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Instituto Superior Politécnico Internacional

de Angola (ISIA)
Gestâo Hospitalar

GESTÂO HOSPITALAR

Luanda 2021
Instituto Superior Politécnico Internacional
de Angola (ISIA)
Gestâo Hospitalar

Gestâo Hospitalar

Curso:Fisioterapia 4º Ano

A Discente: A Docente:
Carla de Fátima Figueira Martins Luiz

Luanda2021
ÍNDICE

INTRODUÇÃO

O objectivo deste trabalho é verificar e descrever os benefícios que a gestão


empresarial hospitalar proporcionou para o aumento da satisfação das
necessidades dos doentes/utentes, na perspectiva dos gestores hospitalares.

Dessa forma, é importante que exista um profissional capaz de gerenciar esses


processos como outros diretores e presidentes.

Nesse caso, a gestão de hospitais deve cuidar para que todas as rotinas estejam
integradas, para que os profissionais tenham um ambiente organizado de
trabalho e que não falte nenhum recurso para os atendimentos.
DESENVOLVIMENTO

Nem só de atendimento se faz um profissional de saúde. Todo o consultório,


clinica ou hospital precisa de gestão.

As organizações estão cada vez mais preocupadas com a gestão nos seus
serviços. Nesse contexto, um setor que se destaca é o da saúde, porque sua
clientela deseja, cada vez mais, a satisfação e o atendimento de suas
necessidades com humanização e qualidade.

Pode-se referir que a gestão empresarial hospitalar contribuiu para o aumento


da satisfação das necessidades dos doentes/utentes, garantindo uma maior
eficiência na gestão e prestação de cuidados. Assim, permitiu uma maior
oferta, com mais meios de diagnóstico, maior qualidade clínica, maior
responsabilização e autonomia da gestão e uma melhoria no acesso,
promovendo uma gestão eficiente de recursos.

A gestão transformou-se em um novo desafio para os administradores e


passou a ser um instrumento diferenciado e importante na condução e
operacionalização dos centros de saúde. Na busca pela eficiência na gestão e
visando atender aos anseios dos usuários percebe-se que as teorias de gestão
e administrativas nas estruturas gerenciais em todos os níveis têm influenciado,
ao longo do tempo, a organização do trabalho das equipes, fato que esta se
refletindo na humanização do atendimento, na produtividade e na qualificação
dos profissionais, na integralidade do cuidado e na divisão de tarefas a serem
realizadas. A formação dos novos e a requalificação dos profissionais para
atuar na perspectiva de gestão proposta pelas esferas governamentais e
privadas exigem do gestor competências de caráter educativo, humanitário,
assistencial, administrativo e político.

Sendo todas essas competências, engajadas no compartilhamento de


informações e conhecimento que o profissional tem do processo de gestão em
saúde, do desencadeamento de processos sociais, integrando ações de
coletividade, dos serviços assistências e da avaliação dos resultados, visando
à melhoria da qualidade do serviço.

1 CONCEITO DE GESTÃO HOSPILAR

A gestão é a área responsável pela administração dos recursos humanos,


materiais e financeiros de uma instituição. Dentro de uma unidade hospitalar, é
o gestor hospitalar quem acompanha o dia a dia de cada setor, sabe como eles
se relacionam entre si e tem a visão do todo. Por meio de uma boa gestão,
pode-se tomar decisões certeiras e melhorar processos e serviços.

Gestão Hospitalar é um conjunto de práticas aplicadas por um profissional que


realiza a administração de um hospital, público ou privado, com o objetivo de
mantê-lo operacional e eficiente.

Além disso, essa área também é um curso de ensino superior, que treina e
orienta profissionais que irão assumir a gestão de uma instituição de saúde de
grande porte.

1.1 Importâcia Em Sua Formação

A importância da gestão hospitalar é a área responsável por manter o hospital


em pleno funcionamento. Esse setor cuida de todos os demais departamentos
administrativos, garantindo que suas rotinas estejam em sincronia e que
possuam todo o necessário para realizar atendimentos de qualidade.

É preciso compreender que, tal como qualquer empresa, o hospital possui


fluxos financeiros, trânsito de pacientes (que devem ser encarados como
clientes), mudança de cargos e postos de trabalho, entre outras dinâmicas.
É a área responsável pela administração de um hospital em sua totalidade.
Afinal, são os processos internos que permitem a prestação de serviços para a
comunidade.

