Você está na página 1de 23

Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 1/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

1 SUMÁRIO

1. SIGLAS E CONCEITOS......................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS........................................................................................................................ 4

3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 4


4. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
5. PÚBLICO ALVO .................................................................................................................. 5
6. OBJETIVOS DO ACCR ......................................................................................................... 6
7. ESTRUTURA NECESSÁRIA .................................................................................................. 6
8. RESPONSABILIDADE.......................................................................................................... 6
9. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................... 6
10. MISSÕES DO ACRR ............................................................................................................ 7
11. O CLASSIFICADOR ............................................................................................................. 7
12. ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................... 7
12.1. Atribuições dos profissionais no ACCR ............................................................................ 8
13. SISTEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE ACCR......................................................................... 8
13.1. Recepção/Registro ....................................................................................................... 8
13.2. Enfermeiro do ACCR ..................................................................................................... 8
13.3. Médico ........................................................................................................................ 9
13.4. Técnico em enfermagem do ACCR ................................................................................ 9
13.5. Serviço Social/Psicologia/Outros Profissionais .............................................................. 10
14. TOMADA DE DECISÃO ....................................................................................................... 10
15. A CLASSIFICAÇÃO.............................................................................................................. 10
16. FLUXO 12
16.1. Fluxograma do protocolo de acolhimento com classificação de risco do hospital de
doenças tropicais da Universidade Federal do Tocantins .......................................................... 12
16.2. Fluxo Interno................................................................................................................ 13
16.3. Grupo Especial ............................................................................................................. 14
16.4. Contrarreferenciamento............................................................................................... 14
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 2/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

17. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS DA


UNIVERSIDADE FEDERALDO TOCANTINS ..................................................................... 15
17.1. Prioridades/Atendimento Médico Imediato ....................................................... 15
17.2. Sinais vitais alterados com sintomas ................................................................... 16
17.3. Sinais vitais alterados sem sintomas ................................................................... 16
17.4. Principais alterações clínicas de acordo com o perfil de vulnerabilidade do
Hospital
de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins ........................................ 17
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 18
19. HISTÓRICO DE REVISÃO...................................................................................... 20
20. APÊNCIDE E ANEXOS .......................................................................................... 21
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 3/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

2 SIGLAS E CONCEITOS

ACCR – Acolhimento com Classificação de Risco


AD – Atenção Domiciliar
CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento
HDT-UFT – Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins

IST’s – Infecções Sexualmente Transmissíveis


PNH – Programa Nacional de Humanização
PNHOSP – Programa Nacional de Atenção Hospitalar
PVHIV – Pessoa Vivendo com HIV
MS – Ministério da Saúde
NIR – Núcleo Interno de Regulação
SAE – Serviço de Assistência Especializada
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SUS – Sistema Único de Saúde


UCI – Unidade de Cuidados Intermediários
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
STESP – Setor de Cuidados Especializados
UBS – Unidades Básicas de Saúde
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 4/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

3 OBJETIVOS
Identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de
enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando
um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade
de julgamento crítico e experiência do profissional no âmbito do HDT-UFT.

4 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O Setor de Cuidados Especializados (STESP) vinculada a Divisão de Gestão do Cuidado e
Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do
Tocantins (HDT/UFT).

