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http://www.suvisa.ba.gov.br/content/educa%C3%A7%C3%A3o-e-forma%C3%A7%C3%A3o-0
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SUMÁRIO
1 Conceito ............................................................................................. 3
8 Bibliografia ....................................................................................... 51
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Fonte:cromg.org.br
1 CONCEITO
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necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do
controle social em saúde.
Percebe-se que estes conceitos, embora não opostos, conferem
especificidades ao processo ensino-aprendizagem. E, mesmo assim, ainda
constituem temas para debates e reflexões tanto nas estâncias federais do
Ministério da Saúde, como também e principalmente, nos Polos de Educação
Permanente já estruturados, nas secretarias estaduais e municipais de saúde e
nas universidades, uma vez que a terminologia vem sendo, há muito tempo,
utilizada com significados similares.
Fonte: cursos.atencaobasica.org.br
O adulto, entendido como “o ser histórico que, herdeiro da sua infância, saído
da adolescência, a caminho da velhice, continua o processo de socialização do
seu ser e da sua personalidade” e que “procura acabar-se, completar-se a cada
dia, exatamente por ser o homem, um ser inacabado”. Neste sentido, busca a
sua adultez, fruto de uma conquista progressiva de autonomia individual em seu
trânsito pela vida.
A Andragogia, implementada por Knowles(6) em 1968, é colocada como
“a arte e ciência de auxiliar os adultos no aprendizado”, sendo uma estrutura
conceptual útil na organização do aprendizado no ambiente de trabalho.
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Este modelo apresenta pressupostos diferentes do modelo pedagógico
tradicional, pois os adultos diferem dos jovens em alguns pontos considerados
fundamentais para esta teoria, tais como: querem saber porque precisam
aprender determinado assunto antes de começar o trabalho; têm opinião própria
e se responsabilizam por seus próprios atos e decisões; possuem diferentes
experiências de vida, quantitativa e qualitativamente acumuladas; tornam-se
prontos para o aprendizado quando julgam que está na hora de aprender, isto
para que possam encarar os desafios reais do dia-a-dia; orientam-se para o
aprendizado utilizando a informação para fazer suas vidas mais fáceis ou mais
produtivas, direcionando seu foco ao problema ou à tarefa; a motivação para o
aprendizado deriva, primariamente, das forças internas, necessárias para a
melhoria da qualidade de vida e reforço da auto- estima.
Fonte: ciaderesultados.com.br
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capacidade de trabalho criativo, onde a essência reside no conhecimento
alicerçado por uma estrutura crítico/inovadora.
O Canadian Literacy and Learning Network (CLLN) resumiu em 7
princípios que realçam algumas das diferenças entre como aprendem as
crianças e como isso se passa com os adultos.
Ajudar os seus filhos é uma forte motivação para os que são pais.
Conseguir um diploma ou um bom trabalho é uma outra forte motivação
para os adultos.
Os adultos vão querer aprender apenas o que sentem que
precisam de aprender
Os adultos são práticos na sua abordagem à aprendizagem. Eles querem
saber: "Como é que isto me vai ajudar agora?"
Comece por identificar o que o aprendente pode fazer, o que quer fazer
e, em seguida, aborde as lacunas e desenvolva atividades práticas para ensinar
competências específicas.
A experiência conta na aprendizagem de adultos
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Os adultos têm mais experiência do que as crianças. Isso pode ser um
ativo e um passivo.
Fonte: www.scoop.it
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A proposta de Freire, utilizada inicialmente na alfabetização de adultos,
parte do estudo da realidade (experiência do educando) e da organização dos
dados (experiência do educador). Nesse processo surgem os Temas Geradores,
extraídos da problematização da prática de vida dos educandos. Para ele, o ato
educativo deve ser sempre um ato de recriação, de re- significação de
significados.
Seu projeto educacional contemplou uma prática libertadora, construindo
sua teoria do conhecimento com base no respeito pelo educando, na conquista
da autonomia e na dialogicidade enquanto princípios metodológicos. A proposta
de Freire é diferente das metodologias convencionais por possibilitar uma
aprendizagem libertadora, não mecânica, uma aprendizagem que requer uma
tomada de posição frente aos problemas com que vivemos. Uma aprendizagem
integradora, abrangente, não compartimentalizada, não fragmentada, com forte
teor ideológico.
Destacamos a andragogia e a pedagogia libertadora de Freire como
possibilidades para a implementação da proposta de educação permanente, que
está embasada na aprendizagem significativa, ou seja, pressupõe uma
pedagogia diferenciada, que considere cada aprendiz com seus potenciais e
dificuldades e destaca que educadores e estudantes têm papéis diferentes dos
tradicionais.
