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NÃO DEIXEM DE LER ANTES DA PROVA

´´NÃO ESQUEÇAM: NÃO BRIGUEM COM A QUESTÃO´´

CIRURGIA NÃO ESQUECER!!!!!!!!


ABCDE DO TRAUMA
A •Airway/ Manutenção das VA
B•Breathing/ Respiração e ventilação
C •Circulation/ Controle da hemorragia
D •Disability/ Estado Neurológico
E •Exposition and Environment/ Prevenção da Hipotermia

ATENÇÃO! ✨ ABCDE = ATLS ✨ “X”ABCDE= PHTLS  Primeiro a hemorragia!

NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO IOT?  O CRICOfaço?? = CRICO cirúrgica.


O IOT é CONTRAINDICADO em menores de 12 anos.

COLAR CERVICAL + PRANCHA RÍGIDA!  Uma vez em ambiente hospitalar, o colar cervical pode
ser retirado em indivíduos alertas (ECG = 15), sem dor cervical, sem abuso de álcool e/ou
drogas e com exame neurológico dentro da normalidade
PRANCHA RIGIDA 2 hs
- Toracocentese de alívio. Criança: 2ª EIC, linha hemiclavicular. Adulto: 4º/5º EIC, entre as linhas
axilares média e anterior. o DEFINITIVA: - Toracostomia c/ dreno em selo d’ agua. 4º/5º EIC,
entre linhas axilares anterior e média (imediatamente anterior à linha axilar média).
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
A • Alergias
M • Medicações em Uso
P • PAST ilnesses (doenças pregrwssas)
L • LAST meal (última refeição)
A • AMBIENTE relacionado ao trauma
 Onfalocele= SACO PRESENTE= intestino normal= ANOMALIAS ASSOCIADAS
 Gastroquise= SACO AUSENTE= intestino edemaciado
 Divertículo de Meckel perfurado, malformação extremamente comum. É mais comum
ocorrer perfuração na infância.  30 a 150cm da válvula ileocecal. A CONDUTA É A
RESSECÇÃO. Exame é tomografia.
Hinchey:
I - abscesso peridiverticular;
II - abscesso pélvico a distância;
III - peritonite purulenta;
IV - peritonite fecal.
No Hinchey o abscesso < 2 cm não drena; a cirurgia só é indicada nos Hinchey III e IV. A
colonoscopia não é indicada pelo risco de perfurar.

 ABDOME AGUDO SÚBITO tenho que pensar em perfurativo ou principalmente vascular,


se é idoso e RITMO IRREGULAR (TEMOS UM PULO DO GATO), ai pensamos em embolias
e sempre pensar em isquemia mesentérica.
É classico da isquemia mesenterica – abdome sempre mais inocente que substima a gravidade
do caso – ACIDOSE – HIPERLACTEMIA - ANEURISMO ROTO= HB MUITO BAIXO E PACIENTE
CHOCADA. A AMILASE sobe na isquemia mesenterica.

 OBSTRUÇÃO DE ALÇA FECHADA (vou ter sempre que não tenho dilatação de delgado) a
minha valvula ileo cecal não esta permitindo refluxo para o delgado, isso é muito grave
pois o risco de perfuração é muito grande, e o CECO DILATADO esta na iminencia de
perfuração e se perfurar, literalmente vai dar MERDA e tem que OPERARRRRRRRR.
 Não esquecer se aparecer o nome sinal de Kudelec, nada mais é do que o ar acumulado
entre o fígado e diafragma = PERFURAÇÃO.
 Diante de um 1º episodio de PNEUMOTORAX espontâneo, se não for pneumotórax
hipertensivo, podemos fazer drenagem ou até observação (se for pequeno, se não for
ser transportado em avião ou ser submetido a ventilação mecânica). Mas se é o 2º
quadro de pneumotórax espontâneo, a conduta é tratamento cirúrgico, já que
provavelmente ele é portador de bolhas subpleurais.
 JAMAIS ESQUECER O PROTOCOLO DE NOTICIAS RUINS QUE PODE ENTRAR EM QLQ
ÁREA.
PROTOCOLO SPIKES
Etapa 1 – Planejando a entrevista (S – setting up the interview)
Etapa 2 – Avaliando a percepção do paciente (P – perception)
Etapa 3 – Obtendo o convite do paciente (I – invitation)
Etapa 4 – Dando conhecimento e informação ao paciente (K – knowledge) = CONHECIMENTO
Etapa 5 – Abordar as emoções dos pacientes com respostas afetivas (E – emotions)
Etapa 6 – Estratégia e resumo (S – strategy and summary)

 CISTO EM LINHA MÉDIA CERVICAL E MÓVEL A DEGLUTIÇÃO= cisto do conduto


tireoglosso

 A maioria dos testículos que ainda vão descer nas crianças com diagnóstico de
criptorquidia descem nos primeiros 3 meses de vida. Após os 6 meses de idade, é
raro que o testículo desça para a bolsa escrotal espontaneamente e, por isso, é
indicado acompanhamento pediátrico ou encaminhamento para conduta cirúrgica
por volta dos 6 -18 meses.

 Diante de um LACTENTE QUE VOMITA APÓS ALIMENTAÇÃO devemos pensar em


duas hipóteses: estenose hipertrófica de piloro (se ausência de bile) e atresia
duodenal (se bile presente).

 Se suspeitar de ESTENOSE DE PILORO solicitar USG e realizar pilorotomia para expor


mucosa.

 O sinal de vesícula biliar palpável e indolor é conhecido como sinal de Courvoisier-


Terrier, que denota as neoplasias periampulares. Essas neoplasias ocorrem na 2ª
porção do duodeno, cabeça do pâncreas (mais comum), papila duodenal e o
colangiocarcinoma distal.

 Diante de dor perineal com picos febris, devemos pensar em abscesso anorretal! Se
fosse fissura não haveria febre. O abscesso anorretal é uma doença grave, que pode
levar a disseminação hematogênica com progressão rápida para sepse,
principalmente em pacientes diabéticos descompensados. A conduta é
antibioticoterapia e drenagem rápida!

 Toda vez que estivermos diante de um paciente internado na terapia intensiva,


IDOSOSA, cirurgia recente, trauma ou procedimento ortopedico, uso de opioides,
antidepressivos e esse paciente iniciar com quadro abdominal devemos pensar nas
seguintes hipóteses: colecistite alitiásica e síndrome de Ogilvie.

 SX de Ogivie – PSEUDO OBSTRUÇÃO – vou ter uma dilatação do colom e ausencia de


qualquer evidência mecânica de obstrução. Trato com Nada via oral, SNG e
descompressão colonoscópica.
 O termo Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) foi proposto para
descrever a reação inflamatória desencadeada pelo organismo frente a qualquer
agressão infecciosa ou não-infecciosa.

 Colite ulcerativa -
T > 38 ou <36
FR >20 ou PCO2 <32
FC >100
Leuco:>12000 ou <4000ou > 10% bastonete.

 Tem DOENÇA INFLAMATORIA INTESTINAL, duas neoplasias tem que vir a nossa mente
COLANGIOCARCINOMA e CANCER DE COLO RETAL.
 CROHN, pacientes entre 30 e 40 anos – DIARREIA CRONICA, DOR ABDOMINAL
INTERMITENTE, pode evoluir para FISTULAS CUTANEAS e SINAIS DE CIRROSE HEPATICA
pela relação com a colangite esclerosante primaria


Essa imagem é classica de de um hematoma extradural ou epidural (sinônimos), pois
está fora da dura-máter. O hematoma é formado após a artéria meníngea média, mais
comumente, começar a sangrar e dissecar o espaço extradural.
A arteria meningea media que sangra.
VALE SALIENTAR QUE OS PACIENTE PODEM APRESENTAR O INTERVALO LÚCIDO, NO
QUAL HÁ A PERDA DA CONSCIÊNCIA COM RECUPERAÇÃO SUBSEQUENTE E, NESSE
MEIO TEMPO, É RESGATADO ATÉ UM HOSPITAL ONDE COMEÇA A INTERAGIR COM O
EXAMINADOR ATÉ NOVAMENTE DEPRIMIR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, POIS
DESENVOLVE UMA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA.

Pacientes com HIPERTENSÃO INTRACRENEANA se estão HIPOTENSOS não posso usar


MANITOl e sim SOLUÇÃO SALINA a 3% (HIPERTONICA).
 Toda vez que temos um paciente vítima de TCE com imagem tomográfica, temos que
notar que a lesão acompanha praticamente toda a parede do cérebro, em formato de
meia lua, sendo típico de hematoma subdural. Portanto, nesse contexto, para diminuir
a pressão, a melhor conduta clínica é a administração de solução hiperosmolar, como
o manitol se não estiver HIPOTENSO.
 FAST TRACK SUGERY
Ingesta de 2 hs antes da cirurgia de 200 ml de maltodextrina 12% + 10g de glutamina.
Isso tem como objetivo restringir o jejum pre operatorio minimizando os efeitos da
resposta metabólica ao trauma.

 INDICE DE BRESLOW
Serve para ver a profundidade do tumor.
in situ= 0,5 a 1 cm de ampliação
< 1 mm= 1 cm de ampliação
≥1mm - <2mm= 1 a 2 cm de ampliação
≥2mm+ 2 cm de ampliação

DENOMINAÇÕES ESPECIAIS
 Hénia de Richter: Pinçamento da borda antimesentérica.  Isquemia sem obstrução;
 + comum na hérnia femoral
 Hérnia de Littrré: Divertículo de Meckel
 Hérnia de Amyand: Apêndice
 Hérnia de Garangeot: Apêndice dentro de uma hérnia FEMORAL.
 Hérnia de Pantalon: Hérnia Mista

HÉRNIA INGUINAL INDIRETA


 Se anuncia através do anel inguinal Interno.
 Causa: Defeito CONGÊNICO  Persistência/ não fechamento do conduto peritônio
vaginal.
 Pode virar uma hérnia ílio-escrotal.
 Típica da INFÂNCIA.
 É a que mais ENCARCEIRA das inguinais.
 Mais comum do lado DIREITO (fechamento do conduto é mais tardio).

