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Índice

Introdução ...........................................................................................................................................1
1. Planeamento...............................................................................................................................2
1.1. Tipos de planeamento em saúde ....................................................................................2
1.2. O que é preciso para criar um bom planeamento em saúde? ...................................3
2. Diagnostico de situação ............................................................................................................4
3. Importância, caraterísticas, tipos de critério de priorização de...........................................5
3.1. Por que motivo são importantes os cuidados de saúde primários? ...............................5
4. Identificação das necessidades ou problemas .....................................................................8
5. Preenchimento ...........................................................................................................................9
6. Tabulação ...................................................................................................................................9
6.1. Como fazer a tabulação de dados passo a passo? ...................................................10
7. Análise .......................................................................................................................................13
7.1. O que é e como funciona a análise de dados em saúde? ........................................13
8. Encaminhamento .....................................................................................................................14
9. Avaliação ...................................................................................................................................15
Conclusão..........................................................................................................................................16
Introdução

Os cuidados de saúde primários é uma abordagem de toda a sociedade


à saúde e bem-estar, centrada nas necessidades e preferências das pessoas,
famílias e comunidades. Aborda os determinantes da saúde mais vastos e incide
sobre os aspetos completos e interrelacionados da saúde física, mental e social
e do bem-estar.

Prestam cuidados completos às pessoas, de acordo com as suas


necessidades de saúde durante toda a vida e não só para um conjunto de
doenças específicas. Os cuidados de saúde primários asseguram que as
pessoas recebem cuidados completos, desde a promoção e prevenção ao
tratamento, reabilitação e cuidados paliativos, tão perto quanto possível do seu
ambiente diário.

Os cuidados de saúde primários decorrem de um compromisso com a


justiça e equidade social e do reconhecimento do direito fundamental ao nível
mais elevado possível de saúde, conforme o articulado do Artigo 25.º da
Declaração Universal dos Direitos do Homem: Todas as pessoas têm direito a
um nível de vida adequado à sua saúde e bem-estar próprios e da sua família,
incluindo alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e serviços sociais
necessário.

O conceito de cuidados de saúde primários tem sido várias vezes


reinterpretado e redefinido. Em alguns contextos, refere-se à prestação de
serviços de saúde pessoais ambulatórios ou do primeiro nível. Em outros
contextos, cuidados de saúde primários são entendidos como um conjunto de
intervenções de saúde prioritárias oferecidas às populações de baixos
rendimentos (também chamados de cuidados de saúde primários seletivos). E
também há quem entenda os cuidados de saúde primários como uma
componente essencial do desenvolvimento humano, centrada em aspetos
económicos, sociais e políticos.

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1. Planeamento

Desenvolver um planeamento em saúde é essencial para a


organização dos processos e o desempenho das atividades de forma eficiente.
Isso inclui a gestão de recursos e equipe, o gerenciamento dos leitos, o
atendimento de qualidade, entre outros fatores.

Entendemos como planeamento em saúde o conjunto de estratégias


previamente pensadas com o objetivo de alcançar metas e desenvolver
processos da melhor forma possível. Esse planeamento é muito importante para
que a equipe saiba como e o que deve fazer.

Por isso, o gestor deve sempre ter um plano para guiar as atividades e
buscar sempre atingir os objetivos da instituição de saúde por meio dele.

1.1. Tipos de planeamento em saúde

Existem, ainda, três tipos de planeamento em saúde estratégico, tático


e operacional.

- Planeamento estratégico

O nível de planeamento estratégico em saúde reúne medidas de


longo alcance, abrangendo objetivos mais amplos. Podem ser planos flexíveis,
que se modificam conforme o tempo e se ajustam para atingir as metas da
instituição.

- Planeamento tático

Já o planeamento tático se caracteriza por uma abrangência média,


podendo focar em ideias sobre como as ações devem ser feitas. Portanto, trata-
se dos meios que levarão a equipe aos objetivos que devem ser alcançados da
melhor maneira possível.

- Planeamento operacional

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O planeamento operacional visa organizar as atividades que cada
profissional fará, portanto, tem uma abrangência curta. Trata-se das ações
cotidianas da instituição de saúde, que possui uma cronologia específica de
tarefas a serem feitas.

