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09/02/2023 20:49 HARDWORK MEDICINA

Simulado Personalizado
1) Um menino com 7 meses de vida é levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde em consulta de
puericultura. A mãe está preocupada, pois acha que ele é mais lento do que os irmãos. Após
anamnese detalhada, o pediatra realizou o exame físico e afirmou que o exame neurológico e o
desenvolvimento neuropsicomotor estavam condizentes com a idade. O que o pediatra observou em
relação a linguagem, motricidade, comportamento adaptativo e reflexos arcaicos, respectivamente,
para fazer tal afirmação?
A) emissão espontânea sem intenção imitativa; sustentação cefálica; dirige a mão para objetos; reflexo de Moro

B) emissão bissilábica significante; engatinha durante a consulta; preensão palmar em pinça; reflexo de Landau II

C) emissão espontânea sem intenção imitativa; senta-se com apoio; preensão palmar voluntária; reflexo de Moro incompleto

D) ecolalia; senta-se sem apoio; muda objeto de uma mão para outra; reflexo de preensão plantar

E) emissão de palavras-frase; capacidade de andar com apoio observada na consulta; bate palmas; reflexo do paraquedista

2) Uma mãe leva seu filho de 5 anos de idade para atendimento, na Unidade Básica de Saúde,
relatando febre persistente há 24 horas, diminuição do apetite, náuseas e vômitos. A criança
amanheceu febril, com cefaleia e sede. A mãe relata que a criança frequentou uma festa de
aniversário há cerca de 5 dias. Ela tem vacinação em dia. No exame físico, os resultados de sua
avaliação foram os seguintes: pouco reativa; FC = 130 bpm; FR= 30 irpm; temperatura axilar = 38,8
°C; Sat. O2 = 96 %; mucosas desidratadas 3+/4+; petéquias puntiformes em membros inferiores, tórax
e abdome. Ele possui dor à flexão da coluna cervical. Nesse caso, qual é a conduta médica
adequada?
A) Suspeitar de infecção bacteriana e iniciar antibioticoterapia, dado o quadro de infecção de foco e de etiologia desconhecidos. Liberar a criança
para casa com hidratação oral, antitérmico, antiemético, antibiótico, com retorno em 72 horas para reavaliação clínica.

B) Solicitar hemograma para diferenciar etiologia viral ou bacteriana. Descartar meningite por Haemophilus do grupo B, pois a vacinação está
atualizada. Liberar a criança para casa com hidratação oral, sintomáticos e retorno em 24 horas com resultado de exame.

C) Acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com encaminhamento à emergência, instituir hidratação venosa e isolamento, pois
trata-se de um caso suspeito de COVID-19 com provável infecção bacteriana secundária. Notificar o caso e isolar contactantes

D) Acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com encaminhamento à emergência, com hidratação venosa, isolamento,
antibioticoterapia e sintomáticos por tratar-se de caso suspeito de meningite meningocócica. Notificar o caso e instituir tratamento profilático aos
comunicantes.

3) Recém-nascido de 36 semanas de idade gestacional encontra- se em alojamento conjunto de


maternidade municipal, em companhia de sua mãe. Médico assistente verificou que o bebê é filho de
mãe diabética, possui dois irmãos saudáveis e o parto foi cesariano. O peso ao nascimento foi 2,5 kg.
O tipo sanguíneo da mãe é A negativo, e o da criança, A positivo. No exame, o recém nascido
mostrou-se ativo, mamando, e corado. Icterícia presente até a zona 2. Exames cardiovascular,
respiratório e segmentar normais para a idade. O médico solicitou dosagem de bilirrubina total e o
valor encontrado, às 18 horas de vida do recém-nascido, foi de 12 mg/dL. Nesse caso, visando-se
evitar a principal complicação advinda da condição descrita, a conduta recomendada pela Sociedade
Brasileira de Pediatria é
A) fototerapia.

B) observação clínica.

C) hidratação venosa.

D) exsanguineotransfusão.

4) Lactente de 1 ano passou a frequentar creche há 2 meses e, nesse período, já apresentou 2


episódios de Infecção de Vias Aéreas Superiores (IVAS). Há 3 dias passou a apresentar quadro de
febre, coriza hialina e tosse, inicialmente seca, que evoluiu para tosse produtiva. Há 24 horas foi
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levado pela mãe ao pronto atendimento e foi medicado com paracetamol e solução fisiológica nasal.
Como não houve melhora do quadro, a mãe retornou ao pronto atendimento para nova consulta. Ao
exame físico, a criança encontra-se afebril, gemente, com FR = 50irpm, ausculta pulmonar com roncos
difusos e tiragem subcostal. À otoscopia observam-se hiperemia de membrana timpânica bilateral e
oroscopia com leve hiperemia de pilares amigdalianos. Com base no quadro clínico e exame físico, o
diagnóstico e a conduta imediata são, respectivamente:
A) bronquiolite; indicar oxigenoterapia

B) pneumonia; encaminhar para internação

C) amigdalite viral; prescrever sintomáticos

D) otite média aguda; prescrever antibiótico

E) asma; prescrever broncodilatador inalatório

5) Um menino com 9 anos de idade é levado a consulta médica por sua tia. Ela refere que, há 4
meses, o menino vem apresentando períodos de choro alternados com irritabilidade e que está mais
triste. Além disso, seu rendimento escolar tem diminuído progressivamente e, à noite, tem acordado
com frequência, devido a pesadelos. Questionada se ocorreu algo diferente na vida do menino que
pudesse ter ocasionado os sintomas, a tia refere que a mudança de comportamento coincidiu com a
época em que o namorado da mãe passou a morar com eles, e que, até então, ele era um menino
alegre, falante e estudioso. Segundo a tia, o namorado da mãe é agressivo e consome álcool
diariamente. Ao exame clínico do menino, observam-se hematomas em membros superiores e
inferiores e três lesões semelhantes a queimadura de cigarro. O médico suspeita que a criança esteja
sendo vítima de violência.Nesse caso, além de convocar a mãe para comparecer ao serviço de saúde,
o médico deve
A) fazer Boletim de Ocorrência Policial.

B) notificar a suspeita ao Conselho Tutelar.

C) agendar retorno em 15 dias para reavaliação.

D) solicitar realização de perícia para confirmar a suspeita de violência.

6) Um escolar de 7 anos de idade apresenta queixa de dificuldade para evacuar desde a retirada das
fraldas aos 2 anos e meio. Apresenta evacuação a cada 4 ou 5 dias, com eliminação de fezes
endurecidas, de grande calibre, com presença de dor e esforço evacuatório. Relata que, ao menos 3
vezes por semana, observa a presença de fezes perdidas na roupa. Por vezes, nota a presença de
sangue em pequena quantidade no papel em que se higienizou. Nega antecedentes neonatais ou
outras comorbidades relevantes; desmame aos 4 meses de idade; não faz uso de medicação de rotina.
Alimenta-se quantitativamente bem com preferência pelo consumo de leite (4 porções diárias),
carboidratos, carne e alimentos ultraprocessados; de forma bem infrequente, batata, cenoura, tomate,
banana e maçã compõem a sua dieta. Está alfabetizado e é o melhor aluno de sua sala. Nesta
consulta, seu peso encontra-se no Z score entre +2 e +3 da Curva de Índice de Massa Corpórea da
OMS e sua altura encontra-se no Z score entre +1 e +2 da Curva de Altura para Idade da OMS. Ao
exame abdominal, apresenta fezes endurecidas palpáveis em fossa ilíaca esquerda em moderada
quantidade. O exame clínico não apresenta outras alterações. Considerando o caso descrito, assinale
a alternativa que contém o diagnóstico mais provável e a conduta adequada.
A) Doença de Hirschsprung, devendo ser submetido ao toque retal para constatação de ampola retal vazia.

B) Hipotireoidismo, devendo ser coletados TSH, T4 livre e anticorpos antireoglobulina e antitireoperoxidase.

C) Alergia à proteína do leite de vaca, devendo fazer teste de exclusão da dieta durante 2 a 4 semanas.

D) Constipação intestinal funcional, devendo fazer desimpactação fecal com polietilenoglicol ou enema.

7) Um lactente com 2 meses de vida foi levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde com história de
estar muito apático nas últimas horas. Ao exame físico, o médico observa que a criança está
hipotônica, hiporresponsiva, apresentando livedo reticular, palidez e cianose de extremidades. Ao ser
questionada pelo médico sobre os últimos acontecimentos na vida da criança, a mãe informa à equipe
de saúde que a criança havia recebido a vacina pentavalente há aproximadamente 6 horas.

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Considerando a suspeita de evento adverso pós-vacinação, as manifestações clínicas dessa criança


sugerem evento relacionado a qual dos componentes vacinais citados nas alternativas a seguir?
A) toxoide purificado de tétano

B) toxoide purificado de difteria

C) suspensão de Bordetella pertussis

D) antígenos de superfície de hepatite B

E) oligossacarídeos de H. influenzae tipo b

8) Uma menina de 4 anos de idade é trazida à Unidade Básica de Saúde, pois apresentou há dez dias
manchas eritemato papulares coalescentes em face e palidez perioral, associadas a episódio de febre
de 37,9oC. O quadro evoluiu nos cinco dias seguintes com manchas eritemato papulares em braços,
tronco e nádegas, que esvaneceram com aparência reticulada. Oito dias depois, após exposição solar,
as manchas retornaram na face e no tronco. O estado geral é bom, sem outras alterações no exame
físico. A hipótese diagnóstica é de:
A) sarampo.

B) escarlatina.

C) exantema súbito.

D) eritema infeccioso.

9) O médico de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) recebe várias crianças de uma mesma escola da
região, todas com idade entre 9 e 10 anos. A queixa é semelhante: houve surgimento, há cerca de 10
dias, de lesões vesicopapulosas associadas a prurido intenso, principalmente no horário noturno, em
região interdigital, punhos, nádegas, axila e periumbilical. Observa-se, também, a presença de
pústulas friáveis e crostas facilmente removíveis sobre algumas das áreas pruriginosas. Além das
medidas gerais de controle, qual é o tratamento indicado?
A) nistatina e amoxicilina

B) permetrina e cefalexina

C) ivermectina e cloranfenicol

D) aciclovir e penicilina benzatina

E) hexaclorobenzeno e ácido nalidíxico

10) Uma mãe e seu recém-nascido (RN) comparecem à Unidade Básica de Saúde em busca de
orientações quanto à prevenção da febre amarela, pois viajarão para área endêmica da doença no
mês seguinte. A mãe quer informações sobre imunização e deseja saber se a amamentação poderá
ser mantida após ela ter recebido a vacina. Nessa situação, deve ser esclarecido que
A) a mãe e o recém-nascido deverão ser vacinados e a amamentação deverá ser suspensa por 8 dias após a vacinação.

B) a mãe deverá ser vacinada antes da viagem e a amamentação deverá ser suspensa, temporariamente, por 14 dias.

C) a mãe deverá ser vacinada com, no mínimo, cinco dias de antecedência em relação à viagem e a amamentação deverá ser suspensa por 8 dias.

D) a vacina é constituída de fragmentos de vírus mortos, não havendo, portanto, contraindicações à aplicação no recém-nascido e na puérpera, o que
justifica a manutenção da amamentação.

11) Um lactente com 4 meses de vida nasceu a termo com peso de 3kg. Desde o nascimento, faz uso
de leite materno complementado com fórmula láctea. Atualmente pesa 5,5kg. Há 1 mês iniciou quadro
de diarreia, com 6 evacuações ao dia e raios de sangue e fezes não explosivas. No exame físico, foi
observado que a criança estava em bom estado geral, bem nutrido, hidratado e que não havia
hiperemia perianal. Nesse caso, a conduta indicada é:
A) suspender a fórmula láctea e oferecer aleitamento materno exclusivamente

B) manter o aleitamento materno e substituir a fórmula láctea por hidrolisado proteico

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C) manter o aleitamento materno complementado com fórmula láctea e associar um probiótico

D) suspender o aleitamento materno e a fórmula láctea, substituindo-os por fórmula à base de soja

12) Uma menina, com 3 anos de idade, é atendida em uma Unidade Básica de Saúde. A mãe refere
que, há 2 semanas, a filha havia apresentado febre de 39 ºC, inapetência e episódios esporádicos de
vômitos, ocasião em que foi atendida em Serviço de Pronto Atendimento, sendo coletada urina por
sondagem vesical. A análise do sedimento urinário mostrou 50 leucócitos por campo (valor de
referência: 5/campo) e a urocultura apresentou crescimento de Escherichia coli 80.000 ufc/ml. Foi
prescrita amoxacilina + clavulanato por 10 dias, com melhora clínica. A mãe relata ter sido esse o
segundo episódio de infecção urinária nos últimos 6 meses e que a criança permaneceu assintomática
nesse intervalo de tempo, não tendo sido realizada nenhuma investigação adicional. A criança
apresenta crescimento normal e, ao exame físico, não foram detectadas alterações. Com o objetivo de
se obter a confirmação diagnóstica desse caso, a conduta adequada é solicitar
A) cintilografia com DMSA para investigar a função renal.

B) cintilografia com DTPA para investigar possíveis alterações do trato urinário.

C) ultrassonografia de rins e vias urinárias para investigar possíveis alterações do trato urinário.

D) exame simples de urina e urocultura por saco coletor para investigar se o tratamento foi adequado.

13) Um adolescente de 14 ano busca atendimento em Unidade Básica de Saúde por considerar sua
estatura muito baixa. O seu peso ao nascer foi de 3kg e o comprimento, de 50cm. Manteve-se com
velocidade de crescimento adequada até os 2 anos de vida. Depois desse período, o pediatra
constatou desaceleração no padrão de crescimento. Atualmente, apresenta velocidade de crescimento
e estatura compatíveis com a idade óssea. Estágio de Tanner = 1; idade óssea = 13,5 anos;
radiografia de crânio normal. Qual é a conduta adequada para essa situação?
A) encaminhar o paciente para endocrinologista para indução puberal imediata com testosterona

B) referenciar o paciente para endocrinologista para indução imediata do crescimento com sulfato de zinco

C) acompanhar a evolução e não referenciar o paciente neste momento, pois se trata de atraso puberal constitucional

D) referenciar o paciente para endocrinologista para investigação imediata de hipogonadismo hipogonadotrófico

E) não referenciar o paciente e tranquilizá-lo, pois não há evidência de atraso puberal

14) Lactente de 6 meses, sexo masculino, foi levado à unidade básica de saúde, com história de
tosse, espirros, obstrução nasal, coriza e febre havia três dias, com evolução de chiado no peito e
dispneia. Antecedentes pessoais: dois episódios de rinofaringite desde o nascimento, autolimitados e
com boa evolução. A mãe é asmática. No exame físico, o paciente apresentou: frequência respiratória
de 56 incursões respiratórias por minuto; tiragem de fúrcula e subcostal; tempo expiratório prolongado
e sibilos difusos em moderada quantidade; saturometria de 88% em ar ambiente. Sem alterações no
restante do exame físico. Radiografia de tórax evidenciou hiperinsuflação pulmonar. Considerando a
situação descrita, assinale a opção que apresenta, respectivamente, o diagnóstico e a conduta
adequados.
A) Resfriado comum; broncodilatador, manejo ambulatorial e hidratação.

B) Pneumonia bacteriana; antibioticoterapia, oxigenoterapia e internação.

C) Bronquiolite viral aguda; medidas sintomáticas de suporte e monitorização.

D) Asma de início precoce; administração de beta-agonista de curta duração e corticoide.

15) Um pré-escolar com 3 anos de idade é atendido no pronto-socorro com quadro de tosse produtiva
e febre alta há 4 dias, associado à dificuldade respiratória. No exame físico, apresenta-se febril,
emagrecido, hipocorado (2+/4+), hidratado, com boa perfusão periférica, com temperatura axilar de 39
°C, FC = 110 bpm e FR = 55 irpm. O paciente apresenta retração subcostal e tiragens intercostais,
com murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax esquerdo. Segundo o Programa de Atenção
Integrada das Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) do Ministério da Saúde, qual é a classificação
do quadro respiratório da criança?

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A) Pneumonia.

B) Pneumonia grave.

C) Não é pneumonia.

D) Pneumonia muito grave.

16) Um lactente com 2 meses de idade é atendido na emergência, acompanhado pela mãe, que relata
vômitos pós-prandiais desde os 15 dias de vida, com piora progressiva em frequência e intensidade.
Ela conta que, após tais episódios eméticos, o lactente chora e parece ter fome. Informa, ainda, que
seu filho nasceu a termo, com peso de 3 000 g e 49 cm de comprimento e que os testes de triagem
neonatal foram normais. Ela nega a ocorrência de doenças gestacionais e perinatais. Ao exame físico,
o lactente apresenta-se emagrecido (peso = 3 200 g), ativo, acianótico, anictérico, desidratado (1+/4+)
e corado, com abdome distendido, especialmente na região epigástrica, notando-se ausência de
hepatoesplenomegalia e presença de ondas de Kussmaul observadas após a alimentação. Os exames
laboratoriais iniciais revelam pH = 7,5 (valor de referência: 7,35 a 7,45); HCO3 = 27 mEq/L (valor de
referência: 23 a 28 mEq/L); Na = 135 mmol/L (valor de referência: 136 a 145 mmol/L); Cl = 95 mmol/L
(valor de referência: 98 a 106 mmol/L) e K = 4,5 mmol/L (valor de referência: 3,5 a 5,5 mmol/L). Nesse
caso, a conduta médica adequada é
A) solicitar endoscopia digestiva alta e elevação da cabeceira do berço.

B) solicitar ultrassonografia de abdome e piloromiotomia à Fredet-Ramstedt.

C) investigar doenças metabólicas e administrar dieta hipoproteica e hipercalórica.

D) prescrever expansão com soro fisiológico 0,9 % e infusão de hidrocortisona 50 mg/m2 subcutânea/dia.

17) Uma adolescente de 15 anos de idade, previamente hígida, vem à consulta na Unidade Básica de
Saúde com a sua mãe, com as seguintes queixas: há 3 dias está apresentando tosse seca, obstrução
e corizanasal hialina, e rouquidão. A temperatura axilar tem-semantido em torno de 37 oC e ela sente
dor de garganta. O exameclínicorevelavermelhidãonagarganta.Diante desse caso, assinale a opção a
seguir que apresenta o diagnóstico e o agente etiológico mais frequente.
A) Gripe; Influenza A.

B) Faringite;Adenovírus.

C) Amigdalite; Streptococcus pyogenes.

D) Uvulite aguda; Haemophilus influenzae.

18) Um lactente de 12 meses é levado ao pronto-socorro por sua genitora com relato de choro intenso,
edema na perna e queda do berço há 8 horas aproximadamente. Tem antecedente de TCE há 2
meses, também por queda do berço, segundo a mãe. Foi realizada uma radiografia, cuja imagem está
reproduzida a seguir: A indicação de internação para essa criança será feita considerando como
diagnóstico mais provável a:

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A) síndrome de Münchhausen

B) doença de Legg-Perthes

C) osteogênese imperfeita

D) hiperosteose cortical

E) injúria intencional

19) Uma médica de 24 anos, recém-formada em escola do Sudeste brasileiro, foi convocada pelo
Exército para servir, durante o próximo ano, na base da 2ª maior e mais populosa cidade do Acre, na
região Norte do país. Ela comparece à Unidade Básica de Saúde para se vacinar contra febre
amarela. Como o médico deve orientar a paciente?
A) como a viagem irá durar mais de 6 meses, não está indicada a vacinação contra febre amarela, somente a adoção de medidas preventivas contra
picadas de insetos, principalmente durante a noite

B) orientação sobre o acesso à rede de serviços de diagnóstico e tratamento da malária na área onde ela irá morar, além de procurar os serviços de
saúde tão logo identifique algum sintoma

C) não existe indicação de vacinação, e sim de quimioprofilaxia para malária, com doxiciclina, mefloquina e cloroquina. Iniciar 1 dia antes da viagem
e manter até 4 semanas após o retorno

D) indicar a vacinação contra febre amarela pelo menos 10 dias antes da viagem. Não é necessário tomar a vacina se já foi vacinada nos últimos 10
anos. Orientar sobre a importância de portar cartão de vacinação durante a viagem

E) como viverá em área endêmica, deverá receber reforço vacinal a cada 5 anos. Orientar sobre a importância de portar cartão de vacinação durante
a viagem

20) Uma escolar com 7 anos de idade foi levada para atendimento no pronto-socorro após episódio de
violência sexual. A criança, no dia anterior, foi deixada aos cuidados do primo com 18 anos de idade
para que os pais pudessem trabalhar. No dia seguinte, pela manhã, a mãe notou que a criança estava
chorosa e com presença de sangue em roupas íntimas e de ferimento em região anal. Durante o
atendimento, a criança informou que o seu primo introduziu o pênis em seu orifício anal e que isso tem
acontecido há 1 ano. A caderneta de vacinação da criança encontra-se completa. Durante o exame
físico, a criança mostra-se em bom estado geral, mas bastante assustada, com sinais vitais estáveis e
presença de laceração em região anal. Após o atendimento inicial, são realizados exames laboratoriais
e o resultado do anti-HBs da criança é negativo. O primo da criança encontra-se foragido. Segundo a
linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças em situação de violências, para a
profilaxia para hepatite B, recomenda-se realizar
A) nova série de vacinação Anti-hepatite B (3 doses).

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B) acompanhamento clínico, sem medidas específicas.

C) duas doses de imunoglobulina humana Anti-hepatite B.

D) uma única dose de imunoglobulina humana Anti-hepatite B.

21) Uma mulher de 19 anos de idade não fez pré-natal e foi internada na maternidade em trabalho de
parto. Nasceu uma criança do sexo masculino em boas condições. Os exames realizados na admissão
da paciente revelaram sorologia positiva para HIV.Em relação à amamentação, assinale a orientação
correta:
A) Estimular o aleitamento materno sob livre demanda.

B) Inibir a lactação com cabergolina e iniciar fórmula láctea para o recém-nascido.

C) Realizar a alimentação do recém-nascido com o leite materno, após ordenha e pasteurização.

D) Liberar a amamentação após avaliação da carga viral e início da terapia antiretroviral para a mãe.

