Você está na página 1de 10

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO / HUMANIZASUS

• O que é a PNH / HumanizaSUS: é uma política nacional que busca qualificar modo de atenção e gestão
na rede do SUS, incluindo trabalhadores, usuários e gestores.

• Para a PNH, no campo da Saúde, humanização diz respeito a uma aposta ético-estético-política:
1. Ética: porque implica a atitude de usuários, gestores e trabalhadores de saúde
2. Estética: porque acarreta um processo criativo e sensível de produção da saúde e de
subjetividades autônomas e protagonistas
3. Política: porque se refere à organização social e institucional das práticas de atenção e gestão na
rede do SUS

• Princípios:
1. Transversalidade: Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos
2. Indissociabilidade entre atenção e gestão
− Alteração dos modos de cuidar inseparável da alteração dos modos de gerir e se apropriar do
trabalho
− Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de sujeitos
3. Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos: Trabalhar implica
na produção de si e na produção do mundo, das diferentes realidades sociais;

• Métodos: A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos de produção de saúde, dos diferentes
agentes implicados nestes processos.
1. Inclusão dos diferentes sujeitos no sentido da produção de autonomia, protagonismo e
corresponsabilidade. (Modo de fazer: rodas)
2. Inclusão dos analisadores sociais (Modo de fazer: análise coletiva dos conflitos)
3. Inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência singular
sensível (Modo de fazer: fomento de redes)

ACOLHIMENTO

• Definição: Pode-se dizer que uma atitude acolhedora é uma atitude atenta e porosa à diversidade
cultural, racial e étnica.
− acolhimento constitui uma postura ética de toda a equipe, ou seja, trata-se de uma ação que deve
ocorrer em todos os locais e em todos os momentos no serviço de saúde, desde o horário que o
usuário chega até a sua saída.

• Diferença entre triagem e acolhimento: Na triagem há seleção de quem será atendido no serviço, ao
passo que no acolhimento todas as pessoas são recebidas/acolhidas. O acolhimento não constitui uma
etapa do atendimento, pois ele está presente em todas as ações desenvolvidas pelo serviço de saúde.
• Objetivos do acolhimento: Acolher, escutar a queixa, os medos e as expectativas do usuário,
identificar os riscos e a vulnerabilidade, perceber a avaliação do próprio usuário em relação ao seu
estado, além de responsabilizar à equipe para dar uma resposta ao problema

CLÍNICA AMPLIADA

• Definição: É uma ação em saúde, que vai além de um atendimento realizado por um profissional de
saúde. Significa, portanto que as pessoas são vistas de forma ampliada e que não se limitam às
expressões das doenças de que são portadoras
− Tratar é mais que eliminar sintomas. É atentar para a qualidade de vida do usuário e ampliar a
compreensão do que seja saúde em cada circunstância e para cada sujeito ou comunidade

COGESTÃO

• Definição: visa coordenação, articulação e interação de recursos e trabalho humano

DEFESA DOS DIREITOS DO USUÁRIO

• Definição: diretriz relacionada com a “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde”
− Artigo 4º: Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por
profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos.
✓ Ambiência: refere-se ao tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social,
profissional e de relações interpessoais que deve proporcionar atenção acolhedora, resolutiva
e humana.

FOMENTO DAS GRUPALIDADES, DE COLETIVOS E DE REDES

• Grupalidade: É um coletivo ou uma multiplicidade de termos (usuários, trabalhadores, gestores,


familiares, etc.) em agenciamento e transformação, compondo uma rede de conexão na qual o
processo de produção de saúde e de subjetividade se realiza.

• Rede: conjunto de serviços e equipamentos de saúde que se dispõem num determinado território
geográfico,

VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E DOS TRABALHADORES

• Definição: importância de dar visibilidade à produção de saberes dos trabalhadores em suas


atividades cotidianas e aposta na produção de grupos e coletivos, com ampla capacidade de analisar
os processos de trabalho

CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DO SUS QUE DÁ CERTO

• Definição: Apesar dos desafios enfrentados e a enfrentar, há muitos avanços que devem, podem e
merecem ser divulgados, pois constituem o retrato desse SUS que a PNH, em diversas ações, também
tem contribuído para sua efetivação.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)