1.2. O que é preciso para criar um bom planeamento em saúde?

Como vimos, o planeamento em saúde é essencial para que as


atividades das instituições corram bem, além de que, com ele, é possível atingir
os objetivos da organização. Assim, é viável oferecer um atendimento mais
humanizado aos pacientes e proporcionar organização na rotina de trabalho da
equipe. Vejamos a seguir como criar um planeamento:

- Definir objetivos

Antes de mais nada, é preciso que a instituição de saúde tenha seus


objetivos claramente definidos para conseguir criar um plano para atingi-los. Isso
é fundamental para que o plano dê certo e que as estratégias sejam escolhidas
de forma eficaz.

- Considerar a política organizacional

Também é muito importante levar em conta a estrutura organizacional


do hospital para que as estratégias sigam esse caminho e estejam alinhadas
com ela. Portanto, ao definir os caminhos que farão parte do planejamento, o
ideal é se guiar pelas políticas organizacionais da instituição.

- Traçar um plano realista

Por fim, é preciso compreender as possibilidades quanto aos recursos


humanos, a estrutura e a equipe da instituição para desenvolver um plano que
seja possível de ser executado. Isso é fundamental para alinhar as expectativas
do que se quer atingir com os recursos disponíveis.

Planeamento estratégico situacional

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Quando falamos sobre planeamento estratégico situacional em
saúde, estamos nos referindo a uma estratégia que envolve analisar a situação
da instituição para a tomada de decisões gerenciais. Portanto, é preciso
identificar os pontos fortes e fracos e, então, traçar um plano.

Com isso, é possível verificar quais são as melhores oportunidades de


aprimoramento, segundo o cenário externo, e os problemas encontrados. Desse
modo, o planeamento só é finalizado quando as questões identificadas forem
resolvidas.

Como no setor de saúde estamos lidando com vidas, é essencial que os


gestores estejam sempre alertas às regulamentações de segurança. Isso porque
os serviços de saúde apresentam demandas oscilantes.

2. Diagnostico de situação

Diagnóstico de situação é compreendido como um processo de coleta e


análise de dados colhidos do local e grupo que se irá trabalhar para conhecer
sua realidade. A importância em realizar o diagnóstico de situação antes da
atividade em saúde é um passo importante. A partir destas constatações, é
possível montar o plano estratégico para trabalhar alicerçado com o plano de
ação potencializando os pontos fortes e corrigindo os pontos fracos.

O diagnóstico de situação constitui-se como a primeira fase do trabalho


de projeto, na qual se ambiciona executar um mapa cognitivo acerca de
determinada situação-problema. Arroga-se como um processo contínuo, no qual
se descreve e analisa a realidade sobre a qual se pretende intervir.

Contextualizando a problemática, analisamos que, nos últimos anos,


variados estudos têm comprovado que um nível desajustado de literacia em
saúde pode ter implicações importantes nos resultados em saúde, na utilização
dos serviços de saúde e, previsivelmente, nos gastos em saúde.

Existem vários tipos de diagnóstico, dentre elas destacamos o


diagnóstico de enfermagem cuja a função é facilitar o cuidado da enfermagem.

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São análises feitas a partir do estado de saúde dos clientes envolvidos,
sendo que o enfermeiro cria sua opinião e assim contribui para evolução do
mesmo. É desvinculado do diagnóstico médico, todavia este pode auxiliar no
estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem, ou não ter correlação.

O objetivo deste tipo de diagnóstico é padronizar a terminologia utilizada


por enfermeiros, tais como descrições de doenças, intervenções e resultados.
Proponentes do uso de Diagnósticos de Enfermagem argumentam que os usos
destes diagnósticos tornam o processo de cuidado mais científico e baseado em
evidência.

3. Importância, caraterísticas, tipos de critério de priorização de


problemas

A OMS concebeu uma definição coesa com base em três componentes:

- Satisfazer as necessidades das pessoas em matéria de saúde, através


de cuidados promotores, protetores, preventivos, curativos, reabilitativos e
paliativos completos durante toda a vida, atribuindo prioridade estratégica aos
principais serviços de cuidados de saúde destinados às pessoas e famílias,
através dos cuidados primários, e às populações através das funções da saúde
pública como elementos centrais de serviços de saúde integrados;

- Abordar de forma sistemática os determinantes da saúde mais vastos


(incluindo sociais, económicos e ambientais, assim como as características e
comportamentos das pessoas), através de políticas e ações públicas informadas
por evidências, em todos os sectores;

- Capacitar as pessoas, famílias e comunidades para otimizarem a sua


saúde, como defensores de políticas que promovam e protejam a saúde e o bem-
estar, como co-criadores de serviços de saúde e sociais e como autocuidados e
prestadores de cuidados a terceiros.

