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COLAR CERVICAL + PRANCHA RÍGIDA! Uma vez em ambiente hospitalar, o colar cervical pode
ser retirado em indivíduos alertas (ECG = 15), sem dor cervical, sem abuso de álcool e/ou
drogas e com exame neurológico dentro da normalidade
PRANCHA RIGIDA 2 hs
- Toracocentese de alívio. Criança: 2ª EIC, linha hemiclavicular. Adulto: 4º/5º EIC, entre as linhas
axilares média e anterior. o DEFINITIVA: - Toracostomia c/ dreno em selo d’ agua. 4º/5º EIC,
entre linhas axilares anterior e média (imediatamente anterior à linha axilar média).
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
A • Alergias
M • Medicações em Uso
P • PAST ilnesses (doenças pregrwssas)
L • LAST meal (última refeição)
A • AMBIENTE relacionado ao trauma
Onfalocele= SACO PRESENTE= intestino normal= ANOMALIAS ASSOCIADAS
Gastroquise= SACO AUSENTE= intestino edemaciado
Divertículo de Meckel perfurado, malformação extremamente comum. É mais comum
ocorrer perfuração na infância. 30 a 150cm da válvula ileocecal. A CONDUTA É A
RESSECÇÃO. Exame é tomografia.
Hinchey:
I - abscesso peridiverticular;
II - abscesso pélvico a distância;
III - peritonite purulenta;
IV - peritonite fecal.
No Hinchey o abscesso < 2 cm não drena; a cirurgia só é indicada nos Hinchey III e IV. A
colonoscopia não é indicada pelo risco de perfurar.
OBSTRUÇÃO DE ALÇA FECHADA (vou ter sempre que não tenho dilatação de delgado) a
minha valvula ileo cecal não esta permitindo refluxo para o delgado, isso é muito grave
pois o risco de perfuração é muito grande, e o CECO DILATADO esta na iminencia de
perfuração e se perfurar, literalmente vai dar MERDA e tem que OPERARRRRRRRR.
Não esquecer se aparecer o nome sinal de Kudelec, nada mais é do que o ar acumulado
entre o fígado e diafragma = PERFURAÇÃO.
Diante de um 1º episodio de PNEUMOTORAX espontâneo, se não for pneumotórax
hipertensivo, podemos fazer drenagem ou até observação (se for pequeno, se não for
ser transportado em avião ou ser submetido a ventilação mecânica). Mas se é o 2º
quadro de pneumotórax espontâneo, a conduta é tratamento cirúrgico, já que
provavelmente ele é portador de bolhas subpleurais.
JAMAIS ESQUECER O PROTOCOLO DE NOTICIAS RUINS QUE PODE ENTRAR EM QLQ
ÁREA.
PROTOCOLO SPIKES
Etapa 1 – Planejando a entrevista (S – setting up the interview)
Etapa 2 – Avaliando a percepção do paciente (P – perception)
Etapa 3 – Obtendo o convite do paciente (I – invitation)
Etapa 4 – Dando conhecimento e informação ao paciente (K – knowledge) = CONHECIMENTO
Etapa 5 – Abordar as emoções dos pacientes com respostas afetivas (E – emotions)
Etapa 6 – Estratégia e resumo (S – strategy and summary)
A maioria dos testículos que ainda vão descer nas crianças com diagnóstico de
criptorquidia descem nos primeiros 3 meses de vida. Após os 6 meses de idade, é
raro que o testículo desça para a bolsa escrotal espontaneamente e, por isso, é
indicado acompanhamento pediátrico ou encaminhamento para conduta cirúrgica
por volta dos 6 -18 meses.
Diante de dor perineal com picos febris, devemos pensar em abscesso anorretal! Se
fosse fissura não haveria febre. O abscesso anorretal é uma doença grave, que pode
levar a disseminação hematogênica com progressão rápida para sepse,
principalmente em pacientes diabéticos descompensados. A conduta é
antibioticoterapia e drenagem rápida!
