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Resumo
Contextualização: O sistema de informação em saúde (SIS) foi criado para integrar as informações de todo o
sistema de saúde, em seus níveis primário, secundário e terciário, de forma a cruzar os dados e gerar informações
completas sobre os pacientes e o uso do sistema de saúde no país, bem como as demandas a serem supridas e o
perfil epidemiológico das regiões. As informações podem funcionar como um meio para diminuir o grau de
incerteza sobre determinada situação de saúde, apoiando o processo de tomada de decisões. Objetivos: O
presente artigo pauta por analisar os sistemas auxiliares do Sistema de informação em saúde na gestão dos
serviços de saúde, perceber ate que ponto os sistemas de saúde podem dinamizar o fluxo de informação e por
avaliar seus impactos. Metodologia: O artigo em causa ira buscar conteúdos em várias fontes com mais foco a
pesquisa bibliográfica. Fontes estas que abordam esta temática em sua totalidade e outros conteúdos
bibliográficos eletrónicos em formato pdf conforme citam (Gil, 2008), e o manual de normas de publicação de
trabalhos que ajudaram a enriquecer o conteúdo e estrutura do presente trabalho.
Abstract
Contextualization: The health information system (SIS) was created to integrate information from the entire health
system, at its primary, secondary and tertiary levels, in order to cross-reference data and generate complete
information about patients and the use of the health system in the country, as well as the demands to be met and
the epidemiological profile of the regions. Information can work as a means to reduce the degree of uncertainty
about a given health situation, supporting the decision-making process. Objectives: This article aims to analyze the
auxiliary systems of the Health Information System in the management of health services, to understand the
extent to which health systems can streamline the flow of information and to assess their impacts. Methodology:
The article in question will seek content from various sources with more focus on bibliographical research. Sources
that address this topic in its entirety and other electronic bibliographic content in pdf format as cited (Gil, 2008),
and the publication standards manual of works that helped to enrich the content and structure of the present
work.
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Esses sistemas de informação possibilitam a reorganização nos processos de trabalho. É notória ainda a
falta de conhecimento dos profissionais que utilizam do sistema como instrumento de trabalho,
percebe-se que não há treinamentos eficientes e os servidores aprendem literalmente por conta própria
representando limitações quanto ao uso do sistema. O que resulta em uma reduzida supervisão dos
dados com baixa qualidade no controle da análise das informações geradas a partir dos dados
produzidos (Carreno et al, 2013).
Os sistemas de informação em saúde (SIS) devem contribuir para a melhoria da qualidade e da
produtividade da assistência de saúde, possibilitando a realização de pesquisas e atividades de ensino. A
gestão da informação possibilita que os profissionais de saúde desempenhem as atividades com
efetividade e eficiência, integrando a informação, facilitando a comunicação, coordenando as ações
entre os múltiplos membros das equipes, fornecendo meios para apoio financeiro e administrativo. A
eficiência está relacionada à otimização do uso de recursos para a realização dos diversos processos
desempenhados pelos profissionais, tanto no cuidado direto, como na administração (O’Brien, 2008, p.
7).
“Os SIS desenvolvidos baseiam-se nas necessidades da informação para gestão
e monitoramento de situações de risco, para o controle de produtividade e
repasse de recursos financeiros. Seguem políticas de saúde, estratégias de
gestão e normas administrativas” (O’Brien, 2008).
Inúmeros SIS são utilizados pelas organizações de saúde, públicas e privadas, adotadas com o intuito de
reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços prestados. Desenvolvidos por diferentes
fornecedores possuem arquiteturas, bases de dados e infraestruturas divergentes. Com isso, são criados
aplicativos incapazes de se comunicarem entre si, gerando problemas de interoperabilidade.
A padronização de processos e disponibilidade de informações provenientes de um único banco de
dados facilita o acesso às funções estratégicas e resulta em ganhos expressivos de produtividade,
eliminando duplicidades e disponibilizando informações integradas que podem ser utilizadas pelos
diversos níveis de comando incluindo a totalidade dos serviços de atenção primária, secundária e
terciária.
