Aurélia Bertolino

Ivan Bastos RA: 8426129108

Gislaine Scapim RA: 8096898484

Lucimara de Oliveira Franco RA: 8208962031

Natalia Aparecida da Silva RA: 8062783935

Tamires Aparecida Pereira RA: 8407123995

LEME, 2014
Tecnologias assistenciais e sistematização da assistência em enfermagem:
Conceito, históricos e aplicações.
INTRODUÇÃO

Sistematização da assistência de enfermagem é um dos meios do profissional enfermeiro

aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência ao paciente e
caracterizar sua prática profissional, é necessário a documentação e registro do plano de
cuidados de saúde do nosso cliente, inclusive exigido pela Lei do Exercício Profissional-
Documentos Básicos de Enfermagem: COREN-SP.
Nota-se que enfermeiros ficam sobrecarregados com atividades envolvendo registros,
anotações, relatórios e comunicações, utilizando grande parte de ser tempo em atividades
burocráticas e na busca e documentação das informações.
O enfermeiro consome grande parte de seu tempo quando realiza, manualmente, o plano de
cuidado para cada um dos pacientes sob sua responsabilidade.
Por isso precisam os encontrar caminhos para desvincular as atividades de enfermagem de
tarefas burocráticas alheias as suas atividades específicas a assegurar o exercício profissional
centrado na assistência ao paciente que é o principal foco do enfermeiro cuidar.
Um dos meios encontrados para resolver este problema é aproveitar a era da informática,
registros poderão ser processados com o auxilio dos computadores, poupando assim o tempo
curto do enfermeiro.
Podemos observar a tecnologia computacional aplicada nos cuidados com a saúde, haja vista
a presença de equipamentos eletrônicos computadorizados á cabeceira dos leitos dos
pacientes.
Muitas instituições já adotaram esse método, resultado melhor aproveitamento do profissional
enfermeiro que foca no seu cliente

Histórico

Finalidade: conhecer hábitos individuais do paciente que possam facilitar à adaptação do

mesmo a unidade e ao tratamento, além de identificar os problemas passíveis de serem
abordados nas intervenções de enfermagem. Cabe ressaltar que este é o único impresso do
SAE que pode ser preenchido pelo paciente e/ou seu parente, cabendo ao enfermeiro observar
cuidadosamente se o paciente e/ou parente apresentam condições culturais para
preenchimento de todos os itens e se o desejam fazê-lo. Em caso positivo, deverá o
enfermeiro verificar se os dados foram devidamente preenchidos e de acordo com o relato
verificar se é necessária alguma intervenção para levantamento de dados que possibilitem
maior elucidação do histórico. Cabe lembrar que a entrevista compreende os aspectos
biopsicossociais e ainda, que estes dados são fundamentais para a elucidação do diagnóstico
de enfermagem.
Objetivos
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia de trabalho, que
possibilita a organização, planejamento e avaliação do cuidado prestado.

É uma ferramenta importante para o enfermeiro alcançar qualidade da assistência, melhorar a

comunicação entre a equipe, priorizar as necessidades de cada paciente e ainda desenvolver
ações baseadas em conhecimento técnico cientifico. O objetivo foi investigar a visão do
enfermeiro em relação a SAE, verificar o conhecimento sobre as etapas e apontar os
benefícios que a SAE traz para a equipe e o paciente.
 Tecnologias assistenciais e a atuação do enfermeiro.

