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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências da Saúde


Faculdade de Farmácia
Saúde Pública

1.1 TAREFAS INERENTES À AULA 5 DE SAÚDE PÚBLICA – SISTEMA DE


INFORMAÇÕES EM SAÚDE / AVALIAÇÃO E SAÚDE / SALA DE
SITUAÇÃO EM SAÚDE / OBSERVATÓRIO EM SAÚDE

Discente: Débora Giovanna M. Dias


Matrícula: 202307940090
Turma: 2023.4
Professor Dr. Orenzio Soler

2 SÍNTESE NARRATIVA SOBRE OS TEMAS DA AULA 05 DE SAÚDE


PÚBLICA
2.1 Sistema de informações em saúde

O Sistema de Informação em Saúde, ou SiS, é uma estrutura que realiza a coleta de dados,
transformando-os em informações relevantes para profissionais da saúde de hospitais e clínicas.
Assim, com acesso a essa base de dados compartilhada, será possível ter um maior conhecimento
sobre as movimentações no segmento médico e tomar decisões mais assertivas em diferentes casos.
A implementação do SiS acompanha os avanços da medicina, buscando oferecer, a médicos e
auxiliares, acesso aos dados em tempo real, otimizando tanto os atendimentos e diagnósticos quanto
outras tecnologias hospitalares. Com a conectividade digital e a necessidade cada vez mais de
integração entre as instituições de saúde, programas como o Sistema de Informação em Saúde são
fundamentais para oferecer soluções acessíveis e práticas quanto ao compartilhamento de dados.
Além disso, o SiS também possui parceria com outras iniciativas, como o DataSUS, que insere
informações sobre o sistema único de saúde e mantém centros públicos e privados em conexão.
O Sistema de Informação em Saúde pode ser fundamental para a tomada de decisões de centros
de saúde, isso porque ele conta com informações relevantes sobre as demais instituições e
situações públicas, auxiliando no entendimento das condições dos pacientes e ajudando o gestor
a gerenciar sua clínica ou hospital. Por exemplo, por meio do SiS, é possível verificar se existe
uma nova epidemia, quais são os sintomas e as recomendações de atuação nesses casos. Ou, ainda,
será possível verificar quais as instituições de atendimento que estão com maior lotação,
orientando o encaminhamento de pacientes para outros centros. Todos esses dados disponíveis no
Sistema de Informação em Saúde podem ajudar os gestores a tomar as melhores decisões para
seus pacientes e profissionais. Dessa forma, poderá garantir um ambiente de trabalho integrado e
uma experiência positiva para os pacientes.
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Principais tipos de Sistema de Informação em Saúde (SiS)

- Sistema de Informação sobre Hospitais do Sus;

- Sistema de informação sobre mortalidade;

- Sistema de informação sobre nascidos vivos;

- Sistema de Informação de Agravos de Notificação;

- Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS;

- Benefícios do Sistema de Informação em Saúde;

- Melhora a qualidade dos serviços;

- Possibilidade de acompanhar metas e objetivos concretos;

- Identifica problemas de maneira antecipada;

Diz a Inteligência Artificial neuralmed : “O Sistema de Informação em Saúde é um programa que


busca integrar dados relevantes para gestores de clínicas e hospitais, podendo otimizar o
gerenciamento dos centros de atendimento. O Brasil conta com milhares de centros de saúde
públicos e privados, e não existe uma plataforma efetiva que reúna os dados compartilhados por
essas instituições.”

1.2 Avaliação em saúde

Em poucos países do mundo é possível encontrar um ministro da saúde ou dirigente de um


grande departamento de saúde que disponha de todos os recursos de que necessita para
desenvolver seu programa. Melhorar os serviços existentes e ao mesmo tempo obter recursos
adicionais para manter novos programas. O problema com que se defrontam constantemente,
os administradores sanitários em países tanto desenvolvidos como em desenvolvimento. A
avaliação, por indicar o melhor modo de utilização dos recursos disponíveis em dinheiro,
pessoal e material, representa a única solução para o problema" (HILLEBOE apud WHO15).
Com estas palavras, um grupo de técnicos da Organização Mundial da Saúde inicia seu
relatório sobre métodos de avaliação dos programas de saúde pública, resultado de um
simpósio realizado na Europa, em novembro de 196715. Com efeito, o problema da avaliação
tem representado, de longa data, preocupação constante da parte de todos aqueles
responsáveis pela elaboração e execução dos programas de saúde. Compreende-se que assim
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seja, posto que, além de essencial para o bom planejamento das atividades, a avaliação
também é para a direção dos programas, ajudando a determinar a eficiência com que se
desenvolvem e a decidir quanto às mudanças que eventualmente devam ser feitas para
melhorá-los.
Outras vantagens oferecidas pela avaliação podem ser assim resumidas:
-Ajuda a determinar até que ponto foram acertadas as decisões sobre os programas, tanto na
fase de planejamento como de execução;
-Contribui para justificar os programas perante as autoridades, a população e a equipe de
saúde;
-Permite ao administrador medir com maior precisão a capacidade e eficiência do pessoal que
lhe está subordinado.
De fato, se um dos propósitos básicos do controle é fornecer a informação necessária à tomada
de decisões estratégicas ou operativas, esses dados devem ser obtidos num ambiente de
cooperação e não de temor, face ao reconhecimento crescente de que a estabilidade emocional
concorre para a maior participação do pessoal, sucedendo o oposto em ambientes capazes de
gerar inquietação psicológica.