5 INTRODUÇÃO
A Política Nacional de Humanização (PNH) vigente desde 2003 para efetivar os
princípios do SUS (Sistema único de Saúde) no cotidiano das práticas de atenção e gestão,
qualificando a saúde pública no Brasil, permitindo e incentivando trocas solidárias entre
gestores, trabalhadores e usuários (BRASIL, 2013). A PNH deve se fazer presente e estar
inserida em todas as políticas e programas do SUS e está estruturada nos princípios, métodos,
diretrizes e dispositivos como uma política transversal e com indissociabilidade entre atenção e
gestão (BRASIL, 2004).
A Portaria 2048/2002 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas unidades de
atendimento de urgências o acolhimento e a “triagem classificatória de risco”. Este processo
“deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento
específico e utilização de protocolos preestabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de
urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento”
(BRASIL, 2002).
O Ministério da Saúde (MS), através Portaria GM/MS nº 3.390 de dezembro de 2013,
instituiu a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do SUS. Esta portaria
estabelece diretrizes para a organização do Componente Hospitalar na Rede de Atenção à
Saúde (RAS), em que considera o Acolhimento como uma escuta ética e adequada às
necessidades de saúde dos usuários no momento de procura pelo serviço e na prestação de
cuidados com o propósito de atender à demanda com resolutividade e responsabilidade. Este
acolhimento no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins, dar-se-á
de acordo com seu perfil de vulnerabilidade (VIDE PÚBLICO ALVO), por não figurar como “porta
aberta” e pelos encaminhamentos advindos de outras instituições hospitalares mediante
regulação.
O acolhimento “é um modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a
atender todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo o usuário e assumindo uma postura
capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários”. (BRASIL, 2006. p. 21).
A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que
necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou
grau de sofrimento, corresponde a priorização do atendimento em serviços e situações de
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 5/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
urgência/emergência como um processo complexo, que demanda competência técnica e
científica em sua execução, está regulamentada pela Resolução COFEN 423/2012, que
normatiza no âmbito do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem, a participação do
Enfermeiro na atividade de Classificação de Risco (Brasil, 2004).O Acolhimento com
Classificação de Risco (ACCR) figura-se como um instrumento reorganizador dos processos de
trabalho na tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo
mudanças na forma e no resultado do atendimento do usuário pautando-se na humanização.
Em seu artigo 1°, a Resolução COFEN 423/2012 diz que: “No âmbito da equipe de
Enfermagem, a Classificação de Risco e a priorização da assistência em serviços de urgência é
privativa do enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão”. Além disso, esta
resolução prevê que o enfermeiro deve estar dotado de conhecimentos, competências e
habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento, que deverá ser executado
no contexto do processo de enfermagem, atendendo-se as disposições da Resolução COFEN
358/2009 (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e aos princípios da PNH (BRASIL,
2004).
No contexto hospitalar, principalmente, nos serviços de urgência e emergência, a
elevada demanda de usuários, por este tipo de atendimento, afeta diretamente a qualidade dos
serviços prestados, especialmente quando a abordagem dos profissionais é focada na ordem de
chegada do usuário e não na gravidade do problema (BELLUCCI JÚNIOR; MATSUDA, 2012b).
Vale observar que, embora sejam unidades destinadas ao atendimento às pessoas com
agravos agudos de saúde, os Serviços de Urgência e Emergência passaram a ser vistos como
porta de entrada para o SUS, uma alternativa para a falta de retaguarda na atenção básica, uma
forma de obter consulta médica, realizar exames e obter resultados no mesmo dia. (OLIVEIRA et
al, 2013; SOUZA; BASTOS, 2008). Esse fenômeno gera dificuldades no decorrer dos
atendimentos, restringindo uma recepção de qualidade mais dinâmica.
A estratégia de implantação da sistemática do ACCR possibilita abrir processos de
reflexão e aprendizado institucional de modo a reestruturar as práticas assistenciais e construir
novos sentidos e valores, avançando em ações humanizadas e compartilhadas, pois
necessariamente é um trabalho coletivo e cooperativo. Permite ampliação da resolutividade ao
incorporar critérios de avaliação de riscos, que levam em conta toda a complexidade do
processo saúde - doença, o grau de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da
atenção no tempo, diminuindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações.
Nesse sentido, poderíamos dizer, genericamente, que o acolhimento é uma prática
presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de
saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, uma prática constitutiva das relações
de cuidado.
Assim, espera-se que a aplicação deste protocolo viabilize a potencialização de chances
de tratamento e resolutividade na recuperação dos usuários do Hospital de Doenças Tropicais
da Universidade Federal do Tocantins. A recepção deve ser gerenciada de forma racional e
ordenada, com recursos materiais e humanos disponíveis de modo a proporcionar impacto
positivo na saúde das pessoas que vier procurar o hospital, considerando além das condições
físicas e clínicas, a vulnerabilidade de cada usuário que busca o atendimento.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 6/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

6 PÚBLICO ALVO

A assistência deve ser direcionada a população que busca direta ou indiretamente (SAMU, CORPO
DE BOMBEIROS, NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO (NIR), UPA, UBS) a porta de entrada do Hospital de
Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins, baseado no perfil de vulnerabilidade deste
serviço, quais sejam: acidente por material biológico até 72 horas(profissionais de cidades circunvizinhas,
acadêmicos da saúde e profissionais do HDT); exposição sexual consentida ou violência até 72 horas;
complicações por hepatites virais, PVHIV, hanseníase, tuberculose, leishmanioses e meningites; mordedura
por animal (sem trauma e/ou laceração); acidente por animal peçonhento; pacientes com agravamento de
saúde após alta do HDT dentro de 03 meses, entre outras afecções que necessitem de estabilização para
serem direcionadas ao serviço adequado.

