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Intraútero:
Polihidrâminio ligado a incapacidade do feto de
reabsorver o LA.
Cuidados:
Decúbito Lateral direito
ATB profilático – fistulas
Ecocardiograma
A correção cirúrgica é feita após 24 a 72 horas de
vida geralmente através uma toracotomia por
acesso infraescapular
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
ESPINHA BÍFIDA
Oculta
Cística: Com Meningocele, Mielomeningocele,
Mielosquise
Oculta
ESPINHA BÍFIDA - L5-S1
- Falhas: Crescimento e encaixe na subdivisão
embrionária
- Poucos acometimentos
Cística com Meningocele: Cisto meníngeo (
protusão)
Cística com Meningoomielocele: Medula espinhal
e/ou raízes nervosas
Displasia desenvolvimental do quadril resulta em subluxação ou deslocamento; pode ser unilateral ou bilateral. Fatores de
alto risco incluem: apresentação pélvica, presença de outras deformidades e história familiar.
Parece resultar da frouxidão dos ligamentos ao redor da articulação ou da posição intsplasia desenvolvimental do raútero.
Dobras cutâneas assimétricas na coxa e virilha são comuns, mas essas dobras também ocorrem em lactentes sem displasia
DDQ do desenvolvimento do quadril
Todos os lactentes são triados por exame físico. Como o exame físico tem sensibilidade limitada, os lactentes de alto risco e
aqueles com anormalidades encontradas no exame físico normalmente devem realizar exame de imagem
Usam-se dois procedimentos de triagem:
Manobra de Ortolani: detecta o deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo
Manobra de Barlow: detecta o deslizamento do quadril para fora do acetábulo
O tratamento precoce da displasia é fundamental. Qualquer atraso pode diminuir rapidamente a chance de evitar cirurgia.
Logo após o nascimento, pode-se proceder à redução do quadril e, com o crescimento, o acetábulo pode formar uma
articulação quase normal.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
OUTROS ACOMETIMENTOS
A gastrosquise, uma malformação da parede abdominal que acontece entre a 4ª e a 10ª semana de
gestação, consiste em uma abertura no abdome do feto – geralmente do lado direito do cordão
umbilical –, pela qual as alças intestinais e, em alguns casos, o estômago, ou outro órgão da
cavidade abdominal se exteriorizam
OUTROS ACOMETIMENTOS
Na onfalocele ocorre a protrusão de vísceras abdominais através de um defeito da linha
média na base do umbigo.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
( UNIFESP 2018 – RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM NEONATOLÓGICA) O termo displasia de desenvolvimento do quadril descreve um
espectro de distúrbios relacionados com o desenvolvimento anormal do quadril, que podem ocorrer em qualquer período durante a
vida fetal, infância ou adolescência. Em relação ao tratamento pode-se afirmar que:
(A) O tratamento pode ser iniciado após um ano de idade, visto que a criança ainda não deambula e não apresentará nenhum
problema nesse período;
(B) O tratamento deve ter início assim que a condição é diagnosticada. A intervenção precoce é recomendada, pois é mais favorável à
restauração da arquitetura e função óssea normais;
(C) Quanto maior o atraso no tratamento menor comprometimento da deformidade e menos favorável o prognóstico;
(D) O tratamento é único e não apresenta nenhuma variação com a idade do diagnóstico e nem a extensão da displasia;
(E) O tratamento visa à obtenção e manutenção de uma posição segura para a articulação do joelho, permitindo seu desenvolvimento
normal
SAÚDE DA CRIANÇA
Terapia Intensiva Pediátrica:
1. Cuidados com PICC
- 2. Distúrbios Hidroeletrolíticos
3. Drogas Vasoativas
4. Ventilação Mecânica
SAÚDE DA CRIANÇA
Terapia Intensiva Pediátrica:
1. Cuidados com PICC
CUIDADOS COM PICC
É considerado periférico quando se localiza fora dos limites do tórax, com a ponta próxima a veia axilar
CUIDADOS COM PICC
Objetivos
Manter uma via com menores riscos de complicações quando comparada ao CVC
Escolha do cateter: Atenção as especificidades da veia e recomendações do fabricante. O calibre do cateter não deve
ultrapassar 1/3 do diâmetro do lúmen do vaso selecionado. Apoio do US
Reserva do membro/TCLE
Em lactentes pode-se considerar as veias cefálica e safena quando não for possível nos membros superiores
Barreira máxima
Ped:Membro em 90º em relação ao tórax – ponto de punção/fúrcula externa/ Se em região cefálica: Região cervical
lateral – clavícula direita – terceiro espaço intercostal direito.