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3 EDUCAÇÃO PERMANENTE NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Fonte:virtual.ucdb.br
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Fonte: http://www.edulab.net
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Fonte:www.pocosdecaldas.mg.gov.br
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Auxiliares de Enfermagem e que já possuem o ensino médio completo, desde
que estejam atuando em serviços de saúde de média ou alta complexidade.
Fonte:al.unit.br/graduacao
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Fonte: http://www.pi.gov.br
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4.1 Estratégias de articulação adotadas pelo ministério da saúde para
assegurar a educação permanente no SUS
Fonte:www.spconcursosabertos.com
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Fonte: www.ad.com.br
Fonte: hospitalsiriolibanes.org.br
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O papel dos estados:
- Como gestores, podem mediar a aproximação loco-regional e os
processos de articulação entre os distintos atores;
- Como coordenadores das áreas técnicas, podem contribuir para que se
produzam práticas inovadoras: cooperação técnica para enfrentamento dos
distintos contextos no lugar de programas e pacotes de capacitação;
- Podem utilizar a educação permanente como estratégia de gestão,
instituindo fluxo de profissionais e conhecimentos, facilitando a constituição
regional de equipes matriciais de apoio.
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- Como lócus da vida, são os que melhor conhecem as necessidades de
saúde e podem indicar prioridades;
- Como “vítimas” das “ações de assistência” são os que melhor
identificam as limitações das estratégias tradicionais de organização dos
serviços e das práticas;
- Podem trazer o olhar da integralidade para as ações de atenção e
formação; - Podem contribuir para a articulação de estratégias intersetoriais.
Fonte: http://sesconpiaui.org
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utilizar as novas tecnologias para compreendê-la e transformá-la. Para a área da
saúde a interferência e o apoio financeiro, logístico e metodológico de um
ministério que não seja o da educação, amplia os horizontes para a formação de
seus profissionais e aponta para a maior qualificação profissional e melhoria da
qualidade do atendimento em saúde.
Por outro lado, podemos vislumbrar, a manutenção, ou retorno, das
propostas educacionais voltadas exclusivamente para um melhor desempenho
no trabalho em atenção as exigências do mercado de trabalho, tanto para os que
pretendem ingressar, quanto para aqueles que buscam nele manter-se.
Fonte:rmaodontologia.com.br
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a responsabilidade de propiciar aos trabalhadores da saúde um processo
permanente de desenvolvimento de competências.
Fonte: www.editorasanar.com.br
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Fonte: www.cruzazulsp.com.br
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4.4 Formação de recursos humanos
Fonte:www.consultargp.com.br
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Fonte: conselho.saude.gov.br
5 O PROCESSO DE TRABALHO
Fonte: www.cedepe.com.br
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O trabalho que se realiza nas instituições de saúde (seja de atenção
médica ou de saúde integral) caracteriza-se por sua grande complexidade,
heterogeneidade e fragmentação. Afirma-se, com razão, que um hospital é uma
das instituições de maior complexidade em razão da diversidade de profissões,
profissionais, usuários, tecnologias, relações sociais e interpessoais, formas de
organização, espaços e ambientes que comporta. Mas, essa complexidade
existe principalmente em razão da natureza dos processos que compõem sua
finalidade: os processos de saúde, enfermidade, morte; como também em razão
das variáveis que entram em jogo nas decisões e ações que esses processos
acarretam.
O processo de trabalho pode ser caracterizado como modalidade de
organização que conjuga uma gama de fatores, como a tecnologia, os recursos
(materiais econômico e financeiro) e o pessoal, para sua transformação em
determinado produto ou resultado (neste caso, atenção médica ou atenção
integral), capaz de satisfazer uma necessidade socialmente determinada, como
finalidade desse processo.
Em saúde esse processo é bastante heterogêneo, engloba muitos outros
processos de trabalho, alguns dos quais aparentemente sem relação entre si.
Embora tenham uma finalidade em comum, esta muitas vezes não aparece
claramente ou é alterada, em razão da forma de organização do processo e sua
articulação com outros (semelhantes ou diferentes).
Fonte:www.pluricare.com.br
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Sem dúvida, se existe uma característica da atual ordem de trabalho nas
instituições de saúde que defina o técnico e o social, esta característica é a
fragmentação; está baseada no princípio de Taylor da separação entre
concepção e execução da atividade, como condição de produtividade. Trata-se
de uma fragmentação que encerra várias dimensões: conceitual (entre pensar e
fazer), técnica (definida pela aplicação de diversos conhecimentos e tecnologias
por diversos trabalhadores cada vez mais especializados) e social (estabelecem-
se relações de hierarquia e subordinação – divisão social – internamente e entre
diversas categorias profissionais).