22) Um pediatra de plantão em uma maternidade de nível secundário é chamado para assistir o
nascimento de um recém-nascido a termo, com 39 semanas de idade gestacional. O obstetra da
equipe comunica que a gestante está na admissão em início de trabalho de parto (com 3cm de
dilatação) e com uma avaliação ultrassonográfica gestacional que evidencia hérnia diafragmática. A
bolsa amniótica ainda está íntegra. Qual é a conduta recomendada no caso?
A) contatar imediatamente a equipe de Cirurgia Pediátrica para que o recém-nascido seja encaminhado ao bloco cirúrgico de outro hospital tão logo
ocorra o nascimento

B) transferir a gestante para um centro terciário por se tratar de uma unidade secundária sem UTI neonatal, pois se pressupõe a necessidade de
ventilação mecânica

C) preparar o material de intubação na sala de parto, por se tratar de uma patologia cirúrgica grave, gerando prejuízo da ventilação, não sendo
indicada a ventilação com máscara após o nascimento

D) preparar o material para a cirurgia imediata do recém-nascido na maternidade secundária, pois não haverá tempo hábil para transferência para um
hospital de nível terciário

E) conversar com o obstetra e avisar que não poderá atender o bebê em maternidade de nível secundário e que, por esse motivo, não irá comparecer
à sala de parto

23) Uma criança que nasceu prematura, com 32 semanas de idade gestacional e peso de 1.850g, foi
encaminhada à Unidade de Saúde para iniciar as imunizações. Atualmente, com 1 mês de vida, pesa
1.900g e recebe aleitamento materno exclusivo. Para essa situação, qual é a alternativa que indica o
esquema inicial de vacinação recomendado?
A) iniciar o esquema vacinal aplicando a vacina BCG e a 1ª dose da vacina contra a hepatite B

B) aplicar a 1ª dose da vacina contra a hepatite B e aguardar a criança atingir 2.000g para programar a vacina BCG

C) aguardar a criança atingir 2.500g para aplicar a vacina BCG e contra a hepatite B (1ª dose)

D) aguardar a criança atingir 2.000g para aplicar a vacina contra a hepatite B (1ª dose) e 2.500g para aplicar a vacina BCG

E) aplicar as vacinas BCG e contra a hepatite B (1ª dose) e programar a 2ª dose desta última para 15 dias depois

24) Uma criança com 15 meses de idade foi à Unidade Básica de Saúde para receber as vacinas do
Programa Nacional de Imunizações. A mãe da criança perguntou se ele podia tomar todas as vacinas,
porque seu filho mais velho, de 10 anos, encontra-se em tratamento quimioterápico para leucose
aguda. Qual é a conduta recomendada?
A) a criança pode receber todas as vacinas previstas

B) a criança pode receber todas as vacinas, com exceção da Sabin

C) a criança deve adiar a vacinação contra difteria, tétano e coqueluche

D) a criança pode receber somente a tríplice viral

E) a criança deve adiar a vacinação para o próximo mês

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25) A mãe de um lactente com 3 meses de idade procura atendimento médico na Unidade Básica de
Saúde porque ele não apresenta evacuações há 2 dias. Não há outras queixas. Refere que o lactente
está em aleitamento materno exclusivo, e as evacuações têm ocorrido com intervalos de até 3 dias.
Trata-se do seu 1º filho, e a mãe está muito preocupada. Ao exame físico, a criança encontra-se ativa,
reativa, normocorada e hidratada. Apresenta frequências respiratória e cardíaca normais, auscultas
pulmonar e cardíaca normais e palpação abdominal normal. Tendo em vista a queixa materna e o
exame físico, a orientação adequada é:
A) oferecer água e líquidos em abundância à criança

B) oferecer chás caseiros nos intervalos das mamadas

C) observar e retornar caso ocorra incômodo ao evacuar

D) aumentar líquidos e alimentos laxantes na dieta materna

E) administrar supositório de glicerina após 24 horas sem evacuações

26) Um menino com 4 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS), com história de
febre e tosse produtiva há 3 dias. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar = 38,5 ºC, frequência
respiratória = 45 irpm, sem tiragem intercostal ou sibilância expiratória e com estertores crepitantes
em base pulmonar direita. É medicado com amoxacilina 50 mg/kg/dia, dividida em três doses (a cada 8
horas). Retorna 72 horas após o atendimento inicial, sem melhora do quadro, com exame físico
inalterado em relação à primeira avaliação. A mãe informa ter utilizado a medicação conforme a
prescrição. A radiografia simples de tórax evidencia um padrão de consolidação em lobo médio sem
derrame pleural. Diante desse quadro clínico, a conduta adequada é
A) internar o paciente, iniciar ceftriaxona com dose 50 mg/kg/dia e reavaliar após 48 horas.

B) manter amoxacilina com dose de 50 mg/kg/dia e reavaliar o paciente após 48 horas na UBS.

C) internar o paciente, iniciar penicilina cristalina com dose de 100.000 UI/kg/dia e reavaliar o paciente após 48 horas.

D) aumentar a dose da amoxacilina para 80 mg/kg/dia, associar clavulanato e reavaliar o paciente após 48 horas na UBS.

27) Um menino de 2 anos é levado à Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima ao assentamento onde
sua família reside, com queixa de diarreia intermitente, com restos alimentares em alguns episódios,
sem sangue ou muco, associada a dor epigástrica e hiporexia, iniciada há 15 dias. No último ano, a
criança foi levada à UBS 2 vezes pelo mesmo motivo. A genitora relata que, há 2 meses, a criança
também apresentou lesões de pele muito pruriginosas, seguidas de tosse, com resolução espontânea
em 3 dias. O padrão alimentar inclui alimentos da família e leite de vaca engrossado com farináceos
desde que foi suspenso o aleitamento materno aos 3 meses de vida. A situação vacinal está adequada
à idade. O médico observou peso = 11kg (percentil 15); turgor e elasticidade da pele um pouco
diminuídos, mucosas hipocoradas, distensão abdominal moderada, com dolorimento discreto e difuso
e ausência de edema, de lesões de pele significativas ou de sinais de instabilidade respiratória ou
hemodinâmica. Para esse paciente, foram prescritas reidratação oral e orientação higiênico-sanitária.
Qual é a hipótese diagnóstica que melhor explica o quadro descrito e qual conduta deve ser aplicada?
A) enteropatia ambiental; solicitar parasitológico de fezes e tratar com antiparasitário adequado ao agente identificado

B) enteropatia dependente do glúten; solicitar anticorpo antigliadina e antiendomísio e excluir da dieta glúten e farináceos em geral

C) enteropatia por alergia ao leite de vaca; solicitar dosagem de IgA secretora, excluir leite de vaca da dieta e prescrever fórmula isenta de proteínas
do leite

D) enteropatia infecciosa aguda; solicitar coprocultura, iniciar sulfametoxazol-trimetoprima ou cefalosporina de 1ª geração durante 7 a 10 dias

E) enteropatia dependente da lactose; excluir fontes de lactose da dieta, prescrever probióticos e prebióticos e usar leite de soja ou fórmula láctea
isenta de lactose

28) Um menino de 1 ano está sendo atendido no pronto-socorro de Pediatria com histórico de febre
alta, falta de apetite e irritabilidade há 2 dias. A mãe informou que hoje a criança apresentou vômitos,
tremores e recusou toda a alimentação. Ao exame físico, apresenta-se hipoativo, com desidratação de
1º grau e febre (39°C). Para a investigação desse quadro febril, sem foco aparente, foram realizados
os seguintes exames:- Estudo do liquor: normal;- Eritrograma: Hb = 11,5g/dL; Ht = 37,5%;-
Leucograma: 25.000/mm3, com 10% de bastonetes;- Plaquetas: normais;- Exame sumário de urina

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(colhido com saco coletor): nitrito positivo; leucócitos: 430.000/mL; eritrócitos: 15.000/mL;- Urocultura:
em execução. Com base na suspeita de infecção urinária, qual é a conduta a ser adotada?
A) colher novo exame de urina por meio de punção suprapúbica, internar o paciente e instituir a hidratação e a antibioticoterapia parenteral,
prescrevendo cefalosporina

B) internar o paciente, instituir hidratação parenteral e aguardar o resultado da urocultura colhida no pronto-socorro, para iniciar a antibioticoterapia
de acordo com antibiograma

C) hidratar o paciente no pronto-socorro e, após melhora clínica, liberá-lo com prescrição de cefalosporina por via oral. Pedir à responsável pelo
menino que leve o resultado da urocultura, assim que esteja pronto, ao médico assistente

D) hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por sondagem vesical ou punção suprapúbica e, após melhora clínica, liberá-lo
com prescrição de cefalosporina por via oral Orientar a mãe que leve o resultado da urocultura, assim que estej

E) hidratar o paciente no pronto-socorro, colher novo exame de urina por sondagem vesical ou punção suprapúbica e, após melhora clínica, liberá-lo;
aguardar o resultado da urocultura, para definir sobre uso de antibioticoterapia

29) Uma mãe leva sua filha, com 1 mês de vida, para consulta na Unidade Básica de Saúde. Relata
que a filha foi submetida aos exames de triagem neonatal e está em aleitamento materno exclusivo,
com calendário vacinal em dia. A criança nasceu de parto vaginal, a termo, com 3000g, Apgar 7 e 9. A
mãe queixa-se que a filha, há 3 semanas, está chorando muito, quase todos os dias, no início da
noite. Informa, também, que a criança apresenta muitas evacuações ao dia, com fezes semipastosas,
de coloração amarelada. Na consulta realizada com 10 dias de vida, o peso da criança foi de 2.990g.
Hoje, na consulta, pesou 3.550g. Diante desse quadro clínico, assinale a alternativa que contém o
diagnóstico e a conduta para essa criança:
A) a criança apresenta quadro de diarreia aguda, o que ocasionou a perda de peso. Necessita receber imediatamente soro para hidratação oral e que
seja suspenso o aleitamento materno

B) a criança apresenta quadro de cólica do lactente, e o seu ganho ponderal é adequado. A mãe deve ser orientada a manter o aleitamento materno

C) a criança apresenta refluxo gastresofágico, o que determina o baixo ganho ponderal. Necessita de tratamento e cuidados para controle do refluxo
gastresofágico

D) a criança apresenta quadro de intolerância ao leite materno, o que impõe a suspensão do aleitamento materno e a introdução de leite de fórmula

E) a criança apresenta baixo ganho ponderal por ingestão alimentar reduzida devido à baixa produção de leite materno. A mãe deverá ser orientada a
realizar complementação com leite de fórmula

30) Uma criança de 11 anos, frequentando o 4º ano do ensino fundamental, é encaminhada ao


pediatra pela escola por apresentar indisciplina e problemas de aprendizagem. A diretora solicita
encaminhamento para neurologista, psicólogo e oftalmologista. Na consulta em Unidade Básica de
Saúde, a mãe conta que a classe da criança já teve 3 trocas de professora no ano corrente e que, em
casa, a criança é muito esperta e cuida do irmão de 5 anos, no horário em que ela está trabalhando.
Levando em consideração a Reforma Psiquiátrica Brasileira, o Movimento de Luta Antimanicomial e a
Política Nacional de Saúde Mental, a conduta adequada é:
A) valorizar o prejuízo que a criança já tem em decorrência do atraso na escolarização, instituindo tratamento clínico para transtorno de
hiperatividade e déficit de atenção com Ritalina® e psicoterapia no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

B) prevenir a piora do quadro e a possibilidade de internação em hospital psiquiátrico por intermédio da pronta referência do caso ao psiquiatra, antes
que ocorra recrudescimento e seja imperioso o tratamento manicomial

C) agendar os procedimentos ambulatoriais requisitados, em cumprimento ao princípio da intersetorialidade da Lei n.º 8.080/1990, com cobertura pelo
benefício financeiro do Programa "De Volta Para Casa"

D) acionar o Conselho Tutelar mediante denúncia de bullying e assédio moral da escola contra a criança, pela repetência serial e tentativa de
culpabilizar a vítima pelo próprio agravo sofrido

E) orientar a mãe a respeito da possibilidade de o comportamento da criança dever-se a situações sociais do entorno escolar e/ou doméstico e
viabilizar contato da Equipe de Saúde da Família com a escola

31) Um lactente com 9 meses de vida vem à consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) com febre
há 6 dias, acompanhada de tosse, secreção seromucosa nasal, hiperemia e secreção conjuntival
intensa. Procurou a UBS no início dos sintomas, sendo diagnosticado um quadro gripal. A mãe retorna
para reavaliação, pois a febre não cessou e os sintomas pioraram com o surgimento de manchas
avermelhadas no rosto, que progrediram para o tronco há 1 dia. Ao exame físico: bom estado geral,
ativo, afebril, com FC = 120bpm, FR = 40irpm, auscultas pulmonar e cardíaca sem alterações. Boa
perfusão periférica. Otoscopia normal. Oroscopia com mucosa hiperemiada e pequenas manchas
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brancas com halo eritematoso próximo aos pré-molares. Pele: exantema maculopapular em tronco e
face. O diagnóstico desse lactente é:
A) rubéola

B) sarampo

C) exantema súbito

D) eritema infeccioso

32) Um lactente com 6 meses de vida chega ao pronto- socorro com história de irritabilidade e febre
de 38°C há 2 dias. A mãe refere que hoje notou lesões avermelhadas e vesiculares em toda a região
de cabeça e orofaringe. Ao investigar a história familiar, a mãe conta que a avó, que mora com a
família, estava com lesões em região de face esquerda iguais às que são mostradas na figura a
seguir: Pela avaliação das lesões da avó, o diagnóstico e o tratamento para esse lactente são,
respectivamente:

A) herpes-zóster; internação para administração de analgésicos e corticoide endovenosos e lidocaína tópica

B) herpes-simples; internação para administração de medicação antiviral e corticoide endovenosos

C) coxsackiose; tratamento domiciliar com antibiótico e embrocação oral com anestésico

D) varicela; acompanhamento ambulatorial e prescrição de sintomáticos

E) exantema súbito; prescrição de sintomáticos e observação de sinais de piora

33) A mãe de um lactente de cor parda, com 45 dias de vida, em aleitamento materno exclusivo, relata
que o filho começou a ficar "amarelo" [sic] com cerca de 3 semanas de vida e que, agora, ela está
muito assustada, pois a criança "está mais amarela, a urina está escura e as fezes estão
esbranquiçadas" [sic]. Ao exame físico, o fígado é palpável a 3cm do rebordo costal direito. Exame
solicitado por outro médico mostra bilirrubina direta muito aumentada = 21mg/dL (VR <12mg/dL). O
quadro clínico descrito é fortemente sugestivo de:
A) doença de Gilbert

B) anemia hemolítica

C) atresia de vias biliares

D) cisto congênito de colédoco

E) hepatite neonatal provavelmente por citomegalovírus

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34) Uma recém-nascida com 2 dias de vida, a termo, com 2.300g, apresenta sopro sistólico e cianose
de extremidades ao choro. Qual é a medida propedêutica que afasta a maior parte das doenças
cardíacas cianóticas?
A) teste de hiperventilação

B) teste de hipoventilação

C) gasometria venosa

D) oximetria de pulso

E) teste da hiperoxia

35) Uma adolescente com 12 anos de idade é levada à Unidade Básica de Saúde, com febre de 39,5
ºC há 5 dias, associada a odinofagia e dor abdominal. Ao exame físico, apresenta regular estado
geral, presença de adenomegalia cervical posterior bilateral móvel e de consistência elástica, com
linfonodos de 3 cm no maior diâmetro e exsudato branco acinzentado em amígdalas. O fígado
apresenta-se palpável a 2 cm do rebordo costal direito e o baço palpável a 4 cm de rebordo costal
esquerdo. De acordo com o quadro clínico descrito, a hipótese diagnóstica é
A) difteria.

B) herpangina.

C) amigdalite bacteriana.

D) mononucleose infecciosa.

36) Um médico de maternidade pública é chamado para realizar a sala de parto de gestante de 35
semanas com pré-eclâmpsia. Um recém-nascido pesando 2,3 kg apresenta-se banhado em líquido
amniótico meconial, hipotônico e respirando de forma irregular. O médico assistente decide levá-lo à
mesa de reanimação para realizar aspiração de vias aéreas superiores sob calor. Além disso,
posiciona o pescoço em leve extensão, aspira a boca e narinas e seca o paciente. Após 30 segundos,
o recém-nascido mostra respiração irregular e frequência cardíaca = 80 bpm. Considerando a situação
acima descrita, assinale a alternativa que apresenta a próxima conduta que deve ser tomada pelo
médico assistente.
A) Realizar ventilação com pressão positiva com máscara facial.

B) Realizar massagem cardíaca externa.

C) Realizar intubação orotraqueal.

D) Realizar aspiração traqueal sob visualização direta.

37) Uma mãe comparece à 1ª consulta de Pediatria após 15 dias do nascimento de seu 1º filho. A
gestação correu sem intercorrências e o parto foi vaginal, a termo. O bebê nasceu com 3.500g, Apgar
de 9 e 10, tendo recebido alta com a mãe em 2 dias. No momento, a mãe mostra-se muito ansiosa e
insegura quanto à amamentação e tem apresentado dificuldades para amamentar o filho. Relata que
as mamas estão repletas de leite e dolorosas e têm fissuras e sangramento frequentes. Além disso, o
bebê chora muito e fica irritado pela dificuldade em mamar. O pediatra observa que a criança está em
excelente estado geral e já superou o peso de nascimento. Tendo em vista as vantagens do
aleitamento materno, a mãe deve ser estimulada a mantê-lo, a despeito dessas dificuldades iniciais,
com a recomendação de:
A) lavar as mamas a cada mamada, para evitar infecções, e fazer aplicação tópica de creme de corticosteroide

B) limitar o tempo de mamada a 20 minutos e, caso a criança chore, oferecer complemento com fórmula infantil

C) oferecer complemento com fórmula infantil a cada 3 horas, para compensar a dificuldade nas mamadas, e usar protetor de seio materno

D) expor a mama ao sol de 10 a 15 minutos, 2 vezes ao dia, visando evitar as rachaduras e, consequente, sangramento no bico do seio

E) estabelecer horários fixos de mamadas a cada 3 horas, de modo a disciplinar a criança, evitando que ela mesma tenha horários aleatórios para
alimentação

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38) Um médico de plantão em uma unidade de saúde materno- infantil de hospital secundário recebe a
informação de parto de uma gestante com antecedente de tratamento de sífilis primária no segundo
trimestre da gestação, com penicilina benzatina 2.4000.000 UI, dose única, via intramuscular. O parto
foi normal, sem intercorrências, com recém-nascido (RN) a termo, capurro de 39 semanas e 4 dias,
peso: 3.450 g, estatura: 49 cm e apgar: 9-10; ele está assintomático e com exame físico sem
alterações. Houve a coleta de sorologias da mãe e do RN. Os resultados do VDRL mostram títulos
maternos de 1:4 e títulos do RN de 1:32. Em relação ao recém-nascido, a conduta a ser adotada é
A) fazer seguimento ambulatorial com novas coletas de VRDL nas consultas de rotina.

B) solicitar radiografia de ossos longos e hemograma e notificar sífilis congênita se exames alterados.

C) notificar sífilis congênita, solicitar líquor, radiografia de ossos longos, hemograma e iniciar tratamento.

D) notificar sífilis congênita e iniciar tratamento com penicilina cristalina endovenosa por 10 dias.

39) Um recém-nascido a termo, com 18 horas de vida, apresenta icterícia em face e pescoço. O parto
foi normal sem intecorrências. A mãe relata ter realizado o pré-natal corretamente, mas não
apresentou o cartão da gestante. Nesse caso, a conduta indicada é
A) realizar exsanguineotransfusão.

B) suspender o aleitamento materno.

C) reavaliar o recém-nascido após 24 horas.

D) solicitar dosagem de bilirrubina total e frações.

40) Na Unidade de Saúde da Família, uma criança com 4 anos de idade é atendida com febre e
exantema pruriginoso com vesículas, pústulas e crostas na região do pescoço e tronco, verificadas ao
exame físico. Segundo a mãe, as lesões surgiram há dois dias. Na creche frequentada pela paciente,
outras crianças apresentam quadro semelhante há 4 dias. Ao visitar a creche, o médico da Unidade
percebe que três crianças ainda apresentam lesões. Uma das cuidadoras está grávida, com 5 meses
de gestação, e refere não ter tido a doença previamente. Além do afastamento das crianças com
lesões, até que todas, estejam em crostas, quais são as outras medidas profiláticas necessárias?
A) Administração de imunoglobulina para a gestante e vacinação das crianças maiores de 9 meses de idade suscetíveis, até 8 semanas após o último
caso.

B) Administração de imunoglobulina para a gestante e vacinação das crianças maiores de 9 meses de idade suscetíveis, até 4 semanas após o último
caso.

C) Administração de imunoglobulina para as crianças suscetíveis e, também, vacinação das menores de 9 meses de idade, até 4 semanas após o
último caso.

D) Administração de imunoglobulina para as crianças suscetíveis e, também, vacinação das que forem menores de 9 meses de idade, até 8 semanas
após o último caso.

41) Um paciente, 2 anos, sexo masculino, chega ao pronto atendimento de um hospital público com
relato de ter iniciado há 5 dias coriza serosa e tosse seca irritativa. Evoluiu hoje com febre elevada,
secreção nasal mais espessa e tosse produtiva e com boa aceitação alimentar. Ao exame físico do
aparelho respiratório, evidenciou-se saturação 96%, FR = 50 irpm, murmúrio vesicular diminuído em
base do hemitórax direito, frêmito toracovocal com maciez e crepitações grosseiras audíveis no
mesmo local. Encontrava-se hidratado, tolerando os medicamentos por via oral. Foi testado para a
COVID-19 no dia anterior, cujo resultado foi negativo. A terapêutica antibiótica a ser instituída nesse
caso é
A) amoxicilina.

B) azitromicina.

C) claritromicina

D) ceftrixona

42) Um lactente com 9 meses de vida, procedente da zona rural, chega à Unidade Básica de Saúde
(UBS) com quadro de diarreia líquido-pastosa, sem muco e/ou sangue, com 4 a 5 evacuações ao dia,

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acompanhada de febre baixa (37,5°C), que se iniciou há 2 dias. A alimentação é feita com leite
materno e complementação adequada. O calendário vacinal encontra-se em dia, e a curva de
crescimento, dentro dos parâmetros da normalidade. A mãe estava fazendo uso de soro caseiro e
observou que o lactente vinha recusando a alimentação nas últimas 24 horas. Ao exame físico, o
lactente apresentava letargia, olhos fundos e sinal da prega com retorno lento ao estado anterior. De
acordo com as diretrizes do Programa de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância
(AIDPI), do Ministério da Saúde do Brasil, quais são a classificação do quadro diarreico e a conduta
terapêutica?
A) diarreia moderada com desidratação; iniciar a hidratação oral na UBS e liberar conforme melhora clínica

B) diarreia com desidratação leve; iniciar a hidratação oral na UBS e liberar conforme melhora clínica

C) diarreia grave com desidratação grave ou muito grave; referir urgentemente para o hospital

D) diarreia moderada com desidratação; referir urgentemente para o hospital

43) Em uma Unidade de Saúde da Família, foirealizado atendimento de uma criança do sexo
masculino, com 9 anos de idade, que apresentava Índice de Massa Corporal (IMC) acima do percentil
97, sem comorbidades,hábitos alimentares inadequados e sedentarismo.Qual a abordagem apropriada
para esse caso?
A) Estímulo para manutenção do peso, pois o crescimento estatural fisiológico levará à queda do IMC.