Colite ulcerativa -
T > 38 ou <36
FR >20 ou PCO2 <32
FC >100
Leuco:>12000 ou <4000ou > 10% bastonete.
Tem DOENÇA INFLAMATORIA INTESTINAL, duas neoplasias tem que vir a nossa mente
COLANGIOCARCINOMA e CANCER DE COLO RETAL.
CROHN, pacientes entre 30 e 40 anos – DIARREIA CRONICA, DOR ABDOMINAL
INTERMITENTE, pode evoluir para FISTULAS CUTANEAS e SINAIS DE CIRROSE HEPATICA
pela relação com a colangite esclerosante primaria
Essa imagem é classica de de um hematoma extradural ou epidural (sinônimos), pois
está fora da dura-máter. O hematoma é formado após a artéria meníngea média, mais
comumente, começar a sangrar e dissecar o espaço extradural.
A arteria meningea media que sangra.
VALE SALIENTAR QUE OS PACIENTE PODEM APRESENTAR O INTERVALO LÚCIDO, NO
QUAL HÁ A PERDA DA CONSCIÊNCIA COM RECUPERAÇÃO SUBSEQUENTE E, NESSE
MEIO TEMPO, É RESGATADO ATÉ UM HOSPITAL ONDE COMEÇA A INTERAGIR COM O
EXAMINADOR ATÉ NOVAMENTE DEPRIMIR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, POIS
DESENVOLVE UMA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA.
INDICE DE BRESLOW
Serve para ver a profundidade do tumor.
in situ= 0,5 a 1 cm de ampliação
< 1 mm= 1 cm de ampliação
≥1mm - <2mm= 1 a 2 cm de ampliação
≥2mm+ 2 cm de ampliação
DENOMINAÇÕES ESPECIAIS
Hénia de Richter: Pinçamento da borda antimesentérica. Isquemia sem obstrução;
+ comum na hérnia femoral
Hérnia de Littrré: Divertículo de Meckel
Hérnia de Amyand: Apêndice
Hérnia de Garangeot: Apêndice dentro de uma hérnia FEMORAL.
Hérnia de Pantalon: Hérnia Mista
HÉRNIA DE SPIEGEL
Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de Spiegel (semilunar Linha que
mostra a junção da musculatura mais LATERAL do abdome).
Geralmente a hérnia de Spiegel se forma sobre ou abaixo da linha arqueada de
DOUGLAS (porque só tem UM folheto).
Se forma INTERPARIETAL Geralmente não da para ver só pelo exame físico. Avaliar
IMAGEM para diagnóstico.
HÉRNIA UMBILICAL
Defeito na cicatriz umbilical (não fechamento do anel).
CRIANÇA Defeito CONGÊNITO. Tratamento Conservador (fechamento
espontâneo Até dois anos). Cirurgia o Concomitante a hérnia inguinal; o >2 cm; o
Associada à DVP. o Não fechamento com 4-6 anos
SAÚDE DO TRABALHADOR
VISAT RENAST
CEREST: Centro especializado na saúde do trabalhador. Não atende urgência/emergência
ou exames admissionais ou demissionais.
ACIDENTES DE TRABALHO
Lesão, doença ou morte/ redução temporária ou permanente. Trabalho formal ou
informal. Acidente típico ou de trajeto! Adequar o trabalho ao trabalhador.
Notificação Compulsória + Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT SÓ PARA O
TRABALHADOR FORMAL!). CAT: 1º dia útil após o acidente (Acidente fatal = notificação
IMEDIATA); qualquer médico pode preencher a parte médica. Doenças degenerativas,
endêmicas* e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes.
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
I : O trabalho é A CAUSA. Ex: Pneumoconioses, benzenismo...
II: O trabalho é um FATOR DE RISCO Ex: HAS, CA, DAC, doenças o aparelho locomotor.