Essa forma de organizar o trabalho (técnica, social e espacialmente) em
um ambiente cultural, ou habitus, que tende a entender as coisas da vida em
termos biológicos e mecânicos, com uma estrutura de poder compartilhado, tem
gerado locus diversos para diversas modalidades de processos de trabalho. Esta
condição se reflete na tipologia de serviços normalmente aceita para os
hospitais: serviços finais ou de atenção direta, de apoio técnico de diagnóstico e
tratamento, de apoio geral ou logístico e de apoio administrativo. O curioso é que
a condição ou qualidade de apoio se refere sempre ao serviço final que brinda a
atenção médica direta e não precisamente à finalidade da instituição como um
todo.
Fonte: www.revistainovacaohospitalar.com.brasileiros
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termos biológicos e mecânicos, com uma estrutura de poder compartilhado, tem
gerado locus diversos para diversas modalidades de processos de trabalho. Esta
condição se reflete na tipologia de serviços normalmente aceita para os
hospitais: serviços finais ou de atenção direta, de apoio técnico de diagnóstico e
tratamento, de apoio geral ou logístico e de apoio administrativo. O curioso é que
a condição ou qualidade de apoio se refere sempre ao serviço final que brinda a
atenção médica direta e não precisamente à finalidade da instituição como um
todo.
Ao executar seu trabalho, os profissionais de saúde obedecem a certa
disposição física disciplinadamente organizada, ou seja, há lugares específicos
onde certos produtos são realizados. É como se, no serviço, ou seja, em certo
estabelecimento de saúde, houvesse diferentes unidades de produção. Por
exemplo, na recepção produzem-se informações, agendas; na sala de vacinas,
produzem-se procedimentos de imunização; nos consultórios, são produzidas
consultas médicas, de enfermagem; e assim cada lugar tem uma “missão” dentro
de um espectro geral de cuidado com os usuários. Tudo isso entra em
movimento durante o período em que o serviço está disponível para atender às
pessoas que procuram, por algum motivo, resolver ali os seus problemas de
saúde.
Os trabalhadores de cada lugar destes executam certas tarefas, que se
presume tenham sido previamente determinadas ou pactuadas entre eles, pois
se busca uma sintonia entre os mesmos. Independente do setor, frequentemente
um se reporta ao outro, mantendo a comunicação, ou seja, há um
relacionamento entre todos os profissionais como o funcionamento de uma “rede
de conversas”, mediada pelo trabalho.
O papel da tecnologia no trabalho em saúde é de grande importância. É
o fator mais dinâmico de desenvolvimento da atenção médica no período recente
e uma das razões do crescimento dos custos. A tecnologia organiza e reorganiza
o trabalho: gera novas competências, especialidades e novas relações técnicas
que logo se incorporam em novas relações sociais.
Mas a tecnologia não é somente um fator de produção e organização do
trabalho, é também um elemento estruturador de formas de atenção e de
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modalidades de prática, portanto, é um fator ideológico e cultural de práticas
futuras (nos serviços) e de pautas de consumo ou demanda de atenção.
No caso da saúde, diferente da indústria, o trabalhador que faz a
assistência, podendo ser o enfermeiro, médico, dentista, psicólogo, auxiliar ou
técnico de enfermagem, entre muitos outros, são os produtores da saúde e
nessa condição interagem com o consumidor desse produto, o usuário, que o
consome nesse exato momento.
Isso determina uma característica fundamental do trabalho em saúde, a
de que ele é relacional, isto é, acontece mediante a relação entre um trabalhador
e o usuário, seja ele individual ou coletivo. Por exemplo, a 3 consulta só se
realiza, quando o profissional de saúde está diante do usuário e, assim, com os
demais atos produtores de procedimentos, tais como o curativo, a vacina, os
diversos tipos de exames, atos cirúrgicos, reuniões de grupos, visitas
domiciliares, etc.
Pode-se dizer que na saúde, além dos dois tipos de tecnologia já
identificados nos processos produtivos, as que estão inscritas nas máquinas e
no conhecimento técnico, há outra absolutamente fundamental, que é a
tecnologia das relações. O que significa que para estabelecer relações de
assistência e cuidado à saúde, é necessário um conhecimento que seja aplicado
para essa finalidade, porque não são relações como outra qualquer, ela tem uma
certa finalidade que é a saúde.
