciente em 180 graus, colocação do colar cervical e retirada do capacete.

C) Retirada do capacete, rolamento em bloco do paciente em 180 graus e colocação do colar cervical.

D) Colocação do colar cervical, retirada do capacete e rolamento em bloco do paciente em 180 graus.

72) Um homem com 26 anos de idade é atendido no Pronto-Socorro hospitalar após ter sido vítima de
agressão e ter sofrido múltiplos ferimentos corto-contusos no couro cabeludo e na face. No momento
da avaliação inicial, não apresenta abertura ocular nem mesmo à dor, localiza o estímulo doloroso e
verbaliza apenas sons incompreensíveis. O médico plantonista solicita uma tomografia
computadorizada de crânio, cuja imagem é mostrada a seguir. Considerando o quadro clínico descrito
e a imagem apresentada, qual a hipótese diagnóstica mais provável para o caso?

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A) Hematoma epidural.

B) Hematoma subdural.

C) Hemorragia intraparenquimatosa.

D) Contusões cerebrais coalescentes.

73) Paciente de 40 anos, sexo masculino, cerca de 70 Kg, levado ao serviço de Urgência e
Emergência por equipe dos Bombeiros, com relato de ter sofrido queda da laje de sua casa (cerca de
3 metros de altura) há 30 minutos. Familiar que o acompanhava relata que o paciente não possui
comorbidades e não faz uso de medicações. À admissão, o paciente apresentava frequência cardíaca
= 90 bpm, pressão arterial = 120 x 80 mmHg, saturação de oxigênio = 100% com oxigênio suplementar
sob máscara. Conversava e respondia às perguntas do médico sem dificuldades e com frases
ordenadas, mobilizava os 4 membros espontaneamente e havia abertura ocular espontânea. O
paciente relata que se lembra da queda e que "bateu a cabeça no chão". Realizou avaliação primária e
secundária adequadas. Havia discreta equimose retroauricular e ferida corto-contusa de 3 cm,
superficial, em região parietal direita. Exame físico do tórax e abdome sem alterações. Na avaliação
secundária foi realizada tomografia computadorizada (TC) de crânio, pescoço, tórax e abdome. TC
crânio sem contraste: discreto hematoma extradural à direita. TC pescoço, incluindo coluna cervical,
com contraste venoso: sem alterações. TC de tórax e abdome com contraste venoso: sem alterações.
Cerca de 2 horas após o exame de tomografia, o paciente apresentava-se com abertura ocular apenas
ao estímulo doloroso e fala com palavras inapropriadas. Apresentou dois episódios de vômitos, FC =
62 bpm; PA = 180 x 110 mmHg. Pupila direita em midríase e hemiparesia esquerda. Foi realizada
novamente a avaliação primária, sem outras alterações além das descritas. Com os dados
apresentados, assinale a alternativa que contenha o diagnóstico, raciocínio e conduta corretos.
A) O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico moderado. Após as tomografias, evoluiu com choque hipovolêmico. Devem ser
repetidos os exames de tomografia para estabelecer local da hemorragia.

B) O paciente apresentava, pelo resultado das tomografias, trauma cranioencefálico moderado. Após as tomografias, evoluiu com choque
neurogênico. Deve ser realizado FAST (ultrassonografia abdominal focada para o trauma) imediatamente para decidir sobre a necessidade de
laparotomia exploradora.

C) O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico leve. Após as tomografias, evoluiu com hipertensão intracraniana e herniação do
úncus. Deve ser realizada avaliação neurocirúrgica imediata para descompressão intracraniana.

D) O paciente apresentava, à admissão, trauma cranioencefálico leve. Após tomografias, evoluiu com choque de origem indeterminada. Deve ser
realizada nova tomografia do crânio para avaliar possível alteração do hematoma visualizado inicialmente.

74) Um paciente de 35 anos vem à Unidade Básica de Saúde com queixa de tumoração na região
inguinal presente há cerca de 1 ano. Relata que a tumoração aumentou de tamanho desde o início da
sintomatologia e que causa dor principalmente aos esforços físicos, quando também se torna mais
proeminente. Ao exame físico, apresenta abdome globoso, flácido, indolor às palpações superficial e
profunda, ausência de massas palpáveis e/ou visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes. Em
região inguinal direita, apresenta abaulamento não redutível, doloroso à palpação, ausência de

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hiperemia local; região inguinal esquerda sem alterações; ausência de espessamento do cordão
espermático bilateralmente. O diagnóstico correto e a conduta adequada são:
A) hérnia inguinal estrangulada à direita; encaminhar para cirurgia de urgência

B) hérnia inguinal direta à direita; recomendar evitar esforço físico e uso de analgésico por via oral

C) hérnia inguinal indireta à direita; recomendar evitar esforço físico e uso de fundas para redução da hérnia.

D) hérnia inguinal encarcerada à direita; recomendar evitar esforço físico e encaminhamento ao ambulatório de Cirurgia

75) Mulher de 69 anos foi atendida com queixa de dor abdominal em cólica havia 3 dias, acompanhada
de distensão, náuseas, hiporexia e parada de eliminação de flatos e fezes. Relatou que, havia cinco
meses, apresentava emagrecimento e episódios de dores abdominais, associados a obstipação
intestinal. Tem antecedente de hipertensão arterial sistêmica e está em uso de losartana 50 mg/dia. No
exame físico, apresentava-se consciente, contactuante, descorada ++/4, desidratada +/4, abdome
distendido, globoso, hipertimpânico em andar superior, levemente doloroso, com massa palpável em
hipogástrio, descompressão brusca negativa. Realizou exames laboratoriais e radiografia de abdome,
cuja imagem é apresentada a seguir. Considerando as informações desse caso e a imagem anterior,
assinale a opção que indica corretamente o diagnóstico e o achado de imagem, respectivamente.

A) Obstrução intestinal; distensão de alças de intestino delgado e cólon.

B) Abdome agudo obstrutivo; pneumoperitônio e ausência de ar na ampola retal.

C) Obstrução intestinal baixa; distensão colônica e válvula ileocecal competente.

D) Constipação intestinal; ar na ampola retal e distensão de cólon e intestino delgado.

76) Um estudante de seis anos de idade, é trazidoà Emergência hospitalar apresentando dor
abdominal,inicialmente epigástrica e, posteriormente, em flanco direito. Apresenta quadro de febre
(38,5 oC), distensão abdominal e vômitos. O quadro iníciou-se há pouco mais de 24 horas, com piora
progressiva. A família relata históriade episódios de fezes escuras com odor fétido desdequando era
lactente. Ao exame físico, demonstrou dor à palpação do flanco direito, mais intensa em fossa ilíaca
direita. A ausculta abdominal indicou ruídos hidroaéreos metálicos intervalados por períodos de
ausência de ruídos. Ele foi internado.Foram realizados alguns exames, com os seguintes resultados:
Leucócitos = 16.500/mm3 (VR: 5.500 - 6.500/mm3); Neutrófilos = 11.000/mm
3;Bastões=1.700/mm3.A radiografia do abdome evidenciou dilatação e edema de alças do intestino
delgado com nível hidroaéreo. Oultrassom abdominal resultou sugestivo de abscesso emregião de íleo
terminal.A principal hipótese diagnóstica e a conduta recomendada diante desse quadro são,
respectivamente,
A) apendicite e cirurgia de urgência.

B) invaginação intestinal e enema opaco.

C) diverticulite e cintilografia com tecnécio.

D) divertículite de Meckel e cirurgia de urgência.


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77) Uma lactente com 1 ano de idade foi levada à Unidade Básica de Saúde para atendimento. A mãe
relatou que a menina apresentava uma tumoração na região inguinal direita durante o banho, porém
que tinha desaparecido no dia seguinte. Durante o exame físico, foi confirmada uma nodulação na
região inguinal direita, móvel, indolor, redutível e com transiluminação negativa. Nesse caso, a
suspeita diagnóstica e a conduta terapêutica corretas são
A) adenomegalia inguinal e manter conduta expectante.

B) hérnia inguinal e realizar tratamento operatório eletivo.

C) hérnia inguinal e aguardar a regressão espontânea até os 5 anos de idade.

D) cisto do canal de Nuck e aguardar a regressão espontânea até os 5 anos de idade.

78) Um paciente com 58 anos de idade, branco, trabalhador rural, refere cansaço aos esforços, que
estão ficando mais intensos, e dor abdominal esporádica, em cólica, localizada em flanco direito, há 1
mês. Refere apresentar sangramento esporádico nas fezes, tipo hematoquezia. Exames realizados na
Unidade Básica de Saúde apresentaram: hemoglobina: 8,5 mg/dL (valor de referência [VR]: 13 a 16
mg/dL); hematócrito: 25% (VR: 38% a 52%). Observa-se perda ponderal de 16% em relação ao peso
habitual. Ao exame físico, mostra-se afebril, emagrecido, com dor à palpação profunda em flanco
direito e fossa ilíaca direita. Nesse caso, a hipótese diagnóstica mais provável é de
A) tumor de cólon direito.

B) tuberculose intestinal.

C) doença diverticular do cólon.

D) doença inflamatória intestinal.

79) Um homem, com 58 anos de idade, foi atendido em ambulatório de hospital secundário. Relatava
dor e queimação epigástrica que aumentava após a ingestão de alimentos, acompanhada de plenitude
pós-prandial. Realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou úlcera com 5 mm de diâmetro na
parede anterior do antro gástrico, na região pré-pilórica. Com base nos dados apresentados, assinale
a alternativa que apresenta a conduta adequada a ser seguida.
A) Solicitar endoscopia com biópsias seriadas para excluir neoplasia gástrica e pesquisar Helicobacter pylori.

B) Indicar tratamento operatório pela localização da úlcera e risco de perfuração.

C) Prescrever inibidor de secreção gástrica por 6 a 8 semanas e solicitar endoscopia com pesquisa de Helicobacter pylori, avaliando a cicatrização.

D) Prescrever inibidor da secreção gástrica e tratar Helicobacter pylori empiricamente por sua prevalência em ulcerosos, evitando recidiva.

80) Recém-nascido prematuro, sexo masculino, com 15 dias de idade gestacional corrigida, foi levado
pela mãe ao ambulatório de cirurgia pediátrica, para avaliação de aumento da bolsa escrotal direita, o
que piora com o choro. No exame, a criança estava tranquila, ativa e reativa, corada, hidratada,
anictérica, com frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, ritmo cardíaco regular em 2
tempos, sem sopros, perfusão capilar < 2 s, frequência respiratória de 30 incursões respiratórias por
minuto, eupneico, com murmúrio vesicular fisiológico. Abdome globoso, normotenso, peristáltico, sem
visceromegalias. Bolsa escrotal direita aumentada de tamanho, conteúdo redutível, testículo palpável
sem alterações, transiluminação negativa, espessamento do cordão espermático. Bolsa escrotal
esquerda sem alterações, testículo palpável. A programação cirúrgica para essa patologia é
A) solicitar hemograma e marcar cirurgia eletiva logo após o diagnóstico.

B) solicitar ultrassonografia inguinal, para confirmar o diagnóstico, e programar cirurgia eletiva.

C) aguardar o paciente completar um ano de idade, uma vez que 90% desses quadros têm resolução espontânea.

D) aguardar o paciente completar dois anos de idade, pois nessa idade a cirurgia terá menor risco.

81) Homem de 33 anos procurou atendimento por dor em cólica, de forte intensidade, em hipocôndrio
direito, iniciada havia 3 meses, com irradiação para abdome superior e dorso. Informou que alguns
episódios melhoravam com o uso de analgésicos orais. Em diversas ocasiões, havia sido atendido em
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unidade de emergência, sendo submetido a analgesia intravenosa, devido à intensidade da dor.


Relatou, ainda, que as crises dolorosas são associadas a náuseas e vômitos e desencadeadas pela
ingestão de alimentos gordurosos. Negou icterícia, colúria e acolia fecal. Apresenta ritmo intestinal e
aspecto das fezes normais. No exame físico, estava em bom estado geral, consciente, contactuante,
orientado no tempo e no espaço, normocorado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril, com
frequência cardíaca de 64 batimentos por minuto, frequência respiratória de 16 incursões respiratórias
por minuto, pressão arterial de 120 × 80 mmHg, abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes e
normais, timpânico, flácido, indolor à palpação superficial e profunda, sem sinais de irritação
peritoneal, ausência de visceromegalias ou massas, sinal de Murphy negativo. Realizou exames
laboratoriais, cujos resultados foram os seguintes: - Hemograma: hemoglobina = 16, 1g/dL;
hematócrito = 49,8%; leucócitos = 5.800 mm³; segmentados = 48,5%; linfócitos = 41,5%; plaquetas =
coagulação: TP = 13,3 segundos; RNI = 1,09. - Urina: tipo 1 sem alterações. 155.000/mm³; -
Bioquímica: glicemia de jejum = 83mg/dL; AST = 35 UI/L (valor de referência [VR] de 17-59); ALT = 46
UI/L (VR: 21- 72); amilase = 100 UI/L (VR: 20-160); bilirrubina total = 0,8 mg/dL; bilirrubina direta = 0,5
mg/dL; bilirrubina indireta = 0,3 mg/dL. Com base no caso descrito, assinale a opção que apresenta o
diagnóstico mais provável e a conduta mais apropriada, respectivamente.
A) Coledocolitíase; colangiografia endoscópica.

B) Colecistite aguda calculosa; ultrassonografia.

C) Pólipo da vesícular biliar; colangiorressonância.

D) Colelitíase; colecistectomia videolaparoscópica.

82) Um homem de 20 anos, vítima de colisão motociclística em via pública, foi levado ao hospital pela
equipe de suporte básico de vida, que relatou inconsciência durante todo o atendimento. Apresenta
abertura ocular à dor, emite palavras inapropriadas e apresenta postura de decorticação ao estímulo
doloroso, com anisocoria (pupila direita >pupila esquerda). Os sinais vitais são: FC = 68bpm, PA =
160x100mmHg, FR = 20irpm e SatO2 = 98%. A tomografia computadorizada de crânio mostrou
hematoma subdural com desvio importante da linha média. As condutas tomadas para minimizar o
dano cerebral, além da manutenção de vias aéreas, ventilação e controle da volemia, devem ser:
A) craniotomia imediata para drenagem do hematoma e instalação de monitorização de pressão intracraniana

B) fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25 e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus e craniotomia após redução da
pressão intracraniana para drenagem do hematoma

C) fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25 e 30 mmHg, furosemida por via endovenosa em bolus, craniotomia imediata para
drenagem do hematoma e instalação de monitorização de pressão intracraniana

D) fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25 e 30 mmHg, manitol endovenoso em infusão lenta, craniotomia imediata para
drenagem do hematoma e instalação de monitorização de pressão intracraniana

E) fixação de parâmetros ventilatórios para manter a pCO2 entre 25 e 30 mmHg, manitol endovenoso em bolus, craniotomia imediata para drenagem
do hematoma e instalação de monitorização de pressão intracraniana

83) Uma jovem com 18 anos de idade que sofreu uma queda de bicicleta há 2 horas é levada ao
pronto-socorro. Seus familiares relatam que ela não estava usando capacete e bateu a cabeça na
calçada, quando perdeu momentaneamente a consciência por cerca de 1 minuto. Ao ser atendida,
apresenta-se consciente e orientada no tempo e no espaço, com abertura ocular espontânea e
respondendo aos comandos verbais, com pupilas isocóricas e ausência de déficit neurológico. Ela se
queixa de cefaleia discreta e não progressiva, além de tontura temporária, e apresenta ainda ferimento
cortocontuso de cerca de 3 cm no couro cabeludo, negando episódios de vômitos ou outros sintomas.
Nessa situação, a conduta adequada a ser adotada, após a sutura do ferimento, é
A) manter a paciente em observação e realizar exame neurológico seriado por 24 horas.

B) dar alta hospitalar, orientando a paciente e seus acompanhantes em relação aos sintomas de alarme.

C) solicitar tomografia de crânio e, se o resultado for normal, dar alta hospitalar à paciente com orientações.

D) solicitar tomografia de crânio e indicar internação hospitalar da paciente para observação clínica por 24 horas.

84) Um menino com 7 meses de idade começou a apresentar crises de choro injustificado intercaladas
com períodos de acalmia. Tem leve distensão abdominal, principalmente no quadrante superior direito,
e vômitos de conteúdo alimentar há cerca de 2 dias. Hoje pela manhã, a mãe notou fezes contendo
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substância gelatinosa e de cor róseo-avermelhada, o que a motivou a procurar serviço de pronto


atendimento. Ao exame, a criança se apresenta inquieta e chorosa, os ruídos abdominais estão
presentes, levemente aumentados e com timbre metálico. Na palpação abdominal, evidencia-se uma
tumoração fusiforme no hipocôndrio direito, sem sinais de irritação peritoneal. Com base nessas
informações, pode-se afirmar que, na investigação por imagem:
A) a presença de sangue nas fezes contraindica o enema baritado

B) a radiografia simples de abdome deve mostrar uma imagem de dupla bolha

C) a tomografia computadorizada é superior ao enema baritado no acompanhamento da redução hidrostática

D) a ultrassonografia de abdome deve mostrar imagens em alvo e pseudo rim no quadrante superior direito

E) a ultrassonografia de abdome deve mostrar imagem de espessamento (hipertrofia) da camada muscular do piloro no epigástrio

85) m homem com 36 anos de idade é atendido na Unidade de Pronto Atendimento devido a episódio
de perda de sangue vermelho vivo por via anal, após evacuação. O paciente informa o aparecimento,
há cerca de 6 meses, de uma tumoração em região anal após as evacuações, que melhora
espontaneamente depois de aproximadamente 30 a 60 minutos, e episódios eventuais de raias de
sangue nas fezes, dor e prurido anal discretos. Relata que seu hábito intestinal não apresentou
alterações recentes e que evacua a cada três dias, em média. Nega emagrecimento, febre, astenia,
tabagismo e informa uso social de bebida alcoólica. Submetido à inspeção, evidenciou-se ânus de
configuração anatômica, com contratilidade normal. Ao toque retal, o paciente refere dor discreta; o
tônus do esfíncter não apresenta alterações, sendo perceptível cordão varicoso único com pequena
massa indolor e endurecida em região posterior, estreitamento da luz e ausência de sangue em dedo
de luva durante esse exame. Nesse caso, a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta indicada
são
A) neoplasia retal; realização de retossigmoidoscopia.

B) polipose retal; internação do paciente e realização de colonoscopia.

C) doença hemorroidária grau 2; prescrição de analgésicos, incremento na ingestão de fibras e banhos de assento em água morna.

D) fissura anal com subestenose retal; prescrição de analgésicos, agentes formadores de bolo fecal e banhos de assento em água morna.