3.1. Por que motivo são importantes os cuidados de saúde primários?

Renovar os cuidados de saúde primários e colocá-los no centro dos


esforços para melhorar a saúde e o bem-estar é fundamental por três razões:

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- Os cuidados de saúde primários estão bem colocados para dar
resposta às rápidas alterações económicas, tecnológicas e demográficas que
ocorrem no mundo e que exercem, todas elas, impacto sobre a saúde e o bem-
estar das pessoas. Uma análise recente revelou que, aproximadamente, metade
das conquistas obtidas na redução da mortalidade infantil entre 1990 e 2010 se
ficou a dever a fatores externos ao sector da saúde (nomeadamente, água e
saneamento, educação, crescimento económico).

A abordagem dos cuidados de saúde primários atrai uma vasta gama de


partes interessadas, para examinarem e alterarem as políticas destinadas a
abordar os determinantes sociais, económicos, ambientais e comerciais da
saúde e bem-estar. Tratar as pessoas e as comunidades como atores chave na
produção da sua própria saúde e bem-estar é crucial para compreender e dar
resposta às complexidades de um mundo em mudança.

- Os cuidados de saúde primários são, comprovadamente, uma forma


altamente eficaz e eficiente de abordar as principais causas e riscos da falta de
saúde e bem-estar nos nossos dias, assim como de lidar com os desafios
emergentes que irão ameaçar a saúde o bem-estar no futuro. Está igualmente
comprovado que são um investimento de grande valia, visto haver evidências de
que os cuidados de saúde primários de qualidade reduzem os encargos totais
com a saúde e melhoram a eficiência, reduzindo os internamentos hospitalares.
A satisfação de necessidades de saúde cada vez mais complexas exige uma
abordagem multissectorial que integre políticas de promoção da saúde e de
prevenção, soluções que respondam às comunidades e serviços de saúde que
sejam centrados nas pessoas.

- Cuidados de saúde primários mais fortes são essenciais para atingir os


Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados com a saúde e
a cobertura universal de saúde. Contribuem também para a consecução de
outros objetivos, para além dos da saúde (ODS), incluindo os relativos à pobreza,
fome, educação, igualdade de género, água potável e saneamento, trabalho e
crescimento económico, reduzindo as desigualdades e o impacto climático.

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É fundamental assegurar a qualidade e a segurança do serviço
assistencial não só em hospitais, bancos de sangue e laboratórios (organizações
que primeiramente iniciaram a busca pela certificação de seus sistemas de
gestão da qualidade, há cerca de 2 décadas atrás), mas também nos serviços
primários.

Quando atinge a alta performance (desempenho), o cuidado primário é


capaz de:

• Reduzir custos;

• Promover o Cuidado Centrado no Paciente;

• Promover a segurança e qualidade do serviço;

• Obter melhores resultados assistenciais.

3.2. Conceitos dos critérios de priorização de problemas

Para isso é necessário responder as seguintes questões:

Como…
Se determina prioridades?

Importância…
Se refere ao tamanho e amplitude do problema.

Capacidade de intervenção…
É o quanto a equipe tem de governabilidade, recurso humano,
qualificação técnica, recurso material e tecnológico (tecnologia leve, moderada
e dura).
Magnitude…
Se refere ao tamanho do problema, e pode ser dimensionada em função do
volume da população atingida pelo mesmo, por exemplo, um surto de dengue na
comunidade.

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Valorização social…
Por sua vez, diz respeito ao impacto do problema na perceção dos
diversos grupos da população. Assim, um problema pode ter baixa magnitude,
por exemplo, prevalência de AIDS no município, e ser altamente valorizado pela
população, pelo seu significado social. Por outro lado, um problema pode ter alta
magnitude, por exemplo, a mortalidade infantil ou materna, que atinge uma
proporção significativa de menores de 01 ano e de mulheres e não ser valorizado
socialmente, em virtude da maioria dos óbitos ocorrerem em grupos de
população marginalizados.