Desta forma, a utilização de SIS é o recurso para a gestão estratégica em saúde. É o suporte para a
organização administrativa e técnica, a coleta de dados, o armazenamento, o processamento das
informações dos pacientes, o auxílio ao diagnóstico, a prescrição dos medicamentos e cuidados
adequados a cada situação em que o paciente estiver envolvido.
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Nesse contexto conceitual genérico, a existência de um sistema de informação independe de qualquer
tipo de tecnologia. Ele é um arcabouço de apoio à tomada de decisão. Para a área de informática em
saúde iremos considerar duas especificidades para os sistemas de informação:
O foco de conhecimento é a atenção à saúde; e,
Eles estão estruturados com base no uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Em linhas gerais, um SIS é composto de mecanismos e procedimentos para aquisição e análise de dados
e para a prestação de informações necessárias para suportar o planeamento e a programação
orçamentária nos diferentes níveis de governo; para o acompanhamento, a avaliação e a coordenação
de programas e serviços de saúde; para os cuidados à saúde do indivíduo; pesquisa e ensino na área da
saúde, apoio à definição de políticas nacionais baseadas em evidência, e como fonte de informação para
o público em geral.
No que concerne à assistência ao paciente, o sistema de informação deve dar suporte ao seu
tratamento e acompanhamento, bem como apoiar o monitoramento de grupos com necessidades
especiais (WHO, 2010).
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Integração no novo software dos códigos das US, distritos e províncias;
Entrada de dados da população;
Exportação dos dados para formato Excel;
Cópia de segurança dos dados em disco duro, disquete, Disco ZIP, Memória ‘Flash’, etc…);
Manual do Usuário detalhado incluindo exemplos práticos.
Atualmente, existem muitos outros sistemas que auxiliam o SIS, e que tem sido mais eficiente que os
primeiros experimentais, como é o caso:
SESP: É um projeto de colaboração open source que permite a criação de aplicações para apoiar
a prestação de cuidados de saúde nos países em desenvolvimento;
Open MRS - POC: Sistema eletrónico de seguimento de pacientes em tempo real, isto é, a
introdução de dados ocorre no momento do atendimento ao paciente;
SIGLUS/ IDART: Aplicativo/ Plataforma Digital para gestão do processo de dispensa de
medicamentos aos pacientes;
SIS-MA/DHIS2: Sistema de Informação de Saúde para Monitoria e Avaliação, permite a recolha,
análise, interpretação e disseminação contínua e sistemática dos dados de saúde (agregados) a
partir de todos os distritos, através das províncias, para capital do País
DISA e DISA-LINK: Sistema de Gestão de Laboratórios e de Referenciamento de Amostras
Eletrónico. Permite aos laboratórios o registo e gestão de pedidos, dos resultados e emissão de
relatórios. As unidades sanitárias através do DISA-LINK podem registar os pedidos e visualizar os
respetivos resultados.
SIS-ROH: Sistema de Informação de Saúde para Gestão de Óbitos Hospitalares, funciona a nível
central e provincial em alguns hospitais e nas DPSs. DPC tem o plano de substituir este Sistema
por outro de Gestão de Dados Hospitalares, que está em piloto neste momento em 3 US.
Os supracitados, interferem desde a área clinica, farmácia ate os exames laboratoriais, sendo o DHIS-2, o
ponto final de toda informação a luz dos indicadores de saúde, com possibilidade de reporte diário,
semanal, mensal, trimestral, semestral e anual.
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Apoiando-se a ideia do autor supracitado, referencio que nos dias de hoje os subsistemas sofreram
inúmeras atualizações em prol do processo de registo, recolha de dados com o objetivo de alcançar os
seguintes fins:
simplificar os impressos e os livros de registo e eliminar as duplicações dos dados;
reduzir a quantidade dos dados a serem registados e recolhidos;
demonstrar como os dados podiam e deviam ser transformados em informações e estas
interpretadas e utilizadas;
definir a informação mínima necessária de maneira que cada nível e sector possa responder às
respetivas funções; e,
criação e responsabilização do Núcleo de Estatística e Planificação (NEP) distrital, Provincial e
Central (DIS), que em coordenação com os diferentes programas a nível local fazem a analise e
interpretação dos dados com a respetiva produção dos relatórios.
