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Plano de curso

Cuidador de Idoso
Qualificação Profissional

Eixo Tecnológico:Ambiente e Saúde


Segmento: Saúde
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC
Departamento Regional do Pará
SENAC - Centro de Educação Profissional João Gluck Paul

Identificação do curso
Título do curso: Cuidador de Idoso
Eixo tecnológico: Ambiente e Saúde
Segmento: Saúde
Tipo de Ação: Qualificação Profissional
Carga horária mínima: 160h
Carga horária máxima: 160h
Código DN: 2454
Versão: 3
UF de origem: DR-PA
Sigla:
Código CBO:
• Cuidador de idosos: 516210

Requisitos e formas de acesso

ACESSO AO CURSO

Escolaridade:

• Ensino Fundamental Completo


Idade:

• Idade mínima: 18 anos

DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA MATRÍCULA

Documental:

• RG.
• CPF
• Comprovante de residência.

Quando a oferta deste curso ocorrer por meio de parceria, convênio ou acordo de
cooperação com outras instituições, deverão ser incluídas neste item as
especificações, caso existirem.

Requisitos Complementares

Impresso em 01/09/2022 por Luara Thuanny Macêdo


Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC
Departamento Regional do Pará
SENAC - Centro de Educação Profissional João Gluck Paul

Justificativa

Desde a década de 1990, o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) vem apontando o que configura numa inversão progressiva da
pirâmide etária no Brasil, com uma diminuição nos nascimentos e aumento da
população jovem. A projeção é que em 2020 a faixa etária predominante seja a de
adultos economicamente ativos. Para 2060 a projeção é de uma inversão total da
pirâmide , com 25,5% dos brasileiros com mais de 65 anos (58,2 milhões de idosos),
enquanto em 2018 esse percentual é de 9,2% (19,2 milhões) , apresentando uma
tendência irreversível de envelhecimento populacional. A Organização Mundial da
Saúde (OMS), inclusive, alerta que até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país no
mundo em número de idosos . Essa realidade impõe grandes desafios aos sistemas
de saúde público e privado, bem como às famílias. Segundo a OMS, “quase 16% das
pessoas com 60 anos ou mais foram submetidas a abusos psicológicos (11,6%),
abusos financeiros (6,8%), negligência (4,2%), abusos físicos (2,6%) ou abusos
sexuais (0,9%). Publicados em 2018, os dados se baseiam nas melhores evidências
disponíveis de 52 estudos em 28 países de diferentes regiões, incluindo 12 de baixa
e média renda” . A própria criação do Estatuto do Idoso, instituído pela Lei nº 10.741,
de 01 de outubro de 2003, nasce em resposta à necessidade de se assegurar os
direitos das pessoas idosas, expressos na Constituição Federal de 1988. Políticas
dessa natureza reforçam a ideia de que a atenção à saúde de pessoas idosas é uma
importante ação social, o que exige, dos envolvidos, conhecimentos sobre as
alterações decorrentes do processo natural de envelhecimento, sobre as doenças
comuns e síndromes geriátricas, bem como sobre a sutileza dos sinais que os
diferenciam, além da compreensão do contexto emocional, cognitivo e da dinâmica
familiar em que o idoso está inserido. Os cuidados para com essa população,
portanto, precisam ser assumidos por profissionais habilitados a reconhecer e
desmistificar os aspectos relacionados ao processo de senescência e senilidade, de
modo a proporcionar melhor atendimento e qualidade de vida à pessoa idosa, tanto
em seu ambiente familiar, quanto nas instituições de saúde, em geral, ou naquelas
destinadas aos idosos. A oferta do curso de Cuidador de Idoso, nesse sentido, se
justifica na necessidade de formar profissionais que auxiliarão na promoção do
envelhecimento saudável, considerando a heterogeneidade nos processos de
senescência e senilidade e as orientações da equipe multiprofissional. Dessa
maneira, atuam para um menor comprometimento funcional, preservando e
valorizando a ética, convivência social e familiar, bem como a independência e
autonomia do idoso. Oferecer um curso de qualificação profissional de Cuidador de
Idoso, no qual esteja previsto o desenvolvimento de competências que reforcem a
promoção da saúde, do bem-estar, e a ocupação do tempo livre é essencial para a
melhoria da qualidade de vida de uma população crescente de pessoas idosas,
fortalecendo os elos entre seus familiares, sociedade e comunidade, além da equipe
multiprofissional.

Objetivos

Objetivo geral: Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu
campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos: • Promover o
desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem
conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e
que estimule o aprimoramento contínuo; •
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Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras,


sustentáveis e colaborativas nos alunos; • Articular as competências do perfil
profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a
visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas; • Promover uma
avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que
possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da
aprendizagem; • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para
consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e
bibliográficos.