Esse debate das tecnologias de trabalho em saúde vem sendo
sistematicamente realizado há alguns anos, em um primeiro momento por
Ricardo Bruno Mendes Gonçalves (1994) que fez a diferenciação entre as
tecnologias que estão inscritas nas máquinas e instrumentos de trabalho e
aquelas do conhecimento técnico, tendo o autor chamado as primeiras de
“tecnologias materiais” e as outras de “tecnologias não materiais”. Essa primeira
diferenciação foi importante por reconhecer o conhecimento como tecnologia e
coloca, no centro do debate do trabalho e da produção de saúde, os sujeitos
sociais portadores de conhecimento, que são os trabalhadores/produtores de
saúde e, por excelência, aqueles que têm a capacidade de ofertar uma
assistência de qualidade.
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6 A GESTÃO DE PESSOAL E A QUALIDADE
Fonte: www.lookfordiagnosis.com
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de formação ou de qualificação, mas, sim, uma condição complexa em razão da
qual os diferentes componentes dos agentes produtores de serviços (ações de
saúde) alcançam esse resultado. Por isso, esses agentes estão constantemente
preocupados em obter ou aperfeiçoar qualidade, para dar maior satisfação aos
que necessitam desses serviços. A qualidade é, então, uma resultante das
formas pelas quais acontece o processo de produção de serviços.
Fonte: projetointegral.wordpress.com
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sociedade) e uma dimensão social (que se refere às relações sociais por ela
mobilizadas e aos intercâmbios simbólicos que isso supõe).
Fonte: www.hmdoctors.com
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Fonte: fgm-go.org.br
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Fonte: www.multipla.net.br
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exceções) existem condições para uma mudança como essa que se propõe. Ao
contrário, pode-se dizer que o caminho para se construir essas novas instituições
passa pelas fases das mudanças no trabalho e das possibilidades da educação
permanente no serviço.
Fonte: guiadoestudante.abril.com.br
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O reconhecimento do papel central dos profissionais na vida da
instituição; isto supõe uma prática de administração participativa, e no
trabalho, a abertura de espaços e oportunidades para a criatividade e a
iniciativa do trabalhador, substituindo o controle do desempenho de
tarefas pensadas lá fora (externamente?) e por outros, pela
responsabilidade com a finalidade e os resultados de seu trabalho.
A atualização de mecanismos reguladores da autonomia e do
corporativismo dos trabalhadores, o que demanda iniciativas dos
responsáveis pela gestão de trabalho no âmbito da negociação. Trata-se
de respeitar o contrato de trabalho (por ambas as partes) para cumprir
com o contrato social.
Uma análise dos conflitos trabalhistas no setor de Saúde no Peru, nos dez
anos que vão de 1980 a 1989, mostrou que aconteceram 117 conflitos,
isto significa quase uma média de 12 por ano ou um por mês. ‘Dos 14
conflitos ocorridos entre 1900 e 1991, 78 % eram por questões salariais,
e os 37 ocorridos entre 1987 e 1990 ocasionaram 315 dias de ausências
no trabalho.
Fonte:pt.santanderadvance.com
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Uma gestão de pessoal distinta tenderia a/teria que gerar respostas
a perguntas substantivas como as seguintes
Fonte: blog.iclinic.com.br
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individual e de equipe, a vigência de critérios reguladores do trabalho, etc. podem
ser ações importantes para elevar a qualidade de trabalho e do serviço, quando
se realizam em função de objetivos que refletem a identidade de finalidade do
serviço, qualidade e cidadania. Esses objetivos são:
Fonte: aaapucrio.com.br
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Este exemplo trata da divisão do trabalho em um ambulatório. Poder-se-
ia perguntar: Que visão tem o funcionário administrativo do seu trabalho e de sua
missão instituição? Ele tem consciência de que o cuidado da saúde dos usuários
também depende dele, ou cumpre mecanicamente sua tarefa de preencher
fichas de identificação? Como está sendo avaliado seu desempenho e em
relação a qual resultado? Quais oportunidades recebe e busca para valorizar seu
trabalho e encontrar gratificação no que faz?
A perspectiva de gestão de trabalho coletivo traz uma nova visão sobre a
pergunta: “Quem deve estar envolvido com as mudanças?”. Nessa visão se
assume a participação de todos os trabalhadores envolvidos em cada um dos
problemas em estudo na instituição, com uma nova lógica que define a equipe
de trabalho não mais por categorias profissionais ou serviços e programas
formalmente definidos, mas, sim, por participação efetiva no processo de
trabalho em análise.