III: O trabalho é um AGRAVANTE Ex: asma, dermatite de contato
Paracetamol N-acetilcisteína
Medicamentos
Fisostigmina*
anticolinérgicos
Benzodiazepínicos (tais
como diazepam e Flumazenil*
lorazepam)
Hidroxocobalamina
Kit com antídotos de cianeto (inclui
Cianeto
nitrito de amila, nitrito de sódio e
tiossulfato de sódio)
Fator de coagulação Xa
Edoxabana
[recombinante], inativado
Heparina Protamina
Inseticidas (várias
Atropina
marcas; os ingredientes
Pralidoxima
devem ser verificados)
Opioides (tais como
Naloxona
morfina e heroína)
Fator de coagulação Xa
Rivaroxabana
[recombinante], inativado
Vitamina K
Plasma fresco congelado (PFC)
Varfarina
Concentrado de complexo de
protrombina (CCP)
O MCCP possui como base uma mudança na mentalidade sobre a relação médico-paciente.
Tradicionalmente, o médico é visto como “detentor do conhecimento”, sendo o paciente um
mero receptor de informações. O MCCP traz a proposta de mudança nessas “relações de
poder”, reconhecendo a consulta como um encontro de especialistas: o médico, especialista
em medicina; e o paciente, especialista nele mesmo. Nesse sentido, leva-se em consideração,
na abordagem e no planejamento terapêutico, características do contexto de vida, ideias,
expectativas, medos e até preferências do paciente, em um encontro equilibrado com o
melhor conhecimento técnico-científico disponível.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
O planejamento familiar é um direito assegurado por lei, que se define por um conjunto de
ações que visam regular a fecundidade, com garantia de direitos iguais de constituição,
aumento ou limitação da quantidade de filhos pela mulher, pelo homem ou pelo
casal. Sabemos que, no Brasil, a desinformação da população ainda é uma barreira do acesso
aos métodos contraceptivos, o que ressalta a importância de difundir esse tipo de
informação.
ACO
COMBINADO
CONTRA INDICAÇÃO:
Categoria 4: Amamentação, < 6 semanas pos parto, CA mama atual, tabagismo >= 15
cigarros após 35 anos, DM com vasculopatia, TVP, IAM, TEP, AVE atuais ou prévios.
ENXAQUECA COM AURA.
DIU
Cobre – 10 anos
Cobre + Prata – 5 anos ** Formato em ―Y‖ facilita inserção e remoção em comparação ao
de cobre. **A prata ajuda a estabilizar o cobre.
Progesterona – 5 anos
CONTRA INDICAÇÃO:
SOBRE AS AMENORRÉIAS
- Síndrome de Morris a paciente é geneticamente XY, então a gônada é um testículo. Se é um
testículo, ele produz o hormônio anti-mulleriano que vai fazer regredir os ductos de Muller e
vai produzir a testosterona. Entretanto, nessa síndrome há uma insensibilidade aos
androgênios. Então, apesar de produzir a testosterona, ela não consegue agir e, por isso, os
ductos de Wolf também não se desenvolvem. Assim, a paciente vai ter uma genitália interna
ausente e, consequentemente, não menstruar.
- Síndrome de Asherman há uma amenorreia secundária a aderências na cavidade endometrial,
geralmente causadas por procedimentos endometriais.
- Na SOP, em geral há irregularidade menstrual ou amenorreia secundária. É muito raro ter
amenorreia primária. Além disso, é necessário ter os outros estigmas da síndrome como
hiperandrogenismo e policistose ovariana, itens que não estão descritos na questão.
- Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser há uma agenesia dos ductos de Muller. Então, apesar
de ser XX, ela não desenvolve a genitália interna, mas possui o restante do desenvolvimento
normal, com presença de pelos.
Ciclo menstrual de 24-38 dias, com 3-8 dias de sangramento com volume de até 80mL.
