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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................1
DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................................2
Gestão de recursos humanos...................................................................................................................4
Gestão financeira......................................................................................................................................4
Gestão de estoque e farmácia..................................................................................................................4
Gestão clinica............................................................................................................................................4
CONCLUSÃO............................................................................................................................................5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................6

INTRODUÇÃO
Segundo Gulick a Gestão é um sistema de conhecimentos através dos
quais os homens fixam relações, preveem resultados e influem nos efeitos de
qualquer situação em que se organizam para trabalhar juntos na obtenção de
um objectivo comum. Gestão é o acto de governar.
A palavra gestão nos remete a ideia de gerência, de administrar algo, A
ideia de gerência esta ligada a liderança, pois um líder não significa impor
poder, ditar regras, mas sim expor ideias e gerenciar a ação focando seus
objetivos. Liderar significa saber trabalhar em grupo; conduzir metas; gerenciar
pessoas para que estas alcancem os objetivos propostos pela empresa.
DESENVOLVIMENTO

Os avanços tecnológicos e o aparecimento da medicina científica, entre


o final do século XIX e início do século XX, vêm provocando uma verdadeira
revolução na função dos hospitais, que deixaram de ser um local onde os
pobres e os doentes eram deixados para morrer, se transformando em uma
instituição destinada ao cuidado e tratamento de enfermidades, com
infraestrutura suficiente para oferecer atenção médica à sociedade, buscando
soluções para os problemas de saúde da comunidade (RUTHES; CUNHA,
2007).
Tais avanços mudaram o ambiente das empresas, incluindo as
empresas hospitalares, fazendo surgir a necessidade de um gerenciamento
também inovador, sistematizado, que investe na gestão de custos, oferecendo
instrumentos para tomada de decisões, pois não basta a modernização através
da tecnologia, se não houver planejamento e estratégias, facilitando a tomada
de decisão
Assim, o sucesso da competitividade de um hospital ou de qualquer
outra empresa depende fundamentalmente da gestão estratégica, que inclui a
contabilidade de custos (DIENG etal, 2007).
Os estabelecimentos de saúde podem ser classificados em clínicas,
prontos-socorros, postos de saúde, ambulatórios e hospitais, este último
caracterizado por oferecer leitos para a internação de pacientes.
Segundo Almeida, o hospital pode ser definido como:
Uma instituição destinada ao diagnóstico e tratamento de doentes internos e
externos; planejada e construída ou modernizada com orientação técnica; bem
organizada e convenientemente administrada consoante padrões e normas
estabelecidas.
A organização hospitalar possui infraestrutura de instalações,
equipamentos, instrumentais, médicos, funcionários, recursos financeiros e
especialmente os clientes que ali se dirigem em busca de tratamento ou
consulta. Para administrar adequadamente tais recursos, faz-se necessário um
gestor competente.
A gestão hospitalar é complexa, devido aos serviços de atendimento
médico incluírem atividades relacionadas ao cuidado e a saúde do paciente,
que são altamente complicadas.
Acima de tudo, o trabalho de um gestor hospitalar da uma margem
pequena de ambiguidade ou erro, devido ao envolvimento direto com a vida e
saúde das pessoas. Com isso, uma formação voltada para área hospitalar é
necessária para o responsável pelo hospital.
Um gestor, seja em qualquer campo de atuação, precisa ter algumas
características e habilidades que são gerais à função. Por exemplo: ele deve
ser um bom articulador e coordenador, ter uma visão ampla de todos os
aspetos do negócio, ser capaz de atuar diretamente em vários processos das
atividades, desde o planejamento até a execução e, principalmente, saber
como liderar a sua equipe. Algumas pessoas são líderes natas, enquanto
outras podem desenvolver a sua liderança. Tudo isso é válido também para
quem pensa em trabalhar em cargos dentro do setor da saúde. Um bom gestor
hospitalar precisa ter a noção exata sobre o que é gestão hospitalar e sobre as
suas especificidades, como noções de administração, contabilidade, legislação,
marketing e conhecimentos médicos.
Os hospitais são as instituições mais tradicionais no segmento de
cuidados com a saúde e até algumas décadas não eram encarados como
empresas e sim, como instituições de caridade. Eram normalmente
administrados por médicos, pessoas da comunidade ou enfermeiros. Nada
garantia que o gestor conhecesse as práticas administrativas, caso fosse um
médico ou enfermeiro.
Se fosse alguém que entendesse de administração, não havia a certeza
de que entendesse de práticas hospitalares. Mas os tempos mudaram e a
evolução trouxe a qualificação de pessoas especificamente para esse fim: de
gerir sistemas de saúde. Para isso, precisa-se de pessoas que trabalhem com
conhecimentos técnicos de administração associados ao entendimento dos
assuntos dos serviços de saúde.
O hospital se constitui em um centro de serviços onde são despendidos
esforços técnicos, de pesquisa e de gestão, realizados por diferentes tipos de
profissionais. Desta forma, a gestão de tais instituições possuem papel
fundamental, cabendo a esta a disponibilização de recursos materiais, físicos e
humanos, distribuindo-os adequadamente, coordenando ações e resultados.
Segundo Galvão (2003), o hospital moderno ajusta-se a todo o momento
a um novo modelo, tendo como metas, além de tratar e curar doentes, oferecer
conforto, espelhando-se nos modelos hoteleiros, preocupado em proporcionar
bem-estar aos seus usuários. Assim, deixa-se de lado a visão austera de sua
estrutura, buscando criar um clima familiar e de harmonia. Neste novo modelo,
para ser eficiente, a organização hospitalar deve possuir como pontos fortes e
diferenciais a qualidade dos seus serviços, contribuindo com a melhoria da
prestação dos serviços que oferece.
Assim, tal gestor deve ter como principal objetivo a melhoria contínua da
qualidade, considerando que todos os serviços ali oferecidos são igualmente
essenciais, devendo, portanto, coordená-los equilibrada e harmoniosamente, a
fim de obter sucesso em seus resultados (MALÁGON-LODOÑO, 2000).