86) Um homem com 40 anos de idade, tabagista e etilista crônico, procura assistência médica
relatando mal-estar geral, náuseas e vômitos. Refere que apresenta icterícia progressiva há 4 meses e
perda de 8 kg de peso no mesmo período. Afirma que procurou serviço médico outras vezes, motivado
pela coloração escura da urina e amarelada da pele, mas que não realizou exames solicitados nessas
ocasiões. O médico solicita tomografia de abdome e exames laboratoriais, que apresentam o seguinte
resultado: hemoglobina = 8,2 g/dL (valor de referência: 13,0 a 16,5 g/dL); hematócrito = 26% (valor de
referência: 36 a 54%); leucócitos totais = 13.000/mm3 (valor de referência: 3.600 a 11.000/mm3);
glicemia de jejum = 210 mg/dL (valor de referência: 70 a 99 mg/dL); LDH = 350 U/L (valor de
referência: 50 a 115 U/L); aspartato amino transferase = 60 U/L (valor de referência: inferior a 34 U/L);
alanino amino transferase = 66 U/L (valor de referência: 10 a 49 U/L); gama glutamil transferase = 200
U/L (valor de referência: inferior a 73 U/L); bilirrubina total = 7,0 mg/dL (valor de referência: 0,3 a 1,2
mg/dL); bilirrubina direta = 5,8 mg/dL (valor de referência: até 0,35 mg/dL); bilirrubina indireta = 1,2
mg/dL (valor de referência: até 1,0 mg/dL); fosfatase alcalina = 250 U/L (valor de referência: 13 a 43
U/L). A tomografia de abdome é mostrada a seguir. Assinale a opção em que são apresentados o
diagnóstico e a conduta adequada ao caso.

https://www.hardworkmedicina.com.br/meuBancoQuestoesPopPrint.aspx?ids_questoes=20604,20714,20679,273533,20540,118757,44956,18542,44931,20709,273610,118734,18792,118754,273556,163095,1877… 26/60
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A) Neoplasia de vesícula biliar; esclarecer o paciente sobre a doença e indicar cirurgia por via laparoscópica.

B) Neoplasia de vesícula biliar; indicar tratamento por via endoscópica (prótese endoscópica) e esclarecer o paciente sobre o prognóstico da
moléstia.

C) Neoplasia de cabeça de pâncreas; esclarecer o paciente sobre a doença e seu prognóstico e indicar cirurgia (hepaticojejunostomia e
gastrojejunostomia).

D) Neoplasia de cabeça de pâncreas; indicar cirurgia (gastroduodenopancreatectomia com ressecção de artéria mesentérica superior e anastomose
primária) e discutir prognóstico com o paciente.

87) Um paciente de 58 anos, casado, pedreiro, tabagista há 15 anos (13 cigarros/dia), procura a
Unidade Básica de Saúde queixando-se de um "caroço na virilha esquerda" que surgiu há 5 meses.
Informa que essa tumoração apresentou crescimento lentamente progressivo desde então e que
procurou o serviço de saúde porque passou a apresentar dor na região inguinal esquerda durante suas
atividades laborais. O exame de tórax não apresenta alterações. O abdome é indolor e sem
visceromegalias palpáveis. O exame das extremidades superiores e inferiores, bem como o do
períneo, não apresenta anormalidades. Ao exame da região inguinal esquerda, verifica-se a presença
de tumoração mole, bem delimitada, retrátil, dolorosa à palpação profunda e que aumenta de tamanho
quando se realiza a manobra de Valsalva. Diante dessa situação, a hipótese diagnóstica e conduta
são,respectivamente:
A) hérnia inguinoescrotal esquerda, encarcerada; solicitar ultrassonografia escrotal e encaminhar o paciente para o pronto-socorro para avaliação de
urgência pelo cirurgião

B) linfadenomegalia a esclarecer, suspeita de neoplasia; solicitar biópsia excisional e encaminhar o paciente para o ambulatório de especialidades
para avaliação do cirurgião

C) hérnia inguinal direta esquerda, não complicada; encaminhar o paciente para o ambulatório de especialidades para avaliação do cirurgião geral

D) hérnia inguinal indireta esquerda; solicitar tomografia de abdome e pelve e encaminhar o paciente para avaliação ambulatorial especializada com
cirurgião

E) massa inguinal a esclarecer, provável neoplasia; solicitar biópsia por punção guiada por ultrassonografia e referenciar o paciente para avaliação
ambulatorial com cirurgião

88) Uma paciente com 40 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com ferimento
cortocontuso de 7 cm de extensão na face anterior da coxa direita, de bordas regulares, acometendo
pele, tecido subcutâneo e musculatura, causado por vidro. O sangramento local é de pequena monta.
Informa reforço de vacina antitetânica há 1 ano. Após antissepsia local, bloqueio anestésico e limpeza
da ferida, tendo-se constatado que não há corpos estranhos, deve-se realizar o reparo da ferida com
A) fio absorvível 3-0 para a musculatura, fio absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.

B) fio absorvível 5-0 para a musculatura, fio absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio absorvível 4-0 para a pele.

C) fio não absorvível 3-0 para a musculatura, fio não absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.

D) fio não absorvível 5-0 para a musculatura, fio não absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 4-0 para a pele.

89) Um homem de 35 anos, no 3º dia pós-operatório de apendicectomia, encontra-se internado em


enfermaria coletiva de pequeno hospital secundário. O achado cirúrgico foi de uma apendicite aguda
em fase gangrenosa. Foi iniciada a antibioticoterapia com administração de gentamicina e
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metronidazol, e a alimentação estabeleceu-se por via oral com boa aceitação, após a eliminação de
flatos e fezes. Não apresentou febre. Ao exame, a ferida cirúrgica encontra-se hiperemiada,
discretamente abaulada e com saída de material purulento. A conduta para esse caso, além do
esclarecimento ao paciente, é:
A) manter a antibioticoterapia e curativos diários

B) trocar antibioticoterapia, aplicar calor local e curativos diários

C) manter a antibioticoterapia, retirar os pontos cirúrgicos para drenagem da secreção e curativos diários

D) trocar antibioticoterapia, indicar a realização de exame de imagem pelo risco de infecção intracavitária

E) manter antibioticoterapia, indicar a exploração cirúrgica da ferida operatória pelo risco de infecção intracavitária

90) Mulher de 40 anos, relata queda da própria altura, após tropeçar na calçada, e cair para frente
com as mãos espalmadas, com hiperextensão do punho. No momento se queixa de dor em região
dorsal e radial do punho. Ao exame, presença de leve edema próximo ao processo estiloide do rádio,
sem deformidade evidente do punho. Refere dor a palpação do punho, pouco abaixo da prega palmar,
na direção do eixo longo do polegar, e na tabaqueira anatômica. Dentre as alternativas abaixo, qual é
a hipótese diagnóstica?
A) Fratura de escafoide.

B) Fratura de Colles.

C) Fratura de Barton.

D) Fratura de Smith.

91) Uma mulher de 54 anos de idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) = 32,6, portadora de diabetes
tipo 2, controlado com medidas dietéticas e uso de glibenclamida, comparece à Unidade Básica de
Saúde com queixa de dor, do tipo cólica, no hipocôndrio direito, que se irradia para o ombro direito e
piora após ingestão de alimentos, especialmente gordurosos. Relata episódios de vômitos durante
algumas crises. Disse, ainda, que o quadro iniciou-se há mais ou menos 6 meses, gravando-se no
último mês. Após a realização do exame físico, o médico solicitou ultrassonografia de abdome, que
evidenciou colecistopatia calculosa crônica. Ao explicar o diagnóstico para a paciente, ela informou
que gostaria de passar 6 meses visitando a filha, que mora em Portugal. Com base nessa situação,
você diria à paciente que seu quadro clínico:
A) é crônico, e o tratamento cirúrgico pode ser adiado

B) requer tratamento cirúrgico antes da viagem

C) requer tratamento cirúrgico imediato

D) requer acompanhamento imediato quando aparecerem indícios de complicações

E) requer antibioticoterapia imediata e uso de antiespasmódicos

92) Homem de 35 anos vítima de acidente automobilístico foi inicialmente atendido em unidade de
pronto atendimento e, em seguida, levado pelo serviço de atendimento móvel de urgência ao hospital.
No exame físico, apresentava-se com Glasgow 15; frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto;
frequência respiratória de 24 incursões respiratórias por minuto; pressão arterial de 110 × 70 mmHg;
saturação de O2 de 94% em ar ambiente; glicemia capilar de 80 mg/dL; murmúrio vesicular presente
bilateralmente, sem ruídos adventícios; ritmo cardíaco regular com bulhas normofonéticas em 2
tempos; abdome sem alterações; força muscular em membros superiores direito e esquerdo grau 4/5,
sensibilidade preservada em membros superiores, força grau 0/5 em membro inferior direito e grau 1/5
em membro inferior esquerdo, com sensibilidade de membros inferiores diminuída, reflexos patelar,
aquileu e bicipital presentes e simétricos. Assinale a opção que indica o exame complementar inicial a
ser solicitado nesse caso.
A) Mielografia.

B) Radiografia simples.

C) Ressonância magnética.

D) Tomografia computadorizada.

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93) Um paciente de 27 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde preocupada com um
abaulamento em região inguinal à direita que surgiu há dois meses. Nega outras queixas. No exame
clínico, IMC = 20 Kg/m2 (VR = 18 - 25 kg/m2) e não há sinais flogísticos locais; a massa de cerca de 5
cm é facilmente redutível. Ao exame clínico não apresentou dor ouqualquer outro achado.Qual das
condutas a seguir é a mais indicada nessasituação?
A) Orientar sobre os riscos de encarceramento, obstrução e estrangulamento, e encaminhar para agendamento de cirurgia.

B) Orientar sobre o tratamento conservador e sugerir medidas paliativas considerando o risco de recidiva pós-cirúrgica.

C) Encaminhar ao serviço de urgência para correção cirúrgica devido ao risco de estrangulamento e isquemia intestinal.

D) Tranquilizar o paciente, orientar a evitar esforços físicos, tais como carregar peso e ensinar a reduzir manualmente a hérnia.

94) Uma mulher de 24 anos de idade foi atendida no ambulatório de especialidades, com história de
fezes amolecidas e dores abdominais em cólicas havia 1 ano, com períodos de melhora e piora. Nos
últimos 3 meses, havia perdido 5 kg (seu peso atual é de 65 kg), de forma não intencional, e notou
aumento das dores abdominais, tenesmo, urgência e episódios de diarreia com sangue, que às vezes
parecia ter pus. Ex-tabagista, negou uso de bebidas alcoólicas, bem como viagens ou uso de
antibiótico recentes. Fez uso de antidiarreicos, mas não obteve melhora. No exame físico,
apresentava-se emagrecida, hipocorada +/4+, com dor à palpação em hipogástrio e irritação
hipocôndrio esquerdo, ruídos hidroaéreos normais, sem sinais de peritoneal, toque retal sem
alterações. Colonoscopia indicou achados compatíveis com inflamação difusa, que acometiam do reto
ao cólon esquerdo, e o seguinte anatomopatológico de biópsias de diversos segmentos: abscessos,
ramificação, encurtamento e atrofia das criptas; metaplasia das células de Paneth, aumento da
celularidade da lâmina própria, plasmocitose basal, agregados linfoides basais e eosinófilos da lâmina
própria. Com relação a esse caso, quais devem ser, respectivamente, o diagnóstico e o tratamento
inicial?
A) Doença de Crohn; infliximab.

B) Colite microscópica; mesalazina.

C) Retocolite ulcerativa; prednisona.

D) Colite pseudomembranosa; metronidazol.

95) A Organização Mundial de Saúde lançou, em 2004, o programa Aliança Mundial para a Segurança
do Paciente, que conclama todos os países-membros a adotarem medidas para assegurar a qualidade
e a segurança da assistência prestada nas unidades de saúde.Nesse contexto, assinale a alternativa
em que é apresentada orientação do Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de
Medicamentos.
A) Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de forma
clara e quem receber a ordem verbal deve repetir em voz alta o que foi dito e receber confirmação do prescritor antes de administrar o medicamento.

B) Deve ser utilizada a abreviatura NI (não identificado) na prescrição de pacientes que são admitidos nas unidades de saúde sem possibilidade de
identificação, como em casos de emergências e situações de catástrofe.

C) A prescrição de medicamentos de uso crônico pode ser feita, desde que a doença já esteja bem controlada, com acréscimo da expressão "uso
contínuo", sem a necessidade de indicação da duração do tratamento.

D) Nas prescrições ambulatoriais, deverão ser registradas todas as orientações acerca do modo de utilização do medicamento, podendo as
recomendações não farmacológicas serem realizadas de forma verbal.

96) Uma mulher de 57 anos deu entrada na Emergência apresentando, há 1 dia, 5 episódios de
evacuações com sangue vermelho-vivo e em grande quantidade. Na admissão, apresenta PA =
70x50mmHg, FC = 164bpm, sudorese profusa e intensa palidez cutâneo-mucosa. O exame do abdome
é normal, e, no exame proctológico, são vistas hemorroidas grau II. Foi administrado O2 nasal,
hidratação com 2 litros de Ringer lactato em acesso venoso periférico, e a paciente encontra-se
estável hemodinamicamente após 6 horas da admissão. Com base no quadro clínico descrito, entre as
alternativas a seguir, a próxima conduta diagnóstica e/ou terapêutica é:
A) angiografia e possível embolização para diagnóstico e terapêutica

B) vasopressina IV para diminuir o sangramento e sua recorrência


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C) enema opaco para diagnóstico e hemostasia

D) tomografia com contraste para diagnóstico

E) colonoscopia após preparo intestinal

97) Um recém-nascido com 28 dias de vida, portador de síndrome de Down, comparece ao setor de
emergência por apresentar distensão abdominal importante, irritabilidade e baixo ganho ponderal. O
teste do pezinho não apresentou alterações. Segundo a mãe, alimenta-se com leite materno exclusivo
e, desde o nascimento, evacuou duas vezes: na segunda e na terceira semana. Foi realizado toque
retal com saída de fezes explosivas. Considerando esse quadro clínico, assinale a opção que associa
correta e respectivamente o exame complementar e o resultado esperado para a caracterização da
principal hipótese diagnóstica.
A) Manometria anorretal; relaxamento do esfíncter anal interno.

B) Biópsia retal; presença ou diminuição do número de células ganglionares.

C) Enema contrastado; dilatação do segmento colônico com a inervação preservada.

D) Radiografia simples do abdome; calibre do reto maior que o do segmento colônico à montante.

98) Um paciente de 69 anos é atendido em visita domiciliar. Ele informa que nos últimos 5 anos teve
episódios de crises de dor abdominal na fossa ilíaca esquerda, associadas a febre baixa e hiporexia.
Geralmente, quando ele "percebe que vai ter uma crise", já usa os mesmos antibióticos que utilizou na
crise anterior, por uns 3 a 5 dias, e a situação é resolvida. Apesar de estar assintomático, no passado
já teve 2 internações para uso de antibióticos parenterais, sendo que, em 1 delas, há cerca de 2
meses, ficou internado por 3 semanas, em decorrência de uma diverticulite complicada, com pequeno
abscesso pericólico. Em relação às alternativas a seguir, assinale aquela que corresponde à conduta
apropriada para o caso:
A) indicar dieta rica em fibras e a manutenção dos antibióticos usados no início das crises

B) orientar o paciente para que não use medicações sem prescrição médica

C) sugerir ao paciente que procure um serviço de emergência sempre que tiver episódios semelhantes de dor

D) aconselhar o paciente a buscar uma unidade de atendimento ambulatorial secundário, em Cirurgia Geral ou Coloproctologia

E) encaminhar o paciente à unidade básica de saúde para solicitar colonoscopia diagnóstica

99) Um lactente de 1 ano é levado ao ambulatório com história de ausência de um dos testículos. A
mãe refere ausência de vômitos, dor abdominal ou febre. Ao exame Físico, a criança está em bom
estado geral, risonha e ativa. O exame da região inguinoescrotal revela ausência de hiperemia e dor
locais, com testículo esquerdo tópico e sem alterações, além de hemiescroto direito vazio. Não foi
possível palpar o testículo direito. Diante desse quadro, a conduta mais adequada é:
A) indicar correção cirúrgica ou terapia com gonadotrofina coriônica humana (HCG) antes do 2º ano de vida

B) observar até completar 4 anos; se persistir o quadro, indicar cirurgia

C) iniciar terapia com HCG após 5 anos, se persistir o quadro

D) indicar cirurgia se, no início da puberdade, ainda não tenha ocorrido sua descida espontânea

E) aguardar até a puberdade, quando ocorrerá sua descida espontânea para a bolsa escrotal, pela ação dos hormônios masculinos

100) O pediatra da Emergência de um Hospital Infantil recebeu uma criança de 2 anos que tinha sido
atropelada havia 60 minutos. Ao exame físico, a criança encontrava-se sonolenta e respondendo mal
às solicitações. Apresentava-se pálida, desidratada e com sudorese fria. Além disso, pupilas isocóricas
e fotorreativas; mímica facial preservada; fundo de olho sem sinais de hemorragia ou edema de papila;
PA = 40x20mmHg; FC = 160bpm; ausculta cardíaca sem sopros e ausculta pulmonar normal. Ao
exame do abdome, observam-se distensão importante e diminuição dos ruídos hidroaéreos. A criança
reage à palpação superficial difusa do abdome e não se palpam visceromegalias. A criança mobiliza os
4 membros e apresenta reflexos profundos (2+/4+), globalmente. Apresenta, também, reflexo cutâneo-
plantar em flexão bilateralmente. Após a infusão de cristaloides e de concentrado de hemácias, já com
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3 horas de evolução, a criança apresentava FC = 120bpm, FR = 40irpm e PA = 80x40mmHg. O


abdome continuava distendido e difusamente doloroso à palpação, com hiperemia periumbilical e
irritação peritoneal. Os exames laboratoriais colhidos na 3ª hora de evolução mostravam hemoglobina
= 9g/dL (VR = 10,6 a 13g/dL); hematócrito = 27% (VR = 32 a 40%); 3 leucócitos = 20.000/mm3 (VR =
5.000 a 15.000/mm3); plaquetas = 150.000/mm3 (VR = 140.000 a 400.000/mm3); nível de bilirrubinas
e transaminases hepáticas normais; hiperamilasemia e hiperlipasemia. Com base no quadro clínico e
no resultado dos exames laboratoriais, a suspeita diagnóstica é de lesão:
A) hepática e lojas renais

B) de bexiga e retroperitônio

C) hepática e de vias biliares

D) de ureteres e vias biliares

E) pancreática e pneumoperitônio

101) Uma adolescente de 13 anos foi levada pela mãe à unidade básica de saúde, por apresentar
desvio na coluna. Segundo informações maternas, a adolescente tem o hábito de usar uma mochila
pesada só de um lado do ombro e, com o passar do tempo, tem ficado "mais torta". A mãe informou
que, quando jovem, também era assim, mas, em sua opinião, o caso da filha é pior. Negou outras
queixas. No exame físico, observou-se assimetria dos ombros, escápula bastante proeminente à
direita. O teste de Adams mostrou assimetria da caixa torácica. No caso em questão, a hipótese
diagnóstica é de
A) escoliose familiar, sendo dispensada a investigação com exames complementares.

B) lordose familiar, indica-se uma investigação com exame radiológico da coluna.

C) escoliose, sendo necessária a determinação do ângulo de Cobb para indicar o tratamento clínico ou cirúrgico.

D) lordose associada à espinha bífida, uma vez que o teste de Adams foi positivo.

