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Entender que você está dando o seu melhor

não significa que dar o seu melhor seja


100%.
Tem dias que o seu melhor é 30%, tem dias
que é 50%.
Tem dias que é conseguir se levantar da
cama, ou tomar um banho.
Dar o seu melhor não significa ser uma
máquina.
Significa reconhecer as pequenas conquistas
GO
@dragrasimelissa
@revalidafoconocrm
Homem transgênero, 30a, vem ao pronto socorro referindo ter
sofrido violência sexual com penetração há 24 horas. Nega
comorbidades, uso de medicamentos e cirurgias prévias. A
CONDUTA ADEQUADA PARA ESTE PACIENTE É:

A) Anticoncepção de emergência com levonorgestrel 1,5 mg em


dose única.
B) Não indicar anticoncepção porque é um homem transgênero.
C) Não indicar anticoncepção de emergência, pois evento ocorreu
há mais de 12 horas.
D) Anticoncepção de emergência com desogestrel 0,75 mg duas
doses com intervalo de 12 horas.
Você examina um recém-nascido, primeiro filho de um casal jovem,
saudável e sem consanguinidade. Foi uma gestação muito aguardada e
todo o acompanhamento pré- natal foi completo e sem intercorrências.
Entretanto, aos 6 meses de gestação realizaram também um exame de
sexagem fetal, cujo resultado (46, XY) foi discrepante dos achados da
ultrassonografia fetal. Durante o exame físico, você não encontra nenhuma
outra anormalidade aparente e o exame da região genital é mostrado na
figura abaixo. O exame ultrassonográfico não encontrou útero e demais
derivados Mullerianos. Considerando que o resultado do exame citogenético
seja de fato confirmado, qual é o provável diagnóstico desta criança?
A) Síndrome de resistência androgênica.
B) Hiperplasia adrenal congênita por deficiência de 21 hidroxilase.
C) Síndrome de Rokitansky (Mayer Rokitansky Kuster Hauser).
D) Disgenesia gonadal mista.
Paciente de 40 anos refere dor vulvar intensa há 2 dias,
com o seguinte achado clínico: Qual é o tratamento
adequado?

A) Ceftriaxone
B) Valaciclovir
C) Clotrimazol
D) Penicilina
Paciente de 60 anos, menopausa há 7 anos, sem uso de
terapia hormonal apresenta queixa de corrimento em pequena
quantidade, acinzentado, com odor pronunciado e os seguintes
achados: - pH vaginal 6.0; - teste de hidróxido de potássio
positivo; - ausência de "clue cells" (esfregaço vaginal); -
presença de células basais em grande quantidade (esfregaço
vaginal). Qual é o tratamento tópico vaginal mais adequado?
A) Clotrimazol
B) Metronidazol
C) Gestrinona
D) Estrogênio
Avó materna refere que criança de 8 anos de idade iniciou, há 3 dias, com disúria, sem
febre. Notou que nos últimos meses criança vem apresentando mudanças no
comportamento, choro frequente, recusa-se a brincar com os amigos e por várias noites tem
acordado com medo e assustada. Há 1 ano pais se separaram. Avó refere que nos últimos 6
meses criança já recebeu orientação para tratamento de infecção urinária por 3 vezes. Ao
exame, nota se hiperemia vulvar, com presença de lesão ulcerada em região de pequenos
lábios à direita, aparentemente indolor, sem fissura anal ou outras lesões. Qual alternativa
apresenta a melhor conduta?

A) Orientar banho de assento com permanganato de potássio para tratamento da


vulvovaginite e, após o tratamento, colher exames de urina.
B) Solicitar exame de urina rotina e cultura de urina e agendar retorno para checar exames.
C) Encaminhar para atendimento multidisciplinar para avaliação de profilaxia e/ou tratamento
de infecções sexualmente transmissíveis e coleta de sorologias.
D) Coletar swab da secreção vaginal, iniciar antibioticoterapia para tratamento de infecção
urinária e encaminhar para avaliação psicológica. 
Uma mulher de 27 anos de idade apresenta ciclos menstruais irregulares,
variando entre 15 e 60 dias, com duração do sangramento variável de 2 a 10
dias. Relata que já sofreu dois abortamentos espontâneos sucessivos antes
de 12 semanas de gestação, sendo o último há um ano. Refere, também,
ganho de peso progressivo desde que se casou. Ao exame físico, constatou-
se IMC = 32,1 kg/m² e presença de galactorreia à expressão mamária. Para
elucidação diagnóstica, que exame complementar deveria ser solicitado?

A) Dosagem de FSH e LH.


B) Dosagem de TSH e prolactina.
C) Dosagem de estradiol e progesterona.
D) Dosagem de androstenediona e testosterona livre.
H.O.S, feminino, 23 anos, chega ao serviço de pronto atendimento com queixa
de corrimento vaginal. Relata, ao médico residente, ter relações sexuais com
parceiro único há 5 meses, não usando preservativo. Nega ISTs prévias. Ao
exame físico ginecológico: genitália externa sem alterações. Ao exame com
espéculo, vê-se colo uterino com presença de microulcerações, além de
corrimento amarelo esverdeado, bolhoso e de odor fétido. Notamse ainda
paredes vaginais íntegras. Assinale a alternativa correta acerca da principal
hipótese diagnóstica e possível conduta para esse caso.

A) Tricomoníase, iniciar o esquema com Metronidazol para a paciente.


B) Tricomoníase, iniciar o esquema com Metronidazol para a paciente e para o
seu parceiro sexual.
C) Vaginose bacteriana, iniciar o esquema com Metronidazol para a paciente.
D) Vaginose bacteriana, iniciar o esquema com Metronidazol para a paciente e
para o seu parceiro sexual.
E) Candidíase vulvovaginal, iniciar o tratamento da paciente com fluconazol.
Paciente de 16 anos de idade comparece sozinha ao consultório referindo
tentativas de relação sexual sem sucesso. A paciente também relata que é a única
aluna do seu colégio que ainda não menstruou. Ao exame, apresenta pilificação
escassa e mamas pouco desenvolvidas. Vulva sem alteração. Ao se inserir o
espéculo, nota-se vagina em fundo cego. Ultrassom pélvico não evidencia
genitália interna (não há útero, tubas e colo uterino), e o FSH da paciente é
normal. Nesse caso, o médico deve:

A) Fechar o diagnóstico de síndrome de Rokitansky.


B) Solicitar o cariótipo para diferenciar entre síndrome de Morris e Rokitansky.
C) Fechar o diagnóstico de síndrome de Morris.
D) Solicitar o cariótipo para diferenciar entre síndrome de Morris e síndrome da
feminização testicular ou insensibilidade completa aos androgênios.
E) Fechar o diagnóstico de insensibilidade completa aos androgênios.
Mulher, 18 anos, procura atendimento médico por amenorreia há seis meses. Refere
telarca e pubarca aos 12 anos e menarca aos 14 anos, mantendo ciclos regulares por dois
anos. Há dois anos iniciou com ciclos irregulares com intervalos de 45-70 dias seguido,
então, desta amenorreia. Nega outras queixas. Refere última relação sexual há 1 ano.
Nega dieta específica e refere prática diária de atividade física (1 a 2 horas diárias).
Exame físico geral: PA = 90x60 mmHg; FC = 80 bpm; descorada ++/++++; IMC = 15,2
Kg/m². Exame físico ginecológico: mamas = M4; pelos = P5; Vulva sem alterações.
Especular: vagina pálida com pregueamento reduzido, colo róseo, sem outras alterações.
Exames complementares: FSH = 1,1 mlU/ml (VN = 2,8 a 10,5); Prolactina = 12,0 ng/dl (VN
até 25); TSH = 1,2 mlU/ml (VR = 0,4 a 4,0). Considerando o caso acima, a sua principal
hipótese diagnóstica e conduta são:

A) Anovulação de origem central (hipotalâmica) - terapia estroprogestativa.


B) Falência ovariana precoce - terapia estroprogestativa.
C) Anovulação de origem central (hipotalâmica) - psicoterapia e nutrição parenteral.
D) Falência ovariana precoce - reposição de cálcio e vitamina D.
Paciente ASP, 25 anos, chega ao ambulatório de anticoncepção para inciar
método contraceptivo adequado, pois refere que há seis meses
apresentou quadro de trombose estando internada por sete dias em
unidade de terapia intensiva. O método de escolha para essa paciente é:

A) Anticoncepcional hormonal oral combinado.