2 QUAIS SÃOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DE UM GESTOR E PERFIL


DO GESTOR ATUAL

2.1 Campos De Atuação De Um Gestor

Principais funções:

 Determinar o número de especialistas, médicos, enfermeiros e demais


profissionais, de acordo com as demandas da população;
 Controlar a manutenção dos equipamentos;
 Administrar o estoque de materiais, lidando com a compra deles;
 Garantir a higiene e o correto descarte do lixo hospitalar;
 Evitar falhas na comunicação;
 Diminuir gastos e despesas, buscando reduzir os custos de produção;
 Administrar situações de crise;
 Determinar metodologias de trabalho e processos;
 Acompanhar os dados do Serviço de Atendimento a Clientes (SAC) para
propor melhorias baseadas nas críticas e reclamações feitas por pacientes;
 Gerenciar os serviços oferecidos por meio de feedbacks de funcionários e
trabalhar em melhorias;
 Acompanhar o fluxo de processos recomendados por órgãos de acreditação
hospitalar;
 Estabelecer manutenções preventivas em equipamento e maquinários.

2.2 O profissional

O profissional desse segmento atua para garantir tanto o bem-estar dos


pacientes como a qualidade infraestrutural da instituição, exercendo influência
em questões como a organização de processos, controle de agendas, pessoas
e equipamentos.

Dessa forma, é importante que exista um profissional capaz de gerenciar esses


processos como outros diretores e presidentes. Afinal, são os processos internos
que permitem a prestação de serviços para a comunidade.

Nesse caso, a gestão de hospitais deve cuidar para que todas as rotinas estejam
integradas, para que os profissionais tenham um ambiente organizado de
trabalho e que não falte nenhum recurso para os atendimentos.

2.3 E as suas principais competências:

 Visão estratégica – é preciso ter coerência e conhecimento dos processos,


visão integral das partes e do todo para ser possível conduzir e alcançar todos
os resultados do planejamento;
 Habilidades Analíticas – estar apto a desenvolver a capacidade
empreendedora, analítica e sistêmica através do planejamento integrado dos
diferentes serviços com uso de tecnologias adequadas;
 Capacidade de liderar e inspirar pessoas – o executivo deve conhecer as
potencialidades de sua equipe e seus talentos, de modo que, por meio do seu
conhecimento e suas competências, possa potencializar e melhor aproveitar as
habilidades do grupo;
 Criatividade e Comunicação – é preciso ser criativo, pois em determinados
momentos os problemas não serão resolvidos de maneira convencional. E para
isso, devem ser eficazes como oradores de maneira a expor os seus pontos de
forma clara e transmitir mensagens escritas;
 Gestão de Pessoas – hoje é essencial observar e empenhar na transformação
e aproveitamento dos conhecimentos, habilidades e aptidões das pessoas para
fazer se fazer uma boa gestão;
 Conhecimento técnico da administração – aplicar seus conhecimentos
administrativos para coordenar, chefiar ou supervisionar os diversos serviços
de saúde em farmácias, clínicas, laboratórios, spas, consultórios médicos e
hospitais;
 Compromisso Social: é preciso ser ético e íntegro em relação aos seus
valores e ter capacidade em difundir seu conhecimento aos demais
colaboradores, praticando sempre o autodesenvolvimento e o desenvolvimento
dos colaboradores.

2.4 Perfil Do Gestor Atual

 O ambiente hospitalar é constituído por situações de pressão e estresse,


que exigem uma boa resposta, e por isso, é necessário um profissional
responsável pela análise de cada etapa dos trabalhos para ser possível
oferecer um serviço de excelência.
 Ter alguém que entenda das diversas áreas existentes dentro de um
hospital é um grande diferencial, na busca pelo objetivo principal, que é
a busca da qualidade da eficiência e da compatibilidade com a visão e a
missão da instituição.
 E a adoção de melhores práticas abrange todas as áreas dentro da
instituição, não somente a diretoria. Por isso, é essencial que o gestor
esteja muito próximo dos demais departamentos, de forma a repassar
conhecimento e envolver a todos.
Além de assegurar a realização de todas as atividades da empresa, o Gestor
Hospitalar também controla o cuidado aos pacientes, buscando oferecer
tratamentos e atendimentos de acordo com as necessidades. Conheça
algumas das principais funções deste profissional e as competências que ele
precisa ter para cumpri-las.

