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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR


SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE ENFERMAGEM
JEANE LUCENA GOUVEIA

RELATÓRIO REFERENTE ÀS ATIVIDADES DA PRÁTICA DE CAMPO DA


DISCIPLINA DE SAÚDE DO ADULTO

BREVES / PA

2018
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JEANE LUCENA GOUVEIA

RELATÓRIO REFERENTE ÀS ATIVIDADES DA PRÁTICA DE CAMPO DA


DISCIPLINA DE SAÚDE DO ADULTO

Relatório das atividades realizadas


nas instituições de saúde e orientado pela
preceptora Carla Malvina da Silva Bahia
como forma de avaliação das práticas de
campo da disciplina de Saúde do adulto.

BREVES/ PA

2018
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Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5

3. CONCLUSÃO....................................................................................................9

4. REFERÊNCIAS...............................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório de atividades práticas de campo é elaborado no âmbito da


disciplina de Saúde do adulto, com vista ao complemento de ensino da disciplina.

A atividade prática desenvolveu-se no Hospital Municipal Maria Santana Rocha


Franco e na Estratégia Saúde da Família Alaíde Baia Barbosa, com jornada de 40 horas.

Esta atividade prática de campo foi mais uma oportunidade de contato com pacientes
que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), de forma a complementar, aplicar e
aperfeiçoar os conteúdos absorvidos até o presente momento. Todo esse processo é mediado
pela a observação.

Refiro, também, que o relatório de atividades práticas destina-se não só a descrever


atividades desenvolvidas ao longo da jornada, mas também a apresentar a importância do
contato com o futuro campo de atuação, para conhecimentos das necessidades, assim
possibilitando uma busca por novos conhecimentos para proporcionar cada vez mais um
melhor serviço de enfermagem.

Procurei atingir objetivos pessoais, tais como: oferecer uma excelente assistência de
enfermagem e com maior atenção ao cuidado pelos quais fui designada responsável.
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2. DESENVOLVIMENTO

O Hospital Municipal Maria Santana Rocha Franco localizado na rua Dr. Assis – 425
é um estabelecimento de média complexidade que atende pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), oferecendo serviços para internação, atendimento ambulatorial, SADT,
Urgência/Emergência (que se encontra fechada para reforma) e Regulação. Dispõe atualmente
de suas instalações físicas para assistência 80 leitos divididos em:

Urgência/Emergência

01 SALA DE ATENDIMENTO INDIFERENCIADO

05 SALAS DE REPOUSO/OBSERVAÇÃO (10 LEITOS)

01 SALA DE CURATIVO

01 SALA PEQUENA CIRURGICA

01 CONSULTORIO MÉDICO

01 SALA DE ATENDIMENTO AO PACIENTE (02 LEITOS)

Ambulatório

01 CLINICA ESPECIALIZADA

05 CLINICAS INDIFERENCIADO

01 SALA DE REPOUSO/OBSERVAÇÃO – INDIFERENCIADO

04 SALAS DE ENFERMAGEM – SERVIÇOS

01 SALA DE IMUNIZAÇÃO

01 SALA DE NEBULIZAÇÃO

Hospitalar – Centro Cirúrgico

01 SALA DE CIRURGIA

03 SALAS DE RECUPERAÇÃO
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Hospitalar – Obstetrícia

02 SALAS DE PREPARTO

01 SALA DE PARTO NORMAL

Serviços de apoio
AMBULANCIA

FARMACIA

LAVANDERIA

NECROTERIO

NUTRIÇÃO DE DIETETICO SND

SAME OU SPP – SERVIÇO DE PRONTUARIO DE PACIENTE.

Nos dias 15, 16, 18, 19, 20, 21 e 22 de junho de 2018 iniciaram-se às práticas de
campo nos respectivos horários das 13:00 às 19:00 horas. Iniciou-se a expedição para
conhecimento e familiarização do ambiente a ser adentrado e logo após, fomos instruídos para
o Posto II (CLINICA MÉDICA) para coletar o histórico do paciente na internação hospitalar
e assim, por em práticas os conteúdos da teoria acerca dos cuidados aos pacientes e os
Processos de Enfermagem.