Perfil profissional de conclusão

O Cuidador de Idoso é o profissional que tem como atribuição os cuidados com a


pessoa idosa, no que diz respeito ao seu bem-estar considerando como fatores a
higiene, conforto, entretenimento, alimentação, mobilidade e saúde, de modo a zelar
por sua integridade, física, emocional e social. Atua na inclusão e na relação entre o
idoso, seus familiares e os integrantes da equipe profissional de saúde. Esse
profissional trabalha em residências, meios de hospedagem, spas, clubes, Centro
Dia, residências terapêuticas, centros de acolhida especial para idosos (residência
temporária, casa-lar, república), instituições de longa permanência para idosos (ILPI),
clínicas geriátricas, hospitais e hospice. O profissional Cuidador de Idoso qualificado
pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica,
atitude empreendedora, sustentável e colaborativa, com foco em resultados. Essas
marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser
humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício
da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a
qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre
sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A
ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde cuja natureza é
“cuidar” e pertence ao segmento de Saúde. A seguir estão as competências que
compõem o perfil do Cuidador de Idoso: • Estimular a independência e autonomia do
idoso em suas atividades de vida diária. • Cuidar da pessoa idosa em suas atividades
de vida diária.

Organização curricular
Unidades Curriculares Carga Horária

UC1 - Estimular a independência e autonomia do Mín.: 60 horas


idoso em suas atividades de vida diária Máx.: 60 horas

UC2 - Cuidar da pessoa idosa em suas atividades de Mín.: 84 horas


vida diária Máx.: 84 horas

Mín.: 16 horas
UC3 - Projeto Integrador Cuidador de Idoso
Máx.: 16 horas

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DETALHAMENTO DA(S) UNIDADE(S) CURRICULAR(ES):

UC1: Estimular a independência e autonomia do idoso em suas atividades de vida


diária
Carga horária mínima: 60h
Carga horária máxima: 60h

Indicadores
1. Acompanha e auxilia o idoso nas suas atividades de vida diária, respeitando as
diferenças individuais do processo de envelhecimento

2. Realiza ações de prevenção frente a situações de vulnerabilidade social,


psicológica e física a que estão expostas o idoso, considerando as diretrizes do
Estatuto do Idoso, de acordo com as orientações da equipe multiprofissional

3. Orienta atividades de lazer e de ocupação do tempo livre de acordo com interesse


do idoso e orientações da equipe multiprofissional

4. Providencia adaptações no ambiente de acordo com as orientações da equipe


multiprofissional, condições de mobilidade, segurança e valores do idoso e da família

Elementos da Competência
Conhecimentos

1. Legislação vigente relacionada ao idoso: Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741 de


outubro de 2003 e suas atualizações) – conceitos, direitos e deveres do idoso;
Política Municipal do Idoso - especificidades locais (como definição de idade para
acesso aos direitos); Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e Política Nacional
de Saúde da Pessoa Idosa: princípios e diretrizes
2. Política Nacional de Humanização: conceito, diretrizes, definição de acolhimento

3. Envelhecimento ativo: definição e determinantes - culturais, comportamentais,


pessoais, sociais e econômicos
4. Perfil da população idosa: aspectos demográficos do envelhecimento;
preconceitos, mitos e estereótipos; senescência e senilidade: processos naturais e
patológicos do envelhecimento; diversidade no processo de envelhecimento; conceito
de identidade, curso de vida e life span; espiritualidade e valores culturais; trabalho e
aposentadoria; aspectos da sexualidade na velhice; infecções sexualmente
transmissíveis: dados epidemiológicos de prevalência na população idosa, prevenção
e cuidados
5. Mercado de trabalho para o Cuidador de Idoso: atribuições, campos e limites de
atuação; Classificação Brasileira de Ocupações - CBO (5162-10), Projetos de Lei
vigentes; empregabilidade, empreendedorismo, apresentação pessoal, e
planejamento de carreira
6. O Cuidador de Idoso: perfil profissional – principais características (escuta ativa,
paciência ativa, controle emocional, organização e planejamento, atuação ética como
elo entre idoso, família, sociedade e equipe multiprofissional); saúde do Cuidador -
qualidade de vida, ergonomia, vacinação, cuidados e acompanhamento de saúde
física e psicológica, autocuidado, fatores de risco (estresse, tabagismo, obesidade,
automedicação, alcoolismo, sedentarismo)