Pacientes internados

Enfermagem em pacientes internados tem o desafio de sempre acompanhar o avanço

tecnológico, visto que na hospitalização torna-se impossível ao enfermeiro não participar da
vivência do paciente, tem-se também que enfatizar a importância da prestação de uma
assistência individualizada a cada ser humano.
Apesar das inúmeras e crescentes tecnologias, o ser humano deve ser visto como um todo
dinâmico e integrado, considerando que a função especifica do enfermeiro é assistir esse ser
humano em todas as suas necessidades básicas, tanto psicológicas, físicas e espirituais.
Devido às tecnologias assistências fica cada vez maior o distanciamento do cuidado direto
entre o enfermeiro e o paciente vem preocupando muito, mas se vermos pela compreensão
humana vemos que todo relacionamento exige interação e envolvimento emocional de as
partes, e que só será possível atender o ser humano se o conhecermos e soubermos seus
valores e sentimentos.
Estar internado é algo que mexe muito com o emocional dos pacientes, pois o hospital é um
lugar estressante, normas e rotinas que eles não estão acostumados, assim o paciente perde
sua intimidade e liberdade, trazendo também uma insegurança tanto do paciente quanto da
família e nesta hora a enfermagem deve entrar com a assistência para acalmar ambos e
explicar o que está acontecendo e os procedimentos que irão acontecer
O enfermeiro deve sempre estar ciente que para a sociedade a internação significa sofrimento,
pois pacientes internado depende quase que inteiramente do cuidado do outro é necessário que
além do domínio de todos os aparatos tecnológicos o enfermeiro possibilite a diminuição de
seu isolamento e medo da solidão proporcionando um contato mais próximo com a família e,
para um resultado satisfatório deve então preparar e cuidar o familiar para que este possa
realmente ser incluído na assistência, o que, acaba por promover um ambiente mais humano,
possibilitando o afeto e o carinho tão necessários neste momento.
É importante enfatizar que é preciso a prestação de uma assistência integral e individual a
cada paciente. Apesar das inúmeras tecnologias que estão em fase de crescimento, o paciente
deve ser visto como um todo dinâmico e integrado,considerando que a função do enfermeiro é
assistenciar o paciente em todas as suas necessidades básicas, psicológicas, físicas e
espirituais.
 Área de atuação: hospitais e unidades de terapia intensiva (UTI)

Pacientes críticos

O trabalho do enfermeiro em pacientes críticos é complexo e intenso, devendo o enfermeiro

estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes com alterações importantes, as
quais requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e
programar-las em tempo hábil e ter autoconfiança respaldada no conhecimento científico para
que este possa conduzir o atendimento do paciente com segurança.
Segundo Alencar; Diniz; Lima (2004) a enfermagem vem acumulando no decorrer de sua
historia, juntamente com conhecimento empírico, teórico, o conhecimento científico, a
executar suas atividades baseadas não somente em normas disciplinares, mas também em
rotinas repetidas da sua atuação. Com a afirmação da Enfermagem como ciência, as
modificações da clientela, da organização, do avanço tecnológico e dos próprios profissionais
de Enfermagem, a pratica da profissão deixa de ser mecânica massificada e descontínua,
utilizando-se de métodos de trabalho que favorecem a individualização e a continuidade da
assistência de Enfermagem, bem como do estudo critico do atendimento que se presta.
A assistência é importante, pois através dela é que se tomam decisões e se houver falhas
acontecerá uma situação grave. Por isso o enfermeiro, nessa área, engloba o conhecimento
profundo das necessidades dos pacientes no que se refere à doença enquanto processo
mórbido e suas conseqüências.
Frente às características especificas dos pacientes críticos o trabalho em equipe se torna
importante, o enfermeiro deve estar tranqüilo, ágil, com o raciocínio rápido e se de adaptar
imediatamente a cada situação que apresente a sua frente e sempre preparado para enfrentar
intercorrências emergentes necessitando de conhecimento científico e competência.
Áreas de atuação: Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pronto socorro