102) Um homem de 40 anos apresentou úlcera duodenal com biópsia positiva para Helicobacter pylori.
Fez tratamento durante 7 dias com omeprazol, amoxicilina e claritromicina, em doses-padrão.
Endoscopia de controle repetida após 8 semanas de tratamento revela persistência de H. pylori na
biópsia. Qual é a conduta mais adequada para o tratamento desse paciente?
A) omeprazol, amoxicilina e furazolidona por 10 dias

B) omeprazol, levofloxacino e amoxicilina por 10 dias

C) pantoprazol, amoxicilina e claritromicina por 14 dias

D) pantoprazol, sais de bismuto, furazolidona e claritromicina por 10 dias

E) pantoprazol, sais de bismuto, levofloxacino e claritromicina por 10 dias

103) Uma paciente com 23 anos, submetida a cirurgia cesariana há cerca de 90 dias, com incisão
mediana, é atendida em Unidade Básica de Saúde com relato de abaulamento em região suprapúbica
e dor local aos esforços, de início associado ao retorno de atividades domésticas (lavar roupas
manualmente). Com base no quadro clínico exposto, qual é a hipótese diagnóstica correta?
A) hematoma de bainha do reto abdominal

B) corpo estranho pós-cirúrgico

C) seroma volumoso

D) hérnia incisional

104) Uma mulher com 61 anos de idade, acompanhada pela filha, foi atendida em ambulatório de
hospital secundário referindo ter apresentado dor no hipocôndrio direito e vômitos por 3 dias, há 30
dias. Relatava fazer uso de metformina 500 mg, 2 vezes por dia e atenolol 50 mg por dia. Trouxe
ultrassonografia que descrevia vesícula biliar com paredes discretamente espessadas e presença de
colelitíase. Os exames laboratoriais evidenciaram glicemia de 120 mg/dL (referência: 75 a 99),
creatinina 0,99 mg/dL (referência: 0,6 a 1,1), leucócitos 6 200/mm3 (referência: 3 500 a 10 500), não
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apresentava alteração na contagem diferencial dos leucócitos. Ao exame físico, o abdome estava
flácido, não relatava dor à palpação, PA = 140/80 mmHg, temperatura axilar = 36,5 oC. Com base nos
dados apresentados, qual alternativa apresenta a orientação correta à paciente e à filha sobre a
conduta a ser seguida?
A) Indicar tratamento operatório se apresentar dor novamente.

B) Tratar as doenças clínicas e realizar controle com ultrassonografia anual.

C) Encaminhar ao pronto-socorro para tratamento operatório.

D) Compensar melhor a glicemia e indicar tratamento operatório eletivo.

105) Uma mulher de 36 anos, casada, procura a Unidade de Pronto Atendimento com dor tipo cólica,
intensa e constante há 3 dias, náuseas, vômitos, tendo feito várias aplicações de analgésicos
parenterais. Há cerca de 6 meses, vem apresentando crises de dor abdominal semelhantes, porém de
intensidade menor, no hipocôndrio direito, com irradiação para o dorso, do tipo cólica,
predominantemente noturnas e após a ingestão de alimentos gordurosos. No momento, ela está com
temperatura de 38,1°C, com fácies de dor, taquicárdica, com dor intensa à palpação do hipocôndrio
direito e com a presença de sinal de Murphy. Com base nessas informações, a conduta mais
adequada é:
A) administrar novamente analgésicos, com alta e orientação para procurar ambulatório de Cirurgia para programar colecistectomia eletiva

B) administrar analgésicos e antibióticos, com alta e orientação para procurar ambulatório de Cirurgia para programar colecistectomia eletiva

C) administrar analgésicos, com internação hospitalar até melhora da dor e alta para programar colecistectomia eletiva

D) administrar analgésicos e antibióticos, com internação hospitalar até "esfriar o processo", seguida de alta para programar colecistectomia

E) administrar analgésicos e antibióticos, com internação hospitalar, e programar colecistectomia

106) Um paciente masculino, 76 anos de idade, vem a consulta com clínica médica por apresentar
dúvidas quanto à frequência com que deve realizar seu exame de próstata. O paciente diz ter feito o
exame de PSA várias vezes ao longo dos últimos anos. Traz exame de 3 e de 4 anos atrás, com PSA =
0,8 ng/mL e 0,78 ng/mL, respectivamente. Nesse caso, o paciente deve ser recomendado a
A) realizar exame de PSA a cada 5 anos.

B) não realizar mais exame de PSA.

C) realizar exame de toque retal anual.

D) realizar ultrassonografia retal com biopsia.

107) Uma paciente de 29 anos procura o pronto-socorro local em virtude de queimadura com água
quente na coxa direita, ocorrida há 10 minutos enquanto preparava café. Queixa-se de dores no local
da queimadura. Informa ter dado à luz há 2 anos, e o cartão de acompanhamento da gestante mostra
que todo o esquema vacinal foi realizado adequadamente. A paciente está consciente, orientada,
eupneica, hidratada, normocorada e afebril, com FC = 79bpm, PA = 120 x 80 mmHg. Ao exame local,
apresenta flictenas, eritema e edema em face anterior da coxa direita. Qual é a conduta para o caso
descrito?
A) realizar lavagem da ferida com solução fisiológica a 0,9%. Analgesia endovenosa com dipirona. Recomendar não romper as flictenas e realizar
curativo com solução fisiológica a 0,9%, associada a sulfadiazina de prata. Analgesia domiciliar com dipirona, se necessário.

B) realizar a limpeza da ferida com clorexidina. Analgesia endovenosa com meperidina endovenosa e antibioticoterapia oral com cefalexina 500mg por
via oral, de 6/6h, durante 7 dias. Recomendar não romper as flictenas e realizar curativo com solução fisiológica a 0,9% e neomicina. Analgesia
domiciliar com cloridrato de tramadol.

C) realizar a limpeza da ferida com PVPI (polivinilpirrolidona-iodo, lauril éster sulfato de sódio) tópico, seguida de termoterapia com gelo. Analgesia
endovenosa com cloridrato de tramadol e antibioticoterapia parenteral com penicilina benzatina por via intramuscular. Recomendar rotura e
debridamento das flictenas e curativo com clorexidina e sulfadiazina de prata tópica.

D) realizar lavagem da ferida com soro fisiológico a 0,9%. Analgesia oral com paracetamol. Realizar curativo com clorexidina e lidocaína tópica,
romper as flictenas e realizar debridamento de tecidos desvitalizados. Antibioticoterapia parenteral com penicilina cristalina por via intramuscular.
Curativo oclusivo com clorexidina.

https://www.hardworkmedicina.com.br/meuBancoQuestoesPopPrint.aspx?ids_questoes=20604,20714,20679,273533,20540,118757,44956,18542,44931,20709,273610,118734,18792,118754,273556,163095,1877… 32/60
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E) ) realizar limpeza da ferida com soro fisiológico a 0,9%. Analgesia oral com dipirona. Recomendar não romper as flictenas. Realizar curativo com
PVPI (polivinilpirrolidona-iodo, lauril éster sulfato de sódio) e lidocaína tópica. Prescrever analgesia oral com tramadol e antibioticoterapia com
amoxicilina + ácido clavulânico 500 mg por via oral, de 8/8h, durante 7 dias.

108) Um paciente de 60 anos, residente da zona da mata de Pernambuco, procura serviço médico de
urgência porque iniciou, há 48 horas, dor abdominal em cólica, agora difusa, vômitos de cor
acastanhada escura e odor fétido. Relata ter "intestino preso", há muitos anos, mas nunca se
preocupou, pois sempre foi assim. Não faz uso de qualquer medicação e nunca foi submetido a
procedimento cirúrgico. Não é tabagista nem etilista. Ao exame, está desidratado, hipocorado
1+/++++, com FC = 110bpm, PA = 90x40mmHg, sem alteração do aparelho respiratório. Apresenta
abdome muito distendido, com ruídos hidroaéreos presentes, com timbre metálico, timpânico e
doloroso à percussão difusa e à palpação superficial em todo o abdome. Além da correção da
desidratação, a conduta sequencial para esse paciente é:
A) iniciar sedação e encaminhá-lo para tratamento cirúrgico de urgência

B) passar cateter nasogástrico, prescrever jejum e iniciar antibioticoterapia

C) passar cateter nasogástrico e encaminhá-lo para tratamento cirúrgico de urgência

D) encaminhar para centro de especialidades médicas para realizar propedêutica complementar e diagnóstico

E) prescrever jejum, iniciar antibioticoterapia e encaminhá-lo para tratamento cirúrgico de urgência

109) Um homem de 21 anos está internado no pronto-socorro de um hospital terciário após adequada
atenção pré-hospitalar e remoção feitas pelo SAMU local. Ele foi vítima de acidente de trânsito devido
a queda de moto, ocorrido há 15 horas, e apresenta traumatismo raquimedular cervical grave. Ao
repetir o exame físico, o médico constata o retorno do reflexo bulbocavernoso ainda nas primeiras 24
horas do evento traumático. O que sugere esse último achado clínico?
A) recuperação do quadro neurológico

B) término do choque medular

C) lesão medular incompleta

D) síndrome de Brown-Séquard

E) hipertensão intracraniana associada

110) Um homem de 35 anos, etilista há 20 anos, procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de
dor moderada no hipocôndrio direito, febre não aferida, calafrios há 15 dias. Ao exame físico,
apresenta Tax = 38°C, fígado aumentado e dor à palpação abdominal no hipocôndrio direito. Uma
imagem da ultrassonografia abdominal é mostrada a seguir: O diagnóstico correto e o próximo passo
na conduta em relação a esse paciente são:

A) cirrose alcoólica; o paciente deve ser encaminhado para serviço de transplante hepático

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B) litíases intra-hepáticas; o paciente deve ser encaminhado para drenagem transparieto-hepática

C) hepatite alcoólica; o paciente deve ser encaminhado para desintoxicação e tratamento psiquiátrico

D) abscesso hepático; o paciente deve ser encaminhado para drenagem do abscesso o mais rapidamente possível

111) ma mulher de 41 anos procurou a Unidade de Pronto Atendimento com relato de dor anal há 3
dias e, há cerca de 6 horas, notou sangramento anal vermelho vivo entremeado com coágulos. Nega
alteração de hábito intestinal e história familiar de neoplasia colorretal. Ao exame, observa-se uma
nodulação perianal com cerca de 1 cm de diâmetro, arroxeada e com laceração central por onde se
extrui um coágulo sanguíneo. O toque retal foi muito doloroso e não evidenciou tumores ou presença
de sangue nas fezes. Com base nessas informações, a conduta correta é:
A) fazer a esclerose do vaso sangrante

B) encaminhar para cirurgia de urgência

C) realizar a trombectomia no momento do exame

D) fazer ligadura elástica para hemostasia do vaso sangrante

E) prescrever anti-inflamatório não esteroidal e observar o sangramento

112) Homem de 55 anos de idade apresenta quadro de dor em fossa ilíaca esquerda. No exame físico,
apresentava bom estado geral, frequência cardíaca de 90 batimentos por minuto, pressão arterial de
130 × 80 mmHg, frequência respiratória de 20 incursões respiratórias por minuto e temperatura axilar
de 37,9 °C. O paciente realizou tomografia de abdome e pelve, que mostrou ausência de líquido livre e
gás na cavidade peritoneal, discreta distensão de alças de delgado e cólons direito e transverso,
espessamento de cólon descendente e abscesso pericolônico de 6 cm próximo à goteira parietocólica
esquerda. Nesse caso, qual é a melhor conduta imediata?
A) Internação e antibioticoterapia venosa exclusiva.

B) Antibioticoterapia venosa e drenagem do abscesso.

C) Alta hospitalar e antibioticoterapia oral ambulatorial.

D) Laparotomia exploradora e procedimento de Hartmann.

113) Lactente de 40 dias de vida apresenta quadro de vômitos há cerca de 15 dias. Segundo relato da
mãe, os vômitos são em jato, não biliosos e ocorrem sempre após as mamadas. O lactente tem
ganhado pouco peso desde o nascimento e mostra-se irritado. Gestação sem intercorrências, exceto
por tabagismo materno. No exame físico, o lactente encontra-se desidratado 1+/4+ e emagrecido.
Aparelho respiratório e ausculta cardíaca sem anormalidades. Abdome evidencia distensão do andar
superior, peristalse aumentada e oliva palpável. Considerando a principal hipótese diagnóstica para o
caso descrito, assinale a opção que contém o exame de primeira escolha para confirmação
diagnóstica, a ser realizado no abdome.
A) Ultrassonografia.

B) Ressonância magnética.

C) Radiografia panorâmica.

D) Tomografia computadorizada.

114) Uma mulher com 18 anos de idade dá entrada na Unidade de Emergência com ferimento cervical
por arma branca. A paciente encontra-se consciente e orientada, porém muito assustada. À admissão,
os sinais vitais da paciente são: saturação de O2 = 96%; pressão arterial = 110 x 75 mmHg; frequência
respiratória = 22 irpm; frequência cardíaca = 112 bpm. O exame do pescoço evidencia um ferimento
lacerocontuso de 1,5 cm, não sangrante, sem escape de ar ou saliva, localizado em zona II à
direita.Nesse caso, a conduta adequada a ser adotada na Unidade de Emergência é
A) realizar endoscopia digestiva alta, laringoscopia, tomografia e arteriografia cervical.

B) realizar cervicotomia exploradora de forma mandatória devido à alta probabilidade de lesões associadas.

C) explorar o ferimento sob anestesia local e, se a lesão ultrapassar o platisma, indicar cervicotomia exploradora.

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D) suturar a lesão, se o quadro clínico se mantiver estável, pois a extensão da lesão não demanda abordagem cirúrgica.

115) Uma jovem, de 17 anos, procura atendimento médico de urgência porque está com "dor de
barriga forte" e atribui o episódio ao fato de ter comido, há cerca de 12 horas, manga com leite.
Comenta que a dor teve início há aproximadamente 9 horas, de localização epigástrica, acompanhada
de náuseas e episódio de vômito, contendo os restos alimentares dessa refeição. Informa, ainda, que
agora a dor está mais do lado direito, perto da "virilha", e que tem vida sexual ativa, sem uso de
contraceptivos e sem saber informar quando foi a última menstruação. Nega outros sintomas e
doenças prévias e, ao exame físico, apresenta FC = 96bpm, PA = 110x70mmHg e FR = 20irpm. Está
corada e hidratada, com Tax = 37,6°C. Não há alterações aos exames cardiovascular e respiratório. O
exame abdominal revela abdome plano com dor à percussão e à palpação do abdome inferior,
principalmente na fossa ilíaca direita e na região hipogástrica. Com base nesse quadro clínico e na
principal hipótese diagnóstica, descreva: a) A complementação do exame físico do paciente que
contribua para a confirmação da hipótese principal. b) A principal hipótese diagnóstica e justifique. c)
Dois diagnósticos diferenciais que devem ser considerados para o caso e justifique-os. d) Os exames
de imagem a serem solicitados e os achados esperados para a principal hipótese diagnóstica e os
diagnósticos diferenciais.

A) a) O exame físico deverá ser complementado por meio de: 1) exame pélvico (toque vaginal e/ou toque retal e/ou toque digital); 2) descompressão
brusca na FID (considerar também o teste em todos os quadrantes do abdome); 3) outras manobras semiotécnicas empregadas na investigação de
abdome agudo (Rovsing, teste de Lennander, manobra do obturador interno, Giordano, manobra do iliopsoas, Murphy). Estes fazem parte da
propedêutica diagnóstica de abdome agudo a esclarecer, principalmente em mulheres jovens, em idade fértil e com vida sexual ativa. b) A principal
hipótese é apendicite aguda, justificada pela característica da dor, inicialmente localizada no epigástrio e com localização na fossa ilíaca direita e no
hipogástrio. O tempo de evolução justifica o sinal de presença de irritação peritoneal, caracterizada pela percussão dolorosa nesse local, o que é
comum na apendicite aguda (Townsend: Sabiston Textbook of Surgery. 18th. ed. Maa J, Kirkwood KS., cap. 49). c) Os diagnósticos que devem ser
considerados são: 1) gravidez tópica ou ectópica, visto que não é possível definir um atraso menstrual ou não em uma paciente com vida sexual ativa
e sem anticoncepção; 2) doenças tubo-ovarianas que podem se apresentar com abdome agudo (cisto de ovário com sangramento ou torção e doença
inflamatória pélvica); 3) litíase renal/ureteral, visto que pode haver náuseas, vômitos, dor epigástrica, dor forte na fossa ilíaca direita às vezes com
alguma defesa abdominal. d) Para a hipótese diagnóstica principal, apendicite aguda, o exame de escolha é a ultrassonografia de abdome e pelve,
pois não há emissão de raio x e permite estabelecer com sensibilidade e especificidade relevantes o diagnóstico diferencial das condições
envolvidas. Achados possíveis são abscesso periapendicular ou aumento do apêndice ou bloqueio na fossa ilíaca direita. O exame de raio x simples
(achados possíveis: fecálito ou apagamento do psoas ou escoliose antálgica ou alça-sentinela) ou a TC de abdome (achados possíveis: fecálito em
FID, líquido periapendicular, espessamento do apêndice) só poderão ser realizados após afastar a hipótese de gravidez tópica. Para o diagnóstico
diferencial de prenhez tópica ou ectópica inicial, ultrassonografia transvaginal ou de pelve transabdominal. Achados possíveis: sangue na cavidade ou
implante do embrião na tuba, ou prenhez tópica. Para o diagnóstico diferencial de doença tubo-ovariana: ultrassonografia pélvica transvaginal ou
transabdominal. Achados possíveis: líquido livre na pelve, abscesso pélvico, edema tubário ou abscesso tubo-ovariano. Para o diagnóstico diferencial
de litíase renal/ureteral: ultrassonografia de abdome. Achados possíveis: hidronefrose à direita, imagem de cálculo ureteral. Raio x de abdome
simples: após excluir prenhez, imagem de cálculo na topografia da FID.

116) Mulher de 47 anos procurou atendimento por quadro de dor e abaulamento irredutível em região
inguinal direita havia 2 dias, associado a vômitos, distensão abdominal e parada de eliminação de
gases. No exame físico, o abdome encontrava-se distendido, com cicatriz cirúrgica subcostal à direita,
abaulamento abaixo do ligamento inguinal à direita, irredutível, sem sinais flogísticos, ruídos
hidroaéreos diminuídos, hipertimpânico, dor à palpação superficial e profunda generalizada,
descompressão brusca negativa, toque retal com presença de fezes em ampola. No caso apresentado,
o diagnóstico mais provável é abdome agudo obstrutivo por hérnia
A) femoral encarcerada.

B) incisional encarcerada.

C) inguinal direta encarcerada.

D) inguinal indireta encarcerada.

117) Um homem com 42 anos de idade foi operado em hospital secundário com quadro de apendicite
aguda com necrose e abscesso em apêndice retrocecal (Fase III), sendo realizada apendicectomia e
drenagem do abscesso por incisão mediana infraumbilical. No terceiro dia de pós- operatório começou
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a apresentar picos diários de aumento da temperatura axilar (38,5 °C) apesar dos antibióticos
prescritos (ceftriaxona e metronidazol). A incisão encontrava-se com bom aspecto, foram encontrados
15 200 leucócitos/mm3 (referência: 3 500 a 10 500) e alteração na contagem diferencial dos
leucócitos, com 5% de bastonetes no sangue periférico (referência: 0 a 2%). A proteína C reativa era
de 15 mg/L (referência: menor que 3). Relatava dor ao tentar fletir a coxa direita e o examinador
exercia discreta pressão contrária ao movimento, a ausculta pulmonar era normal e os ruídos
hidroaéreos estavam presentes. Com base nos dados apresentados, qual é a alternativa correta sobre
a conduta?
A) Solicitar radiografia do abdome em pé e deitado.

B) Substituir os antibióticos prescritos.

C) Manter os antibióticos prescritos e avaliar novos exames após 24 horas.

D) Solicitar tomografia computadorizada do abdome.