7 OBJETIVOS DO ACCR

a. Escuta qualificada do usuário que procura por atendimento no HDT-UFT, por livre
demanda ou por encaminhamento da rede assistencial de saúde, em seus níveis:
primário, secundário ou terciário;
b. Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de
urgência/emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico
mediato ou imediato;
c. Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando todos os
serviçosda rede de assistência à saúde e os fluxos estabelecidos internamente;
d. Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da assistência, sendo um
sistema de regulação da demanda, dos serviços de urgência/emergência.

8 ESTRUTURA NECESSÁRIA

a. Equipe multidisciplinar de saúde capacitada para execução do protocolo (enfermeiros,


médicos, técnicos em enfermagem, recepcionistas, porteiros, serviço social, psicólogos e
outros);
b. Sala de acolhimento e classificação de risco;
c. Material para execução do ACCR: esfigmomanômetro, estetoscópio, glicosímetro,
oxímetro, termômetro, pincéis e/ou lápis cera coloridos (vermelho, laranja, amarelo,
verde e azul), computador, pulseiras de identificação por cores.

9 RESPONSABILIDADE
Responsável pelo gerenciamento do Protocolo de Acolhimento e Classificação deRisco:
enfermeiro da STESP.
Responsável pela contra referência de usuários para serviços de baixa ou alta
complexidade: médicos de plantão (clínica médica e pediatria) - em escalas pré-determinada.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 7/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
10 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

a. Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência,
desorientação, classificação da dor, etc.);
b. Perfil de vulnerabilidade do HDT-UFT e/ou apresentação usual da doença;
c. Situação – queixa principal;
d. Pontos importantes na avaliação inicial: (Apêndice - sinais vitais – saturação venosa de
oxigênio - escala de Glasgow - doenças preexistentes - idade – dificuldade de comunicação
(droga, álcool, retardo mental, outras e régua da dor – Anexo).
e. Necessidade de reavaliação constante, devido a possibilidade de alterar a classificação.

11 MISSÕES DO ACRR

a. Ser instrumento capaz de acolher o usuário e garantir um melhor acesso aos serviços
deurgência/emergência da rede de assistência à saúde;
b. Humanizar o atendimento ao usuário;
c. Garantir atendimento assistencial rápido e com efetividade.

12 O CLASSIFICADOR

Na maioria das vezes o classificador é o profissional enfermeiro que atua como elo entre
o usuário e o serviço, podendo ser também o médico. O classificador deve estar capacitado para
atuar nas diversas aéreas clínicas, deve possuir habilidade de comunicação e interação com
profissionais envolvidos no processo de trabalho, ter experiência prévia de atuação em serviços de
urgência e emergência, em se tratando do classificador enfermeiro conforme o artigo 1º, da
Resolução Cofen 423/2012, no âmbito da equipe de enfermagem, a classificação de risco e a
priorização da assistência em serviços de urgência é privativa do enfermeiro observada às
disposições legais da profissão.
A resolução prevê ainda que o enfermeiro deve estar dotado de conhecimentos,
competências, habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento. Esse
procedimento deverá ser executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se às
disposições da Resolução Cofen 358/2009 (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e aos
princípios da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2004).
Em se tratando do médico o Conselho Federal de Medicina, por meio da Resolução nº
2.077/14, dispõe sobre a normatização do funcionamento dos serviços hospitalares de urgência e
emergência. No art. 3º, todo paciente que tiver acesso ao serviço hospitalar de urgência e
emergência deverá, obrigatoriamente, ser atendido por um médico, não podendo, sob nenhuma
justificativa, ser dispensado ou encaminhado a outra unidade de saúde por outro profissional que
não o médico.

13 ATRIBUIÇÕES

a. Equipe multidisciplinar de saúde envolvida no protocolo de acolhimento, avaliação e


classificação de risco deve desenvolver comunicação eficaz (clara e objetiva) com usuário,
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 8/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
familiares e demais membros da equipe;
b. Manter comportamento ético com discrição, preservando a privacidade dos usuários, se
desvencilhando de qualquer possível julgamento de valor, seja ele de qual ordem for:
religioso, sexual, social, cultural ou afim;
c. Respeitar e aceitar a queixa/nível de dor, em especial;
d. Acionar serviços de apoio de acordo com a demanda apresentada;
e. Registrar fichas de atendimento procurando sempre atualizar os cadastros dos
usuários, acrescentando contato de familiares para facilitar a comunicação entre a
instituição e osfamiliares dos usuários;
f. Manter-se sensibilizados sobre a necessidade do trabalho em equipe;
g. Desenvolver aptidão para as tomadas de decisões fundamentadas nos mais
diversos conceitos, técnicos e humanísticos, dando ênfase ao acolhimento
classificatório por gravidade e sofrimento intenso.

