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Resumo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou um documento que disponibiliza
soluções às necessidades dos países, em quaisquer níveis de desenvolvimento, que buscam
adequar ou utilizar as mais recentes Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na saúde
para desenvolvimento de âmbito nacional e seus respectivos planos de ação e monitoramento
para benefício populacional [1]. Não obstante, neste artigo será abordado o funcionamento da
Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e dos demais sistemas de saúde digital
internacionais - com enfoque no sistema utilizado na Estônia - quanto à validação e utilização
nos países. A análise visa apresentar as principais diferenças que foram utilizadas para
solucionar a carência administrativa, de interoperabilidade e de segurança no sistema atual
brasileiro. O artigo é um estudo comparativo, portanto, tem como objetivo analisar quais são
as principais necessidades do sistema de saúde brasileiro e como o sistema estoniano poderia
ser utilizado como mais uma referência para saná-los, provendo detalhes referentes a
comunicação do sistema, funcionamento e suas aplicabilidades.
1. INTRODUÇÃO
Utilizando como base o Pacote de Ferramentas da Estratégia Nacional de e-Saúde
desenvolvido pela OMS em conjunto com a União Internacional das Telecomunicações (UIT)
[2], em 2017, foi publicado o documento Estratégia e-Saúde para o Brasil, que propõe uma
visão de Saúde Digital e descreve mecanismos que irão contribuir para sua incorporação ao
Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como base as diretrizes e princípios do mesmo e à
política brasileira de governo eletrônico [3]. Alicerçado a estes documentos, a Rede Nacional
de Dados em Saúde (RNDS) foi desenvolvida com o objetivo de promover uma melhor
interoperabilidade entre os pontos da rede de atenção à saúde, permitindo a transição e
continuidade do cuidado nos setores públicos e privados.
Apoiado na mesma premissa, desde 2008, após um investimento considerável em
infraestrutura tecnológica e a adoção de uma abordagem completa para digitalização dos
serviços de saúde, foi estabelecido na Estônia um sistema eficaz, seguro e integrado,
permitindo um compartilhamento de informações médicas entre profissionais de saúde e
pacientes, justificando o destaque do país na área por seu sistema de saúde eletrônico,
conhecido como e-Health Recorder. A implementação de uma abordagem centrada no
paciente oferece a cada indivíduo acesso aos seus próprios registros médicos eletrônicos
permitindo que os pacientes visualizem seus resultados de exames, histórico de tratamentos e
autorizem o acesso de outros profissionais de saúde a seus dados. Essa transparência e
independência dos pacientes desempenham um papel fundamental na melhoria da gestão dos
cuidados de saúde.
O compromisso sólido da Estônia com a segurança dos dados somado a
implementação de medidas rigorosas de proteção e padronização de informações médicas
1
Graduação em Engenharia de Computação – Universidade Salvador.
apoiado à ênfase na transparência e segurança contra ataques cibernéticos [4] foram uns dos
principais fatores para que fosse construída uma confiança dos cidadãos no sistema de saúde
digital e promoveu uma ampla adesão ao uso dessas ferramentas.
Em contrapartida, as instituições de saúde no território brasileiro - sejam elas
particulares ou públicas - ainda possuem, em sua maioria, um sistema de saúde próprio que
não possibilita um compartilhamento de dados e informações entre si. Em consequência
destas práticas ainda vigentes, é possível visualizar diversos transtornos causados por essa
falta de interoperabilidade, sendo alguns destes a falta de segurança, transparência e
repetição de cadastramento, exames, consultas, procedimentos.
Este artigo tem como premissa abordar o funcionamento e desenvolvimento da RNDS
em comparação com o sistema de saúde da Estônia, com a intenção de analisar a
adaptabilidade deste modelo no território brasileiro, uma vez que o mesmo possui diferentes
necessidades e cenários para a adequação do sistema. Somado a isto, será estudado quais os
principais obstáculos que ainda impedem uma maior adesão do RNDS e qual o impacto que
estes sistemas trouxeram ao seus respectivos países. Ainda, o estudo visa contribuir para
trabalhos futuros envolvendo integração de dados de redes de saúde adaptada aos ideais de
um governo conectado para os seus habitantes.