LEMBRAR DOS 6Ds DA ENDOMETRIOSE: dismenorreia (dor pélvica que surge no primeiro dia
do período menstrual), dor pélvica crônica, dispareunia (dor genital associada à relação
sexual), dificuldade para engravidar, disquesia (dor ao evacuar) e a disúria (dor ao urinar)....
Sempre que a questão de MAMA falar de massas sólidas de paredes espessas, projeções
papilares e septações grosseiras falam a favor de multiplicação, falando a favor de
malignidade.
QUEIXA SUGESTIVA DE URETRITE
Não temo como saber se é gonococcica ou não gonococcica
1 de 3 Criterios :
Secreção
2 leucocitos por campo ou gram (–) intracelular
Esterase
Tratar gonococo e clamidia SEMPRE!!!!
O linfogranuloma é uma lesão que evolui em três fases: pequena úlcera, depois
disseminação regional com acometimento dos linfonodos inguinais e fistulização por
múltiplos orifícios (bico de regador), e por fim, fase de sequelas (fibrose vaginal, fístulas
retovaginais, elefantíase vulvar).
A sífilis é uma lesão única, indolor e de fundo limpo.
Cancro Mixto de Rollet quanda tem lesões de cancro mole e sifilis.
Donovanose lesão em espelho.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
Durante a gestação, certo grau de desconforto respiratório é esperado, principalmente, nas
fases mais avançadas da gravidez, graças ao aumento do útero gravídico, que passa a pressionar
o diafragma. O aumento uterino também exerce efeito compressivo sobre a veia cava,
dificultando o retorno venoso e caracterizando queixas como hipotensão postural. Essa
dificuldade do retorno venoso também propicia o desenvolvimento de edemas de membros
inferiores, bem como de varicosidades vulvares e hemorroidas. Outra alteração cardiovascular
que pode ser observada é a redução da pressão arterial, sobretudo da diastólica. Considerando
o estado hipercinético do período, pode-se observar sopro sistólico suave, sem irradiações.
Além disso, a movimentação diafragmática provocada pelo útero gravídico acarreta a elevação e
deslocamento lateral do coração, podendo-se observar desvio do ictus cardíaco.
SUA
CAUSAS ESTRUTURAIS
P ólipo
A denomiose
L eiomioma
M aligna
NÃO ESTRUTURAIS
C oagulopatia
O vulatória
E ndometriais
I atrogenia: AC só de progesterona; combinados com BAIXA dose de estrogênio.
N ão classificada
EXAMES COMPLEMENTARES
b-HCG No menacme s/ contracepção;
USGTB Avaliação INICIAL uterina;
Histeroscopia Padrão-ouro para avaliar cavidade uterina.
Hemograma Sempre
Coagulograma Suspeita de coagulopatia.
MIOMAS
Subseroso: Compressão e Dor; NÃO SANGRA!
Intramural: Na parede uterina. Sangra, pode interferir na infertilidade.
Submucoso: Pode interferir na infertilidade. Sangra +.
ENDOMETRIOSE
Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero.
Clínica: Dismenorreia + Infertilidade + Dispareunia (de profundidade) + Dor pélvica + massa
anexial + nódulo vaginal + útero ↓ móvel.
Localização + comum do trato genital: OVARIANA.
Localização + comum EXTRAGENITAL é o INTESTINO.
FATORES DE RISCO História familiar de 1º grau Nulípara Primípara tardia Menarca
precoce Malformação Estenose cervical Ciclo curto e fluxo ↑ Excesso de café e álcool.
NÃO ESQUECER: Hoje, USGTV, USG com preparo intestinal e RM são principais métodos
imagem detecção/estadiamento.
PROLAPSO UTERINO
CLIMATERIO
Conceito: Desde os primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos (Senelidade/senectude).
o Progesterona: Oral ou DIU de levonorgestrel. Quando? Menor dose, pelo menor tempo e
começar o mais rápido possível.