118) Um homem de 35 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de epigastralgia
em queimação, há 4 semanas. Relata que, em geral, essa queimação se inicia entre uma e 3 horas
após cada refeição e melhora com o uso de pastilhas de antiácido. Refere que a dor, em algum
momento, já o despertou à noite e nega uso de medicamentos anti-inflamatórios. Relatou, ainda, perda
ponderal e informou que, eventualmente, elimina fezes enegrecidas. É tabagista e consome 20
cigarros a cada dois dias. Comenta ser etilista eventual. O exame físico não revela alterações
significativas, exceto palidez cutâneo-mucosa. Qual é a conduta imediata indicada para esse
paciente?
A) Solicitar exames parasitológicos de fezes, administrar bloqueadores de receptores H2, orientar cessação do tabagismo e do etilismo, e solicitar
endoscopia digestiva alta, se os sintomas persistirem.

B) Submeter o paciente a testes não invasivos para pesquisa de Helicobacter pylori e iniciar terapia empírica com antimicrobianos e inibidores de
bomba de prótons, enquanto aguarda os resultados.

C) Realizar endoscopia digestiva alta, com biópsias da mucosa gástrica e pesquisa de Helicobacter pylori, e instituir tratamento com antimicrobianos
e inibidores de bomba de prótons, se confirmada presença de H. pylori.

D) Submeter o paciente a testes não invasivos para Helicobacter pylori - se forem positivos, instituir tratamento específico, confirmar erradicação
após tratamento e referenciar a especialista, se os sintomas persistirem.

119) Uma paciente de 40 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde com ferimento corto-
contuso de 7 cm de extensão na face anterior da coxa direita, de bordas regulares, acometendo pele,
tecido subcutâneo e musculatura, causado por vidro, o sangramento local é depequena monta. Informa
reforço de vacina antitetânica há1 ano. Após antissepsia local, bloqueio anestésico e limpezada ferida
constatando-se que não há corpos estranhos,deve-se realizar o reparo da ferida com
A) fio absorvível 3-0 para a musculatura, fio absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.

B) fio absorvível 5-0 para a musculatura, fio absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio absorvível 4-0 para a pele.

C) fio não absorvível 3-0 para a musculatura, fio não absorvível 3-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 3-0 para a pele.

D) fio não absorvível 5-0 para a musculatura, fio não absorvível 5-0 para o tecido celular subcutâneo e fio não absorvível 4-0 para a pele.

120) Uma Unidade de Atendimento Médico Móvel Avançada (UTI móvel) foi acionada para atendimento
das vítimas de acidente envolvendo colisão de um veículo de passeio com uma árvore. A cena do
acidente apresenta um carro de passeio com para-brisa íntegro e deformidade de cerca de 35 cm na
lateral, do lado do motorista, sem sinais de vazamento de combustível ou princípio de incêndio; há,
ainda, uma árvore caída junto ao carro. Ao lado da porta do passageiro, há um homem com cerca de
50 anos de idade em óbito e, no banco do motorista, encontra-se um homem com cerca de 30 anos de
idade, com o cinto de segurança afivelado, que se queixa de moderada dor torácica do lado esquerdo
à inspiração, dispneia leve e dor intensa no membro inferior esquerdo. Ao exame físico apresenta dor
à palpação torácica do gradeado costal esquerdo; ausculta pulmonar simétrica; frequência respiratória
= 26 irpm; pressão arterial sistólica = 85 mmHg; frequênciacardíaca = 130 bpm; oximetria de pulso
com saturação de oxigênio = 92% em ar ambiente; escore da escala de coma de Glasgow = 13;
pupilas isocóricas e fotorreagentes; enchimento capilar maior que dois segundos; deformidade no
braço esquerdo; e ferimento de aproximadamente 20 cm na coxa esquerda com sangramento venoso
significativo. Considerando o atendimento inicial do traumatizado na cena e a sistematização desse

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caso clínico a ser realizada pela equipe de atendimento pré-hospitalar móvel, faça o que se pede nos
itens a seguir. a) Descreva a sequência de passos a serem seguidos para a avaliação da cena e da
cinemática do trauma, antes do atendimento direto aos pacientes. (valor: 2,5 pontos) b) Cite 5
potenciais lesões traumáticas esperadas para o paciente, a partir da avaliação da cinemática do
trauma.(valor: 2,5 pontos) c) Descreva a sequência da avaliação primária do atendimento ao paciente
(ABCDE), definindo a conduta a ser adotada em cada etapa da sistematização. (valor: 3,0 pontos) d)
Considerando os critérios de triagem no atendimento pré-hospitalar, cite os indicadores de gravidade
presentes nesse cenário e o nível de assistência (primária, secundária e terciária) a ser informado à
Central de Regulação de Urgência. (valor: 2,0 pontos)
A) a) A avaliação da segurança da cena deve ser a primeira prioridade do profissional e deve anteceder o início da abordagem do paciente. A
resposta deve conter os seguintes passos:  Passo 1: Qual é a cena do acidente?  Passo 2 : Para onde a situação pode evoluir?  Passo 3: Como
controlar a situação? Após a avaliação dos três passos a cena do acidente pode ser classificada como segura ou insegura. No caso, a cena é
considerada segura, tendo havido uma grande transferência de energia devido ao impacto lateral do lado da vítima com deformidade significante (35
cm) do veículo, óbito em cena; e assim, a equipe pode realizar o atendimento da vítima rapidamente. b) Considerando o impacto lateral do lado do
motorista, podem ser citados 5 das seguintes lesões traumáticas: 1) TCE; 2) fratura de coluna cervical; 3) trauma torácico (desde fraturas com ou sem
contusão pulmonar, hemo/pneumotórax e tórax instável); 4) trauma de grandes vasos (rotura de aorta); 5) trauma abdominal (principalmente lesão de
baço ou fígado); 6) fratura ou luxação de quadril; 7) fratura de fêmur, tíbia/fíbula e/ou de tornozelo/pé; 8) fratura de MMSS. c) A - Via aérea: está
pérvia devido à verbalização do paciente (escore de Glasgow = 13) + fornecimento de dispositivo de liberação de oxigênio (de preferência máscara
com reservatória a 10-12 litros/minuto) + colocação do colar cervical. B - Ventilação: devido à normalidade inicial do exame físico torácico e à
saturação de oxigênio de 92% em ar ambiente, não há medida a ser tomada. C - Circulação: deverá ser feita a compressão do ferimento da coxa
esquerda para controlar o sangramento e, considerando-se os sinais de choque, deve-se realizar a punção de duas veias periféricas de grosso calibre
e infusão limitada de cristaloide (1 a 2 litros). D - Estado neurológico: com o escore de Glasgow = 13 e pupilas isocóricas e fotorreagentes, não há
medida a ser tomada. E - Exposição: deve-se avaliar as fraturas do membro superior e inferior para saber se são expostas e imobilizá-las, garantindo-
se que o paciente fique aquecido. d) Existem critérios de triagem fisiológicos (choque circulatório - pressão arterial sistólica < 90 mmHg), anatômicos
(lesão proximal de ossos longos - fêmur esquerdo) e biomecânicos (deformidade do veículo igual ou maior que 30 cm e óbito de um dos ocupantes do
veículo na cena). A equipe de atendimento préhospitalar deve atender o paciente o mais rapidamente em cena visto que o trauma grave é uma doença
cirúrgica e necessita de encaminhamento para hospital de referência terciária.

121) Um paciente de 52 anos, atendido no ambulatório com queixa de dor epigástrica há 4 meses,
retorna ao ambulatório com o resultado de endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera duodenal
com pesquisa positiva para a presença do H. pylori. Além do inibidor da bomba de prótons 2 vezes ao
dia, o tratamento medicamentoso recomendado para o paciente é:
A) amoxicilina na dose de 500mg, 8/8 horas, por 7 dias

B) claritromicina na dose de 500mg, 12/12 horas, por 10 dias

C) claritromicina e amoxicilina, ambos na dose de 1g, 1x/d, por 7 dias

D) claritromicina 500mg, 12/12 horas, e amoxicilina 1g, 12/12 horas, por 10 dias

122) Uma mulher de 72 anos vem fazendo tratamento e acompanhamento por anemia ferropriva no
Posto de Saúde há cerca de 1 ano e meio. Relata que, nos últimos 4 meses, perdeu 5kg, está se
sentindo mais fraca e apresentou vários episódios de diarreia, que cessaram espontaneamente,
seguidos de vários dias sem evacuar, quadro que vem se alternando desde então. O diagnóstico mais
provável e a investigação adequada são, respectivamente:
A) câncer de cólon; colonoscopia

B) colite ulcerativa; colonoscopia

C) câncer de reto; retossigmoidoscopia

D) diverticulose colônica; enema opaco

E) angiodisplasia de cólon; cintilografia

123) Uma escolar com 8 anos de idade, acompanhada da mãe, chega à emergência com dor
abdominal intensa, iniciada há 2 dias, com piora progressiva. A paciente apresenta vômitos biliosos,
que não melhoram com a medicação, e distensão abdominal. A mãe relata que, há 1 semana, a filha
eliminou verme e está em tratamento de anemia. O exame físico mostrou massa cilíndrica na região
periumbilical e ausculta débil da peristalse. O resultado da radiografia do abdome apresentou níveis
hidroaéreos no intestino delgado e sombra radiolúcida com forma e aparência de "feixe de charuto".
Diante desses dados, considerando a principal hipótese diagnóstica para o caso, a conduta imediata,
além da hidratação da criança, é
A) realizar descompressão gástrica com sonda nasogástrica e administrar óleo mineral.

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B) realizar enema com solução salina hipertônica e administrar ivermectina.

C) instalar sonda nasogástrica aberta, para drenagem, e administrar piperazina.

D) suspender a ingestão oral e indicar o tratamento cirúrgico.

124) Lesões traumáticas podem variar de pequenas feridas isoladas a lesões complexas envolvendo
múltiplos sistemas/aparelhos. Todos os pacientes vítimas de trauma demandam avaliação
sistematizada para melhorar os desfechos e reduzir o risco da não identificação de lesões. Para esta
questão, vamos considerar o A, B, C, D, E do trauma. A obstrução de vias aéreas é a principal causa
de morte imediatamente após o trauma. Responda: a) Cite três causas de obstrução de vias aéreas
em um paciente politraumatizado b) Cite as duas letras do ABCDE que estão envolvidas nessa
avaliação, explicando o que cada uma significa.
A) Causas possíveis de obstrução de vias aéreas (cinco exemplos): língua, corpo estranho, material aspirado, edema local, hematoma em expansão.

B) As duas letras envolvidas são: A e B. A = Airway (Via Aérea) avaliação e proteção. Manter estabilização da coluna cervical, caso necessário. B =
Breathing - avaliação da respiração e ventilação (manter oxigenação adequada).

125) Um paciente de 22 anos é trazido pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro, com colar cervical
em tábua rígida. Refere que foi vítima de colisão automobilística e que está com dor no hipocôndrio
esquerdo. Ao exame físico, apresenta: mucosas hipocoradas, PA = 90x40mmHg, pulso fino, de
120bpm, FR = 30irpm; abdome com sinais de fratura de arcos costais à esquerda, com dor à palpação
e renitência de parede abdominal. Qual deve ser a sequência correta do atendimento?
A) intubação orotraqueal, acesso venoso central e encaminhamento para tomografia de abdome

B) sedação, intubação orotraqueal e laparotomia de emergência pelo quadro de choque hemorrágico evidente

C) máscara de oxigênio, acesso venoso bilateral, infusão imediata de 2L de soro fisiológico ou Ringer lactato e reavaliação do choque

D) sedação pelo choque emocional, acesso venoso bilateral, infusão imediata de 2L de soro fisiológico ou Ringer e tomografia de abdome

126) Durante plantão na central de regulação de urgência, o técnico auxiliar de regulação médica
transfere para o médico regulador uma chamada telefônica durante a qual ele deve orientar os
cuidados iniciais para uma vítima de acidente de trabalho com serra elétrica. O paciente, um operário
do sexo masculino, com 20 anos de idade, sofreu amputação do polegar direito e encontra-se
consciente e orientado, apresentando sangramento local, que cessa à compressão manual do coto de
amputação. Havendo a intenção de reimplante do membro amputado, além de cobrir o ferimento no
coto com pano limpo, que orientações deverão ser dadas pelo médico regulador, por telefone, até a
chegada da ambulância ao local do chamado e posterior condução do paciente à unidade hospitalar
especializada?
A) Efetuar garrote no punho; lavar o dedo amputado em água corrente e colocá-lo em recipiente com gelo, cobrindo-o completamente.

B) Efetuar compressão local; lavar o dedo amputado em água corrente e colocá-lo em recipiente com gelo, cobrindo-o completamente.

C) Efetuar garrote no punho; cobrir o dedo amputado com pano limpo e colocá-lo em um saco plástico e, depois, em um recipiente com gelo.

D) Efetuar compressão local; cobrir o dedo amputado com pano limpo e colocá-lo em um saco plástico e, depois, em um recipiente com gelo.

127) Um homem com 26 anos de idade procura equipe de Saúde da Família Ribeirinha devido a um
acidente com anzol. O paciente refere que é pescador experiente, porém, ao se distrair para pegar a
isca, acabou fisgando a própria perna com o anzol. Ao realizar o exame físico, o médico identifica que
se trata de um anzol de duas pontas e que uma das pontas perfurou profundamente a panturrilha
direita do paciente. Sobre o procedimento para a remoção do anzol, é correto afirmar que se deve
A) realizar, com um alicate, o corte da ponta livre do anzol, para que não haja risco de novo acidente enquanto se está removendo a ponta perfurante.

B) realizar a técnica de bloqueio de campo regional para a anestesia no local de entrada do anzol e posterior remoção.

C) realizar, com um bisturi, uma incisão para ampliar o orifício de entrada do anzol, a fim de que ele possa ser retirado.

D) realizar a tração do anzol até efetuar a sua retirada.

https://www.hardworkmedicina.com.br/meuBancoQuestoesPopPrint.aspx?ids_questoes=20604,20714,20679,273533,20540,118757,44956,18542,44931,20709,273610,118734,18792,118754,273556,163095,1877… 38/60
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128) Uma paciente com 71 anos de idade e diagnóstico de catarata bilateral definido em avaliação
anterior, há 6 meses, é atendida no ambulatório para programação de cirurgia de catarata, categoria
de procedimento de pequeno porte e de curta permanência, sob anestesia local. Registradas no
prontuário da paciente, constam as seguintes informações: sobrepeso (índice de massa corporal = 26
kg/m2) e hipertensão arterial sistêmica e hipercolesterolemia, em acompanhamento com cardiologista
periodicamente (última consulta há 2 meses) e uso de medicação de rotina (propranolol e
sinvastatina). Ao exame físico, conclui-se que, da consulta anterior para a atual, não há mudanças na
situação clínica da paciente. Entre os cuidados pré-operatórios à paciente, qual a conduta médica
adequada?
A) Solicitar os seguintes exames laboratoriais: hemograma, glicemia, eletrólitos, bem como a realização de radiografia de tórax e eletrocardiograma,
para identificar doenças não detectadas pelo exame clínico; recomendar, ainda, à paciente que interrompa as medicações de uso contínuo uma
semana antes da cirurgia.

B) Solicitar exames laboratoriais para verificar taxa de creatinina e ureia, bem como a realização de eletrocardiograma e ecocardiograma
transtorácido devido ao diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica; recomendar à paciente que mantenha as medicações de uso contínuo.

C) Solicitar os seguintes exames laboratoriais: hemograma, glicemia e eletrólitos, porque a paciente tem hipertensão arterial sistêmica e mais de 50
anos de idade; recomendar à paciente que interrompa as medicações de uso contínuo na véspera da cirurgia.

D) Dispensar a solicitação de exames, pois a paciente é portadora de hipertensão arterial sistêmica compensada e está sob acompanhamento
médico; recomendar à paciente que mantenha as medicações de uso contínuo.

129) Um lactente com 18 meses de idade é atendido em Unidade Básica de Saúde em virtude de a
mãe ter notado "algo duro" na barriga do filho durante o banho há 1 semana. A mãe fez uso de laxativo
por 2 dias, mas não houve desaparecimento da tumoração. Nesse período, ela notou que a criança
estava mais apática e inapetente. Ela nega sintomas respiratórios e febre. Relata que o filho nasceu
de parto cesárea a termo, sem intercorrências neonatais e que recebeu aleitamento materno exclusivo
por 6 meses. Observa-se bom ganho pondero-estatural e vacinação em dia. A mãe traz exame de
urina realizado há 3 dias, que mostra hematúria. Ao exame físico, apresenta regular estado geral,
apático, hipoativo, descorado 1+/4+, afebril, acianótico, frequência cardíaca de 104 batimentos por
minuto, frequência respiratória de 32 incursões respiratórias por minuto, pressão arterial no percentil
95 para a idade e estatura. Ausência de linfoadenomegalias. Abdome com presença de massa de
consistência endurecida no andar superior, sem ultrapassar linha média. Membros sem edema ou
lesões. Considerando esse caso clínico, a principal hipótese diagnóstica e o exame indicado para
elucidar o diagnóstico são, respectivamente,
A) linfoma; ultrassonografia de abome.

B) tumor de Wilms; ultrassonografia de abdome.

C) glomerulonefrite difusa aguda; complemento sérico.

D) neuroblastoma; tomografia computadorizada de abdome.

130) Um trabalhador rural com 69 anos de idade, e história de exposição prolongada ao sol, procura
atendimento médico devido a lesão de face demonstrada na figura abaixo.Nesse caso, que tratamento
médico subsequente à biópsia incisional de pele e ao exame histopatológico da lesão deve ser
realizado?

A) Ressecção da lesão, com margem de 1 cm.

B) Ressecção da lesão, com margem de 0,5 cm.

C) Encaminhamento do paciente para radioterapia.

D) Encaminhamento do paciente para quimioterapia.

131) Paciente de 60 anos de idade, masculino, procura hospital de atenção secundária com história de
"olhos amarelados" há cerca de 4 semanas. Refere "desconforto" discreto em epigástrio e hipocôndrio
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direito. Nega febre. Ao exame físico, paciente emagrecido, ictérico, 4+/4+, eupneico, normocorado.
Abdome plano, flácido, depressível, com vesícula biliar palpável, indolor, sinal de Murphy negativo.
Com base nessas informações, qual a hipótese diagnóstica para o caso clínico descrito?
A) Pancreatite aguda.

B) Colangite.

C) Abscesso hepático.

D) Neoplasia de cabeça de pâncreas.

132) Um homem de 35 anos, tabagista (60 maços/ano), encontra-se hospitalizado, no 7º dia pós-
operatório de rafia de úlcera gástrica. Há 2 dias, apresenta febre vespertina e dor no hipocôndrio
direito, referida na região subescapular. Ao exame, apresenta-se com estado geral regular, Tax =
38,6°C, pulso = 116bpm, FR = 28irpm e PA = 112x67mmHg. O abdome é discretamente distendido,
doloroso à palpação, notadamente no hipocôndrio direito, onde se observam defesa voluntária e
percussão também dolorosa; os ruídos hidroaéreos estão presentes. A punho-percussão lombar é
dolorosa à direita. A expansibilidade pulmonar está diminuída no hemitórax direito, e o murmúrio
vesicular, um pouco diminuído na base do pulmão direito. O leucograma mostra 16.200
leucócitos/mm3 (VR = 3.800 a 10.600/mm3), com 17% de bastões. A proteína C reativa, por sua vez, é
de 4,5mg/dL (VR = 0,3 a 0,5mg/dL). A principal hipótese diagnóstica é:
A) pielonefrite aguda

B) abscesso subfrênico

C) pneumotórax espontâneo

D) pneumonia de base pulmonar direita

E) deiscência de rafia gástrica com pneumoperitônio

133) Uma mulher com 20 anos de idade chega ao pronto-socorro com queixa de dor em fossa ilíaca
direita e relata febre iniciada há 24 horas. O cirurgião de plantão fez o diagnóstico de apendicite
aguda e indicou cirurgia para a paciente. Seguindo a rotina hospitalar, foi colhido swab para teste de
COVID-19 por RT-PCR, mesmo com a paciente assintomática, cujo resultado será obtido entre 48 a 72
horas. Entre os procedimentos descritos a seguir, os mais indicados em relação ao acesso cirúrgico e
à proteção da equipe cirúrgica quanto ao contágio de COVID-19 durante o ato operatório são
A) cirurgia adiada até obtenção do resultado do RT-PCR, a ser feita somente por via aberta, com equipe cirúrgica utilizando os seguintes
equipamentos de proteção individual, caso o resultado do exame seja negativo: máscara N95, avental impermeável, gorro, luvas estéreis e protetor
facial.