HÉRNIA INGUINAL DIRETA


 Causa: Deferito ADQUIRIDO, devido ENFRAQUECIMENTO da parede posterior. 
Enfraquecimento de uma região específica da fáscia transversalis  Se anuncia através
do triângulo de HESSELBACH: Lig. Inguinal, Vv. Epigástricos inferiores e borda lateral do
M. Retoabdominal.

HÉRNIA FEMORAL/ CRURAL


 Se anuncia ABAIXO do ligamento inguinal;
 Mais comum em MULHERES.
 Mais comum á DIRETA.
 Maior risco de encarceramento.

HÉRNIA DE SPIEGEL
 Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de Spiegel (semilunar  Linha que
mostra a junção da musculatura mais LATERAL do abdome).
 Geralmente a hérnia de Spiegel se forma sobre ou abaixo da linha arqueada de
DOUGLAS (porque só tem UM folheto).
 Se forma INTERPARIETAL  Geralmente não da para ver só pelo exame físico. Avaliar
IMAGEM para diagnóstico.

HÉRNIA UMBILICAL
Defeito na cicatriz umbilical (não fechamento do anel).
CRIANÇA  Defeito CONGÊNITO.  Tratamento  Conservador (fechamento
espontâneo  Até dois anos).  Cirurgia o Concomitante a hérnia inguinal; o >2 cm; o
Associada à DVP. o Não fechamento com 4-6 anos

ADULTO  Defeito ADQUIRIDO.  Tratamento  Conservador;  Cirurgia: Sintomático


ou ascite volumosa  FR: Aumento da pressão intra—abdominal (ascite, gestação...). 
Mais comum em MULHERES

PREVENTIVA NÃO ESQUECER!!!!!!!!


 Devemos sempre fazer a redução de danos para que o paciente possa diminuir o
consumo de Tabaco, alcool ou drogas até um ponto em que ele interrompa o seu uso. Todo
esse processo deve ser manejado na atenção primária e, caso seja necessário, solicitar
ajuda do NASF.
 Sensibilidade e especificidade são características do teste – NÃO VARIAM com a
prevalência!
 O valor preditivo VARIA com a PREVALÊNCIA!  Quanto MAIOR a prevalência, MAIOR
VP positivo (probabilidade pós-teste) e menor o VP negativo e vice versa. 
 SEMPRE LEMBRAR: Para quem solicita o teste? Para quem tem DÚVIDA CLÍNICA!  Mais
sensível: Maior VPN e menor VPP (específico é o contrário)

 A ADSCRIÇÃO de clientela é a realização do cadastro das pessoas da região.


 CONHECER O SEU TERRITORIO, DEFINIR A SUA AREA,
 ADSCRIÇAO, CONHECER AS PESSOAS FAZER OS CADATSROS DAS PESSOAS
 Territorialização e adscrição da clientela: a área de atuação das equipes tem uma base
territorial definida, sendo sua a responsabilidade, a atenção, o acompanhamento e o
monitoramento da saúde da população desse local.

SAÚDE DO TRABALHADOR
 VISAT  RENAST
 CEREST: Centro especializado na saúde do trabalhador. Não atende urgência/emergência
ou exames admissionais ou demissionais.
ACIDENTES DE TRABALHO
 Lesão, doença ou morte/ redução temporária ou permanente.  Trabalho formal ou
informal.  Acidente típico ou de trajeto!  Adequar o trabalho ao trabalhador.
 Notificação Compulsória + Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT  SÓ PARA O
TRABALHADOR FORMAL!).  CAT: 1º dia útil após o acidente (Acidente fatal = notificação
IMEDIATA); qualquer médico pode preencher a parte médica.  Doenças degenerativas,
endêmicas* e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes.
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
I : O trabalho é A CAUSA. Ex: Pneumoconioses, benzenismo...
II: O trabalho é um FATOR DE RISCO Ex: HAS, CA, DAC, doenças o aparelho locomotor.
III: O trabalho é um AGRAVANTE Ex: asma, dermatite de contato

 O ACESSO AVANÇADO EM SAÚDE é resolver no dia o problema do dia, ou seja, sempre


será acesso avançado se a paciente tiver resolução do seu problema no mesmo dia.
 Sabe-se que a APS deve resolver 85-90% (ENTAO TEM QUE ENCAMINHAR DE 10 A 15%)
dos problemas de saúde da sua população. A atenção primária à saúde vai resolver de 85-
90% dos problemas de saúde e vai realizar todos os tipos de prevenção e atender
demandas programadas e espontâneas. (PRIMARIA: EVITAR QUE A DOENÇA SE INSTALE
SECUNDARIA: INTERROMPER O PROCESSOA DA DOENÇA TERCIARIA REABILITAÇÃO –
QUARTENARIA :IATROGENIA, SUPERMEDICALIZAÇÃO)
 EFETIVIDADE que é o resultado na vida real; ELE TÁ ANALISANDO OS NUMEROS DA
VIDA REAL.
 EFICIÊNCIA que é a relação custo-benefício; QTO VC ESTA GASTANDO E QTO ESTA
OBTENDO DE RETORNO
 EFICÁCIA que é o resultado nas condições ideais. É O RESULTADO IDEAL NAS
CONDIÇÕES IDEAIS
 É de fundamental importância no cuidado em saúde priorizar a atenção aos grupos mais
vulneráveis, que necessitam de mais apoio. A USF deverá exercer o princípio da equidade
proposto pelo SUS, oferecer mais ajuda a quem de fato precisa de mais.
 MATRICIAMENTO - A EQUIPE DE SAUDE PEDE AJUDA A OUTRA ESTRUTURA DE SAUDE
Normalmente, quem faz o matriciamento é o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
 A atenção primaria à saúde atua dentro de uma ALTA COMPLEXIDADE em uma BAIXA
DENSIDADE. Isso porque é necessário uma ALTA COMPLEXIDADE DE CONHECIMENTO
sobre todas as condições de saúde, em um lugar onde há uma BAIXA DENSIDADE
TECNOLÓGICA, visto que não é necessário exames complementares sofisticados para
diagnóstico e acompanhamento dos pacientes
As TECNOLOGIAS LEVES são relacionadas aos relacionamentos
As TECNOLOGIAS DURAS são relacionadas com equipamentos propriamente ditos
(ressonância magnética, tomografia).
 Longitudinalidade ou a continuidade do cuidado, é manter um acompanhamento
regular da população que está sob a sua responsabilidade.
 PRIMEIRO CONTATO é o princípio que estabelece que a atenção básica deve garantir o
fácil acesso das pessoas ao serviço de saúde, devendo-se eliminar quaisquer tipos de
barreiras que estejam dificultando esse acesso. Se os pacientes estão com dificuldade de
acesso a UBS ou UPA para garantir sua saúde, então, está ocorrendo o descumprimento
desse princípio.
 Incidência = n° de eventos novos entre os indivíduos observados / n° total de indivíduos
observador
 Prevalência = n° de eventos existentes entre os indivíduos observados / n° total de
indivíduos observador
 É importante lembrar que a especificidade e a sensibilidade de um teste não varia com a
prevalência, porém o valor preditivo varia de acordo com a prevalência (quanto maior a
prevalência, maior o valor preditivo positivo e menor o valor preditivo negativo).
 Quanto maior a prevalência de uma doença, maior o VPP e menor o VPN do teste.
 Quanto menor a prevalência da doença, menor VPP e maior o VPN do teste. 
 O PROGRAMA PREVINE BRASIL LANÇADO NO FINAL DE 2019 (ACABA O REPASSE FIXO DE
VERBAS)
A GENTE NÃO TEM MAIS REPASSE FIXO, AGORA É BASEADO EM 3 COMPONENTES:
1. CADASTRO DAS PESSOAS (É SEMPRE O MAIS IMPORTANTE)
2. PAGAMENTO POR DESEMPENHO EM RELAÇÃO AOS INDICADORES
3. INCENTIVO A AÇÃO ESTRATÉGIAS
 A RESOLUTIVIDADE é relacionada a resolver todos os problemas de saúde em cada um
dos níveis de atenção.
 O princípio da UNIVERSALIDADE diz que o SUS é um direito de todos e um dever do
Estado. Mesmo as pessoas que possuem acesso a planos de saúde, devem receber
cobertura do SUS, que deve ser estendida a 100% da população.
 INFECTIVIDADE se refere a capacidade do agente de se alojar e reproduzir no
hospedeiro. Assim, como da população de salvador, 70% havia sido infectada na
primeira onda, nos fala sobre o alto grau de infectividade.
 PATOGENICIDADE diz respeito a capacidade de produzir doença nos infectados, e como
diz o enunciado a maioria dos casos é assintomática, a patogenicidade é baixa.
 VIRULÊNCIA, fala sobre a capacidade de promover casos graves e fatais, como o vírus
Zika é responsável por um intenso comprometimento da neurogênese, a sua virulência é
alta
 PRINCIPAIS ANTÍDOTOS

Paracetamol N-acetilcisteína

Medicamentos
Fisostigmina*
anticolinérgicos

Benzodiazepínicos (tais
como diazepam e Flumazenil*
lorazepam)

Picada de viúva negra Antídoto para lactrodectus


Botulismo Antitoxina botulínica

Hidroxocobalamina
Kit com antídotos de cianeto (inclui
Cianeto
nitrito de amila, nitrito de sódio e
tiossulfato de sódio)

Fator de coagulação Xa
Edoxabana
[recombinante], inativado

Medicamentos que removam metais


Metais pesados (tais
pesados do corpo (medicamentos
como arsênico, cádmio,
quelantes), tais como dimercaprol,
chumbo, mercúrio e
edetato de cálcio dissódico,
zinco)
penicilamina e succímero

Heparina Protamina

Inseticidas (várias
Atropina
marcas; os ingredientes
Pralidoxima
devem ser verificados)

Metanol (álcool de Fomepizol


madeira) Etanol

Opioides (tais como
Naloxona
morfina e heroína)

Fator de coagulação Xa
Rivaroxabana
[recombinante], inativado

Vitamina K
Plasma fresco congelado (PFC)
Varfarina
Concentrado de complexo de
protrombina (CCP)

 ENTEROBÍASE/OXIURÍAS, é caracterizada por prurido anal, predominantemente no


período noturno, graças à ovoposição das fêmeas do Enterobius vermicularis na região
anal, culminando em inflamação e prurido regional.
 ASCARIDÍASE, diante da resolução de provas, é caracterizada por semi-obstrução ou
obstrução intestinal, graças ao tropismo que o parasita apresenta por orifícios, sendo
comum também a observação de colangite, colecistite ou pancreatite.
 A TRICURÍASE está relacionada ao surgimento de prolapso retal, devido à intensa
inflamação do intestino grosso – TRIADE (Diarreia cronica – Prolapso Retal –
Baqueteamento Digital).
 GIARDÍASE é uma protozoose que costuma se apresentar na forma de diarreia aguda ou
crônica, com esteatorreia, devido ao seu acometimento no intestino delgado
(preferencialmente, duodenal), culminando em uma síndrome disabsortiva.