CUIDADOS COM PICC
CUIDADOS COM PICC
CUIDADOS IMEDIATOS
Não iniciar nenhuma administração de drogas sem antes confirmar a posição VIA RAIO X
CUIDADOS DIÁRIOS
Observar o sítio de inserção atentando para sinais de obstrução da veia cava superior. Inspeção de sinais flogísticos.
Circunferência dos membros
Desinfecção de conexões
Uma criança com 9 meses de idade foi admitida na UTI pediátrica com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo.
Encontra-se em ventilação mecânica invasiva por tubo orotraqueal, acesso venoso central por Cateter Central de
Inserção Periférica (PICC) de 1,9Fr e sondagem nasogástrica transpilórica para dieta contínua. Os SSVV estão
mantidos, e tem a mãe como acompanhante.
(A) usar seringa com menor pressão, como a de 10 mL para infusão em bolus ou flushing.
(B) posicionar o braço a um ângulo de 60° quando for inserir o PICC em membro superior.
Avaliação
Perdas Clínica
Euvolêmica: Ligada a
A perda de água excede a do sódio
deficiência da síntese (desidratação hipernatrêmica), Diarreia, vômitos ou febre alta
Desidratação
de ADH ( Hemorragia A ingestão de sódio excede a perda Carência alimentar
hipovolêmica de sódio (intoxicação salina) ou
intracraniana, infecções ambas as causas
do SNC, tumores)
Hiponatremia Hipernatremia
Hipocalemia e
Hipomagnesemia Hipermagnesemia
( UNIFESP 2016 – ENFERMAGEM NEONATOLÓGICA) As crianças têm maior necessidade de água, são mais vulneráveis a alterações no
equilíbrio hidroeletrolítico quando comparadas aos adultos e se ajustam com menos rapidez a essas alterações. Em relação à desidratação na
criança, é correto afirmar que
(A) na desidratação hipotônica ou hiponatrêmica, a perda hídrica é maior do que a eletrolítica, deixando o soro hipertônico.
(B) a criança desidratada pode apresentar depressão da fontanela anterior e da cavidade periorbitária, palidez, taquicardia, mucosas secas,
oligúria e perda de peso.
(C) a alteração do humor, como irritabilidade ou letargia, não tem associação com a desidratação.
(D) a taquipneia não está associada com as perdas insensíveis de água pelo organismo
.(E) a área de superfície corporal do bebê em relação à massa corporal é significantemente menor do que dos adultos, o que permite que
menores quantidades de líquidos sejam perdidas pela perspiração através da pele.
SAÚDE DA CRIANÇA
Terapia Intensiva Pediátrica:
3. Drogas vasoativas - DVA
DROGAS VASOATIVAS
Efeitos vasculares Atuação dose
periféricos, pulmonares dependente em
DVA ou cardíacos. receptores específicos
Diretos ou Indiretos no endotélio vascular.
Receptor Beta 2:
Receptor Alfa1:
Vasodilatação ( parede
Efeito dose/dependente Vasoconstricção
vasos/coronariana e
(parede dos vasos)
brônquica)
Receptor Beta 1:
Dopaminérgicos: Catecolaminas:
Inotrópico ( força) e
Vasodilatação. Dose Noradrenalina,
Cronotrópico (
dependente Adrenalina e Dopamina
frequência)
DROGAS VASOATIVAS
Tremores, Hipertensão,
taquiarritmia, hipocalemia, aumento
Principais efeitos
vasoconstricção renal, do consumo de
decorrentes:
necrose tecidual por glicemia, hemorragia
extravasamento intracraniana
DROGAS VASOATIVAS
Dopamina: É dose Noradrenalina: Adrenalina:
dependente. Vasoconstricção e algum Vasoconstricção/
Vasodilatação – efeito cronotrópico e
Crono/Inotropismo/ Cronotrpismo e
inotrópico. Lembrar da
Vasoconstricção Hiperglicemia Inotropismo
Dobutamina:
Dopamina incompatível
Incomopatível com
com bicarbonato de
Bicarbonato de Sódio e
sódio
soluções alcalinas
DROGAS VASOATIVAS
Administração da dose
de Epinefrina em até 5
AHA 2020 X DVA Pediatria
minutos após do início
das compressões
Se a
Aconselhável usar
epinefrina/norepinefrina
epinefrina ou
não tiverem disponíveis,
norepinefrina como
a dopamina pode ser
infusão vasoativa inicial
considerada
DROGAS VASOATIVAS
Se a resposta às
compressões torácicas
AHA 2020 X DVA Neonatologia forem ruins, pode ser
aconselhável a
epinefrina intravascular
I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia, resultando em aumento do volume circulante, aspecto
relevante para a boa perfusão tecidual.