• Definição: são um conjunto de componentes interrelacionados que coletam, processam, armazenam


e distribuem a informação para apoiar o processo de tomada de decisão e auxiliar no controle das
organizações de saúde.
• Principais problemas dos sistemas vigentes
1. Fragmentação: foram criados inúmeros sistemas que não se integram sob nenhum aspecto,
muitas vezes duplicando informações. Ao se analisar os SIS, observa-se que o usuário está
fragmentado entre as diversas bases de dados existentes.
2. Viés de faturamento: está relacionado ao fato de que alguns estabelecimentos ainda são
remunerados por produção de procedimentos. Por outro lado, nos estabelecimentos que não são
remunerados, há comportamento oposto
3. Captação da informação: grande parte dos registros ainda são manuais, e a digitação posterior dos
dados aumenta a probabilidade de erros e vieses na informação, principalmente quando feita não
por profissionais da saúde. Além disso, o preenchimento dos múltiplos formulários torna um
encargo adicional sem fornecer nenhum apoio para a melhoria da operação.

• Estratégia para superação dos problemas: Política Nacional de Informática e Informação em Saúde
(PNIIS)
− Objetivo: Promover o uso inovador e transformador da tecnologia da informação, para melhorar
os processos de trabalho em saúde e a articulação do Sistema Nacional de Informação

• Principais Sistemas de Informação em Saúde (SIS)


1. Sistema de Informação Hospitalar (SIH): registra todas as internações no âmbito do SUS, sendo
responsável pela informação de morbidade e mortalidade hospitalar disponível
2. Sistema de Informação Ambulatorial (SIA): sistema orientado ao faturamento de procedimentos
ambulatoriais realizados no âmbito do SUS
3. Sistema Nacional de Regulação (SISREG): sistema online com a finalidade de auxiliar o
gerenciamento de todo complexo regulador indo da rede básica, como unidade de saúde
solicitante de procedimentos de média e alta complexidade, à internação hospitalar
4. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN): informações sobre a ocorrência de
determinadas doenças e determinados agravos. O que notificar:
− Doenças: enfermidade ou estado clínico que possa representar um dano significativo ao ser
humano
− Agravos à saúde: acidentes de trabalho, violências, intoxicações
− Eventos de saúde pública: situação que possar constituir ameaça para a saúde pública (surtos,
doenças desconhecidas, alteração do padrão clínico e epidemiológico de doenças conhecidas)
− Epizootias: doença ou morte de animal (ou grupo) que possa representar risco à saúde pública
5. Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): objetiva obter dados quanto à causa, ao local do
óbito, à identificação e à residência da pessoa falecida
− Declaração de óbito - DO: preenchida para todos os óbitos, inclusive os fetais, e a impressão
e distribuição são controladas pelo MS. É impressa em papel carbonado, em três vias,
previamente numeradas

Obs.: O médico tem responsabilidade ética e jurídica pelo preenchimento e pela assinatura da DO,
assim como pelas informações registradas em todos os campos deste documento. Deve, portanto,
revisar o documento antes de assiná-lo
6. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC): tem por propósito quantificar nascidos
vivos e fornecer informações sobre a gravidez, o parto e as condições da criança ao nascer
− Declaração de Nascido Vivo – DN: formulário padronizado, previamente numerado e
constituído de três vias (preenchimento de responsabilidade do médico, enfermeiro ou
pessoa treinada). A impressão e a numeração são controladas pelo MS que distribui o
formulário para as SES, que, por sua vez, distribuem para as SMS
7. Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB): diferente do Siab – possui entrada
para informações individualizadas o que representa vantagem se comparado com o sistema
anterior porque permite:
− o monitoramento dos serviços e das condições de saúde das pessoas atendidas
− a integração com outros sistemas de informação do SUS utilizados na Atenção Básica,
reduzindo a necessidade do registro de informações similares em mais de um instrumento
− a continuidade de produção de dados e informações referentes às condições do domicílio e
da situação de saúde dos moradores

Obs.: Softwares no e-SUS AB:


✓ Coleta de Dados Simplificada (CDS): aplicativo para serviços de saúde que não dispõem de sistema
informatizado.
✓ Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC): sistema desenvolvido para o registro de dados de prontuário
nos locais onde já ocorreu a informatização

8. Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI): objetiva orientar as ações


do Programa Nacional de Imunizações. Os dados coletados referem-se ao número de indivíduos
vacinados, à movimentação dos imunobiológicos (como estoque e distribuição) e à notificação de
eventos adversos

MODELOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

• Definição: são diferentes combinações tecnológicas com diferentes finalidades como atender
necessidades de saúde em determinada realidade e população adstrita; organizar os serviços de
saúde; ou intervir em situações em função do perfil epidemiológico (riscos)

• Modelo médico-assistencial privatista: centrado na clínica e baseado em procedimentos e serviços


especializados
− Ênfase na atenção médica individual, secundarizando a promoção de saúde e prevenção de
doenças
− Valorização do ambiente hospitalar em detrimento da assistência ambulatorial

• Modelo sanitarista: concentra sua atuação em certos agravos ou grupos populacionais, deixando de
se preocupar com determinantes mais gerais da saúde. Logo, expressa um modelo de atenção que
não enfatiza a integralidade nem a descentralização das ações, devido a uma administração vertical,
muitas vezes autoritária.
• Modelo da vigilância à saúde: apresenta 2 concepções, uma restrita e outra ampla
Concepção restrita: conjunto de ações voltadas para o conhecimento, a prevenção e o
enfrentamento continuado aos agravos à saúde e fatores de risco
Concepção ampla: resgata e amplia o modelo clássico da História Natural das Doenças,
incorporando desde as ações sociais organizadas pelos distintos atores até as ações específicas de
prevenção de riscos e agravos, bem como as de recuperação e reabilitação de doentes

• Composição da vigilância à saúde


1. Epidemiológica: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de se recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos
2. Sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e na
prestação de serviços de interesse da saúde
3. Ambiental: visa ao conhecimento e à detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do ambiente que interferiram na saúde humana; principalmente
a vigilância da qualidade da água para consumo humano, ar e solo
4. Vigilância da situação de saúde: desenvolve ações de monitoramento contínuo do
país/estado/região/município/território, por meio de estudos e análises que revelem o
comportamento dos principais indicadores de saúde
5. Vigilância em saúde do trabalhador: caracteriza-se por ser um conjunto de atividades destinadas
à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos
riscos e agravos advindos das condições de trabalho

• Comparação entre os modelos


1. Médico-assistencial: privilegia o médico, tomando como objeto a doença, em sua expressão
individualizada, e utiliza como meios de trabalho os conhecimentos e tecnologias que permitem
o diagnóstico e a terapêutica das diversas patologias
2. Sanitarista: tem como sujeitos os sanitaristas, cujo trabalho toma por objeto os modos de
transmissão e fatores de risco das diversas doenças, segundo uma perspectiva epidemiológica, e
utiliza um conjunto de meios que compõem a tecnologia sanitária (educação em saúde,
saneamento)
3. Vigilância à saúde
− Outros profissionais: extrapola o conjunto de profissionais e trabalhadores de saúde, ao
envolver a população organizada.
− Ampliação do objeto: abarca além das determinações clinicoepidemiológicas, no âmbito
individual e coletivo, as determinações sociais que afetam os distintos grupos.

INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA

• Definição de Epidemiologia: ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,


analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação
das ações de saúde
− Processo saúde-doença: termo utilizado para definir todas as variáveis envolvidas no estado de
“saúde” e “doença” de um indivíduo ou população, levando-se em conta que ambos os estados
estão interligados e que são consequências dos mesmos fatores

• Ramos da Epidemiologia
1. Epidemiologia descritiva: descreve como a incidência ou a prevalência de uma doença ou condição
relacionada à saúde varia de acordo com determinadas características, como sexo, idade,
escolaridade e renda, entre outras. Permite ao epidemiologista não apenas identificar os grupos
de alto risco, mas também gerar hipóteses etiológicas para investigações futuras.
2. Epidemiologia clínica: reúne conceitos da clínica e da epidemiologia clássica, e tem por objetivo
auxiliar o profissional de saúde na solução de questões associadas ao risco, diagnóstico,
terapêutica e prognóstico que se apresentam na prática clínica

• Classificação dos diferentes tipos de estudo descritivo

− Critérios de classificação (fatores a se levar em conta)


Posição do pesquisador: observacional X de intervenção (intervenção conduzida pelas pessoas
encarregadas da pesquisa)
Dimensão temporal: transversal ou seccional (dados colhidos em um único momento) X
longitudinal (acompanhamento em mais de um momento da pesquisa)