B) Estímulo à reeducação alimentar e à prática de atividade física, sendo o tratamento farmacológico não habitual.

C) Elaboração de dieta individualizada contendo preferencialmente frutas, legumes e verduras, proibindo alimentos ricos em açúcar e gorduras.

D) Estímulo à ingestão de alimentos sob forma de livre demanda, evitando-se o estabelecimento de horários ou de rotina para se alimentar,
garantindo, contudo a prática de atividade física.

44) Um menino de 8 anos está em acompanhamento de rotina na Unidade Básica de Saúde (UBS).
Não tem passado mórbido significativo. O cartão vacinal está em dia. Atividades de lazer: videogame,
desenhos na TV e visita a familiares. Padrão alimentar atual: "come de tudo", mas, quando era menor,
segundo a mãe "tinha que forçar para comer". Ao exame: peso = 36kg; estatura = 130cm; PA =
100x60mmHg; presença de máculas hipercrômicas ao redor da região cervical compatível com
acantose nigricans. Ausência de outros achados patológicos no exame físico. Com base no quadro
clínico apresentado, responda as proposições: a) Plote nas curvas anexas os dados antropométricos.
(Ver imagem) b) Descreva o estado nutricional da criança, considerando os índices avaliados. P/I; E/I;
IMC/I c) Cite a(s) patologia(s) que deve(m) ser investigada(s) neste momento e os exames
subsidiários relacionados. d) Cite outras medidas antropométricas (pelo menos 2) que poderiam ter
sido feitas e descreva a execução de 1 delas. e) Faça uma proposta de orientação alimentar (pelo
menos 3 orientações) e uma de orientação comportamental (pelo menos 2 proposições) a serem feitas
para o menor e sua família.

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A) E/I- Altura adequada para idade, ou estatura adequada para idade, ou altura/ estrutura normal para a idade. P/I- Peso elevado para idade, ou peso
alto para a idade, ou peso grande para idade (não foi aceito neste quesito obesidade/ sobrepeso/ obesidade grave). IMC/I- Obesidade ou Obesidade
leve/moderada (não foi aceito sobrepeso ou Obesidade grave). Síndrome metabólica, ou dislipidemias, ou hipertrigliceridemia, ou hipercolesterolemia,
ou Resistência Insulínica ou diabetes tipo 2; Hipertensão arterial. Exames: Glicemia de jejum; Perfil lipídico (ou Triglicerídeos, Clesterol tota e freções
- HDL, LDL e); Função hepática (ou Alanina aminotransferase, ou TGP, ou TGO/TGP). Circunferência Abdominal: deve-se marcar, inicialmente, o
ponto médio entre a última costela fixa (décima) e a borda superior da crista ilíaca, local onde a fita inextensível será colocada. Essa medida serve
para a avaliação indireta da gordura visceral; Prega tricipital: mede-se a distância úmero-olécrano na parte lateral do braço com este fletido a 90o. No
ponto médio em região posterior, pinça-se a dobra de pele com profundidade de 2cm e mede-se esta prega com auxílio de um adipômetro;
Circunferência braquial: mede-se a distância úmero-olécrano na parte lateral do braço com este fletido a 90o. No ponto médio em região posterior,
faz-se a medida com o braço agora estendido; Prega subescapular: mede-se com auxílio do adipômetro (=plicômetro ou paquímetro) um prega de
pele de 2cm de profundidade localizada a 2cm abaixo da escápula. Alimentar (qualquer três dos itens abaixo elencados): Não proibir nenhum
alimento, mas restringir/reduzir o consumo de alimentos muito calóricos (ricos em açúcar e gordura, como salgadinhos, biscoito recheado, fastfood,
refrigerantes); restringir o uso de embutidos e o excesso de sal; associar, em média, seis porções de frutas e verduras, leite semidesnatado ou
derivados lácteos não gordurosos, três porções por dia; associar alimentos ricos em fibras, preferencialmente os cereais integrais; não prescrever
alimentos ligth; organizar o horário das refeições junto com toda a família; não comer assistindo a televisão; evitar líquidos em excesso durante as
refeições, evitar refrigerantes; orientar estas medidas para o lanche da escola. Comportamental (qualquer dois dos itens abaixo relacionados):
Atividades regulares ao ar livre, como andar de bicicleta, passear no parque, jogar bola, etc.; inscrever a criança em atividades regulares, como
futebol, natação, capoeira etc.; limitar o tempo de videogame, televisão e computador; organizar o horário das refeições junto com toda a família;
avaliar a presença de fatores de estresse e a necessidade de psicoterapia para o binônio/família; orientar a mãe a não supervalorizar a alimentação
nem forçar a criança a comer quando já estiver satisfeita ou comer mais quando doente.

45) Uma criança nascida de parto cesáreo, a termo, com Apgar 8/9, pesando 3.500g, apresenta, nas
primeiras 24 horas de vida, cianose associada a desconforto respiratório. Durante o exame físico, o
recém-nascido encontra-se cianótico, taquidispneico (FR = 65irpm), taquicárdico (FC = 160bpm), com
retrações subdiafragmáticas e intercostais. A ausculta pulmonar é normal, e não é observada a
presença de sopro à ausculta cardíaca. A saturação de oxigênio inicial era de 70% antes, passando a
72% após iniciar a oxigenoterapia com FiO2 de 100%. Foi feita a hipótese diagnóstica de cardiopatia
congênita, sendo solicitados radiografia de tórax e ecocardiograma. A radiografia de tórax mostrou
área cardíaca aparentemente sem alterações e aumento da trama pulmonar. O ecocardiograma não
pôde ser realizado. A hipótese diagnóstica principal e a conduta terapêutica indicada são,
respectivamente:
A) atresia pulmonar; administração de indometacina para fechamento do canal arterial

B) tetralogia de Fallot; administração de indometacina para fechamento do canal arterial

C) atresia pulmonar; administração de prostaglandina para manutenção do canal arterial

D) transposição de grandes vasos; administração de indometacina para fechamento do canal arterial patente

E) transposição de grandes vasos; administração de prostaglandina para redução da trama pulmonar

46) Um paciente do sexo masculino, de 3 anos de idade, é levado a serviço de emergência em


decorrência de febre e exantema há 7 dias. Mãe relata que a febre é diária e chegou a 39oC. O
exantema surgiu há 2 dias. O paciente já passou por outros serviços de emergência sem conseguir
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fechar diagnóstico. Nega doenças prévias. Desenvolvimento normal para a idade. Ao exame, mostra-
se em regular estado geral, descorado1+/4+,febril (38,5oC), acianótico e hidratado. Presença de
exantema maculopapular e edema e hiperemia nas mãos e pés, rash em tronco e períneo, bem como
de hiperemia conjuntival bilateral. Cavidade oral revela fissuras em lábios. Há linfonodomegalia
cervical, unilateral direita, com 2 cm de diâmetro. Aparelho cardiovascular, respiratório e abdome sem
anormalidades. Considerando a história acima descrita, assinale a alternativa que contém o tratamento
indicado.
A) Imunoglobulina venosa.

B) Anti-inflamatório não esteroidal.

C) Antibioticoterapia.

D) Plasmaférese.

47) Uma criança de 3 anos é atendida no pronto atendimento com história de diarreia nos últimos 7
dias. A mãe relata aumento da frequência das evacuações, estando as fezes líquidas, sem sangue ou
muco. A criança mantém-se afebril e, nas últimas 24 horas, apresentou dois episódios de vômitos. O
exame físico revela peso atual de 13.300g e anterior de 14.800g; criança irritada, chorando sem
lágrimas, mucosas secas, olhos fundos e elasticidade cutânea diminuída. Com base na história e no
exame físico, o diagnóstico e a conduta imediatos são, respectivamente:
A) diarreia aguda com sinais de desidratação grave; hidratação venosa e suspensão da alimentação até melhora dos vômitos.

B) diarreia aguda com sinais de desidratação; solução de reidratação oral e drogas antimotilidade.

C) diarreia aguda com sinais de desidratação; solução de reidratação oral e suspensão da alimentação (nas primeiras quatro horas), exceto se for
leite materno.

D) diarreia persistente com sinais de desidratação grave; hidratação venosa e suspensão da alimentação até melhora dos vômitos.

E) diarreia persistente com sinais de desidratação; solução de reidratação oral e suspensão da alimentação (nas primeiras quatro horas), exceto se
for leite materno.

48) Lactente de 6 meses está sendo atendido na unidade básica de saúde para consulta de
puericultura. A criança, nascida com 39 semanas, encontra-se em aleitamento materno exclusivo e
com desenvolvimento neuropsicomotor adequado. Sua genitora solicita orientações para iniciar a
alimentação complementar. Acerca da introdução alimentar nesse caso, assinale a opção correta.
A) A carne deve ser triturada e peneirada, para garantir oferta adequada de ferro, zinco e vitamina B12.

B) As frutas, in natura, raspadas, amassadas ou picadas devem ser introduzidas como fontes de fibras.

C) Os sucos devem ser introduzidos na rotina alimentar, uma vez ao dia, sendo importante fonte de vitaminas e fibras.

D) A gema do ovo, por ser uma importante fonte proteica, deve ser oferecida de imediato, ao passo que a clara, devido ao seu poder alergênico, deve
ser oferecida somente após 12 meses de idade.

49) Criança de 4 anos de idade, sexo feminino, foi levada ao prontosocorro (PS) devido a quadro de
crise convulsiva tônico-clônica generalizada, iniciada havia aproximadamente 10 minutos, associada a
febre. Ao chegar ao PS, a criança encontrava-se no colo do pai, acordada, com temperatura axilar de
37 °C. Na história clínica, a mãe relatou que a crise tinha sido rápida e que ocorreu logo após ela ter
administrado à criança medicação para febre, que se encontrava em 38,5 °C. Negou doença
neurológica e outros sinais e sintomas. A criança tinha apresentado crise semelhante com 18 meses
de idade. As crises eram sempre com febre. A criança ficou em observação por 12 horas, sem novas
crises, sem alterações metabólicas. A partir do prontuário da família, o plantonista observou que a
família estava em vulnerabilidade social e que, havia 2 anos, um filho do casal, de 1 mês de idade,
tivera morte súbita. Considerando o acompanhamento dessa família, assinale a opção que explicita
um projeto terapêutico adequado ao caso.
A) O acompanhamento da criança deve ser feito por especialista, o que é mais indicado para descartar trauma e violência infantil.

B) A criança deve realizar exames complementares, como tomografia cerebral, na própria emergência, devido ao passado de morte súbita do irmão.

C) É necessário tranquilizar os pais e garantir um acompanhamento longitudinal da criança, com observação de novas crises.

D) A criança deve ser mantida internada para investigação, porque não é comum crise tônico-clônica generalizada com febre.

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50) Um lactente com 8 meses de vida é levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS), que relata
que a criança, anteriormente hígida, vem apresentando, há 8 dias, evacuações líquidas, sem muco e
sem sangue, com hiperemia perianal e fezes explosivas, chegando a apresentar cerca de dez
episódios em 24 horas.O lactente não está aceitando bem a alimentação, nem o soro caseiro,
apresentando vômitos. O médico da UBS encaminha o paciente a um Pronto-Socorro público para
avaliação, dada a não aceitação do soro de reidratação oral oferecido, com total de seis episódios de
vômitos em uma hora, mesmo com fracionamento do soro. Ao exame, constatam-se os seguintes
achados: temperatura axilar igual a 36 ºC, letargia, olhos muito encovados, fontanela deprimida, prega
cutânea que se desfaz em mais de2 segundos e mucosas secas.Em face do presente caso clínico, o
diagnóstico e a conduta adequados são:
A) diarreia aguda com desidratação; iniciar hidratação por gastróclise com soro de reidratação oral, 50 mL/kg de peso, em 2 horas.

B) diarreia persistente com desidratação; iniciar antiemético, antidiarreico e soro de reidratação oral, 50 mL/kg de peso, em 2 horas.

C) diarreia aguda com desidratação grave; iniciar hidratação venosa com solução fisiológica 0,9%, 20 mL/kg de peso, em 30 minutos.

D) diarreia persistente com desidratação grave; iniciar hidratação venosa com solução glicofisiológica 1:2, 100 mL/kg de peso, em 4 horas.

51) Em uma maternidade de referência, um médico é chamado ao Centro Obstétrico para recepcionar
um recém-nascido prematuro. A mãe é uma primigesta de 26 anos, com 28 semanas de idade
gestacional pela data da última menstruação, confirmada pela ultrassonografia. Ela não realizou pré-
natal, só procurando o Serviço de Emergência, em estado febril e em início de trabalho de parto.
Referia, ainda, perda de líquido vaginal há 2 dias. Foi indicada cesárea, com o nascimento de um
recém-nascido pesando 950g e em apneia. Imediatamente após o nascimento, iniciou-se ventilação
com pressão positiva e oxigênio a 100%, com boa resposta nos primeiros 30 segundos de ventilação.
Em seguida, o recém-nascido evoluiu com gemência acompanhada de retrações subcostais e
intercostais moderadas. Para esse quadro clínico, indique: a) Duas hipóteses diagnósticas. b) Três
fatores que predispõem o recém-nascido a desenvolver o quadro respiratório descrito. c) Quatro
medidas recomendadas para a estabilização desse recém-nascido na 1ª hora de vida. d) Quatro
exames complementares que devem ser solicitados dentro das primeiras 24 horas de vida.
A) a) Doença pulmonar da membrana hialina ou síndrome do desconforto respiratório e pneumonia por Streptococcus do grupo B. b) - Prematuridade;
- Uso de oxigênio em alta concentração; - Ventilação com pressão positiva; - Infecção. - Biotrauma (ou ação de mediadores pró-inflamatórios no
tecido pulmonar). c) - Iniciar as manobras de reanimação de imediato; - Utilizar ventilação gentil (controlando a pressão); - Prevenir a hipotermia; -
Avaliar a necessidade de suporte hemodinâmico; - Afastar/tratar o processo infeccioso; - Administrar surfactante pulmonar endotraqueal. d) -
Radiografa de tórax; - Hemograma; - Dosagem de Proteína C Reativa (ou PCR); - Hemocultura; - Urocultura ou urinocultura; - Gasometria arterial; -
Dosagem de eletrólitos (ou dosagem de sódio, potássio, magnésio, cálcio); - Dosagem de glicose/glicemia/hemoglicoteste/glicemia capilar.

52) Uma equipe de Saúde da Família está em visita domiciliar e avalia uma criança de 8 meses. O
menino está corado, com peso e estatura adequados para a idade, fixa e acompanha objetos em seu
campo visual, balbucia e, colocado de bruços, levanta a cabeça momentaneamente. Ainda não passa
da posição lateral para a linha média, nem rola da posição supina para a prona. Levantado pelos
braços, permanece passivo e não ajuda com o corpo. A mãe expressa preocupação porque o irmão
mais velho, com a mesma idade, já se sentava sem apoio. A conduta correta no caso é:
A) antecipar a consulta seguinte

B) referir a criança para serviço de maior complexidade

C) agendar visitas mais frequentes pelo agente comunitário de saúde

D) orientar a família a estimular a criança a não deixá-la sempre em posição supina quando desperta

E) tranquilizar a família e orientar para as diferenças normais de crescimento e desenvolvimento entre crianças, dentro da faixa de normalidade

53) Recém-nascido de 4 horas de vida foi levado ao pronto-socorro por equipe do serviço de
atendimento móvel de urgência após parto domiciliar de paciente sem histórico de realização de pré-
natal. Foram prestados os primeiros atendimentos à mãe e ao bebê. Teste rápido da mãe para HIV,
hepatite B e hepatite C resultaram negativos, mas, para sífilis, o resultado foi positivo. Coletado,
então, teste não treponêmico, o VDRL da mãe foi de 1:8, e o da criança VDRL resultou não reagente.
O recém nascido fez os exames de hemograma completo, glicemia e radiografia de ossos longos e
liquor, além de exame físico; todos resultaram normais. Nesse caso, a conduta adequada para a mãe
é

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A) observação clínica e programação de nova sorologia em 1 mês.

B) penicilina benzatina 50.000 UI/kg, dose única, intramuscular.

C) penicilina cristalina 50.000 UI/kg, intravenosa, de 12/12h, por 10 dias.

D) penicilina procaína 50.000 UI/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 10 dias.

54) Um menino de 4 anos de idade, previamente hígido e com acompanhamento pediátrico regular,
chega ao pronto atendimento com queixa de febre (temperatura axilar superior a 38,5 °C em todos os
picos) há 6 dias acompanhada de conjuntivite bilateral não exsudativa. Nega uso prévio de
medicações nesses últimos dias, exceto o antitérmico habitual para controle da febre. Nega viagens
recentes ou contato com indivíduos sabidamente doentes. Ao exame clínico, observa-se hiperemia de
orofaringe sem exsudato ou ulcerações; presença de ressecamento, fissuras e hiperemia em lábios e
proeminência das papilas linguais; gânglio cervical anterior a direita com cerca de 1,5 cm de diâmetro
não doloroso; edema endurecido em dorso de mãos e pés com eritema palmar e plantar difuso; e
presença de exantema polimórfico mais intenso em tronco e períneo. Sem outras alterações. Assinale
a alternativa que contenha o diagnóstico provável para o caso apresentado e uma complicação
associada ao quadro.
A) Escarlatina; glomerulonefrite difusa aguda.

B) Doença de Kawasaki; aneurisma coronariano.

C) Mononucleose; síndrome de Guillain-Barré.

D) Sarampo; panencefalite esclerosante subaguda.

55) Uma criança com 10 meses de vida é atendida em um ambulatório de Pediatria. A mãe relata que
o apetite da criança está preservado, apesar da existência de regurgitações pós-prandiais, choro
persistente, principalmente à noite e após as mamadas, e acrescenta que, apesar do espessamento
dos alimentos, não houve melhora da situação clínica. A criança apresenta ganho ponderal e
desenvolvimento adequados para a idade e, na história pregressa, relata dois episódios de
broncoespasmo e um de otite média aguda. Nesse caso, a conduta adequada é iniciar a administração
de
A) metoclopramida.

B) domperidona.

C) bromoprida.

D) ranitidina.

56) Um menino com 2 anos de idade é atendido no serviço de pronto atendimento. A mãe relata que a
criança vem apresentando sintomas de obstrução nasal e secreção hialina há 6 dias, evoluindo com
febre (2 picos diários de 38,8°C) nos últimos 2 dias, irritabilidade, dificuldade de aceitação da
alimentação, sobretudo da mamadeira que é oferecida à noite, após deitar. O exame físico mostra
abaulamento da membrana timpânica esquerda. Quais são a principal hipótese diagnóstica e a
conduta terapêutica?
A) trata-se de otite média aguda. O uso de antibioticoterapia está indicado, pois o quadro clínico é compatível com otite média, cuja principal
etiologia, nessa idade, é bacteriana. Além disso, a presença de abaulamento da membrana timpânica sugere a etiolog

B) trata-se de otite média aguda. O uso de antibioticoterapia está indicado, pois, apesar do abaulamento da membrana timpânica ser visto nas otites
de etiologia viral e nas de etiologia bacteriana, a antibioticoterapia reduz o tempo de doença

C) trata-se de otite média aguda. O uso de medicação sintomática está indicado, pois o quadro clínico é compatível com otite viral, sendo o
abaulamento da membrana timpânica um forte elemento de diferenciação a favor da etiologia viral

D) trata-se de otite serosa. É indicado, portanto, o uso de antibioticoterapia nessa faixa etária, já que a presença de abaulamento da membrana
timpânica sugere o diagnóstico de otite serosa

E) trata-se de otite serosa. É indicado, portanto, o uso de sintomáticos, pois o abaulamento da membrana timpânica, patognomônico da otite serosa,
deverá regredir com essa medida

57) Uma criança com 4 anos de idade é atendida em Unidade de Pronto Atendimento por apresentar,
há 5 dias, quadro de febre de 38 ºC, tosse e coriza hialina. Há 2 dias, a paciente passou a apresentar
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febre mais elevada (acima de 38,5 ºC), episódios de vômito e recusa alimentar. O exame clínico
revela: paciente em regular estado geral, com frequência respiratória de 42 irpm, estertores
crepitantes em base de hemitórax direito e tiragem subcostal, sem sibilância; pressão arterial e
frequência cardíaca normais.Pelo quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta corretos são
A) pneumonia; antibioticoterapia oral, com acompanhamento clínico ambulatorial, solicitação de radiografia de tórax e retorno em 48 horas.

B) pneumonia muito grave; antibioticoterapia venosa, com suporte ventilatório invasivo e internação em unidade de terapia intensiva pediátrica.

C) pneumonia grave; antibioticoterapia venosa, com monitorização da oxigenação por oximetria de pulso e internação hospitalar em enfermaria
pediátrica.

D) pneumonia com derrame pleural; antibioticoterapia endovenosa, com realização de toracocentese e internação em unidade de terapia intensiva
pediátrica.

58) Um lactente de 3 meses, amamentado exclusivamente ao seio, é atendido no Setor de Pediatria de


uma Unidade de Emergência com história de diarreia há 3 dias, caracterizada por cerca de 10
dejeções por dia, perda de peso (400g) e 2 episódios de vômito. Ao exame físico, a criança está
irritada, com os olhos encovados, lágrimas ausentes, boca e língua secas, além de sinal da prega
cutânea que desaparece lentamente. Bebe com avidez os líquidos oferecidos e apresenta T = 37,5°C e
peso = 5.600g. Qual é a conduta mais adequada, conforme o Programa de Controle de Doenças
Diarreicas da OPAS/OMS?
A) manter o estado de hidratação com uso frequente, no domicílio, de soro de reidratação oral; manter o aleitamento materno

B) após 2 horas de instituída a terapia com soro de reidratação oral, percebendo-se boa hidratação e recuperação do peso, manter a criança
internada e em jejum até completar as 4 horas preconizadas para observação

C) manter a criança em observação, prescrever soro de reidratação oral, 50 a 100mL/kg, fracionado durante 4 horas; suspender a alimentação
durante o período de observação

D) iniciar o tratamento com infusão lenta de soro de reidratação oral por sonda nasogástrica, 30mL/kg/h; suspender a alimentação

E) após 2 horas de instituída a terapia com soro de reidratação oral, se o peso da criança for estável e o sinal da prega desaparecer muito
lentamente, iniciar hidratação venosa; manter o aleitamento materno

59) Um menino de 4 anos é atendido na Unidade Básica de Saúde com história de febre há 3 dias,
cansaço, tosse seca frequente, às vezes seguida de vômitos, astenia, anorexia e dor abdominal. Há
10 dias apresentou "resfriado febril", com duração de 5 dias, tendo usado ampicilina por 2 dias. No
momento, o estado geral é regular, e o paciente apresenta dispneia leve, palidez e hipoatividade. A
ausculta pulmonar revela diminuição do murmúrio vesicular em terço inferior do hemitórax dorsal
direito. Peso e estatura adequados para a idade. Não informa doenças anteriores. Tem mais 2 irmãos
saudáveis. Está em uso de salbutamol, de 6/6 horas, há 3 dias. A conduta apropriada para a criança é:
A) apenas sintomático e manter o salbutamol

B) internação e uso de penicilina endovenosa

C) ampicilina via oral, em doses e intervalos adequados

D) amoxicilina, via oral, em doses e intervalos adequados

E) investigar imunodeficiência

60) Uma criança com 3 anos de idade, sexo masculino, iniciou, segundo relato de sua mãe, febre há
cerca de 5 dias. Durante o exame clínico, o pediatra observou conjuntivite bilateral, exantema
polimorfo, língua em framboesa, lábios avermelhados, fissurados e secos, edema duro dos dedos de
pés e mãos e adenopatia cervical, além de descamação das extremidades. Considerando a descrição
desse caso, a principal hipótese diagnóstica é
A) escarlatina.