CÂNCER DE MAMA
FATORES DE RISCO Idade >40 anos; HF (1º grau): Alto risco se o parente teve com <50 anos
TERAPIA ALVO DIRIGIDA Entrar com medicações mais específicas para célula tumoral
reduzindo efeitos adversos. TRASTUZUMABE: Melhor para aquelas que superexpressam HER 2.
CA DE ENDOMÉTRIO
Fatores de Risco Obesidade, >60 anos, nuliparidade, branca, anovulação crônica (Ação
estrogênica sem oposição da progesterona), menacme longo, DM, Síndrome de Lynch II,
hiperplasia atípica.
VIOLÊNCIA SEXUAL ATENDIMENTO Notificar até 24h ao SINAN. NÃO exigir BO ou perícia
para atender...mas COMUNICAR AUTORIDADE POLICIAL.
<18 = Acionar Conselho Tutelar.
PRESERVAR possíveis evidências materiais do crime
CONTRACEPÇÃO E PROFILAXIA
Contracepção: Levonorgestrel 1,5mg VO.
Profilaxia IST
HIV: Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir <72h.
o HBV: Vacina e imunoglobulina <14 dias.
Não virais
o METronidazol + Azitromicina
+ Benzetacil + Ceftriaxone.
VACINAS GESTANTE
VACINAÇÃO
PROSCRITA – ATENUADOS
Tríplice viral, sabin (Salk pode), Varicela, BCG e Febre Amarela ***
***Viagem – DESACONSELHAR AVIAGEM OU SE INADIÁVEL, VACINAR!
**Se tomou uma tríplice viral, pedir pelo menos 30 dias para engravidar.
PERMITIDAS (INATIVOS) – ROTINA DO MS!
dT/ dTpa, Hepatite B (se já tá completo n precisa mais), influenza (h1n1) SEMPRE 1 dTpa > 20
semanas
**NUNCA foi vacinado p/ tétano = 3 doses dT +dT+ dTpa Intervalo de 30-60 dias entre
as doses
EXAMES (MS)
Tipagem sanguínea e Fator Rh (SE RH -, pede Coombs indireto), hemograma (inclusive,
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA - negras), glicemia de jejum, VDRL (melhor o teste rapido!),
HIV, HBsAg, Hepatite C, EAS, urocultura com antibiograma e toxoplasmose
T ipagem e Rh
E AS e urocultura
S exuais (HIV, HBsAg, Hep C e VDRL)
T oxoplasmose
A nemia (hemograma) e A cucar
R epitir —> RESA!
R epetir – 3 tri.
E AS e urocultura
S sexuais (HIV, HBsAg e VDRL)
A nemia (hemograma) e Açúcar
TOXOPLASMOSE GESTACIONAL
DPP
FR: HAS, trauma, idade >35 anos, polidramnia, gemelaridade e drogas (tabaco/cocaína).
CDT: Depende do feto... Feto Vivo: Via + rápida (cesárea). Parto iminente: Vaginal.
CLASSIFICAÇÃO Marginal (INSERÇÃO BAIXA): Não atinge o OI, mas localiza até 2 cm dele.
Parcial Total Indicação ABSOLUTA de cesariana
DIAG: Clínico (NÃO FAZ TOQUE) + USG (confirma e classifica; pode ser TV).
Classificação
DM PRÉVIO Insulina é a droga de escolha! 1º Tri/Pós-Parto: < dose insulina. 2º/3º Tri: >
dose insulina.
Vira a cabeça
para
acompanhar Ergue a cabeçaRolaAssenta com
Sorri e dá risadasBalbucios e
0 a 6 meses sons apoioProcura por,
com cócegas arrulhos
Movimentos agarra e leva a boca objetos
dos olhos
coordenados
Responde pelo
seu nome Senta sem apoioFica de pé
Entende ‘não’Ri e Balbucia vogais e
Aumenta osegurando as mãos de alguém
6 a 9 meses dá gargalhadasconsoantes, como
interesse por EngatinhaManipula objetos
por prazer mama e papa.
um determinadocom as mãos
brinquedo
Chora quando os
Cutuca com o
pais saemImitaEntende e pode
dedoResponde aLevanta para ficar de pé
sons efalar mamãe ou
9 a 12 meses simples Caminha segurando nas coisas
gestosInteresse papaiAcena para
solicitaçõesApon Movimento de pinça
por outrasdar tchau
ta
crianças
Dura poucos dias (Até 1º semana de vida, geralmente). Apenas BB INDIRETA. SEM SINAIS DE
COLESTASE!