 Lembrar das aplicações do GENOGRAMA e do ECOMAPA.


LEMBRAR: O ecomapa, tal como o genograma, faz parte do conjunto de instrumentos de
avaliação familiar, e os dois podem aparecer de forma complementar dentro de um
prontuário familiar. Enquanto o genograma identifica as relações e ligações dentro do
sistema multigeracional da família, o ecomapa identifica as relações e ligações da família e
de seus membros com o meio e a comunidade onde habitam.

 METODO CLINICO CENTRADO NA PESSOA


O Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) é um recurso auxiliar fundamental para a
compreensão dos motivos que levam uma pessoa a se consultar.
1. Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença.
2. Entendendo a pessoa como um todo — o indivíduo, a família e o contexto.
3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas.
4. Intensificando a relação entre a pessoa e o médico.

O MCCP possui como base uma mudança na mentalidade sobre a relação médico-paciente.
Tradicionalmente, o médico é visto como “detentor do conhecimento”, sendo o paciente um
mero receptor de informações. O MCCP traz a proposta de mudança nessas “relações de
poder”, reconhecendo a consulta como um encontro de especialistas: o médico, especialista
em medicina; e o paciente, especialista nele mesmo. Nesse sentido, leva-se em consideração,
na abordagem e no planejamento terapêutico, características do contexto de vida, ideias,
expectativas, medos e até preferências do paciente, em um encontro equilibrado com o
melhor conhecimento técnico-científico disponível. 

 NÃO ESQUECER DO SOAP


 O método SOAP considera “problema” tudo aquilo que requer uma ação da equipe de
saúde e como conseqüência motivará um plano de intervenção. Para ter um melhor
aproveitamento e encontrar os dados rapidamente, preconiza-se para as anotações na
evolução uma forma simplificada baseada em quatro itens, que geram o acrônimo
denominado SOAP:
Subjetivo
Objetivo
Avaliação
Plano
GO NÃO ESQUECER!!!!!!!!

 PLANEJAMENTO FAMILIAR

 O planejamento familiar é um direito assegurado por lei, que se define por um conjunto de
ações que visam regular a fecundidade, com garantia de direitos iguais de constituição,
aumento ou limitação da quantidade de filhos pela mulher, pelo homem ou pelo
casal. Sabemos que, no Brasil, a desinformação da população ainda é uma barreira do acesso
aos métodos contraceptivos, o que ressalta a importância de difundir esse tipo de
informação. 

A nova lei federal 14.443/2022

As principais alterações incluem:

 Não é necessário consentimento do parceiro (a) e/ou cônjuge para realização da


esterilização definitiva;
 Redução da idade mínima para esterilização voluntária, para homens ou mulheres com
capacidade civil plena, de 25 para 21 anos ou em qualquer idade, se houver pelo menos 2
filhos vivos
 Reforça o período em que será oferecido aconselhamento por equipe multidisciplinar, com
objetivo a desencorajar a esterilização precoce;
 A laqueadura durante o período de parto está autorizada se observados o prazo mínimo de
60 dias entre a manifestação da vontade e o parto e as devidas condições médicas;
 A disponibilização de qualquer método e técnica de contracepção deve ser oferecida no prazo
máximo de 30 dias.

ACO

Contraindicações – Critérios de Elegibilidade OMS.

✅Categoria 1: Pode usar

✅Categoria 2: Usar com cautela

✅Categoria 3: Contraindicação relativa

✅Categoria 4: Contraindicação ABSOLUTA.


PROGESTERONA

Minipílula **Indicação: Amamentação (ñ precisa esperar) e Peri-menopausa, Injetável


TRIMESTRAL e o Implante.

CONTRA INDICAÇÃO: CA de MAMA atual – Categoria 4. ⇨ Categoria 3: Tumor hepático, HAS


grave, AVE, TVP e TEP aguda.

COMBINADO

REDUZ a eficácia: ANTICONVULSIVANTES (Ác. Valproico PODE!) e RIFAMPICINA. ⇨ Diminui


CA de ovário e endométrio. ⇨ Diminui fluxo, dismenorreia, síndrome pré-menstrual.

CONTRA INDICAÇÃO:

Categoria 4: Amamentação, < 6 semanas pos parto, CA mama atual, tabagismo >= 15
cigarros após 35 anos, DM com vasculopatia, TVP, IAM, TEP, AVE atuais ou prévios.
ENXAQUECA COM AURA.

DIU

Cobre – 10 anos
Cobre + Prata – 5 anos ** Formato em ―Y‖ facilita inserção e remoção em comparação ao
de cobre. **A prata ajuda a estabilizar o cobre.
Progesterona – 5 anos

CONTRA INDICAÇÃO:

ALTERAÇÕES INTRAUTERINAS: Gravidez, sangramento inexplicado uterino, distorção ou


infecção da cavidade uterina, CA de COLO e ENDOMÉTRIO (CA de mama contraindica DIU e
PROGESTERONA).
⇨ Entre 48h e 4 semanas pós-parto (PODE BOTAR ASSIM QUE PARIR).
ATENÇÃO! GRAVIDEZ + DIU: Se a corda tiver visível, TIRA LOGO!

 SOBRE AS AMENORRÉIAS
- Síndrome de Morris a paciente é geneticamente XY, então a gônada é um testículo. Se é um
testículo, ele produz o hormônio anti-mulleriano que vai fazer regredir os ductos de Muller e
vai produzir a testosterona. Entretanto, nessa síndrome há uma insensibilidade aos
androgênios. Então, apesar de produzir a testosterona, ela não consegue agir e, por isso, os
ductos de Wolf também não se desenvolvem. Assim, a paciente vai ter uma genitália interna
ausente e, consequentemente, não menstruar.
- Síndrome de Asherman há uma amenorreia secundária a aderências na cavidade endometrial,
geralmente causadas por procedimentos endometriais.
- Na SOP, em geral há irregularidade menstrual ou amenorreia secundária. É muito raro ter
amenorreia primária. Além disso, é necessário ter os outros estigmas da síndrome como
hiperandrogenismo e policistose ovariana, itens que não estão descritos na questão.
- Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser há uma agenesia dos ductos de Muller. Então, apesar
de ser XX, ela não desenvolve a genitália interna, mas possui o restante do desenvolvimento
normal, com presença de pelos.
 Ciclo menstrual de 24-38 dias, com 3-8 dias de sangramento com volume de até 80mL.
 LEMBRAR DOS 6Ds DA ENDOMETRIOSE: dismenorreia (dor pélvica que surge no primeiro dia
do período menstrual), dor pélvica crônica, dispareunia (dor genital associada à relação
sexual), dificuldade para engravidar, disquesia (dor ao evacuar) e a disúria (dor ao urinar)....
 Sempre que a questão de MAMA falar de massas sólidas de paredes espessas, projeções
papilares e septações grosseiras falam a favor de multiplicação, falando a favor de
malignidade.
 QUEIXA SUGESTIVA DE URETRITE
Não temo como saber se é gonococcica ou não gonococcica
1 de 3 Criterios :
Secreção
2 leucocitos por campo ou gram (–) intracelular
Esterase
Tratar gonococo e clamidia SEMPRE!!!!

 Clue Cells= Vaginose bacteriana (Gardenerela)


 Flagelados – Colpite Trigoide – Colo em framboesa= Tricomoniase
 Pseudohifas= Candidíase
 Cancróide (cancro mole), ocorre pela presença úlceras múltiplas de fundo sujo, dolorosas.
com exsudato necrótico, o tratamento é com azitromicina.

 O linfogranuloma é uma lesão que evolui em três fases: pequena úlcera, depois
disseminação regional com acometimento dos linfonodos inguinais e fistulização por
múltiplos orifícios (bico de regador), e por fim, fase de sequelas (fibrose vaginal, fístulas
retovaginais, elefantíase vulvar).
 A sífilis é uma lesão única, indolor e de fundo limpo.
 Cancro Mixto de Rollet quanda tem lesões de cancro mole e sifilis.
 Donovanose lesão em espelho.
 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
Durante a gestação, certo grau de desconforto respiratório é esperado, principalmente, nas
fases mais avançadas da gravidez, graças ao aumento do útero gravídico, que passa a pressionar
o diafragma. O aumento uterino também exerce efeito compressivo sobre a veia cava,
dificultando o retorno venoso e caracterizando queixas como hipotensão postural. Essa
dificuldade do retorno venoso também propicia o desenvolvimento de edemas de membros
inferiores, bem como de varicosidades vulvares e hemorroidas. Outra alteração cardiovascular
que pode ser observada é a redução da pressão arterial, sobretudo da diastólica. Considerando
o estado hipercinético do período, pode-se observar sopro sistólico suave, sem irradiações.
Além disso, a movimentação diafragmática provocada pelo útero gravídico acarreta a elevação e
deslocamento lateral do coração, podendo-se observar desvio do ictus cardíaco.