O gestor hospitalar é o profissional responsável pela administração, gerenciamento


e organização de hospitais, clínicas, prontos-socorros, laboratórios, postos de
saúde, spas, casas de repouso, entre outros estabelecimentos da área da saúde.

Ele ainda pode atuar em consultorias na área de saúde, serviços de apoio e


logística hospitalar, operadoras de serviços de saúde, cooperativas de saúde e
empresas que comercializam insumos médico-hospitalares.
3 CARACTERISTICAS E IMPORTÂNCIA DE UM LIDER DENTRO DA
ORGANIZAÇÃO

3.1 As Principais Características De Um Líder

O líder no ambiente de trabalho as principais características que se espera


desta pessoa são: visão, paixão, pensamento estratégico, habilidade de
comunicação, automotivação, habilidade de unir pessoas, poder pessoal,
congruência, capacidade de adaptação, disciplina, resolução, busca constante
por excelência, capacidade de se relacionar.

1 – Reconhece os limites pessoais

Um verdadeiro líder sabe que os membros de sua equipe possuem seu próprio
espaço. Isso significa respeitar os limites pessoais de cada um dos integrantes
e não ser invasivo no que se refere à sua privacidade. É preciso saber
trabalhar suprindo as expectativas de seus colaboradores, respeitando os
limites de cada um, entre líder e subordinado.

2 – Sempre oferece feedback

Para que a “engrenagem” do sistema funcione de forma correta e se mantenha


sempre em movimento, é necessário que sejam realizadas reuniões periódicas
com a equipe. Dessa forma, o líder pode oferecer feedback das atividades
desempenhadas e do desenvolvimento de cada um dos profissionais dentro da
empresa. Essa é uma das melhores estratégias para garantir que os trabalhos
continuem alinhados ao ritmo de produção.

3 – Reconhece os méritos

Tanto os seus quanto os do trabalho de sua equipe. Saber reconhecer o bom


desempenho de um funcionário faz parte da tarefa de um bom líder. Trata-se
de uma das principais ferramentas de gestão, que garantem a satisfação do
profissional, deixando-o motivado e com maior vontade de gerar mais e
melhores resultados.
5 – Acreditar e estimular a inteligência coletiva

Uma das características de um bom líder é entender e abraçar o fato de que


ele pode não ter todas as respostas ou tomar as melhores decisões. A partir
daí, será capaz de enxergar e utilizar a inteligência coletiva de sua equipe,
conversando e desenvolvendo, em conjunto, as melhores soluções ao invés de
simplesmente optar por uma escolha que, provavelmente, não será a melhor.

6 – Sabe pedir ajuda quando precisa

Muitos líderes acreditam que pedir ajuda é uma demonstração de fraqueza.


Bom, pelo contrário. Saber pedir ajuda nos momentos em que precisa é
demonstrar humanidade, que você precisa dos seus colaboradores tanto
quanto eles precisam de você. Reconhecer suas vulnerabilidades é uma das
melhores formas de chegar à inovação e desenvolvimento profissional.

7 – Ser exemplo para seus liderados

Assim como os pais são o principal exemplo para os filhos, um bom líder
também sabe ser exemplo para seus liderados. O que você espera de um
gestor que nunca chega no horário, não entrega suas tarefas no prazo, trata
mal seus funcionários, não cumpre suas obrigações administrativas? Pois
então, o líder deve ser a primeira pessoa a demonstrar bom comportamento,
apoiando e incentivando novas metodologias ou, mesmo, abraçando novos
conceitos. Jamais deve agir por impulso.

8 – Está sempre a par das novidades do mercado

Mesmo que seja apenas na sua área. É preciso que um líder esteja sempre
antenado nas novidades que cercam a sua área de atuação. Inclusive os
gestores não precisam se tornar exímios especialistas em cada nova
tecnologia que aparece por aí. Porém, sabendo o quanto a tecnologia é uma
parte crucial da forma como vivemos e trabalhamos, é essencial que
compreendam quais são as tecnologias que possuem o potencial de beneficiar
sua organização.
9 – Assumir suas responsabilidades

Já mencionamos que um bom líder precisa ser exemplo para seus


colaboradores, pois bem, essa atitude inclui assumir suas responsabilidades.
Tanto em relação à sua posição como líder, como profissional da área, quanto
como pessoa. É preciso que o gestor assuma de frente sua função e procure
dissolver obstáculos que sua equipe possa encontrar pela frente. Quando um
gestor assume, verdadeiramente, o cargo de líder ele abre novos caminhos e
permite que os membros de sua equipe alcancem o sucesso com muito mais
rapidez e facilidade.