B) Dispositivo intrauterino de cobre.
C) Anticoncepcional hormonal oral com progestágeno.
D) Dispositivo intrauterino hormonal.
Paciente de 35 anos, nuligesta, tabagista há 5 anos, 20 cigarros por dia.
Procurou a UBS para fazer a coleta de colpocitologia e estava interessada
em receber orientação anticoncepcional. Considerando o caso, o médico
orientou a opção mais segura:

A) DIU e SIU de levonorgestrel apresentam contraindicações em


fumantes.
B) Métodos hormonais combinados sem cautela (categoria 2 da OMS)
C) O injetável combinado mensal recebe categoria 3 da OMS.
D) Compostos apenas por progestagênios estão liberados (categoria 1 da
OMS).
Paciente no menacme com desejo de anticoncepção procura a Unidade
Básica de Saúde referindo ser portadora de cardiopatia, tendo histórico
de endocardite bacteriana e cursando atualmente com hipertensão
pulmonar severa. Considerando os critérios médicos de elegibilidade da
OMS para uso dos métodos anticoncepcionais, essa paciente NÃO deve
utilizar:

A) Preservativo.
B) Anticoncepcional Injetável de Progesterona.
C) Anticoncepcional Hormonal Oral Combinado.
D) Implante de Etonogestrel.
Mulher, com 27 anos de idade, procura unidade básica de saúde sem queixas e
desejando fazer uso de contraceptivo. Mantém atividade sexual há 3 meses com uso
irregular de condom. Durante entrevista clínica, mostrou desejo de fazer uso de
contraceptivo hormonal oral combinado. Não apresenta nenhum elemento na história
clínica que impeça o uso deste tipo de contraceptivo. Está no 5º dia do ciclo menstrual.
Com base no enunciado acima, assinale a alternativa que contenha a informação
mínima essencial antes da prescrição do medicamento:

A) Exame especular.
B) Colpocitologia.
C) Pressão arterial.
D) Teste de gravidez.
Mulher, 21 anos, G0, procura a Unidade Básica de Saúde, pois refere que seus ciclos
estão irregulares e o número de dias de sangramento está aumentado. Você pediu um
calendário menstrual para avaliação no retorno. Abaixo está o histórico menstrual dos
últimos 6 meses. 1° ciclo: 30 dias - 7 dias de sangramento; 2° ciclo: 28 dias - 5 dias de
sangramento; 3° ciclo: 33 dias - 6 dias de sangramento; 4° ciclo: 31 dias - 8 dias de
sangramento; 5° ciclo: 29 dias - 5 dias de sangramento; 6° ciclo: 36 dias - 8 dias de
sangramento; Observando o calendário, qual alternativa apresenta a melhor conduta
(de acordo com os critérios de normalidade de ciclo menstrual da Federação
Interacional de Ginecologia e Obstetrícia, FIGO, 2018)?

A) Orienta que o ciclo está regular e que a duração do sangramento está normal.
B) Confirma o diagnóstico de irregularidade menstrual e prescreve contraceptivo oral
combinado.
C) Orienta que o ciclo está regular, mas a duração está aumentada. Solicita
ultrassonografia pélvica.
D) Confirma o diagnóstico de irregularidade menstrual e solicita FSH, prolactina e TSH.
Uma adolescente com 14 anos de idade é levada por sua
genitora a uma Unidade Básica de Saúde. A mãe refere que a
filha ainda não apresentou desenvolvimento das mamas, nunca
menstruou, nem se observou crescimento de pelos pubianos ou
axilares. Qual o diagnóstico provável para o caso?

A) Síndrome de Morris.
B) Síndrome de Asherman.
C) Síndrome dos Ovários Policísticos.
D) Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser.
Uma mulher com 48 anos de idade vai a uma consulta na Unidade Básica de Saúde com queixa de calorões
há três meses. As ondas de calor começam de repente, percorrem o tórax, pescoço e cabeça, geram suor
abundante e terminam espontaneamente após alguns minutos. Ultimamente, os fogachos acontecem cerca
de 3 a 4 vezes por dia e, às vezes, ocorrem durante a noite, atrapalhando o sono. A paciente está ficando
cansada e irritada desde que o sintoma começou. Usa como método contraceptivo a laqueadura tubária.
Ela teve ciclos menstruais irregulares nos últimos anos (menstruava a cada 2 ou 3 meses) e está em
amenorreia há 6 meses. Deseja alguma solução para os calorões que a estão "deixando louca". Não fuma,
nega doenças crônicas e nega história de câncer de mama ou endométrio. Sua história familiar é negativa
para doenças ginecológicas. Em seu exame físico, apresenta IMC = 23,5 kg/m2, PA = 110 x 70 mmHg e
exame ginecológico e de mamas sem alterações dignas de nota. Todos os exames complementares de
rotina estão normais. Considerando os dados clínicos da paciente, assinale a alternativa que apresenta a
conduta adequada.

A) Solicitar dosagem de FSH e ultrassonografia transvaginal para definir o diagnóstico de climatério.


B) Prescrever inibidor seletivo de recaptação de acetilcolina como primeira opção terapêutica.
C) Solicitar dosagem de estradiol e progesterona para avaliar a função ovariana.
D) Prescrever terapia hormonal com estrogênio e progestagênio.
Mulher de 67 anos de idade, cozinheira, vem para consulta, com
demanda de prevenção de doenças e promoção da saúde. Nega
doenças prévias. É tabagista 30 maços-ano e tem hábitos sedentários.
Nega etilismo ou uso de drogas ilícitas. Ao exame clínico: dentes em mal
estado de conservação, IMC = 32kg/m², circunferência abdominal 108
cm, PA= 136x70 mmHg, frequência cardíaca = 76bpm, sem outras
alterações. Dentre as alternativas abaixo, qual delas apresenta dois
exames que devem ser solicitados para esta paciente?

A) Densitometria óssea e colesterol total e frações.


B) Mamografia e angiotomografia de coronárias.
C) Ultrassonografia de abdome e glicemia de jejum.
D) Pesquisa de sangue oculto nas fezes e teste ergométrico.
Primigesta, 28 anos, O Rh negativo, triagem de anticorpos: negativo,
recebeu imunoglobulina anti-D 300 mcg com 28 semanas. Evoluiu para
parto vaginal sem intercorrências com 37 semanas. Exames no puerpério:
Tipagem sanguínea da mãe: O Rh negativo. Triagem de anticorpo:
positivo. Tipagem sanguínea do recém-nascido: O Rh positivo. Qual a
melhor conduta?

A) Prescrever imunoglobulina anti-D.


B) Considerar diagnóstico de isoimunização Rh.
C) Solicitar a titulação de anticorpos.
D) Encaminhar ao hematologista.
Uma mulher de 29 anos de idade procura a maternidade com queixa de sangramento
vaginal tipo "borra de café". Estava na 32.a semana de gestação, tônus uterino,
movimentação e batimentos cardíacos fetais normais. No toque não foi observado
sangramento. Gesta 3; para 3. Exames laboratoriais normais. Tipo sanguíneo O
negativo e do marido A positivo. Não apresentou cartão pré-natal e não tinha
nenhum exame em sua posse. Diante da situação apresentada, a conduta a ser
adotada é:

A) Solicitar a dosagem de anticorpos irregulares e, caso negativa, aplicar a


imunoglobulina anti-D.
B) Aplicar a imunoglobulina anti-D e acompanhar com exames semanais a elevação
dos anticorpos irregulares.
C) Realizar a imunização com imunoglobulina anti-D e encaminhar para o pré-natal
para dosar os anticorpos irregulares.
D) Aplicar a imunoglobulina anti-D semanalmente até completar 34 semanas, caso os
anticorpos irregulares sejam positivos.
Mulher com 32 anos, nuligesta, ciclo menstrual irregular com volume menstrual frequentemente
aumentado, procura serviço com queixa de dor tipo cólica e pressão em região de hipogástrio intensa,
eventualmente irradiando para região inguinal direita, quase diária há 7 meses. Tem caráter insidioso (inicia
leve e piora progressivamente). Está associada a dismenorreia severa e dispareunia de profundidade.
Exame físico sem evidências de massa abdominal ou pélvica, ou doença profunda. Sem sinais de cervicite
ou vulvovaginite. Útero pouco móvel, mas avaliação com toque vaginal prejudicada pela dor. Assinale a
alternativa que contemple o exame subsidiário necessário e a melhor proposta terapêutica a ser realizada
neste momento.

A) Solicitar ultrassonografia transvaginal , contraceptivo hormonal e anti-inflamatório não esteroidal.