 SI O SI DECORAR ESSA TABELA:

SUA
CAUSAS ESTRUTURAIS
 P ólipo
 A denomiose
 L eiomioma
 M aligna
NÃO ESTRUTURAIS
 C oagulopatia
 O vulatória
 E ndometriais
 I atrogenia: AC só de progesterona; combinados com BAIXA dose de estrogênio.
 N ão classificada

EXAMES COMPLEMENTARES
 b-HCG  No menacme s/ contracepção;
 USGTB  Avaliação INICIAL uterina;
 Histeroscopia  Padrão-ouro para avaliar cavidade uterina.
 Hemograma  Sempre
 Coagulograma  Suspeita de coagulopatia.

MIOMAS
 Subseroso: Compressão e Dor; NÃO SANGRA!
 Intramural: Na parede uterina. Sangra, pode interferir na infertilidade.
 Submucoso: Pode interferir na infertilidade. Sangra +.

NÃO ESQUECER= Assintomática: NÃO TRATA!

ENDOMETRIOSE
 Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero.
 Clínica: Dismenorreia + Infertilidade + Dispareunia (de profundidade) + Dor pélvica + massa
anexial + nódulo vaginal + útero ↓ móvel.
 Localização + comum do trato genital: OVARIANA.
Localização + comum EXTRAGENITAL é o INTESTINO.
FATORES DE RISCO  História familiar de 1º grau  Nulípara  Primípara tardia  Menarca
precoce  Malformação  Estenose cervical  Ciclo curto e fluxo ↑  Excesso de café e álcool.

NÃO ESQUECER: Hoje, USGTV, USG com preparo intestinal e RM são principais métodos
imagem detecção/estadiamento.

INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL


Idade da mulher X Frequência de Relações
< 35 anos aguardar até 1 ano
>= 35 anos: imediato ou após 6m
AVALIAÇÃO BÁSICA  Hormônios (FSH, progesterona, TSH, prolactina)  USGTV 
Histerossalpingografia  Espermograma

AVALIAÇÃO AVANÇADA  Vídeo (Laparoscopia/Histeroscopia)

INFERTILIDADE MASCULINA  Espermograma  NORMAL: não repetir.  ANORMAL: Repetir em


3 meses (12 semanas)

PROLAPSO UTERINO

CLIMATERIO
Conceito: Desde os primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos (Senelidade/senectude).

 Manifestação inicial é irregularidade menstrual.

 80% terão fogacho (sintoma vasomotor).

 MENOPAUSA = DATA! É a última menstruação.  Diagnóstico de menopausa é CLÍNICO e


RESTROSPECTIVO: Ausência de menstruação por 1 ano.

CONTRAINDICAÇÕES DE TH  CA mama (ou precursoras) ou endométrio;  Sangramento vaginal


indeterminado  AVE e IAM  TVP e TEP (avaliar via de administração)  LES ↑ risco de trombose
 Doença hepática descompensada  Porfiria  Meningioma (para progesterona)

INDICAÇÕES DE TH  Fogacho: Indicação + comum  Intenso, recorrente... 


Qual terapia?
COM útero: SEMPRE E+P
SEM útero: APENAS E.
Qual via?
o Estrogênio: Oral (Colesterol alto) ou parenteral (patologias em geral - DM, HAS, risco de
trombose, hipertrigliceridemia, doenças hepáticas).

o Progesterona: Oral ou DIU de levonorgestrel.  Quando? Menor dose, pelo menor tempo e
começar o mais rápido possível.
CÂNCER DE MAMA

FATORES DE RISCO  Idade >40 anos;  HF (1º grau): Alto risco se o parente teve com <50 anos

Nuliparidade;  Menacme longo.  Mutação do BRCA 1 e 2 (não entra no protocolo do MS); 


Hiperplasias atípicas;  CA in situ: Ductal; lobular*

RASTREIO  MS: Mamografia BIENAL de 50-69 anos.  2015: MS CONTRAINDICOU autoexame e


exame clínico passou a benefício INCERTO

HISTOPATOLÓGICO  Core Biopsy/ Punção com agulha GROSSA ou Mamotomia (melhor p/


microcalcificações): Biópsia AMBULATORIAL
TTO

QT NEO?? P/ tumores LOCALMENTE avançados com a intenção de REDUZIR tumor.


RADIO  Cirurgia conservadora;  Tu>4 cm. ** Se indicada QT a radio deve ser depois...

INDICAÇÕES HORMONIOTERAPIA  Receptor estrogênio + usar tamoxifeno (jovem) ou inibidores


de aromatase (pósmenopausa).

TERAPIA ALVO DIRIGIDA  Entrar com medicações mais específicas para célula tumoral
reduzindo efeitos adversos.  TRASTUZUMABE: Melhor para aquelas que superexpressam HER 2.
CA DE ENDOMÉTRIO

 Fatores de Risco  Obesidade, >60 anos, nuliparidade, branca, anovulação crônica (Ação
estrogênica sem oposição da progesterona), menacme longo, DM, Síndrome de Lynch II,
hiperplasia atípica.

 Fatores de Proteção  Multiparidade, tabagismo e contracepção com progesterona.

CLÍNICA  Sangramento peri/pós-menopausa. SUSPEITA  Espessura do endométrio na


menopausa  >4 mm SEM TH  >8 mm COM TH.

 Colpocitologia Suspeita: Célula ENDOMETRIAL após menopausa.


DX: Histeroscopia com biópsia: PADRÃO OURO!

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO  Tipo mais comum é o ENDOMETRIOIDE!

VIOLÊNCIA SEXUAL ATENDIMENTO  Notificar até 24h ao SINAN.  NÃO exigir BO ou perícia
para atender...mas COMUNICAR AUTORIDADE POLICIAL.
<18 = Acionar Conselho Tutelar.
PRESERVAR possíveis evidências materiais do crime

CONTRACEPÇÃO E PROFILAXIA
Contracepção: Levonorgestrel 1,5mg VO.
Profilaxia IST
HIV: Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir <72h.
o HBV: Vacina e imunoglobulina <14 dias.
Não virais
o METronidazol + Azitromicina
+ Benzetacil + Ceftriaxone.

VACINAS GESTANTE
VACINAÇÃO
PROSCRITA – ATENUADOS
Tríplice viral, sabin (Salk pode), Varicela, BCG e Febre Amarela ***
***Viagem – DESACONSELHAR AVIAGEM OU SE INADIÁVEL, VACINAR!
**Se tomou uma tríplice viral, pedir pelo menos 30 dias para engravidar.
PERMITIDAS (INATIVOS) – ROTINA DO MS!
dT/ dTpa, Hepatite B (se já tá completo n precisa mais), influenza (h1n1) SEMPRE 1 dTpa > 20
semanas
**NUNCA foi vacinado p/ tétano = 3 doses dT +dT+ dTpa Intervalo de 30-60 dias entre
as doses

EXAMES (MS)
Tipagem sanguínea e Fator Rh (SE RH -, pede Coombs indireto), hemograma (inclusive,
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA - negras), glicemia de jejum, VDRL (melhor o teste rapido!),
HIV, HBsAg, Hepatite C, EAS, urocultura com antibiograma e toxoplasmose
T ipagem e Rh
E AS e urocultura
S exuais (HIV, HBsAg, Hep C e VDRL)
T oxoplasmose
A nemia (hemograma) e A cucar
R epitir —> RESA!

R epetir – 3 tri.
E AS e urocultura
S sexuais (HIV, HBsAg e VDRL)
A nemia (hemograma) e Açúcar
TOXOPLASMOSE GESTACIONAL
DPP

 Descolamento prematuro APÓS 20ª semanas e ANTES do TP.

 FR: HAS, trauma, idade >35 anos, polidramnia, gemelaridade e drogas (tabaco/cocaína).

 QC: Hematoma/coágulo retroplacentário  dor, taquissistolia, hipertonia, sofrimento fetal


agudo, hemoâmnio e sangramento ESCURO. Em 20% dos casos, o sangramento é OCULTO!

 DIAG: CLÍNICO! Não pede USG.

 CDT: Depende do feto...  Feto Vivo: Via + rápida (cesárea). Parto iminente: Vaginal.

 Feto morto: Se demorar = Cesárea.  Realizar AMNIOTOMIA.


PP

 Placenta próxima ou sobre orifício interno do colo confirmada após 28 semanas.

 CLASSIFICAÇÃO  Marginal (INSERÇÃO BAIXA): Não atinge o OI, mas localiza até 2 cm dele. 
Parcial  Total  Indicação ABSOLUTA de cesariana

 FR: idade >35 anos, tabagismo, gemelaridade, multiparidade, cesárea e curetagem.

 QC  Progressivo  Repetição  Espontâneo  Vermelho vivo  Indolor  Ausência de


hipertonia e sofrimento fetal

 DIAG: Clínico (NÃO FAZ TOQUE) + USG (confirma e classifica; pode ser TV).

 CDT  À termo: Interrupção  Prematuro: Depende do sangramento... o Intenso:


INTERRUPÇÃO o Discreto: Conservadora  E a via de parto? o Total e parcial: Cesariana o
Marginal: Depende do sangramento.
ACRETISMO

 DIAG: Pré-Natal – USG ou RNM. Após parto: Dificuldade de extração.

 Classificação

 Acreta (esponjosa do endométrio): Pode tentar conservadora, mas padrão histerectomia.

