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É importante pontuar que, ao falarmos em saúde pública, não é incomum que a primeira
imagem que venha à mente envolva unidades cheias e longas filas de espera. De fato, esse é
um dos maiores desafios, mas é indispensável destacar que o programa de saúde pública do
país é o maior — mundialmente falando —, sendo integralmente gratuito e com abrangência
em todo o Brasil.
Nesse sentido, um bom programa de saúde pública busca promover uma população mais
saudável, um sistema acessível e, principalmente, um atendimento mais eficiente e digno.
A gestão em saúde desempenha um papel essencial, por exemplo, para a boa administração
dos recursos das diversas instituições de saúde, abrangendo unidades básicas, ambulatórios,
clínicas, hospitais e outras instituições. Nesse contexto, é possível listar como os seus maiores
objetivos:
A ordenação das informações: atividade na qual a tecnologia se mostra uma incrível aliada,
pois traz a automação para os diversos processos e centraliza os dados, gerando, inclusive,
relatórios para eventuais análises.
Uma das medidas mais urgentes atualmente para o Sistema de Saúde Pública é a definição de
estratégias que possam atenuar os problemas provocados pela elevação dos custos, elevar a
eficiência e a qualidade dos atendimentos e, especialmente, suprir a carência dos serviços do
setor. No entanto, para além desses, há outros obstáculos a serem contornados, a saber:
A Saúde Pública é definida como “a arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida e
promover a saúde através de esforços organizados da sociedade” (Acheson, 1988; OMS). As
actividades de Saúde Pública visam reforçar o sistema de ação e as melhorias nos serviços de
saúde com o objectivo de manter os cidadãos saudáveis, melhorar a sua saúde e bem estar e
prevenir a sua deterioração. A Saúde Pública foca-se no total espectro de saúde e bem estar e
não apenas na erradicação de certas doenças. 1
O Médico de Saúde Pública (SP) centra a sua atividade profissional em três pilares essenciais:
promoção da saúde, prevenção da doença e prolongamento da vida saudável.
Para alcançar estes objetivos os médicos de SP devem desenvolver treino e competência nas
10 operações essenciais da saúde pública (EPHO), definidas pela OMS Europa.
Imagem
Auditar serviços, programas e projectos de saúde, tendo com referência normas técnicas e de
creditação, nacionais e internacionais
Associar conhecimentos das disciplinas da saúde pública com informação técnica específica
sobre o perfil de saúde da população, tendo em vista influenciar políticas de saúde que
defendam, protejam ou promovam a saúde do público
Um médico de Saúde Pública (SP) vai além da sua experiência na prática clínica, utilizando o
seu conhecimento médico na saúde das populações. Para isso, um médico de SP tem que ter
ser capaz de desempenhar diversos papéis: epidemiologista, bioestatístico, gestor em saúde,
economista de saúde, consultor em direito da saúde, etc. A linguagem e o racional mudam
drasticamente da prática clinica convencional. Os médicos de Saúde Pública identificam e
intervem em problemas de saúde em larga-escala, tentando resolvê-los antes deles
aparecerem através de evidência científica e políticas de saúde. Por exemplo, ao invés de
tratar doentes com hipertensão, o foco da intervenção em Saúde Pública é reduzir o consumo
de sal (e.g. PÃO.COME).
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Ano 100% académico. É o regresso ao percurso académico, que assegura que os conceitos
teóricos essenciais em 12 áreas sejam consolidados:
Epidemiologia
Demografia
Bioestatística
Planeamento em saúde
Ciências ambientais
Ciências económicas
Ciências da comunicação.