Urgência e emergência

Houve grande aumento do numero de atendimentos de urgência e emergência no país,

gerados muitas vezes por acidentes de trânsito, violências e doenças cardiovasculares e junto
com isso surge a necessidade de um atendimento rápido e especializado. Para esse tipo de
necessidades são enviadas ambulâncias de suporte básico ou avançado dependendo do estado
critico do paciente, assim diminuindo os numero de óbitos devido à eficácia da equipe. Há
também o atendimento pré hospitalar que facilitando que não haja seqüelas.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a unidade de emergência é destinada a
promover serviços de saúde requeridos com caráter de emergência e urgência para prolongar a
vida da vítima ou prevenir conseqüências críticas, os quais devem ser proporcionados
imediatamente. A assistência em situações de emergência e urgência se caracteriza pela
necessidade de um paciente ser atendido em um curtíssimo espaço de tempo.
A urgência é caracterizada como um evento grave, que deve ser resolvido urgentemente, mas
que não possui um caráter imediatista, ou seja, deve haver um empenho para ser tratada e
pode ser planejada para que este paciente não corra risco de morte, já a emergência é uma
situação gravíssima que deve ser tratada imediatamente, caso contrário, o paciente vai morrer
ou apresentará uma seqüela irreversível.
Áreas de atuação: Unidades de Saúde 24 horas, SAMU

Saúde coletiva
A saúde coletiva reforçou em seu campo o debate das ciências sociais. Novos sanitaristas
emergiram não mais á moda de saúde pública, o cruzamento entre diferentes saberes e
práticas projetando o campo da saúde como qualidade de vida, ênfase no acolhimento e
inclussividade das pessoas á rede de cuidado do SUS em qualquer tipo de regressão ou
restrição; a superação e da abordagem acentuada nas doenças para uma abordagem integral
que reconheça histórias e sensações de vivencia dos adoecimentos; a valorização da
autonomia das pessoas na construção de projetos terapêuticos individuais práticas cuidadosas
procedimentos e medicamentos.
A saúde coletiva privilegia nos seus modos de ação as necessidades sociais em saúde e nesse
sentido preocupa-se com a saúde do público sejam individuais, grupos éticos, gerações,
classes sociais e populações integrando uma maior e mais efetiva participação da sociedade
nas questões do corpo e da saúde no adoecimento da terapia da vida e da morte.
O setor de saúde tem que responder a uma pluralidade de necessidades, ou seja, demandas por
intervenções tecnológicas de alta complexidade e especialidade que se dão nos hospitais de
atendimento terciário e também tem que atuar nos espaços onde as pessoas vivem o seu
cotidiano, de modo a proporcionar uma vida saudável.
Estas transformações colocam novos desafios aos pesquisadores da saúde e no caso, da
enfermagem que procuram uma articulação entre o progresso técnico e as organizações
sociais que sustentam a vida cotidiana. Os impares epistemologias e metodológicos das
ciências da saúde, diante de um objeto tão complexo – o processo saúde – doença – cuidado –
ou de vários objetos que se interligam nesta complexidade, tem gerado debates sobre novos
paradigmas e novos conhecimentos em busca de sistematização
A saúde coletiva está se preocupando com a discussão da inter transdisciplinaridade para
aprender está objeto complexo que é o processo saúde- doença- cuidado, devido a sua
natureza biológica, social psicológica e cultural
Os principais problemas decorrem das seguintes questões, a suposta universidade do método
cientifico aplicável a todas as ciências, o reducionismo teórico e metodológico do método
cientifico ; se para o campo das ciências sociais e humanas tais problemas se colocam, eles
aparecem de forma muito mais grave para o pesquisador em saúde e ao se pensar em saúde
coletiva inscrita entre as Ciências Naturais, formas e sociais , evidenciam-se mais explicam as
implicações teóricas e metodológicas desta interdisciplinaridade, é o problema que se coloca
portanto é a necessidade de adoção ou criação de novos esquemas teóricos e metodológicas de
explicação no interior da relação entre ciência, filosofia e tecnologia.
Áreas de Atuação: Hospitais e Postos de Saúde