Disponibilidade de tecnologia…
Para intervir sobre o problema, diz respeito a capacidade operacional da
equipe de saúde e da localidade; isto é, ainda se um problema qualquer seja de
alta magnitude e valorizado socialmente, se a equipe não dispuser de condições
organizativas e tecnológicas para resolvê-lo, ou se o município não oferecer
condições para enfrentá-lo satisfatoriamente não será conveniente considerá-lo
prioridade pela baixa capacidade de gestão do problema.

Custo estimado…
Uma vez que, quanto mais barato for a intervenção e necessitar mais de
tecnologia leve, ou seja, das relações e vínculos estabelecidos entre trabalhador
e usuário, mais facilmente um problema poderá ser considerado prioridade.

4. Identificação das necessidades ou problemas

A identificação e análise de problemas de saúde depende da perspetiva


sob a qual eles são identificados o que é problema para uns pode não ser
considerado problema para outros. A visão que se tem dos problemas de saúde,
portanto, varia em função da posição dos distintos sujeitos na estrutura das
relações sociais, fazendo parte de sua ‘visão de mundo’, de sua cultura, de seus
projetos políticos, de suas utopias. Nesse sentido, a identificação dos problemas
e necessidades de saúde da população tem que assumir, ou tentar assumir, uma
visão policêntrica, identificando os diversos sujeitos e sua posição na estrutura
de poder em saúde.

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A forma como se define um problema delimita o espaço de explicação
utilizado pelo ator. Assim, quando um ator define um problema no espaço
singular estará utilizando como explicação as formas de acumulação
(organização) e as leis e princípios próprios do nível do singular, dos juízos
singulares. Sua potência explicativa se limita à singularidade dos fenômenos e
sua potência de ação transformadora sobre os problemas se limita às
possibilidades tecnológicas que tenham sido dentro desses limites.

Pelo contrário, devemos assumi-los como includentes e recursivos.


Entre os processos de níveis superiores e inferiores há uma relação de
determinação, e no sentido contrário há uma relação de condicionamento.

As necessidades de saúde são mais do que a ‘falta de algo’ para se ter


saúde. Limitadas a esta dimensão, reduzem-se aos aspetos fisiopatológicos, ao
corpo (e mente) ‘disfuncional’ ou ‘inadaptado’. Pelo contrário, as necessidades
de saúde, enquanto necessidades sociais dos indivíduos, como expressão
histórica de movimento que assumem como iníquas certas condições sociais,
são potencialidades. E são potencialidades na medida em que as carências
comprometem, motivam e mobilizam as pessoas.

5. Preenchimento

Destinado principalmente ao uso estético, o procedimento de


preenchimento é muito versátil e pode ser utilizado para diversos fins, dentre os
quais:

Os preenchimentos podem ser adequados a diferentes tipos de


pacientes, sem qualquer limitação de gênero, desde que sejam adultos e tenham
boa saúde física e mental. Ademais, é sempre necessário informar seu médico
sobre quaisquer alergias ou doenças anteriores, para que ele possa avaliar se
o tratamento pode ser realizado com segurança.

6. Tabulação

Pense que você possui uma série de informações as quais deseja


analisar. Então, a primeira tarefa que tem a tomar é transformá-las em algo que
favoreça a interpretação e torne possível essa análise.

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Dessa forma, essa é a principal função da tabulação de dados: contar
as respostas e codificar os dados que foram coletados. Isso auxilia
na padronização de informações que poderão ajudar na melhora do
planejamento estratégico da empresa, por exemplo.

Com relação aos seus tipos, existem dois principais: a tabulação simples
e a tabulação cruzada.

Começando pela simples, como sugere o seu nome, é bem básica. Ela
se resume em contar o número de casos em que aquela variável ocorreu.

Já, com relação à cruzada, pode se dar de diferentes formas. Ainda


assim, todas combinam em um mesmo fator: elas necessitam de que a análise
contenha pelo menos duas variáveis.

6.1. Como fazer a tabulação de dados passo a passo?

Assim como falei acima, como fazer tabulação de dados requer entender
que ela se refere à transformação de informações coletadas em dados para
serem analisados. Neste sentido, ela envolve etapas importantes. Elementos de
pesquisa de campo com metodologia predeterminada, a forma de organizar os
dados para serem tabulados, a própria elaboração e a análise dos resultados…
é importante pensar em tudo isso.

Por isso, não há como fazer a tabulação de dados sem seguir processos
rígidos que visem o melhor resultado possível.

Passo a passo disposto abaixo:

1. Planear o método de pesquisa

A primeira etapa é definir qual será o método de pesquisa empregado.