ANEMIA HEMOLÍTICA Aumento APENAS da BI. Pode surgir no PRIMEIRO dia de vida.
Causas Incompatibilidade Materno-Fetal (+ comum)
RN: Rh pos Coombs DIRETO positivo indica anticorpos nas hemácias. o Incompatibilidade ABO
DIARREIA AGUDA
Formas Clínicas Diarreia aguda aquosa Disenteria: Sangue, pus e muco nas fezes.
TRO tão logo seja possível. Reavaliação após 3-6h. OU (CDC): Fazer 20 ml/kg até reidratar!
SARAMPO
Fase prodrômica: Febre, tosse, coriza, conjuntivite (fotofobia). Exantema: Sinal de Koplik.
Fase exantemática Macupapular MORBILIFORME (tem áreas de pele sã). Início: Pescoço,
atrás da orelha, face. Progressão: Crâniocaudal. Descamação: FURFURÁCEA.
AE: Herpervirus humano 6 (ou 7). Idade: LACTENTES a partir dos 6 meses.
CLÍNICA Fase Prodrômica: Febre alta (SOME em crise). Fase exantemática: Maculopapular
que se inicia no TRONCO logo após a febre (ou enquanto ela abaixa). Progride para face e
região proximal dos membros. Complicações: Crise febril Convulsão!
ERITEMA INFECCIOSO/ “QUINTA DOENÇA”
Infecção bacteriana (S. pyogenes –GAS- e S. aureus): + comum. Febre + prolongada: > 4 dias
do rash. Cicatriz permanente Hiperemia.
Varicela progressiva: Paciente IMUNODEPRIMIDO. Lesões HEMORRÁGICAS.
TRATAMENTO
ESCARLATINA
AE: S. pyogenes (SGA) – exotoxina pirogênica (eritrogênica)
CLÍNICA
Fase Prodrômica: Febre, vômitos, dor abdominal, faringite. Enantema: Língua em morango.
Mulher de ½ idade (35-55 anos). Participação Genética: HLA-DR4 Participação imunológica o Fator
Reumatóide “Soro”- Positivo em 70-80%. IgM contra IgG “self” (próprio) Ou seja, o FR é um anticorpo
ANTI-IgG! Pesquisa: Látex/ Waaler-Rose o ANTI-CCP (Peptídeo citrulinado cíclico) ↑ESPECIFICIDADE, ou
seja, BAIXO falso positivo.
Repercussão Articular: Sinovite CRÔNICA (OSSOS LONGOS: Interfalangeanas, por exemplo). o Liberação
de muita citocina inflamatória, o que leva a erosão/destruição dos componentes articulares.
Mãos Desvio ulnar dos dedos; Pescoço de cisne Flexão de interfalangiana distal e extensão de
interfalangeana proximal. Abotoadura Contrário do cisne. POLPA as IF DISTAIS clinicamente!
FORMAS GRAVES (rim e SNC) CE em altas doses +/- imunossupressor (ciclofosfamida, micofenolato,
rituximab).
SÍNDROME DE SJOGREN
Diagnóstico SSA ou SSB ou Biópsia de lábio inferior MAIS; Clínica com sinais objetivos o Teste Schirmer
(Normal 5-10 mm) ou Rosa-bengala POSITIVO para xeroftalmia. o Cintilografia Salivar (+) para
xerostomia.
