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em Saúde
Prof. Dr. Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques
Dra. Juliana Pereira de Souza
OBJETIVOS
TÓPICOS
»» Introdução
»» Sistemas de Informação em Saúde: conceitos e funcionalidades
»» Sistemas de Informação em Saúde: ter ou não ter?
»» O Modelo de certificação SBIS-CFM para S-RES
»» Considerações Finais
»» Reflita a respeito
»» Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO 1
Segundo Marin (2010), diversos termos têm sido usados para des-
crever sistemas de informação em saúde computadorizados ou informa-
tizados. Por via de regra, os termos Sistemas de Informação em Saúde e
Registro Eletrônico de Saúde são termos usados para descrever sistemas
mais gerais com conceitos mais globais, enquanto que o termo Registro
Médico de Saúde representa um sistema mais específico, um registro mais
localizado.
DEFINIÇÕES DA ISO
»» Registro Eletrônico em Saúde (RES): um repositório de infor-
mação a respeito da saúde de indivíduos, numa forma proces-
sável eletronicamente.
ii) Interoperabilidade
Idealmente, também, cada nível estrutural deverá ter um conteúdo
semântica: mínimo suficiente para cumprir as diretrizes e princípios do SUS. O muni-
capacidade
de sistemas
cípio deve deter informações suficientes para a gerência local dos serviços,
compartilharem remetendo-os, seletivamente, aos níveis estadual e federal, que detêm os
informações
compreendidas
papéis de coordenadores e supervisores das ações de saúde. Dessa for-
através da definição ma, a constituição de um sistema básico de informação, de abrangência
de conceitos de
domínio.
nacional, deve ter suas fontes de coleta de dados nas instituições sediadas
nos municípios, de forma que os dados de interesse estadual ou nacional
possam ser coletados, processados e enviados a esses níveis, sem prejuízo
das outras necessidades específicas de informação reconhecidas pelo mu-
nicípio.
Isso quer dizer que o município pode ter um sistema que englobe
uma série de outras informações, além daquelas exigidas pelos níveis es-
tadual ou nacional, processar seus próprios dados, ter seus relatórios para
monitoramento e avaliação, e participar, de maneira eficiente, do envio
da informação aos demais níveis de gerência do SUS. Em geral, esse é o
modelo existente em municípios que dispõem de SIS, desenvolvidos local-
mente ou adquiridos de terceiros, e os dados solicitados são enviados em
mídias, em arquivos DBF, TXT ou outros padrões, a partir de uma defini-
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ção prévia da estrutura do banco de dados.
Constituem Sistemas de Informação em Saúde necessários aqueles que
SISTEMAS E PADRÕES
Sistema de Informação Hospitalar
* Informação pessoais e hospitalares do paciente
ID. PACIENTE
SAIBA MAIS! Basicamente, o CFM definiu o que o sistema deveria garantir em rela-
Tanto o manual de ção ao arquivamento e manipulação dos dados para que seu uso estivesse
certificação quanto o
de ensaios e análises em conformidade com o código de ética médica, e a SBIS transformou es-
estão disponíveis sas características de uso em requisitos técnicos funcionais. A SBIS também
para acesso público
na página da SBIS criou um conjunto de procedimentos e testes práticos que permite verificar
(www.sbis.org.br) a conformidade do sistema com os requisitos técnicos estabelecidos, e que
na área referente
à certificação. Lá estão descritos no Manual Operacional de Ensaios e Análises para Certifi-
você encontrará cação de S-RES.
também a lista de
sistemas atualmente
certificados pela É importante destacar que a certificação de sistemas junto à SBIS é
Sociedade.
voluntária. Não existe normatização nacional que exija a certificação. O
próprio CFM exige conformidade com os requisitos, mas não a certificação
propriamente dita, que por ser um processo de auditoria independente,
feita por profissionais especializados, possui um custo associado. As in-
formações sobre como se solicitar a certificação, bem como os custos do
procedimento, se encontram também na página da SBIS.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/sistec/Alerta/RelatorioAlerta.asp?Parametro=1305
SAIBA MAIS!