As divisões dentro da gestão hospitalar são as seguintes: gestão


financeira e contabilidade, gestão de recursos humanos, gestão de estoque e
farmácia hospitalar e gestão clínica. Cada uma delas tem seus processos
específicos e todas são de controle e supervisão do gestor hospitalar.

 Gestão de recursos humanos


Determinar e organizar os horários de trabalho, as escalas e os plantões
das equipes de médicos e enfermeiros, bem como dos times de apoio e
administrativa. Também faz parte do gerenciamento do quadro de funcionários
a supervisão de seus trabalhos, avaliando se há o padrão de qualidade exigido
pelas normas e leis.

 Gestão financeira
O gestor é o responsável por gerenciar o orçamento disponível para a
compra de equipamentos, materiais e medicamentos que precisam ser
comprados. É de sua responsabilidade fazer as cotações, entrar em contato
com os fornecedores e determinar quando a compra deverá ser feita.

 Gestão de estoque e farmácia


O administrador hospitalar é quem determina a forma como os produtos
serão armazenados, assim como o controle do que se utiliza, seja de
medicamentos, materiais de uso diário como os utilizados para o tratamento de
ferimentos e também os materiais de limpeza. A boa logística hospitalar é
considerada um dos pontos fortes de uma boa administração, uma vez que, se
bem controlada, significa menos desperdício e custos mais baixos.

 Gestão clinica
O gestor tem que estar antenado aos cuidados com o meio ambiente, pois
também será de sua responsabilidade o descarte do lixo hospitalar,
ambulatória e de laboratórios. Há regras ambientais específicas para o
descarte e que devem ser rigorosamente seguidas e cabe a esse profissional
garantir que isso aconteça. .Para a parte clínica, é importante observar se o
sistema de gestão hospitalar controla todos os registros do paciente, desde o
cadastro no serviço de Saúde até a alta, garantindo informações que podem
gerar estudos e relatórios estatísticos de processos endêmicos, especialidades
mais requisitadas, períodos de aumento de demanda, indicativos de epidemia.
É necessário, portanto, que os hospitais se adequem às constantes
transformações, revendo seus processos e modernizando seus modelos de
gestão, para que consigam alcançar resultados que garantam sua continuidade
no mercado.
CONCLUSÃO
Concluímos que a gestão pode ser resumida como assumir o controle de
uma situação com as estratégias e pessoas dentro da organização, refere- se
do processo de determinação e orientação do caminho a ser seguido para a
realização de seus objetivos compreendendo um conjunto de decisões,
liderança e motivação
E os tipos e gestão hospitalar são as seguintes: gestão financeira e
contabilidade, gestão de recursos humanos, gestão de estoque e farmácia
hospitalar e gestão clínica. Cada uma delas tem seus processos específicos e
todas são de controle e supervisão do gestor hospitalar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CARMO, Cintia Tavares de,·.


Apostila Modelos de Gestão, 1994.
 RODRIGUES FILHO, J. Método de pagamento hospitalar no Brasil. Revista de

 Administração Pública, Rio de Janeiro, n.24, ago-out., 1990.

 RUTHES, R.M. & CUNHA, I.C.K.O. Os desafios da administração hospitalar na


atualidade. RAS, São Paulo, vol. 9, n. 36, p. 93-102, jul./set. 2007.

 SANTIAGO, J. S. & GOMES, A. M. A ferramenta de custos na gestão dos hospitais


universitários. In: V Encontro de Iniciação Científica, Natal, 06 e 07 de novembro de
2003.
 SCARPI, M. J. Gestão de Clínicas Médicas. São Paulo: Futura, 2004. Natal:
Faculdade de Natal, 200.

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