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Justificativa desse tema é embasada na importância de transmitir de forma

atualizada e confiável sobre o prolapso do cordão umbilical, visando a


prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para garantir uma
experiência segura e saudável durante o parto.
Problema científico
Qual é os factores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência do
prolapso do cordão umbilical como anormal a posição da placenta.

Metodologia
O método de estudo utilizado para elaboração desse trabalho foi o indutivo e
dedutivo realizei uma revisão de literatura que culminou em resultados
significativos para a área tanto acadêmica quanto profissional de saúde. As
bases de dados utilizadas para a pesquisa foram Scielo, Google Acadêmico e
PubMed, com descritores como Prolapso de Cordão Umbilical, Complicações
no Prolapso de Cordão Umbilical.

Objetivo geral
Compreender o prolapso do cordão umbilical como uma complicação
obstétrica.
Objetivo específicos
Identificar os fatores de risco associados ao prolapso do cordão umbilical.
Analisar estudos epidemiológicos para determinar a prevalência do prolapso do
cordão umbilical em diferentes populações e identificar possíveis variações
geográficas ou demográficas.

Introdução
No presente trabalho farei uma abordagem sobre o prolapso do cordão
umbilical que é uma complicação obstétrica rara, porém grave, que ocorre
durante o trabalho de parto.
O prolapso do cordão umbilical é caracterizado pela passagem do cordão
umbilical pelo canal vaginal antes do nascimento do bebê, podendo levar a
compressão do cordão umbilical e comprometimento do fluxo sanguíneo para o
feto. Esta condição é considerada uma emergência obstétrica devido ao risco
de sofrimento fetal e morte intrauterina.
Neste sentido, é importante entender as causas, os sintomas, o diagnóstico e o
manejo correto do prolapso do cordão umbilical para garantir a segurança da
mãe e do bebê durante o parto.
Breve considerações
Durante a história da obstetrícia, o prolapso do cordão umbilical sempre foi
reconhecido como uma complicação grave durante o trabalho de parto. A
primeira descrição conhecida de prolapso do cordão umbilical remonta ao
século XVIII, quando a obstetrícia começou a ser formalizada como uma
disciplina médica. Desde então, os profissionais de saúde têm estudado e
aprimorado as técnicas de diagnóstico e manejo dessa condição.
Ao longo dos anos, evoluíram as práticas de atendimento obstétrico para
prevenir e lidar com o prolapso do cordão umbilical, incluindo a melhoria das
técnicas de monitoramento fetal, a realização de cesarianas de emergência em
casos de prolapso grave e a capacitação dos profissionais de saúde para
reconhecer rapidamente os sinais e sintomas desta complicação.
Avanços tecnológicos, como a ultrassonografia obstétrica e a monitorização
eletrônica fetal, também contribuíram significativamente para o diagnóstico
precoce do prolapso do cordão umbilical e para a redução da morbimortalidade
associada a essa condição.

Prolapso do cordão umbilical

É de salientar que ao nascer o bebê, o cordão umbilical tem aproximadamente


dois centímetros de diâmetro e 50 a 60 centímetros de comprimento. Se ele for
excessivamente longo, pode se enrolar no pescoço do feto e, se muito curto,
pode tracionar a placenta e causar dificuldades durante a expulsão do feto.

Normalmente, o bebê se exterioriza com antecedência ao cordão umbilical que


ainda fica, por um pequeno período, ligado à placenta, até que seja seccionado
o coto umbilical. Se o cordão umbilical se colocar à frente do bebê, tem-se o
chamado prolapso do cordão umbilical. Essa é uma condição rara (1/1000) e
considerada uma complicação do parto, que pode ser fatal para o bebê, se não
for adequadamente manejada, o prolapso pode ser:

 Oculto: quando o cordão se encontra sobre a cabeça do feto, mas não


pode ser percebido à exploração.
 Anterior: se o cordão pode ser palpado através das membranas quando
o colo do útero estiver aberto.
 Completo: nas ocasiões em que o cordão umbilical sai pela vagina.

Causas do prolapso do cordão umbilical

O prolapso do cordão umbilical costuma acontecer se a apresentação

do feto for de nádegas ou ele estiver atravessado no útero, mas também ocorre

quando o bebê nasce de cabeça. Outros fatores que podem ocasionar essa

condição são o nascimento de um segundo bebê, no caso de gêmeos, e se as

membranas da bolsa das águas se romperem antes de o bebê descer para

a pelve.