O artigo foi organizado da seguinte forma: Seção 2 apresenta um panorama dos campos de
estudo abordados na pesquisa. Seção 3 discute sobre a comparação entre os modelos de
sistemas do Brasil e da Estônia e suas aplicabilidades. Seção 4 apresenta os resultados obtidos
oriundos da comparação entre os sistemas. E por fim, Conclusão.
2. DESENVOLVIMENTO
Desde sua criação em 1990, o SUS vem tentando melhorar sua comunicação de dados
reunindo informações pessoais dos pacientes eletronicamente, dessa forma, se fez necessário
ter um bom investimento em segurança cibernética para prevenir invasões que causem
vazamento de dados. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei nº. 13.709/2018) é uma
lei vigente recente que é voltada para prevenção dos direitos de liberdade e privacidade dos
cidadãos, entretanto está em controvérsia com o SUS. Há inúmeros casos de invasão ao
sistema único de saúde nos últimos anos, o mais alarmante foi em 2020 no ministério da
saúde, onde foram vazados informações na internet do prontuário eletrônico de milhões de
pacientes.[5]
O SUS é um sistema administrativamente descentralizado que disponibiliza diversos
atendimentos, exames e medicamentos para os cidadãos de forma gratuita financiado pelo
Governo Estadual, Federal e Municipal. Apesar de diversos benefícios para a população, há
muitas falhas a serem corrigidas como, desigualdade de acesso, utilização irracional dos
recursos humanos, tecnológicos e financeiros[6].
Não obstante, após 5 meses da criação do SUS, em fevereiro de 1991, a independência
estoniana ocorreu; devido esse acontecimento houve uma reforma abrangente do sistema de
saúde estoniano para se adequar ao novo contexto socioeconômico. Antes, o sistema de saúde
era altamente centralizado e operado pelo governo soviético. A atenção primária à saúde era
fornecida por policlínicas urbanas, que eram responsáveis por uma ampla gama de serviços,
incluindo diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. O sistema era financiado pelo
orçamento do Estado, com todos os serviços de saúde sendo gratuitos para os cidadãos, no
entanto, a qualidade dos serviços de saúde era baixa, com longos tempos de espera para
procedimentos e falta de equipamentos e medicamentos. Além disso, os profissionais de
saúde eram mal pagos e não havia incentivos para melhorar a qualidade dos serviços [7].
Desde a sua reforma do sistema de saúde, a Estônia tem experimentado um aumento
notável em sua expectativa de vida ao longo das últimas décadas. Dados recentes mostram
que, desde o ano 2000, a expectativa de vida ao nascer no país aumentou em 7,5 anos,
passando de 71,1 para 78,6 anos em 2020. Esse aumento representa o maior aumento na
expectativa de vida em comparação a todos os outros países da União Europeia nesse mesmo
período [8]. O desenvolvimento de uma cultura de inovação e colaboração, estimulando a
pesquisa e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas na área da saúde – através de
parcerias entre o setor público, privado e universidades – tornou a Estônia uma referência
sólida quando se trata de sistemas de saúde digital devido à sua abordagem avançada, foco no
paciente e compromisso com a segurança dos dados.[9]
A interoperabilidade é a capacidade de diferentes sistemas, organizações ou
componentes interagirem e trocarem informações de forma eficiente e eficaz; a
interoperabilidade pode ser dividida em 3 dimensões: organizacional, semântica e técnica.[10]
A interoperabilidade organizacional refere-se à colaboração entre organizações que
desejam trocar informações, mesmo mantendo diferentes estruturas e processos; estabelecer
acordos e padrões para garantir que as informações sejam trocadas de forma consistente e
confiável. Já a interoperabilidade semântica é fundamental para garantir que as informações
sejam compreendidas corretamente pelos sistemas e usuários que as utilizam. Ela se refere à
capacidade de sistemas diferentes e distribuídos trabalharem juntos, compartilhando
informações com um entendimento comum de seu significado. Ademais, a interoperabilidade
técnica, a qual será abordada mais a fundo ao decorrer deste artigo, é fundamental para
garantir que os sistemas possam se comunicar de forma eficiente e eficaz, independentemente
de sua localização ou plataforma; isso é alcançado por meio do uso de padrões e
especificações técnicas que permitem a comunicação entre diferentes sistemas e a adaptação a
diferentes plataformas e ambientes de execução. Ela trata da ligação entre sistemas e serviços
de computação por meio do uso de padrões para apresentação, coleta, troca, processamento e
transporte de dados, incluindo hardware, software, protocolos e processos de negócio. [11]
3. METODOLOGIAS
Tendo como objetivo avaliar as características, benefícios e desafios dos sistemas de
saúde dos países supracitados, foi optado por focar nas principais funcionalidades e atributos
de ambos os sistemas de saúde digital. Para isso, adotamos uma abordagem qualitativa,
utilizando análise documental e revisão sistemática da literatura para obter informações
relevantes.