Fonte:karinarhvitalnet.blogspot.com.br
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estavam ao alcance dos profissionais e os aproximam, como sujeitos, do sentido
e da orientação da missão institucional.
Nem todas as discussões da equipe de trabalho requerem consulta ou
discussão coletiva: a especificidade do trabalho profissional deve assegurar
autonomia em sua ação. Não obstante, isso não significa que um trabalhador
específico não se aproprie e conheça o conjunto das etapas do processo que
conduz a um determinado resultado. A ação profissional nesse sentido é
autônoma, mas também é dependente de outras intervenções para alcançar a
qualidade desejada para o usuário.
Fonte:www.brasilprofissoes.com.br
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reflexão sobre os problemas da prática do trabalho e da busca das intervenções
necessárias para alcançar a imagem de qualidade que permitem o exercício e a
construção desses atributos. Muitas vezes os profissionais se vêem inclinados a
buscar cursos de reciclagem e atualização para obter novos conhecimentos,
com a expectativa, geralmente frustradas, de que nesses cursos encontrarão os
caminhos e as receitas para a transformação de sua prática.
Fonte:uniseb.com.br
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6.1 A construção de projetos de educação permanente nos serviços
Fonte: secom.to.gov.br
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6.2 Projeto coletivo para um trabalho solidário
Fonte:euqueroajudarcuritiba.com
Fonte: www.abcdamedicina.com.br
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6.3 A qualidade: ideia e esforço de todos
Fonte: www.empregoerenda.com.br
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Fonte: comunicacaoemarketing-priscylacaldas.blogspot.com.br
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6.4 Desenvolvimento e monitoração permanente (de qualidade, de
trabalho e de educação)
Fonte: www.unidospelanutricaoclinica.com.br
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6.5 Quadrilátero da formação:
Fonte: www.comunicacaoetendencias.com.br
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7 ARTICULAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO, GESTÃO, ATENÇÃO E
PARTICIPAÇÃO
Fonte: mensagens.culturamix.com
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Fonte: www.brasil.gov.br
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Análise da organização social, buscando o efetivo contato e
permeabilidade às redes sociais que tornam os atos de saúde mais
humanos e de promoção da cidadania.
Fonte: pt.slideshare.net
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especificação preestabelecida. O hospital, como outras empresas de serviços,
está sujeito ao humano, à imprevisibilidade das situações, à particularidade das
ocorrências e exigências, o que não invalida as normas, apenas exige maior
atenção para observar, escutar, imaginar e antecipar ajustamentos e
adaptações.
É importante refletir que as instituições hospitalares necessitam ter “uma
qualidade melhor”. Nesta tarefa, todos têm sua função e responsabilidades, pois
o paciente tem o direito ao diagnóstico e tratamento, administração dos
medicamentos, leito e roupas, iluminação e ventilação, alimentação,
comunicação, limpeza, técnicas para evitar infecções, por vezes fatais, entre
outros serviços, não de qualquer jeito ou como favor, mas como direito e com
qualidade.
Nos serviços de saúde, os processos educativos visam ao
desenvolvimento dos profissionais por uma série de atividades genericamente
denominadas de capacitações, treinamentos e cursos emergenciais ou pontuais,
estruturados e contínuos.
O saber fazer deve ser um saber fazer bem, que leve em conta os
aspectos técnicos, políticos e éticos. Para o profissional de saúde, não basta
saber é preciso “articular responsabilidade, liberdade e compromisso”.
Nessa direção nos processos educativos é preciso pensar em interação,
não apenas entre campos de saberes, mas entre os profissionais das diversas
áreas de conhecimento.
A mudança na formação e no desenvolvimento por si só ajuda, mas essa
mudança como política se instaura em mais lugares, todos os do Quadrilátero,
pois todos esses lugares estão conformados em acoplamento. Como em um jogo
de vasos comunicantes, cada interferência ou bloqueio afeta ou produz efeito de
um sobre todos. Tanto a incorporação sem crítica de tecnologias materiais, como
a eficácia dos cuidados ofertados, os padrões de escuta, as relações
estabelecidas com os usuários e entre os profissionais representam a
interferência ou bloqueio da educação permanente em saúde. Assim, afetam ou
produzem efeito sobre os processos de mudança.
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Fonte:carreiras.empregos.com.br
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8 BIBLIOGRAFIA
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed., São Paulo:
Atlas, 2008. 175p
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SENA-CHOMPRÉ, R. A enfermagem nos projetos UNI: contribuição para um
novo projeto para a enfermagem brasileira. São Paulo: Hucitec, 1998.
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