Tratamento Medidas Gerais: Lágrima oficial/ higiene bucal/ óculos de natação/ parar de fumar...
Manifestações Sistêmicas: CE e imunossupressor.
FEBRE REUMÁTICA
LEUCEMIA E LINFOMAS
Leucemia X Linfoma
Leucemia: Origem na MO
TRANSEXUAIS
Nome social Nome social é o nome com o qual uma pessoa quer ser tratada,
independentemente ao motivo (que pode estar relacionado à sua identidade de gênero ou não)
e aos registros civis.
É um direito das pessoas usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS)15,16 e, portanto, é dever
de todas as equipes de profissionais e de todos os setores de uma unidade de saúde tratar a
pessoa com o nome e com os pronomes (masculinos, femininos ou neutros) que ela escolher.
Anticoncepção: Apesar de o uso de testosterona reduzir fertilidade, e causar atrofia
endometrial e vaginal em homens trans, e o uso do estrógeno e antiandrógenos reduzirem a
qualidade e a concentração de espermatozoides no sêmen de mulheres transexuais e travestis,
a hormonização em pessoas transexuais e travestis não pode ser considerada como
contracepção efetiva.
Caso a pessoa tenha práticas sexuais que possam resultar em gravidez indesejada, pode-se
oferecer:
• Camisinha vaginal / Camisinha interna; • Camisinha peniana / Camisinha externa; • DIU (de
cobre ou hormonal); • Diafragma; • Anticoncepcionais hormonais, a depender do uso de
hormônios e seus efeitos colaterais (progestágenos podem ser associados à testosterona,
considerando-se riscos e efeitos colaterais); • Esterilização definitiva (vasectomia e laqueadura
tubárea).
Rastreamentos • Câncer de colo do útero
A colpocitologia oncótica deve ser oferecida a todas as pessoas entre 25 e 65 anos que
possuem colo do útero e que já tiveram algum tipo de penetração vaginal ao longo da vida - o
que ofereceria risco de exposição ao vírus HPV.
A periodicidade deve seguir as recomendações do Ministério da Saúde (intervalo de um ano
entre a primeira e a segunda coleta e, caso não sejam identificados riscos, intervalo de 3 anos
até os 65 anos de idade). Homens trans e demais pessoas transmasculinas tem a mesma chance
de desenvolver câncer de colo uterino que mulheres cisgênero, mas o rastreamento tende a ser
realizado de maneira mais inadequada nessa população. Além dos fatores que afastam as
pessoas transexuais e travestis dos serviços de saúde, o uso prolongado de testosterona é um
fator de risco para não realizar o rastreamento, pois a atrofia vaginal e cervical geram maiores
desconforto.
Considerações sobre o exame ginecológico: Caso a pessoa tenha atrofia vaginal ou grande
desconforto ao exame, pode ser utilizado espéculo vaginal de tamanho extra pequeno, ser
aplicada lidocaína tópica antes do exame ou mesmo utilizar estrógeno vaginal uma a duas
semanas antes de um procedimento agendado. Benzodiazepínicos administrados 20 a 60
minutos antes do exame ginecológico podem ser úteis em situações de extrema ansiedade.
Atuar pelo conforto da pessoa também inclui criar ambiente e sala de espera acolhedores
(preferencialmente que não gere constrangimento por ser voltado somente para mulheres ou
por ser LGBTIfóbico), explicar o procedimento antes de realizá-lo, elucidar dúvidas, garantir o
direito de ter uma pessoa acompanhante e compreender quais termos são melhores aceitos
pela pessoa para tratar de partes do seu corpo (por exemplo, algumas pessoas transmasculinas
sentem-se mal em falar “vagina” e preferem referir-se à “frente” ou utilizar outro termo).
Caso a pessoa recuse o exame especular e o exame ginecológico seja indicado, a inspeção
vulvar e o toque bimanual podem ser oferecidos e também podem servir como estratégia de
adaptação e de estabelecimento de vínculo de confiança com a profissional de saúde, pois uma
experiência positiva pode levar a reconsiderações futuras sobre a realização desse e de outros
exames.