7. O Cuidador de Idoso e a equipe multiprofissional: médico, enfermeiro, técnico e


auxiliar de enfermagem, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,

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psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, odontólogo, educador físico, gerontólogo,


assistente social, farmacêutico; funções e acesso aos profissionais; relações de
trabalho; busca por orientação e limites de atuação
8. Atividades de vida diária (AVDs): definição, classificação e tipos: básicas
(relacionadas ao autocuidado, como banhar-se, alimentar-se, vestir-se, caminhar),
instrumentais (mantém o idoso ativo na comunidade como fazer compras, utilizar
transporte, preparar refeições, ir ao banco) e avançadas (realizar viagens,
planejamento financeiro, atividades de ocupação do tempo livre)

9. Autocuidado do idoso: definição, finalidade e ações para o desenvolvimento

10. Dependência, independência e autonomia do idoso: conceitos, ações e


importância do estímulo e manutenção
11. Fatores de risco para pessoa idosa,prevenção e cuidados: sedentarismo,
obesidade, quedas, atividades físicas, deficiências visual e auditiva, amputações,
consumo de drogas lícitas e ilícitas, desatualização vacinal
12. Mobilidade funcional reduzida: conceito, ações para o desenvolvimento da
mobilidade, equipamentos relacionados (bengala, muletas, andador, cadeira de
rodas, entre outros), fatores de riscos para quedas e prevenção
13. Ambiência: conceito, mobilidade, segurança, higiene, organização e adaptações
no ambiente respeitando valores morais, culturais, éticos e religiosos

14. Comunicação verbal e não verbal: barreiras comunicacionais (idioma, inibição,


estereótipo, deficiências, agressividade, dentre outros), estratégias de comunicação
com o idoso
15. Relação de ajuda: conceito, importância e como construí-la
16. Vulnerabilidade: social, psicológica e física – definições, ações de prevenção e
encaminhamentos
17. Violência contra o idoso: tipos; indicadores de maus tratos; encaminhamentos

18. Programas voltados ao idoso disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e no


Sistema Único de Assistência Social (SUAS): definições, ações e acesso
19. Qualidade de vida do idoso: organização da rotina, sono e repouso, alimentação,
hidratação, higiene e imagem pessoal, cuidados estéticos; aspectos culturais e
valores morais e espirituais (gostos, preferências, hábitos); atividades de convívio
social: equipamentos de lazer do município, ocupação do tempo livre, atividades de
lazer e entretenimento; uso de aplicativos, softwares e jogos eletrônicos: cuidados,
indicações e orientações da equipe multiprofissional

20. Hospitalidade: conceito, relação hóspede e anfitrião, regras de convivência

Habilidades

1. Interpretar as orientações da equipe multiprofissional


2. Comunicar-se de maneira assertiva
3. Auxiliar na locomoção e movimentação do idoso
4. Organizar o ambiente de permanência do idoso
5. Identificar situações de risco para o idoso
6. Mediar conflitos nas situações de trabalho
7. Identificar os aspectos do próprio trabalho que interferem na residência

Atitudes/Valores

1. Respeito aos limites de atuação profissional


2. Respeito às orientações da equipe multiprofissional
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3. Comprometimento com o cuidado do idoso


4. Cooperação com os membros da família e equipe
5. Flexibilidade nas diversas situações de trabalho
6. Cordialidade e empatia no trato com as pessoas
7. Proatividade no encaminhamento das informações e resoluções de problemas

8. Sigilo no tratamento de dados e informações


9. Responsabilidade socioambiental
10. Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos
11. Zelo na apresentação pessoal e postura profissional
12. Zelo pelo ambiente e pertencentes do idoso
13. Respeito à privacidade, histórico de vida e aos valores morais, culturais e
religiosos do idoso e da família
14. Iniciativa no planejamento das atividades com o idoso
15. Atitude propositiva no desenvolvimento do trabalho

UC2: Cuidar da pessoa idosa em suas atividades de vida diária


Carga horária mínima: 84h
Carga horária máxima: 84h

Indicadores
1. Monitora o estado de saúde do idoso de acordo com orientações da equipe
multiprofissional e premissas do cuidado humanizado

2. Realiza a higiene corporal e bucal de acordo com autonomia e independência do


idoso, respeitando as orientações da equipe multiprofissional

3. Proporciona medidas de conforto de acordo com autonomia e independência do


idoso, respeitando as orientações da equipe multiprofissional

4. Auxilia na alimentação de acordo com autonomia e independência do idoso,


respeitando as orientações da equipe multiprofissional

5. Auxilia o idoso na administração de medicamentos de acordo com orientação e


prescrição

6. Registra a rotina e comunica a família e equipe multiprofissional, considerando as


alterações do estado de saúde do idoso

7. Presta cuidados de primeiros socorros de acordo com a situação de emergência,


solicitando auxílio aos serviços ou profissionais especializados, quando necessário