B) Encaminhar para laparoscopia diagnóstica; coagulação e/ou excisão dos focos de endometriose e
análogo do GnRH.
C) Solicitar ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal; análogo do GnRH e anti-inflamatório não
esteroidal.
D) Encaminhar para laparoscopia diagnóstica; coagulação e/ou excisão dos focos de endometriose e
contraceptivo hormonal.
Uma gestante com 37 anos de idade, com gravidez de 8 semanas confirmada
por ultrassonografia realizada há uma semana, comparece à Unidade Básica de
Saúde para iniciar acompanhamento pré-natal. Como antecedentes familiares,
cita o pai e a mãe como portadores de diabetes melito, ambos em tratamento
com hipoglicemiantes orais. A paciente apresenta resultados de glicemia de
jejum de 180 mg/dL em duas dosagens realizadas em dias diferentes. Nesse
caso clínico, a conduta indicada é:

A) Dieta para diabetes e reavaliação clínico-laboratorial em 4 semanas.


B) Administração de metformina.
C) Administração de sulfoniureia.
D) Insulinoterapia.
.
Mulher com 43 anos, G2P2, em consulta na Unidade de Saúde da Família, informa estar
bem e que veio apenas pegar pedido para realizar um exame de mamografia para
rastreamento do câncer de mama. Nega quaisquer antecedentes pessoais e familiares de
alterações mamárias benignas ou malignas. Informa ter engravidado aos 27 e aos 30 anos
e ter amamentado seus filhos por 15 meses cada um. Nega uso de qualquer medicação
no momento ou no passado. O exame clínico das mamas é normal. Como você orientaria
esta mulher de acordo com as diretrizes do SUS?

A) Forneceria os pedidos de mamografia seguindo a estratégia breast awareness


(consciência da mama), uma vez que a mulher demonstra estar consciente para a saúde
das mamas.
B) Forneceria o pedido de mamografia, considerando o rastreamento oportunístico, que
oferece o exame a quem busca a unidade de saúde.
C) Orientaria que, neste momento, o rastreamento mamográfico não estaria indicado
para sua faixa etária e seu perfil.
D) Orientaria que com 45 anos seria ofertado o rastreamento na modalidade organizado
que convida formalmente as mulheres para o rastreamento.
Paciente do sexo feminino, 51 anos de idade, gesta 2, para 2.
Nega sintomas. Refere que uma irmã de 55 anos está com câncer
de mama. O exame clínico da mama é normal. A mamografia
revela categoria bi rads 0. Qual a melhor conduta?

A) Repetir a mamografia em dois anos.


B) Repetir a mamografia em seis meses.
C) Indicar biópsia estereotáxica.
D) Complementar o exame com ultrassom.
Paciente com 37 anos de idade com queixa de saída de secreção
avermelhada pelo mamilo esquerdo há 2 meses. Refere que o fluxo é
espontâneo. Ao exame, as mamas são simétricas, sem abaulamento ou
retração e sem nódulos palpáveis. À expressão mamilar notamos um fluxo
papilar (ver imagem). Foi realizado ultrassonografia e mamografia com
BIRADS® 1. Qual a conduta mais adequada para a elucidação diagnóstica?

A) Coleta de citologia do fluido papilar.


B) Biópsia cirúrgica da unidade mamária.
C) Realizar ductografia mamária.
D) Realizar ressonância magnética.
Uma mulher de 45 anos de idade comparece ao ambulatório de Ginecologia com
queixas de aumento do volume abdominal e irregularidade menstrual. Realiza
ultrassonografia transvaginal que evidencia, no ovário direito, imagem anecoica,
arredondada, com paredes finas, contornos regulares, limites bem definidos e
com septações grosseiras em seu interior, medindo 14 x 12 cm em seus maiores
diâmetros. Nesse caso, a conduta adequada é:

A) Iniciar tratamento clínico com anticoncepcional combinado e controle


trimestral com ultrassonografia.
B) Realizar marcadores tumorais e proceder a laparotomia com exame de
congelação no intraoperatório.
C) Acompanhar de forma expectante e reavaliar resultado de ultrassonografia
após 2 meses.
D) Realizar punção e drenagem do cisto, guiadas por ultrassonografia.
Uma paciente com 62 anos de idade comparece à consulta no centro de
saúde com o laudo de exame de ultrassom pélvico. No laudo, constam a
descrição de um cisto com septação espessa, ecogenicidade aumentada e
com projeção papilar em ovário esquerdo; ausência de ascite ou outros
achados, medidas uterinas e do ovário direito normais. A paciente acrescenta
que desconhece histórico familiar de cistos ou tumores de ovário.
Considerando o caso clínico apresentado, assinale a opção correta:

A) As características ultrassonográficas são de alto risco para malignidade.


B) As características ultrassonográficas correspondem a processos não
neoplásicos ou fisiológicos.
C) As características ultrassonográficas são inespecíficas para classificar risco
de malignidade.
D) O exame de ultrassom não é adequado para a avaliação das características
da massa anexial.
Mulher de 69 anos, queixando-se de discreto
aumento do volume abdominal há quatro meses.
Ao exame ginecológico palpa-se massa endurecida
e aderida de 7 cm de diâmetro em região anexial
esquerda. O CA 125 é de 380 UI/ml e a
ultrassonografia transvaginal está representada na
figura. Qual é a melhor conduta?

A) Complementar com ressonância da pelve.


B) Indicar avaliação cirúrgica.
C) Repetir a avaliação em três meses.
D) Realizar biópsia da lesão com agulha grossa.
Primigesta de 18 anos de idade, com 37 semanas de idade gestacional, chega ao
pronto atendimento com queixa de cefaleia intensa. Refere também visualização de
pontos pretos. Nega outras queixas. Pré-natal até o momento sem intercorrências. Ao
exame encontra-se lúcida e orientada, com muita dor. A pressão arterial é de 160/100
mmHg, mantida após repouso em decúbito lateral esquerdo, a frequência cardíaca é
de 90 batimentos por minuto. Sem dinâmica uterina, feto com movimentação normal.
Batimentos cardíacos fetais = 144 bpm com variabilidade. Edema em membros
inferiores de 3 cruzes em 4. Traz um exame de urina, coletado há 2 dias que mostra
proteinúria 2 cruzes em 4, sem outras alterações significativas. Foi prescrita hidralazina
endovenosa para controle de pressão arterial (PA). Que outra conduta seria necessária
no momento e para quê?

A) Prescrever sulfato de magnésio para prevenir convulsões.


B) Prescrever sulfato de magnésio para controle de pressão arterial e dos sintomas
maternos.
C) Prescrever analgésicos e benzodiazepínicos para controle dos sintomas e prevenção
de convulsões.
D) Prescrever analgésicos e aguardar efeito do anti-hipertensivo.
Uma mulher com 40 anos de idade, Gesta 4 Para 2 Aborto 1, assintomática, na 16ª
semana de gestação, é atendida no ambulatório de pré-natal de alto risco,
encaminhada da Unidade Básica de Saúde (UBS), por ser portadora de hipertensão
crônica e ter apresentado pressão arterial = 150 x 100 mmHg na última consulta na
UBS. A gestante relata ter feito uso de captopril (75 mg/dia) desde seu último parto, há
três anos, e ter suspendido o uso da medicação após descobrir que estava grávida.
Aferida novamente a pressão arterial, obteve-se resultado de 160 x 105 mmHg. Nesse
caso, a conduta terapêutica indicada é:

A) Iniciar furosemida.
B) Iniciar alfametildopa.
C) Reintroduzir captopril, com dose maior.
D) Reintroduzir captopril e associar hidroclorotiazida.
Uma paciente com 37 anos de idade, primigesta, em atendimento pré−natal
em unidade ambulatorial secundária, apresenta amenorreia de 12 semanas.
Tem história de hipertensão arterial crônica e refere uso irregular de captopril.
Na consulta médica, apresenta−se sem queixas, com pressão arterial de 150 x
100 mmHg, mantida após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo; a
proteinúria de fita é negativa. O exame obstétrico está compatível com 12
semanas de gestação. Nesse caso, a conduta adequada em relação à pressão
arterial da paciente é:

A) Solicitar internação e administração de hidralazina endovenosa.