B) cirurgia adiada até obtenção do resultado do RT-PCR, a ser feita por via laparoscópica ou aberta, com equipe cirúrgica utilizando os seguintes
equipamentos de proteção individual, em caso de resultado negativo do exame: máscara cirúrgica, luvas estéreis, gorro e avental impermeável.

C) cirurgia de emergência, por via laparoscópica ou aberta, com equipe cirúrgica utilizando os seguintes equipamentos de proteção individual:
máscara N95, protetor facial, luvas estéreis, gorro e avental impermeável.

D) cirurgia de emergência somente por via aberta, com equipe cirúrgica utilizando os seguintes equipamentos de proteção individual: máscara N95,
protetor facial e avental impermeável, gorro e luvas estéreis.

134) Um homem com 58 anos de idade, em seguimento ambulatorial, apresenta radiografia da bacia
mostrando lesões osteolíticas e um exame de antígeno prostático específico (PSA) = 35 ng/mL (valor
de referência: < 4 ng/mL). Na ocasião, o médico solicitou a realização de biópsia transretal da próstata
e cintilografia, cujos resultados revelaram a presença de um adenocarcinoma e de múltiplas lesões
hipercaptantes em bacia e coluna vertebral. Nesse caso, qual deve ser o tratamento proposto ao
paciente?
A) Castração química ou cirúrgica.

B) Prostatectomia radical, seguida de quimioterapia adjuvante.

C) Cirurgia minimamente invasiva, com ressecção transuretral da próstata.

D) Radioterapia e quimioterapia neoadjuvantes, seguidas de prostatectomia radical.

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135) Um paciente com 72 anos de idade, tabagista, vem se queixando de icterícia, acolia, colúria e
prurido há cerca de 2 meses de forma progressiva. Ao exame físico, apresenta icterícia +++/4 e massa
palpável, de consistência amolecida e indolor no hipocôndrio direito, mais precisamente no ponto
cístico. Os exames laboratoriais apresentam os seguintes resultados: hemograma com discreta
anemia, AST de 64 U/L, ALT de 88 U/L, bilirrubina total de 32 mg/dL, sendo 24 mg/dL de bilirrubina
direta e 8 mg/dL de bilirrubina indireta. Com base nos dados apresentados, entre os diagnósticos a
seguir, qual é o mais provável?
A) Coledocolitíase.

B) Adenocarcinoma de vesícula biliar.

C) Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas.

D) Colangiocarcinoma da confluência dos ductos hepáticos.

136) Um paciente com 25 anos de idade, soldador, procurou Unidade de Pronto Atendimento relatando
que, durante seu ofício, retirou o protetor facial momentaneamente e foi atingido por "flash"
ocasionado pelo equipamento de solda no olho direito. O médico clínico socorrista evidenciou apenas
eritema conjuntival. O paciente refere, nesse momento, irritabilidade e "sensação de areia" nos olhos,
sem perda da acuidade visual. Nesse caso, a melhor medida a ser adotada pelo médico socorrista
antes de encaminhar o paciente para avaliação especializada é
A) curativo oclusivo e compressivo.

B) oftalmoscopia e retirada de corpo estranho com pinça.

C) aplicação de colírio contendo antimicrobianos e corticoesteroides.

D) irrigação ocular com soro fisiológico a 0,9% em temperatura ambiente.

137) Uma mulher de 44 anos apresenta quadro de dor epigástrica, com irradiação em faixa para
hipocôndrios direito e esquerdo, com vômitos e distensão abdominal, de início súbito sem relação com
esforço, ocorrendo há 6 horas. Relata 2 episódios semelhantes anteriores, de menor intensidade, nos
últimos três anos, dos quais se recuperou apenas com restrição de dieta. Relata, ainda, trombose de
retina à esquerda após 1 desses episódios. Durante o exame físico, foram visualizadas mucosas
descoradas, anictérica, pele com turgor e elasticidade reduzidas. PA = 40x90mmHg. Pulso radial =
120bpm, rítmico e fino. Ausculta respiratória: expansibilidade reduzida em base do hemitórax
esquerdo, com submacicez local. Ausculta cardíaca: bulhas taquicárdicas em 2 tempos. Abdome
distendido, com equimoses nos flancos. Ruídos hidroaéreos diminuídos e dor difusa à palpação.
Extremidades: pulsos periféricos palpáveis e simétricos. Exame laboratoriais mostram Ht = 52%, Hb
=14g/L. Amilase = 104U/L (valor normal = 27 a 131U/L).Glicemia na admissão = 230mg/dL. Creatinina
= 1,5mg/dL (valor normal = 0,7 a 1,3mg/dL). Troponina sérica = 0,5ng/mL (valor normal < 0,1ng/mL).
ECG sem alterações. O laboratório informa que o soro apresenta aspecto francamente leitoso na
centrifugação. Ultrassonografia de abdome mostra vias biliares não dilatadas e vesícula biliar de
paredes finas, sem cálculos. O retroperitônio não foi visualizado. Qual é o diagnóstico compatível com
o quadro descrito?
A) pancreatite aguda

B) dissecção de aorta

C) infarto do miocárdio

D) colecistite aguda

E) infarto mesentérico

138) Uma menina de 7 anos de idade é levada à Unidade Básica de Saúde devido a acidente
domésticocom ferimento corto-contuso do antebraço direito. A lesão tem, aproximadamente, 12 cm de
extensão, bordas regulares com sangramento discreto e não ultrapassa afascia muscular. A criança
pesa 20 quilogramas. Para arealização da sutura, dispõe-se de todo material cirúrgico ede duas
apresentações de anestésico local: lidocaína a 1% sem vasoconstritor e lidocaína a 1% com
vasoconstrictor. A vacinação antitetânica está em dia.Após explicar o procedimento à paciente e à
mãe, realizar a antissepsia e a colocação de campos cirúrgicos, a técnica anestésica mais adequada é
A) infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando lidocaína a 1% com vasoconstrictor.
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B) infiltrar a pele sadia ao redor do ferimento, utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstrictor.

C) infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão, utilizando lidocaína a 1% com vasoconstrictor.

D) infiltrar o tecido subcutâneo por dentro da lesão, utilizando lidocaína a 1% sem vasoconstrictor.

139) Um homem, com 72 anos de idade, foi tratado por equipe de atendimento pré-hospitalar após ser
resgatado de pequeno quarto sem janelas, em prédio onde ocorreu incêndio com combustão de
material plástico inflamável, havia fumaça no local. Apresentava rouquidão, havia fuligem no escarro,
os cílios e as sobrancelhas estavam queimados; foram evidenciadas queimaduras de segundo e
terceiro graus na região anterior do tronco, membro superior direito e face. Com base nos dados
apresentados, assinale a alternativa que apresenta a prioridade para o atendimento inicial da vítima.
A) Retirar roupas e adereços, resfriar com água fria para interromper o processo de queimadura.

B) Controlar efetivamente a via aérea com intubação traqueal.

C) Cobrir a área queimada com campo estéril para auxiliar no alívio da dor.

D) Obter acesso venoso para hidratação e analgesia.

140) Um menino de 2 anos de idade, previamente hígido, foi atendido em uma Unidade Básica de
Saúde em consulta pediátrica de rotina. No exame clínico genital, o médico observou que o prepúcio
não expõe a glande, devido à aderência balano prepucial importante, sem anel fibroso e sem sinais
flogísticos local. A mãe informa que, eventualmente, ao trocar a fralda da criança, observa discreta
hiperemia local, sem edema ou saída de secreções e sem dor. A melhor conduta para o caso clínico
relatado é
A) estimular a retração prepucial manual diária.

B) aguardar resolução espontânea da aderência.

C) descolar manualmente a aderência durante a consulta.

D) encaminhar a criança para resolução cirúrgica da aderência.

141) Um paciente de 72 anos de idade, hipertenso e diabético, morador de casa de repouso, é trazido
àUnidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixa de dor abdominal aguda, de intensidade
progressiva, háaproximadamente 3 horas. Ao exame encontra-se comfácies de dor, desidratado e
pálido. Pressão arterial = 100 x 60 mmHg, FC= 122 bpm (arrítmico), FR = 20 ipm.O abdome encontra-
se bastante distendido, doloroso àpalpação superficial e profunda com ruídos hidroaéreos hipoativos.
Relata constipação intestinal, herniorrafia inguinal esquerda há 30 anos e uso crônico de diurético
tiazídico, amiodarona e metformina. Foi realizadareposição volêmica vigorosa e os exames séricos
foramcoletados. A radiografia simples de tórax com cúpulas diafragmáticas não mostra
pneumoperitônio. A radiografia simples de abdome está ilustrada abaixo.Resultados dos exames
séricos:Hb = 14,5 g/dL (normal = 12 a 14,5 g/dL);Ht = 48% (normal = 36 a 42%);Glóbulos brancos =
11.000 mm3 com 8% de bastonetes e 80% de segmentados (normal = GB entre 4 e 11.000 mm3com
menos de 10% de bastonetes);Sódio = 135 mEq/L (normal entre 135 e 145 mEq/L); Potássio = 4,4
mEq/L (normal entre 3,5 e 4,5 mEq/L); Lactato = 6 mg/dL (normal < 2 mg/dL);Creatinina = 1,5 mg/dL
(normal entre 0,6 e 1,2 mg/dL); e Uréia =98 mg/dL (normal entre 30 e 60 mg/dL).O diagnóstico mais
provável é de

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A) íleo paralítico.

B) apendicite aguda.

C) isquemia mesentérica.

D) obstrução intestinal mecânica.

142) Um paciente de 22 anos de idade foi trazido pela ambulância de suporte avançado do SAMU até
o Pronto Socorro do hospital terciário, cerca de 15 minutos após ter sofrido um acidente motociclístico.
Chega imobilizado emprancha longa e colar cervical, consciente (escore de comade Glasgow = 15),
ansioso, descorado (++/4+), com queixade dispneia leve e dor abdominal. À inspeção apresenta
fratura fechada do fêmur esquerdo com desvio, imobilizada com tala sob tração e sem sinais de
hemorragia externa.À ausculta pulmonar, o murmúrio vesicular está presentebilateralmente. No local
do acidente, apresentava pressãoarterial (PA) = 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca (FC) de
106bpm.Nomomento,PA=80X50mmHg,FC=132bpm com pulso fino e frequência respiratória = 30 ipm.
Temmovimentos preservados em membros inferiores e superiores. Realizada a punção de dois
acessos venosos periféricos, coleta de exames laboratoriais de urgência e sondagem vesical. Após a
infusão de 2.000 mL de solução cristaloide aquecida, houve resposta transitóriado estado
hemodinâmico, mantendo PA = 90 x 60 mmHg e FC = 118 bpm.Na avaliação primária (ABCDE), além
da pesquisa dolocal de sangramento interno com exames de imagem,qual a próxima conduta para
esse paciente?
A) Restringir a infusão de solução cristaloide aquecida e iniciar a transfusão precoce de hemocomponentes.

B) Infundir 1 litro de solução coloide, manter a hipotensão permissiva e iniciar a transfusão precoce de hemocomponentes.

C) Manter a infusão de solução cristaloide aquecida no volume necessário até a normalização da pressão arterial e aguardar os resultados dos
exames laboratoriais.

D) Infundir mais 1 litro de solução cristaloide aquecida, avaliar a resposta hemodinâmica e solicitar a transfusão de concentrado de hemácias se a
dosagem de hemoglobina for menor que 10 g/dL.

143) Um paciente de 66 anos, trabalhador rural, vem à consulta devido a lesão de pele que não
cicatriza há várias semanas. Ao exame, apresenta lesão de 1,5cm em pescoço, nodular rósea e
perolada nos bordos, com sinais de telangiectasias, levemente ulcerada no centro, com depressão
central, não pruriginosa, sem sinais de infecção, sem sinais de ceratose actínica. Para essa paciente,
o fator de risco mais importante é:
A) predisposição genética

B) exposição crônica a agrotóxicos

C) exposição crônica a radiação ionizante

D) exposição solar cumulativa prolongada

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144) Um paciente de 23 anos de idade, vítima de um assalto ao sair da faculdade, sofreu ferimento por
arma branca em parede abdominal anterior há 30 minutos. Foi levado pelos colegas à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA). Está assintomático, e como o local era pouco iluminado, não viu o tamanho
da faca. Ao exame físico, há um ferimento inciso horizontal (2,5 centímetros) na região hipogástrica a
cerca de 3 cm à direita da linha alba, apresentando mínimo sangramento, dor abdominal apenas no
local do ferimento, sem sinais de irritação peritoneal, pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência
cardíaca = 92 bpm, mucosas normocoradas e enchimento capilar ungueal normal.Qual seria a conduta
adequada a ser tomada nesse caso?
A) Suturar o ferimento e encaminhar o paciente ao serviço de cirurgia para realização de tomografia computadorizada de abdome.

B) Realizar radiografias simples e ortostática de abdome e tórax, e manter o paciente em observação, se não houver achados positivos.

C) Realizar a exploração local do ferimento da parede abdominal e definir conduta de acordo com a presença ou não de violação peritoneal.

D) Não suturar o ferimento e encaminhar o paciente imediatamente ao serviço de cirurgia para realização de laparotomia exploradora.

145) Um homem de 50 anos é hospitalizado por apresentar quadro de dor no hipocôndrio direito, de
moderada intensidade, com períodos de acalmia. A dor é acompanhada de febre, náuseas e vômitos,
iniciados 24 horas antes da internação. Ao exame físico, apresenta dor à palpação do hipocôndrio
direito, com sinal de Murphy positivo. Os exames laboratoriais revelaram 13.000 leucócitos/mm3 (VR =
3.800 a 10.600/mm3) e discreta elevação das transaminases e da amilase sérica. O paciente foi
submetido a colecistectomia laparoscópica, sem colangiografia. No 2º dia de pós-operatório, o achado
de icterícia com elevação de bilirrubina, sem sinais de peritonismo e sem febre, tem, como diagnóstico
mais provável:
A) colangite bacteriana aguda

B) coledocolitíase

C) fístula de coto de ducto cístico

D) ligadura inadvertida do ducto hepático direito

E) lesão iatrogênica do ducto comum

146) Uma mulher de 57 anos, portadora de litíase biliar diagnosticada há 12 anos por ultrassonografia
abdominal, tem antecedentes de 3 episódios sugestivos de colecistite aguda tratados clinicamente.
Não tem outras comorbidades. Submetida a ultrassonografia abdominal há cerca de 2 semanas, em
decorrência de novo quadro de dor abdominal em cólica, o exame mostrou, além de vários cálculos
pequenos no interior da vesícula, placas opacificando os contornos da parede, sugerindo vesícula "em
porcelana". Qual é a conduta mais indicada, nesse caso?
A) litotripsia extracorpórea

B) tratamento cirúrgico

C) emprego de ácido ursodesoxicólico

D) colangiorressonância

E) mudanças de dieta e analgésicos sob demanda

147) Um homem com 70 anos de idade, hipertenso, foi atendido em uma Unidade de Emergência com
quadro de bexigoma e infecção urinária, quando foi feita a passagem de sonda vesical de demora e
iniciada antibioticoterapia. Após remissão completa do quadro infeccioso, o paciente foi internado no
serviço de urologia de um hospital universitário para realização de ressecção transuretral de próstata.
Ao ser submetido à avaliação pré-anestésica, informa, na anamnese, ser portador de marca-passo
cardíaco, mas não sabe identificar o modelo e nem possui o cartão de identificação de usuário de
marca-passo. O paciente informa ainda fazer uso regular de ácido acetilsalicílico (100 mg/dia). Com
base nessas informações, qual deve ser a conduta subsequente da equipe médica assistente,
anestesista e cirurgião, tendo em vista a realização de uma cirurgia segura?
A) Dar alta hospitalar e reprogramar a cirurgia para depois da avaliação cardiológica ambulatorial.

B) Marcar a cirurgia para o dia seguinte, desde que haja suporte do cardiologista no transoperatório.

C) Manter o paciente internado e suspender a cirurgia até que haja avaliação e liberação pela equipe da cardiologia.

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D) Marcar a cirurgia para o dia seguinte; administrar vitamina K e, se necessário, transfundir plasma fresco congelado no transoperatório.

148) Uma mulher de 45 anos foi admitida na Emergência com febre, dor no hipocôndrio direito e
vômitos há 48 horas. Apresenta piora progressiva do quadro e, no momento, encontra-se sonolenta,
confusa, com fácies de sofrimento, desidratada (+++/4+) e ictérica (++/4+), com extremidades frias e
pulsos finos, sem cianose. Sinais vitais: Tax = 39°C, FC = 130bpm, FR = 35irpm e PA = 110x60mmHg.
Auscultas cardíaca e pulmonar sem alterações; abdome com distensão abdominal moderada; dor à
palpação superficial do epigástrio e hipocôndrio direitos, sem sinais de irritação peritoneal, com ruídos
hidroaéreos reduzidos. Exames complementares: hematócrito = 36% (VR = 42 ± 6%), hemoglobina =
12,3g/dL (VR = 13,82 ± 2,5g/dL), leucócitos = 18.200/mm3 (VR = 3.800 a 10.600/mm3) com 17% de
bastões, proteína C reativa = 8,3mg/dL (VR = 0,3 a 0,5mg/dL), bilirrubina total = 5,2mg/dL (VR até
1,2mg/dL), bilirrubina direta = 4,1mg/dL (VR até 0,4mg/dL) e glicemia = 300mg/dL (VR <99mg/dL).
Ultrassonografia abdominal: ausência de líquido livre na cavidade peritoneal, distensão de alças que
prejudica a técnica do exame e vias biliares dilatadas. Além da reposição volêmica, qual é a conduta
inicial requerida?
A) laparotomia exploradora

B) colecistectomia videolaparoscópica

C) antibioticoterapia de amplo espectro

D) drenagem percutânea das vias biliopancreáticas

E) colangiografia endoscópica retrógrada com papilotomia

149) Uma paciente com 35 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, queixa-se de dor
abdominal. Durante a admissão no setor de emergência, apresenta-se lúcida, cooperativa (Glasgow
15), pressão arterial: 100 x 60 mmHg, frequência cardíaca: 88 batimentos por minuto, frequência
respiratória: 20 incursões respiratórias por minuto. Foi indicada tomografia de abdome, que evidenciou
moderada quantidade de líquido livre na cavidade abdominal, hematoma subcapsular no lobo direito
do fígado, ocupando cerca de 40% da superfície do órgão e laceração de cerca de 5 cm em lobo
esquerdo. Nesse caso, qual deve ser a conduta para a paciente?
A) Laparotomia com rafia da laceração hepática e drenagem do hematoma subcapsular.