 Increta (até miométrio): Histerectomia

 Percreta (≥ serosa): Histerectomia


ROTURA UTERINA IMINÊNCIA DE ROTURA - SÍNDROME DE BANDLFROMMEL

 Anel separa corpo do segmento – Bandl  Ligamento redondo distendido – Frommel

ROTURA CONSUMADA  Sinal de Clark (enfisema subcutâneo) e sinal de Reasens (subida da


apresentação fetal).  Fácil palpação de parte fetal.
CONDUTA  Iminência: Cesariana  Consumada: Histerorrafia ou histerectomia.
PRÉ-ECLÂMPSIA INTRODUÇÃO

 O que é?  PA ≥ 140x90 + Proteinúria ≥300 mg/dia OU ≥1+ na fita OU proteína/creatinina


urinária ≥0,3 em amostra isolada + APÓS 20 semanas.
Existe pré-eclâmpsia SEM proteinúria?? SIM! Se hipertensão >20 semanas MAIS LOA:
plaquetopenia (1,1, EAP, ↑2x transaminases, sintomas cerebrais ou visuais.
Grave (com sinais de gravidade).
PAS ≥160 e/ou PAD ≥110. EAP, oligúria.
Sd. HELLP: LDH >600; esquizócito bilirrubina ≥1,2; AST/TGO ≥70, plaquetas <100000.
Iminência de eclampsia: Cefaleia, escotomas, epigastralgia (dor em barra de Chaussier),
↑reflexo tendinoso.
DIABETES GESTACIONAL
MINISTÉRIO DA SAÚDE
1ª Consulta (<20 sem).
GJ <92  TOTG (24-28 sem);
o DMG: Jejum 92-125/ Após 1h ≥180/ Após 2h 153-199.
o DM Prévio: Jejum ≥126/ Após 2h ≥200.
GJ 92-125
Se viabilidade financeira PARCIAL, ou seja,não consegue fazer TOTG, apenas repetir a glicemia
de jejum!

CONDUTA DM GESTACIONAL  Dieta fracionada + Atividade física.  Se não der, INSULINA.

DM PRÉVIO  Insulina é a droga de escolha!  1º Tri/Pós-Parto: < dose insulina.  2º/3º Tri: >
dose insulina.

PED NÃO ESQUECER!!!


 No tratamento da anemia é orientado: Ferro oral na dose de 3 a 6 mg de ferro
elementar/kg/dia, dose única ou fracionado, por 6 meses ou até normalização da
hemoglobina, VCM,  HCM, ferro sérico, saturação da transferrina e  ferritina sérica. Após 30
a 45 dias após reposição ferro, coletar novo hemograma e reticulócitos.
 RN a termo em aleitamento materno exclusivo, com ou sem fator de risco e peso adequado
para a idade gestacional: 1 mg de ferro elementar/kg/dia, do 6º mês de vida até o 24º mês
de vida.
 RN a termo com peso <2500g:  2 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando  com 30 dias de
vida, durante um ano. Após, 1 mg/kg/dia mais um ano.
 RN prematuros com peso  >1.500 g: 2 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando  com 30
dias de vida, durante um ano. Após, 1 mg/kg/dia mais um ano.
 RN prematuros com peso entre 1.500 e 1.000 g: 3 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando 
com 30 dias de vida, durante um ano. Após, 1 mg/kg/dia mais um ano. 
 RN prematuros com peso <1.000 g:  4 mg de ferro elementar/kg/dia, iniciando  com 30
dias de vida, durante um ano. Após, 1 mg/kg/dia mais um ano.RN prematuros que
receberam concentrado de hemácias (  >100 mL) Devem ser avaliados
individualmente pois  podem não necessitar de suplementação  de ferro só após 30 dias de
vida
 A diluição de FORMULA DE LEITE sempre será na proporção de 1 medida para cada 30mL de
fórmula infantil.
 Hipoglicemias, a sociedade brasileira de pediatria considera hipoglicemia quando os valores
são< 40 nas 1s horas - < 45 mg/dL 24 e 48 hs - <60 apos 48 hs
Quando o RN tiver hipoglicemia, vamos avaliar se ele está em bom estado geral e aceitando
dieta, pois se assim estiver, a conduta vai ser alimentar o RN, seja com o leite materno seja
com fórmulas.
Nos pacientes que tem valores muito baixos de glicemia (< 25mg/dL) ou que tem sintomas
e/ou queda do estado geral e/ou não aceitação da dieta, vamos precisar fazer um push de
glicose venoso.
 Lembrar dos principais marcos de desenvolvimento

Vira a cabeça
para
acompanhar Ergue a cabeçaRolaAssenta com
Sorri e dá risadasBalbucios e
0 a 6 meses sons apoioProcura por,
com cócegas arrulhos
Movimentos agarra e leva a boca objetos
dos olhos
coordenados

Responde pelo
seu nome Senta sem apoioFica de pé
Entende ‘não’Ri e Balbucia vogais e
Aumenta osegurando as mãos de alguém
6 a 9 meses dá gargalhadasconsoantes, como
interesse por EngatinhaManipula objetos
por prazer mama e papa.
um determinadocom as mãos
brinquedo

Chora quando os
Cutuca com o
pais saemImitaEntende e pode
dedoResponde aLevanta para ficar de pé
sons efalar mamãe ou
9 a 12 meses simples Caminha segurando nas coisas
gestosInteresse papaiAcena para
solicitaçõesApon Movimento de pinça
por outrasdar tchau
ta
crianças

Fala algumasAponta para


Estranha palavrasFala epartes do
Caminha sem apoio
desconhecidosBirr balança a cabeçacorpoFaz
18 meses Segura e bebe no copo
asImaginação nopara dizerrabiscosSegue
Come com colher
brincar nãoAponta paraorientações
mostrar coisas simples
 Fenilcetonúria é uma doença autossômica recessiva que ocorre devido a deficiência da
fenilalanina hidroxilase, responsável por transformar fenilalanina em tirosina, havendo seu
acúmulo, gerando toxicidade para o SNC. Existem 3 níveis de doença: Clássica (se atividade
enzimática abaixo de 1%, gerando níveis de fenilalanina acima de 20), leve (função
enzimática entre 1 e 3% com níveis de fenilalanina entre 10 e 20) e hiperfenilalanina
(atividade enzimática acima de 3% e níveis de fenilalanina entre 4 e 10).

 Em março de 2020, foi introduzida a triagem para toxoplasmose congênita, no programa


de Triagem Neonatal. O motivo é de que essa triagem precoce e o tratamento adequado,
melhora o prognóstico neurológico, auditivo, cognitivo e diminui ou previne a deficiência
visual da infância (menor risco de coriorretinite).
 Não devemos esquecer que RN com febre= INTERNAÇÃO, ele não tem sistema imune
imunológico desenvolvido para combater infecções.
 a PFIC(Colestase familiar intra-hepática progressiva) é um grupo de desordens associadas à
colestase e outras manifestações como, surdez neurosensorial, atraso de desenvolvimento e
diarreia. Em geral, o diagnóstico ocorre depois do 1º mês de vida, alguns casos até mesmo
na vida adulta, sendo uma doença mais rara.
 A galactosemia é um erro inato do metabolismo associado ao metabolismo da galactose,
evoluindo com acometimento hepático, com aumento de bilirrubinas (à custa de direta),
pode ter comprometimento do INR, crise convulsivas e maior predisposição a sepse por E.
coli. Lembrar que a presença de catarata é um marcador da galactosemia.
 Stafilo aureos meticilino sensisvel a droga de eleção para pacientes internados é a oxacilina
porque por conta da sua distribuição muito adequada para todos os tecidos.
Teicoplanina e a vancomicina é para meticilino resistente.
Ceftriaxona não cobre pseudomonas.

 Não dá pra ir sem saber as vacinas.


ICTERÍCIA FISIOLÓGICA (RN À TERMO)
Início 2-3 dias de vida NÃO É FISIOLÓGICA SE COMEÇAR COM MENOS DE 24H DE VIDA!
Aumento <5mg/dL/dia.
Nível máximo de BB 12 mg/dL.
A icterícia tem uma evolução CRÂNIOCAUDAL Zonas de Kramer.
Passou da zona III (cicatriz umbilical), provavelmente não é mais icterícia fisiológica (BB>12).

Dura poucos dias (Até 1º semana de vida, geralmente).  Apenas BB INDIRETA.  SEM SINAIS DE
COLESTASE!

ANEMIA HEMOLÍTICA  Aumento APENAS da BI.  Pode surgir no PRIMEIRO dia de vida. 
Causas  Incompatibilidade Materno-Fetal (+ comum)

 Geralmente ocorre em MULTÍPARAS. o Incompatibilidade Rh


Mãe: Rh neg  Coombs INDIRETO positivo indica SENSIBILIZAÇÃO.

RN: Rh pos  Coombs DIRETO positivo indica anticorpos nas hemácias. o Incompatibilidade ABO

Mãe: O (Anti-A/AntiB)  RN: A ou B  Coombs DIRETO pode ser positivo ou negativo!


Sendo assim,dando negativo NÃO é excluí- da a incompatibilidade.

DIARREIA AGUDA

 Definições Diarreia: Evacuações AMOLECIDAS; Líquidas ≥3x/dia OU mudança de padrão.


Tempo
Aguda: Até 14 dias - Principal causa: INFECCIOSA e geralmente AUTOLIMITADA.
Persistente: 14-30 dias;
Crônica: ≥30 dias.

 Complicações  Desidratação  Desnutrição

 Formas Clínicas  Diarreia aguda aquosa  Disenteria: Sangue, pus e muco nas fezes.

NOROVÍRUS  Importante nos casos de SURTOS diarreicos.


PLANO A  Aumentar a ingestão hídrica (soluções caseiras).  Após cada evacuação diarreica 
1 ano: 100-200 ml.  Manter dieta habitual.  Orientar sinais de gravidade.  Zinco (10 dias):
Reduz risco de recorrência.