B) Orientar o uso regular do captopril e fazer curva pressórica.
C) Orientar dieta hipossódica e iniciar metildopa via oral.
D) Orientar dieta hipossódica e fazer curva pressórica.
Paciente feminina, 27 anos, com queixa de corrimento vaginal há 2 meses e
odor desagradável. Ao exame físico especular você coleta exame de
Papanicolau e observa moderada quantidade de corrimento em fundo de
saco vaginal de coloração acinzentada, sem alterações em paredes vaginais
e colo de útero. Wiff teste realizado e foi positivo; no exame à fresco
observou-se a presença de Clue Cells. Diante desse quadro clínico qual a
melhor conduta, além de orientar prevenção de infecções sexualmente
transmissíveis (IST) e discutir métodos contraceptivos?

A) Prescrever metronidazol 500 mg de 12/12h, uma semana.


B) Prescrever ciprofloxacina 500 mg (doe única), doxicilina 10 mg, 12/12 h, 7
dias.
C) Prescrever fluconazol 150 mg em dose única.
D) Prescrever dexametasona, apresentação creme vaginal.
Um homem de 25 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde queixando-se
de feridas na genitália, que apareceram há sete dias, três semanas após uma relação
sexual desprotegida. Ao exame apresenta lesão na glande, com 0,6 mm de diâmetro, e
na bolsa escrotal, com 0,4 mm de diâmetro; ambas com bordas e bases endurecidas,
fundo liso e brilhante, com pouca secreção serosa e pouco dolorosas. Observam-se
adenomegalias inguinais bilaterais móveis, indolores e não supurativas. O paciente
refere ser portador do vírus HIV, diagnosticado há 1 ano. Foi realizado teste rápido
para sífilis, com resultado positivo. Considerando o exposto, que procedimentos o
médico assistente deveria adotar, respectivamente, para o exame do líquor e para
tratamento do paciente?

A) VDRL; se negativo, iniciar penicilina cristalina por 7 dias.


B) VDRL; se positivo, iniciar penicilina cristalina por 14 dias
C) FTA-abs; se positivo, fazer penicilina benzatina em dose única.
D) Teste rápido para sífilis; se positivo, fazer penicilina benzatina em dose única.
Mulher de 24 anos, solteira, procurou a UBS queixando-se da
presença na vulva de lesão há uma semana. Relatou que no início
apresentou mácula e que evoluiu para pápula e a seguir formou a
lesão. Esta ao exame clínico era única, indolor, fundo limpo, bordas
endurecidas e elevadas. Esse quadro caracteriza infecção por
A) Herpes vírus.
B) Papiloma vírus
C) Treponema.
D) Clamídia.
Homem, 56 anos, procurou atendimento médico com queixa de
ardência e secreção uretral do tipo mucoide e levemente amarelada
há 5 dias. Relatou ter tido relação sexual desprotegida há 10 dias. A
bacterioscopia da secreção detectou diplococos Gram-negativos
intracelulares. Qual a conduta mais adequada?
A) Doxiciclina.
B) Ceftriaxona + azitromicina.
C) Ciprofloxacino.
D) Penicilina benzatina + probenecida.
M. J., 27 anos, solteira, gestação, parto e aborto zero. Tabagista. Vida sexual
ativa. Usa o anticoncepcional Depo-provera. Procurou a Unidade Básica de
Saúde (UBS) para avaliar o aparecimento de lesão vulvar, vegetante,
pruriginosa há 2 semanas, que vem aumentando em número e tamanho. Após
avaliação do exame clínico, o médico diagnosticou condiloma vulvar. Para o
tratamento dessa condição clínica, pode-se afirmar que NÃO se usa:
A) Eletrocautério
B) Aplicação de Ácido Acético 5%.
C) Aplicação de Podofilina.
D) Criocautério.
C. M. M., 35 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliar
prurido vaginal intenso, há 2 semanas, sem odor, secreção vaginal abundante,
de coloração clara e dispareunia de introito. Ao exame clínico, edema de
vulva, hiperemia de mucosas, presença de secreção vaginal abundante,
grumosa, branca, aderida à parede vaginal e teste de KOH negativo, exame a
fresco com hifas. Pode-se tratar com:

A) Secnidazol 2.000 mg / Dose única.


B) Fluconazol 150 mg / Dose única.
C) Azitromicina 1.000 mg / Dose única
D) Metronidazol 2.000 mg / Dose única.
Um homem com 39 anos de idade, previamente hígido, é atendido em centro de saúde com
lesão peniana, mal-estar e febre baixa há 5 dias. O paciente nega descarga uretral e nega lesões
penianas prévias. Não tem parceira sexual estável, tendo relações sexuais desprotegidas com
diferentes mulheres esporadicamente. Em seu exame físico, apresenta temperatura axilar = 37,8
o C e está corado, hidratado e anictérico. Há linfonodos axilares, epitrocleares e inguinais
palpáveis, pequenos, fibrioelásticos. Verifica-se lesão ulcerada e úmida em corpo peniano. O
teste rápido para sífilis realizado no momento da consulta foi positivo. Não há relato de
tratamento com antimicrobianos no último ano. Relata que, há cerca de 10 anos, ao tomar
penicilina benzatina intramuscular para tratar faringite, teve dor no local da aplicação, sem
lesões e com remissão espontânea. Nesse momento, qual é a conduta correta para esse
paciente?
A) Prescrever doxiciclina 100 mg, por via oral, de 12 em 12 horas por 15 dias e, após 3 meses,
realizar VDRL.
B) Solicitar FTA-Abs e, se teste for positivo, prescrever doxiciclina 100 mg, por via oral, de 12 em
12 horas por 30 dias.
C) Aplicar penicilina benzatina 2,4 milhões UI em dose única, por via intramuscular, e solicitar
VDRL nessa consulta.
D) Solicitar VDRL e, se teste for positivo, prescrever penicilina benzatina 2,4 milhões UI por via
intramuscular, 3 doses, com intervalos de 7 dias.
Uma paciente com 25 anos de idade, casada há 3 meses, usa Dispositivo Intrauterino
(DIU) como método anticoncepcional. Procura consulta em centro de saúde com queixa
de corrimento vaginal abundante. Refere que a secreção é amarelada, que sente ardor e
dor, que piora na relação sexual. Ao exame ginecológico, é observada hiperemia de
genitais externos e de parede vaginal, com presença de secreção amarelo−esverdeada
com pequenas bolhas, não aderida à parede vaginal, além de colo uterino com colpite e
“aspecto de morango”. Nesse caso, o exame a ser realizado e seu resultado mais provável
são, respectivamente:

A) Exame de secreção vaginal com coloração de Gram; observadas “Clue Cells”.


B) Cultura de secreção vaginal; observado crescimento de Streptococcus agalactie.
C) Exame a fresco de secreção vaginal; observados parasitas flagelados com movimentos
pendulares.
D) Exame a fresco de secreção vaginal com hidróxido de potássio; observadas
pseudo−hifas e esporos.
Jovem de 18 comparece a consulta em UBS com queixa de dispareunia, disúria e sensação
de calor e ardor vaginal e corrimento com odor fétido há 10 dias, sem dor abdominal. É
nulípara, tem fluxo menstrual regular, parceiro único assintomático e faz uso de
contraceptivo hormonal combinado. Ao exame físico apresenta mucosa vaginal e colo com
edema e hiperemia. Não há sangramento ou friabilidade cervical ou sinais de secreção
mucopurulenta. A mobilização do colo é indolor. A medida de pH vaginal mostrou ser igual a
5,5. A figura apresenta o aspecto do colo do útero. Tendo em mente o agente etiológico
causador desta afecção mais provável, assinale a alternativa que ofereça o melhor
tratamento:

A) Miconazol creme vaginal a 2% tópico durante 7 dias.