São também fatores de risco, além da ruptura de membranas, a prematuridade,


as apresentações de ombro e de pé, polidrâmnios, em virtude da maior
quantidade de líquido amniótico, que leva a um maior fluxo com maior força
quando se rompem as membranas, pelve estreita, placenta prévia,
tumores pélvicos, placenta de inserção baixa, desproporção cefalo-
pélvica e cordão umbilical maior do que 60 centímetros de comprimento.

Mecanismo fisiopatológico do prolapso do cordão umbilical

Caso o feto ainda não tenha descido para a pelve, o fluxo do líquido provocado
pela rotura das membranas desloca o cordão umbilical para frente do feto.
Então, a passagem do bebê pelo canal do parto, onde o cordão
umbilical prolapsado já se encontra, produz a compressão do cordão, fazendo
com que o bebê deixe de receber sangue com oxigênio.

No caso do cordão umbilical estar oculto, as membranas estão intactas e o


cordão encontra-se ou à frente do feto ou preso em seu ombro. Em geral,
o prolapso oculto é identificado graças a um padrão anormal na frequência
cardíaca fetal (bradicardia) e o problema é resolvido mudando a posição da
mãe ou levantando a cabeça do feto para aliviar a pressão sobre o cordão.

Principais características clínicas do prolapso do cordão umbilical

O prolapso de cordão acontece com maior frequência no início do trabalho de


parto e quando a parte da apresentação do feto não está encaixada no estreito
superior da pelve. Essa ocorrência pode passar despercebida ou se tornar
evidente quando as membranas se rompem e o cordão umbilical sai
pela vagina antes de o bebê emergir.

No prolapso completo, a paciente pode sentir o cordão deslizar pela vagina e


pela vulva após a ruptura das membranas. O cordão pode ser visto ou sentido
pela paciente ou pelo médico durante o exame externo ou interno. Com
frequência, detectam-se sinais de sofrimento fetal, mediante ausculta. Se o
cordão ficar exposto ao ar frio do ambiente, pode haver uma constrição,
restringindo adicionalmente o fluxo de oxigênio ao feto.

O diagnóstico do prolapso de cordão se faz mediante a palpação direta ao se


romperem as membranas. Com frequência, o diagnóstico efetua-se ao se
encontrar mudanças no ritmo ou intensidade dos batimentos cardíacos do feto,
bem como pela saída do líquido amniótico tingido de mecônio.
O prolapso também pode ser diagnosticado pela ultrassonografia.

Um parto com prolapso de cordão umbilical é sempre uma situação


de urgência e exige atendimento imediato. O objetivo do tratamento consiste
em fazer com que o feto nasça o mais cedo possível. Em geral, isso deve ser
feito por meio de uma cesárea. Se o prolapso é evidente, o bebê deve ser
mantido manualmente numa posição alta até que a cesariana comece.
No prolapso oculto, também por vezes tem de ser feito um parto cesáreo.

O oxigênio mediante máscara pode ser administrado à mãe, para melhorar a


concentração sanguínea deste elemento e, assim, favorecer o bebê. Se o
fenômeno ocorrer num ambiente não médico, a paciente deve ser deitada de
barriga para cima, com a cabeça e os ombros abaixo de seus quadris. De
modo adicional, a apresentação pode ser empurrada para cima, mediante a
pressão com uma mão calçada com uma luva estéril, sendo necessário manter
esta pressão até que se realizem os preparativos para o nascimento.

Se o prolapso do cordão se exterioriza, deve-se cobrir o cordão com toalhas


estéreis umedecidas em solução salina estéril e morna, para evitar que ele
esfrie.

Evolução do prolapso do cordão umbilical

A morbidade e a mortalidade fetais são elevadas e o prognóstico depende do


grau de duração da compressão do cordão umbilical. A mortalidade do bebê
devido a esta complicação é de cerca de 10%.

As complicações possíveis do prolapso do cordão umbilical?

Para o feto, a compressão parcial do cordão por um período inferior a cinco


minutos pode não ser nociva. A oclusão por tempo mais prolongado quase
seguramente ocasionará lesão importante do sistema nervoso central ou a
morte do bebê. O feto pode incorrer ainda em acidose metabólica,
prematuridade e traumatismo ao nascimento.

Para a mãe, o puerpério pode ser complicado com infecção, podem ocorrer
ainda lacerações do conduto do parto, ruptura do útero, atonia
uterina, hemorragia e anemia.

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