B) Laparotomia, hemostasia com compressas no fígado e reabordagem cirúrgica após 48 horas.

C) Internação em Unidade de Terapia Intensiva com monitorização hemodinâmica e hematócrito seriado.

D) Internação em Unidade de Terapia Intensiva com monitorização hemodinâmica, hematócrito seriado e tomografia de abdome a cada 48 horas.

150) Um homem com 58 anos de idade foi atendido em ambulatório de hospital secundário. Relatava
sangramento e muco nas fezes, referia também alteração do hábito intestinal, com aumento do
número de evacuações há 5 meses. O exame físico geral não apresentava particularidades e o toque
retal evidenciou tumoração na parede posterior do reto, aproximadamente 7 cm acima da borda anal.
Com base nos dados apresentados, a alternativa correta sobre o exame necessário para definir a
conduta a ser seguida é
A) ultrassonografia endorretal.

B) ressonância nuclear magnética endorretal.

C) enema baritado com duplo contraste.

D) colonoscopia com biópsia.

151) Um homem de 25 anos, vítima de atropelamento, foi admitido na Emergência com quadro de
insuficiência respiratória aguda, agitação psicomotora e cianose central e periférica. Apresenta várias
lesões de face, com afundamento maxilar, perda dos dentes e sangramento local importante. Qual é o
procedimento imediato para estabelecer uma via aérea para esse paciente?
A) intubação orotraqueal

B) intubação nasotraqueal

C) traqueostomia

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D) cricotireoidostomia

E) ventilação não invasiva com CPAP e máscara

152) Um paciente de 59 anos, tabagista há mais de 10 anos, hipertenso e dislipidêmico, procura a


Unidade Básica de Saúde relatando o aparecimento, há 1 mês, de lesão ulcerada no dorso do pé
esquerdo, após pequeno trauma abrasivo com sandália mal-adaptada. A lesão é seca, dolorosa, com
fundo sujo e pálido. Há um discreto halo de eritema ao seu redor. Evolui há 1 semana com piora do
aspecto e do tamanho da lesão, com dor de repouso, edema de pé e tornozelo. Os pulsos arteriais não
são perceptíveis (palpáveis) abaixo dos joelhos, bilateralmente. Quais são a hipótese diagnóstica e a
conduta para esse paciente?
A) Doença Aterosclerótica Obliterante Periférica (DAOP) com isquemia crítica; referenciar para revascularização de urgência

B) Trombose Venosa Profunda (TVP); referenciar para consulta em ambulatório de especialidades e prescrição de anticoagulantes

C) úlcera varicosa infectada; referenciar para internação hospitalar de urgência para antibioticoterapia e debridamento

D) Trombose Venosa Profunda (TVP); referenciar para internamento hospitalar de urgência para trombólise

E) microangiopatia diabética; referenciar para ambulatório especializado

153) Dona Aurora, de 50 anos, branca, foi submetida à laparotomia exploradora em caráter de
urgência, por obstrução intestinal. No intraoperatório, foi encontrada lesão estenosante localizada no
cólon descendente, acarretando dilatação do cólon a montante, sem sofrimento intestinal, e ausência
de dilatação das alças de delgado. O cirurgião suspeitou de neoplasia maligna de cólon, e o
diagnóstico foi confirmado posteriormente. Conversando com as duas filhas dessa paciente, uma de
25 anos e a outra de 23 anos, o cirurgião explicou que, assumindo se que ela seja o primeiro familiar
portador de carcinoma de cólon, ambas as filhas deveriam fazer o rastreio para neoplasia. Tendo como
referência esse caso, faça o que se pede nos itens a seguir. a) Cite quatro fatores de risco para
desenvolvimento de câncer colorretal. (valor: 8,0 pontos) b) Indique o rastreamento mais adequado
para as filhas de Dona Aurora. (valor: 2,0 pontos)
A) 1. Sobrepeso e obesidade; 2. consumo de carnes processadas; 3. consumo de carne vermelha; 4. consumo de bebida alcóolica em quantidade
superior a 30 g de etanol ao dia; 5. tabagismo; 6. sedentarismo.

B) Colonoscopia a cada 5 anos, se resultado normal, iniciando com a idade de 40 ou 10 anos mais jovem que o primeiro diagnóstico na família.

154) Um paciente de 57 anos de idade apresentava queixas dispépticas há cerca de dois anos,
quando procurou atendimento médico. Na época recebeu orientações, tratamento sintomático e foi
solicitado o exame de endoscopia digestiva alta. Porém, por ter apresentado melhora com o
tratamento instituído, não realizou o exame. Há cerca de 1 mês, voltou a apresentar piora do quadro
álgico com as mesmas características e o exame endoscópico agora realizado apresentou laudo
sugestivo de lesão maligna não ulcerada, de 5 centímetros, na porção alta do corpo gástrico. O exame
anatomopatológico mostrou adenocarcinoma bem diferenciado. A tomografia computadorizada de
abdome para estadiamento não mostrou qualquer outro achado. Considerando os resultados dos
exames, a conduta terapêutica a ser tomada deveria incluir a
A) ressecção cirúrgica ampla como tratamento exclusivo.

B) erradicação do H. Pylori com antibióticos, seguida da ressecção cirúrgica ampla.

C) radioterapia associada a quimioterapia, seguida de ressecção cirúrgica ampla.

D) ressecção cirúrgica ampla, seguida de quimioterapia neoadjuvante conforme estadiamento.

155) Uma mulher de 38 anos procurou o serviço de urgência referindo a ocorrência, há 1 dia, de dor
abdominal intensa no andar superior do abdome, acompanhada de vômitos pós-alimentares. Ao exame
físico, encontrava-se com hálito etílico, dor difusa à palpação abdominal, com descompressão brusca
positiva. Sobre a investigação diagnóstica dessa paciente, é correto afirmar que:
A) a dosagem de amilase sérica normal afasta o diagnóstico de pancreatite

B) a radiografia de tórax auxilia na investigação de doença ulcerosa péptica complicada

C) a ultrassonografia abdominal é o exame de escolha para a investigação de pancreatite

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D) o diagnóstico de hepatite alcoólica pode ser afastado devido à presença de descompressão brusca positiva

E) deve ser realizada laparotomia exploratória com urgência, pois a paciente está com sinais de abdome agudo

156) Paciente de 30 anos, sexo feminino, foi submetida a punção de veia jugular interna direita para
início de nutrição parenteral hospitalar, em primeira tentativa, sem intercorrências. Foi acoplado o
equipo com frasco de SF 0,9% 500 ml. O teste do retorno sanguíneo foi positivo. Percebeu-se, então,
fluxo ascendente da coluna de sangue dentro do equipo. Nessa situação, qual deve ser a conduta
subsequente?
A) Solicitação de ultrassonografia diagnóstica.

B) Retirada da punção profunda e compressão.

C) Instalação de infusão lenta de SG 5% 500 ml.

D) Solicitação de radiografia de tórax de controle.

157) Um lactente com 2 anos de idade foi levado à Unidade Básica de Saúde de seu bairro por
apresentar um aumento súbito de volume de região inguinal há cerca de 30 dias, mas que
desapareceu logo a seguir. Como a tumoração tem aparecido e desaparecido repetidas vezes, a mãe
procurou atendimento médico. Na consulta, ao exame físico, a criança estava eupneica, hidratada e
afebril, com ausculta cardiopulmonar e exame abdominal normais. Na inspeção e palpação da região
inguinal, não foram encontradas massas ou tumorações, mas o médico examinador identificou a
presença de espessamento do cordão espermático a direita. Considerando as informações
apresentadas, o diagnóstico inicial e a conduta a ser adotada são, respectivamente,
A) hérnia inguinal indireta; encaminhamento ao cirurgião para correção cirúrgica eletiva.

B) hérnia inguinal direta; encaminhamento ao cirurgião para correção cirúrgica de urgência.

C) hidrocele comunicante à direita; encaminhamento ao cirurgião para correção cirúrgica eletiva.

D) hidrocele septada à direita; encaminhamento ao cirurgião para correção cirúrgica de urgência.

158) Um paciente de 55 anos vem à Unidade Básica de Saúde com queixa de alteração do hábito
intestinal. Notou afilamento das fezes há cerca de 4 meses. Refere que vem emagrecendo há cerca de
6 meses. É tabagista (carga tabágica de 30 anos/maço) e hipertenso leve. Nega etilismo, diabetes ou
outras doenças associadas. Relata cirurgia para retirada da vesícula biliar há cerca de 20 anos. Ao
exame físico, apresenta-se corado, hidratado, eupneico, acianótico e anictérico. Auscultas cardíaca e
pulmonar sem alterações. Abdome sem alterações, exceto pela cicatriz subcostal de cirurgia prévia.
Exame proctológico sem alterações. Qual é a conduta correta a ser seguida?
A) receitar acréscimo de fibras na dieta e líquidos (2.500mL/dia) e retorno após 1 mês para verificar se o quadro está normalizado

B) receitar acréscimo de fibras na dieta e líquidos (2.500mL/dia) e solicitar uma ultrassonografia, uma vez que o exame proctológico foi negativo

C) o tratamento não é dietético; solicitar diretamente uma colonoscopia, pois o paciente apresenta suspeita diagnóstica que justifica a realização do
exame

D) o tratamento não é dietético; solicitar uma tomografia, por ser exame menos invasivo do que a colonoscopia e pelo afilamento das fezes, que pode
ser indicativo de estenose

159) Uma menina com 12 anos de idade foi atendida em hospital de grande porte com trauma
abdominal contuso devido à queda de bicicleta. Relata que o acidente ocorreu há 30 minutos e refere
dor abdominal intensa, com escoriações na região umbilical e no flanco esquerdo e palidez cutânea.
Apresenta pressão arterial = 75 x 50 mmHg; frequência cardíaca = 124 bpm; peso = 31 kg. Durante o
atendimento foi realizada avaliação ultrassonográfica direcionada para trauma (FAST) na sala de
emergência, cujo resultado evidenciou moderada quantidade de líquido (aproximadamente 150 ml) no
quadrante superior, entre o baço e o rim esquerdo. Após administração de analgésico e infusão de 500
ml de solução cristaloide por via endovenosa, a paciente relatou melhora da dor e apresentou os
seguintes sinais vitais: pressão arterial = 90 x 70 mmHg; frequência cardíaca = 100 bpm.A conduta
indicada nesse caso é
A) realizar lavado peritoneal diagnóstico.

B) transfundir 10 ml/kg de concentrado de hemácias.


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C) realizar, imediatamente, tomografia computadorizada do abdome.

D) indicar laparotomia exploradora para avaliar a ocorrência de lesão traumática do baço.

160) Um paciente de 20 anos chega ao pronto-socorro de um hospital dereferência terciária, trazido


pela unidade de suporte avançado, imobilizado com prancha longa e colar cervical, após queda da
motocicleta em uso de capacete. Apresenta-se com escore de coma de Glasgow = 13, PA =
90x50mmHg, FR = 26irpm eFC = 62bpm. A ausculta pulmonar está simétrica, e o paciente não
apresenta trauma de face, e sim hipotonia do esfíncter retal com reflexo bulbocavernoso ausente e
sem priapismo. Não houve melhora nos parâmetros hemodinâmicos após a infusão de 1L de Ringer
lactato aquecido. O paciente refere discreta dispneia e nega dor abdominal, não movimenta os
membros inferiores e não tem sensibilidade abaixo dos mamilos. Nos membros superiores, encolhe os
ombros e mantém flexão incompleta dos antebraços sem conseguir estendê-los. Sobre o plano
diagnóstico e terapêutico desse caso: a) Quais medidas devem ser realizadas em cada passo da
avaliação primária (ABCDE) desse paciente? b) Como deve ser orientada a imobilização do paciente
sobre o momento da retirada do colar cervical e prancha longa? c) Qual é o nível suspeito de lesão
raquimedular e como deve ser a abordagem diagnóstica? d) Como deve ser feita a abordagem do
choque circulatório?
A) a) A - Fornecer oxigênio por máscara com reservatório e manter colar cervical. B - Realizar inspeção estática e dinâmica do tórax e utilizar o
oxímetro de pulso. C - Obter 2 acessos vasculares periféricos calibrosos, passar sonda nasogástrica e vesical e solicitar radiografia simples de
tórax/pelve e ultrassonografia FAST, devido à manutenção de hipotensão arterial após a reposição volêmica. D - Calcular o escore da escala de coma
de Glasgow e checar o tamanho e reflexo fotomotor das pupilas. E - Fazer a ectoscopia do paciente e protegê-lo contra a hipotermia. b) O paciente
deve manter o uso do colar cervical até a definição diagnóstica precisa do trauma raquimedular com a utilização de exames de imagem, e a prancha
longa deve ser retirada o mais rápido possível (antes de 2 horas) com agilização do diagnóstico. c) A suspeita clínica é de lesão cervical ao nível de
C5/C6, e, para a abordagem diagnóstica completa, devem-se realizar radiografia simples em perfil e transoral, tomografia computadorizada e
ressonância nuclear magnética. d) Devem ser excluídas causas hemorrágicas e não hemorrágicas de choque circulatório e se confirmar por exclusão
o choque neurogênico. O paciente deve ter punção venosa central precoce para guiar a reposição volêmica, e, caso a reposição de fluidos não seja
suficiente, estará indicado o uso de aminas vasoativas.

161) Mulher com 42 anos de idade foi atendida em unidade básica de saúde referindo, há 5 dias, dor
na panturrilha direita que se acentuava ao realizar a flexão dorsal do pé. A dor piorou há 2 dias,
aparecendo inchaço, palidez cutânea e dificuldade para deambular. Relatou fazer uso de contraceptivo
oral e tabagismo desde os 20 anos de idade. O exame físico evidenciou peso de 72 Kg, 149 cm de
altura, edema e palidez desde a raiz da coxa, dor à palpação da panturrilha e pulsos pedioso e tibial
posterior palpáveis. Com base nos dados apresentados, assinale a alternativa com a orientação sobre
a conduta a ser seguida.
A) Solicitar Eco-Doppler colorido venoso de membro inferior.

B) Indicar tratamento imediato em hospital terciário.

C) Prescrever repouso, analgésicos e heparina ou enoxaparina por via subcutânea.

D) Prescrever repouso, anti-inflamatório não hormonal e ácido acetil salicílico 100 mg ao dia.

162) Um médico encontra-se de plantão no pronto-socorro de um hospital terciário, quando é trazido,


para sua avaliação, um homem de 27 anos, casado, que sofreu queda de moto há 20 minutos. Foi
admitido em franca insuficiência respiratória, apresentando-se, ao exame físico, consciente, lúcido,
sudoreico, dispneico (4+/4+), com cianose perioral e periférica, pupilas isocóricas, PA = 90x50mmHg e
FC = 122bpm. As vias aéreas se encontravam pérvias, as veias cervicais eram Túrgidas, e, à ausculta,
o médico constatou que o murmúrio vesicular estava abolido à direita, com movimento paradoxal, dor
e hipertimpanismo à percussão no mesmo hemitórax. As bulhas cardíacas eram normofonéticas. A
conduta mais adequada para o paciente é:
A) drenagem pericárdica por punção

B) drenagem torácica em selo d'água

C) drenagem pericárdica por janela pericárdica

D) drenagem torácica com válvula de Heimlich

E) toracocentese de alívio

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163) Um homem com 21 anos de idade comparece à Unidade de Saúde da Família para ser submetido
a tratamento cirúrgico de onicocriptose em hálux direito. Com relação à técnica a ser adotada para
esse procedimento cirúrgico, após anestesia local, é correto
A) realizar exérese completa da unha encravada.

B) descolar o leito ungueal, fazendo-se uma avulsão parcial do segmento encravado.

C) preservar a matriz ungueal e fazer a exérese em cunha do tecido de granulação.

D) retirar uma elipse de pele e tecido subcutâneo da borda com tecido de granulação e sinais de infecção local.

164) Um paciente com 23 anos de idade, do sexo masculino, vítima de acidente automobilístico, foi
trazido ao setor de Trauma pela equipe de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU). Apresenta vias aéreas pérvias, ausculta pulmonar normal, PA = 100 x 60 mmHg, FC
= 100 bpm, FR = 24 irpm, Glasgow = 14. Durante a inspeção, nota-se equimose perineal. O paciente
está com sonda vesical de duas vias com débito de 40 mL de sangue vivo. Queixa-se de dor intensa
em hipogástrio, onde se nota abaulamento extremamente doloroso à palpação que vai do púbis até
cerca de 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, o diagnóstico e a conduta médica inicial para
esse paciente são
A) trauma renal e tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso.

B) trauma de bexiga e colocação de sonda vesical em três vias para irrigação contínua.

C) trauma de uretra e retirada da sonda vesical com cistostomia percutânea.

D) obstrução da sonda vesical e desobstrução com irrigação sob pressão.

165) Uma paciente com 43 anos de idade, sem comorbidades, vem apresentando quadro de dor em
hipocôndrio direito, febre, colúria e acolia fecal há 48 horas. Ao exame, mostra-se lúcida, orientada no
tempo e espaço, com icterícia +/4, temperatura axilar 39 °C e pressão arterial de 130 x 90 mmHg. No
exame do abdome apresenta dor à palpação profunda do ponto cístico, sem massas e/ou
visceromegalias. Realizou ultrassonografia que mostrou vesícula biliar com paredes levemente
espessadas, com cálculos pequenos em seu interior; dilatação das vias biliares com colédoco medindo
1 cm. Diante desse quadro, quais são, respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e o
tratamento inicial adequado?
A) Colecistite aguda; antibioticoterapia venosa.

B) Colangite aguda; antibioticoterapia venosa.

C) Colecistite aguda; colecistectomia de emergência.

D) Colangite aguda; drenagem cirúrgica das vias biliares.

166) Uma paciente de 32 anos comparece à consulta na Unidade Básica de Saúde com queixa de
secreção de odor fétido e aspecto purulento em região perianal. Relata que, há cerca de 20 dias,
apresentou quadro de dor intensa na mesma região por cerca de 5 dias, com melhora imediata após a
saída de pus em grande quantidade. Refere ter realizado tratamento para fissura anal há cerca de 2
anos. Ao exame proctológico, apresentava orifício posterior a cerca de 1cm da borda anal, com saída
de secreção à expressão, palpação retal sem alterações, anuscopia sem alterações. Quais são o
diagnóstico e a conduta corretos?
A) fissura anal; iniciar tratamento clínico com agentes formadores de bolo fecal e nitratos tópicos

B) fístula anorretal; orientar quanto à higiene e sintomatologia e referenciar ao coloproctologista

C) fissura anal; iniciar tratamento clínico com analgésicos e referenciar ao coloproctologista

D) fístula anorretal; referenciar ao pronto-socorro com indicação de cirurgia de urgência

167) Paciente de 60 anos de idade, masculino, procura hospital pronto-socorro com história de parada
de eliminação de flatos e fezes há cerca de 1 semana. Nega vômitos. Ao exame físico, paciente em
regular estado geral, desidratado, dispneico, taquicárdico. Abdome globoso, hipertimpânico, doloroso à
palpação difusa, com sinais de irritação peritoneal. Toque retal com ampola retal vazia, sem fezes,
sem muco, sem sangue em "dedo-de- luva". Solicitadas radiografias de tórax e abdome, demonstrando
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distensão volumosa de cólon e ceco (maior que 12 cm), com níveis hidroaéreos, sem distensão de
intestino delgado. Baseado nessas informações, qual a conduta?
A) Sonda nasogástrica.