A coleta de dados teve como base fontes primárias e secundárias, sendo elas os
documentos oficiais – relatórios governamentais, políticas e diretrizes relacionadas aos
sistemas – e artigos científicos, publicações de organizações de saúde e estudos comparativos
anteriores sobre sistemas de saúde digital, respectivamente. A partir da revisão dos
documentos oficiais e literatura científica relacionada à RNDS e ao e-health Record foram
analisados e agrupados em quatro categorias: interoperabilidade, segurança da informação,
arquitetura e integração e impacto.
Na categoria interoperabilidade foram analisados quais os protocolos e formatos
utilizados por cada sistema para garantir a comunicação eficiente e a troca de informações
entre diferentes sistemas de saúde; analisando se os padrões adotados são amplamente aceitos
e compatíveis com as diretrizes internacionais. Este aspecto é fundamental na comparação
entre o RNDS e o e-Health Recorder, pois ela determina a capacidade dos sistemas de se
comunicarem e trocarem informações de saúde de forma eficiente. A interoperabilidade
garante que diferentes sistemas, fornecedores e instituições de saúde possam compartilhar
dados de maneira padronizada, facilitando a coordenação do atendimento, o acesso às
informações e a continuidade dos cuidados.
Na categoria segurança da informação foi analisada quais medidas de segurança
adotadas por cada sistema e quais as práticas de proteção de dados, como criptografia,
controle de acesso, autenticação e autorização, adotadas por ambos os sistemas. Também foi
analisada a conformidade dos sistemas com as regulamentações de proteção de dados,
garantindo assim a conformidade com as diretrizes de privacidade e segurança da informação.
Este aspecto por sua vez é de longe o mais importante na área da saúde, devido à natureza
sensível das informações pessoais de saúde. [26] Esta comparação é crucial para avaliar as
medidas de proteção adotadas por cada sistema. Uma segurança robusta é essencial para
proteger os dados de saúde dos usuários e evitar acessos não autorizados ou violações de
privacidade.
Na categoria arquitetura e integração foram analisados os componentes, camadas e
serviços que compõem cada sistema, verificado a viabilidade de modularização,
escalabilidade e flexibilidade para permitir a integração com outros sistemas de saúde, como
hospitais, clínicas e laboratórios. Uma boa arquitetura e integração facilitam a troca de
informações entre diferentes organizações de saúde, promovendo a colaboração e melhorando
a continuidade do cuidado.