PLANO B  Terapia de Reidratação Oral (TRO): Na unidade de saúde.  Solução de reidratação


oral: O quanto a criança aquentar! o Volume: 50-100 ml/kg em 4-6h ou 3-4h OU 75 ml/kg em
4h.  Se em amamentação, mantém. Caso contrário, sem alimentação!  Reavaliação frequente.
 Quando hidratada, alta com PLANO A (com SRO!).  Vômitos não contraindica reidratação
oral!
PLANO C

Hidratação venosa  SF 0,9% - 100 ml/kg.

 TRO tão logo seja possível.  Reavaliação após 3-6h.  OU (CDC): Fazer 20 ml/kg até reidratar!

ANTIMICROBIANOS  Shigelose: Só da ATB se tive GRAVE acometimento do estado geral.


Ceftriaxona Ciprofloxacina  Salmonela com fator de risco: Fazer coprocultura.  Cólera:
Azitromicina.

SARAMPO

 AE: Morbilivirus/Paramyxoviridae.  Transmissibilidade: AEROSSÓIS.

Fase prodrômica: Febre, tosse, coriza, conjuntivite (fotofobia).  Exantema: Sinal de Koplik. 
Fase exantemática  Macupapular MORBILIFORME (tem áreas de pele sã).  Início: Pescoço,
atrás da orelha, face.  Progressão: Crâniocaudal.  Descamação: FURFURÁCEA.

COMPLICAÇÕES  OMA;  Pneumonia  Principal causa de morte.  Encefalite  + grave! 


Panencefalite esclerosante subaguda (PEES)  Infecção CRÔNICA! *reativação do vírus.

TRATAMENTO  Sintomáticos;  Vitamina A.  SE internar: ISOLAMENTO POR AEROSSOL


RUBÉOLA

 AE: Rubivírus/Togaviridae.  Transmissibilidade: 5-7 antes e 5-7 depois do rash.


CLÍNICA  Fase Prodrômica  Sintomas catarrais leves, febre baica  Linfadenopatia
retroauricular, cervical e occipital.  Fase exantemática  Enantema: Manchas de Forchheimer
 Maculopapular rubeoliforme  Início: Face e progressão craniocaudal rápida.

COMPLICAÇÕES  Artropatia - + na mulher.  Síndrome da rubéola congênita

PREVENÇÃO  Imunização  Vacinação de bloqueio até 3 dias pós contato.


EXANTEMA SÚBITO/ ROSÉOLA

 AE: Herpervirus humano 6 (ou 7).  Idade: LACTENTES a partir dos 6 meses.

CLÍNICA  Fase Prodrômica: Febre alta (SOME em crise).  Fase exantemática: Maculopapular
que se inicia no TRONCO logo após a febre (ou enquanto ela abaixa). Progride para face e
região proximal dos membros.  Complicações: Crise febril  Convulsão!
ERITEMA INFECCIOSO/ “QUINTA DOENÇA”

AE: Parvovírus B19.  Transmissibilidade: Na fase exantemática NÃO TRANSMITE.

CLÍNICA  Fase Prodrômica: Inexistente ou inespecífica – Febre, cefaleia, coriza.  Fase


exantemática: Processo IMUNOMEDIADO.
1ª fase: Eritema facial (face esbofeteada).
2ª Fase o Progressão rápida para tronco e membros. o Rendilhado ou reticular. o Poupa
palmas/plantas. 3ª Fase o Exantema recidivante por 1-3 semanas. Após:luz solar, calor,
exercício, estresse.
VARICELA

AE: Vírus varicela-zóster.  Transmissibilidade: 80-90%. A partir de 2 dias antes do


aparecimento da clínica até as lesões virarem crostas
CLÍNICA

 Fase Prodrômica: Febre, cefaleia, dor abdominal.

 Fase exantemática  Manifestações gerais  Vesícula pruriginosa: Mácula  Pápula  Vesícula


(conteúdo cristalino)  Pústula (conteúdo purulento)  Crosta. o Início: Couro cabeludo, face e
tronco. o Progressão: Centrífuga (meio p/ extremidades). o Distribuição: Centrípeta (+ no
centro).
OBS: POLIMORFISMO REGIONAL – Lesões com características diferentes.
COMPLICAÇÕES

 Infecção bacteriana (S. pyogenes –GAS- e S. aureus): + comum. Febre + prolongada: > 4 dias
do rash. Cicatriz permanente Hiperemia.
 Varicela progressiva: Paciente IMUNODEPRIMIDO. Lesões HEMORRÁGICAS.
TRATAMENTO

 Aciclovir VO – Indicações:  >12/13 anos.  2º caso no domicílio.  Doença pulmonar/


cutânea.  Corticoide (dose não imunossupressora).  Salicilato

 Aciclovir IV  Imunodeprimidos;  RN?  Varicela progressiva.  Medidas gerais: Cortar


unhas, antihistamínicos.

ESCARLATINA
AE: S. pyogenes (SGA) – exotoxina pirogênica (eritrogênica)
CLÍNICA

 Fase Prodrômica: Febre, vômitos, dor abdominal, faringite.  Enantema: Língua em morango.

 Fase exantemática: MICROpapular (lixa) que começa no pescoço e progride crânio-caudal. 


Achados característicos o Sinal de Pastia: Acentuação do exantema nas áreas de dobras. o Sinal
de Filatov: Palidez na região PERIBUCAL.  Descamação: Laminar ou lamelar (EXTREMIDADES).

TRATAMENTO  Penicilina G benzatina ou Amoxicilina.


MONONUCLEOSE INFECCIOSA

 AE: Vírus Epstein-Barr (também da família do herpes).  Transmissibilidade: Contato íntimo


oral (doença do beijo).

CLÍNICA  Faringite exudativa  Fadiga  Linfadenopatia  Esplenomegalia  Ruptura.  Sinal de


Hoagland  Edema palpebral.  Exantema: APÓS uso de AMOXICILINA.

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR  LINFOCITOSE com atipia linfocitária.  Sorologia  AC


heterofilos >4 anos.  Sorologia específica.

CLÍNICA MÉDICA NÃO ESQUECER


 Ao olhar o ECG em que o paciente possui um SupraST de DII, DIII e AVF, temos um
acometimento de parede inferior, quando isso ocorre temos obrigação de avaliar se o
paciente também não teve um infarto de VD, pois a artéria que comumente irriga a parede
inferior do VE é a coronária direita, por isso, devemos solicitar as derivações V3R e V4R,
que avaliam o VD. Isso é importante de ser feito porque pacientes com infarto do VD NÃO
PODEM receber nitroglicerina, pois podem evoluir com hipotensão. Então devemos realizar
um ECG com V3R e V4R, colocando os eletrodos no quinto espaço intercostal da linha
hemiclavicular direita.
 FIBRILAÇÃO ATRIAL
Lembrar FA Estável ou Instável
Amiodarona – cardiopatia
Propafenona – sem cardiopatia 600 mg dose unica vo ou 150 ev a 2 mg/minuto
Chadsvasc 2 para homem e 3 mulher
INSTAVÉL CARDIOVERSÃO ELETRICA é a prioridade.

 ESTENOSE MITRAL: Sopro diastolico em ruflar


 INSUFICIENCIA AORTICA : Sopro protodiastolico
 ESTENOSE AORTICA: Sopro mesosistolico
 INSUFICIENCIA MITRAL: holosistolico
 A HIPERFONESE DE B2 indica que há hipertensão pulmonar.
 SEMPRE LEMBRAR DOS 7is DA GERIATRIA: 7 “Is”: Incapacidade cognitiva, Incapacidade
comunicativa, Instabilidade postural, Incontinência esfincteriana, Iatrogenia, Imobilidade e
Insuficiência familiar.
 Diante uma paciente jovem, com adenomegalia cervical de crescimento progressivo muito
importante, associada à perda ponderal não intencional, deve-se ter em mente as
neoplasias linfoproliferativas, como principal suspeita diagnóstica, vale salientar que a
principal neoplasia linfoproliferativas associada à adenomegalia cervical é o linfoma de
Hodgkin. O achado de células típicas de Reed-Sternberg circundadas por material
esclerótico é típico de Linfoma de Hodgkin
 Na mielofibrose esperamos encontrar no hemograma a presença de dacriócitos,
mostrando infiltração medular por fibroblastos, reticulina e aspirado de medula óssea seca.
 Na artrite idiopática juvenil, o paciente cursaria com quadro de uveíte anterior, oligoartrite,
poliartrite, elevação de marcadores inflamatórios.
 A mononucleose infecciosa cursa com hepatoesplenomegalia, adenomegalia, linfocitose
com atipia.
 A leucemia linfoblástica aguda pode causar infiltração óssea por linfoblastos, é a neoplasia
mieloproliferativa mais comum nas criança podendo acometer até 70%.
 A linhagem B da leucemia linfóide em geral, está relacionada à positividade ao CD10, CD19
e/ou CD20.
 A linhagem T se correlaciona ao CD2, CD3 e ou CD5.
 O paciente com exacerbação da DPOC temos que fazer o “ABCD”: Antibiótico,
Broncodilatador, Corticoide sistêmico e Dar oxigênio
 É importante lembrar que para a avaliação da indicação do uso de O2 domiciliar devemos
observar apenas a PaO2, não sendo necessário avaliar os demais parâmetros gasométricos.
A PaO2 < 55 mmHg justifica a utilização de O2 terapia domiciliar, se presença de cor
pulmonale é indicada mesmo se PaO2 > 55 mmHg.
 Tríade da hemorragia subaracnóidea-cefaléia de forte intensidade, meningismo (rigidez de
nuca) e a síncope.
 ANEMIA MEGALOBLASTICA: queilite (inflamação nos labios), glossite, alterções do SNC,
macrocitica, megaloblastos na MO, reticulocitos normal ou baixos.
 A ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA não cursa com queda de hemoglobina importante, e não
cursa com macrocitose.
 NA APLASIA DE MEDULA ÓSSEA, não se espera RDW aumentado, nem sintomas
neurológicos.
 Anemia em indivíduos jovens associadas a crises álgicas recorrentes, é preciso pensar em
ANEMIA FALCIFORME, também pode ser achado as “vértebras em H”.
 A anemia pode ser dividida entre dois grupos de acordo com a contagem dos reticulócitos.
Quando há aumento, significa que a medula está tentando compensar a queda de hemácia
no circulante, justificando a reticulocitose com anemia hiperproliferativa. Quando há
diminuição, significa dizer que a medula não consegue compensar a queda de hemácias no
sangue. Isso se justifica porque há um problema na própria medula ou na matéria prima
que a medula utiliza para a produção de novas hemácias; é a chamada anemia
hipoproliferativa/hiporreativa/não-regenerativa.
 A pluri segmentação dos neutrófilos é patognomônico de ANEMIA PERNICIOSA. (Neutrófilo
segmentado : neutrófilo maduro com núcleo dividido em lóbulos (2 a 5 lóbulos).
ANEMIA FERROPRIVA
LABORATÓRIO
1. ↓FERRITINA <30 (N: 30-100 ng/mL);
2. ↑Transferrina e ↑TIBIC (capacidade total de
ligação ao ferro) >360 (N: 250-360 mng/dL).
3. ↓Ferro sérico <30 (N: 60-150 mcg/dL) e ↓ Sat.
De Transferrina <10 % (N: 20-40%).
4. Anemia...
PRIMEIRO é normo/normo e DEPOIS vira Micro//Hipo (clássico).
5. ↑RDW – anisocitose.
6. ↑Plaquetas (trombocitose).