Todas as etapas do Processo de Enfermagem (Avaliação, Diagnóstico de Enfermagem,


Planejamento, Implementação e Avaliação) devem estar integradas no sistema de registro do
paciente, permitindo a comunicação entre os profissionais da equipe de saúde. O diário dos
cuidados de enfermagem aos pacientes é uma tarefa essencial tanto para oferecer qualidade
sanitária adequada quanto para o desenvolvimento da profissão.

Adentrei o quarto para fazer a Anamnese e o exame físico, fazendo minha


apresentação como estudante de enfermagem e explicando o procedimento que iria realizar.
Iniciei com a anamnese da paciente M. S. confirmando os dados coletados no posto II logo
após seguindo para a etapa seguinte, o exame físico.

Etapa relevante para o planejamento do cuidado do enfermeiro, o exame físico busca


avaliar o cliente através de sinais e sintomas, procurando por anormalidades que podem
sugerir problemas no processo de saúde e doença. Este exame deve ser realizado de maneira
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sistematizada, no sentido céfalo-caudal, através de uma avaliação minuciosa de todos os


segmentos do corpo utilizando as técnicas propedêuticas: inspeção, palpação, percussão e
ausculta. Para isto utilizei de recursos materiais, tais como esfigmomanômetro, estetoscópio,
termômetro, luvas de procedimento estéril e não estéril, dentre outros. Além destes
instrumentos básicos para a realização do exame físico, utilizei os órgãos do sentido: visão,
audição, tato e olfato. Durante as práticas acadêmicas evidenciou-se a ineficiente
aplicabilidade da SAE, em especial, nas etapas que correspondem a anamnese e o exame
físico. Sabe-se que todas as etapas da SAE devem ser implementadas tanto nos atendimentos
domiciliares quanto nas redes básicas e hospitalares.

A assistência humanizada consiste em cuidados voltados tanto para a patologia do


paciente quanto para a sua saúde psíquica e emocionais, é dar condição humana, agir com
bondade, saber escutar e acolher o outro, partilhar o momento, aprender como outro, ser
coerente, sorrir e criar harmonia, não rotular, atender prontamente, saber respeitar e tratar bem
o paciente, ouvir o que o outro tem a dizer e interpretar o que se escuta, tendo com paixão,
sendo tolerante e atencioso, respeitando a si próprio, para assim respeitar o próximo.

A humanização no cuidar em enfermagem é uma premissa básica da assistência de


enfermagem que proporciona maior interação entre paciente/profissional fazendo com que a
assistência prestada atenda às necessidades do paciente.

O cuidar humanizada por meio da relação interpessoal contribui de forma determinante


no processo de cura e de ágil recuperação do paciente pois o cliente precisa estar feliz para
poder ter esperança e consequentemente melhorar (CASATE; CORRÊA, 2005).

Segundo CORBANL et al (2009) o profissional da enfermagem tem restado assistência


aos pacientes de forma mecânica e automática em semelhança de robô -transparecendo se
esquecer de sua natureza [...] “e cuida do outro de igual modo”. Fazendo com que a
assistência prestada se dê por meio do não envolvimento de profissionais/paciente, frieza de
sentimentos, embrutecimento e pela falta de compromisso dos profissionais a assistência
prestada ao cliente torna-se a assistência inadequada ou insuficiente para atender as suas
necessidades, provocando no paciente sentimento de abandonado, empatia, comprometimento
da comunicação e interação com o profissional, frustação, sentimento de desrespeito e
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desvalorização o que leva ao comprometimento da saúde psíquica e emocional do paciente


agravando a sua patologia ou dificultando o processo de recuperação (RIOS, 2008).

Em visita ao centro cirúrgico acompanhei o desbridamento cirúrgico de uma lesão


realizado pelo médico cirurgião e uma equipe de enfermagem, e pude perceber que a remoção
do tecido necrótico por desbridamento é benéfico por várias razões. O desbridamento remove
tecidos mortos, desvitalizados ou contaminados, assim como qualquer corpo estranho no leito
da ferida, ajudando a reduzir o número de microrganismos, toxinas e outras substâncias que
inibem a cicatrização.

Seguindo com o segundo paciente para o procedimento de fasciotomia e


desbridamento de uma lesão. A fasciotomia é um procedimento cirúrgico no qual a fáscia é
cortada para aliviar a pressão (e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou
músculo).