Elementos da Competência

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Conhecimentos

1. Medidas de segurança: contaminação, infecção e infecção cruzada - conceitos e


responsabilidades; higienização das mãos - definição, finalidade e passo a passo de
acordo com o Ministério da Saúde; equipamentos de proteção individual: conceito,
tipos (luvas, máscaras, avental), indicação e formas de utilização

2. Descarte de resíduos: tipos de resíduos e destino


3. Equipamentos e materiais utilizados pelo Cuidador de Idoso – finalidade, tipos,
utilização e limites de atuação: termômetro digital, aparelho de pressão arterial digital,
bolsa térmica, compressas, comadre, papagaio, dispositivo para incontinência
urinária masculino, bolsa coletora de urina, bolsa de colostomia, fralda, luva para
higiene corporal, cadeira higiênica, cama, colchões e lençóis, aspirador nasal, novas
tecnologias facilitadoras para atividades diárias de vida (como porta comprimido
digital, aplicativos de agenda do idoso)

4. Equipamentos e materiais apresentados e orientados pelos serviços de saúde:


seringas, agulhas e caneta de aplicação de insulina; aparelho de glicemia capilar;
sonda enteral e de gastrostomia; equipos e frascos para dietas

5. Monitoramento do estado de saúde do idoso: cuidados com a pele (hidratação,


prevenção de lesões, curativos simples para escoriações, feridas pequenas, não
profundas e sem secreções); aplicação de calor e frio (manuseio da bolsa térmica,
tempo e cuidados na aplicação); lesão por pressão (conceito, sinais de identificação,
prevenção); controles da pressão arterial e temperatura corporal (parâmetros de
normalidade, procedimento de verificação, registro, informação das alterações),
glicemia capilar (parâmetros de normalidade)

6. Senilidade e síndromes geriátricas - varizes, hipertensão, diabetes, desnutrição,


desidratação, catarata, pneumonia, incontinência urinária e fecal, infecção urinária,
artrose, Parkinson, Acidente Vascular Encefálico (AVE), demências (declínio
cognitivo leve, Alzheimer, Corpos de Lewy, demência frontotemporal): definição,
principais sinais e sintomas, cuidados relacionados

7. Comunicação para idoso com demência: características específicas e abordagem

8. Medidas de higiene: definição, tipos, finalidade e execução - cuidado corporal:


cabelos, unhas, pele, barba, banho (chuveiro, banheira e na cama), higiene oral,
higiene íntima, remoção de secreções de boca e nariz
9. Medidas de conforto: definição, tipos, finalidade, execução, cuidados relacionados
e anotação - hidratação da pele, mudança da posição do corpo, utilização de
almofadas e travesseiros, organização do ambiente, cuidados pelos objetos do idoso,
transferência cama/cadeira higiênica, limpeza de boca e nariz, eliminações
fisiológicas (troca de fralda, esvaziamento e troca de bolsa de colostomia,
esvaziamento de bolsa coletora de urina)
10. Nutrição, hidratação e alimentação: propriedades nutricionais dos alimentos
(energéticos, construtores e reguladores), vias (oral, nasoenteral); tipos de dieta
(hipossódica, pastosa, líquida, específica para diabético, hipogordurosa, entre
outras), restrições hídricas e alimentares; estímulo e auxílio na hidratação e
alimentação por via oral
11. Cuidados com medicação: medicamentos - diferenças entre comercial (ou de
referência), genérico e similar; administração de medicamentos - leitura e
interpretação da prescrição, tempo de tratamento, horários, dosagem, vias (oral, retal,
tópica, instilação ocular, nasal e inalatória), acondicionamento, validade e descarte;
riscos da automedicação - medicamentos industrializados, “caseiros” e fitoterápicos

12. Cuidados paliativos, finitude e morte: conceitos segundo OMS; cuidados


relacionados à finitude; aspectos culturais e crenças, processo de luto, providencias
em relação à morte em domicilio
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13. Primeiros socorros - prevenção de acidentes, precauções e atendimento em caso


de engasgo, intoxicação, queda, reações alérgicas, envenenamento, queimadura,
convulsão, desmaio, hemorragia, fraturas, choque elétrico e parada
cardiorrespiratória
14. Tipos de serviços de urgência e emergência disponíveis na comunidade: Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiro, atendimento de
emergência particular, Polícia Militar, entre outros
Habilidades

1. Comunicar-se de maneira assertiva


2. Interpretar prescrição e orientações da equipe multiprofissional
3. Atentar-se a comportamentos, reações, sinais e sintomas do idoso
4. Utilizar materiais e equipamentos
5. Identificar situações de emergência e de risco
6. Adotar boas práticas de higiene no controle e prevenção de doenças
7. Promover condições para as eliminações fisiológicas
8. Verificar temperatura e pressão arterial