13.1. Atribuições dos profissionais no ACCR

Considerando que o processo de ACCR é de caráter interdisciplinar e multiprofissional,


é imprescindível que, para o bom andamento do processo de trabalho, todos os profissionais
envolvidos realizem com empenho suas atribuições, conforme listado a seguir. Atuando de
forma integrada com os profissionais do pronto atendimento (Pós-consulta e Hospital Dia)
buscando maior resolutividade aos problemas e agilidade no atendimento.

14 SISTEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE ACCR


A sistematização do processo de ACCR deverá acontecer conforme descrito abaixo:

14.1. Recepção/Registro
a. Preencher corretamente a ficha de atendimento com agilidade;
b. Orientar o usuário para que aguarde ser chamado pela equipe de enfermagem;
c. Atuar de forma integrada com os profissionais classificadores buscando melhor
resolutividade aos problemas dos usuários;
d. Caso perceba algum usuário com sinais de desmaio, com queixa de dor excessiva, ou que
o acompanhante relate que o usuário está “muito mal” no carro, acionar imediatamente
o profissional classificador;

14.2. Enfermeiro do ACCR


a. Receber as fichas de atendimento, avaliando de forma ágil (em torno de 03 minutos)
priorizando o usuário, de acordo com a queixa relatada, complexidade, gravidade do
caso eo grau de sofrimento, registrando as informações pertinentes ao cuidado;
b. Acolher o usuário e acompanhante (quando houver) com respeito e empatia;
c. Classificar com rapidez e eficiência, seguindo o protocolo adotado;
d. Registrar os dados da classificação na ficha de atendimento (APÊNDICE E ANEXO) e
sinalizá-la por meio de cores conforme protocolo utilizado;
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 9/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
e. Identificar as pulseiras e/ou fichas de atendimentos com a cor conforme estratificação
daclassificação;
f. Orientar o usuário de forma clara quanto à sua situação e ao provável tempo de espera
do atendimento; Encaminhar o usuário para o eixo correspondente ao escore
classificatório (corredor, sala deestabilização, consultório, ALA A - UCI;
g. Atentar para situações especiais (possível doença transmissível com necessidade de
isolamento/precaução, pessoas em situação de violência, usuários do sistema prisional,
grupo especial) e sinais e sintomas de alerta (conforme protocolos internos);
h. Reclassificar os usuários, em especial aqueles fora do eixo urgência/emergência sempre
queforem identificadas alterações do quadro inicial;
i. Manter a sala de classificação limpa e organizada;

14.3. Realizar passagem de plantão. Médico


a. Receber as fichas de atendimento, avaliando de forma ágil, e responsável a prioridade do
usuário, de acordo com a classificação de risco, registrando as informações pertinentes
aocuidado;
b. Atender prontamente os usuários, evitando demoras desnecessárias, e que possam
prejudicar o fluxo do serviço;
c. Acolher o usuário e acompanhante (quando houver) com respeito e empatia;
d. Informar a equipe de enfermagem sobre a conduta adotada (atendimento, observação,
internação ou necessidade de transferência para outro serviço externo);
e. Atuar de forma integrada com os profissionais do ACCR e pronto atendimento (Pós-
consulta e Hospital Dia) buscando agilidade e resolutividade aos problemas dos usuários;
f. Realizar a contrarreferência dos usuários classificados como verdes e azuis em no máximo
uma hora, utilizando impresso próprio (a definir) e registrar na ficha de atendimento, o
horário em que o usuário foi chamado;
g. Manter a sala de classificação limpa e organizada;
h. Realizar passagem de plantão.