Saúde mental: O termo “Incongruência de Gênero”, presente no capítulo de “condições
relacionadas à saúde sexual” na nova versão do documento (CID-11), embora possa não ser o
termo ideal e é passível de críticas, foi cunhado com a intenção de nomear situações em que o
gênero com que uma pessoa se reconhece não é o mesmo que aquele atribuído a ela ao
nascimento sem, no entanto, trazer a percepção de patologia – haja vista que a identidade de
gênero é uma das expressões da sexualidade humana. O termo “transexualismo”, descrito no
Capítulo de Transtornos Mentais e Comportamentais da CID-10, carregava o estigma de
patologização das “identidades trans” e não deve mais ser utilizado.
O Estresse de Minoria é vivenciado por pessoas LGBTI que, de alguma forma, internalizaram a
negatividade de sua identidade de gênero ou de sua orientação sexual, que sentem
necessidade de ocultar sua sexualidade ou que sofreram experiências negativas causadas por
estigma LGBTIfóbico. Esse sofrimento de exclusão pode causar transtornos ansiosos;
transtornos de humor, como depressão; automutilação; negligência; compulsividade;
transtornos de personalidade borderline e/ou histriônico; transtornos alimentares; transtornos
e sintomas psicóticos e transtornos do espectro do autismo. O uso de tabaco, de álcool e de
outras substâncias psicoativas é maior entre pessoas transexuais e travestis do que entre a
população cisgênero. 41 Uma abordagem em saúde mental de pessoas transexuais e travestis
não pode desconsiderar seus sofrimentos sociais específicos.
Histórias de abandono familiar são comuns, assim como dificuldades para concluir o ensino
formal em ambientes que não são inclusivos e para inserção no mercado de trabalho. Essas
pessoas lidam constantemente com uma realidade de exclusão e violência que ameaça sua
existência diretamente.
Imersas nessa realidade, pessoas transexuais e travestis podem vivenciar também Disforia de
Gênero, um sofrimento causado pela sensação de inconformidade que é vivida por uma pessoa
que não se reconhece e/ou não é reconhecida como pertencente ao gênero com o qual se
identifica.
Dispensação de estrógeno e antiandrógeno :
Estradiol valerato (2 mg, em comprimido) e ciproterona (50 mg, em comprimido) são os
medicamentos disponíveis no SUS.
Dispensação de andrógeno
Testosterona undecanoato ou undecilato (250 mg/mL, em solução injetável) é o medicamento
disponível no SUS.
O acompanhamento farmacoterapêutico das pessoas em hormonização ocorre de acordo com
a disponibilidade desse tipo de atendimento em cada unidade e corresponde a um
acompanhamento longitudinal por parte da farmacêutica e da equipe de saúde, a fim de avaliar
e acompanhar a evolução das metas do plano de cuidado proposto.
FONOAUDIÓLOGO: A terapia de voz, ou treinamento vocal, refere-se a qualquer técnica não-
cirúrgica utilizada para melhorar ou modificar a voz humana. 63 Pessoas transexuais e travestis
podem desejar a terapia vocal como parte do processo de afirmação de gênero, a fim de fazer
suas vozes soarem mais condizentes com o gênero de identificação e reconhecimento social
dentro dos padrões atribuídos ao mesmo.
Transformações corporais cirúrgicas O “Processo Transexualizador no SUS” dispõe que pessoas
transexuais e travestis, a partir de 21 anos de idade, possam ser encaminhadas para cirurgias de
transformações corporais, se assim desejarem, após tempo mínimo de dois anos de
acompanhamento multiprofissional.22 A atual resolução CFM nº 2.265/2019, reconhece a
possibilidade de realização de cirurgia a partir de 18 anos de idade, após um tempo mínimo de
1 ano de acompanhamento por equipe multiprofissional.