B) Doxiciclina 100 mg a cada 12 horas durante 7 dias.
C) Azitromicina 1 g via oral + ceftriaxona 250 mg intramuscular,
ambos dose única.
D) Metronidazol 400 mg a cada 12 horas durante 7 dias.
Uma mulher de 27 anos de idade, solteira, nulípara, chega à Unidade
Básica de Saúde queixando-se de que há dois ou três dias vem sentindo
mal-estar geral, sensação de febre e ardor ao urinar. Ontem à noite notou
“feridas na vagina”. O exame da vulva demonstrou lesões ulcerosas
bilaterais dolorosas, de pequenas dimensões. Diante desse quadro, quais
são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento
indicado?
A) A Cancroide; azitromicina 1 g por via oral em dose única.
B) B Linfogranuloma inguinal; doxiciclina 100 mg, duas vezes ao dia, por 14
dias.
C) C Herpes genital; aciclovir 400 mg por via oral, três vezes ao dia, por 7 a
10 dias.
D) D Sífilis; penicilina benzatina 2,4 milhões de unidades via intramuscular,
a cada 7 dias, por 3 semanas.
Uma adolescente com 18 anos de idade chega à Unidade Básica de Saúde
com queixa de sinusorragia, dispareunia e corrimento amarelado sem odor e
sem prurido. A paciente nega outras queixas. Ao realizar exame físico, os
resultados foram os seguintes: PA = 120 x 75 mmHg, pulso = 70 bpm,
temperatura axilar = 36,5 o C. Seu abdome está plano, flácido e indolor à
palpação. Em exame especular, percebe-se corrimento amarelado sem bolhas
e sem grumos presentes na vagina e no orifício cervical externo, colo uterino
sangrante ao toque e doloroso à mobilização. Seu pH vaginal está próximo de
4,0 e o teste de Whiff deu negativo. Qual é o provável agente etiológico do
quadro clínico apresentado por essa adolescente?
A) Candida albicans.
B) Gardnerella vaginalis.
C) Trichomonas vaginalis.
D) Chlamydia trachomatis.
Homem, 27 anos, refere que há 3 semanas apresentou pequena úlcera no
pênis que resolveu espontaneamente. Há 1 semana refere surgimento de
caroço avermelhado e doloroso na região inguinal esquerda. Refere
relações sexuais desprotegidas frequentes e nega uso de drogas ilícitas.
Nega doenças prévias. Exame genital: Linfonodomegalia inguinal esquerda,
dolorosa à palpação, com cerca de 5 cm de diâmetro e associada a
hiperemia da pele. Sem outras lesões. Qual é o agente etiológico mais
provável?

A) Herpes simples
B) Haemophilus ducreyi
C) Treponema pallidum
D) Chlamydia trachomatis
Primigesta, 23 anos, não realizou pré-natal, 39 semanas, moradora de rua,
é trazida a maternidade pelo SAMU com queixa de dor no baixo ventre. Ao
exame está normotensa, atividade uterina: 2 contrações fracas de 30
segundos em 10 minutos, BCF 148 bpm, sem desacelerações. Toque
vaginal apresenta 3 cm de dilatação. O teste rápido para HIV apresenta
resultado positivo, teste para sífilis é não reagente. Qual a conduta mais
adequada para esta paciente?

A) Iniciar AZT intravenoso e recomendar parto por via obstétrica.


B) Iniciar AZT intravenoso e indicar cesárea após 3 horas.
C) Iniciar raltegravir e indicar cesárea após 3 horas.
D) Indicar parto cesárea imediatamente.
Nuligesta, 19 anos, menarca aos 11 anos, DUM: não recorda, usa
anticoncepcional hormonal oral, procura atendimento na urgência referindo
ter sofrido estupro há 4 horas atrás. Em relação as profilaxias que esta
mulher deve receber, a melhor opção é?

A) Levonorgestrel; tenofovir, lamivudina e dolutegravir, azitromicina e


ceftriaxona.
B) Acetato de medroxiprogesterona, zidovudina e efavirenz, penicilina
cristalina e ceftriaxone.
C) O tempo decorrido da violência contraindica anticoncepção de
emergência e profilaxia para HIV.
D) DIU de cobre, zidovudina, lamivudina e lopinavir com ritonavir,
azitromicina e penicilina cristalina.
Uma paciente com 28 anos de idade, nulípara, usuária de anticoncepcional hormonal
combinado oral, relata, em consulta, que há 3 dias iniciou com dor em baixo ventre, de
forte intensidade, associada a náuseas e vômitos, que piorou nas últimas 8 horas. Ao
exame físico, apresenta pressão arterial = 100 x 60 mmHg, temperatura = 39,1˚C,
abdome com dor intensa à palpação no andar inferior e à descompressão brusca em
fossas ilíacas. Ao exame especular, verifica−se a presença de conteúdo purulento
exteriorizando−se pelo orifício do colo uterino. O toque vaginal evidencia dor à
mobilização do colo uterino e à palpação dos anexos, bilateralmente. Diante dessa
situação, a conduta imediata indicada é
A) Identificar o agente etiológico da secreção cervical antes de iniciar o tratamento
medicamentoso.
B) Encaminhar a paciente para tratamento em ambiente hospitalar com
antibioticoterapia injetável.
C) Instituir tratamento clínico ambulatorial de imediato para a paciente, com retorno em
48 horas para reavaliação.
D) Encaminhar a paciente para tratamento cirúrgico a fim de melhor avaliar o
comprometimento do sistema reprodutivo.
Paciente de 24 anos, nuligesta, procura a Unidade Básica de Saúde porque deseja
engravidar. Está casada há dois anos com atividade sexual regular, sem anticoncepção.
Utilizou anticoncepcional hormonal combinado na adolescência para Síndrome dos
Ovários Policísticos e suspendeu o uso há dois anos. Atualmente apresenta intervalos
menstruais de 40 a 60 dias e fluxo menstrual normal, nega dismenorréia, dor acíclica ou
comorbidades. Marido, de 28 anos, apresenta bom estado de saúde. Tem um filho de
três anos de outro relacionamento. Exame físico: estatura 1,60m, peso 75 kg, IMC - 29
kg/m2, PA - 110 x 85mmHg. Acne em face, pele e cabelos oleosos. Não apresenta
hirsutismo. Qual das alternativas abaixo representa a propedêutica mínima para este
caso de infertilidade conjugal?

A) Testosterona, ultrassonografia pélvica, Espermograma.


B) Progesterona, Testosterona, Ultrassonografia pélvica.
C) Hormônio Anti Mulleriano, Histerossalpingografia, Progesterona.
D) Ultrassonografia pélvica, Histerossalpingografia, Espermograma.
Primigesta, 21 anos, 34 semanas, retorna para consulta pré-natal referindo edema
vespertino de membros inferiores e cansaço discreto. Sem outras queixas. Ao exame
físico observou-se pressão arterial: 96/60mmHg, pulso: 88 bpm, sopro sistólico suave
em foco mitral (sem irradiação), ictus cardíaco desviado lateralmente da linha
hemiclavicular. No eletrocardiograma observou-se desvio do eixo elétrico cardíaco para
a esquerda, discreto achatamento do segmento ST e aumento do complexo QRS. Com
base nestas informações qual seria o diagnóstico para esta gestante?

A) Adaptações funcionais da gravidez


B) Insuficiência cardíaca congestiva
C) Insuficiência aórtica moderada
D) Estenose mitral leve.
Gestante, G3P2A0 (2 partos normais), 35 anos, branca, sobrepeso, comparece para consulta de pré-
natal. Está com 31 semanas de gestação gemelar dicoriônica. Apresentou ganho de peso de 600
gramas/semana. Queixa-se de "batedeira", principalmente quando se deita para descansar e piora
do edema de membros inferiores nos últimos três dias. Nega perdas vaginais, sangramentos ou
outras intercorrências. Refere boa movimentação dos fetos. Antecedentes: tabagista de cinco
cigarros/dia. Fez um ciclo de corticoindução da maturidade fetal na semana anterior. No exame
físico, a paciente está corada, pressão arterial 90 x 50 mmHg, frequência cardíaca de 85 bpm,
ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações, abdome globoso, com útero normotenso, altura
uterina de 34 cm, sem contrações, frequência cardíaca fetal de 130 bpm sem desacelerações para
ambos os fetos. Membros inferiores com edema de +2/+4. Exame radiográfico de tórax evidenciou
aumento de 10% da área cardíaca materna, com pulmões normais. Com relação aos achados clínicos
e radiográficos, escolha a melhor alternativa.

A) Os baixos níveis de pressão arterial podem significar insuficiência cardíaca congestiva.


B) Frequência cardíaca elevada e dispneia materna podem indicar miocardiopatia periparto.
C) O edema de membros inferiores pode ser secundário ao uso de corticoide pela mãe.
D) O aumento da área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna.
Mulher de 26 anos, G2P1A1, procura a Unidade Básica de Saúde para a
realização de exame Papanicolau (CCO). Retorna após 40 dias com o
resultado de ASGUS (células glandulares atípicas de significado
indeterminado) possivelmente não neoplásicas. Nesse caso, considerando
a conduta recomendada pelo Ministério da Saúde, está indicado:

A) Encaminhar para colposcopia.