A certificação SBIS-CFM pode proporcionar muitos ganhos ao setor Para consultar a
Nota Técnica n°
de saúde brasileiro, em especial às instituições de saúde e seus profissio- 04/2012/GQUIP/GG-
nais, uma vez que ajuda a diminuir o risco enfrentado por essas instituições TPS/ANVISA acesse:
http://portal.anvisa.
ao adquirir um S-RES. As indústrias de SIS também se beneficiam ao certi- gov.br/wps/wcm/co
ficarem seus sistemas, pois a certificação é uma forma de diferenciação de nnect/96009004a70
f3abb6f1f64600696
seus sistemas no mercado. f00/+T%C3%A9cnic
a+04_2012_+Softw
are+M%C3%A9dico.
pdf?MOD=AJPERES
Adicionalmente, os pacientes atendidos em instituições com S-RES
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certificados têm maior garantia da privacidade e confidencialidade no uso
UAB | Especialização em Informática em Saúde
Básica
Ambulatorial
NGS1
NGS2
Funcionalidades (FUNC):
• Categoria Básica (BAS);
Requisitos de Segurança:
NGS1:
• Acesso local;
• Acesso Remoto.
NGS2.
A Figura 2 apresenta a descrição de um requisito de segurança e o
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respectivo script para testá-lo.
UAB | Especialização em Informática em Saúde
ID REQUISITO REFERÊNCIA
NGS1.S001 NGS1.02.01 - Identificação e PR: Verificar que o acesso ao sistema S-RES
autenticação do usuário é possível unicamente por meio de interface
de identifação e autenticação de usuário.
No caso que o sistema de autentica-
ção seja por meio de senha, verifi-
car que o sistema possua uma interfa-
ce para inserção de usuário e senha.
ID REQUISITO REFERÊNCIA
ECFA.S028 FUNC.25.02 - Direito de acesso PR: Por solicitação do próprio pacien-
te, o “Dr. Carlos Chegas” imprime todo
o RES do “José Silva”, nasc. 16/07/1957.
TESTA: NGS1.02.01
PR: Verificar que o acesso ao sistema S-RES é possível unicamente por meio de interface de
identificação e autenticação de usuário. Verificar que o sistema possua uma interface para
inserção de usuário e senha.
RE: O S-RES deve ser acessível somente através da interface de identificação de usuário. No
caso de autenticação por Usuário/senha o S-RES deve permitir o acesso somente após a
inserção do usuário e da senha.
RESULTADO: Em conformidade
RECOMENDAÇÃO:
OBSERVAÇÕES: O sistema pode ser acessado somente após autenticação através de (login/
senha). Neste item foi utilizado um dos personagens do cenário (login/senha). Também foi
testado com um usuário real do sistema. O acesso é negado quando tenta-se acesso direta-
mente aos módulos. Outros módulos não estão disponíveis sem autenticação.
TESTA: FUNC.25.02
PR: Por solicitação do próprio paciente, o “Dr. Carlos Chegas” imprime todo o RES do “José
Silva”, nasc. 16/07/1957.
RE: Todo o conteúdo do RES é impresso, com todos os detalhes e informações previamente
registradas.
ECFA.S029 n/a PR: Realizar logoff e login como médico “Dr. Carlos Chegas”.
RE: Login realizado e somente funcionalidades do perfil médico disponíveis para uso.
OBSERVAÇÕES:
SAIBA MAIS!
Informações complementares podem ser encontradas na apresenta-
Para exemplos
de aplicação da
ção - Modelo SBIS-CFM de certificação de S-RES.
Certificação SBIS-
CFM em ambiente
hospitalar ver:
RIBEIRO, E.A. ; SOUZA, J. P.; AZEVEDO-MARQUES, P. M.
Evaluation of electronic health records systems based on cer-
tification process of Brazilian Society of Health Informatics. In:
8th Annual Health Technology Assessment International
(HTAi) Meeting, 2011, Rio de Janeiro. HTA for Health Sys-
tems Sustainability, 2011.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• humanização do atendimento.
• telemedicina/telessaúde.