Atualmente gestão de dados ficará sob alçada única do INS, fazendo Uso do SIS-MA/DHIS-2, como um
sistema mãe, em que os restantes subsistemas colhem, agregam e canalizam a informação para o
Sistema mãe. Esse plano centraliza esforços para a melhoria da qualidade da informação e a expansão
do SIS para os níveis III e IV. A posterior far-se-á uma descrição de um dos sistemas em relação as
unidades sanitárias.
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sistemas de computador nos sites, existem alguns erros em fazer com que todos os módulos funcionem
perfeitamente juntos.
2.4.3 SIGLUS
SIGLUS é um sistema de informação para a gestão logística nas unidades sanitárias e para a gestão de
todos os medicamentos da CMAM ao nível dos depósitos das unidades sanitárias. Em Novembro de
2016, foi adotado pela CMAM como o Sistema para as US. É desenvolvido sob uma plataforma de código
aberto (openLMIS);
Foi pilotado primeiramente pela CHAI ( Setembro 2015 – Novembro de 2016) em 9 unidades sanitárias
do distrito de Marracuane, na Província de Maputo, em Novembro de 2016, foi adotado pela CMAM
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como o Sistema para as US. A Médio longo prazo previsão de Interoperabilidade com o SIMAM, SISMA
(DHIS2) e SESP.
3. Conclusão
Apos a compilação do presente artigo, é percetível a quantidade de dados que são gerados pelos
sistemas de informação, e que podem gerar e proporcionar diversas ações que viabilizem evolução na
qualidade da assistência e serviços ofertados nas unidades de saúde. É a partir desses dados
mensurados nos sistemas de informação, que o ministério tem a possibilidade de gerenciar melhor seus
recursos, desde modernizar seus atendimentos, qualificar seus recursos, objetivar seus indicadores de
saúde, pleitear novos recursos, analisar índices epidemiológicos realizados em um período específico
por uma determinada faixa etária. Desta feita, pode-se dizer que, informação consistente e de qualidade
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é ferramenta fundamental para tomada de decisão, para a ampliação de possibilidades de
racionalização de ações, coibição do desperdício, controle e alocação correta de recursos.
Por fim, constatou-se que é importante a utilização destes sistemas como uma estratégia para:
Estimular que o processo de tomada de decisões e de avaliação, em todos os níveis do SNS, seja
cada vez mais orientado pelo uso de informações;
Que estes sistemas possam ser continuamente aperfeiçoados, onde, através de sua ampla
utilização eles podem ser criticados e devidamente corrigidos ou mesmo substituídos; e,
Que se viabilize um processo efetivo de consolidação de bancos de dados de abrangência
nacional, permitindo o compartilhamento e particularmente a comparabilidade entre diferentes
situações. Lembrando que a comparação é uma das principais ferramentas para a elaboração de
uma análise de qualidade.
Referencias bibliográficas
Carreno, I. et al. (2013). Análise da utilização das informações do Sistema de Informação de Atenção
Básica (SIAB): uma revisão integrativa. Ciênc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro.
Chisini, L. A. et al. (2019). Sistema de informação: instrumento para tomada de decisão no exercício da
gerência. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro.
Cunha, R. C. (2013). Estudo de confiabilidade dos dados do Sistema de Informações Hospitalares do
Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) para internações por condições sensíveis à atenção primária.
Universidade Federal da Bahia, Bahia.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Marin H, F. (2010). Sistemas de informação em saúde: considerações gerais. J Health Inform.
O’Brien, J. A. (2008). Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo:
Saraiva.
Rodrigues, A. I. et al. (2019). Notificação compulsória: HIV/aids e o papel do cirurgião-dentista. Revista
Da Faculdade De Odontologia – UPF.
Silva, L. B. (2015). Sistemas de informações em saúde como ferramenta para gestão do SUS Caderno
Saúde e Desenvolvimento. São Paulo.
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