Diz: SciELO - Scientific Electronic Library Online : “Essa mesma característica da


problemática de saúde sugere a adoção de critérios de avaliação mais simples e menos
ambiciosos, através dos quais se possa, com razoável margem de segurança, estabelecer uma
relação de causa e efeito entre as ações desenvolvidas e os resultados alcançados.”

1.3 Sala de situação em saúde

A sala de situação em saúde é um espaço físico e/ou virtual onde a informação em saúde é
analisada sistematicamente por uma equipe técnica, para caracterizar a situação de saúde de
uma determinada população. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são
espaços de inteligência em saúde, dotados de visão integral e intersetorial.
As principais funções de salas de situação de saúde, em geral, são o planejamento e avaliação
das ações em saúde, tais como:
-Definição dos programas e políticas que melhorem a saúde;
-Avaliação da qualidade e dos acessos aos serviços;
-Apoio à vigilância da saúde pública, resposta dos serviços de saúde em situações de
emergência como surtos epidêmicos ou desastres naturais.
As salas de situação atuam como um órgão que apoia de forma técnico-científica o processo
de tomada de decisões, interagindo com a comunidade e fomentando a saúde. Elas podem ser
diversas, como por exemplo a Sala de Situação de Saúde Indígena e a Sala de Situação do
Ministério da Saúde do Brasil. Para as Salas, uma infinidade de dados importam. Não só as
informações epidemiológicas, financeiras, orçamentárias, mas as questões socioeconômicas,
demográficas e sobre recursos físicos e humanos de determinadas regiões. O serviço das
Salas de Situação de saúde são capazes de revelar a realidade dos serviços e das ações de
saúde, bem como a situação de saúde da população, evidenciando o que deve ser
prioridade. O termo “sala de situação” foi inicialmente abordado em ambiente de guerra,
local em que havia uma análise local da situação e planejamento. Adaptado para a saúde como
esse termo que designa planejamento e acompanhamento de ações de cunho governamental,
é nas Salas que se tem uma visão integral e intersetorial dos cenários de saúde. Há 6 anos, a
Sala de Situação (SDS) da Universidade de Brasília (UnB) também desenvolve um trabalho
de monitoramento, análise e definição de ações em saúde. A SDS fundamenta-se em quatro
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eixos principais: Gestão, Comunicação, Vigilância e Tecnologia da Informação. Dentre os


produtos desenvolvidos pela SDS, estão boletins epidemiológicos, relatórios de situação,
protocolos, tutorias e notas informativas. Nos últimos anos, a SDS tornou-se referência no
que diz respeito à vigilância em saúde: com aulas, ferramentas, inserções na mídia e atuação
frequente em cenários como o combate à Covid-19 e monitoramento de dengue no DF, dentre
outros.

Diz Comunicação Epi-Ride Fortalecimento de Salas: “Uma sala de situação não exige muita
tecnologia e também não é feita um único profissional. É preciso que uma equipe multidisciplinar,
mesmo pequena, tenha capacidade de estabelecer diálogos e participe de sua implementação. Para
cumprir a missão de colocar-se a serviço da ampliação da capacidade gestora do Estado voltado
para a melhoria da saúde, a implementação de uma ‘Sala de Situação’ também impõe o
compromisso com o processo decisório/gestão em saúde e gestão da informação em saúde. ”

1.4 Observatório de saúde

O “Observatório de Saúde” é um instrumento que pode ser utilizado para o monitoramento e


avaliação de projetos e programas de melhoria da qualidade de vida. A idéia principal é de que os
processos de coleta de dados, análise e interpretação geram informações que podem desencadear
ações e decisões, por meio da criação, proposição e adoção de políticas públicas, podendo ser
utilizados para avaliar e retroalimentar o sistema de informação em saúde em nível local e
regional. O observatório tem como princípio orientador a melhoria da qualidade da informação
disponível no apoio aos decisores e no reforço das competências dos cidadãos em matéria de
literacia em saúde.
-O observatório tem, como objetivos, a investigação na área da saúde, do sistema e dos serviços
de saúde, nomeadamente, através do desenvolvimento de um barómetro de monitorização e
avaliação das políticas públicas.
-O observatório tem, como objetivos adicionais, a elaboração de relatórios de situação com base
nos indicadores obtidos e na sua análise qualitativa e quantitativa. Desta forma, a Universidade
Europeia pretende contribuir para o desenvolvimento do setor da saúde, para a promoção da saúde
e a melhoria da saúde e do bem-estar da sua população da população bem como para a melhoria
do processo de tomada de decisão e de qualificação das políticas públicas

Diz a Universidade Europeia: “foi criado um observatório, cujo propósito visa gerar
conhecimento através do desenvolvimento de atividades de investigação, tendo em vista a sua
difusão e partilha com os cidadãos, os profissionais de saúde e a comunidade, e tendo em conta a
relevância dos temas, a qualidade da investigação e a sua neutralidade e independência."

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