B) Observação.

C) Laparotomia exploradora.

D) Clister glicerinado.

168) Um paciente de 22 anos, submetido a tratamento cirúrgico de apendicite aguda há 8 dias,


procura a Unidade Básica de Saúde queixando-se de dor intensa e "inflamação" no local da incisão
cirúrgica que ainda encontra-se com pontos. Relata que evoluiu bem após a cirurgia recebendo alta no
2º dia pós-operatório com prescrição de dipirona, se necessário. Desde então, retomava as atividades
habituais até que, há 1 dia, começou a notar aumento de volume no local da ferida operatória. Não
informa febre e apresenta boa aceitação alimentar. Durante o exame físico, nota-se ferida operatória
de aproximadamente 7cm, oblíqua, na fossa ilíaca direita discretamente elevada, hiperemiada, com
calor local e saída de pequena quantidade de secreção amarelada, sem brilho, viscosa e que suja a
roupa. Abdome flácido e indolor fora da área de incisão. Tax normal; FC = 72bpm, FR = 16irpm. Diante
do quadro, quais são o diagnóstico e a conduta para o caso neste momento?
A) infecção de sítio cirúrgico e iniciar antibioticoterapia

B) seroma e colocar dreno laminar pela incisão, após retirada de um dos pontos

C) infecção de sítio cirúrgico e abrir a incisão, seguida de lavagem com soro fisiológico

D) seroma e orientar o paciente que o conteúdo será absorvido pelo organismo

E) hérnia incisional e orientar o paciente a procurar imediatamente o cirurgião que o operou

169) Um homem de 70 anos, tabagista há mais de 30 anos, com doença pulmonar obstrutiva crônica,
chega ao pronto atendimento com queixa de "dor na virilha" e "caroço duro" no local, que surgiram
após acesso de tosse importante, há cerca de 10 horas. O paciente informa que a intensidade da dor
está aumentando. Ao exame físico, está hidratado, normocorado, com FC = 92bpm e PA =
140x80mmHg. O paciente apresenta tumoração endurecida na fossa ilíaca direita, dolorosa e
irredutível, além de haver ruídos hidroaéreos na ausculta abdominal. Qual é a conduta mais indicada
para o caso?
A) solicitar ultrassonografia para esclarecimento diagnóstico

B) encaminhar para tratamento cirúrgico de urgência

C) manter o paciente em observação, com prescrição de hidratação e analgesia parenterais

D) prover analgesia com opioides por via intravenosa e, em seguida, realizar nova tentativa de redução da massa

E) solicitar tomografia abdominal de urgência para esclarecimento diagnóstico

170) Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio único de
sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante evacuação. Nega qualquer
história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico, constatou-se que a paciente está em bom
estado geral, normocorada, PA = 120 x 60 mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular.
Abdome plano e depressível, indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação
peritoneal. A anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou
fístulas perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da margem anal,
porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O médico assistente solicitou
hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada com encaminhamento ambulatorial e
com solicitação de exame de colonoscopia. O resultado da colonoscopia mostrou alguns pólipos
colônicos, não pediculados, e lesão de borda elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de
diâmetro, em cólon sigmoide, distando ± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso
clínico, a hipótese diagnóstica mais provável para essa paciente é de
A) polipose adenomatosa familiar.

B) síndrome de Peutz-Jeghers.

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C) neoplasia colônica.

D) doença de Crohn.

171) Um homem de 25 anos chega ao setor de emergência de hospital público de grande porte após
ser atingido pela explosão de um rojão de fogos de artifício, 40 minutos atrás. Apresenta-se
consciente, porém agitado, taquipneico, com fácies de dor forte, FC = 130bpm, PA = 130x90mmHg, e
SatO2 (pelo oxímetro de pulso) = 95%. Ao exame inicial, observam-se vasta queimadura de 3º grau na
mão, no membro superior esquerdo e na região anterior do tronco e queimadura de 2º grau no membro
inferior esquerdo e na cabeça (couro cabeludo). O médico de plantão resolveu transferir o paciente
para um centro especializado no tratamento de queimados. A intervenção mais importante a ser
realizada, antes da transferência a fim de minimizar os riscos de agravamento do quadro, é:
A) garantir permeabilidade de via aérea com entubação orotraqueal

B) administrar antibioticoterapia profilática e vacina antitetânica

C) envolver as áreas lesionadas com compressas úmidas

D) puncionar acesso venoso e iniciar reposição volêmica

E) prescrever analgésicos fortes e ansiolíticos

172) Um paciente de 43 anos foi vítima de acidente automobilístico com colisão frontal, em que o
volante foi quebrado com o impacto. O paciente apresenta FR = 23irpm, PA = 80x60mmHg, turgência
jugular bilateral e pulso radial fraco, que desaparece à inspiração profunda. Apresenta, ainda, escala
de coma de Glasgow = 13. Foi iniciado o tratamento do paciente com oxigenoterapia, duplo acesso
venoso e hidratação parenteral. Foi encaminhado para investigação complementar, quando apresentou
piora súbita com choque circulatório. Qual dos seguintes procedimentos deve ser realizado antes de
encaminhar o paciente ao centro cirúrgico?
A) pericardiocentese

B) toracocentese diagnóstica bilateral

C) drenagem pleural a selo d´água no 5º espaço intercostal

D) descompressão pleural por punção no 2º espaço intercostal

173) Uma criança com 5 anos de idade precisa ser submetida a um procedimento cirúrgico de pele.
Considerando-se os agentes anestésicos locais, quais são os medicamentos, a serem administrados
em associação, capazes de fornecer, respectivamente, o menor tempo de latência e o maior tempo de
ação?
A) Mepivacaína e lidocaína.

B) Lidocaína e bupivacaína.

C) Cloroprocaína e lidocaína.

D) Cloroprocaína e mepivacaína.

174) Mulher de 50 anos é trazida ao serviço de pronto atendimento devido confusão mental às 7h da
manhã. Os familiares informam que a mesma gozava de boa saúde até 3 dias atrás, apenas com
queixas episódicas de dores abdominais que já lhe incomodavam há alguns meses, contudo, ainda
não havia procurado atendimento médico. Os familiares não tinham condições de caracterizar melhor
esta queixa, mas informavam que ela fazia uso de escopolamina durante as crises, com alívio dos
sintomas. Há 3 dias as dores abdominais se tornaram mais frequentes, não cedendo com o uso de
escopolamina e então iniciou, por conta própria, cetoprofeno. Ontem notaram que a paciente estava
com a pele amarelada e a mesma iniciou com febre. De madrugada, a paciente começou a ficar
agitada, não conseguindo identificar seus familiares e sua casa, foi quando os parentes decidiram
levá-la ao atendimento. Ao exame, a paciente é obesa, com icterícia cutâneo-mucosa, apresentando
nítida confusão mental, sem sinais focais, mas reagindo com movimentos de defesa quando é
realizada a tentativa de palpar o abdome. A pressão arterial foi de 80 x 60 mmHg, encontra-se febril
(39,7º C) e taquicárdica (106bpm). Ultrassonografia de abdomen superior de 1 ano atras evidenciava
calculos biliares em vesicula biliar. Responda as assertivas abaixo: 1- qual sua hipotese diagnostica
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para essa paciente ( diagnostico sindromico, topografico e etiologico)? 2- Cite ao menos quatro
achados clinicos descritos no caso que corroboram com seu diagnostico 3- Quais exames diagnosticos
solicitaria a paciente? 4- Qual sua proposta terapeutica para o caso?
A) Síndrome colestática aguda associado a colangite e sepse, topográfico: vesícula biliar, etiológico: cálculos biliares

B) Icterícia, febre, dor abdominal, hipotensão e confusão mental (Pêntade de Reynolds)

C) Exames laboratoriais de bioquímica hepática (transaminases, fosfatase alcalina, gamaglutamiltransferase, bilirrubinas), hemograma, gasometria
arterial, proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação, lactato, procalcitonina, amilase, lipase, ureia, creatinina, sódio e potássio.
Ultrassonografia de abdômen superior (considerar valor total de pontos se hemograma e bioquímica hepática + exame de imagem) aceita-se:
colangioressonância, ressonância magnética de abdômen superior, tomografia computadorizada de abdômen superior

D) internação hospitalar em box emergência ou terapia intensiva, hidratação venosa, antibioticoterapia descompressão vias biliares: CPRE
(colangiopancreatografia retrograda endoscópica) para drenagem de vias biliares , ou drenagem de vias biliares percutânea se falha ou
contraindicações de descompressão endoscópica colecistectomia a seguir referências: Guidelines Gallstones EASL- Normas de orientação clinica do
EASL sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento dos cálculos biliares. Journal of Hepatology 2016 vol.65, 146-181. Tokyo guidelines 2018
diagnostic criteria and severity grading of acute cholecystitis . Journal of hepato-biliary-pancreatic sciences 2017

175) Um adolescente de 14 anos, do sexo masculino, procura serviço médico com história de dor em
joelho direito há 2 meses, com piora nos últimos dias, sem fatores de melhora. Refere queda acidental
durante um jogo de futebol com os amigos, cerca de uma semana antes do início das queixas. Ao
exame físico, evidenciou-se edema discreto em joelho direito, calor local, dor a palpação de região
distal do fêmur, sem hiperemia. A radiografia de joelho apresenta imagem lítica em região distal do
fêmur e na região proximal da tíbia, lesão em cortical com reação periosteal tipo "raios de sol" e
triângulo de Codman. Considerando o caso clínico apresentado, assinale a alternativa que contém o
diagnóstico mais provável.
A) Osteossarcoma.

B) Artrite séptica.

C) Sarcoma de Ewing.

D) Artrite reumatoide juvenil.

176) Homem de 45 anos, sem comorbidades, procurou o prontosocorro por apresentar dor em região
anal havia 5 dias, acompanhada por prostração e calafrios. No exame físico, encontrava-se em regular
estado geral, consciente, contactuante, corado, hidratado, subfebril (temperatura axilarde 37,5 °C),
com frequência cardíaca de 105 batimentos por minuto, frequência respiratória de 20 incursões
respiratórias por minuto, pressão arterial de 120 × 80 mmHg. Inspeção da região perianal evidenciou
abaulamento à direita, sem ponto de flutuação, aumento de temperatura e vermelhidão. Toque retal
com dor à palpação em quadrante posterior direito. Com base no quadro apresentado, qual é a
conduta mais adequada?
A) Antibioticoterapia venosa.

B) Drenagem cirúrgica imediata.

C) Termoterapia local e observação.

D) Tomografia computadorizada da pelve.

177) Um homem de 46 anos comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de episódio
de vômito em grande quantidade, com sangue vivo, há 1 dia, após libação alcoólica. Nega episódio
similar anterior, mas já foi internado para tratar doença no fígado [sic]. Hoje, apresentou fezes
diarreicas em grande volume, fétidas e enegrecidas. Sente-se fraco, e a "vista escurece" sempre que
se levanta. Ainda não urinou hoje. Ao exame físico: em regular estado geral, emagrecido, com palidez
cutâneo-mucosa (++/4+), desidratado (+++/4+), anictérico, com descamação superficial da pele em
extremidades, PA = 90x60mmHg, pulso = 110bpm, abdome globoso, presença de ascite, aranhas
vasculares e circulação colateral periumbilical. O paciente foi transferido para a Emergência, onde se
firmou o seu diagnóstico e foram tomadas as medidas emergenciais adequadas ao caso. Qual é o
diagnóstico mais provável e que medidas emergenciais devem ter sido adotadas?
A) trata-se da síndrome de Mallory-Weiss, e as medidas emergenciais incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, reposição volêmica e
inibidores da bomba de prótons

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B) trata-se da síndrome de Mallory-Weiss, e as medidas emergenciais incluem reposição volêmica e endoscopia para cauterização dos pontos de
sangramento

C) trata-se da síndrome de Mallory-Weiss, e as medidas emergenciais incluem lavagem gástrica com solução salina gelada, cauterização dos pontos
de sangramento e inibidores da bomba de prótons

D) trata-se de rotura de varizes esofágicas, e as medidas emergenciais incluem reposição volêmica e endoscopia para ligadura endoscópica das
varizes esofágicas

E) trata-se de rotura de varizes esofágicas, e as medidas emergenciais incluem reposição volêmica e passagem de balão de Sengstaken-Blakemore

178) Um homem com 51 anos de idade, assintomático, comparece à consulta agendada na Unidade de
Saúde da Família do seu bairro. Afirma ter procurado atendimento porque sua última consulta médica
foi há 7 anos e ficou apreensivo após seu vizinho comentar que havia descoberto um câncer no
intestino depois de realizar exames de rotina. Nega comorbidades, uso regular de medicamentos,
cirurgias prévias e história de câncer na família. Como o médico de família deve abordar essa
situação?
A) Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que ele é suficiente para o diagnóstico de câncer de cólon e reto.

B) Orientar que os exames para detecção de câncer de cólon e reto devem ser realizados apenas em pacientes com sinais e sintomas.

C) Solicitar o exame de sangue oculto nas fezes e orientar que, se positivo, o paciente poderá realizar colonoscopia para avaliação.

D) Orientar que o exame de colonoscopia para rastreamento do câncer de cólon e reto está indicado apenas para pessoas com história familiar da
doença.

179) Uma paciente com 35 anos de idade vem apresentando dor em região lombar direita, associada a
náuseas e vômitos de início súbito há 4 horas. Nesse período, nega febre e refere vários episódios
semelhantes anteriores. Ao exame físico, apresenta apenas sinal de Giordano positivo à direita.
Realizou tomografia de abdome e pelve que mostrou cálculo de 1,2 cm, localizado em junção
ureteropiélica direita e de densidade de 1.500 UH. Resultado do exame de Elementos Anormais e
Sedimentos (EAS) na urina mostrou apenas hematúria microscópica discreta. Em relação ao cálculo,
entre as condutas a seguir, a mais indicada é
A) ureterorrenoscopia.

B) pielolitotomia cirúrgica.

C) litotripsia extracorpórea.

D) terapia expulsora do cálculo com hidratação e alfa- bloqueadores.

180) No ambulatório de um hospital secundário, o médico de plantão recebe uma paciente de 43 anos
de idade que se encontra no 10º dia de pós-operatório de uma histerectomia total abdominal por
doença benigna. A paciente queixa-se de mal-estar, hiporexia e febre (37,3 °C) há cerca de 2 dias. Ao
exame físico, a incisão operatória encontra-se um pouco hiperemiada e quente. A semiologia pulmonar
é normal; não há queixa de disúria nem sinais de flebite. Considerando esse caso, assinale a opção
que apresenta, respectivamente, a classificação da cirurgia quanto ao grau de contaminação e qual
deveria ter sido a melhor conduta pré- operatória para evitar a infecção pós-operatória.
A) Contaminada; realizar antibioticoprofilaxia com a administração de cefazolina 1G IV durante o ato cirúrgico.

B) Contaminada; realizar antibioticoprofilaxia com a administração de cefazolina 2G IV uma hora antes do ato cirúrgico.

C) Limpa-contaminada; realizar antibioticoprofilaxia com a administração de cefazolina 1G IV durante o ato cirúrgico.

D) Limpa-contaminada; realizar antibioticoprofilaxia com a administração de cefazolina 2G IV uma hora antes do ato cirúrgico.

181) Uma mulher com 20 anos de idade é atendida no Pronto-Socorro de um hospital. Seu
acompanhante relata que, há cerca de 20 minutos, ela bateu a cabeça após tropeçar em um degrau e
sofrer uma queda. Houve perda da consciência e um episódio de vômito. Ao exame físico, a paciente
apresenta abertura ocular espontânea, responde de forma confusa e obedece às ordens solicitadas,
movimentando corretamente os membros superiores e inferiores; as pupilas encontram-se isocóricas e
fotorreagentes. Considerando a história clínica da paciente e os dados do exame físico, assinale a
opção que apresenta, respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e a conduta adequada ao
caso.
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A) Traumatismo leve; solicitar tomografia de crânio e avaliação clínica seriada.

B) Traumatismo moderado; solicitar tomografia de crânio e avaliação clínica seriada.

C) Traumatismo leve; solicitar avaliação clínica seriada e tomografia de crânio se a pontuação na escala de Glasgow for menor que 15 após 2 horas.

D) Traumatismo moderado; solicitar avaliação clínica seriada e tomografia de crânio se a pontuação na escala de Glasgow for menor que 15 após 2
horas.

182) Um homem de 45 anos, obeso, procura consulta médica por apresentar episódios de cólica no
hipocôndrio direito há 6 meses. Trouxe consigo um resultado de ultrassonografia que mostra múltiplos
pequenos cálculos na vesícula biliar, sem outros achados anormais. O paciente inicia a consulta
dizendo que não quer realizar cirurgia. Qual é a melhor orientação para esse paciente?
A) iniciar tratamento sintomático, prescrever medicamentos e dieta para perda ponderal, realizando reavaliação em 6 meses

B) agendar data para realização de cirurgia por videolaparoscopia pela faixa etária do paciente e pelos riscos caso não se submeta à cirurgia

C) esclarecer sobre o diagnóstico, a indicação cirúrgica e o risco de complicações caso não se submeta à cirurgia

D) solicitar uma ressonância de abdome superior e orientar para tomar medicamentos sintomáticos com continuação de acompanhamento
ambulatorial

E) encaminhar para psiquiatra a fim de descartar síndrome do pânico e prescrever medicamentos sintomáticos até o paciente decidir submeter-se à
cirurgia

183) Paciente de 40 anos de idade, sexo feminino, procura unidade pública de pronto atendimento
com queixa de dor em ferida operatória de ressecção de "nódulo" de 5 cm de diâmetro, na região
escapular direita, há 2 dias. Ao exame, ferida cirúrgica com edema, eritema, calor e dor à palpação,
associada a flutuação e exsudação em bordos da sutura. Com base nas informações, qual a conduta
propedêutico- terapêutica para essa paciente?
A) Drenagem por retirada parcial de pontos.

B) Ultrassonografia de partes moles.

C) Punção com agulha fina.

D) Antibioticoterapia oral.

184) Um homem com 22 anos de idade, atendido no Pronto-Socorro de hospital, apresentava um


ferimento por projétil de arma de fogo no hemitórax direito. Ao exame físico, foram constatados:
frequência respiratória de 24 incursões respiratórias por minuto, frequência cardíaca de 110
batimentos por minuto, preenchimento capilar maior que 2 segundos, pressão arterial de 80 x 40
mmHg, estase jugular bilateral, desvio da traqueia para a esquerda, murmúrio vesicular abolido e
timpanismo aumentado no hemitórax direito. Com base nesses dados, a conduta adequada é realizar
A) radiografia do tórax e toracocentese no segundo espaço intercostal direito.

B) radiografia do tórax e drenagem pleural fechada no quarto espaço intercostal direito.

C) toracocentese inicialmente e drenagem pleural fechada no quarto espaço intercostal direito.

D) toracocentese inicialmente e drenagem pleural aberta no segundo espaço intercostal direito.

