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1.1. Etiologia
a. Causas Maternas:
Altura materna menor a 145 cm, Desnutrição
Materna Intensa desde o início da gravidez,
Tabagismo, Consumo de álcool, Uso de drogas, Doenças Maternas
b. Causas Fetais:
Causas genéticas e Malformações congénitas ; Infecções Fetais Congénitas.
c. Causas Útero-Placentárias e do Cordão:
Anomalias uterinas, Infarto Placentar Extenso,
Malformações Placentares,
Sangramento Placentar e Malformações do cordão.
d. Causas Idiopáticas:
Em 40% dos casos não é possível identificar a causa
1.2.CLASSIFICAÇÃO:
Sofrimento Fetal Agudo: que ocorre no fim da gravidez ou durante o trabalho de
parto.
O sofrimento fetal crónico: resultante da insuficiência placentar, torna o feto mais
vulnerável ao sofrimento fetal agudo e pode fazer com que as sequelas deste
sejam mais graves.
1.NÓ DO CORDÃO – é um acidente mecânico que ocorre com mais frequência quando
o cordão é anormalmente comprido, e quando há Hidramnios, permitindo movimentos
fetais excessivos.
Os nós frouxos são inofensivos e observam- se em partos não complicados. Quando
os nós se apertam durante a gravidez devido aos movimentos fetais, provocam morte
fetal. É raro que, durante o trabalho de parto, um nó se aperte durante a descida do
feto e provoque sofrimento fetal e morte.
Fonte:http://www.ttuhsc.edu/elpaso/som/obgyn/obgyn101/my%20documents4/Text/
Abnormal%20L&D/Prolapsed%20Cord.htm
Figura 3. Cordão umbilical prolapsado
Complicação:
Sofrimento fetal Agudo
Óbito fetal
Conduta : Depende da pulsatilidade do cordão e do estádio do trabalho de parto.
Administre oxigénio a 4-6 L por minuto por máscara ou sonda nasal, à todas as
mulheres nesta condição.
Palpe o cordão e avalia a sua pulsatilidade:
Se a mulher estiver no primeiro estádio do trabalho de parto, em todos os casos:
Coloque a mulher na posição genu-peitoral apresentada;
Usando luvas esterilizadas, insira uma mão na vagina e empurre a parte
apresentada para cima para diminuir a pressão sobre o cordão e desalojar a parte
apresentada da pélvis;
Coloque a outra mão no abdómen na região supra-púbica, para manter a parte
apresentada fora da pélvis;
Uma vez que a parte apresentada esteja firmemente segura acima do bordo
pélvico, remova a outra mão da vagina. Conserve a mão sobre o abdómen até à
Cesariana.
Se disponível, administre 0,25 mg de salbutamol, diluído em 10 ml de soro
fisiológico, por via IV, lentamente, durante 2 minutos para reduzir as contracções;”
OU administre um soro Ringer 500 ml com 1 mg (2 ampolas) de salbutamol por via
IV, para reduzir as contracções”
2.REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:
1.Machungo F, et al. Manual de cuidados obstétricos essenciais. 1º Edição. MISAU;
2002.
2.Resende J. Obstetrícia Fundamental. 9ª Edição. Guanabara Koogan; 2003.
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