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Enfermeiro intensivista: qual o papel desse

profissional?
Você já conhece a carreira de enfermeiro intensivista? Trata-se de uma especialização que vem ganhando espaço e conquistando
jovens enfermeiros atualmente, tendo em vista o bom reconhecimento profissional e financeiro (em conjunto com um trabalho
satisfatório).

Uma das principais atividades desse profissional é atuar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), tanto na unidade adulta quanto na
neonatal. Por isso, é um exercício complexo e de alta responsabilidade.

Se você ainda não conhece essa carreira, continue lendo nosso artigo! Listamos as principais dúvidas sobre a área para ajudar você a
fazer uma boa escolha quanto à especialização.

Qual é a importância do enfermeiro intensivista?


Como falamos, o enfermeiro intensivista tem um papel importantíssimo nas tarefas de alta complexidade, visto que trabalha
constantemente na Terapia Intensiva. Dessa forma, ele é responsável por todos os colaboradores e, ainda, as técnicas utilizadas na
UTI.

Isso quer dizer que, junto à equipe, o profissional administra os banhos, as medicações e os curativos, além de monitorar os aparelhos,
diminuir e controlar as infecções hospitalares. Ele também analisa a hemodinâmica do paciente, ao mesmo tempo em que compartilha
notícias com as famílias e auxilia a pessoa atendida no dia a dia.

Esse ofício não só melhora a qualidade de vida do enfermo — ao desenvolver estratégias de controle infeccioso e conforto físico —,
mas promove uma boa organização da rotina hospitalar. Isso se reflete na saúde das famílias e da equipe médica ou colaboradora.
Como resultado, tem-se uma UTI organizada e bem higienizada, com uma equipe coesa e pacientes recebendo cuidados de qualidade.

Como é sua atuação?


O trabalho do enfermeiro intensivista ocorre em diversas áreas, sendo que frequentemente o encontramos assumindo cargos de
gestão. Isso porque ele lida diretamente com recursos humanos, materiais hospitalares, ferramentas inovadoras ou tecnologias
avançadas — e, também, devido ao fato de apresentar conhecimentos aprofundados sobre cuidados intensivos.

No entanto, seu trabalho não se restringe à UTI ou à gestão. Quem opta por seguir essa carreira pode investir em atividades como:

Urgências e Emergências de hospitais;


alas de alta complexidade das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento);
serviços pré-hospitalares;
pesquisa científica;
cargos de gestão.

Independentemente do ambiente de trabalho, as atividades desse profissional estão sempre englobando o tema da terminalidade,
casos graves ou avançados e situações de crise. Por isso, é preciso desenvolver técnicas e habilidades para tomar atitudes efetivas,
melhorando o quadro dos pacientes.

Quando a UTI do hospital recebe um novo paciente com parada cardíaca, por exemplo, a atuação do enfermeiro é fundamental. Vale
ressaltar que a doença está grave no momento da admissão, sendo que qualquer atitude do profissional deve ser para melhorar o
quadro.

Dessa forma, ele precisa monitorar os sinais vitais, como respiração, pulso, pressão arterial, dor e temperatura. Ele também tem a
obrigação de respeitar o protocolo desenvolvido pela gestão para evitar surpresas e controlar o quadro.

Além disso, quem pensa em optar por cargos de gestão deve saber que o manejo da equipe de colaboradores e as técnicas de
intervenção são de responsabilidade do enfermeiro. Isso não só amplia suas possibilidades de atuação, como fortalece sua imagem
profissional.

Quais são as características desse profissional?


Abaixo, separamos três características intrínsecas do trabalho do enfermeiro intensivista que independem do local de atuação. Confira!

Trabalho com equipes multidisciplinares


A prática na Terapia Intensiva envolve equipes multidisciplinares que precisam estar em sintonia para trabalhar de forma correta.
Assim, o corpo médico e de enfermagem conseguem ser eficiente ao atender às ocorrências, realizando os procedimentos de maneira
funcional.

No dia a dia, o enfermeiro atua diretamente com técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, médicos, residentes,
nutricionistas, farmacêuticos, odontólogos e outros intensivistas, dependendo de cada caso.
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A equipe deve estar em contato com a gestão de serviços de saúde, desenvolvendo uma comunicação ativa que permita a melhora da
saúde de cada paciente (bem como do time).

Desenvolvimento de novas habilidades


Estar em constante interação com casos graves, equipes altamente qualificadas, famílias abaladas e novas técnicas de enfermagem
gera um alto aprendizado ao cotidiano profissional. Um enfermeiro intensivista, então, desenvolve novas habilidades no seu campo de
atuação e faz descobertas como profissional, ampliando seu leque de oportunidades e garantindo um bom futuro.

Uma das competências trabalhadas é o alinhamento do conhecimento técnico-científico com o humanismo. Isso facilita o atendimento
do paciente e o acolhimento da família, além de promover a saúde e o bem-estar.

Tal postura pode ser levada para outras esferas da Enfermagem, como a carreira acadêmica. É preciso desenvolver pesquisas sobre
técnicas humanistas de trabalho na Terapia Intensiva, formas de acolhimento dos pacientes e estratégias de intervenção em casos
graves.

Essa mentalidade pode, ainda, ser adotada nas carreiras de gestão: colocando em prática as técnicas propostas, é possível garantir
maior efetividade para o trabalho. Por fim, você deve levar todo esse conhecimento a outro ambiente profissional, para melhorar a
promoção e a prevenção na saúde.

Reconhecimento profissional
Com todo esse trabalho desenvolvido, o reconhecimento profissional aparece. É por meio de palestras, convites de instituições de
ensino, artigos publicados em revistas qualificadas, promoções internas e recrutamento de profissionais que você garante um bom
reconhecimento no mercado de trabalho.

No entanto, para que isso aconteça de forma efetiva, é preciso investir em cursos técnicos e de imersão. Também é necessário
manter-se constantemente atualizado quanto às inovações tecnológicas da Terapia Intensiva. Assim, você garante uma evolução
exponencial no seu campo de atuação, alcançando o sucesso profissional.

Qual é a remuneração média?


No início deste artigo, comentamos sobre como a remuneração é um aspecto importante e, às vezes, determinante na hora de escolher
a especialização em Enfermagem. Justamente por trabalhar com quadros mais graves, o intensivista tem uma remuneração
diferenciada na maior parte dos casos.

Cada município apresenta um salário, mas o comum é haver uma diferença de 10 a 20% a mais em relação aos outros enfermeiros.
Isso garante uma maior estabilidade financeira.

Como se especializar na área?


No Brasil, diversas instituições de ensino oferecem a pós-graduação em Terapia Intensiva. Além disso, existe a possibilidade de realizar
cursos técnicos e outras especializações pontuais para aprimorar seus estudos.

Nos casos de especialização em gestão de Terapia Intensiva, o ideal é fazer a pós em Enfermagem Intensiva e, depois, um MBA em
Gestão de Saúde. Assim, você tem um contato direto com o contexto de atuação local e de gestão, o que permitirá atitudes acertadas
e funcionais.

Ser enfermeiro intensivista traz gratificação e reconhecimento. Afinal, atuar com equipes multidisciplinares, desenvolver novas
competências e garantir uma boa promoção da saúde não características que não só melhoram a qualidade de vida dos pacientes,
mas trazem satisfação profissional.

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