185) Um lactente com 6 meses de vida é trazido pela mãe para consulta de puericultura em
ambulatório de Pediatria. Ao examiná-lo, o médico pediatra observou que o testículo esquerdo não se
encontrava na bolsa escrotal e que não havia sinais de que o testículo estivesse no canal inguinal nem
na região perineal. O testículo direito estava palpável no saco escrotal e era de tamanho adequado. A
orientação correta, nesse caso, é:
A) decidir por conduta expectante, pois pode ocorrer a descida do testículo até os 3 anos de idade

B) solicitar parecer do cirurgião para conduta cirúrgica, indicada de preferência, antes de 1 ano de idade

C) realizar ressonância magnética para localizar o testículo e acompanhar até os 2 anos de idade para tomada de decisão

D) prescrever terapia hormonal por 6 meses e, se não houver resposta, solicitar exames de imagem para tomada de decisão

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186) Uma mulher com 72 anos de idade foi atendida na sala de emergência de um hospital por
apresentar quadro de dor abdominal com 24 horas de evolução. Ao exame físico, a paciente estava em
bom estado geral, afebril, com frequência cardíaca = 88 bpm e pressão arterial = 150 x 95 mmHg; e
seu abdome apresentava-se doloroso à palpação em fossa ilíaca esquerda, sem sinais de irritação
peritonial. Foi realizada uma tomografia de abdome que evidenciou quadro de diverticulite aguda com
imagem sugestiva de abscesso de 1,5 cm de diâmetro junto à parede do sigmoide e ausência de
pneumoperitônio.Diante desse quadro, a conduta adequada é
A) exploração cirúrgica e antibioticoterapia.

B) jejum, hidratação e antibioticoterapia.

C) drenagem percutânea do abscesso.

D) jejum, colonoscopia e biópsia.

187) Um menino de 7 anos de idade deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), trazido
pela ambulância de suporte básico do SAMU, imobilizado em prancha rígida e colar cervical, vítima de
traumatismo crânio-encefálico (TCE) após queda da própria altura quando corria pela casa, há 40
minutos. Nega perda daconsciência. Refere cefaleia discreta, sem piora desdeo trauma e um episódio
de vômito. Ao exame clínico,apresenta-se choroso, respiração espontânea e escorede coma de
Glasgow = 15. As pupilas estão isocóricas efotorreagentes. Não apresenta ferimento corto-contuso em
couro cabeludo, apenas pequeno hematoma subgaleal. Não foram acrescentadas novas informações
após aanamnese e o exame físico. Os pais são bem orientados e possuem veículo próprio.Qual a
conduta a ser tomada diante desse quadro?
A) Trata-se de traumatismo leve, porém não é possível estimar o risco sem que se obtenha pelo menos uma radiografia simples de crânio para
descartar possíveis fraturas.

B) Trata-sedetraumatismolevedealtoriscoeopaciente deve ser encaminhado para hospital de referência para realização de tomografia
computadorizada de crânio e avaliação neurocirúrgica.

C) Trata-se de traumatismo leve. Porém, como a criança apresentou cefaleia e vômito, deve ser mantida em observação na UPA por, no mínimo, 12
horas até sua alta definitiva, caso fique assintomática.

D) Trata-se de traumatismo leve de baixo risco e o paciente deve receber alta, orientando-se a família que mantenha observação domiciliar sobre os
sinais de alerta e que retorne caso a criança venha a apresentar manifestações clínicas.

188) Uma mulher de 60 anos é admitida na Emergência de um pronto-socorro de referência com


quadro de dor na fossa ilíaca esquerda há 30 horas, associada a febre, 3 episódios de evacuação
diarreica, náuseas e 2 episódios de vômitos ocorridos há 6 horas. Ao exame físico, foi palpada massa
de limites imprecisos na fossa ilíaca esquerda. O diagnóstico sugerido pela tomografia abdominal e
pélvica foi diverticulite aguda. Qual é a conduta inicial para essa paciente?
A) antibióticos intravenosos, suspensão da dieta oral e analgesia com dipirona

B) dieta constipante, administração de antieméticos intravenosos e analgesia com morfina

C) hidratação intravenosa, analgesia e encaminhamento para cirurgia de urgência

D) antibióticos por via oral, dieta rica em fibras e analgesia com morfina

E) drenagem percutânea de emergência

189) Um homem com 62 anos de idade retorna à consulta para receber o resultado de biópsia
transretal de próstata, procedimento realizado duas semanas antes, cuja classificação histopatológica
foi de Gleason 7 (4 + 3). Esse resultado caracteriza o diagnóstico de
A) hiperplasia prostática benigna.

B) câncer de próstata

C) prostatite crônica.

D) prostatite aguda.

190) Homem de 35 anos, pedreiro, foi levado ao pronto-socorro municipal por socorristas, os quais
informaram que o paciente havia sofrido queimadura enquanto realizava um trabalho de manutenção
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na própria casa. O socorro fora acionado pela família, que tinha ouvido o ruído da queda do homem no
chão da laje. Aparentemente, ele encostou em um fio elétrico, tendo lesão de entrada no ombro direito
e de saída no pé esquerdo. Os socorristas o encontraram desacordado, mas ele recuperou a
consciência no trajeto ao hospital. Não se lembrava do ocorrido, mas respondia sobre sua
identificação e condições de saúde antes do evento. Referia muita dor na região lateral direita do tórax
e na hemiface direita. Considerando o caso apresentado, assinale a opção correta.
A) A perda de consciência apresentada pelo paciente é evidência de arritmia cardíaca causada pelo choque.

B) A queimadura elétrica causa lesões de entrada e saída que não correspondem ao trajeto da corrente.

C) As lesões cutâneas apresentadas pelo paciente no momento do trauma definem o grau de profundidade da queimadura.

D) A extensão das lesões cutâneas apresentadas pelo paciente no momento do trauma não tem relação com a gravidade do caso.

191) Um lactente de 9 meses de idade foi levado ao pronto atendimento porque, há 5 horas, vem
apresentando choro inconsolável, vômitos, fezes com sangue e distensão abdominal. A mãe refere que
a criança ficou gripada há 1 semana. Durante o exame físico, o pediatra palpou massa abdominal e
solicitou radiografia simples de abdome, que foi inespecífica, ultrassonografia de abdome total, que
mostrou anéis concêntricos de camadas hipoecoicas e hiperecoicas alternantes, com porção central
hiperecoica (sinal da "rosquinha/alvo/olho de boi"). Foi encaminhado ao centro cirúrgico para
laparotomia. Com base nos sintomas apresentados, o quadro descrito é compatível com abdome
agudo, tendo, como causa:
A) volvo do intestino médio

B) hérnia inguinal estrangulada

C) divertículo de Meckel

D) intussuscepção intestinal

E) oclusão intestinal por Ascaris lumbricoides

192) Um homem com 23 anos de idade, em atendimento no Pronto-Socorro de hospital de nível


terciário, apresenta trauma abdominal contuso após acidente automobilístico, sem evidências de
lesões em outros segmentos corpóreos. Ao examefísico,apresentafrequênciacardíacade 84 batimentos
por minuto, preenchimento capilar menor que 2 segundos, pressão arterial de 115 x 65 mmHg. Durante
o atendimento inicial foi utilizada sondagem vesical de demora que evidenciou hematúria maciça. A
tomografia de abdome com contraste endovenoso mostrou uma lesão renal grau III, correspondendo a
laceração cortical do parênquima renal maior que 1 cm, sem extravasamento urinário. Não foram
evidenciadas outras lesões no abdome. Considerando essa história clínica, os dados do exame físico
e da tomografia, a conduta correta é indicar
A) arteriografia e embolização para coibir o sangramento.

B) tratamento operatório em função da hematúria maciça.

C) sonda vesical de três vias e irrigação com solução salina 0,9%.

D) repouso até resolução da hematúria, hematócrito seriado e antibióticos.

193) Paciente de 68 anos de idade, do sexo masculino, hipertenso, vem em consulta devido à queixa
de diminuição da acuidade auditiva e sensação de plenitude auditiva à direita. Paciente nega história
de perfuração timpânica ou de cirurgia otológica. Ao realizar a otoscopia, o médico de família visualiza
a membrana timpânica translúcida à esquerda e identifica uma rolha de cerume no conduto auditivo
direito, impedindo a visualização da membrana timpânica. O médico orienta o uso de emolientes para
remoção do cerume e retorno em 5 dias. No retorno, a rolha de cerume ainda obstrui o conduto
auditivo direito completamente. Como deverá ser feita a remoção do cerume por irrigação?
A) O soro fisiológico para irrigação deve estar em temperatura ambiente, o scalp cortado de 4 cm deve ter a extremidade introduzida com a
concavidade voltada para trás e para baixo, o soro deve ser instilado sob alta pressão e escoado na cuba rim, e o médico deve avaliar o conduto, por
meio da otoscopia, após a retirada completa da rolha de cerume.

B) O soro fisiológico para irrigação deve estar aquecido, o scalp cortado de 4 cm deve ter a extremidade introduzida com a concavidade voltada para
frente e para cima, o soro deve ser instilado sob leve pressão e escoado na cuba rim, e o médico deve avaliar o conduto, por meio da otoscopia,
algumas vezes durante o procedimento.

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C) O soro fisiológico para irrigação deve estar aquecido, o scalp cortado de 10 cm deve ter a extremidade introduzida com a concavidade voltada para
trás e para cima, o soro deve ser instilado sob leve pressão e escoado na cuba rim, e o médico deve avaliar o conduto, por meio da otoscopia,
algumas vezes durante o procedimento.

D) O soro fisiológico para irrigação deve estar aquecido, o scalp cortado de 10 cm deve ter a extremidade introduzida com a concavidade voltada para
frente e para cima, o soro deve ser instilado sob leve pressão e escoado na cuba rim, e o médico deve avaliar o conduto, por meio da otoscopia, após
a retirada completa da rolha de cerume.

194) Homem de 55 anos refere vômitos biliosos, dor abdominal tipo cólica e parada de eliminação de
gases e fezes há cerca de 3 horas. Fez cirurgia por úlcera péptica perfurada há 5 anos. Seu exame
físico evidencia: cicatriz de incisão mediana xifopubiana, abdome pouco distendido e doloroso à
palpação profunda, sem sinais de irritação peritoneal. Não foi possível palpar massas e/ou
visceromegalias. A imagem a seguir corresponde à radiografia de abdome desse paciente. Nesse
caso, além de reposição hidroeletrolítica, qual é a conduta mais adequada?

A) Videolaparoscopia diagnóstica.

B) Laparotomia exploradora de emergência.

C) Sondagem nasogástrica e observação clínica.

D) Descompressão colônica por retossigmoidoscopia.

195) Um homem de 22 anos procura a Unidade Básica de Saúde de seu bairro com náuseas, vômitos
e "caroço doloroso na virilha". Informa que há 3 anos essa massa aparece quando faz esforço e
desaparece ao se deitar, mas, desta vez, vem se mantendo há 2 dias. Ao exame físico: paciente em
bom estado geral e com aumento de volume na região inguinal e do escroto direito, com dor à
palpação. A conduta a ser adotada pelo médico da Unidade é:
A) administração de relaxante muscular, colocando o paciente em posição de Trendelenburg, com tentativa de redução do volume

B) encaminhamento do paciente ao serviço de Urgência do hospital com o pedido de avaliação imediata do cirurgião

C) tentativa de redução manual do aumento de volume da região inguinoescrotal para a cavidade abdominal

D) transiluminação do escroto para tentar diferenciar hérnia inguinal de hidrocele comunicante

E) prescrição de antiemético e solicitação de ecografia da região inguinoescrotal

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196) Um homem com 60 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde para atendimento,
relatando que, ao realizar caminhadas, sente dor no membro inferior direito que o obriga a parar a
cada 4 ou 5 quarteirões. Apresenta como fatores de risco à saúde ser tabagista, com consumo de 20
maços-ano, obesidade, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e diabete melito, que afirma tratar de
forma irregular. Traz um eco-Doppler arterial que evidencia estenose moderada (entre 20 e 49 %) do
segmento aortoilíaco direito. Nesse caso, a conduta médica adequada é
A) encaminhar ao pronto-socorro para avaliação urgente com especialista.

B) orientar e tratar os fatores de risco e encaminhar para avaliação eletiva com especialista.

C) orientar e tratar os fatores de risco, prescrever aspirina para prevenir doença tromboembólica arterial.

D) solicitar angiografia por tomografia ou ressonância magnética para descartar tromboangeíte obliterante de Buerger.

197) Um trabalhador braçal com 68 anos de idade e hipertensão arterial leve tratada de forma
irregular, tabagista crônico (1 a 2 maços de cigarro/dia) e etilista de bebida destilada, apresentou
quadro de disfagia a sólidos que evoluiu para líquidos, seguido de perda de peso maior que 20 kg nos
últimos 60 dias. Realizada a endoscopia digestiva, foi confirmado o diagnóstico de neoplasia de
esôfago. O estadiamento da doença mostrou doença localmente avançada (T4N0M0), tendo sido
indicado tratamento neoadjuvante com radioterapia e reavaliação futura para intervenção terapêutica.
Nesse caso, a forma de suporte nutricional adequada para esse paciente é a nutrição
A) enteral por meio de sonda nasogástrica ou gastrostomia endoscópica percutânea, preservando-se assim a função do trato gastrointestinal.

B) parenteral total, por permitir maior aporte nutricional aos pacientes gravemente desnutridos como nas neoplasias avançadas.

C) parenteral periférica, por permitir bom aporte nutricional, com diminuição dos riscos relacionados à nutrição parenteral total.

D) enteral por via oral, pois é o meio mais fisiológico e permite o aporte de nutrientes sem os riscos relacionados à nutrição parenteral total e a
nutrição enteral.

198) Uma mulher de 40 anos, branca, casada, procura a Emergência queixando-se de dor abdominal
epigástrica em todo o hemiabdome superior, intensa, contínua, com irradiação para o dorso e
acompanhada de náuseas e vômitos há 24 horas. Não refere história de doença pregressa, etilismo,
tabagismo e uso de medicamentos. Informa ter 4 filhos e, ao exame físico, apresenta-se
desconfortável no leito. Encontra-se afebril, com FC = 110bpm, PA = 100x60mmHg, pele com discreta
sudorese e mucosas coradas e escleróticas ictéricas (1+/4+). Ao exame do abdome, observam-se
ruídos hidroaéreos presentes e abdome flácido, com dor à palpação no hemiabdome superior e
ausência de visceromegalias. Os exames laboratoriais mostram hemograma = 15.400 leucócitos/mm3
(VR = 3.800 a 10.600/mm3) com neutrofilia; glicose = 130mg/dL (VR = 9mg/dL); amilase = 1.240U/L
(VR = 30 a 225U/L); lipase = 600U/L (VR = 3 a 43U/L), bilirrubinas totais = 5,2mg/dL (VR <1,3mg/dL),
com fração direta de 2mg/dL (VR <0,4mg/dL); alaninoamino transferase = 162UI/L (VR <35UI/L);
aspartato aminotransferase = 87UI/L (VR <30UI/L). A radiografia simples de abdome mostra padrão
inespecífico de distribuição de gases, sem evidência de pneumoperitônio. A principal hipótese
diagnóstica é:
A) cólica biliar

B) pancreatite biliar

C) obstrução intestinal

D) isquemia mesentérica

E) úlcera gástrica perfurada

199) Uma mulher com 43 anos de idade, com 80 kg, sofreu queimadura na perna após receber
descarga elétrica há 1 hora. Durante o atendimento hospitalar, o médico emergencista percebeu
pequena queimadura em face lateral da coxa direita, de cerca de 5 cm, e outra na face lateral do pé do
mesmo lado, próxima ao maléolo, de cerca de 2 cm. Ao realizar o exame físico, os sinais vitais da
paciente estavam estáveis. O médico iniciou hidratação venosa e colocação de sonda vesical para
monitorar diurese da paciente. Notou saída de cerca de 80 mL de urina um pouco mais escura que a
habitual. Solicitou, então, hemograma e dosagem de creatinina, cujos resultados estavam normais.

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Diante desse quadro, após a internação hospitalar e o curativo das lesões, a conduta imediata
adequada é indicar.
A) hidratação venosa com ringer lactato pela fórmula de Parkland e dar alta hospitalar à paciente.

B) hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até atingir débito urinário de 60 a 80 mL/hora.

C) hidratação venosa com ringer lactato até atingir débito urinário de 100 a 200 mL/hora.

D) hidratação venosa com soro fisiológico 0,9 % até atingir débito urinário de 80 a 100 mL/hora e fasciotomia da coxa direita.

200) Um paciente de 74 anos de idade, longilíneo, semhistória prévia de tabagismo ou doença


pulmonar, procuraa Unidade Básica de Saúde devido à infecção de vias aéreas superiores. No exame
físico abdominal, detectou-se massa pulsátil em mesogástrio, indolor, e o paciente negou outras
queixas. Ao exame físico: IMC= 20 kg/m2,pressão arterial = 130 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 80
bpm e pulsos distais palpáveis e simétricos.Qual a conduta mais adequada diante desse quadro?
A) Encaminhar para cirurgia imediata pelo risco de dissecção e/ou ruptura do aneurisma.

B) Encaminhar para agendamento de angiotomografia computadorizada de abdome como preparo pré- operatório.

C) Encaminhar para agendamento de ultrassonografia abdominal e agendamento ambulatorial, de acordo com o tamanho do aneurisma.

D) Encaminhar para programação de cirurgia em um período de até trinta dias, e orientar ao paciente que permaneça em repouso absoluto.

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Gabarito
1) A - 2) B - 3) B - 4) D - 5) B - 6) C - 7) A - 8) B - 9) D - 10) B - 11) D - 12) D - 13) C - 14) C - 15) A - 16) D - 17) A - 18) B - 19) A - 20) B - 21) C - 23)
E - 24) C - 25) C - 26) A - 27) A - 28) A - 29) A - 30) C - 31) D - 32) A - 33) A - 34) D - 35) C - 36) C - 38) A - 39) E - 40) A - 41) A - 42) C - 43) C - 44) B
- 45) A - 46) E - 47) A - 48) C - 49) D - 50) A - 51) C - 52) C - 53) C - 54) A - 55) A - 56) C - 57) A - 58) C - 59) D - 60) D - 61) A - 62) D - 63) A - 64) D -
65) D - 66) C - 67) D - 68) D - 69) C - 70) B - 71) C - 72) A - 73) C - 74) D - 75) C - 76) D - 77) B - 78) A - 79) A - 80) A - 81) D - 82) E - 83) B - 84) D -
85) C - 86) C - 87) C - 88) A - 89) C - 90) A - 91) B - 92) B - 93) A - 94) C - 95) A - 96) E - 97) C - 98) D - 99) A - 100) E - 101) C - 102) B - 103) D -
104) D - 106) B - 107) A - 108) C - 109) B - 110) D - 111) E - 112) B - 113) A - 114) C - 115) A - 116) A - 117) D - 118) C - 119) A - 120) A - 121) D -
122) A - 123) A - 125) C - 126) D - 127) A - 128) D - 129) B - 130) B - 131) D - 132) B - 133) C - 134) A - 135) C - 136) D - 137) A - 138) B - 139) B -
140) B - 142) A - 143) D - 144) C - 145) B - 146) B - 147) A - 148) C - 149) C - 150) D - 151) D - 152) A - 154) D - 155) B - 156) B - 157) A - 158) C -
159) C - 160) A - 161) A - 162) E - 163) B - 164) C - 165) B - 166) B - 167) C - 168) C - 169) B - 170) C - 171) D - 172) A - 173) B - 176) B - 177) D -
178) C - 179) A - 180) D - 181) A - 182) C - 183) A - 184) C - 185) B - 186) B - 187) D - 188) A - 189) B - 190) D - 191) D - 192) D - 193) B - 194) C -
195) B - 196) B - 197) A - 198) B - 199) C - 200) C -

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