Ou seja, quais são as técnicas que vão ser utilizadas para a realização deste
processo. Quando falamos em como fazer tabulação de dados, esse ponto é
primordial.

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Para isso, pense que existem duas grandes categorias de variáveis.
Inicialmente, temos os dados primários, que são os que você mesmo pode
coletar. Além disso, existem os secundários, que você pode ver em fontes
externas.

Defina tudo para não ter riscos de prejudicar a pesquisa por erro de
metodologia.

2. Criar o questionário de pesquisa

Bom, o mais difícil é começar. A partir disso, o processo vai ficando mais
fluido, como é o caso dessa segunda etapa de como fazer tabulação de dados.

Uma vez que você tiver definido as variáveis, é hora de partir para a
criação do questionário que será preenchido.

Existem inúmeras formas de fazer isso, como falei na seção anterior:


perguntas abertas, fechadas, com uma variável, com duas ou mais, etc.

Porém, aqui vai uma dica. Embora perguntas abertas sejam sempre
interessantes, elas são muito trabalhosas. Por isso, normalmente as perguntas
fechadas geram menos ambiguidade e agilizam a tabulação.

3. Preparar o modelo para a tabulação

Você já deve ter percebido que sempre que falamos em como fazer
tabulação de dados, mencionamos algum conceito estatístico.

Entre outros fatores, isso significa que esse processo está ligado a
metodologias desta natureza, como o Controle Estatístico de Processo (CEP).

Além disso, significa, também, que você deve utilizar um software


específico para a tabulação.

4. Fazer a tabulação de dados no modelo criado

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Neste ponto de como fazer tabulação de dados, você já criou seu
modelo, seja no Excel ou em outro programa. Então, isso significa que a tarefa
a partir de agora é partir para o que mais interessa, que é a tabulação em si.

Essa é a parte mais cansativa e mecânica, provavelmente. Aqui, a tarefa


se resume basicamente a organizar os dados obtidos.

O objetivo é sempre facilitar a visualização, de modo que haja maior


facilidade para encontrar as melhores soluções possíveis.

Após preparar sua planilha no Excel, você pode transferi-la para


softwares específicos ou analisar você mesmo.

Se fizer isso, observe, no momento da tabulação, como as suas


perguntas e variáveis se encaixam no programa escolhido.

5. Elaborar o relatório final

Por fim, a quinta e última etapa do passo a passo de como fazer


tabulação de dados é o da elaboração do relatório final.

Como você já deve estar imaginando, é aqui que você vai inserir todos
os resultados encontrados.

No entanto, não se restrinja apenas a descrever quais foram. Embora


isso seja possível, é interessante que você dedique um tempo à análise.

Isso permite identificar os problemas existentes e encontrar alternativas


de melhoria.

Além disso, é importante inserir, no relatório, tudo que foi feito e como
foi feito. Por exemplo, os objetivos da sua pesquisa, quem é o seu público-alvo,
a natureza das informações e das variáveis, qual foi o método de pesquisa
utilizado, como foi feita a tabulação e as suas conclusões com um possível plano
de ação.

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Se tudo foi feito corretamente até aqui, não há muito com o que se
preocupar. O relatório será um misto de descrição das etapas realizadas com a
sua avaliação a respeito dos resultados encontrados.

Dessa maneira, a tomada de decisões poderá ter um impacto


significativamente positivo.

7. Análise

Não ter um bom fluxo de caixa, apresentar problemas com fidelização,


inadimplência recorrente e volume de dados são algumas das inúmeras
adversidades enfrentadas atualmente no setor de saúde. No entanto, mesmo
tendo alternativas como a análise de dados em saúde, a maioria dos negócios
não sabe como lidar com essas questões.

Em resumo, ela auxilia no processo de avaliação de indicadores, que


facilita a tomada de decisões e fornece suporte nas questões que dificultam o
andamento da sua clínica ou consultório.

7.1. O que é e como funciona a análise de dados em saúde?

Sabendo que eficiência é a palavra-chave no atual cenário da economia,


a análise de dados em saúde é a introdução da tecnologia nos procedimentos
internos com foco em constantes melhorias, como nas tomadas de decisões.

Assim, ao instalar um software de gestão, por exemplo, a sua clínica


médica ou consultório odontológico obterão informações em tempo real sobre os
atendimentos, casos mais graves, diagnósticos, enfim, é possível utilizar os
dados para otimizar os procedimentos e até mesmo as análises laboratoriais.