10 – Não ser apenas um observador

Mais que isso, é preciso que um líder seja atuante. Já faz um bom tempo que
existe a diferenciação entre gestor e líder. Assim, o que podemos esperar para
um futuro próximo é que o gestor assuma a posição [e função] de líder dentro
da empresa onde atua. Um gestor não deve ser alguém colocado em uma
posição de poder simplesmente porque gera mais lucro ou é melhor em
“mandar”. Mas sim porque tem atitudes que estimulem sua equipe, para que
sejam capazes de gerar melhores resultados, tanto para a empresa, quanto si
mesmo e também para o líder em si.

3.2 Importância De Um Lider Dentro Da Organização

Os líderes dentro de uma organização são o elo primordial, que interfere no


desempenho da mesma; eles são identificadores e comunicadores de valores
coletivos, asseguram recursos para as pessoas internamente e ouvem a maior
parte do tempo, pois são modeladores e defensores de culturas voltadas para o
desempenho.
Um líder é, a pessoa que lidera um grupo de pessoas, seja no âmbito
profissional ou pessoal.

Um líder é aquela pessoa que tem a capacidade de administrar pessoas e


equipes com as mais diversas personalidades. Além de gerenciá-las de forma
a mobilizá-las, com o intuito de atingir um objetivo comum. De maneira
simplória, liderar é conseguir se comunicar com as pessoas fazendo-as
analisar seu valor e potencial de maneira clara e forte, de forma a convencê-las
a acreditarem em si mesmas, de que são capazes de se colocarem em
movimento, se sentindo parte importante de todo o processo.

Uma das principais qualidades de um líder eficaz é saber como conquistar o


respeito de seus subordinados, através da influência que têm, não por sua
posição estratégica dentro da hierarquia da empresa, mas por sua
sensibilidade e senso de justiça. Quando uma equipe é tratada de forma justa e
igual, cria-se a sensação de segurança. O que é algo extremamente
construtivo e um importante fator de nivelamento no ambiente de trabalho.

4. ENTRE A COMPETÊNCIA E A HABILIDADE QUAL A MAIS IMPORTANTE

Qual a Diferença Entre Habilidade e Competência?


O que são habilidades?

Uma habilidade é uma capacidade aprendida, por meio de treinamento ou


experiências, para obter um resultado desejado ou realizar funções de trabalho.

A habilidade é adquirida através de um esforço. Isto para realizar atividades ou


funções envolvendo ideias (habilidades cognitivas), objetos (habilidades
técnicas) ou pessoas (habilidades interpessoais).

O que são competências?

Competências são um conjunto de habilidades e conhecimentos relacionados


que permitem que uma pessoa atue efetivamente em um trabalho ou situação.
Uma competência é mais do que apenas conhecimento e habilidades. Envolve
a capacidade de atender demandas complexas, recorrendo e mobilizando
recursos, em contexto particular. As competências, portanto, podem incorporar
uma habilidade, mas são mais do que isso apenas.
Resumindo, podemos dizer que um colaborador tem a habilidade de executar a
sua função. Quando ele utiliza diversos conhecimentos para executá-la com
mais eficácia, pode-se dizer que ele tem competência.

O que é mais importante: competência ou habilidade?

Tanto as competências quanto as habilidades são importantes para se


trabalhar de modo eficiente. Entretanto, alguém mais competente pode ser
melhor para uma empresa, ou em determinadas situações, do que alguém
muito habilidoso.

Por exemplo, alguém pode ser muito habilidoso em criar planos de marketing.
Mas se não consegue resolver situações urgentes, alguém que tem menos
habilidades pode ser mais competente que ele, conseguindo resolver melhor os
problemas.

5.QUE REPRESENTA A IMPORTÂNCIA DA MUDANÇA DA SAÚDE

O setor da saúde está passando por profundas mudanças ocasionadas pela


tecnologia, pelas tendências demográficas, pelo novo comportamento dos
pacientes e modalidades de tratamentos, exigindo novas práticas de gestão de
novos modelos de negócio.