Atitudes/Valores

1. Respeito aos limites de atuação profissional


2. Respeito às orientações da equipe multiprofissional
3. Comprometimento com o cuidado do idoso
4. Cooperação com os membros da família e a equipe
5. Flexibilidade nas diversas situações de trabalho
6. Cordialidade e empatia no trato com as pessoas
7. Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos
8. Zelo pela apresentação pessoal e postura profissional
9. Sigilo no tratamento de dados e informações
10. Responsabilidade socioambiental
11. Proatividade no encaminhamento das informações e resoluções de problemas

12. Zelo pelas medidas de segurança nas diversas situações de trabalho


13. Iniciativa no planejamento das atividades com o idoso
14. Respeito à privacidade, histórico de vida e aos valores morais, culturais e
religiosos do idoso e da família

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UC3: Projeto Integrador Cuidador de Idoso


Carga horária mínima: 16h
Carga horária máxima: 16h

Indicadores
1. Cumpre as atividades previstas no plano de ação, conforme desafio identificado no
tema gerador

2. Apresenta resultados ou soluções de acordo com as problemáticas do tema


gerador e objetivos do PI

Tema Gerador
Tema 1: Tema Gerador Cuidador de Idoso
O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na metodologia
de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações desafiadoras a serem
cumpridas pelo aluno. Esta Unidade Curricular é obrigatória nos cursos de Aprendizagem
Profissional Comercial, Qualificação Profissional, Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e
Qualificação Profissional Técnica de Nível Médio.
O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das competências
previstas no perfil profissional de conclusão, pois apresenta ao aluno situações que estimulam o
seu desenvolvimento profissional ao ter que decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de
problemas a partir do tema gerador.
Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação profissional
pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o trabalho em equipe e o
exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.
O Projeto Integrador prevê:
• articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil
profissional de conclusão;
• criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora de
problemas relacionada à prática profissional;
• desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira autônoma
e responsável;
• geração de novas aprendizagens ao longo do processo;
• planejamento integrado entre todos os docentes do curso;
• compromisso docentes com o desenvolvimento do projeto no decorrer das unidades
curriculares;
• espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:
- domínio técnico-científico;
- atitude empreendedora;
- visão crítica;
- atitude sustentável;
- atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, são necessárias três etapas para a execução do Projeto Integrador:
1°. Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição do tema gerador,
deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de atuação profissional e que
perpasse as competências do perfil de conclusão. Neste momento, é feito o detalhamento do
tema gerador e o levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do
projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a
resolução do problema.

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2°. Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário que os alunos


organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em que são elaboradas as
estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de
problematização. O plano de trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever
situações que extrapolem o espaço da sala de aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a
visita aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de
outras ações para a busca da resolução do problema.
3º. Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados
obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções iniciais à luz das novas
aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação teórica e prática, além de gerar
produtos de maior complexidade. É importante que a proposta de solução traga aspectos
inovadores, tanto no próprio produto, quanto na forma de apresentação.

Propostas de Temas Geradores:


• Proposta 1: O Cuidador de Idoso e os desafios éticos do envelhecimento e longevidade
O processo de envelhecimento é acompanhado por diversos desafios éticos no trato com o idoso,
devido a crenças e valores a respeito do envelhecimento que, muitas vezes, são acompanhadas
por mitos e estereótipos, fazendo com que o idoso esteja mais vulnerável a ociosidade, violência e
acidentes, culminando em situações em que pode haver comprometimento de sua segurança e
saúde. Neste sentido, existe a necessidade de positivar a velhice, como uma fase que vai além das
limitações físicas, funcionais e/ou mentais do processo de senescência ou senilidade.
A partir desse contexto, é proposta a reflexão sobre o papel do Cuidador no desempenho de suas
funções nas diversas atividades diárias do idoso por meio de situações-problema, visitas técnicas,
entrevistas, simulações e vivências, gerando propostas de atuação do Cuidador de Idoso voltadas
ao estímulo à autonomia, independência, segurança e ocupação do tempo livre, respeitando os
valores culturais de cada idoso.