B) Colher novo exame citológico.
C) Realizar biópsia do colo uterino "as cegas".
D) Repetir o exame de citologia em 12 meses.
M. A., 28 anos, tabagista, 25 cigarros/dia, foi à Unidade Básica de Saúde
(UBS) fazer o seu colpo citológico (CCO) de rotina. Durante a coleta, foi
informada que seu exame especular estava alterado e que seria aguardado
o resultado para posterior conduta. Está correto afirmar que CCO com:

A) ASC-H, LIE ou SIL de alto grau deve-se encaminhar para colposcopia.


B) LIE ou SIL de alto grau deve-se encaminhar para oncoginecologia.
C) Carcinoma invasor deve-se encaminhar para colposcopia.
D) ASC-US, LIE ou SIL de baixo grau deve-se encaminhar para
oncoginecologia.
Secundigesta, 28 anos, 10 semanas de gestação. Veio à consulta de pré-
natal para checar resultado de exames complementares. A colpocitologia
evidenciou células escamosas atípicas de significado indeterminado que
não pode excluir lesão de alto grau. A conduta para esta paciente deve ser:

A) Repetir colpocitologia pós-parto


B) Realizar colposcopia
C) Realizar tratamento destrutivo
D) Realizar tratamento excisional
Uma mulher com 30 anos de idade assintomática, vem à Unidade Básica de
Saúde para mostrar o resultado do exame de colo uterino. A paciente havia
realizado a coleta há cerca de 20 dias, como rotina ginecológica. No dia da
coleta, nenhuma anormalidade foi detectada no exame especular. O
resultado da citologia oncótica revelou células escamosas atípicas de
significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US). Qual
conduta médica deverá ser adotada a partir desse resultado?

A) Orientar a repetir a citologia oncótica em 12 meses.


B) Orientar a repetir a citologia oncótica em 6 meses.
C) Solicitar biópsia do colo uterino.
D) Solicitar colposcopia.
Mulher, 32 anos, G1P1, usuária de implante de etonogestrel, vivendo com
HIV há 5 anos em uso de terapia antirretroviral com carga viral abaixo do
limite de detecção e contagem de linfócitos TCD4 de 350 células/mm³.
Resultado da colpocitologia coletada há 1 mês: amostra satisfatória,
epitélio escamoso glandular e células compatíveis com lesão intraepitelial
de baixo grau. De acordo com as Diretrizes Brasileiras do Instituto Nacional
de Câncer (2016), qual a melhor conduta?

A) Realizar colposcopia imediatamente.


B) Coletar biologia molecular.
C) Repetir a citologia em seis meses.
D) Realizar tratamento excisional.
Uma mulher com 32 anos de idade comparece à consulta médica agendada na Unidade Básica de
Saúde levando o resultado de exame citopatológico do colo uterino coletado há 1 mês. A paciente,
muito nervosa, confessa que havia lido o resultado do exame e que pesquisou na internet sobre o
tema. Ressaltou que segue corretamente às orientações do seu médico e que, aos 29 anos de idade,
realizou o mesmo exame, com resultado normal. O resultado do exame citopatológico do colo
uterino realizado no último mês apresentou amostra satisfatória, representatividade da junção
escamo colunar, presença de células escamosas e glandulares e presença de ASCUS − (células
escamosas atípicas de significado indeterminado). Considerando o caso apresentado, após explicar
à paciente que há presença de um exame com alteração, o médico de família deve:

A) A repetir o exame citopatológico do colo uterino no momento da consulta.


B) Solicitar novo exame citopatológico do colo uterino em 12 meses e, caso a alteração permaneça,
avaliar indicação de cirurgia.
C) Encaminhar a paciente para o serviço especializado de Ginecologia para realização de um novo
exame mais detalhado, a colposcopia.
D) Solicitar novo exame citopatológico do colo uterino em 6 meses e, caso a alteração permaneça,
solicitar a realização de um exame mais detalhado, a colposcopia.
Uma mulher com 52 anos de idade apresenta queixa de sangramento
uterino anormal com aumento do fluxo e diminuição do intervalo entre os
sangramentos há 3 meses. A paciente possui histórico de 2 partos e
laqueadura tubária há 18 anos. Nega comorbidades. Seus exames clínicos e
ginecológicos estão sem anormalidades. A ultrassonografia transvaginal
visualizou espessamento focal endometrial com fluxo ao doppler. Nesse
caso, a principal conduta médica a ser realizada é:

A) Solicitar histeroscopia com biópsia.


B) Indicar histerectomia total.
C) Fazer ecografias periódicas.
D) Prescrever progesterona.
Uma gestante de 22 anos, no segundo trimestre de gravidez, trabalha como babá de uma
criança de 2 anos. Todos os dias a criança vai para escola de manhã e fica com essa babá,
no período da tarde. Na segunda-feira, a babá chega para trabalhar e os pais da criança
informam que a criança está com sarampo. Entretanto, eles precisam trabalhar e pedem
para a babá ficar cuidando da criança. A babá com receio de perder o emprego decide
ficar. No dia seguinte, conversando com uma vizinha, a babá fica preocupada de ter se
infectado com o vírus do sarampo. Ela mora na cidade há apenas 2 anos. Sempre morou na
""roça"" e não se lembra se tomou vacina contra o sarampo. Ela também não tem cartão
de vacinas. No cartão de pré-natal consta apenas a vacina de tétano, que tomou no início
da gestação. Decide, então, procurar seu médico de família e comunidade na unidade
próxima de sua casa. Com base na situação descrita, assinale a alternativa que descreve a
melhor conduta a ser tomada pelo médico de família e comunidade.'
A) Prescrição de imunoglobulina.
B) Observação clínica e tratamento de suporte.
C) Prescrição de vacina tríplice viral e imunoglobulina.
D) Prescrição de vacina tríplice viral.
Paciente gestante de 29 semanas de idade gestacional chega à Unidade
Básica de Saúde portando sorologia para Toxoplasmose mostrando IgG e
IgM positivos e teste de Avidez para IgG de 80%. Nesse caso, a conduta é:

A) Realizar ultrassonografia obstétrica seriada e aguardar o termo da


gestação, sem uso de medicação.
B) Repetir a sorologia com 4 semanas e observar se ocorre aumento de
título, sem uso de medicação.
C) Interromper imediatamente a gestação por via obstétrica.
D) Prescrever Espiramicina até o final da gestação. Se infecção fetal for
diagnosticada, deve usar-se Sulfadiazina e Pirimetamina intercalada à
Espiramicina.
Secundigesta, 29 anos, G2P1A0 (1 parto vaginal prévio há 3
anos), 38 semanas de gestação. Comparece a consulta de pré-
natal para checar resultados de exames do 3° trimestre e
apresenta resultado de teste treponêmico reagente. Os demais
exames estão normais. Neste caso, a conduta correta é:

A) Solicitar teste não treponêmico


B) Repetir a sorologia em duas semanas
C) Tratamento materno com eritromicina
D) Solicitar titulação do teste treponêmico
De acordo com o Caderno de Atenção Básica n. 32, publicado pelo Ministério da Saúde,
durante a consulta de pré−natal de risco habitual na Unidade Básica de Saúde, quais
exames complementares devem ser solicitados no primeiro trimestre da gestação,
independente da condição clínica ou social da paciente?

A) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento


para sífilis, HIV e citomegalovírus; exame de urina e urocultura.
B) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; teste de tolerância oral à glicose; testes de
rastreamento para sífilis, HIV e hepatite B; exame de urina e urocultura
C) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento
para sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B; exame de urina e urocultura.
D) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de rastreamento
para sífilis, HIV, citomegalovírus e hepatite B e C; exame de urina e urocultura.
Mayara, 28 anos, gestante em pré-natal de baixo risco, com
acompanhamento no PSF-Santa Efigênia. Em idade gestacional de 28
semanas, segundo filho, sendo seu último parto há 4 anos. Seu exame
obstétrico é compatível com a idade gestacional, traz cartão de vacinas com
esquemas vacinais completos. Observou-se que a última vacina
administrada foi uma dose de reforço de dt, ainda na outra gestação. Com
base nesse caso, considerando o Programa Nacional de Imunização e a atual
situação vacinal da gestante, qual a conduta adequada a ser tomada?

A) Vacinação de dtpa imediata.