B) mononucleose.

C) eritema infeccioso.

D) doença de Kawasaki.

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61) Uma criança com 7 anos de idade, do sexo feminino, é atendida na Unidade Básica de Saúde
devido à enurese noturna há cerca de 6 meses, com 2 a 3 episódios de perda involuntária de urina à
noite por semana. A criança havia apresentado controle de esfíncter vesical à noite aos 5 anos de
idade. A mãe afirma que a queixa principal coincidiu com o nascimento de seu filho mais novo, o que
levou a mudanças na rotina da família, entre elas, a menina passou a ficar com os avós durante o dia,
só retornando para casa à noite. Nesse caso, qual deve ser a conduta inicial?
A) Terapia com anticolinérgicos.

B) Terapia com desmopressina.

C) Terapia com amitriptilina.

D) Terapia comportamental.

62) Um lactente com 8 meses de vida é trazido à consulta na Unidade Básica de Saúde pela mãe por
apresentar regurgitação frequente, de grande intensidade. O lactente mama ao seio e come papa de
legumes 2 vezes ao dia, além de frutas. A mãe refere que a criança não está ganhando peso
adequadamente, o que foi confirmado após exame físico. O déficit ponderal da criança é de cerca de
3% em 3 meses. Considerando o desenvolvimento ponderoestatural da criança, o custo-benefício e
seu pleno desenvolvimento, a conduta adequada inicial para abordar o problema deve ser:
A) manter a alimentação referida pela mãe, iniciar medidas antirrefluxo e domperidona. Reavaliar a criança em 30 dias

B) suspender o aleitamento materno, iniciar medidas antirrefluxo, prescrever fórmula antirregurgitação e domperidona. Reavaliar a criança em 30 dias

C) manter a alimentação referida pela mãe, solicitar pHmetria e prescrever, até que se tenha o resultado do exame, a domperidona

D) suspender o aleitamento materno, manter papa de legumes, iniciar fórmula antirregurgitação e solicitar endoscopia digestiva alta

E) manter a alimentação e acrescentar mamadeira com fórmula para a idade, solicitando retorno em 30 dias para reavaliar peso

63) Uma menina de 7 anos foi levada para consulta em Unidade Básica de Saúde pela mãe. Apresenta
queixa de ganho de peso excessivo nos últimos meses. Após a realização do exame físico, foram
registrados os seguintes dados: peso = 35kg; altura = 1,25m; PA (membro superior direito) =
118x80mmHg. Após a análise das curvas de crescimento (peso, altura e Índice de Massa Corpórea -
IMC) e da tabela de pressão arterial, é correto afirmar que os diagnósticos e a conduta inicial
recomendada nessa situação são, respectivamente:

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A) obesidade grave e hipertensão; recomenda-se incentivar hábitos de vida saudáveis (atividade física regular e alimentação balanceada) e realizar
tratamento farmacológico

B) sobrepeso e pressão arterial limítrofe; recomenda-se incentivar hábitos de vida saudáveis (atividade física regular e alimentação balanceada) e
rastrear outras comorbidades

C) obesidade e hipertensão; recomenda-se seguir plano alimentar com dieta balanceada, atividade física regular e acompanhamento semanal com a
equipe de saúde

D) sobrepeso e hipertensão; recomenda-se seguir plano alimentar com dieta balanceada, atividade física regular, bem como restrições de tempo na
frente da televisão

E) obesidade e pressão arterial limítrofe; recomenda-se seguir plano alimentar com dieta balanceada, atividade física regular e rastrear outras
comorbidades

64) Neonato feminino, de cor branca, com idade gestacional de 35 semanas e 5 dias, pequeno para a
idade gestacional (PIG), nascido de parto operatório indicado por diabetes gestacional em
descompensação e asma materna, bolsa íntegra, líquido amniótico claro, APGAR 8/9, desenvolveu
quadro respiratório de intensidade moderada. Hoje, 3º dia de vida, permanece em ventilação não
invasiva, diminuindo-se a concentração de oxigênio de modo progressivo. Hemograma e proteína C
reativa normais. Imagem radiológica mostra retificação de costelas, hiperinsuflação pulmonar
moderada com presença de algumas linhas opacificadas em campos pulmonares. Hemocultura
negativa. Com base no relato do caso e no provável diagnóstico para esse neonato, além de
prematuridade, diabetes gestacional, parto operatório, outro fator de risco que predispõe a referida
evolução é
A) cor branca.

B) tamanho PIG.

C) sexo feminino.

D) asma materna.

65) Em uma Unidade Básica de Saúde, uma adolescente com 13 anos de idade, acompanhada da
mãe, refere, em consulta, ausência de menstruação. A genitora mostra-se ansiosa, pois relata
acreditar que o desenvolvimento corporal da filha está atrasado em relação às amigas da mesma
idade. Ao exame físico, a adolescente apresenta altura e peso compatíveis com percentil 60 do gráfico
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de crescimento da Organização Mundial da Saúde. Observa-se aumento das mamas e aréola, sem
separação dos contornos (M3 na classificação de Tanner), assim como presença de pelos
pigmentados, longos e enrolados, atingindo a sínfise púbica (P3 na classificação de Tanner). Nesse
caso, a conduta adequada é
A) solicitar dosagens hormonais e fazer o encaminhamento da paciente para centro de referência.

B) pedir avaliação ultrassonográfica da presença e tamanho de útero e ovários da paciente.

C) solicitar teste de progesterona via oral da paciente para estímulo endometrial.

D) orientar e esclarecer a paciente sobre a normalidade do desenvolvimento.

66) Um lactente de 6 meses, previamente hígido, em aleitamento materno, é atendido em um pronto-


socorro infantil com história de febre persistente há 2 dias (Tax de até 38,9°C), acompanhada de
irritabilidade e de 2 a 3 episódios de vômitos por dia. Foi levado previamente a um serviço de saúde, e
a mãe foi orientada a oferecer Soro de Reidratação Oral (SRO) e a retornar, caso não houvesse
melhora ou piorasse. A mãe informa que a irritabilidade da criança aumentou nas últimas 12 horas,
prejudicando a amamentação e a ingestão de líquidos. Nega tosse e diarreia. As vacinas estavam
atualizadas. Ao examinar o lactente, o médico observou bom estado geral e nutricional e irritabilidade
ao manuseio. Realizada punção lombar, o resultado do exame do liquor foi líquido límpido, com 300
células/mm3 com predomínio de linfomononucleares, glicorraquia normal e proteínas levemente
aumentadas. Com base no quadro clínico e nos resultados da análise do liquor, a associação
diagnóstico-terapêutica correta é:
A) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, com necessidade de isolamento em UTI

B) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento

C) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento

D) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, com necessidade de isolamento

E) meningite tuberculosa; tratamento hospitalar com antibioticoterapia e com necessidade de isolamento

67) Um menino de 7 anos e nove meses de idade chega à Unidade Básica de Saúde acompanhado por
sua mãe. Na última consulta, há um mês, a mãe se mostrava preocupada, pois disse que "ele não
crescia como outros de mesma idade". Ele foi amamentado exclusivamente até o sexto mês de vida,
sem histórico de doença aguda ou crônica até o momento. Apresenta bom apetite, alimenta-se bem. O
médico solicitou radiografia do punho, que mostrou idade óssea de 5 anos e 9 meses. A altura do pai e
da mãe, respectivamente, são 167 cm e 154 cm. O exame físico resultou normal. Os gráficos de altura
e peso estão ilustrados na figura a seguir. Considerando os dados apresentados, qual a causa mais
provável da baixa estatura dessa criança?

https://www.hardworkmedicina.com.br/meuBancoQuestoesPopPrint.aspx?ids_questoes=20635,20644,21393,44978,18508,21371,118653,18717,18816,18771,20597,18736,18703,18554,163096,18766,163076,18… 21/50
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A) Nutricional.

B) Hormonal.

C) Constitucional.

D) Doença genética.

68) Um recém-nascido de 20 dias de vida é encaminhado para consulta em ambulatório de


especialidade com história de icterícia e baixo peso. A genitora não fez exames de pré-natal e informa
que seu filho nasceu "de 7 meses" e "pequeno para a idade", ficando internado na UTI após o
nascimento. Ao exame físico, o recém-nascido encontrava-se ictérico, com peso abaixo do percentil 3,
apresentando microcefalia e hepatoesplenomegalia. Exames: hemograma com plaquetopenia;
transaminases elevadas; bilirrubina total = 15mg/dL (VR <1,3mg/dL) e bilirrubina direta = 8mg/dL (VR
<0,4mg/dL), além de sorologia para CMV = IgM e IgG positivas. Qual destas assertivas mais contribui
com a elucidação diagnóstica da infecção congênita pelo CMV?
A) a pesquisa na urina e/ou saliva será útil para o diagnóstico de infecção congênita após 2 meses

B) caso a confirmação diagnóstica não ocorra até a 3ª semana de vida, não será possível ser estabelecida

C) a sorologia IgM e IgG para CVM tem papel limitado no diagnóstico da infecção congênita, devido à baixa especificidade

D) a microcefalia, o crescimento intrauterino restrito e a prematuridade são altamente específicos para o diagnóstico de infecção por CMV

E) uma tomografia computadorizada revelando calcificações difusas pelo córtex sugeriria fortemente o diagnóstico de infecção por CMV em
detrimento das outras infecções congênitas

69) Um menino de 4 anos chegou ao setor de emergência com grave alteração na perfusão sistêmica.
Sua mãe relatou que o menor estava febril há 20 dias e que não havia feito o tratamento indicado pelo
médico para infecção do trato urinário. Foi diagnosticado choque séptico e administrado oxigênio
(concentração 100%), providenciado acesso venoso e iniciada a infusão de soro fisiológico, 30mL/kg
em 15 minutos, sendo, então, realizada a sequência rápida de intubação orotraqueal e instalada
ventilação pulmonar mecânica. Após essa conduta, enquanto esperava vaga na Unidade de Cuidados
Intensivos, o paciente foi reavaliado e apresentou: FR = 40irpm, FC = 140bpm, tempo de enchimento
capilar de 5s, PA = 75x50mmHg. As extremidades estavam frias. Diante desse quadro, qual deve ser a
conduta para essa criança?
A) manter infusão de volume e iniciar dopamina ou dobutamina

B) manter infusão de volume e iniciar dopamina ou norepinefrina

C) suspender infusão de volume e iniciar dopamina dose alfa-adrenérgica ou epinefrina

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D) manter infusão de volume e iniciar dopamina dose alfa-adrenérgica ou norepinefrina

E) manter infusão de volume e iniciar dopamina dose alfa-adrenérgica ou epinefrina

70) Uma primigesta de 27 anos teve parto vaginal, a termo, com recém-nascido de peso adequado
para a idade gestacional, sem intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou que ele está sugando bem, já
eliminou mecônio e está apresentando icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam
tipagem sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e frações para o RN:
bilirrubina total = 12,4mg/dL (VR para RN com menos de 24 horas: até 6,0mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0mg/dL. Com base nesse relato, responda: a) Qual é a hipótese
diagnóstica? b) Qual é o mecanismo fisiopatológico da icterícia desse recém-nascido? c) Qual é a
conduta inicial para o recém-nascido? d) Cite 2 complicações possíveis de ocorrer.
A) a) Doença hemolítica pelo sistema ABO/icterícia por incompatibilidade ABO/hiperbilirrubinemia indireta por incompatibilidade ABO. Icterícia
neonatal precoce/icterícia precoce do RN/icterícia patológica do recém-nascido (ou do RN). Observação: isoimunização ABO refere-se a
fisiopatologia, e não a diagnóstico); icterícia neonatal (está relatada no enunciado); doença hemolítica perinatal ("perinatal" envolve etapa
intrauterina, de modo que é alusiva à incompatibilidade Rh, e não ABO).b) Para que ocorra a doença hemolítica pelo sistema ABO, deve haver prévia
sensibilização materna; o que, nessa situação, ocorre exclusivamente por meio da presença de antígenos (Ag) diversos contidos em alimentos,
vacinas, bactérias, protozoários e vírus. A sensibilização por antígenos não específicos explica o fato de que a doença pode ocorrer já na 1ª
gestação. Além da sensibilização, é necessário que o tipo de sangue da mãe seja O e o tipo de sangue do recém-nascido seja A ou B. A
imunoglobulina envolvida é da classe IgG. A passagem transplacentária dos anticorpos (AC) (do tipo IgG) e a consequente reação Ag-AC com
antígenos de superfície dos eritrócitos fetais representa o processo imunológico responsável pela destruição dessas células, o que acarretará
sobrecarga de bilirrubina indireta (aquela ainda não foi metabolizada no hepatócito).Para obter os 4 pontos, o candidato deverá referir todos os itens
a seguir, já que é solicitado que ele explique o mecanismo fisiopatológico: - A sensibilização materna prévia, por meio do contato anterior com
antígenos diversos - alimentos, vacinas, bactérias, protozoários e vírus -, que produz anticorpos do tipo IgG;- A necessidade de que o tipo de sangue
da mãe seja O e o tipo de sangue do RN seja A ou B;- A passagem transplacentária dos anticorpos, ou seja, os anticorpos maternos passam através
da placenta e reagem com antígenos de superfície dos eritrócitos fetais, causando hemólise (ou destruição, ou a quebra ou a lise dessas células).
Atribuir 3 pontos à questão: - A sensibilização materna prévia, por meio do contato anterior com antígenos diversos - alimentos, vacinas, bactérias,
protozoários e vírus -, que produz anticorpos do tipo IgG;- A necessidade de que o tipo de sangue da mãe seja O e o tipo de sangue do RN seja A ou
B;- A passagem transplacentária dos anticorpos, ou seja, os anticorpos maternos passam através da placenta e reagem com antígenos de superfície
dos eritrócitos fetais, causando hemólise (ou destruição, ou a quebra ou a lise dessas células). Atribuir 2 pontos à questão: - A necessidade de que o
tipo de sangue da mãe seja O e o tipo de sangue do RN seja A ou B;- A passagem transplacentária dos anticorpos, ou seja, os anticorpos maternos
passam através da placenta e reagem com antígenos de superfície dos eritrócitos fetais, causando hemólise (ou destruição, ou a quebra ou a lise
dessas células). Observação: se responder apenas doença hemolítica pelo sistema ABO, sendo a mãe com sangue tipo O e o RN com sangue do tipo
A ou B, apenas 1 ponto. Referência apenas a "reação Ag-AC" ou "reação imunológica" não pontua. c) Colocar o RN em fototerapia. Observação:
referir apenas observação não pontua. d) As complicações possíveis são anemia e kernicterus ou encefalopatia hiperbilirrubinêmica ou encefalopatia
por hiperbilirrubinemia.

71) Uma menina de 1 ano, em bom estado geral, é levada à consulta médica. Tem história de infecção
urinária (ITU) de repetição e investigação radiológica demonstrando refluxo vesicoureteral grau II.
Considerando as evidências mais recentes quanto à eficácia e à segurança da profilaxia com
antibióticos para crianças com infecção urinária, escolha a conduta mais adequada para essa criança:
A) a profilaxia está indicada pela eficácia na prevenção de novos episódios, apesar dos efeitos colaterais dos antibióticos em longo prazo

B) a profilaxia não está indicada, pois não diminui a incidência de novos episódios e pode selecionar a flora para recorrências de ITU

C) a quimioprofilaxia tem indicação precisa nesse caso de refluxo vesicoureteral e é segura, desde que administrada em baixas doses

D) a quimioprofilaxia é discutível nesse caso por tratar-se de uma menina, apesar de sua segurança ter sido demonstrada em estudos

E) a profilaxia deve ser indicada nesse caso e nos demais casos de refluxo vesicoureteral até sua resolução ou correção cirúrgica

72) Dois irmãos de, respectivamente, 10 anos e17 anos de idade deram entrada na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA), trazidos por seus pais, com históriade estarem praticando ciclismo radical em um
parqueda cidade, quando se acidentaram e caíram ao chão. Oirmão mais novo apresentava ferimentos
corto-contusos profundos em membros superior e inferior direitos, contaminados por terra e, que
necessitaram de limpeza exaustiva e suturas. O irmão mais velho apresentava escoriações em ambos
os membros superiores, que necessitaram apenas de limpeza e curativo para proteção. Os pais foram
questionados sobre a situação vacinal contrao tétano e informaram que seus filhos haviam recebido
aúltima dose da vacina antitetânica aos seis anos de idade.Em relação à imunização contra o tétano,
qual a orientaçãocorreta nesse caso?
A) Avacinaçãonãoénecessáriaparanenhumdosfilhos.

B) A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais novo.

C) A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais velho.

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D) A vacinação deve ser feita igualmente para os dois filhos.

73) Uma criança de 5 anos de idade, do sexo feminino, é filha de mãe usuária de crack. Uma vizinha
identificou que ela vinha sofrendo abuso sexual pelo padrasto, que era seu cuidador. A vizinha
socorreu a criança e levou-a ao Pronto Socorro, onde foi atendida por equipe multiprofissional. Após o
atendimento, a indicação das medicações para as Doenças Sexualmente Transmissíveis e a
identificação de risco de recidiva de vitimização, foi determinado que a criança seria encaminhada
para uma instituição governamental. Diante desse quadro, faça o que se pede nos itens a seguir. a)
Conceitue violência sexual em relação à criança e ao adolescente e quais são os tipos em que
ocorrem. (valor: 2,0 pontos) b) Além de realizar o atendimento emergencial da vítima e realizar o
boletim de ocorrência, qual(is) outro(s) órgão(s) deverão ser comunicados? Na falta desse(s) órgão(s),
qual seria o procedimento adequado? (valor: 4,0 pontos) c) Após a criança ser vítima de abuso sexual,
há aumento da probabilidade para outras comorbidades. Diante do ocorrido, como deverá ser
garantido o seguimento dessa criança? (valor: 4,0 pontos)
A) a) Violência Sexual é todo ato ou jogo sexual, hetero ou homossexual, cujo agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais
adiantado do que o da criança ou adolescente. Tem como intenção estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter satisfação sexual. Baseiase em
relação de poder e pode incluir desde carícias, manipulação da genitália, mama ou ânus, voyeurismo, pornografia e exibicionismo, até o ato sexual
com ou sem penetração. Tais práticas eróticas e sexuais são impostas à criança ou ao adolescente pela violência física, por ameaças ou pela indução
de sua vontade. De acordo com o Código Penal Brasileiro, a violência é sempre presumida em menores de 14 anos, deficientes mentais ou quando a
pessoa não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência. b) Em crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade, a suspeita ou a
confirmação de abuso sexual deve, obrigatoriamente, ser comunicada ao Conselho Tutelar. Na falta deste, comunicar à Vara da Infância e da
Juventude. c) Deve-se garantir a Atenção Integral à vítima de abuso sexual por equipe multidisciplinar capacitada para esse tipo de atendimento, com
a efetivação dos serviços da rede pública, oferecendo atendimento psicológico e social à crianças e suas famílias. Garantir acompanhamento médico
ambulatorial. Seguimento pelos órgãos competentes de proteção da criança. E avaliação da possibilidade ou não, do restabelecimento do vínculo
familiar. - Discriminação do papel do médico diante do caso: exames a serem solicitados: ultrassom pélvico e abdome total - afastar sangramentos
intracavitários, hemograma completo, sorologias (HIV, sífilis e hepatites B e C), urina I e caso sejam utilizados antirretrovirais, acrescentar provas de
função hepática e renal, tratamentos profiláticos e seguimento.

74) Um lactente com 6 meses de vida é trazido à Unidade Básica de Saúde pela mãe porque há 1 dia
apresentava diarreia com 6 a 7 evacuações, com fezes líquidas, acompanhada de redução da diurese
e inapetência; mantendo, porém, a ingestão de líquidos satisfatória. Não apresenta febre ou vômitos e
sintomas respiratórios. Ao exame físico, o médico observa que a criança apresenta-se irritada,
chorando sem lágrimas, com olhos fundos e saliva espessa. A pesquisa de turgor da pele mostra
prega cutânea desaparecendo lentamente. Observa-se, também, aumento da frequência cardíaca com
pulso débil. Com base nos dados observados e no grau de desidratação estimado, a conduta
terapêutica adequada nessa situação é realizar:
A) terapia de reidratação oral na Unidade

B) terapia de reidratação oral no domicílio

C) hidratação intravenosa com fase rápida

D) reidratação intravenosa com fase de reposição

E) reidratação intravenosa com fase de manutenção

75) Você é chamado para prestar assistência neonatal durante um parto no qual foi constatado
sofrimento fetal com líquido amniótico meconial. O Recém-Nascido (RN) nasceu com Apgar 2
(Frequência cardíaca = 1 e frequência respiratória = 1). A conduta inicial, conforme as normas vigentes
de reanimação neonatal, é:
A) iniciar ventilação com AMBU® e máscara, aspirando o RN após a recuperação da frequência cardíaca

B) iniciar ventilação com tubo orotraqueal e aspirar o RN após recuperação da frequência cardíaca

C) iniciar ventilação com pressão positiva e administrar adrenalina e massagem cardíaca

D) aspirar laringe e traqueia do RN e ventilar com pressão positiva e ar ambiente

E) aspirar laringe e traqueia do RN e oferecer oxigênio inalatório a 100%

76) Um menino com 3 anos de idade é atendido na emergência de hospital público municipal em
decorrência de tosse e febre. Sua mãe relata que o quadro se iniciou há cerca de 5 dias, com coriza
hialina, e que, posteriormente, surgiram tosse, que se tornou produtiva, e febre de até 38,5 °C. Nega

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antecedentes patológicos relevantes. Ao exame, o menino apresenta-se em regular estado geral,


hipocorado 1+/4+, desidratado 1+/4+, anictérico e acianótico, com frequência cardíaca de 150
batimentos por minuto e frequência respiratória de 50 incursões respiratórias por minuto. Há presença
de tiragem subcostal. A ausculta respiratória revela estertores crepitantes em base direita. A ausculta
cardíaca e do abdome, sem anormalidades. A radiografia de tórax revela condensação em base
direita, sem derrame pleural. Com base nesses dados, assinale a opção que apresenta o antibiótico de
primeira escolha para esse caso.
A) Penicilina intravenosa.