II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou
traqueal uma única vez durante o procedimento de reanimação. III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose
metabólica. Sua administração deve ser lenta.
IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60 batimentos por minuto, apesar de ter sido
instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca externa. Estão corretas as afirmativas:
(C) I, II e IV apenas.
Função Respiratória
Trabalho - Batimentos das Asas Nasais ( BAN): Abertura e fechamento cíclico das narinas durante respiração
Respiratorio - Gemido Expiratório: Fechamento parcial da glote. Prevenção de perdas do volume pulmonar
- Head Bobbing: Movimento da cabeça pra cima e para baixo a cada respiração
- Retrações Torácicas: Deslocamento para dentro da caixa torácica, a cada respiração, entre as costelas
(intercostal), nas últimas costelas inferiores (subcostal), na margem superior (supraesternal) e inferior do
esterno (xifoide)
Cianose - Periférica
- Central
VENTILAÇÃO MECÂNICA
ASPECTOS GERAIS
Necessidade de Vias Aéreas: Gasping, sufocação e estridor
intervenção Falência Respiratória: Apnéia e esforço respiratório débil
IMEDIATA Colapso Circulatório: Bradicardia, Hipotensãi arterial e má perfusão periférica
Má oxigenação: Cianose, Hipoxemia e Palidez
Surfactante Sintetizado a partir da 20a semana gestacional
Sua produção aumenta progressivamente durante a gestação, atingindo o pico por volta da 35a semana.
Deficiências: Aumento da tensão superficial e da força de retração elástica, levando à instabilidade alveolar
com formação de atelectasias progressivas, com diminuição na complacência pulmonar e na CRF
Complacência e Expansibilidade e Quantidade de ar que fica nos pulmões ao final da expiração normal
capacidade residual
funcional
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Ventilação com
Prematuridade Oxigênio Infecções Biotraumas
pressão positiva
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Resgatando
Conceitos
( COMPERVE 2021 – RESMULTI ) Diante da preocupação com a infecção na gestação e suas repercussões para a
gestante e para o concepto pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou Notas
de Alerta com Recomendações para Assistência ao Recém -Nascido na sala de parto de mãe com COVID-19
suspeita ou confirmada e o uso de filtros bacterianos/virais nos equipamentos para suporte respiratório (SBP,
2020a; SBP, 2020b). Nos casos em que o recém-nascido necessita utilizar ventiladores mecânicos, durante a
ventilação invasiva ou não invasiva, um dos cuidados com os filtros bacteriano/viral é (A) instalá-los na
extremidade proximal do ramo inspiratório do circuito distante da válvula exalatória.
(B) instalá-los na extremidade distal do ramo expiratório do circuito próximo à válvula exalatória.
( UNIFESP 2016 – RESIDENCIA EM ENFERMAGEM NEONATOLÓGICA) Um recém-nascido em ventilação mecânica invasiva apresenta a
seguinte gasometria arterial:
pH: 7,50; pO2: 80 mmHg; pCO2 : 28; HCO3 –: 20; e BE: +2.
Assinale a alternativa que corresponde à interpretação correta desse resultado. Considerar os seguintes parâmetros e valores normais:
Parâmetros Valores pH: equilíbrio ácido-básico 7,35 a 7,45 pO2 : pressão parcial de oxigênio 50 a 80 mmHg pCO2 : pressão parcial de gás
carbônico 35 a 45 mmHg HCO3 –: concentração total de bicarbonato 22 a 26 BE: excesso de base –4 a +4