Isso porque o sistema demonstrará os tipos de especialidades que


recebem mais pacientes, onde há deficiências, enfim, é uma ferramenta a mais
para hospitais, laboratórios e empresas melhorarem a eficiência, agregando
valor aos serviços.

Em primeiro plano, a análise de dados consiste em um estudo detalhado


de certo objeto ou assunto, ou seja, uma técnica minuciosa para obtenção de

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informações sobre algum tópico a fim de solucionar ou responder demandas
internas.

Esse procedimento, como você pode imaginar, é bastante utilizado em


diversas áreas. No entanto, quando se trata do setor saúde, a avaliação de
dados, seja em um exame ou uma análise clínica, deve ser precisa e efetiva
(afinal, qualquer erro pode ser fatal).

Muitas vezes, os dados fornecidos no setor saúde ficam isolados e


inacessíveis ao próprio paciente, além de serem coletados de forma aleatória.
Isso, entre outras coisas, gera um custo maior para o sistema e dificulta a gestão
como um todo.

Por essa razão, a análise de dados em saúde se faz necessária. Ela


utiliza diferentes abordagens para uma avaliação abrangente e eficaz para criar
insights inovadores e precisos, variando de acordo com o assunto e o objetivo.

A tecnologia é uma excelente aliada no processo de análise de dados


para identificar regras, tendências e padrões que têm o poder de ajudar na
tomada de decisões corretas e colocar a empresa em uma boa posição de
mercado.

8. Encaminhamento

O encaminhamento de pacientes é uma prática comum em consultórios


e clínicas. Afinal, um único profissional não consegue resolver todos os
problemas de saúde com os quais se depara. Nestes casos, o médico precisa
encaminhar o paciente a outro especialista.

Por mais simples que pareça, o encaminhamento de pacientes merece


tanta atenção quanto qualquer parte do atendimento. A importância da gestão
do encaminhamento de paciente

Ter uma boa gestão de encaminhamento de pacientes é essencial para


garantir que eles não abandonem o tratamento. Acima de tudo, o processo de

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encaminhamento de paciente não pode ser apenas indicar a necessidade de
buscar um especialista.

Em síntese, trata-se de uma parte importante do atendimento médico,


principalmente se você trabalha na Atenção Primária à Saúde.

Afinal, ela é a porta de entrada dos pacientes no sistema de saúde. É a


partir dela que o paciente será direcionado aos especialistas de acordo com suas
necessidades.

Todavia, se o médico não conduzir este processo da maneira adequada,


o paciente ficará desorientado por não conhecer um especialista de confiança
com quem consultar. Como resultado, ele pode acabar desistindo do tratamento
e ficar com uma má impressão da clínica. Sobre os protocolos de
encaminhamento de paciente.

Os protocolos de encaminhamento servem a dois propósitos principais.


Primeiramente, estabeleça os limites entre a Atenção Primária à Saúde e os
outros níveis de assistência, ou seja, mostre que o paciente possui uma
indicação clínica que justifica o seu encaminhamento para um serviço
especializado. O segundo objetivo é padronizar o processo de encaminhamento
de pacientes aumentando a eficiência dos atendimentos.

9. Avaliação

A avaliação, em saúde constitui um vasto e intenso campo de práticas


éticas, políticas e técnicas com forte incidência sobre os serviços. Os conceitos
de qualidade, o debate sobre desempenho, os mecanismos de pagamento por
performance, as demandas por transparência nos investimentos públicos, a
formulação de estratégias, as demandas de controle social e muitos dos
mecanismos de pacto entre os entes federados são processos intimamente
relacionados a práticas avaliativas.

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Conclusão

Quando um problema é definido no espaço particular, como perfil de um grupo


de população, o ator tem a sua disposição a potência explicativa das
acumulações, leis e princípios que explicam o processo de reprodução social
das condições objetivas de existência de diferentes grupos de população e sua
capacidade tecnológica. Além daquelas desenvolvidas no espaço singular,
incorporará todo arsenal que possibilita a modificação das condições objetivas
de existência. Comentário similar podemos fazer com respeito a problemas
definidos no espaço geral, onde se amplia a potência explicativa e de
transformação. Por outro lado, é importante destacar que os espaços
assinalados não são excludentes.

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