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A Docente
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Valdávia
Integrantes do Grupo
Nº Nome Nota Individual Nota Colectiva
1 Almeida Augusto
2 Angelina Manuel
3 Angelina Caita
4 Avelina Samuko
5 Ester Domingos
6 Ilda Sousa
7 Joana António
8 Joaquim Cahá
9 Stefanya Fidalgo
A Docente
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Valdávia Alfredo
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Placenta
Constituição da placenta
A placenta possui duas faces, uma que fica inserida à parede do útero, ligada a
centenas de vasos sanguíneos maternos, e outra voltada para o feto, que é onde
conecta-se o cordão umbilical. Desta forma, este órgão age como uma
comunicação entre a circulação sanguínea da mãe e do feto.
Placenta prévia
É quando a placenta apresenta uma inserção baixa, obstruindo a saída do
colo do útero de forma total ou parcial. A placenta pode se aderir à qualquer
parte do útero. Na maioria das gestações, a placenta localiza-se na parte
posterior alta, que é uma região oposta ao colo do útero, que é por onde o
feto deverá sair em caso de parto normal.
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Na verdade, a placenta não fica fixa em uma localização única durante toda
a gravidez. Conforme o útero e a própria placenta crescem, a sua posição
costuma mudar. Uma gestante pode ter placenta prévia durante as fases
iniciais da gravidez, mas chegar ao terceiro trimestre com a placenta
localizada mais acima, sem risco de obstruir a saída do útero. Contudo,
quanto mais tempo a placenta permanece com implantação baixa, maior é o
risco dela estar obstruindo a saída do útero no final da gravidez.
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Fatores de risco
Sinais e sintomas
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Os sintomas de placenta prévia são mais frequentes a partir do 20ª semana de
gravidez, podendo também surgir sangramento de escape ou spotting, antes do
sangramento mais intenso. Além disso, a placenta prévia pode aumentar o risco
da mulher desenvolver placenta acreta, que é a fixação da placenta no
miométrio, que é a camada média do útero, podendo levar a hemorragia intensa
e maciça.
A explicação para esta hemorragia abundante também pode estar no facto de,
muitas vezes, a placenta prévia ser também uma placenta acreta.
Diagnóstico
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Complicações
Para pacientes com placenta prévia ou placenta de inserção baixa; os riscos
incluem:
- Má apresentação fetal;
Tratamento
O tratamento da placenta prévia depende de alguns fatores, sendo os mais
importantes:
- A idade gestacional.
O tratamento da placenta prévia deve ser orientado pelo obstetra e pode ser feito
no hospital ou em casa, de acordo com a idade gestacional e o sangramento
vaginal que a grávida apresenta. Geralmente, o tratamento envolve repouso e a
adoção de alguns cuidados, como:
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Evitar fazer esforços e ficar muito tempo de pé, permanecendo a maior parte do
dia sentada ou deitada, de preferência, com as pernas elevadas
Deixar de trabalhar, tendo que ficar em casa;
Evitar ter contato íntimo.
Além disso, é recomendado o parto cesárea seletivo entre a 36ª e 37ª semanas
da gestação, quando o sangramento estiver controlado. No entanto, a cesárea
de emergência pode ser feita independente da idade gestacional, quando o bebê
e/ou a gestante estiverem em risco.
Prevenção
Como as causas de placenta prévia não são conhecidas, não é possível
prevenir o problema. O ideal é fazer o acompanhamento pré-natal e notificar
seu médico ou médica se notar alguma alteração ou sangramento durante a
gravidez.
A via do parto depende do tipo de placenta prévia, mas parto cesárea é indicado
para qualquer mulher que tenha o diagnóstico de placenta prévia, sendo
realizado seletivamente na 36ª ou 37ª semanas da gestação, pois a cobertura
do colo do útero, impede a passagem do bebê, podendo provocar hemorragia
na mãe durante um parto normal.
No entanto, o parto normal é seguro e pode ser realizado quando a placenta está
localizada a pelo menos 2 cm de distância da abertura do colo uterino, o que vai
depender das condições de saúde da mulher e da avaliação do obstetra.
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Além disso, pode ser necessário que o bebê nasça antes do tempo previsto, pois a
placenta pode descolar muito cedo e prejudicar o suprimento de oxigênio ao bebê. Se
durante o parto, porém, houver hemorragia, a via deve ser alterada para
cesariana.
Assistência de enfermagem
Orientações devem ser feitas constantemente para que a mãe esteja ciente do
seu caso, e que pode haver complicações com ela e o feto na hora do parto.
Deve-se esclarecer quanto a dúvidas e mitos que podem surgir, e frisar a
importância da adesão e adequação ao tratamento e acompanhamento
prescrito.
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eventualidades. O recém-nascido também merece cuidados especiais,
frequentemente pré - termo, débil, anemiado, e algumas vezes chocado, deve-
se avaliar suas condições e se necessário realizar hemotransfusão.
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Conclusão
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Bibliografia
4. https://www.rcog.org.uk/guidance/browse-all-guidance/green-top-
guidelines/placenta-praevia-and-placenta-accreta-diagnosis-and-management-
green-top-guideline-no-27ª / >.Acesso em 17 set 2022
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