• Proposta 2: O cuidador de idoso e os recursos de suporte social para promoção de


saúde.
Nas últimas décadas, o envelhecimento populacional resultou no aumento da demanda de
políticas públicas que contemplem as necessidades sociais e de saúde do idoso. A rede de apoio
social contribui para a proteção e garantia dos direitos ao idoso, promovendo vínculos e
proporcionando bem-estar no atendimento de suas necessidades, por isso, os sistemas de
suporte social, sejam eles formais ou informais, são fundamentais no atendimento à população
idosa.
Consideram-se como suporte social formal, aqueles pautados nas políticas públicas que
compreendem serviços de atendimento ao idoso, serviços à saúde, serviços sociais e como
suporte social informal, as relações marcadas pelos recursos da comunidade e serviços privados.
Neste sentido, existe a necessidade de identificar e explorar os principais recursos sociais e
serviços de atendimento multiprofissional a saúde disponíveis para integrar e oferecer suporte ao
idoso e familiares.
A partir desse contexto, é proposta a reflexão sobre o papel do Cuidador no desempenho de suas
funções nas diversas atividades diárias do idoso por meio de situações-problema, visitas técnicas,
entrevistas, simulações e vivências, gerando propostas de atuação do Cuidador de Idoso voltadas
à utilização dos principais recursos sociais que colaborem com a prevenção de doenças e
promoção da saúde.
Outros Temas Geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde que constituam
uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

Orientações metodológicas

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta


Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e
pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como
ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula
conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento
contínuo. As competências que compõem a organização
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curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão,


considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para
o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que
privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações
de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação
dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à
natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência
requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem
níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com
o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos
alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento da marca
formativa Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no
início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a
formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória
profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva
empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar
cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o
planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento
de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de
recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo
mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o
aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii)
estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de
ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o
dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas
diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações
metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador, ressalta-se que o tema
gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando
desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações
relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a
proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que
ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais
unidades curriculares. Orientações metodológicas específicas para: UC1: Estimular a
independência e autonomia do idoso em suas atividades de vida diária. Para esta
UC, que tem foco nos aspectos sociais e de convivência, bem como no resgate da
independência e autonomia dos idosos, recomenda-se que sejam planejadas
situações de aprendizagem que promovam a vivência dos fazeres profissionais
voltados à prática do Cuidador, dentro de seus limites de atuação, voltadas ao: •
Acompanhamento do idoso nas suas atividades de vida diária; • Acompanhamento e
inserção do idoso nas políticas sociais e de saúde; • Realização de atividades não
terapêuticas de lazer e de ocupação do tempo livre, de interesse do idoso; •
Sugestão de adaptações no ambiente melhorando a mobilidade e segurança,
respeitando os valores do idoso; • Identificação, prevenção, comunicação e busca de
auxilio em situações de risco de vulnerabilidade física, psicológica e social. Para tal,
podem ser propostas atividades como pesquisas, estudos de situações-problema,
simulações, visitas técnicas em espaços de lazer públicos e instituições de longa
permanência com o objetivo de identificar adaptações e possibilidades de inclusão do
idoso em atividades de ocupação do tempo livre, minimizando os fatores de risco
estimulando a independência e autonomia. Também podem ser exibidos
documentários e veiculados materiais de pesquisa para discussões sobre o processo
de envelhecimento, políticas públicas e estudos de casos visando a discussão das
atribuições do Cuidador e seu papel na equipe multiprofissional, além de entrevistas
com idosos para reconhecer quais mitos e estereótipos impactam mais nas
atividades de vida diária. Outra possibilidade é a promoção de encontros com
profissionais que dão suporte ao idoso como geriatra, gerontólogo, fisioterapeuta,
terapeuta ocupacional,

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assistente social, educador físico, entre outros, a fim de contextualizar a equipe