QUADRO CLÍNICO  Síndrome Anêmica  Palidez, astenia, cefaleia, angina...  Carência


Nutricional  Glossite;  Língua despapilada;  Queilite angular;  Perversão do apetite; 
Coiloníquia (unha em colher);  Disfagia (Plummer-Vinson: Anemia + Membrana Esofágica +
Disfagia).
ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

 Causa: Deficiência de protoporfirina.  Hereditária;  Adquirida (álcool, ↓B6, chumbo).


LABORATÓRIO
Anemia Microcítica/ hipocrômica (hereditária).
↑Fe sérico ↑ Ferritina ↑ Sat. De transferrina
RISCO DE HEMOCROMATOSE!
Acúmulo de ferro na linhagem eritrocitária
Aspirado de MO (mielograma): Sideroblastos em anel.
Sangue periférico (hematoscopia): Corpúsculos de Pappernheimer.

 Tumor cutâneo doloroso, ulcerado. Devemos pensar em Carcinoma espinocelular(CEC), por


sua característica ulcerada.
 A osteoartrose do joelho é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que
provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação.
 PSORÍASE: sinal da vela (estratificação e soltura de escamas esbranquiçadas) e o sinal do
orvalho sangrante (Sinal de Auspitz - pequenos pontos hemorrágicos após remoção das
escamas), vale lembrar que o sinal da vela é uma ferramenta útil para diagnóstico
diferencial entre psoríase e dermatite seborreica.
 Púrpura de Henoch-Scholein, temos a tétrade: dor abdominal, artrite, hematúria e purpúra
palpável.
 O sinal de Gottron é uma vermelhidão, rash, nas articulações metacarpofalangeanas e
interfalangeanas, que é patognomônico da dermatomiosite.
 Os anticorpos para tireoidite de hashimoto e doença de graves são diferentes. No primeiro
caso, o anti- tpo está elevado, enquanto no segundo caso, é o trab que está elevado.
 O iodo radioativo é uma excelente opção para o tratamento de doença de Graves, mas é
preciso que o paciente esteja compensado do hipertireoidismo; em uso de drogas
antitireoidianas. Isso se justifica porque o iodo radioativo pode, inicialmente, piorar o
hipertireoidismo.
 Como interpretar concentração Inibitoria mínima?
 Potência ou concentração inibitória mínima (MIC, MIC50, MIC90) é a concentração de
antimicrobiano necessária para inibir o crescimento bacteriano, de forma que quanto
menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência, maior a dificuldade da bactéria
em desenvolver resistência.
 Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) ou glomerulonefrite crescêntica é
uma doença renal caracterizada pelo declínio de mais de 50% da filtração glomerular em
menos de 3 meses. Gera uma insuficiência renal aguda irreversível e potencialmente fatal.
Afeta quatro em cada um milhão de habitantes, sendo mais comum entre mulheres e
idosos.
 GLOMERULONEFRITE MEMBRANO PROLIFERATIVA- Sempre pensar nela se o paciente
tiver tido Hepatite C ou ESQUISTOSSOMOSE.
 LÚPICA – Só se tiver caracteristicas que se encaixem no DX de LUPUS.
 GESFE (Glomérulopatia esclerose Segmentar e Focal) – Secundária a HIV, uso de heroína,
obeso, DM e anemia falciforme.
 LESÃO MÍNIMA – A principal causa de SX nefrótica em crianças (90%), os AINES, LITIO,
ALERGENOS, podem ser gatilhos da doença.
 GNPE – antecedente de faringite ou piodermite.

DICAS: É GO e não sabe o que usar, vai na Azitromicina e/ou no Metronidazol.


É clinica e vai tratar no hospital inicia empiricamente com CEFTRIAXONA, vai tratar em casa
então passa Amoxicilina/Clavulanato.
IRA E IRC
ARTRITE REUMATÓIDE

 Mulher de ½ idade (35-55 anos).  Participação Genética: HLA-DR4 Participação imunológica o Fator
Reumatóide “Soro”- Positivo em 70-80%. IgM contra IgG “self” (próprio) Ou seja, o FR é um anticorpo
ANTI-IgG! Pesquisa: Látex/ Waaler-Rose o ANTI-CCP (Peptídeo citrulinado cíclico) ↑ESPECIFICIDADE, ou
seja, BAIXO falso positivo.

Repercussão Articular: Sinovite CRÔNICA (OSSOS LONGOS: Interfalangeanas, por exemplo). o Liberação
de muita citocina inflamatória, o que leva a erosão/destruição dos componentes articulares.

DEFORMIDADE ARTICULAR em MÃO, PÉ e PUNHO.

CLÍNICA  Evolução: INSIDIOSA, ADITIVA e BILATERAL.  Final: POLIartrite SIMÉTRICA PERIFÉRICA. 


Rigidez Matinal MAIOR que 1 hora.  Exceção central: PESCOÇO  Síndrome de compressão medular
alta (C1xC2)  Subluxação AtlantoAxial.

DEFORMIDADES QUE VCS PRECISAM SABER

 Mãos  Desvio ulnar dos dedos;  Pescoço de cisne  Flexão de interfalangiana distal e extensão de
interfalangeana proximal.  Abotoadura  Contrário do cisne.  POLPA as IF DISTAIS clinicamente!

 MMII  Joelho: Cisto de Baker  Se romper, pode SIMULAR TVP.

 Punho  Dorso de camelo  Risco de Síndrome do Túnel do Carpo.

MANIFESTAÇÕES EXTRA-ARTICULARES  ALTOS TÍTULOS DE FR E ANTI-CCP  Pericardite  Nódulos


Reumatóides  Sjogren  Síndrome Seca: Boca e olhos secos  Derrame Pleural  ↓Glicose  Vasculite 
Síndrome de Caplan (Pneumoconiose – dos mineradores)

TRATAMENTO DROGAS SINTOMÁTICAS

 AINEs;  CE (dose BAIXA) DROGAS QUE ALTERAM EVOLUÇÃO DA DOENÇA

 DARMDs (Drogas antirreumáticas modificadoras de doença)/ DARMDs convencionais ou clássicas 


Metotrexate (MTX)  Sulfassalazina  Cloroquina  Leflunomida.

DARMIDs Biológicas  Inibidor de TNF-alfa: Infliximab, etanercept, adalimumab  Não-Inibidor de TNF-


alfa (AntiCD20): Rituximab.

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Protótipo das doenças idiopáticas AUTOIMUNES.


Doença das “ites” e das “penias” em surtos e remissões.
Dermatite – Serosite – Nefrite – Artrite – Encefalia - Hematológico: “Penias”.
Critério de Entrada (“rastreamento”): FAN + (≥1:80)
Critério Aditivo: Manifestações (10 critérios)
Constitucional
Febre (>38.3º)
Pele/Mucosa
Alopécia SEM cicatriz
Úlcera oral
Lúpus cutâneo subagudo ou discoide
Lúpus cutâneo agudo
Articulação
Artrite ou dor com rigidez matinal >2 articulações.
Serosa
Derrame Pleural ou pericárdio;
Pericardite Aguda;
Hematológico
Leucopenia <4000;
Plaquetopenia< 100000;
Anemia Hemolítica coombs + Renal
Proteinúria >0,5 g/dia;
Nefrite Lúpica à biópsia;
Neuropsiquiátrico o Delirium
Psicose
Convulsão
Complemento C3 e/ou C4 baixo;
Anticorpo Específico
Anti-DNAdh ou Anti-Sm.
TRATAMENTO

 TODOS  Protetor solar, parar de fumar, HQC.

 FORMA LEVE (pele, mucosa, articulação)  AINEs +/- CE em baixas doses

 FORMAS MODERADAS (constitucional, hematológica)  = forma leve +/- imunossupressor


(azatioprina, MTX)

 FORMAS GRAVES (rim e SNC)  CE em altas doses +/- imunossupressor (ciclofosfamida, micofenolato,
rituximab).

SÍNDROME DE SJOGREN

 Infiltrado linfocitário nas GLÂNDULAS EXÓCRINAS – Principalmente glândulas lacrimais e


parótida/salivares;  Clínica  Síndrome Seca = Xeroftalmia (“olhos com areia”) + Xerostomia (cárie...).
Outros: Artralgia, mialgia, vasculite cutânea.Maior risco de LINFOMA DE PARÓTIDA (crescimento
excessivo da parótida).