Saúde Mental
Durante muito tempo a assistência as pessoas com transtornos mentais foi organizada
conforme o modelo baseado na internação e afastamento do convívio social, em instituições
com características manicomiais e tratamento fundamentado na medicalização,
desconsiderando-se totalmente os fatores psicossociais e direção relacionados á sua cidadania.
Conforme veremos adiante, essa situação mudou muito, sendo resultado de movimentos que
foram ganhando força a partir da Reforma Sanitária, que propunham a extinção progressiva
dos manicômios e a organização da extinção baseada no modelo da promoção de saúde.
As instituições abertas, como Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Centro de Convivência,
Unidade de Saúde Mental em hospital geral, são alguns recursos que foram criados para
assistir as pessoas com transtornos mentais. Novas demandas surgem com esse novo cenário,
dentro delas a necessidade, considerando-se que a Assistência Secularmente realizada em
hospital psiquiátrico passa a ser realizada na rede de Saúde da família (ESF). E primeiro que a
equipe de saúde esteja preparada para reconhecer o portador de transtornos mentais prestarem
atendimento e agir de forma adequada em situações de crise
Transtornos mentais são compartimentarão na população em geral, assim como os transtornos
associados ao uso de álcool e demais substancias psicoativa, exercendo considerável impacto
sobre as pessoas, famílias e comunidades com implicações psíquicas, sócias, econômicas,
culturais e políticas.
Alterações da consciência: A consciência pode sofrer alterações patológicas, ou mais
especificamente, rebaixamento do nível de consciência o qual pode apresentar diversos graus:
obnubilação, caracterizada pela lentidão na compreensão e dificuldade de concentração.
Alteração de atenção: é uma dimensão da consciência definida como a capacidade de se
concentrar em uma atividade ou ação.
Alteração da orientação: a orientação expressa a consciência que a pessoa tem de si e também
a capacidade de se situar no tempo e no espaço (lugar).
Alteração de memória: A memória é a capacidade de reter experiências passadas e invocá-las
no momento presente.
Transtornos mentais: Os transtornos do humor também denominado transtorno afetivo, nessa
doença ocorrem dificuldades na área do afeto, que é sentimentos.No transtorno afeito destaca-
se a depressão unipolar e o transtorno afetivo bipolar.
Afetivos: tristeza, melancolia, choro fácil, apatia, angústia, desespero.
Prestando assistência de enfermagem ao cliente com principais alterações de comportamento
O comportamento que os clientes com transtorno mentais apresentam é resultante de diversas
alterações que ocorrem em suas funções psíquicas. As mesmas alterações podem aparecer em
vários transtornos e, quando isso acontece, tais comportamentos são vistos em diferentes
transtornos, nesses casos o que varia é a predominância que alguns exercem sobre os outros.
O planejamento da assistência e a prescrição da enfermagem para atender as necessidades do
paciente não realizada pelo enfermeiro. O cuidado de enfermagem, organizado pelas
alterações de comportamento mais comum que o paciente com transtorno mental apresenta
cumpre apenas a função didática, visto que o paciente na sua totalidade que adoece e é nessa
dimensão que os cuidados dever ser prestados.

Cuidados ao cliente ansioso

Podem apresentar vários níveis, assim como vários aspectos para a sua ansiedade. Muitas
vezes queixa-se de medos injustificáveis, incomoda e solicita a equipe em demasia, pois se
sente só diante de tantos medos pode ser ainda mais assustador. É muito importante observar
também o padrão de alimentação (pode apresentar hiperfagia), é importante orientar sempre a
pessoa em relação ao tempo, espaço e pessoas caso esteja desorientado, porém é inútil tentar
lhe mostrar que o medo que sente é irreal.

Cuidados de enfermagem ao cliente deprimido

Este é um paciente que se apresenta triste, culpado e isolado, é observado muitas vezes como
baixa astral.
É comum encontrarmos membros da equipe que não gostam de trabalhar com esses pacientes
por razões óbvias. Pode ser muito difícil ver nos outros em quadro agravado do que sentimos,
e depressão não é um problema incomum.
O maior risco em lidar com esses pacientes é o suicídio, deve ser mantido sobre vigia quando
está em uso de objetos pontiagudos e cortantes ou cordas. O paciente deprimido costuma se
descuidar, por isso é importante a enfermagem estar atenta as questões como a alimentação,
hidratação, eliminações intestinais, peso, vestuário, atividades e padrões de sono e repouso.
Áreas de Atuação: Clinicas Psiquiátrica