B) Não necessita de prescrição de vacina.
C) Administrar até a 30ª semana gestacional a dose de reforço de dtpa.
D) Prescrever vacinação de dtpa antes de 15 dias da data prevista do parto.
Paciente ANC, 28 anos, Gesta II, Para I (cesárea), chega ao pronto atendimento com idade
gestacional de 30 semanas, queixando-se de perda de líquido claro de moderada quantidade que
se iniciara há duas horas. Nega dor e refere movimentação fetal normal. Ao exame físico,
apresenta PA 110 x 70 mmHg, temperatura axilar 36,3C, frequência cardíaca 98 bpm. Ao exame
obstétrico, apresenta feto único, longitudinal, dorso à esquerda, FCF 132 bpm. Ao exame
especular, saída de líquido amniótico claro em moderada quantidade, confirmando o diagnóstico
de amniorrexe prematura. A paciente foi internada e, após realizar exames, afastou-se infecção,
foi observada boa vitalidade fetal e iniciou-se ciclo de corticoide para maturidade pulmonar.
Diante do exposto, qual a conduta para o caso?

A) Realizar hemograma e PCR a cada sete dias, ultrassonografia a cada três semanas e programar
o parto para 39 semanas.
B) Realizar hemograma e PCR a cada cinco dias, ultrassonografia semanal e programar o parto
para 32 semanas.
C) Realizar hemograma, PCR e ultrassonografia diariamente e programar o parto após o término
do ciclo de corticoide.
D) Realizar hemograma e PCR a cada dois dias, ultrassonografia quinzenal e programar o parto
para 36 semanas.
Paciente de 28 anos. Gesta – I. Para – zero. Aborto- zero. Foi avaliada na
UBS para a consulta pré-natal, idade gestacional de 37 semanas e 5 dias,
com queixas de dores no baixo ventre, cólicas rítmicas e de intensidade
crescente há 5 horas e início de perda de líquido pela vagina há 1 hora.
Confirmado na avaliação clínica. Qual o diagnóstico, a sequência de exames
e a conduta?

A) DPP; toque vaginal e ultrassonografia obstétrica; repouso


B) PP; ultrassonografia e BCF; encaminhar à maternidade referência.
C) Coriorrexe; especular; toque e encaminhar à maternidade.
D) Amniorrexe prematura; especular e toque; encaminhar para
maternidade.
Tercigesta, 29 anos, com 13 semanas de gestação, comparece para iniciar
seguimento pré-natal. Nega queixas. Não tem doenças ou vícios. Relata dois
partos vaginais prévios, com 20 e 23 semanas, após curto período de
atividade uterina, com expulsão dos fetos logo após corioamniorrexe
espontânea. Ambos recém-nascidos morreram antes de 24 horas de vida. O
exame físico geral e obstétrico realizados hoje estão normais. Trouxe
resultado de ultrassonografia realizada com 12 semanas: feto único, com CCN
de 63 mm, com anatomia normal, placenta anterior e liquido amniótico
normal. Qual é a conduta mais adequada para essa paciente nesse momento?

A) Realizar cerclagem de colo uterino materno


B) Avaliar marcadores ecográficos de aneuploidia fetal
C) Medir quinzenalmente o comprimento do colo uterino
D) Prescrever progesterona micronizada via vaginal
Paciente com 16 anos de idade, primigesta, com 35 semanas e 5 dias de
gestação, foi encaminhada pela Unidade Básica de Saúde com dor em baixo
ventre e sangramento vaginal. Deu entrada no centro obstétrico em regular
estado geral com PA = 160 x 110 mmHg, pulso de 112 bpm, altura uterina de
36 cm, tônus uterino aumentado, BCF = 100 bpm. Exame especular:
sangramento ativo pelo orifício externo do colo uterino. Ao toque: colo
médio = 2 cm de dilatação. Qual o diagnóstico e a conduta?

A) Placenta prévia centro-total - indução do trabalho de parto.


B) Descolamento prematuro de placenta - indução do trabalho de parto.
C) Placenta prévia centro-total - cesárea.
D) Descolamento prematuro da placenta - cesárea.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi encaminhado para
atendimento de uma gestante de 19 anos de idade, com idade gestacional de 9
semanas (confirmada por ultrassonografia precoce) e queixa de sangramento vaginal
intenso. A paciente nega comorbidades ou trauma. Ao exame físico, revela-se
hipocorada (++/4+); PA = 90 X 60 mmHg; FC = 110 bpm. O exame ginecológico
evidenciou útero intrapélvico e aumentado de volume, colo amolecido com 1 cm de
dilatação, presença de sangramento vaginal ativo e saída de restos ovulares. A
paciente foi encaminhada para atendimento hospitalar. Quais seriam,
respectivamente, o diagnóstico e a conduta corretos nesse caso?

A) Ameaça de aborto; realizar ultrassonografia transvaginal.


B) Aborto completo; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem uterina.
C) Aborto incompleto; estabilizar o quadro hemodinâmico e realizar curetagem
uterina.
D) Aborto infectado; iniciar antibioticoterapia de largo espectro e realizar curetagem
uterina.
Chega ao pronto-socorro da maternidade uma gestante com 34 anos de idade com queixa de sangramento
vaginal abundante e dor intensa. Esta é sua segunda gestação. A primeira ocorreu há 3 anos e foi uma
cesariana por desproporção céfalo-pélvica. Ela está fazendo pré-natal desde as 12 semanas e a idade
gestacional no momento da consulta é de 34 semanas, pela data da última menstruação e ultrassom de 16
semanas. Fez os exames e seguimento de pré-natal, sem nenhuma intercorrência ou alteração até as 32
semanas. Nas últimas consultas de pré-natal a gestante vinha apresentando aumento de pressão arterial,
sendo medicada com metil-dopa. Ao exame, apresenta face de dor, descorada, PA = 150/90 mmHg, pulso =
120 bpm. Estado afebril. Dinâmica uterina de difícil avaliação, difícil palpação de partes fetais, dor intensa e
tônus aumentado. Batimentos cardíacos fetais = 120 bpm, sem variabilidade. Ao exame especular,
apresenta sangramento moderado, visualizado colo impérvio e sangramento proveniente do canal cervical;
não foi feito exame de toque vaginal. O médico de plantão opta por fazer uma cesariana de urgência. Com
base no caso apresentado, a alternativa correta é:

A) A cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é descolamento prematuro de placenta e
não há sinais de parto iminente.
B) A cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é placenta prévia, que é uma indicação
absoluta de via alta.
C) A cesariana não deve ser indicada antes de realizar um ultrassom para avaliar a causa do sangramento.
D) A cesariana não está bem indicada, pois casos de hipertensão com uma cesárea prévia não indicam
absolutamente cesariana.
Uma paciente com 27 anos de idade, primigesta, com gestação de 34 semanas,
queixa-se de sangramento genital há cerca de uma hora. Nega dor abdominal ou
outros sintomas. Ao exame clínico, constata-se bom estado geral e PA = 110 x 70
mmHg. O feto está em situação transversa, com batimentos cardiofetais de 144
bpm. A dinâmica uterina é de uma contração de leve intensidade, com 30
segundos de duração, em 10 minutos de observação. O exame especular revelou
colo uterino com orifício puntiforme e presença de sangramento discreto, cor
vermelho-vivo, de origem uterina, contínuo e de leve intensidade. Qual o provável
diagnóstico diante desse quadro?

A) Placenta prévia.
B) Abortamento tardio.
C) Trabalho de parto pré-termo.
D) Descolamento prematuro de placenta.
Primigesta, 23 anos, com 41 semanas, é admitida à maternidade
para assistência ao parto. Relata contrações de moderada
intensidade há 6 horas e redução da movimentação fetal há 2 horas.
Antecedentes pessoais: nega doenças ou vícios e relata seguimento
pré-natal sem intercorrência em UBS. Ao exame observam-se sinais
vitais maternos normais, altura uterina de 37 cm, atividade uterina
de 3 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos e
batimentos cardíacos fetais de 140 bpm, sem desacelerações. Toque:
colo fino, centrado, dilatado 4 cm, feto cefálico. A cardiotocografia
realizada na sua admissão está representada na figura abaixo.
(Conforme imagem do caderno de questões) Na análise de vitalidade
fetal, escolha a alternativa que possui o provável diagnóstico e
conduta.