Além de acompanhar e lidar com todas essas transformações, o gestor da


saúde é também pressionado a reduzir custos e aumentar a qualidade dos
serviços. Sendo que as decisões precisam ser assertivas ainda que o ambiente
seja altamente complexo, incerto, volátil e ambíguo.
5,1 Tecnologia E Profissionalização Da Área

A rápida evolução da tecnologia está mudando procedimentos e rotinas


hospitalares. É possível observar o surgimento de novos fármacos e de novos
processos na área da saúde, que fazem com que os serviços mudem a sua
natureza.

Um exemplo disso (e que vai ao encontro de uma forte tendência do setor) é a


redução da hospitalização. Ou seja, a busca por tratamentos que permitam
cuidar do paciente em casa e, assim, reduzir o seu tempo de permanência no
hospital.

A tecnologia ainda possibilita a realização de exames mais complexos e o


desenvolvimento de novas drogas, impactando no aumento dos custos da
área da saúde.

Além disso, a profissionalização da área da saúde é outra tendência


observada. Com ela, as clínicas, hospitais e demais serviços são vistos cada
vez mais como negócios. Ainda, grandes conglomerados começam a
concentrar a operação da saúde, fazendo com que clínicas e hospitais
respondam para uma área corporativa que, por sua vez, pressiona o gestor por
resultados.

Tendências Demográficas E Novas Jornadas Dos Pacientes

Também há as tendências demográficas, como o envelhecimento da


população, que demandam cada vez mais cuidados por mais tempo.

Já as mudanças no perfil epidemiológico denotam o aumento da mortalidade


por doenças crônicas não transmissíveis em detrimento das doenças infecto-
parasitárias – hoje é comum que pessoas vivam por anos com doenças
crônicas, como diabetes, problemas cardíacos, Alzheimer, insuficiência renal,
câncer, entre outros. Tais doenças crônicas exigem tratamentos contínuos e,
muitas vezes, podem vir acompanhados de disfunções e/ou algum nível de
dependência.Tanto pacientes crônicos quanto idosos necessitam de
acompanhamento e cuidados permanentes, medições de sinais vitais
frequentes, acesso rápido ao socorro e ao atendimento de emergência. Essas
mudanças geram impacto direto nas jornadas destes pacientes e nos gastos
com saúde, tanto públicos quanto privados, bem como na previdência do país.

O comportamento do paciente também mudou. As pessoas estão cada vez


mais acostumadas a consumir serviços com múltiplas interfaces tecnológicas e
a se relacionar com opções personalizadas às suas necessidades – a exemplo
de serviços como Uber, Netflix e Spotify, serviços que promoveram verdadeiras
disfunções na proposição de valor de setores tradicionais.

Assim como agora é possível consumir filmes e séries com mais qualidade e
menor preço, o paciente espera que o médico e os serviços o conheçam tão
bem quanto a Netflix o conhece, ele espera maior simplicidade na contratação,
menor burocracia, e facilidade no acesso a informações (isso, sem perder sua
privacidade).

Falta de clareza quanto aos custos de procedimentos e sobre os reajustes


anuais, informações ambíguas de diferentes prestadores quanto a diagnóstico
e terapias, dificuldades na autorização de procedimentos por planos de saúde,
são exemplos de como essa expectativa é usualmente frustrada por serviços
de saúde que ainda não pensam de forma holística na jornada de seus
usuários.

6. PORQUÊ É NECESSÁRIO FAZER O PLANEJAMENTO DA MUDANÇA NA


SAÚDE

O planejamento é de extrema importância para a eficácia de uma boa


administração. Desenvolver um planejamento em saúde é essencial para a
organização dos processos e o desempenho das atividades de forma eficiente.
Isso inclui a gestão de recursos e equipe, o gerenciamento dos leitos, o
atendimento de qualidade, entre outros fatores.

Planejamento significa traçar metas e objetivos para a empresa, para que a


partir disso possa ser tomado decisões importantes para a corporação que
podem levar ao sucesso ou ao fracasso.
o gestor deve sempre ter um planejamento para guiar as atividades e buscar sempre
atingir os objetivos da instituição de saúde por meio dele. Existem, ainda, três tipos de
planejamento em saúde: estratégico, tático e operacional.