Na categoria impacto é buscado analisar os benefícios e melhorias trazidos por cada
sistema em seu respectivo território, incluindo a avaliação de como os sistemas contribuem
para a eficiência operacional, a qualidade do atendimento, a segurança dos pacientes, a
redução de erros médicos, o empoderamento dos pacientes e a melhoria dos resultados de
saúde. Este aspecto é um indicador importante para determinar a eficácia e o valor dos
sistemas de saúde, bem como seu potencial para impulsionar avanços e transformações
positivas no setor.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A principal diferença analisada entre os sistemas no que se refere a comunicação e
compartilhamento de dados é a forma de armazenamento dos dados dos pacientes. Enquanto a
RNDS é um plataforma que permite a conectividade e a integração dos sistemas de saúde
armazenando dados dos pacientes através de containers virtuais em nuvem, o e-Health
Recorder, por ser considerado um sistema federado, é um sistema de serviços de software
relacionados à saúde mutuamente independente integrado, permitindo uma maior
flexibilidade e escalabilidade, bem como maior privacidade e segurança dos dados.
A interoperabilidade desempenha um papel fundamental no sistema estoniano, e é
crucial ressaltar a relevância dos padrões técnicos para alcançá-la. Por meio do X-Road e da
adoção de padrões amplamente reconhecidos na área da saúde, como o HL7 e o CDA, é
assegurado que os sistemas de saúde, independentemente de serem privados ou públicos,
possam compartilhar informações de maneira padronizada, mesmo que apresentem diferenças
técnicas e linguagens de programação distintas. No que se refere a RNDS, a troca de
informações é um marco importante em um conjunto de sistemas de informação da saúde.
Através dos protocolos padrões como o da HL7 FHIR é possível ter uma referência no
compartilhamento e armazenamento centralizado seguro entre as redes de saúde
disponibilizando os dados dos pacientes nos containers em nuvem de cada estado.
É possível visualizar na tabela 1 um comparativo mais sucinto e objetivo dos atributos
utilizados em cada sistema.
CONCLUSÕES
Ao considerar o eHealth Recorder como uma referência para o RNDS, o sistema
brasileiro pode se beneficiar de diversas maneiras, visto que o mesmo oferece uma abordagem
segura e interligada para compartilhar registros eletrônicos internacionalmente, alinhando-se
às melhores práticas globais de troca de informações de saúde.
A expertise do eHealth Recorder em governança e regulamentação também pode ser
um recurso valioso, uma vez que é estabelecido orientações para o uso adequado e ético dos
registros eletrônicos de saúde. Ao adotar uma abordagem semelhante e adaptá-la às
necessidades específicas do contexto brasileiro, é possível garantir a transparência,
responsabilidade e conformidade regulatória do sistema. Seguindo essas diretrizes e
regulamentos de segurança é possível assegurar a proteção adequada dos dados dos pacientes,
contribuindo para a confidencialidade e integridade das informações de saúde armazenadas no
sistema brasileiro.
Ademais, o sistema estoniano está aberto para aproveitar tecnologias emergentes para
fortalecer a segurança e confiabilidade dos registros eletrônicos de saúde. Ao explorar essas
tecnologias e seus benefícios potenciais, o sistema brasileiro pode se manter atualizado com
as inovações tecnológicas e oferecer soluções avançadas para a gestão e compartilhamento de
informações de saúde. Isso poderia resultar em melhorias significativas na eficiência,
qualidade e segurança dos cuidados de saúde prestados aos pacientes.
Por fim, este artigo demonstra que essa experiência bem-sucedida do sistema
estoniano pode servir de inspiração e exemplo, não somente para o Brasil mas como para
outros países que desejam desenvolver sistemas de saúde digital eficientes e integrados.
Somado a isto, é também proposto poder ser utilizado como base para demais estudos
relacionados à interoperabilidade entre sistemas governamentais voltado para a área de saúde.
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão ao nosso orientador, Adailton de
Jesus Cerqueira Junior, por sua orientação, apoio e paciência ao longo deste processo. Suas
contribuições e insights foram inestimáveis para o desenvolvimento deste trabalho.
À instituição de ensino Universidade Salvador (Unifacs), pela oportunidade de realizar
este curso e pelo acesso aos recursos e infraestrutura que foram fundamentais para a
realização deste trabalho.
Por fim, nossa gratidão a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para a
realização deste trabalho que gentilmente compartilharam seu tempo e conhecimento para
enriquecer este estudo. Sem o apoio de vocês, essa conquista não seria possível.
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