multiprofissional. As questões comportamentais e valorativas, extremamente
relevantes a essa ocupação para que o Cuidador se reconheça como elo entre o
idoso, a família, sociedade e equipe multiprofissional, podem ser exploradas em
atividades como estudos de situações-problema, simulações, dinâmicas de grupo,
palestras com profissionais da área, desenvolvimentos de ações socioeducativas.
UC2: Cuidar da pessoa idosa em suas atividades de vida diária. Para esta UC, que
tem foco nas questões relacionadas à saúde do idoso, recomenda-se que sejam
planejadas situações de aprendizagem que remetam à vivência dos fazeres
profissionais voltados às ações de cuidado, acompanhamento da saúde e prevenção
de doenças, considerando os limites de atuação do Cuidador, como: • Mensuração
de pressão arterial com aparelho de pulso digital. • Verificação de temperatura. •
Realização de curativos simples. • Aplicação de bolsa de calor e frio. • Remoção de
secreções da boca e do nariz. • Auxilio ou administração de medicamentos por vias
oral, auricular, nasal, retal, oftálmica, inalações e tópica. • Acompanhamento ou
oferecimento de alimentação por boca. • Coleta de urina e fezes, colocação e retirada
de comadre e papagaio, colocação de dispositivo para incontinência urinária
masculino, esvaziamento de bolsa coletora de urina, realização de troca de fraldas,
troca e higiene da bolsa de colostomia. • Realização de banho na cama, higiene oral,
íntima e couro cabeludo. • Realização de mudanças de posição do corpo para
conforto e prevenção de lesão por pressão. • Registro da rotina do idoso e das
intercorrências. • Prestação de cuidados de primeiros socorros. Para tal, recomenda-
se que o docente demonstre os fazeres referentes aos cuidados desta UC e que os
alunos os simulem, utilizando manequins específicos para esta finalidade, além de
propor atividades como estudos de situações-problema, pesquisas, discussão de
vídeos, palestras com profissionais e representantes comerciais para demonstração
de equipamentos, materiais e tecnologias assistivas. Podem ser incluídas visitas
técnicas à ILPI e Centro Dia estimulado o voluntariado aos alunos para realizar
atividades com os idosos. É importante salientar a necessidade de o docente
constantemente explorar os limites de atuação com os diversos atores da equipe
multidisciplinar de saúde que acompanham o idoso. Nesse sentido, no que se refere
à mensuração da glicemia capilar, aplicação subcutânea de insulina e administração
de alimentação por sonda, o docente deve orientar o aluno, caso se depare com
essas demandas durante sua vida profissional, a buscar orientação da equipe de
saúde nos diversos segmentos, como ambulatório de especialidades, Estratégia da
Saúde da Família, Unidade Básica de Saúde (UBS), consultórios médicos e
hospitais. Da mesma forma que na UC1, as questões comportamentais e valorativas
podem ser exploradas em atividades como estudos de situações-problema,
simulações, dinâmicas de grupo, palestras com profissionais da área,
desenvolvimentos de ações socioeducativas. UC3: Projeto Integrador Cuidador de
Idoso Recomenda-se que o docente responsável apresente o tema gerador no
primeiro contato com os alunos. Estes, por sua vez, devem validar a proposta,
podendo sugerir modificação ou inclusão, a ser acatada pelos docentes, quando
pertinente. Ressalta-se que o tema gerador tem como princípio ser desafiador,
portanto deve estimular a pesquisa e a investigação de outras realidades,
transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as
demais unidades curriculares. Junto com a definição do tema gerador, é necessário
estabelecer o cronograma de trabalho e prazos para as entregas. Recomenda-se
priorizar pesquisas, visitas técnicas, entrevistas com pessoas de mercado, entre
outras estratégias. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real
de trabalho, sugere-se a utilização de situações-problema presentes em vídeos,
reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As atividades desenvolvidas no
decorrer das competências podem servir de subsídio para o desenvolvimento do
projeto. É fundamental que o docente responsável pelo Projeto Integrador atue de
forma articulada com os demais docentes do curso, incentivando a participação ativa
e reforçando as

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contribuições de cada Unidade Curricular para sua realização. Além disso, todos os
docentes do curso devem participar da elaboração, execução e apresentação de
seus resultados parciais e finais. Durante o desenvolvimento do projeto, os docentes
devem acompanhar as entregas parciais conforme previsto no cronograma,
auxiliando os grupos na realização e consolidação das pesquisas. No momento de
síntese, procede-se com a sistematização de todos os dados pesquisados e
atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto para subsidiar a
apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como criatividade e
inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos,
quanto na forma de apresentação desses resultados. Considerando que o Projeto
Integrador é um espaço privilegiado para explorar as marcas formativas do Senac,
recomenda-se que, durante a sua execução, os docentes propiciem desafios que
permitam aos alunos desenvolve-las. Por fim, tendo em vista que a natureza dessa
ocupação traz em seu perfil profissional questões comportamentais e valorativas
fundamentais e indubitáveis, somado ao entendimento de que cuidar está além da
execução de determinada ação com excelência, o Projeto Integrador torna-se um
espaço propício para que o docente explore tais questões e estimule a auto avaliação
nos alunos.

Aproveitamento de conhecimentos e de experiências

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar


conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente
relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso. O
aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio da
educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos,
será feito mediante protocolo de avaliação de competências, conforme as diretrizes
legais e orientações organizacionais vigentes.

Avaliação

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem


como propósitos: • Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e
seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais
necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. • Ser formativa:
Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste
plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a
outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. • Ser
somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de
aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo
está apto a receber seu certificado ou diploma. 8.1. Forma de expressão dos
resultados da avaliação • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao
longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de
menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e
finais (ao término da Unidade Curricular/curso). • As menções adotadas no modelo
pedagógico reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e
buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. • De acordo com a
etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no
decorrer do processo de aprendizagem: 8.1.1. Menção por indicador de competência
A partir dos indicadores que evidenciam o

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desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os


resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador
são: Durante o processo • Atendido - A • Parcialmente atendido - PA • Não atendido -
NA Ao final da Unidade Curricular • Atendido - A • Não atendido - NA 8.1.2. Menção
por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência,
Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as
menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o
desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade
Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado
reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado
da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: •
Desenvolvida - D • Não desenvolvida – ND 8.1.3. Menção para aprovação no curso
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as
unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza
Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima
de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da
frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado - AP •
Reprovado - RP 8.2. Recuperação A recuperação será imediata à constatação das
dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de
estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o
desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a
adoção de recursos de educação a distância.