B) Gentamicina intravenosa.

C) Ceftazidima intravenosa.

D) Vancomicina intravenosa.

77) Um lactente de 1 ano apresenta inapetência, apatia, palidez cutâneo-mucosa acentuada, lesões
cutâneas hipocrômicas e hipercrômicas com descamação em membros, fácies "em lua cheia",
hepatomegalia, edema em membros e despigmentação de cabelos e Tax = 35,7°C. Foi identificado
pelo agente comunitário de saúde em seu domicílio, onde mora com a mãe e mais 5 irmãos, e
encaminhado para avaliação na Unidade Básica de Saúde (UBS). Peso = 7kg e comprimento = 65cm.
Com essas informações, o diagnóstico nutricional e a conduta médica mais adequados são,
respectivamente:
A) desnutrição proteica grave e encaminhamento para internação hospitalar

B) desnutrição proteico-calórica grave e encaminhamento para internação hospitalar

C) desnutrição proteica grave e monitorização de peso na Unidade Básica de Saúde

D) desnutrição proteico-calórica moderada e encaminhamento para internação hospitalar

E) desnutrição calórica moderada e monitorização de peso na Unidade Básica de Saúde

78) Um menino de 2 anos chega à Emergência apresentando febre alta, salivação profusa, voz
abafada, desconforto respiratório, agitação e ansiedade. O quadro iniciou-se há cerca de 8 horas, com
dificuldade para deglutir, que piorou muito na última hora. A criança nunca foi à Unidade Básica de
Saúde para vacinação. Ao exame físico, o médico observou Tax = 39,8°C, aparência toxêmica, corpo
inclinado para frente, com hiperextensão do pescoço, protrusão do queixo e posicionamento da língua
para fora, fazendo a saliva escorrer pela boca, além de estridor inspiratório. A conduta, neste
momento, é:
A) oxigenoterapia, intubação eletiva e ceftriaxona por via endovenosa

B) radiografia lateral de pescoço, corticoide e cefotaxima por via endovenosa

C) nebulização com adrenalina, laringoscopia e ampicilina por via endovenosa

D) nebulização com beta-adrenérgico, radiografia de tórax e amoxicilina por via oral

79) Um menino de 1 ano e 8 meses de idade é atendido em Pronto Socorro, com história de febre que
já dura dois dias. A mãe da criança relata que a temperaturamáxima atingida foi de 38,5 °C. O exame
físico não mostra alterações. A criança apresenta-se ativa e consegue ingerir líquidos normalmente. A
pediatra solicita exame de urina, que evidencia: 10 piócitos por campo, nitrito (+)e estearase (+).
Solicita também urocultura qualitativa e quantitativa com antibiograma, embora não haja antecedente
de infecção do trato urinário. Considerando o quadro acima, qual a conduta apropriada nesse caso?
A) Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar uretrocistografia miccional após melhora dos sintomas.

B) Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinárias imediatamente.

C) Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar uretrocistografia miccional após 48 horas do início do tratamento.

D) Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar ultrassonografia de rins e vias urinárias após resultado da urocultura e
término do tratamento.

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80) Um pré-escolar com 4 anos de idade foi diagnosticado com COVID-19 há 30 dias, sem
complicações na época. Há 5 dias, tem tido febre diária, 38 a 40 °C, persistente. No segundo dia de
febre, apresentou língua em framboesa, linfadenite cervical unilateral (3 cm), tendo recebido, na
ocasião, dose única de penicilina benzatina. Hoje, quinto dia, é atendido no pronto-socorro com
persistência da febre. Ao exame físico, encontra-se clinicamente hidratado, com hiperemia conjuntival
bilateral não purulenta, exantema escarlatiniforme, edema em mãos e pés. Em face desse quadro
clínico, o exame complementar e o tratamento indicados são, respectivamente,
A) sorologia para Epstein-Baar; corticoterapia via oral.

B) ecocardiograma; aplicação de gamaglobulina via endovenosa.

C) IgG e IgM para sarampo; reposição de vitamina A via endovenosa.

D) reação em cadeia da polimerase para espiroquetas; doxiciclina via oral.

81) Um recém-nascido de 15 dias é levado à primeira consulta de puericultura. A gestação correu sem
intercorrências. Mãe relata ser asmática e fez uso de prednisona oral durante toda a gestação. Parto
vaginal a termo. Peso de nascimento = 3 500 g. Apgar 9/9. Alta com 2 dias. Colheu teste do pezinho
no 4.o dia de vida. Ao exame, o recém- nascido mostra-se em ótimo estado geral, corado e hidratado.
O exame cardiovascular e respiratório sem anormalidades, assim como o exame do abdome.
Considerando a história acima, assinale a alternativa que apresenta a doença cujo resultado no teste
de triagem neonatal pode ter seu resultado modificado pela condição clínica materna descrita.
A) Deficiência de biotinidase.

B) Anemia falciforme.

C) Hiperplasia adrenal congênita.

D) Fibrose cística.

82) Um lactente com seis meses de idade é trazido à consulta médica em Unidade Básica de Saúde
para avaliação de atraso do desenvolvimento. A mãe relata que compareceu a somente duas consultas
de pré-natal e que a criança nasceu de parto vaginal e a termo, pesando 3.240 g, com Apgar 9/10. A
alta se deu em dois dias. O sorriso social surgiu com um mês e sustentou o pescoço com dois meses.
Entretanto, hoje não segura objetos, nem rola. Não consegue sentar com apoio. História familiar não
revela casos semelhantes. Ao exame o lactente mostra-se em regular estado geral, interagindo pouco
com o observador; corado, hidratado, anictérico e acianótico; ausência de estigmas cutâneos.
Auscultas cardíaca e respiratória sem anormalidades. Exame neurológico evidencia perímetro cefálico
acima do percentil 90 para a idade, aumento de tônus e de reflexos profundos nos quatro membros,
associado com redução da força proximal. Coordenação preservada. Exame dos pares cranianos
demonstra dificuldade em acompanhar os objetos apresentados. Fundo de olho evidencia cicatriz de
coriorretinite bilateralmente. Tomografia computadorizada do crânio evidencia múltiplas calcificações
difusamente distribuídas no parênquima, associadas a aumento do volume dos ventrículos laterais,
terceiro e quarto ventrículos. O agente etiológico mais provável para o quadro clínico descrito é
A) vírus da rubéola

B) Toxoplasma gondii

C) Treponema pallidum

D) vírus do herpes-simples

83) Um menino com 8 meses de vida é levado à Emergência com quadro de febre alta (39°C) há 2
dias. Não aceita alimentação e está irritado. Ao exame, criança em regular estado geral, hidratada,
eupneica, apresentando temperatura = 39°C. Há hiperemia em orofaringe posterior e tonsilas, sendo
observados pontos brancos bilateralmente. Otoscopia mostra, bilateralmente, hiperemia da membrana
timpânica. A ausculta dos campos pulmonares mostra roncos de transmissão. O exame físico não
mostra outros achados anormais. Com base na principal hipótese diagnóstica, a conduta para esse
caso é o uso de:
A) antipirético por via oral

B) analgésico em spray

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C) antibiótico por via oral

D) anti-inflamatório por via oral

E) antibiótico por via intramuscular

84) Uma lactente com 4 meses de vida é atendida em consulta de Puericultura na Unidade Básica de
Saúde. A mãe, que a está amamentando exclusivamente ao seio, não apresenta nenhuma queixa e
informa que voltará a trabalhar em 15 dias, já tendo sido orientada quanto à ordenha. Por ter bastante
leite, a mãe pretende estocá-lo para que seja ofertado a sua filha no período em que estiver
trabalhando. Nessa situação, a mãe deve ser informada de que o leite pode ser armazenado em
A) freezer, por até 15 dias.

B) freezer, por até 30 dias.

C) geladeira comum, por até 48 horas.

D) geladeira comum, por até 72 horas.

85) Um bebê com dois meses de vida, com quadro de coriza, obstrução nasal, febre e tosse há 4 dias,
é trazido ao Serviço Médico devido à piora dos sintomas há um dia. Ao exame físico, apresenta-se
gemente e com retrações inter e subcostais, e tem murmúrio vesicular diminuído difusamente, com
aumento de tempo expiratório e sibilos esparsos; frequência respiratória = 70 irpm; saturação de O2 =
88% em ar ambiente e frequência cardíaca = 150 bpm. Antecedentes: nascido de parto normal, a
termo, sem história de sibilância prévia. Com base no quadro clínico apresentado, a conduta
adequada é
A) monitorização da saturação de oxigênio, oxigenoterapia e hidratação venosa.

B) administração de beta-2 agonista e brometo de ipatrópio, e penicilina cristalina.

C) administração de beta-2 agonista, macrolídeo e cultura de secreção da nasofaringe.

D) monitorização da saturação de oxigênio, fisioterapia respiratória e nebulização com brometo de ipatrópio.

86) Um recém-nascido com 12 dias de vida, nascido de parto vaginal a termo, sem intercorrências,
está internado desde o nascimento por apresentar dificuldade de sucção, tremores, apneia,
irritabilidade e hipotonia. A mãe não realizou o pré-natal. Ao exame físico, o recém-nascido apresenta
fissuras palpebrais pequenas, lábio superior vermelho e fino, filtro plano e narinas antevertidas; peso,
comprimento e perímetro cefálico abaixo do Z escore - 3. A tomografia computadorizada e a
ressonância magnética de crânio apresentam resultados normais. Nesse caso, a hipótese diagnóstica
mais provável é:
A) sífilis congênita.

B) síndrome de Turner.

C) síndrome alcoólico-fetal.

D) hipotireoidismo congênito.

87) Uma criança do sexo masculino com 5 anos de idade chega à consulta na Unidade Básica de
Saúde (UBS) conduzido pela mãe. Ela relata que o menor vem apresentando há algumas semanas,
lesões na região perianal, conforme mostra a foto a seguir.Na anamnese, foram coletadas as
seguintes informações: a mãe não vive com o pai da criança, trabalha como diarista, e a criança fica
na casa do vizinho, um senhor já aposentado. O menor não frequenta a escola e o último registro de
atendimento na UBS foi há 3 anos. O médico observa que a criança apresenta um comportamento
arredio e se agarra à mãe quando dela se aproxima. Considerando o quadro descrito e as informações
apresentadas, responda aos questionamentos dos itens a seguir. a) Cite dois prováveis diagnósticos
para o caso. (valor: 2,0 pontos) b) Cite três dados descritos que justificam as hipóteses diagnósticas.
(valor: 2,0 pontos) c) Além de tratar a lesão, qual deve ser a conduta adequada? (valor: 6,0 pontos)

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A) a) O participante deverá citar, como prováveis diagnósticos, condiloma acuminado e violência sexual. b) O participante deverá citar a presença de
lesão verrucosa em região perianal ao exame físico, compatível com doença sexualmente transmissível; os dados da história que sugerem a
possibilidade de abuso sexual; o comportamento pouco usual da criança. c) O participante deverá abordar os seguintes tópicos: - informar à mãe que
há suspeita da criança ter sido vítima de abuso sexual; - encaminhar a mãe e a criança para amparo psicológico e social; - solicitar sorologia para
HIV, sífilis, hepatite B; em caso de resultado negativo para HIV, realizar profilaxia; - notificar o caso ao Conselho Tutelar e facilitar o registro da
ocorrência e encaminhamento ao órgão de medicina legal e às delegacias especializadas, com informações que possam ser úteis à identificação do
agressor e à comprovação da violência sexual.

88) Uma criança de 3 anos, nascida a termo, não acompanhada regularmente na puericultura, foi
levada pela mãe para uma consulta na Unidade Básica de Saúde após sofrer fratura no antebraço
direito há dois meses. Após avaliação médica, foram observadas: baixa estatura para a idade,
escoliose, desproporção da relação segmento superior e inferior, hipotonia muscular e hérnia umbilical
pequena. O médico solicitou radiografia de mão e punho e de membros inferiores, mostradas a seguir.
O diagnóstico e a alteração radiológica que o confirma são, respectivamente:

A) osteopenia e perda da densidade óssea

B) hipotireoidismo e atraso da idade óssea

C) deficiência de fósforo e osteomalácia

D) displasia óssea e displasia metafisária

E) raquitismo e alargamento das epífises

89) Criança de 5 anos foi levada por familiar para consulta na unidade básica de saúde, com quadro
de febre não aferida havia 3 dias, odinofagia e recusa alimentar. No exame físico, observou-se
presença de lesões vesiculares na mucosa bucal e na língua, além de erupções papulovesiculares
localizadas em regiões palmares e plantares bilateralmente. Considerando-se como principal hipótese
diagnóstica a síndrome mão-pé-boca, qual é a conduta correta?
A) Orientar isolamento e afastar a criança da creche por sete dias ou até o desaparecimento das lesões cutâneas.

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B) Notificar imediatamente o caso ao serviço de vigilância epidemiológica e agendar visita à creche para busca ativa de casos.

C) Recomendar isolamento domiciliar por sete dias e instituir tratamento ambulatorial com o antiviral plenaril.

D) Encaminhar a criança para internação hospitalar, para hidratação, se necessária, tratamento sintomático e aplicação de imunoglobulina
endovenosa.

90) Um recém-nascido com 36 semanas de idade gestacional, parto cesariano, Apgar 6 e 8, peso de
Nascimento = 2.100g, evoluiu com sintomas precoces e graves nas primeiras 24 horas de vida
(icterícia, hepatoesplenomegalia, elevação das enzimas hepáticas, anemia, trombocitopenia e
hemorragia), associados a quadro de microcefalia com calcificações cerebrais periventriculares,
microftalmia, coriorretinite e surdez. A principal hipótese diagnóstica para essa infecção congênita e o
tratamento de escolha são, respectivamente:
A) herpes-simples e aciclovir

B) citomegalovírus e ganciclovir

C) rubéola e tratamento de suporte

D) sífilis congênita e penicilina cristalina

E) toxoplasmose e pirimetamina/sulfadiazina

91) Uma lactente de 13 meses de idade, de sexo feminino, é levada à Unidade Básica de Saúde para
consulta de rotina. A mãe está preocupada, pois a criança ainda não é capaz de andar sem apoio. Não
há outras queixas. O pré-natal materno não possui intercorrências; nasceu de parto normal, com 40
semanas de idade gestacional; Boletim de Apgar no 1.o minuto = 6; no 5.o minuto = 9; e no 10.o
minuto = 10; com peso ao nascer = 3 200 g e comprimento ao nascer = 50 cm. No exame clínico
neonatal, observou-se estalido à manobra de Ortolani à direita; na ocasião, realizou exame
ultrassonográfico de quadril apresentando resultado I pelo método de Graf. Recebeu alta no segundo
dia de vida. Sem antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Desenvolvimento neuropsicomotor
prévio: sorriso social aos 2 meses; fixou o pescoço aos três meses; sentou sem apoio aos sete meses;
passou a distinguir familiares de estranhos e a reconhecer seu nome aos nove meses; primeiras
palavras com significado aos 11 meses. Atualmente engatinha, fica em pé com apoio das mãos e
arrisca alguns passos sem apoio, mas logo cai; usa copo com ajuda, compreende ordens simples, bate
palma, manda beijo, fala "mama" e "papa" para referir-se à mãe e ao pai respectivamente. Não
apresenta alterações ao exame clínico. A conduta adequada para essa criança, considerando o
desenvolvimento da marcha é
A) manter acompanhamento de rotina.

B) encaminhar para fisioterapia motora para membros inferiores.

C) encaminhar ao neurologista devido à anoxia perinatal.

D) encaminhar ao ortopedista por suspeita de displasia congênita do quadril.

92) Um recém-nascido a termo com 6 horas de vida encontra-se internado na maternidade, evoluindo
com cianose progressiva. É filho de mãe diabética, nasceu com 4.200 Kg, obteve apgar 7 e 8. Ao
exame, apresenta regular estado geral e cianose 3+/4+. A saturometria foi de 50% em ar ambiente. Os
pulsos estão normopalpáveis, simétricos. Apresenta ainda sopro sistólico suave +/6+ em borda
esternal esquerda alta. Foi realizado ecocardiograma, que apresentou transposição simples das
grandes artérias (TGA) e comunicação interatrial ampla. Nessa situação, a conduta imediata é
A) realizar atriosseptostomia por balão.

B) iniciar a administração de prostaglandina.

C) encaminhar o paciente para cirurgia corretiva.

D) ventilar o paciente com uma FiO2entre 80 a 100%.

93) Um menino com 11 meses de idade, acompanhado da mãe, é atendido em uma Unidade Básica de
Saúde por queixa de obstrução nasal e coriza há 2 dias, porém não faz acompanhamento regular em
puericultura, tendo a mãe comparecido apenas à consulta com 15 dias de vida da criança. Na

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avaliação da alimentação, a mãe relata que a criança não recebe leite materno e, sim, leite de vaca,
em mamadeira, e de forma estrita. Ao exame físico, a criança encontra-se em regular estado geral,
ativa e reativa, presença de coriza hialina, afebril, sem sinais de desidratação. Seu peso é de 7.200 g,
o que leva aos pontos de corte de score z = -3 e = -2. Considerando os dados apresentados, qual é a
classificação do estado nutricional correspondente para esse caso, de acordo com a Caderneta da
Criança do Ministério da Saúde?
A) Peso baixo para a idade.

B) Peso elevado para a idade.

C) Peso adequado para a idade.

D) Peso muito baixo para a idade.

94) Uma criança de 8 meses de idade dá entrada em pronto-socorro acompanhada pela mãe, que se
encontra muito aflita. Ela diz que o bebê havia caído do berço há poucas horas. Afirma, ainda, que a
criança não apresentou perda de consciência ou vômitos. Ao exame físico, foram evidenciadas fratura
de fêmur e escoriações leves no tronco. Após o devido tratamento das lesões, que medida deve
complementar o cuidado a essa criança?
A) formalizar denúncia contra a mãe junto à autoridade policial

B) formalizar denúncia contra a mãe junto ao Juizado de Menores

C) comunicar a suspeita de maus-tratos ao Conselho Tutelar

D) alertar a mãe que aumente seus cuidados para evitar acidentes

E) solicitar realização de perícia médico-legal

95) Um menino com 8 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde, acompanhado de sua
mãe, para consulta anual. Quando perguntada sobre a atividade física, a mãe relata que a criança
frequenta a escola de manhã e não gosta de realizar as atividades que exigem esforço físico na escola
e, em casa, tem o hábito de jogar videogame e jogos pelo celular. No recordatório alimentar foi
observada alta ingesta de carboidratos. A avaliação antropométrica apresenta estatura de 130 cm e
peso de 37 kg. Com base na situação e no quadro apresentados e de acordo com o Índice de Massa
Corporal (IMC) para a idade, qual é a classificação do estado nutricional do menino?

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A) Obesidade.

B) Sobrepeso.

C) Obesidade grave

D) Risco de sobrepeso.

96) Lactente hígido de 12 meses foi levado pela mãe a consulta de rotina. No exame físico, não foi
identificada a cicatriz da vacina BCG. Foi conferido o cartão vacinal e constatado que a vacina tinha
sido administrada com 20 dias de vida. Nesse caso, a conduta mais apropriada é
A) solicitar prova tuberculínica para eventual revacinação.

B) administrar nova aplicação da BCG no dia da consulta.

C) iniciar investigação laboratorial de imunodeficiência.

D) orientar a mãe e não realizar a revacinação.

97) Recém-nascido do sexo masculino, com 5 dias de vida, foi levado a unidade básica de saúde pela
mãe, devido a lesão de pele que iniciou no 2º dia de vida. No exame, ele encontrava-se normotérmico,
ativo, reativo, corado, hidratado, anictérico. Estava com frequência cardíaca de 130 batimentos por
minuto, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros. Apresentava frequência respiratória de 30
incursões respiratórias por minuto, eupneico, murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios.
Abdome globoso, normotenso e sem visceromegalias. Genitália masculina típica, testículos tópicos. A
pele apresentava vesículas, pápulas e pústulas com 1 a 3 mm de diâmetro, rodeadas por halo
eritematoso de 1 a 2 cm, acometendo tórax e abdome, poupadas as palmas das mãos e as plantas dos
pés. Considerando-se essa situação, o diagnóstico da dermatose apresentada é
A) miliária rubra.

B) eritema tóxico.

C) pustulose cefálica neonatal.

D) melanose pustulosa t neonatal

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98) Uma menina de 5 anos, acometida de Leucemia Linfoide Aguda (LLA), internada em enfermaria
pediátrica, está sendo submetida a quimioterapia para tratamento da leucemia. Em outra ala da
enfermaria, uma criança apresentou febre e desenvolveu lesões eritematobolhosas sugestivas de
varicela. Nesse contexto, a conduta ideal a ser tomada em relação à criança com leucemia é:
A) administrar vacina contra varicela

B) aplicar imunoglobulina específica antivaricela

C) administrar aciclovir por 10 dias

D) administrar a vacina contra varicela e o aciclovir por 10 dias

E) administrar a vacina contra varicela e imunoglobulina específica

99) Paciente de 5 anos, previamente hígido, é levado ao pronto-atendimento devido a febre de até
38,7°C, coriza e tosse persistente há 3 dias, principalmente à noite. Ao exame físico, apresentava-se
com murmúrio vesicular abolido na base esquerda, frequência respiratória de 46 irpm, estertores finos,
difusos e homogêneos, principalmente à esquerda e tiragem intercostal e subcostal. Saturimetria de
98%. Sem outras alterações ao exame físico. a) Elabore a hipótese diagnóstica mais provável, citando
o agente etiológico mais comum. b) Estabeleça o dado do exame físico que apresenta a melhor
sensibilidade, especificidade e os melhores valores preditivos positivo e negativo para permitir esse
diagnóstico. c) Proponha a conduta adequada frente à situação apresentada.
A) Pneumonia comunitária ou Pneumonia adquirida na comunidade. S. pneumoniae ou Estreptococo. Pneumonia. Comunitária. Estreptocócica.

B) Frequência respiratória elevada ou taquipneia.

C) Internação hospitalar. / Coleta de exames.hemograma. hemocultura, provas de atividades inflamatórias (VHS ou PCR). Antibioticoterapia:
penicilina cristalina ou ampicilina.

100) Um lactente de 18 meses de vida é levado à unidade de Emergência Pediátrica com quadro
clínico de convulsão tônico-clônica generalizada, iniciado há 5 minutos, e febre (38,2 °C). Após
medidas de suporte, administração de antitérmico e infusão de benzodiazepínico por via endovenosa,
a convulsão cessa. A mãe conta que foi o primeiro episódio, e que a criança estava com coriza e
obstrução nasal há dois dias. Exame físico: sem anormalidades. Após período pós-ictal ela desperta
afebril e o exame neurológico não apresenta alterações. Diante do quadro clínico apresentado, além
de manter acompanhamento ambulatorial, constitui conduta adequada
A) solicitar eletroencefalograma e prescrever anticonvulsivante.