Planejamento estratégico

O nível de planejamento estratégico em saúde reúne medidas de longo alcance,


abrangendo objetivos mais amplos. Podem ser planos flexíveis, que se modificam
conforme o tempo e se ajustam para atingir as metas da instituição.

Planejamento tático

Já o planejamento tático se caracteriza por uma abrangência média, podendo focar em


ideias sobre como as ações devem ser feitas. Portanto, trata-se dos meios que levarão a
equipe aos objetivos que devem ser alcançados da melhor maneira possível.

Planejamento operacional

O planejamento operacional visa organizar as atividades que cada profissional fará,


portanto, tem uma abrangência curta. Trata-se das ações cotidianas da instituição de
saúde, que possui uma cronologia específica de tarefas a serem feitas.

A importância do gerenciamento em enfermagem

Em qualquer segmento, poder contar com um bom planejamento faz toda a diferença
para atingir resultados positivos. Na saúde isso é ainda mais importante para que haja
um suporte nas tomadas de decisão e para viabilizar a implementação de propostas.

Nesse sentido, é preciso levar em conta as demandas da população, além de


compreender as ligações sociais entre doenças e indicadores socioeconômicos. Para
isso, é preciso identificar os problemas e desenvolver soluções que façam parte do
planejamento a longo e médio prazo.

O gerenciamento em enfermagem é responsável pelas operações de previsão,


provisão, organização e controle dos materiais. Por isso, possuem papel fundamental
verificando a qualidade e a quantidade dos itens. Também é preciso que a gestão em
enfermagem participe da compra desses materiais para determinar sua finalidade e
duração.

Planejamento estratégico situacional

Quando falamos sobre planejamento estratégico situacional em saúde, estamos nos


referindo a uma estratégia que envolve analisar a situação da instituição para a tomada
de decisões gerenciais. Portanto, é preciso identificar os pontos fortes e fracos e, então,
traçar um plano.
Com isso, é possível verificar quais são as melhores oportunidades de aprimoramento,
segundo o cenário externo, e os problemas encontrados. Desse modo, o planejamento só
é finalizado quando as questões identificadas forem resolvidas.

Como no setor de saúde estamos lidando com vidas, é essencial que os gestores estejam
sempre alertas às regulamentações de segurança. Isso porque os serviços de saúde
apresentam demandas oscilantes.

O que é preciso para criar um bom planejamento em saúde?

Como vimos, o planejamento em saúde é essencial para que as atividades das


instituições corram bem, além de que, com ele, é possível atingir os objetivos da
organização. Assim, é viável oferecer um atendimento mais humanizado aos pacientes e
proporcionar organização na rotina de trabalho da equipe. Veja como criar um
planejamento:

Defina seus objetivos

Antes de mais nada, é preciso que a instituição de saúde tenha seus objetivos claramente
definidos para conseguir criar um planejamento para atingi-los. Isso é fundamental para
que o plano dê certo e que as estratégias sejam escolhidas de forma eficaz.

Considere a política organizacional

Também é muito importante levar em conta a estrutura organizacional do hospital


para que as estratégias sigam esse caminho e estejam alinhadas com ela. Portanto, ao
definir os caminhos que farão parte do planejamento, o ideal é se guiar pelas políticas
organizacionais da instituição.

Trace um plano realista

Por fim, é preciso compreender as possibilidades quanto aos recursos humanos, a


estrutura e a equipe da instituição para desenvolver um plano que seja possível de ser
executado. Isso é fundamental para alinhar as expectativas do que se quer atingir com os
recursos disponíveis.

Como um sistema de gestão de saúde pode ajudar?

Após compreender a importância do planejamento em saúde e de como criá-lo da


melhor forma, é preciso levar em consideração os recursos que a instituição tem para
torná-lo real. Por isso, contar com uma tecnologia que auxilie no processo de saúde
digital, como o sistema de gestão pode ser fundamental para que o planejamento dê
certo.

Isso porque o sistema dá mais controle ao gestor sobre as atividades da instituição e ainda faz
com que os setores estejam centralizados em um único lugar.
7. QUAIS SÃO OS RISCOS DENTRO DO SISTEMA DE SAÚDE

8 QUAIS SÃO OS CUIDADOS FISIOLOGICOS E A SATISFAÇÃO DO


PACIENTE

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