Estágio profissional supervisionado

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no
mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos” (Lei n° 11.788/08). Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio
pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a
legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar. Nos cursos
em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a realização do
Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho. Desenvolvido como
atividade opcional, a carga horária do estágio é apostilada ao histórico escolar do
aluno. No presente curso, o Estágio não é obrigatório.

Instalações, equipamentos e recursos didáticos

Instalações e equipamentos : • Para oferta presencial: • Sala de aula adequadamente


mobiliada, com cadeiras móveis para realização de atividades, mesa, computador e
projetor multimídia. • Equipamentos: - aparelho de inalação doméstico; - aparelho
para verificação de pressão arterial digital de pulso; - aspirador nasal manual; - bacia
para banho; - bolsa térmica; - cadeira de rodas; - cadeira para higiene; - cama
hospitalar ou cama convencional de solteiro ou maca dobrável/articulada; - colchão
(para as unidades escolares que possuem cama); - comadre; - jarro para banho; -
lixeira; - manequim adulto para procedimentos básicos; - manequim dentário; -
papagaio; - pia com torneira; - roupas de cama (lençol, fronha, travesseiro, colcha,
cobertor); - simulador de velhice; - suporte de soro; - termômetro digital axilar; - torso
ou manequim para massagem cardíaca externa; - vestuário (camisola, pijama, toalha
de banho e de rosto). Para oferta a distância: As configurações de infraestrutura para
oferta deste

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curso a distância serão definidas pelo DR Sede responsável pelo desenvolvimento do


título na Rede EaD Senac. Recursos didáticos O Departamento Regional deve
especificar o que será adquirido pelo aluno ou fornecido pelo Senac em caso de
alunos do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

Perfil do pessoal docente e técnico

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência


profissional no cuidado com idosos e bacharelado e/ou licenciatura na área de
Saúde, Serviço Social ou Psicologia, preferencialmente com especialização em
Gerontologia.

Bibliografia

UC1: Estimular a independência e autonomia do idoso em suas atividades de vida


diária. Carga horária: 60 horas BIBLIOGRAFIA BÁSICA NERI, A. L. Palavras-chave
em gerontologia. 4. ed. São Paulo, Campina: Alínea, 2014. CARVALHO, N. C.
Dinâmicas para idosos: 125 jogos e brincadeiras adaptados. Petrópolis, RJ: Vozes,
2018. COURA, D. M. S. & COURA, K. M. S. Psicologia Aplicada ao Cuidador e ao
Idoso.1ª Ed. São Paulo: Érica, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANTES,
A. C. Q. A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver. 1ª ed. São Paulo, São Paulo:
LeYa, 2016. BORN, T. Cuidar Melhor e Evitar a Violência: manual do cuidador da
pessoa idosa. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008. SANTOS,
S.M.A. Idoso, família e cultura. 3. ed. São Paulo: Alínea, 2010. TOURELLE, M. L.
Convivendo com o Alzheimer: uma perspectiva holística sobre a doença. São Paulo:
Ed. Senac São Paulo, 2017. UC2: Cuidar da pessoa idosa em suas atividades de
vida diária. Carga Horária: 84 horas BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da
Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do
cuidador. 2. ed. Brasília, DF, 2009. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
>. Acesso em 19 outubro.2018. LIMA, E. E. P. Cuidador de idosos: práticas e
reflexões do cuidar com cuidado. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2018. SENAC.
Departamento Nacional. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência.
1. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2018. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da
Saúde, 2007. Disponível em: /bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf>.
Acesso em 19 outubro.2018. MORAES, E.N. Atenção à saúde do idoso: aspectos
conceituais. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Disponível
em: https://pt.scribd.com/document/301707492/Atencao-a-saude-do-idoso-aspectos-
conceituais-pdf>. Acesso em 19 outubro.2018. GARCIA, M. N. O silêncio da doença
de Alzheimer: manual para fisioterapeutas, fonoaudiólogos e cuidadores. Brasília:
Senac Distrito Federal, 2016. VONO, Z. E. O bem no mal de Alzheimer. São Paulo:
Senac São Paulo, 2009. (Série Apontamentos).

Certificação

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Àquele que concluir com aprovação todas a(s) unidade(s) curricular(es) que
compõem esta ação, será conferido o respectivo Certificado de Qualificação
Profissional o Curso de Cuidador de Idoso, com validade nacional.

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