O enfermeiro, enquanto profissional de saúde e responsável pelos cuidados ao portador


de feridas, deve ter conhecimento para avaliar as lesões e estabelecer os produtos necessários
a fim de garantir um tratamento eficaz e boa evolução.

Entrando na ala obstétrica, pude acompanhar toda a preparação e a assistência da


enfermeira de plantão desde o acolhimento ao parto. Ao prestar uma assistência de qualidade
à mulher que vivencia o ciclo gravídico puerperal, os profissionais podem ajudá-la a superar
medos, tensões e ansiedades, por meio do exercício da empatia e respeito, considerando as
opiniões, preferências e suas necessidades.

Vale salientar que a enfermeira obstetra tem em sua formação a filosofia do cuidado
humanizado, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e deve
colocar ao dispor das parturientes a atenção profissional específica e qualificada, envolvendo
saberes de diversas disciplinas na construção do cuidado, de forma transversal e integrada,
promove o conforto e autonomia às mulheres ao incentivá-las no reconhecimento e
desenvolvimento de suas próprias habilidades, a partir de evidências científicas (MATTOS;
MARTINS, 2014).
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3. CONCLUSÃO

A atividade pratica de campo atingiu o meu objetivo esperado, proporcionando uma


visão bastante ampla acerca de algumas das funções e responsabilidades do profissional de
enfermagem na área hospitalar. A carga horaria, dívida em 07 (sete) dias conforme a rotina do
hospital municipal foi suficiente para o conhecer a vivência da realidade do enfermeiro, o
funcionamento do cada local visitado. Aos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos
previamente em cada disciplina do curso até o presente momento foram de fundamental
importância no desempenho de cada atividade presenciada e realizada, contribuindo para o
bom aproveitado da atividade e de melhor experiência neste momento, visando o crescimento
e amadurecimento a um futuro enfermeiro. Dessa forma, exercitaram-se as competências de
Enfermagem que representam requisitos para a inserção adequada ao mercado de trabalho,
por meio de aperfeiçoamento teórico-científico, prático e interpessoal.
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4. REFERÊNCIAS

1. García Ramirez S, Navío Marco A , Valentín Morganizo L. Normas básicas


para la elaboración de los registros de enfermería. Nure Investigación [Internet]. 2007;28:1 8.
[Acceso 2014 Jun 14]. Disponible
en:http://www.nureinvestigacion.es/ficheros_administrador/protocolo/pdf_protocolo
8.pdf.Jiménez JC, Cerrillo D. Registros de enfermería: unespejo del trabajo asistencial. Metas
de enfermería. 2010; 6(3):8-11
2. Guia de exame físico para enfermagem/ Carolyn Jarvis: tradução Keila
Dutka ... [et al.]. – 7 . ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2016. Il.; 21 cm.
3. CORBANI NMS. BRÊTAS ACP. MATHEUS MCC et al. Humanização do
cuidado de enfermagem: o que é isso?. Rev Bras Enferm, Brasília, v.62, n.3 p.349-54, maio-
jun 2009.
4. CASATE JC. CORRÊA AK. Humanização do atendimento em saúde:
conhecimento veiculado na literatura brasileira de enfermagem. Rev Latino-am
Enfermagem, São Paulo, v.13, n.1, p.105-11, janeiro-fevereiro 2005.
5. PASCHE DF. PASSOS E. A importância da humanização a partir do sistema
único de saúde. Rev. Saúde públ. Santa Cat., Florianópolis, v.1, n.1, jan./jun. 2008.
6. Gomes ML, Moura MAV, Souza IEO. Obstetrical practice by nurses in
instiutional childbirth: a possibility for emancipatory knowledge. Texto contexto - enferm.
[Internet]. 2013 [acesso em: 30 jun. 2016];22(3):763-71. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072013000300024.
7. MATTOS, D. V.; VANDENBERGHE, L.; MARTINS, C. A. Motivação de
enfermeiros obstetras para o parto domiciliar planejado. Revista de Enfermagem da
UFPE, Recife, v.8, n.4, p.951-959, 2014. Disponível em:
https://ensinosaude.medicina.ufg.br/up/151/o/5580-54545-1-PB_artigo_cleusa.pdf

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