ÂMBITO CLÍNICO

1. Relato de caso: um primeiro propósito dos pesquisadores pode ser relatar a existência de um caso ou
de um número pequeno deles
− Do ponto de vista epidemiológico, o uso pode ser muito restrito para aferição de frequência na
população
− No entanto, a utilidade deste tipo de estudo no âmbito clínico é alertar aos profissionais de saúde
sobre a existência do evento em seu meio, para efeitos de diagnóstico e diferenciação

2. Série de casos: Esse estudo descreve o “perfil” dos casos, avançando em relação ao relato de casos.
Nesta situação, porém, uma quantidade maior de observações é necessária, podendo informar qual é
a proporção de indivíduos que apresentam um determinado sintoma

3. Coorte descritiva clínica ou estudo descritivo de prognóstico: Nesta situação, documenta-se a


presença de “eventos novos” como metafenômenos que vão além da própria doença, tais como
complicações, aparecimento de efeitos colaterais da intervenção terapêutica, cura, sequelas ou
óbitos.
− Serve para calcular: a frequência de aparecimento desses eventos novos (incidência) e a letalidade
em casos de óbito
− Pode-se documentar, nestes estudos, tanto a evolução da “história natural” de uma doença, como
também os efeitos de uma intervenção
− Isto NÃO significa que, com este estudo, possa-se aferir a eficácia da intervenção, porque para isso
seriam necessários grupos de comparação, configurando-se o ensaio clínico, um tipo de estudo
analítico.

ÂMBITO POPULACIONAL

1. Estudos descritivos observacionais de prevalência: Correspondem a estudos seccionais, conhecidos


como inquéritos, que documentam eventos existentes em um determinado momento. A pergunta de
pesquisa refere-se à frequência pontual de uma doença, de um fator de risco ou de uma característica
específica dessa população

2. Estudos descritivos observacionais de incidência (coorte descritiva): Trata-se de pesquisas que


envolvem o seguimento ou acompanhamento de um grupo populacional para investigar o
aparecimento de novos desfechos (análogo ao estudo de coorte clínica), permitindo o cálculo de taxas
de morbimortalidade

3. Estudos ecológicos descritivos: são estudos com base em dados agregados que foram calculados para
um grupo populacional (partem das taxas e proporções já existentes = dados secundários). Os
numeradores são finitos (casos de doença, óbitos), mas os denominadores são estimativas da
população intercensitária. A pergunta norteadora seria, por exemplo: Como um dado evento evoluiu
ao longo dos anos naquela população?

• Distribuição das doenças no tempo


1. Tendência secular ou histórica: Refere-se à análise das mudanças na frequência de uma doença
(incidência, mortalidade, etc.) por um longo período de tempo, em geral, décadas
− A tendência histórica também foi utilizada para avaliar e explicar a inversão da causa morte
no século XX (de doenças infecciosas para as doenças crônico-degenerativas)
2. Variações cíclicas: Determinadas pelas flutuações na incidência de uma doença ocorridas em um
período maior que um ano
− A este tipo de variação estão muito associadas as doenças virais, nas quais existe um pico de
incidência – ocasionado pelo elevado número de susceptíveis e um posterior declínio (poucos
susceptíveis), até que uma nova cepa eleve novamente a incidência, pois a população passa a
ser susceptível outra vez ou por nova população na faixa etária mais susceptível
3. Variações sazonais: É a variação da incidência de uma doença que ocorre em sintonia com as
estações do ano. As doenças infecciosas estão muito associadas a este tipo de variação, porém as
doenças crônicas também sofrem influências sazonais, como é o caso da asma e DPOC. Outro
exemplo é o aumento da incidência de acidentes ofídicos nos meses mais quentes do ano
4. Variações irregulares: Dizem respeito às variações não esperadas para a ocorrência de uma
doença, que pode ser verificada através de técnicas estatísticas que levam em consideração a
distribuição normal ou já conhecida da doença no tempo.

• Medidas em saúde
1. Índices: termo genérico apropriado para referir-se a todos os descritores da vida e da saúde que
trazem noção de grandeza
2. Indicadores: são índices críticos capazes de orientar a tomada de decisão em prol das evidências
3. Coeficientes: tratam-se da frequência com que um evento ocorre na população.
4. Taxas: são medidas de risco aplicadas para cálculos de estimativas e projeções de incidências e
prevalências em populações de interesse

Você também pode gostar