B) orientar a família sobre as causas da convulsão, sem prescrição de anticonvulsivante.

C) determinar a coleta de líquido cefalorraquidiano e introduzir antibioticoterapia empírica com ceftriaxona.

D) solicitar tomografia computadorizada de crânio e prescrever benzodiazepínico em novos episódios febris.

101) Uma criança de 8 anos é atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) apresentando dor de
garganta, hiporexia e mal-estar geral. Ao realizar o exame físico, a médica constata: peso = 29kg, Tax
= 39,5°C, FC = 102bpm, sem sopros cardíacos, ritmo cardíaco regular, FR = 20irpm, sem ruídos
respiratórios adventícios; pele sem alterações; orofaringe com hiperemia, hipertrofia de amígdalas
palatinas associada à presença de placas esbranquiçadas, bilateralmente, com petéquias no palato. a)
Qual é o provável diagnóstico? b) A médica fez a prescrição de um antibiótico em dose única para
criança. Cite qual foi o medicamento, a dose recomendada e a via de administração. c) A mãe da
criança relata que a filha tem esse quadro de repetição e está com medo que a mesma já esteja
acometida por alguma doença grave associada a esse quadro. A médica, ao tranquilizar a mãe, explica
sobre 2 doenças de caráter imunológico que podem ocorrer nessas circunstâncias. Descreva quais
são essas doenças e seus critérios diagnósticos clínicos e laboratoriais. d) Esta paciente tem
indicação da realização de profilaxia antimicrobiana secundária? Justifique.
A) a) Amigdalite estreptocócica, amigdalite aguda purulenta, amigdalite purulenta, amigdalite bacteriana, amigdalite aguda bacteriana,
faringoamigdalite estreptocócica, faringoamigdalite aguda purulenta, faringoamigdalite purulenta, faringoamigdalite bacteriana ou faringoamigdalite
aguda bacteriana.b) Penicilina G benzatina, penicilina benzatina, penicilina benzatínica, benzilpenicilina ou Benzetacil®. A dose recomendada para
crianças acima de 25kg é de 1.200.000UI, por via intramuscular ou IM. c) As doenças de caráter imunológico são: febre reumática e glomerulonefrite
pós-estreptocócica, ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA), ou glomerulonefrite aguda. Para o diagnóstico de febre reumática, são utilizados os
critérios de Jones (1992) modificados, sendo critérios maiores e menores. Os critérios maiores são: cardite, artrite, coreia de Sydenham, eritema
marginado e nódulos subcutâneos. Os critérios menores são: febre, artralgia, elevação dos reagentes de fase aguda (velocidade de
hemossedimentação - VHS -, proteína C reativa - PCR) e intervalo PR prolongado no ECG (eletrocardiograma).Para o diagnóstico de GNDA ou
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glomerulonefrite pós-estreptocócica ou glomerulonefrite aguda, a tríade clássica edema, hematúria e hipertensão, com dosagem da fração C3 do
complemento diminuída, são suficientes.d) Não. A profilaxia secundária está indicada para pacientes com diagnóstico de febre reumática e para
GNDA, ou glomerulonefrite pós-estreptocócica, ou glomerulonefrite aguda, não se indica a profilaxia secundária.

102) Uma mãe comparece à Unidade Básica de Saúde com filha de 7 meses, previamente hígida, com
quadro de diarreia há 12 dias, com fezes líquidas desde o início do quadro. Nega cirurgias prévias,
vômitos, febre ou presença de sangue nas fezes. Atualmente apresenta dermatite em região de fraldas
e evacuações explosivas. Alimentada exclusivamente com leite materno até completar 4 meses de
idade, sua alimentação consiste em leite em pó integral, suco e papa de frutas. Não apresenta perda
de peso significante. Com base no quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta adequada
para esta lactente são, respectivamente:
A) doença celíaca; dieta isenta de glúten

B) intolerância a lactose; dieta isenta de lactose

C) alergia ao leite de vaca; dieta isenta de leite

D) fibrose cística; terapia de reposição enzimática

E) doença inflamatória intestinal; antibioticoterapia

103) Uma criança de 18 meses de idade vem à consulta médica em uma unidade de saúde para
puericultura. O médico observa que as vacinas que a criança deveria ter recebido aos 15 meses estão
em atraso, mas recebeu todas as vacinas anteriores recomendadas pelo calendário de imunização
atual do Ministério da Saúde. A mãe justifica o atraso vacinal porque ficou com medo de sair de casa
devido à pandemia da COVID-19. Entre as vacinas a serem recomendadas a essa criança, está(ão)
A) a tríplice viral juntamente com a tetraviral.

B) o reforço da pneumocócica conjugada.

C) o reforço da meningocócica C conjugada.

D) a segunda dose da tríplice viral + varicela.

104) Uma médica é chamada para dar assistência ao recém-nascido de uma gestante com 35 anos e
idade gestacional de 33 semanas, com rotura de membrana, superior há 18 horas. No que se refere a
essa situação, assinale a opção correta.
A) Caso o recém-nascido apresente boa vitalidade, o clampeamento imediato do cordão evita a hemorragia intracraniana e a enterocolite necrosante.

B) Caso o recém-nascido comece a respirar ou chorar e esteja ativo, deve-se secá-lo rapidamente e envolver a região das fontanelas e do corpo em
campo estéril aquecido para evitar a hipotermia; o neonato deve ser posicionado no abdome ou tórax materno.

C) Caso o recém-nascido não apresente boa vitalidade, realizam-se o clampeamento imediato de cordão, a colocação de touca dupla e saco plástico,
visando-se manter a temperatura axilar > 37,5 °C para proteção de lesão cerebral em paciente asfixiado.

D) Caso o recém-nascido apresente boa vitalidade, após posicionar o pescoço, deve-se aspirar delicadamente a boca e depois as narinas com sonda
traqueal número 6-8 conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima de 100 mmHg.

105) Lactente de 30 dias, portadora de síndrome de Down, apresenta sucção fraca e dificuldade de
ganho de peso. Ela necessita ser encaminhada para acompanhamento de equipe multidisciplinar.
Nessa situação, a orientação inicial a ser dada à mãe é
A) oferecer o seio, realizar ordenha de 3 em 3 horas e iniciar fórmula de partida à noite.

B) estimular a região perioral da criança e iniciar fórmula de partida exclusiva, para evitar broncoaspiração.

C) evitar oferecer o seio, mesmo que a criança estabeleça coordenação entre sucção, deglutição e respiração.

D) contraindicar amamentação, pois a hipotonia dificulta o aleitamento materno.

106) Um paciente com 2 meses de vida foi atendido no hospital apresentando há 1 mês coriza
mucossanguinolenta e choro à mobilização do braço esquerdo. Nasceu a termo, com peso de 2kg,
comprimento de 47cm e perímetro cefálico de 34cm. Ao exame físico, a criança mostrava-se ativa e
hidratada, chorava à manipulação do braço esquerdo e apresentava edema em porção proximal de
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úmero. Na ausculta cardiopulmonar, o murmúrio vesicular estava bem distribuído e as bulhas


cardíacas eram rítmicas. No abdome, palpava-se o fígado a 4cm do rebordo costal direito e 4cm do
apêndice xifoide e o baço a 4cm do rebordo costal esquerdo. Resultados de exames: Hb = 9,5g/dL (VR
= 11,5 a 13,5g/dL); Ht = 28% (VR = 34 a 40%); leucócitos = 8.000/mm3 (VR = 5.500 a 14.500/mm3),
com segmentados = 43%, linfócitos = 55%, monócitos = 2%; plaquetas = 155.000/mm3 (VR = 150.000
a 350.000/mm3); bilirrubina total = 1,5mg/dL (VR = 0,3 a 1,2mg/dL); AST (TGO) = 11U/L (VR <35U/L) e
ALT (TGP) = 58U/L (VR <31 U/L). É solicitado internamento para investigação. A conduta adequada
após a admissão é:
A) pesquisa de treponemas no sangue, estudo do liquor, radiografia de ossos longos; iniciar penicilina cristalina endovenosa

B) ultrassonografia de abdome total, radiografia de úmero, fundoscopia; iniciar ganciclovir endovenoso

C) radiografia de crânio e úmero; iniciar sulfadiazina e pirimetamina por via oral

D) avaliação de função hepática e radiografia de ossos longos; iniciar aciclovir endovenoso

107) Um recém-nascido a termo de parto cesáreo, que foi indicado por sofrimento fetal, encontra-se,
logo após o nascimento, hipotônico e cianótico, banhado em líquido meconial viscoso. Não houve
retardo de crescimento intrauterino e a mãe não apresentou intercorrências durante a gestação. Na
mesa de reanimação, foram realizadas as manobras iniciais de secagem, oferta de calor e aspiração
de boca e narinas com sonda. Decorridos 15 segundos, o recém-nascido encontra-se hipotônico, com
respiração irregular e frequência cardíaca de 75 bpm. A conduta que deve ser realizada até completar
o primeiro minuto da reanimação é
A) aspirar traqueia sob visualização direta para remover o mecônio.

B) intubar por via endotraqueal e ventilar com pressão positiva.

C) intubar por via endotraqueal e aspirar vias aéreas inferiores.

D) ventilar com pressão positiva através de máscara facial.

108) Um recém-nascido com 20 dias de vida é levado à consulta de puericultura em Unidade Básica
de Saúde. A mãe foi diagnosticada com tuberculose pulmonar após o parto e já iniciou tratamento
medicamentoso. Ela nega qualquer sintoma na criança. Gestação sem intercorrências. Ao exame, o
recém-nascido mostra-se em bom estado geral, corado, hidratado e ativo. Os aparelhos cardiovascular
e respiratório apresentam-se normais, assim como o abdome. Considerando a história acima descrita,
assinale a alternativa que contém a conduta indicada para esse recém-nascido em relação ao seu
tratamento e aleitamento.
A) Manutenção do aleitamento materno com uso de máscara por parte da mãe e uso profilático de isoniazida até o 3.o mês de vida, quando o teste
tuberculínico deverá ser realizado.

B) Interrupção do aleitamento materno por parte da mãe e uso profilático de isoniazida até o 3.omês de vida, quando o teste tuberculínico deverá ser
realizado.

C) Manutenção do aleitamento materno com uso de máscara por parte da mãe e uso profilático de isoniazida até o 6.omês de vida, quando o teste
tuberculínico deverá ser realizado.

D) Interrupção do aleitamento materno por parte da mãe e uso profilático de isoniazida até o 6.omês de vida, quando o teste tuberculínico deverá ser
realizado.

109) O Agente Comunitário de Saúde (ACS) lhe solicita explicações sobre um recém-nascido que
apresenta coloração amarelada da pele. Você colhe, junto ao ACS, informações sobre a duração da
gestação, as condições do parto e da criança ao nascer, o tempo de aparecimento do sintoma
específico e verifica, também, resultados de exames do recém-nascido, realizados na maternidade:
hemograma, dosagem de bilirrubinas e teste de Coombs. Diante dos dados clínicos e do resultado de
exames, você conclui que se trata de icterícia fisiológica do recém-nascido.O que seria correto você
informar ao ACS sobre a icterícia fisiológica do recém-nascido?
A) desaparece após 3 semanas do início da manifestação em neonatos nascidos a termo

B) desaparece após a 1ª semana de vida em neonatos nascidos a termo

C) atinge níveis de bilirrubinemia bastante elevados, superiores a 14mg%

D) deve-se a anemia hemolítica por incompatibilidade de Rh

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E) está presente desde o nascimento na hipermaturidade fetal

110) Adolescente de 11 anos, sexo masculino, em consulta de rotina com pediatra, refere ser um dos
menores alunos da sua sala. O crescimento do paciente nos últimos 6 meses foi de 2,5 cm. A projeção
de sua estatura vai ao encontro do canal familiar (pai mede 161 cm e mãe mede 150 cm). No gráfico
estatura × idade, situa-se entre o escore-z -2 e -3. Exame físico sem alterações, sem características
de doenças gênicas ou cromossômicas, estadiamento puberal de Tanner G2 P1. Conforme radiografia
de mão e punho esquerdos, a idade óssea do paciente é de 11 anos. Nesse caso, o paciente
apresenta
A) puberdade atrasada.

B) baixa estatura familiar.

C) reduzida velocidade de crescimento.

D) idade óssea compatível com distúrbio constitucional de estatura.

111) Uma lactente do sexo feminino, de 18 meses de idade, chega para atendimento em Unidade
Básica de Saúde. A mãe informa que, há 3 dias, a criança apresentou quadro de convulsão tônico-
clônica generalizada acompanhada de versão ocular, liberação de esfíncter vesical e sialorreia, com
duração de aproximadamente 10 minutos. No momento, apresentava temperatura axilar de 38° C. Foi
levada ao pronto atendimento, onde chegou sem crise e recebeu alta após 4 horas com diagnóstico de
resfriado comum. O episódio convulsivo não se repetiu e a criança está afebril há 48 horas. A mãe
relata episódio semelhante aos 11 meses de idade. A criança não apresenta outros antecedentes
pessoais ou familiares relevantes. O seu desenvolvimento neuropsicomotor é normal e o exame clínico
não apresenta alterações. Considerando os dados clínicos da paciente, essa criança apresenta
A) convulsão febril simples. A mãe deve ser orientada quanto à abordagem nos episódios febris e a criança deve manter acompanhamento de rotina
na UBS pelo caráter benigno do quadro.

B) convulsão febril simples. O médico deve prescrever benzodiazepínico (diazepam ou nitrazepam) para uso durante os episódios febris, com objetivo
de prevenir epilepsia futura.

C) convulsão febril complexa. A criança deve realizar eletroencefalograma e tomografia computadorizada de crânio por não ser o primeiro episódio
convulsivo febril apresentado.

D) convulsão febril complexa. Os familiares precisam ser alertados sobre a possibilidade de a criança apresentar desempenho escolar fraco
futuramente como sequela dos episódios convulsivos.

112) Um recém-nascido com 3 semanas de vida é levado à Unidade Básica de Saúde, pois a mãe
observou ferida no local da aplicação da BCG. Ao exame físico, observam-se lesão pustulocrostosa no
braço direito e presença de gânglio-satélite na axila direita, não supurado, medindo 1cm de diâmetro.
Considerando o diagnóstico, a conduta adequada a ser tomada para esse recém-nascido é:
A) iniciar isoniazida por via oral

B) manter conduta expectante

C) solicitar teste tuberculínico

D) realizar punção do gânglio

113) Uma criança em idade pré-escolar foi atendida na Unidade Básica de Saúde, por diversas vezes,
com quadro diarreico semelhante: diarreia importante e evacuações explosivas logo após a ingestão
de alimentos. No atendimento atual, a criança encontra-se desidratada, apresenta assadura perianal e
distensão abdominal. Os exames laboratoriais evidenciaram a presença de substâncias redutoras nas
fezes e pH fecal menor do que 5,5. Qual a suspeita diagnóstica principal?
A) diarreia infecciosa persistente

B) diarreia aguda recorrente

C) parasitose intestinal

D) intolerância a lactose

E) doença inflamatória pélvica

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114) Uma lactente com 6 meses de idade é levada à consulta de Puericultura na Unidade Básica de
Saúde. A mãe relata ter feito 9 consultas pré-natais e não ter apresentado intercorrências em sua
gestação. Informa que a criança nasceu a termo, com peso de 3 kg e sem intercorrências. Não há
relato de doenças na história patológica pregressa. A mãe refere que a criança está saudável e em
aleitamento materno exclusivo. Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, o profissional
observa que ela troca objetos de uma mão para a outra, sustenta bem a cabeça, rola com facilidade e
fica sentada apenas quando se apoia nas mãos. Nessa situação, o médico deve comunicar à mãe que
a criança apresenta
A) desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo retornar segundo calendário de Puericultura.

B) desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo ser estimulada e reavaliada em 30 dias.

C) um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, devendo ser estimulada e reavaliada em 7 dias.

D) um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, sendo necessário encaminhá-la para avaliação pelo neurologista.

115) Um lactente com 1 mês de vida, nascido a termo de parto normal sem intercorrências, em
aleitamento materno exclusivo, retornou à Unidade Básica de Saúde para consulta de puericultura. A
mãe começou a apresentar febre (temperatura axilar = 38 o C) há 2 dias e encontra-se em bom estado
geral. Apresenta dor, calor, edema e rubor em quadrante superior esquerdo da mama direita, sendo
indicado tratamento domiciliar com cefalexina e ibuprofeno. Nesse caso, o aleitamento materno deverá
A) ser mantido em ambas as mamas como parte da terapêutica materna.

B) ser mantido, oferecendo somente a mama esquerda e preservando a mama afetada.

C) ser suspenso pelo risco de contaminação do lactente pelas bactérias presentes no leite.

D) ser suspenso devido ao uso materno de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

116) Em um recém-nascido de parto normal, com idade gestacional de 36 semanas, apgar 9 no


primeiro minuto e 10 no quinto minuto, peso e comprimento adequados, foi realizado, com 26 horas de
vida, o teste da oximetria de pulso, que apresentou diferença de saturação superior a 3% entre as
medidas pré e pós-ductal. Nesse caso, o resultado obtido no referido teste é considerado
A) alterado, uma vez que foi realizado de acordo com a técnica preconizada.

B) normal, visto que a saturação pós-ductal é superior à pré-ductal.

C) inválido, já que foi feito antes da idade gestacional indicada.

D) inválido, pois foi realizado antes do período preconizado.

117) Uma menina com 13 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde acompanhada da mãe
para consulta de rotina. A paciente tem um irmão de 11 anos de idade. Ao exame físico, não foram
observadas alterações dignas de nota. Ao verificar o cartão de vacinação, constatou-se que a
adolescente não havia sido vacinada contra o HPV. Nesse caso, o profissional de saúde deve
A) orientar somente a vacinação do irmão.

B) orientar somente a vacinação da adolescente.

C) orientar a vacinação da adolescente e de seu irmão.

D) orientar que não é recomendada a vacinação daadolescente e de seu irmão.

118) Um médico de Emergência Pediátrica recebe um lactente com 4 meses de vida que apresenta
dificuldade respiratória. A mãe refere que a criança vinha apresentando coriza há 3 dias e que há 1 dia
surgiu cansaço progressivo e dificuldade para mamar. Não houve febre no período. Não há relato de
internações anteriores. Gestação e parto sem intercorrências. Ao exame físico, o lactente apresenta-
se eutrófico, em bom estado geral, corado e hidratado. FR = 43irpm, com leve tiragem intercostal. A
ausculta respiratória demonstra a presença de sibilos difusos e aumento do tempo expiratório. A
ausculta cardíaca é normal, e o abdome, plano, flácido, indolor e sem visceromegalias. Uma
radiografia de tórax evidencia bilateralmente: hiperinsuflação pulmonar, retificação das cúpulas
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diafragmáticas e infiltrado intersticial discreto. A gasometria arterial mostra os seguintes resultados:


pH = 7,41; pO2 = 58; pCO2 = 38; BE = 0,4; HCO3 = 24; SaO2 = 89%. Considerando a principal
hipótese diagnóstica e as condições clínicas da criança, o tratamento indicado é:
A) hidratação e oxigenoterapia

B) cabeceira elevada e corticoide

C) aspiração nasal e broncodilatador

D) mínimo manuseio e medicação antiviral

119) Uma senhora comparece à Unidade Básica de Saúde com seu filho de 6 meses de idade,
dizendo-se preocupada com o desenvolvimento da criança, e sem qualquer outra queixa. O peso da
criança ao nascer foi de 3.400g. Em sua alimentação atual, estão sendo introduzidos alimentos
sólidos, e o calendário de vacinação vem sendo cumprido. O exame físico da criança é inteiramente
normal. Como indicador do desenvolvimento neuropsicomotor normal para criança nessa faixa etária
(6 meses), o médico deverá observar se a criança:
A) apresenta choro excessivo e faz o acompanhamento com o olhar

B) faz a preensão de objetos com a mão e apresenta sorriso social

C) senta-se sem apoio e fala sílabas

D) rola sem auxílio e reconhece pessoas

E) firma a cabeça e apanha objetos

120) Um pré-escolar com 4 anos de idade, acompanhado dos pais, dá entrada na emergência com
quadro de febre, cefaleia e irritabilidade que se iniciou há 2 dias. A mãe relata que, hoje pela manhã, a
criança apresentou erupções vermelhas na pele e que não percebeu outros sintomas antes do início
do aparecimento desse quadro, porém, conta que o pai da criança estava com sintomas de síndrome
gripal 2 semanas antes do adoecimento do filho. Ao exame físico, a criança apresenta estado geral
comprometido, mucosas hipocoradas +/4+ e escleróticas anictéricas. Apresenta, ainda, olhos com
conjuntivas hiperemiadas; pescoço com linfoadenomegalia cervical; tórax com diminuição da
expansibilidade e tiragem subcostal presente; abdome plano, sem visceromegalias; pele com presença
de erupções exantematosas. Frequência cardíaca = 168 batimentos por minuto, frequência respiratória
= 39 incursões respiratórias por minuto e temperatura axilar = 39,1 °C. Os resultados dos exames
laboratoriais iniciais da criança são apresentados no quadro a seguir. Após análise do quadro clínico e
dos resultados laboratoriais, a principal hipótese diagnóstica é

A) dengue grave com choque.

B) síndrome do choque tóxico estafilocócico.

C) meningite meningocócica na forma séptica.

D) síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica.

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121) Um recém-nascido com 20 dias de vida dá entrada em serviço médico de urgência com história
referida de queda da cama após ter rolado para fora dela há 6 horas. Pais referem hipoatividade
desde então. Ao exame, está em regular estado geral e apresenta hematoma subgaleal em região
parietal. A fundoscopia evidencia hemorragia retiniana bilateral e a tomografia de crânio apresenta
hemorragia subaracnóidea, sem sinais de fratura. Com base nos dados apresentados, o diagnóstico
mais provável é
A) traumatismo crânio encefálico decorrente da quedada cama.

B) acidente vascular cerebral decorrente demalformação vascular.

C) síndrome de Shaken Baby (bebê sacudido) decorrente de maus-tratos.

D) tromboembolismo gorduroso resultante da queda.

122) Uma mãe leva seu filho com 2 anos de idade para consulta na Unidade de Saúde da Família
(USF) relatando que a criança apresenta febre não aferida e lesões vésico-pústulo-crostosas em
tronco há 2 dias. Segundo o Programa Nacional de Imunização, o calendário de vacinação esteve
completo somente até os 6 meses de idade, pois a mãe disse que deixou de vacinar a criança porque
passou a trabalhar em turno integral, não tendo como levá-la à USF. Quais são a vacina que preveniria
a atual doença e a idade para a sua administração?
A) Vacina tetraviral; 12 meses.