14.4. Técnico em enfermagem do ACCR


a. Na falta do enfermeiro e/ou médico para ACCR o Técnico em Enfermagem que foi treinado
e capacitado poderá realizar a classificação primária dos usuários (aferindo sinais vitais,
colhendo e registrando queixas agudas do momento, realizando Glicemia Capilar - a
pedido do enfermeiro e/ou médico);
b. Acolher o usuário e acompanhante (quando houver) com respeito e urbanidade;
c. Registrar a queixa principal do usuário e as informações pertinentes ao cuidado;
d. Verificar sinais vitais e anotá-los na ficha de atendimento;
e. Encaminhar o paciente para atendimento, conforme a classificação e colocar a ficha de
atendimento no escaninho e/ou mesa ou entregá-la diretamente ao médico, de acordo
com a prioridade;
f. Estar alerta para as necessidades de reclassificação dos usuários que aguardam
atendimento;
g. Manter a sala de classificação limpa e organizada;
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 10/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
14.5. Realizar passagem de plantão. Serviço Social/Psicologia/Outros Profissionais
a. Realizar atendimento ao usuário quando solicitado pelo médico ou enfermeiro;
b. Acolher o usuário e acompanhante (quando houver) com respeito e empatia;
c. Informar ao enfermeiro do pronto atendimento sobre a conduta adotada e realizar
orientações de acordo com as necessidades do usuário;
d. Atuar de forma integrada com os profissionais do pronto atendimento buscando melhor
resolutividade aos problemas dos usuários;
e. Registrar sua avaliação, conduta e as informações pertinentes ao cuidado na ficha do
usuário.

15 TOMADA DE DECISÃO
A tomada de decisão é parte integrante e importante da prática clínica e de
enfermagem. Uma adequada avaliação clínica de um paciente requer tanto raciocínio como
intuição, e ambos devem se basear em conhecimentos e aptidões profissionais, essenciais para
a tomada de decisão e prestação de cuidados seguros e de qualidade.
Assim, o processo decisório pode ser seguido conforme descrito por (FREITAS, 1997):
 Identificação do problema;
 Coleta e análise das informações relacionadas à solução do problema;
 Avaliação de todas as alternativas e seleção de uma delas para implementação;
 Implementação da alternativa selecionada;
 Monitorização da implementação e avaliação dos resultados.
Na identificação do problema, a prática clínica está centrada na queixa principal
(principal sinal e sintoma identificado pelo próprio paciente ou pelo profissional de saúde).
Na coleta e análise das informações o destaque é para os discriminadores que são
fatores que fazem a seleção dos pacientes, de modo a permitir a sua inclusão em uma das cinco
prioridades clínicas. Estes discriminadores podem ser gerais ou específicos.
Os discriminadores gerais se aplicam a todos os pacientes, independentemente da
condição que apresentam e surgem repetidamente ao longo dos fluxogramas. Os
discriminadores específicos nos remetem aos casos individuais ou a pequenos grupos de
apresentações e tendem ase relacionar com características-chave de condições particulares.
Os discriminadores gerais são: risco de morte; dor; hemorragia; nível de consciência;
temperatura e agravamento. Ex: Dor aguda é um discriminador geral, dor precordial e dor
pleuríticasão discriminadores específicos.

16 A CLASSIFICAÇÃO
O usuário será prontamente avaliado pelo profissional classificador utilizando os
critérios propostos pelo protocolo de ACCR e que definirá o nível de classificação de risco para o
usuário, identificando sua ficha de atendimento com uma cor pré-determinada, preenchendo
todos os parâmetros necessários para a avaliação, utilizando um impresso próprio e,
posteriormente
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 11/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

encaminhando o usuário para sua respectiva área de atendimento. Nos casos


envolvendo maior gravidade (Urgência e Emergência) a equipe de plantão deve ser
imediatamente comunicada.
Os níveis de classificação do ACCR do serviço, está edificado dentro da literatura
existente, legislação brasileira e os devidos conselhos profissionais. O processo terá como
referência norteadora o Protocolo de Manchester, adaptado. A construção foi definida com
base no perfil epidemiológico dos usuários da instituição e suas vulnerabilidades.
Cabe ressaltar que o Sistema Manchester de Classificação de Risco lida com risco
clínico e não com prioridade social, ou seja, um paciente de 30 anos classificado na prioridade
clínica urgente (amarelo) será atendido primeiro que um idoso de 70 anos classificado na
prioridade clínica pouco urgente (verde). Entretanto, os pacientes idosos têm preferência de
atendimento dentro dasua prioridade clínica.
Conforme preconiza o Sistema Manchester de Classificação de Risco, para cada
categoria foi atribuída uma cor, além do tempo aceitável para a primeira avaliação médica,
adaptados ao perfil assistencial do HDT-UFT.
O usuário que buscar este serviço de saúde será classificado após avaliação, através da
sua pulseira de identificação e da cor correspondente à sua gravidade clínica e/ou do seu
sofrimento intenso: VERMELHO - EMERGÊNCIA – prioridade zero (risco iminente de morte);
LARANJA - MUITO URGENTE – 10 minutos (risco de evoluir para morte); AMARELO -
URGÊNCIA – 60 minutos (risco de agravo à saúde); VERDE – POUCO URGENTE – 120 minutos
(doença aguda, porém estável); AZUL – NÃO URGENTE – 240 minutos (condição crônica,
eletiva), pode ser contrarreferenciado para um serviço de baixa complexidade, de imediato
pelo serviço médico.
Todo usuário deverá ser reclassificado no prazo estabelecido pelo protocolo
institucional, caso atendimento médico não ocorra no prazo determinado.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 12/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
17 FLUXO

