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A Docente
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Isabel Mupa
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A Docente
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Isabel Mupa
Muitas pessoas podem pensar que esse código tem uso somente em situações
de emergência, como acidentes. Entretanto, essa forma de triagem pode ser útil
em todas as clínicas e hospitais, mesmo que não existam classificações de risco.
Dessa forma, o paciente não pode aguardar nem mais um minuto até receber o
tratamento adequado, sendo prioridade máxima da equipe médica. Geralmente, a
cor vermelha está mais presente em situações de emergência, como acidentes,
onde existem feridos graves que precisam de atenção imediata.
Ainda, é comum que os pacientes classificados como vermelho recebam ajuda
imediata, de modo que os profissionais nem se dirijam a outro paciente até
oferecer atendimento.
O tempo de espera por atendimento não pode ser maior do que 50 minutos,
indicando uma emergência moderada.
Nesse caso, o paciente pode esperar até que outros profissionais venham atendê-
lo, mas sua situação não pode ser menosprezada, também apresentando alguns
riscos.
Verde: indica pacientes pouco urgentes, que podem esperar até 120 minutos para
receber atendimento.
É indicado que sua situação seja tratada o quanto antes, mas não existem riscos
muito graves para a vida do paciente.
Azul: indica casos não-graves, que podem aguardar atendimento em até 240
minutos.
Além disso, caso o problema não seja resolvido no hospital ou clínica, é possível
procurar atendimento em outro horário, sem prejudicar a situação.
Importância da triagem de Manchester na saúde
Esse protocolo permitiu que os profissionais pudessem realizar suas funções com
maior eficácia, potencializando seu tempo. Mesmo que sejam por apenas alguns
segundos, pode ser o suficiente para fazer a diferença.
Vale a pena mencionar, também, que esse sistema de triagem permitiu a criação
de um padrão no atendimento hospitalar, tornando-o muito mais organizado e
dinâmico. Com ele, todos os colaboradores podem trocar informações, mesmo
que não-verbalmente, otimizando o tempo de serviço de maneira considerável.
A depender das respostas, podemos ter uma noção da gravidade da vítima. Uma
resposta adequada sugere que, naquele momento, a via aérea do paciente se
encontra pérvia, a ventilação não está comprometida e o nível de consciência
não está rebaixado.
Após esta avaliação, que deve ser feita de maneira conjunta com o atendimento
inicial, há a possibilidade da enfermagem estabelecer uma classificação da
vítima e os critérios para a vigilância.
Avaliação toráxica
O toque retal deve ser realizado para obter informações como a presença de
sangue na luz retal, fragmentos de ossos pélvicos e atonia do esfíncter, que pode
sugerir uma lesão raquimedular.
Além do exame físico, podemos lançar mão da Avaliação ultrasonográfica
direcionada para trauma (E-FAST), que é bastante sensível para detectar a
presença de líquido livre em cavidades. Deve ser obtida imagens do saco
pericárdico, espaço esplenorrenal, espaço hepatorrenal e pelve. É nessa etapa,
que será realizada a reposição volêmica.
Caso a instituição que o paciente esteja não apresente recursos suficientes para
o seu tratamento, ele deve ser transferido para um centro de trauma mais
especializado.
Conclusão