B) Vacina tetraviral; 15 meses.

C) Vacina tríplice viral; 12 meses.

D) Vacina tríplice viral; 15 meses.

123) Uma criança do sexo masculino, com 9 anos e 6 meses de idade, é atendida em consulta de
retorno agendada na Unidade Básica de Saúde. A mãe nega queixas e comorbidades e refere que na
consulta anterior foram solicitados exames laboratoriais (glicemia de jejum, perfil lipídico e
aminotransferases), ainda não realizados. Como a criança frequenta a escola pela manhã e fica com a
avó no período da tarde, a mãe não sabe detalhar a alimentação diária do filho. A criança apresenta
sinais vitais e exame fisíco segmentar normais; altura = 1,30 m e peso = 43 kg. Considerando o caso
descrito e o gráfico de crescimento acima, faça o que se pede nos itens a seguir. a) Qual é o
diagnóstico nutricional dessa criança? Justifique sua resposta. (valor: 3,0 pontos) b) Quais orientações
dietéticas devem ser fornecidas? (valor: 3,0 pontos) c) Descreva as outras orientações que devem ser
dadas. (valor: 4,0 pontos)

A) a) O diagnóstico nutricional dessa criança é de obesidade. Pode-se aceitar obesidade grave, considerando que o escore Z ficou exatamente sobre
a linha +3. Justificativa: deve-se calcular o IMC e o escore Z. O valor do IMC dessa criança é igual a 25,4 kg/m2 e o escore z próximo de +3. b) 1 -
Promover alimentação saudável com aumento de frutas, vegetais e cereais. 2 - Substituir laticínios integrais por baixos teores de gordura. 3 - Limitar
o consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar. 4 - Evitar e limitar o consumo de refrigerantes, somente em festas e outras comemorações. 5 -
Estabelecer e respeitar os horários das refeições. 6 - Incentive as refeições a serem feitas em local tranquilo, sem a interferência de televisão,
videogame ou computador. 7 - Nas refeições ofereça um copo de suco natural, no máximo, e não de caixinha, pelo teor alto de açúcar. 8 - Sanduíches

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são permitidos, desde que preparados com alimentos com baixo teor de gordura e sódio, ex: ricota e light. 9 - Para aumentar a ingestão hídrica,
incentive a levar sempre uma garrafinha de água na escola e em suas demais atividades, e ter como meta beber duas garrafinhas durante o dia. 10 -
Utilize pratos prontos apenas duas vezes por semana. Quando utilizar produtos semi-prontos, asse-os sempre no forno em vez de fritar. 11 - Não
ofereça sobremesas lácteas logo após as refeições. Espere pelo menos uma hora, pois o cálcio contido nessas sobremesas interage com o ferro
consumido na refeição, prejudicando a absorção de ambos. Oferecer fruta como sobremesa. 12 - Retire o saleiro da mesa. 13 - Diminuir o tamanho
das porções dos alimentos. c) Devem ser fornecidas as seguintes orientações: - Estimular gasto energético a partir da saída do comportamento
sedentário, envolvendo família e atividade deve ser lúdica. Nesta idade de pré-adolescência e com o diagnóstico de obesidade, a atividade deve ser
Física - moderada a vigorosa. Deve se orientar a família a procurar uma escolinha de esportes, muitas recebem apoio de organizações como Escola,
Associação de Moradores, Igreja ou clubes. - Essas orientações devem ser dadas à criança e aos familiares, especialmente a avó, para mudança de
hábito saudável e marcar retornos breves com pediatra e se na unidade de saúde comtemplar, seguimento multiprofissional. Abordar as dificuldades
encontradas nos retornos e estabelecer metas a serem cumpridas e não se esquecer de estimular a autoestima e parabenizar as mudanças
realizadas. - São exemplos de respostas possíveis: 1 - atividades de lazer no final de semana com a família, se tiver cachorro, passear com ele e se
tiver bicicleta. 2 - Pular corda e atividades com colegas - jogos. 3 - Diminuir tempo de televisão e vídeo game por 2 horas no dia. 4 - Se escola perto
de casa preferência por caminhar com responsável. 5 - Se morar em apartamento subir e descer escadas. Comissão do Centers for Disease Control
and Prevention (CDC) recomenda que as crianças em idade escolar participem pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a
vigorosa, que para seu desenvolvimento é adequada e agradável. Esses 60 minutos de atividade física diária devem incluir atividades que fortalecem
músculos e ossos em pelo menos três dias por semana. A atividade pode ocorrer no contexto de brincadeiras, jogos, esportes, trabalho, transporte,
recreação, educação física. 6 - Incentivar a criança a ajudar nas tarefas domésticas que exigem atividade física, tais como: jardinagem, lavar a louça,
arrumar a cama, organizar brinquedos. 7 - Incentivá-la a fazer intervalos de cinco minutos "para se alongar" a cada 30 minutos que passe parada
(como diante da televisão, do computador, fazendo o dever de casa).

124) Uma criança de 3 anos, desnutrida, com internação prévia há 10 dias, é levada a atendimento na
Emergência Médica. A criança apresenta há 2 dias quadro de febre não aferida, tosse e dificuldade
para respirar. A mãe refere que o paciente não está conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias
vezes nas últimas 24 horas. Ao exame físico, o médico observou que a criança apresenta regular
estado geral, febre de 38,5°C, desidratação leve, taquidispneia, com tiragem intercostal, presença de
estertores crepitantes e diminuição do murmúrio vesicular no hemitórax esquerdo; FC = 130bpm, FR =
64irpm e SatO2 = 91%. A radiografia de tórax é mostrada a seguir: O agente etiológico e o tratamento
da pneumonia apresentada pela criança são:

A) Haemophilus influenzae; penicilina cristalina

B) Streptococcus pneumoniae; penicilina procaína

C) Staphylococcus aureus; ceftriaxona associada a oxacilina

D) Mycoplasma pneumoniae; antibioticoterapia com macrolídeos

125) Uma criança do sexo masculino, com 8 anos de idade, é atendida em consulta com médico de
Unidade Secundária de Saúde para avaliação de transtorno de comportamento. A mãe relata que o
filho perde material escolar com frequência, costuma esquecer as tarefas do dia-a-dia e demora a
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atender quando chamado pelo nome. Informa, ainda, que a criança é repreendida na escola por não
parar no mesmo lugar, levantar-se o tempo todo da cadeira, falar demais e intrometer-se na conversa
alheia, além de ter notas ruins. O exame clínico não evidencia anormalidades.O diagnóstico e a
conduta adequados ao caso são
A) desenvolvimento normal, com comportamentos comuns na infância; orientar a família.

B) transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; iniciar tratamento com risperidona.

C) transtorno do espectro autista; encaminhar o paciente para atendimento especializado.

D) transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; iniciar tratamento com metilfenidato.

126) Um recém-nascido a termo apresentou hipotonia e movimentos respiratórios irregulares logo


após o parto, cujo período expulsivo foi prolongado. O líquido amniótico apresentou mecônio. Ele foi
levado à mesa de reanimação e foram realizados os passos iniciais. A frequência cardíaca do recém-
nascido, auscultada com estetoscópio, foi de 80 bpm no primeiro minuto. Nessa situação, qual o
próximo procedimento a ser realizado?
A) Ventilação com pressão positiva, com máscara facial e ar ambiente.

B) Ventilação com pressão positiva, com máscara facial e oxigênio a 100%.

C) Aspiração da traqueia sob visualização direta, seguida de ventilação com máscara facial e ar ambiente.

D) Entubação seguida de aspiração da traqueia e ventilação, por meio de cânula traqueal, com oxigênio a 100%.

127) Um lactente de 4 meses é levado à Unidade Básica de Saúde apresentando tumoração na axila
direita. A criança está em aleitamento materno exclusivo, e sua situação vacinal é adequada. Ao
exame, peso = 5,5kg, Tax = 37,1°C, chorosa, lesão tumoral de aproximadamente 3cm, com ponto de
flutuação central na axila direita. A conduta mais adequada no momento para esse lactente é:
A) prescrever estreptomicina durante 2 meses e notificar o caso

B) prescrever pirazinamida durante 2 meses; drenar, se persistir a flutuação; notificar o caso

C) prescrever etambutol durante 2 meses; não há necessidade de drenagem; notificar o caso

D) prescrever isoniazida; puncionar, se necessário, sem realizar drenagem cirúrgica; notificar o caso

E) prescrever rifampicina; fazer compressas mornas e incisão para facilitar a drenagem; notificar o caso

128) Lactente, com 6 meses de idade, está sendo atendido na Estratégia da Saúde para puericultura.
A médica identifica o registro no cartão apenas da vacina Influenza, que foi feita na rede particular de
imunização. As demais vacinas a serem administradas até o 5.o mês estavam todas registradas na
caderneta. Nesse caso, quais são as vacinas recomendadas para a idade conforme o Programa
Nacional de Imunização?
A) Pentavalente (DTP+Hib+Hep B) e Vip (vacina inativada para poliomielite).

B) Pentavalente (DTP+Hib+Hep B) e Pneumococia 10.

C) Pentavalente (DTP+Hib+Hep B), Pneumococia 10 e Rotavírus.

D) Pentavalente (DTP+Hib+Hep B), VIP (Vacina inativada para poliomieiete) e Pneumocócica 10.

129) Uma criança do sexo feminino com 2 anos de idade é atendida por pediatra em decorrência de
aumento de mamas. A mãe da menor relata que vem notando que as mamas da criança vêm
crescendo progressivamente no último ano, de forma flutuante, ou seja, ora parecem aumentar, ora
parecem reduzir de tamanho. A mãe nega surgimento de pelos pubianos, odor axilar ou surgimento de
menstruação. Nega doenças prévias. Ao exame, a criança mostra-se em bom estado geral, corada,
hidratada, com broto mamário aumentado de tamanho (escala M2 de Tanner), sem evidência de
pilificação em regiões axilar e pubiana, com mucosa rosada na genitália e pele sem manchas. De
acordo com o quadro clínico descrito, o exame complementar a ser solicitado é
A) tomografia de abdômen.

B) cariótipo com bandas G.

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C) radiografia de punhos.

D) dosagem de LH/FSH.

130) A mãe de uma menina com 2 anos de idade, hígida, comparece à Unidade Básica de Saúde em
busca de orientações quanto à atualização da caderneta de vacinas da criança. Relata que sua filha
foi imunizada contra a febre amarela aos 6 meses de idade, por ocasião de surto da doença em sua
cidade, e que não recebeu nenhuma outra dose da vacina desde então; a família continua morando em
área de risco para febre amarela.Para essa criança, é adequado indicar
A) uma dose de reforço aos 4 anos de idade.

B) uma dose de reforço aos 10 anos de idade.

C) uma dose da vacina hoje e uma segunda dose em 30 dias.

D) uma dose da vacina hoje e uma dose de reforço aos 4 anos de idade.

131) Uma lactente de 8 meses de idade nascida prematuramente com 32 semanas de gestação, é
atendida no Pronto Socorro com história de tosse há três dias. A mãe relata que, hoje, a criança está
mais pálida, sonolenta e com dificuldades para respirar, a ponto de impedir a ingestão de alimentos.
Ao exame físico, a lactente apresenta-se irritada, em regular estado geral, cianótica, afebril, com
sibilância e frequência respiratória aumentada para a idade, com tiragem intercostal e subcostal. A
radiografia de tórax na posição anteroposterior está reproduzida a seguir. Qual a conduta apropriada
nessa situação?

A) Determinar internação para iniciar oxigenioterapia devido aos sinais de gravidade.

B) Determinar internação para início imediato de antibioticoterapia de amplo espectro.

C) Administrar corticosteroides e broncodilatadores e manter em observação no Pronto Socorro.

D) Recomendar retorno ao domicílio, tendo em vista que a família possui inalador para uso da medicação.

132) Ao atender uma mulher de 24 anos, você observa grande resistência dela para continuar o
aleitamento materno de seu filho de 2 meses. Além dos inquestionáveis benefícios para a criança,
você orienta a paciente sobre os benefícios que o aleitamento materno traz para a mulher que
amamenta, entre os quais figuram a proteção contra o câncer de mama e contra:
A) o câncer de colo uterino

B) o câncer de endométrio

C) os tumores da vulva

D) o desenvolvimento de miomas

E) o câncer de ovário

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133) Um adolescente de 12 anos é trazido à consulta na Unidade Básica de Saúde com relato de
febre, variando entre 38,8 e 39°C, há 2 dias, acompanhada de dor de garganta, manchas vermelhas
pelo corpo e desânimo. Na anamnese, refere, também, náuseas e dor abdominal. Ao exame, o
paciente apresenta queda do estado geral, exantema maculopapular não pruriginoso em membros,
tronco e região glútea. As amígdalas mostram-se muito hipertrofiadas, com presença de exsudato;
presença de linfadenopatias submandibular, cervical anterior e epitroclear. Aparelhos respiratório e
cardiovascular sem alterações. Abdome difusamente doloroso, com fígado palpável a 2cm do rebordo
costal direito e baço a 3cm do rebordo costal esquerdo. O hemograma apresenta leucocitose de
14.000 células/mm3, com 20% de linfócitos atípicos, sem outras alterações importantes, e o teste
rápido para pesquisa do antígeno estreptocócico do grupo A é negativo. Diante dos quadros clínico e
laboratorial do paciente, quais são o diagnóstico e a conduta?
A) amigdalite estreptocócica; prescrever penicilina ou derivados, por 10 dias, e reavaliar o paciente

B) escarlatina; prescrever antimicrobiano e analgésico, orientando que o paciente evite esforços físicos

C) infecção pelo vírus da rubéola; prescrever anti-histamínico e analgésico e afastar o paciente de gestantes

D) mononucleose infecciosa; prescrever analgésico e antitérmico, não sendo necessário o uso de antimicrobianos

134) Uma criança em idade escolar com 8 anos de idade é atendida no ambulatório de Pediatria com
edema, diminuição da diurese, urina escura, às vezes, rosada, desânimo e inapetência há uma
semana. A mãe nega a presença de febre, vômitos, diarreia, disúria ou polaciúria em sua filha. A
criança estava previamente hígida, mas, há 3 semanas, apresentou lesões nas pernas, inicialmente
pruriginosas, que evoluíram para crostas e cicatrizaram espontaneamente. O exame físico revelou os
seguintes resultados: peso = 30 kg (ganho de 3,5 kg em 1 mês); estatura = 1,26 m; FR = 35 irpm; FC =
110 bpm; temperatura axilar = 36,2 °C; PA = 125 x 80 mmHg (confirmada em 2 momentos da consulta).
A criança está em regular estado geral, acianótica, anictérica, com mucosas úmidas e hipocoradas
(1+/4+), pele com turgor e elasticidade preservados, enchimento capilar de 2 segundos, pulsos
periféricos bem palpáveis e simétricos, presença de edema (2+/4+) e lesões cicatriciais em membros
inferiores. Sua ausculta cardíaca está normal. A ausculta respiratória apresenta estertores crepitantes
em bases pulmonares. Abdome globoso, discretamente distendido, com edema leve na parede
abdominal, indolor à palpação, fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito. O quadro a seguir
apresenta os percentis de pressão arterial sistêmica para meninas por idade e os percentis de estatura
(A) Qual é a principal hipótese diagnóstica? (B) Cite três exames complementares recomendados e os
respectivos resultados que confirmam essa hipótese diagnóstica. (C) Cite cinco condutas médicas
iniciais recomendadas para esse caso. (D) Na evolução desse caso, cite quatro situações, entre
achados clínicos e resultados de exames complementares, que indicam a necessidade de estudo
anatomopatológico do órgão afetado.

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A) São consideradas corretas as seguintes respostas:- (A) Síndrome Nefrítica ou Glomerulonefrite Aguda Pós-Estreptocócica (GNPE) ou
Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA)/ (B) - Exame Simples de Urina ou Exame Qualitativo de Urina (EQU) ou Urina tipo 1 ou Elementos Anormais e
Sedimentos (EAS) Resultados esperados: hematúria, acompanhada ou não de proteinúria (menor que 50 mg/Kg/dia), cilindros hemáticos, hialinos,
granulosos ou leucocitários.-Dosagem Sérica de Complemento ou Complemento Sérico C3 e C4 ou C3 e C4 -Resultados esperados: níveis baixos-
Dosagem Sérica de Ureia e Creatinina ou Função renal Resultados esperados: níveis normais ou elevados-Dosagem Sérica de Eletrólitos ou
Dosagem Sérica de Sódio e Potássio ou Ionograma Dosagem Sérica de Eletrólitos ou Dosagem Sérica de Sódio e Potássio ou Ionograma.- - Título de
Anti-Estreptolisina O (ASLO ou ASO). Resultado esperado: elevado. Exame radiológico de tórax. Resultados esperado: Área cardíaca normal ou
aumentada. Edema ou congestão pulmonar ou inversão de fluxo com ou sem derrame pleural/ (C)  Internação hospitalar, Peso diário Balanço
hídrico Restrição hídrica (300 a 400 mL/m2 ou 20 mL/Kg) Diminuição da ingesta de sal (restrição de sódio, ingerir menos que 2 g de sódio/m2
SC/dia Tratamento da infecção estreptocócica, preferencialmente, com Penicilina Benzatina (1.200.000 UI via intramuscular)  Uso de diuréticos de
alça via intravenosa, preferencialmente, furosemida (1 a 5 mg/Kg/dia), Uso de hipotensores, como nifedipina, hidralazina ou anlodipina, caso níveis
pressóricos não melhorem com o diurético de alça. / (D) Hematúria macroscópica com duração superior a 4 semanas,  Hipertensão arterial
prolongada por mais de 4 semanasComplemento sérico persistentemente baixo por mais de 8 semanasAssociação com síndrome nefrótica (ou
proteinúria maior que 50 mg/Kg/dia) de duração maior que 4 semanas.

135) Lactente masculino de três meses de idade é trazido pela mãe ao ambulatório de Pediatria. A
mãe refere que há um mês a criança iniciou com coriza mucossanguinolenta e irritabilidade com choro
fácil. Ao nascimento: peso = 2,2 Kg; perímetro cefálico = 35 cm; comprimento = 48 cm. Ao exame
físico verifica-se dor à mobilização de braço esquerdo com choro intenso, coriza mucossanguinolenta
bilateral e erosões em lábio superior; palidez cutâneo-mucosa ++/4+; fígado a 3,5 cm do rebordo
costal direito e 3,5cm do apêndice xifoide; baço a 4 cm do rebordo costal esquerdo. Considerando a
principal hipótese diagnóstica, quais são, respectivamente, o exame a ser solicitado e o resultado mais
provável?
A) Tomografia computadorizada do crânio; velamento dos seios da face.

B) Tomografia computadorizada de crânio; calcificações cranianas corticais.

C) Radiograma de crânio; microcefalia e suturas cranianas parcialmente soldadas.

D) Radiograma de ossos longos; lesões osteolíticas em epífise e espessamento periosteal.

136) Uma criança com 8 anos de idade é atendida na emergência com exantema. Segundo sua mãe, o
quadro clínico iniciou-se há 2 dias com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração e odinofagia.
Há 1 dia, surgiu exantema em pescoço, axilas e virilhas, generalizando-se a seguir. Ela nega
antecedentes patológicos relevantes. Em exame físico, a criança apresenta estado geral regular,
corada, hidratada; com amígdalas hiperemiadas, hipertrofiadas e recobertas por exsudato purulento.
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Ao redor da boca, observa-se palidez e, nas demais áreas da pele, exantema papular, eritematoso e
áspero. Há linhas hiperpigmentadas em áreas de flexão da pele. Para esse caso, o exame laboratorial
que confirma o diagnóstico é
A) dosagem de anticorpos heterófilos.

B) dosagem de imunoglobulinas.

C) dosagem de antígenos NS1.

D) cultura de orofaringe.

137) Um lactente de 2 meses é levado ao pronto-socorro com história de febre, recusa alimentar e
hipoatividade. Exame físico: hipotônico-hiporresponsivo. A mãe refere que a criança recebeu, na
véspera, as vacinas DPT (difteria, pertussis e tétano), OPV (pólio oral) e rotavírus. Nessa situação,
que conduta deve ser adotada em relação ao esquema vacinal?
A) suspender a vacina contra rotavírus

B) substituir OPV por IPV (pólio injetável)

C) substituir a vacina DPT pela DPT acelular

D) manter o esquema vacinal normal, sem alterações

E) substituir a vacina DPT pela DPT acelular e a OPV pela IPV (pólio injetável)

138) Uma criança com 3 anos de idade, sexo feminino, foi atendida no ambulatório de pediatria, por
apresentar astenia, cansaço para brincar, sono excessivo, perda de peso e desejo de comer gelo há 8
meses. Trata-se de criança nascida pré-termo, com idade gestacional de 34 semanas, com boa
vitalidade, sem intercorrências no período pós-natal. Teve aleitamento materno até os 3 meses. A
família é numerosa e tem dificuldade de comprar e diversificar alimentos. O exame físico revelou os
seguintes resultados: peso de 11.800 g (escore Z entre -2 e -3); estatura de 85 cm (escore Z entre -2 e
-3); frequência respiratória de 50 incursões respiratórias por minuto; frequência cardíaca de 160
batimentos por minuto; temperatura axilar de 36,1 °C. A criança está em regular estado geral,
acianótica, anictérica, com mucosas hipocoradas (3+/4+), pele com turgor e elasticidade preservados.
Sua ausculta cardíaca e respiratória estão normais; abdome globoso, discretamente distendido, indolor
à palpação; fígado e baço não palpados; ausência de adenomegalias em qualquer cadeia. Com base
no caso apresentado, faça o que se pede nos itens a seguir. a) Indique a principal hipótese
diagnóstica. (valor: 2,0 pontos) b) Cite as alterações esperadas na série vermelha do hemograma.
(valor: 2,0 pontos) c) Descreva a evolução da depleção de ferro no organismo e seus marcadores
sanguíneos. (valor: 4,0 pontos) d) Cite 3 causas que podem estar relacionadas ao quadro clínico.
(valor: 2,0 pontos)
A) Anemia ferropriva (2,0 pontos), anemia por deficiência de ferro (2,0 pontos), anemia carencial por deficiência de ferro (2,0 pontos)

B) Hemácias microcíticas e hipocrômicas, aumento do RDW (2,0 pontos) ou diminuição do Volume corpuscular médio (VCM), diminuição de
hemoglobina corpuscular média (HCM) e aumento do RDW (2,0 pontos).  Hemácias microcíticas e hipocrômicas sem citar o RDW (1,0 ponto) ou
diminuição do Volume corpuscular médio (VCM), diminuição de hemoglobina corpuscular média (HCM) e sem citar o RDW (1,0 ponto).