A) Cardiotocografia II. Manter monitorização contínua enquanto


institui oxigenação, hidratação e decúbito lateral esquerdo para a
mãe.
B) Feto inativo. Para completar a avaliação, deve-se aplicar estímulo
sonoro e observar a frequência cardíaca fetal por mais 20 minutos.
C) Feto hipoativo. A avaliação da vitalidade deve ser complementada
com a realização do perfil biofísico fetal completo.
D) Cardiotocografia categoriaI. Deve-se iniciar assistência obstétrica
habitual com ausculta fetal intermitente a cada 30 minutos.
Paciente de 24 anos, nuligesta, DUM = há 45 dias, procura atendimento ginecológico, pois está muito
incomodada com o aumento de pelos em face, abdome e pernas, que piorou há 2 anos. Além disso, refere
irregularidade menstrual desde a menarca. Também apresentou ganho de peso importante com aumento
de 20 quilos nos últimos 3 anos. Nega outras queixas. Refere vida sexual ativa, em uso regular de
preservativo como método contraceptivo. Nega vícios ou outras doenças concomitantes. Ao exame físico:
BEG; corada; peso = 81 kg; altura = 1,65 m; IMC = 29,75 kg/m²; PA = 120 x 80 mmHg; FC = 88 bpm; CA = 98
cm. Índice de Ferriman-Gallwey = 13. Exame físico das mamas e ginecológico: sem alterações. Foram
solicitados exames hormonais para diagnóstico: TSH = 2,2 mlU/ml (VN = 0,5 a 4,0 mlU/ml); FSH = 3,1
mlU/ml (VN = 2,8 a 10, 5 mlU/ml); Prolactina = 18,0 ng/ml (VN < 25,0 ng/ml); Testosterona = 118 ng/dl (VN
< 80 ng/dl); 17-OH-progesterona = 78 ng/dl (VN < 150 ng/dl); DHEA-S = 101 g/dl (VN < 350 µg/dl).
Lipidograma normal e TOTG em tempo 0 = 89 mg/dl e em tempo 120min = 130 mg/dl. US transvaginal =
útero AVF com 98 cm³; Eco endometrial = 7 mm de espessura; Ovário D = 11,2 cm³, com 14 folículos antrais
iniciais e Ovário E = 8,8 cm³, com 10 folículos antrais iniciais. A melhor conduta para o controle da doença,
nesse caso, é prescrever:

A) Metformina, pois a melhora da intolerância à glicose reduzirá o distúrbio metabólico.


B) Contraceptivo combinado oral para melhora do hiperandrogenismo clínico.
C) Progestógeno de segunda fase para controle do ciclo do menstrual.
D) Espironolactona entre o 5° e o 14° dia do ciclo, associado à orientação de dieta e atividade física.
Uma mulher com 25 anos de idade, primigesta, no curso da 16a semana de gestação, é atendida em
consulta pré-natal na Unidade Básica de Saúde. A paciente queixa-se de leve desconforto em baixo ventre e
relata que a urina apresenta coloração turva e cheiro forte; nega febre. Os resultados do exame de urina
são: cor amarelo âmbar; aspecto ligeiramente turvo; densidade = 1.025 (valor de referência: 1.015 a 1.025);
nitrito positivo; proteínas < 30 mg/dL; glicose = 1,0 mg/dL (valor de referência: 1,0 a 16,5 mg/dL); corpos
cetônicos ausentes (valor de referência: ausente); pH = 7,5 (valor de referência: 4,5 a 6,5); urobilogênio < 1
mg/dL (valor de referência: 0,21 a 1,0 mg/dL); bilirrubina ausente (valor de referência: ausente);
sangue/hemoglobina presente (+/+++); esterase leucocitária presente; leucócitos = 15/campo (valor de
referência: 5/campo); urocultura > 105 ufc de Escherichia coli. Considerando o quadro clínico-laboratorial da
paciente, o plano terapêutico indicado é:

A) prescrever norfloxacino 400 mg, a cada 12 horas, durante 7 dias; repetir urocultura no terceiro trimestre.
B) prescrever cefalexina 500 mg, a cada 6 horas, durante 10 dias; repetir urocultura uma semana após o
tratamento e a cada mês, até o parto.
C) prescrever sulfametoxazol-trimetoprima 1.600/320 mg, a cada 24 horas, durante 7 dias; repetir
urocultura duas semanas após o tratamento.
D) acompanhar mensalmente a gestante, sem prescrição imediata de medicamentos; solicitar uroculturas
de controle até a definição do caso.
Uma mulher com 20 anos de idade, com 10 semanas de gestação, retorna
para consulta de pré-natal com exames de rotina. A urocultura apresentou
crescimento bacteriano maior que 105 UFC/mL (unidades formadoras de
colônias por mL). A paciente relatou aumento da frequência urinária,
entretanto negou sintomas como disúria, urgência miccional, noctúria, dor
suprapúbica ou febre. Nesse caso, o diagnóstico e o tratamento
antimicrobiano são, respectivamente:

A) Bacteriúria assintomática; nitrofurantoína.


B) Bacteriúria assintomática; ciprofloxacina.
C) Cistite aguda; nitrofurantoína.
D) Cistite aguda; ciprofloxacina
Primigesta, 24 anos, com gestação de 27 semanas, procura pronto atendimento
devido urgência miccional, disúria e "cheiro forte na urina" há 5 dias e dor
lombar à direita há 1 dia. A gestante relata episódios prévios de "cistite" tratados
com antibióticos variados. Ela procurou unidade básica de saúde há 2 dias,
quando recebeu a prescrição de norfloxacina. Relata que não apresentou
melhora do quadro. Exame físico: temperatura 37,8°C, descorada (+/4+),
Giordano positivo à direita. Restante do exame físico geral e obstétrico normal.
Qual alternativa é mais adequada após internação dessa paciente?

A) Prescrever cefuroxima e solicitar ultrassonografia renal e de vias urinárias.


B) Continuar o tratamento e solicitar urina tipo 1 e urocultura com antibiograma.
C) Solicitar urocultura com antibiograma para reiniciar tratamento orientado por
cultura.
D) Encaminhar imediatamente a paciente para avaliação por urologista.
Uma mulher com 20 anos de idade, primigesta na 19ª semana de gestação, procura o
ProntoSocorro com história de febre não medida há 24 horas e queixa de disúria,
polaciúria, urgência miccional, dor lombar e náuseas. Ao exame físico, apresenta-se em
regular estado geral, afebril, frequência cardíaca = 98 bpm, frequência respiratória = 25
irpm, pressão arterial = 90 x 60 mmHg, desidratada ++/4+ e com dor à punho-percussão
da região lombar direita. Diante desse quadro clínico, a conduta adequada é:

A) Internação hospitalar para hidratação e administração de analgésicos,


antiespasmódicos e antieméticos endovenosos; solicitação de urocultura e antibiograma
para início de antibioticoterapia.
B) Acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; solicitação de urocultura e
antibiograma para início de antibioticoterapia por via oral.
C) Acompanhamento na Unidade de Atenção Básica; início do tratamento sintomático e
antibioticoterapia por via oral.
D) Internação hospitalar para antibioticoterapia e hidratação endovenosas; administração
de analgésicos, antiespasmódicos e antieméticos.
Paciente de 23 anos, primigesta, 38 semanas, procura o pronto-socorro
com queixa de diminuição de movimentação fetal. Nega contrações,
sangramentos ou perda de líquido. Sem comorbidades, realiza seguimento
pré-natal adequado. Exame físico: Bom estado geral, PA: 110 × 70 mmHg,
FC: 78 bpm. Abdome gravídico, AU: 35 cm, BCF: 142 bpm, dinâmica uterina
ausente, tônus normal. Toque vaginal: colo grosso, posterior, dilatação de 2
cm, amolecido, cefálico, bolsa íntegra. Amnioscopia com líquido claro com
grumos. Realizado o exame abaixo: (VER IMAGEM). Conduta a ser
realizada neste momento:

A) Indução de trabalho de parto com ocitocina.


B) Amniotomia para verificar a presença de mecônio.
C) Indução de trabalho de parto com misoprostol.
D) Realizar estimulação fetal e nova cardiotocografia após.
E) Realização de cesárea de urgência.
Mulher de 30 anos de idade, secundigesta (um parto vaginal anterior),
com idade gestacional de 33 semanas, procura prontoatendimento com
dor lombar à direita e febre aferida de 39°C, há 2 dias. No exame
clínico, frequência cardíaca: 120 bpm; pressão arterial: 100 x 60 mmHg;
temperatura axilar: 39°C; saturação de oxigênio em ar ambiente: 91%.
Dor à punho-percussão lombar direita. O exame de urina I é positivo
para nitritos. Realiza a cardiotocografia a seguir. Além de hidratação e
antibioticoterapia, qual(is) outra(s) conduta(s) é(são) necessária(s) ao
caso?

A) Interrupção da gravidez por sofrimento fetal.


B) Amnioscopia para pesquisa de mecônio.
C) Dopplerfluxometria obstétrica.
D) Máscara de O2 e monitorização fetal.

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