Diagnóstico SSA ou SSB ou Biópsia de lábio inferior MAIS; Clínica com sinais objetivos o Teste Schirmer
(Normal 5-10 mm) ou Rosa-bengala POSITIVO para xeroftalmia. o Cintilografia Salivar (+) para
xerostomia.

Tratamento  Medidas Gerais: Lágrima oficial/ higiene bucal/ óculos de natação/ parar de fumar...
Manifestações Sistêmicas: CE e imunossupressor.

FEBRE REUMÁTICA

 Patogênese: Infecção de OROFAGINGE pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A (E.


pyogenes).
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ARTRITE (60-80%)

 POLIartrite  MIGRATÓRIA  1-5 dias em cada articulação.  ASSIMÉTRICA  GRANDES


articulações  Dura de 2-4 semanas  NÃO deixa sequela.

CARDITE (50-60%)  Dura em média 2 meses;

ENDOCARDITE (LESÃO VALVAR):  SEMPRE acometido se tiver lesão estrutural cardíaca/cardite!


 1º: MITRAL (lesão mais comum: Insuficiência Mitral – sopro de regurgitação valvar). 2º
Aórtica.

MIOCARDITE  Maioria assintomática

PERICARDITE  Atrito pericárdico/ supra ST disseminado/ dor.

ERITEMA MARGINATUM (~1%)  Indolor  Sem prurido  Migratório  Associado à cardite


NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (<1%) Indolores – Firmes – Móveis - 0,5- 2cm - Sem sinais
inflamatórios - Duram no máximo 1 mês - Associados à cardite.
COREIA DE SYDENHAM: ATAQUE AOS NÚCLEOS DA BASE CEREBRAIS

TRATAMENTO  Erradicação do S. pyogenes (Se não tratou a Infecção de garganta)  Penicilina


G Benzatina IM dose única  Artrite  AAS, Naproxeno.  Cardite  Corticoide.  Coreia 
Benzodiazepínico- Fenobarbital – Haloperidol;  Ac. Valproico- Carbamazepina

LEUCEMIA E LINFOMAS
Leucemia X Linfoma

 Leucemia: Origem na MO

 Linfoma: Origem no sistema linfático

LINFOMA DE HODGKIN  Origem: Linfócito B;  Diagnóstico: Célula de Reed-Sternberg (RS)


Células em olhos de coruja + Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos...).

TRANSEXUAIS
Nome social Nome social é o nome com o qual uma pessoa quer ser tratada,
independentemente ao motivo (que pode estar relacionado à sua identidade de gênero ou não)
e aos registros civis.
É um direito das pessoas usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS)15,16 e, portanto, é dever
de todas as equipes de profissionais e de todos os setores de uma unidade de saúde tratar a
pessoa com o nome e com os pronomes (masculinos, femininos ou neutros) que ela escolher.
Anticoncepção: Apesar de o uso de testosterona reduzir fertilidade, e causar atrofia
endometrial e vaginal em homens trans, e o uso do estrógeno e antiandrógenos reduzirem a
qualidade e a concentração de espermatozoides no sêmen de mulheres transexuais e travestis,
a hormonização em pessoas transexuais e travestis não pode ser considerada como
contracepção efetiva.
Caso a pessoa tenha práticas sexuais que possam resultar em gravidez indesejada, pode-se
oferecer:
• Camisinha vaginal / Camisinha interna; • Camisinha peniana / Camisinha externa; • DIU (de
cobre ou hormonal); • Diafragma; • Anticoncepcionais hormonais, a depender do uso de
hormônios e seus efeitos colaterais (progestágenos podem ser associados à testosterona,
considerando-se riscos e efeitos colaterais); • Esterilização definitiva (vasectomia e laqueadura
tubárea).
Rastreamentos • Câncer de colo do útero
A colpocitologia oncótica deve ser oferecida a todas as pessoas entre 25 e 65 anos que
possuem colo do útero e que já tiveram algum tipo de penetração vaginal ao longo da vida - o
que ofereceria risco de exposição ao vírus HPV.
A periodicidade deve seguir as recomendações do Ministério da Saúde (intervalo de um ano
entre a primeira e a segunda coleta e, caso não sejam identificados riscos, intervalo de 3 anos
até os 65 anos de idade). Homens trans e demais pessoas transmasculinas tem a mesma chance
de desenvolver câncer de colo uterino que mulheres cisgênero, mas o rastreamento tende a ser
realizado de maneira mais inadequada nessa população. Além dos fatores que afastam as
pessoas transexuais e travestis dos serviços de saúde, o uso prolongado de testosterona é um
fator de risco para não realizar o rastreamento, pois a atrofia vaginal e cervical geram maiores
desconforto.
Considerações sobre o exame ginecológico: Caso a pessoa tenha atrofia vaginal ou grande
desconforto ao exame, pode ser utilizado espéculo vaginal de tamanho extra pequeno, ser
aplicada lidocaína tópica antes do exame ou mesmo utilizar estrógeno vaginal uma a duas
semanas antes de um procedimento agendado. Benzodiazepínicos administrados 20 a 60
minutos antes do exame ginecológico podem ser úteis em situações de extrema ansiedade.
Atuar pelo conforto da pessoa também inclui criar ambiente e sala de espera acolhedores
(preferencialmente que não gere constrangimento por ser voltado somente para mulheres ou
por ser LGBTIfóbico), explicar o procedimento antes de realizá-lo, elucidar dúvidas, garantir o
direito de ter uma pessoa acompanhante e compreender quais termos são melhores aceitos
pela pessoa para tratar de partes do seu corpo (por exemplo, algumas pessoas transmasculinas
sentem-se mal em falar “vagina” e preferem referir-se à “frente” ou utilizar outro termo).
Caso a pessoa recuse o exame especular e o exame ginecológico seja indicado, a inspeção
vulvar e o toque bimanual podem ser oferecidos e também podem servir como estratégia de
adaptação e de estabelecimento de vínculo de confiança com a profissional de saúde, pois uma
experiência positiva pode levar a reconsiderações futuras sobre a realização desse e de outros
exames.
Saúde mental: O termo “Incongruência de Gênero”, presente no capítulo de “condições
relacionadas à saúde sexual” na nova versão do documento (CID-11), embora possa não ser o
termo ideal e é passível de críticas, foi cunhado com a intenção de nomear situações em que o
gênero com que uma pessoa se reconhece não é o mesmo que aquele atribuído a ela ao
nascimento sem, no entanto, trazer a percepção de patologia – haja vista que a identidade de
gênero é uma das expressões da sexualidade humana. O termo “transexualismo”, descrito no
Capítulo de Transtornos Mentais e Comportamentais da CID-10, carregava o estigma de
patologização das “identidades trans” e não deve mais ser utilizado.
O Estresse de Minoria é vivenciado por pessoas LGBTI que, de alguma forma, internalizaram a
negatividade de sua identidade de gênero ou de sua orientação sexual, que sentem
necessidade de ocultar sua sexualidade ou que sofreram experiências negativas causadas por
estigma LGBTIfóbico. Esse sofrimento de exclusão pode causar transtornos ansiosos;
transtornos de humor, como depressão; automutilação; negligência; compulsividade;
transtornos de personalidade borderline e/ou histriônico; transtornos alimentares; transtornos
e sintomas psicóticos e transtornos do espectro do autismo. O uso de tabaco, de álcool e de
outras substâncias psicoativas é maior entre pessoas transexuais e travestis do que entre a
população cisgênero. 41 Uma abordagem em saúde mental de pessoas transexuais e travestis
não pode desconsiderar seus sofrimentos sociais específicos.
Histórias de abandono familiar são comuns, assim como dificuldades para concluir o ensino
formal em ambientes que não são inclusivos e para inserção no mercado de trabalho. Essas
pessoas lidam constantemente com uma realidade de exclusão e violência que ameaça sua
existência diretamente.
Imersas nessa realidade, pessoas transexuais e travestis podem vivenciar também Disforia de
Gênero, um sofrimento causado pela sensação de inconformidade que é vivida por uma pessoa
que não se reconhece e/ou não é reconhecida como pertencente ao gênero com o qual se
identifica.
Dispensação de estrógeno e antiandrógeno :
Estradiol valerato (2 mg, em comprimido) e ciproterona (50 mg, em comprimido) são os
medicamentos disponíveis no SUS.
Dispensação de andrógeno
Testosterona undecanoato ou undecilato (250 mg/mL, em solução injetável) é o medicamento
disponível no SUS.
O acompanhamento farmacoterapêutico das pessoas em hormonização ocorre de acordo com
a disponibilidade desse tipo de atendimento em cada unidade e corresponde a um
acompanhamento longitudinal por parte da farmacêutica e da equipe de saúde, a fim de avaliar
e acompanhar a evolução das metas do plano de cuidado proposto.
FONOAUDIÓLOGO: A terapia de voz, ou treinamento vocal, refere-se a qualquer técnica não-
cirúrgica utilizada para melhorar ou modificar a voz humana. 63 Pessoas transexuais e travestis
podem desejar a terapia vocal como parte do processo de afirmação de gênero, a fim de fazer
suas vozes soarem mais condizentes com o gênero de identificação e reconhecimento social
dentro dos padrões atribuídos ao mesmo.
Transformações corporais cirúrgicas O “Processo Transexualizador no SUS” dispõe que pessoas
transexuais e travestis, a partir de 21 anos de idade, possam ser encaminhadas para cirurgias de
transformações corporais, se assim desejarem, após tempo mínimo de dois anos de
acompanhamento multiprofissional.22 A atual resolução CFM nº 2.265/2019, reconhece a
possibilidade de realização de cirurgia a partir de 18 anos de idade, após um tempo mínimo de
1 ano de acompanhamento por equipe multiprofissional.

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