C) Inicialmente ferritina sérica é diminuída, após a concentração plasmática do ferro e a saturação da transferrina caem e, por fim, a concentração da
hemoglobina cai.  Pontuação: Descreve os quatro eventos patológicos de depleção de ferro:  descreve quatro na ordem correta (4,0 pontos) 
descreve até três na ordem correta (3,0 pontos)  descreve pelo menos dois na ordem correta (2,0 pontos)  descreve apenas um ou descreve mais,
porém na ordem errada (1,0 ponto)

D)  Prematuridade, desmame precoce, má alimentação (1,5 ponto)  Prematuridade, desmame precoce, deficiência de ferro alimentar (1,5 ponto) 
Prematuridade, desmame, má alimentação (1,0 ponto)  Se citar apenas um dos mencionados (0,5 ponto)

139) Recém-nascido com 36 h de vida é avaliado por médico assistente em maternidade pública
municipal. No momento, mostra-se ativo, rosado e mamando ativamente o seio materno. Gestação e
parto ocorreram sem intercorrências. Exame clínico cardiovascular normal no momento. O médico
pediu autorização da família para a realização do teste de oximetria (coraçãozinho), explicando sua
importância para a detecção precoce de cardiopatias congênitas críticas. O exame evidenciou valores
de saturação de 99% em membro superior direito e 95% em membro inferior direito. Considerando-se
os achados do teste descrito, a conduta adequada a ser seguida pelo médico assistente, além de
fornecer as orientações gerais à mãe, é
A) dar alta hospitalar.

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B) repetir o exame em 1 h.

C) requerer ecocardiograma.

D) solicitar eletrocardiograma.

140) Um lactente com 3 meses de vida é atendido em sua terceira consulta em Unidade Básica de
Saúde. Segundo o prontuário do paciente, ele nasceu a termo por meio de parto normal, pesando
2.950 g e medindo 49 cm, sem intercorrências, e tendo alta após 24 horas do nascimento. Pré-natal
sem alterações. As emissões otoacústicas evocadas, realizadas duas vezes, e o potencial evocado do
tronco encefálico mostram-se alterados (respostas não satisfatórias). Foi realizado um novo potencial
evocado do tronco encefálico e o resultado mostra-se normal.O exame físico atual não apresenta
alterações, assim como o crescimento e o desenvolvimento da criança. Na situação descrita, a
conduta adequada é o acompanhamento audiológico do paciente na unidade
A) básica, em conjunto com a especializada.

B) especializada, com realização de audiometria.

C) básica, com observação do seu desenvolvimento.

D) especializada, para tratamento específico de otite crônica.

141) Uma lactente com 1 ano e 10 meses de idade, previamente hígida, foi atendida no pronto-socorro
com quadro de febre e irritabilidade iniciado há 72 horas. Não foram encontradas alterações em
exame físico realizado na criança. Procedeu-se, então, à coleta de urina tipo 1 por sondagem vesical e
hemograma. A criança foi encaminhada ao ambulatório para verificação dos exames. O hemograma
revelou Hb = 11,8 g/dL (valor de referência: 12,6 ± 1,5 g/dL), Ht = 38 % (valor de referência: 37 a 40
%), leucócitos = 18 000 mm3 (valor de referência: 5 000 a 15 000/mm3 ), plaquetas = 300 000 mm3
(valor de referência: 150 000 a 450 000/mm3 ), segmentados = 60 %, linfócitos = 37 % e monócitos =
3 %. O exame de urina tipo 1 apresentou densidade = 1 015 (valor de referência: 1 005 a 1 030), pH =
5,7 (valor de referência: 5,5 a 7,5), leucócitos = 180 000/mL (valor de referência: até 10 000/mL),
hemácias = 10 000/mL (valor de referência: até 10 000/mL), cilindros piocitários raros, nitrito positivo e
a bacterioscopia mostrou a presença de agente Gram negativo. Diante desse quadro clínico, a conduta
médica indicada é:
A) encaminhar a criança para tratamento hospitalar com indicação de antibioticoterapia parenteral empírica.

B) solicitar urocultura com antibiograma e aguardar o resultado para orientação da antibioticoterapia adequada.

C) solicitar urocultura com antibiograma e iniciar antibioticoterapia domiciliar empírica, antes da obtenção do resultado do exame.

D) iniciar antibioticoterapia domiciliar empírica imediatamente, sem necessidade de outros exames, e reavaliar a criança em 24 horas.

142) Uma menina com 11 meses de idade comparece à consulta de puericultura na Unidade Básica de
Saúde. A mãe questiona como deve seguir a vacinação, especificamente no caso do sarampo, uma
vez que a criança recebeu uma dose dessa vacina aos 8 meses de idade, quando teve contato com
um caso suspeito da doença. De acordo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde, essa criança
deve receber uma dose da vacina
A) tríplice viral aos 12 meses e uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses.

B) tríplice viral aos 12 meses e uma dose da vacina tetraviral aos 18 meses.

C) antissarampo aos 12 meses e uma dose da vacina tríplice viral aos 15 meses.

D) antissarampo aos 18 meses e outra dose da vacina tetraviral aos 18 meses.

143) Lactente do sexo masculino, de 1 ano, foi levado à unidade básica de saúde pela mãe, para
consulta de puericultura, sem queixas atuais. Nesse tipo de acompanhamento, é primordial a
orientação para prevenção de acidentes, evitando-se, assim, agravos externos que coloquem em risco
a saúde infantil. As orientações devem incluir os acidentes predominantes nessa faixa etária, que
acontecem por
A) atropelamento e queimadura solar.

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B) queda do carrinho e atropelamento.

C) asfixias, quedas e aspiração de corpo estranho.

D) aspirações e queimadura por água de banheira.

144) Uma criança com 3 meses de idade é atendida na Unidade Básica de Saúde com quadro de
obstrução nasal, coriza serossanguinolenta, inapetência e choro contínuo. Ao exame físico, apresenta-
se hipocorada +/4+, ictérica +/4+, com aumento de volume abdominal devido a hepatoesplenomegalia.
A criança ganhou apenas 700 g desde o nascimento. Constatam-se pequenos condilomas em períneo.
A mãe relata não ter realizado nenhuma consulta pré-natal, tendo sido o parto normal conduzido por
uma parteira, em casa. Assinale a opção em que são apresentadas a hipótese diagnóstica e a conduta
terapêutica adequada ao caso.
A) Sífilis congênita tardia; prescrição de claritromicina por via oral durante 10 dias.

B) Sífilis congênita precoce; prescrição de claritromicina por via intravenosa durante 14 dias.

C) Sífilis congênita tardia; prescrição de penicilina por via intravenosa ou intramuscular durante 14 dias.

D) Sífilis congênita precoce; prescrição de penicilina por via intravenosa ou intramuscular durante 10 dias.

145) Uma puérpera vem à Unidade Básica de Saúde com seu recém-nascido (RN) de 4 dias de vida.
Segundo ela, o bebê está "muito amarelo". Ela refere ainda que na alta do hospital, há 2 dias, o RN já
estava amarelo, mas que houve aumento progressivo da amarelidão. O exame físico revela pele
ictérica até região umbilical, sem outras alterações. A carteira de saúde do RN mostra os seguintes
dados: Idade gestacional = 38 semanas; Peso do RN = 2.900 g; Comprimento = 49 cm; Apgar = 8/9;
Tipagem sanguínea do RN = O positivo; Tipagem sanguínea da mãe = O positivo; Ausência de
intercorrências no nascimento. Quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e a
conduta adequada nesse caso?
A) Icterícia fisiológica; indicar necessidade de banhos de sol.

B) Icterícia fisiológica; solicitar exames para definição da causa.

C) Icterícia patológica; internação para realização de fototerapia.

D) Icterícia patológica; solicitar exames para definição da conduta a ser tomada.

146) Um lactente com 8 meses e meio de vida é atendido na Unidade Básica de Saúde com diarreia
líquida, com média de 7 evacuações ao dia, vômitos e febre. Os sintomas iniciaram-se há 2 dias,
juntamente com coriza e tosse. Desde os 4 meses de vida, o lactente alimenta-se com leite materno,
mamadeira (leite de vaca diluído ao meio e farinha) e papa de vegetais (cada uma dessas refeições 2
vezes ao dia). Ao exame físico, o médico observou choro intenso e sem lágrimas, olhos fundos, boca
seca, enchimento capilar prejudicado e sinal da prega desaparecendo lentamente. O lactente está
recusando a alimentação, exceto leite materno, que mama avidamente. A conduta indicada para esse
lactente é hidratação:
A) oral (70mL/kg, em até 4 horas) e manutenção do aleitamento materno. Após a melhora, alimentação normal, sem utilização de leite de vaca e
derivados

B) oral (100mL/kg, em 4 horas) e manutenção do aleitamento materno. Após a melhora, readequação alimentar, corrigindo-se o preparo das
mamadeiras

C) venosa (100 mL/kg de soro glicofisiológico, em 2 horas) e suspensão da amamentação. Após a melhora, readequação alimentar, corrigindo-se o
preparo das mamadeiras

D) venosa (100mL/kg de Ringer lactato, em 2 horas) e suspensão da amamentação. Após a melhora, retomada da alimentação normal, sem leite de
vaca e derivados

147) Um lactente, de 6 meses de idade, comparece sem queixas ao consultório médico com história
de internações devido a infecção urinária alta aos 20 dias e aos 3 meses. Com 5 meses, apresentou
quadro de febre intermitente, inapetência e vômitos, com exame qualitativo de urina que apontou
nitrito (+), esterase leucocitária (+) e urocultura colhida por sondagem vesical com mais de 100 000
UFC/ml de E. coli, tendo completado o tratamento com antimicrobiano com remissão dos sintomas.
Realizado ultrassonografia durante a última internação que não verificou alterações. Como forma de

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estender a investigação, assinale a alternativa correta quanto ao exame padrão-ouro para essa
situação.
A) Cintilografia renal com DMSA.

B) Urografia excretora.

C) Uretrocistografia miccional.

D) Ressonância magnética de abdome.

148) Uma criança do sexo masculino com 10 meses de idade, previamente hígida, comparece à
unidade de pronto atendimento com quadro de diarreia e vômitos há 2 dias, e oligúria há 1 dia,
segundo relato da mãe. Ao exame físico, apresenta frequência respiratória = 55 incursões respiratórias
por minuto, saturometria de 98%; auscultas cardíaca e respiratória sem alterações; frequência
cardíaca = 140 batimentos por minuto; pressão arterial adequada; ausência de edema. Os exames
laboratoriais mostram: sódio = 128 mEq/L, K = 4,8 mEq/L, bicarbonato = 13 mEq/L, ureia = 62 mg/dL,
creatinina = 1,4 mg/dL, fração de excreção de sódio < 1%. Diante desse quadro, a conduta imediata
mais adequada em relação ao paciente, após medidas de suporte e acesso venoso, é solicitar
A) expansão volêmica endovenosa com cloreto de sódio (NaCl) a 0,9%.

B) aplicação endovenosa de bicarbonato de sódio a 8,4%.

C) realização de tratamento de substituição renal.

D) aplicação endovenosa de furosemida.

149) Uma criança do sexo masculino, com 10 anos de idade, previamente hígida, é levada pelos pais
para consulta em Unidade Básica de Saúde. Eles relatam aparecimento de tumoração em região
direita do pescoço da criança há 5 dias, de crescimento progressivo, associado a febre (até 38,5 ºC) e
a dor local. Informam que, há dois dias, a criança reclamou de piora da dor e de aparecimento de calor
e rubor na região, com dificuldade na lateralização do pescoço. Desde o início do quadro, a criança
apresenta mal-estar generalizado e hiporexia. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral,
febril (38 ºC), corada, hidratada e eupneica, sem alterações ao exame de orofaringe. Identifica-se
presença de tumoração única com 8 cm de diâmetro em região cervical direita, consistência
fibroelástica, móvel, dolorosa à palpação, não aderida a tecido profundo, com hiperemia e calor local.
Diante desse quadro, a hipótese diagnóstica é
A) neoplasia.

B) linfadenite viral.

C) adenite bacteriana.

D) mononucleose infecciosa.

150) Um menino de 7 anos de idade, filho de genitor desconhecido, presenciou a morte da mãe.
Desde então,passou a apresentar alterações do sono, com terror noturno. Na escola, mudou seu
comportamento, passou a se isolar das brincadeiras com os colegas, desmonstrando alteração no
humor. Além disso, desistiu das aulas de violão que antes gostava de frequentar. A tia materna, que
assumiu sua criação, o levou ao ambulatório em busca de ajuda.Nesse caso, além da intervenção
multiprofissional, qual a conduta adequada?
A) Suspender as atividades escolares, com retorno progressivo, e prescrever clonidina.

B) Sugerir a manutenção da rotina diária e ingresso em terapia cognitiva-comportamental.

C) Sugerir aumento da ingestão de cálcio e ingresso em psicoterapia individual e em grupo.

D) Instruir que as atividades escolares sejam desempenhadas em casa, e prescrever sertralina.

151) Uma lactente com 10 meses de idade é levada à Unidade Básica de Saúde pela mãe, a qual
demonstra preocupação pelo contato da filha com um tio que, no dia anterior, chegou de viagem do
exterior com sintomas respiratórios e manchas no corpo. Ele procurou atendimento no pronto-socorro
e foi diagnosticado como caso suspeito de sarampo. A conduta médica indicada para a lactente é
administrar a vacina
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A) tetraviral em até 48 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose 1, seguida da segunda dose aos 12 meses.

B) tetraviral em até 72 horas após o contato com caso suspeito, sendo essa a dose 1, seguida da vacinação habitual aos 12 meses.

C) tríplice viral em até 48 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose zero, seguida da segunda dose aos 12 meses.

D) tríplice viral em até 72 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose zero, seguida da vacinação habitual aos 12 meses

152) Uma criança de 3 anos é levada à consulta na Unidade Básica de Saúde. A mãe queixa-se que o
filho não está crescendo, tem apresentado perda de apetite e parece não enxergar bem,
principalmente no período da noite. Ao exame físico, o médico observou que o peso da criança se
situa entre -2 e -3 do escore z da curva da Organização Mundial da Saúde, além de apresentar
xerodermia e xeroftalmia. O quadro clínico apresentado pela criança é de:
A) hipovitaminose A

B) hipovitaminose D

C) hipovitaminose C

D) hipovitaminose B

153) Um lactente com 2 anos de idade encontra-se em atendimento no ambulatório de Pediatria por
estar apresentando, há dois dias, dor à manipulação do ouvido direito e febre (38 oC). A mãe relata
que a criança frequenta creche desde os 4 meses de idade, quando deixou de ser amamentado e teve
o primeiro episódio de otite média aguda. Este é o quinto episódio em um ano e o último ocorreu há
pouco mais de um mês. Entre os episódios agudos não se observou efusão. As vacinas do paciente
estão em dia. Ao exame físico, apresenta membrana timpânica amarelada e opacificada, com efusão
em ouvido médio direito. De acordo com o quadro clínico descrito, a principal hipótese diagnóstica é
A) otite média aguda com resistência bacteriana.

B) otite média crônica colesteatomatosa.

C) otite média aguda recorrente.

D) otite média crônica serosa.

154) Um recém-nascido a termo, com 24 horas de vida e peso de nascimento de 3 200 g, realiza o
teste de triagem neonatal para cardiopatia congênita crítica (Teste do Coraçãozinho) com os seguintes
resultados: Saturação de O2 em membro superior direito (MSD) de 97 % e em membro inferior direito
(MID) de 93 %. A conclusão do resultado do teste e a conduta médica indicada em relação ao caso
são, respectivamente,
A) teste normal e a criança deve permanecer por mais 24 horas no alojamento conjunto para observação e, então, poderá ser liberada para casa.

B) teste limítrofe e deve ser repetido após 12 horas de intervalo e, se persistir com saturação de MID < 95%, deve ser solicitada ecocardiografia.

C) teste alterado e deve ser solicitado exame radiológico de tórax e avaliação cardiológica com ecocardiografia para esclarecimento.

D) teste alterado e deve ser repetido após 1 hora de intervalo e, se persistir com alteração, deverá ser solicitada ecocardiografia

155) Uma mãe leva seu 3º filho à consulta médica, relatando que o menino, com 30 dias de vida, tem
choro fraco e rouco, movimenta-se pouco e de forma lenta e apresenta pele amarelada. A mãe também
informa que a gestação evoluiu sem intercorrências, mas que só foram observados movimentos fetais
a partir do 6º mês, quando a mãe passou a ter acompanhamento pré-natal regular. A criança, ao
nascer, apresentou peso de 3.000g, comprimento de 50cm e Apgar final de 8, tendo eliminado mecônio
após 48 horas de vida. Ao exame físico, observam-se respiração nasal ruidosa, hérnia umbilical e
icterícia discreta (+/6); não apresenta malformações externas. A criança é alimentada exclusivamente
com o leite materno. Não há consanguinidade entre os pais, e os 2 irmãos da criança são saudáveis.
O resultado do "teste do pezinho" ainda não está disponível. Com base nos dados clínicos
observados: a) Descreva a principal suspeita diagnóstica. b) Apresente 5 informações que
fundamentam o diagnóstico estabelecido. c) Justifique como o "teste do pezinho" contribuirá para o
prognóstico.

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A) a) A principal suspeita é hipotireoidismo congênito. b) Informações que fundamentam o diagnóstico: - Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
- Choro fraco e rouco; - Hérnia umbilical; - Icterícia prolongada; - Atraso na eliminação de mecônio; - Congestão nasal; - Movimentos fetais tardios. c)
O "teste do pezinho" favorecerá porque o diagnóstico até a 4ª semana de vida garante o desenvolvimento neuropsicomotor adequado ou garantirá o
desenvolvimento neuropsicomotor, ou preservará o desenvolvimento neuropsicomotor.

156) Uma menina de 6 anos foi levada pela mãe à consulta em Unidade Básica de Saúde por
apresentar, há 1 semana, intensa adinamia, quadro febril intermitente (temperatura = 38°C) e dor
articular, localizada inicialmente no joelho esquerdo, acompanhada de calor e rubor discreto e que, há
dois dias, acomete o tornozelo direito. A mãe informa que, há cerca de 6 semanas, a criança
apresentou quadro de infecção de vias aéreas superiores (faringite), que regrediu com o uso de
amoxicilina durante 5 dias. Ao exame físico, a criança encontrava-se afebril, eupneica, hidratada,com
intensa adinamia, hipocorada (+/4), FC = 125bpm, PA = 100x60mmHg. A ausculta cardíaca e a
ausculta pulmonar foram normais. Foram observados hiperemia, calor e dor no tornozelo direito, com
limitação de movimentos e a presença de áreas eritematosas com centros esbranquiçados no tronco e
na região proximal de membros superiores e inferiores. Os exames laboratoriais revelaram:
hemoglobina = 10g/dL, hematócrito = 34%, leucócitos = 14.000/mm3, velocidade de
hemossedimentação = 26mm/h, proteína C reativa= 2,0ng/mL (valor de referência <0,1 ng/mL);
glicose, ureia e creatinina normais. O eletrocardiograma mostra um prolongamento do intervalo P-R
(0,20s). Com base no quadro clínico descrito e nos exames complementares realizados, qual é o
provável diagnóstico dessa criança?
A) artrite idiopática juvenil

B) lúpus eritematoso sistêmico

C) febre reumática

D) síndrome de Reiter

E) espondiloartrose

157) Uma criança de 2 anos é trazida ao setor de emergência em decorrência de crise convulsiva. A
mãe refere que o seu filho sofreu uma queda no dia anterior, batendo a cabeça contra o chão.
Imediatamente após esse evento, apresentou movimentos tônico-clônicos generalizados, associados a
sialorreia e desvio conjugado do olhar, com duração de 1 minuto. Nega qualquer internação anterior
ou presença de doenças crônicas. Gestação, parto e desenvolvimento normais. Ao exame, a criança
mostra-se emagrecida, sonolenta, hipocorada (++/4+), hidratada e acianótica. Pupilas isocóricas e
fotorreativas. Aparelhos cardiovascular e respiratório, bem como abdome, sem anormalidades ao
exame físico. Observam-se equimoses em diferentes fases de evolução em membros inferiores e
áreas usualmente cobertas do corpo (dorso e região interna da coxa) e couro cabeludo. Há, também,
hematoma subgaleal em região temporoparietal esquerda. Exame do fundo de olho demonstra a
presença de hemorragia retiniana em ambos os olhos. Entre os exames solicitados pelo pediatra para
esclarecimento diagnóstico, encontra-se tomografia computadorizada de crânio, que evidencia
hematoma subdural esquerdo, e radiografia de membros inferiores, que demonstra fraturas atuais e
consolidadas. Tendo em vista o quadro descrito, a conduta indicada é:
A) repreender veementemente os pais e não os denunciar ao Conselho Tutelar, uma vez que as informações fornecidas pela mãe durante a consulta
são protegidas pelo segredo médico

B) acompanhar o caso, realizando o encaminhamento da criança para exame de perito médico-legal, a quem cabe o encaminhamento do caso após a
confirmação diagnóstica

C) transcrever, na anamnese, as suas interpretações pessoais a respeito da narrativa dos fatos e encaminhar o caso para a próxima reunião da
Comissão de Ética do hospital

D) notificar o Conselho Tutelar paralelamente ao atendimento da criança, incluindo a prescrição de medicamentos

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09/02/2023 20:49 HARDWORK MEDICINA

Gabarito
1) D - 2) D - 3) A - 4) B - 5) B - 6) D - 7) C - 8) D - 9) B - 10) B - 11) A - 13) C - 14) C - 15) B - 16) B - 17) B - 18) E - 19) D - 20) A - 21) B - 22) B - 23)
B - 24) B - 25) C - 26) D - 27) A - 28) A - 29) B - 30) E - 31) B - 32) D - 33) C - 34) E - 35) D - 36) A - 37) D - 38) C - 39) D - 40) B - 41) A - 42) C - 43)
B - 44) A - 45) E - 47) C - 48) B - 49) C - 50) C - 51) A - 52) B - 53) B - 54) B - 55) D - 56) A - 57) C - 58) E - 59) D - 60) D - 61) D - 62) A - 63) C - 64)
D - 65) D - 66) C - 67) C - 68) C - 69) E - 70) A - 71) B - 72) C - 73) A - 74) A - 75) D - 76) A - 77) A - 78) A - 79) D - 80) B - 81) C - 82) B - 83) A - 84)
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105) A - 106) A - 107) D - 109) B - 110) B - 111) A - 112) B - 113) D - 114) A - 115) A - 116) A - 117) C - 118) A - 120) D - 121) C - 122) B - 123) A - 124)
C - 125) D - 126) A - 127) D - 128) A - 131) A - 132) E - 133) D - 134) A - 135) D - 136) D - 137) C - 139) B - 140) C - 141) C - 142) A - 143) C - 144) D
- 145) A - 146) B - 147) A - 148) A - 149) C - 150) B - 151) D - 152) A - 153) C - 154) D - 155) A - 156) C - 157) D -

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