17.1. Fluxograma do Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco do Hospital de


Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins

CHEGADA REGISTRO - RECEPÇÃO


Espontânea/SAMU/ Queixas
Bombeiros/PM/UPA/UBS/NIR Preenchimento da ficha de atendimento

EIXO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO


EIXO
EMERGÊNCIA/URGÊNCIA PROFISSIONAIS DA SAÚDE
BAIXO RISCO

VERMELHO VERDE
PACIENTES REGULADOS
Hospital Dia Recepção/Corredor
Atendimento imediato Atendimento em 120
minutos
Interna ou transfere

>48h de Azul
LARANJA
<48h de internação/Isolam Recepção/Corredor
Consultório Plantão/Hospital internação/Isola ento/Precaução
Dia mento/Precaução Atendimento em 240
minutos
Atendimento em 10 minutos

Interna ou transfere

Consultório
AMARELO Plantão
Recepção/Corredor Alas B/C/UCSI
Precaução
Atendimento em 60 minutos Internação
Interna/Transfere/Libera
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 13/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

Observações
a. Avaliado o risco e definido o eixo de prioridade, o usuário seguirá o fluxo pré-determinado,
o que deverá contribuir para uma melhor organização do fluxo e do processo de
trabalho, sendo fundamental a boa comunicação entre a equipe de plantão. O objetivo
de organização de fluxo é otimizar o atendimento, proporcionar melhores condição de
intervenção aos usuários, buscando reduzir o tempo de resposta;
b. O tempo estimado para contrarreferência dos usuários classificados como verde ou azul,
não deve ultrapassar 60 minutos.

17.2. Fluxo Interno


Todo usuário que procurar atendimento médico no HDT-UFT, deverá abrir ficha de
atendimento e ter a sua condição clínica avaliada por um profissional de saúde devidamente
habilitado, após treinamento específico.
Sob nenhuma hipótese os usuários que procurarem atendimento médico podem ser
orientados a se dirigir a outros serviços de saúde, esta atribuição é privativa apenas ao
profissionalmédico, e deve ocorrer sempre após avaliação prévia do usuário.
O profissional capacitado para o ACCR deve avaliar e acolher o usuário e sua família em
ambiente privativo, realizar a escuta ativa, avaliar seus parâmetros clínicos e definir seu nível de
estratificação de risco seguindo o que é preconizado nas diretrizes institucionais.
Uma vez estratificado o risco, os usuários classificados como Vermelho, Laranja e
Amarelo devem ser encaminhados para ambiência intra-hospitalar adequada, de acordo com a
condição clínica do usuário, observando-se o fluxo para o Eixo – Urgência/ Emergência –
Estratificação de escore VERMELHO e LARANJA priorizar seu encaminhamento para o Hospital
Dia, estratificação de escore AMARELO, priorizar para a sala do plantão. Sendo que nos casos
específicos destes mesmos níveis de estratificação, a equipe médica e do protocolo de
acolhimento de plantão devem ser comunicadas imediatamente sobre as condições de chegada
destes usuários.
Os usuários classificados como VERDE e AZUL devem ser comunicados sobre a
existência da possibilidade de encaminhamento para serviços de saúde de baixa complexidade
e devem ser encaminhados para o Eixo de Baixo Risco: área verde ou azul, direcionando-os
para recepção/corredor e lá aguardarão o atendimento médico, seguindo os níveis de
prioridade preconizados pelo protocolo de ACCR. Nas situações de superlotação e consequente
demora prevista para o atendimento, os mesmos devem ser reavaliados periodicamente.
A equipe médica deve comunicar a equipe de enfermagem sobre as condições clínicas
de chegada dos usuários regulados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR), para que
previamente se providencie as condições mais adequadas para este atendimento, sendo que
todos os usuários recebidos provenientes do atendimento pré-hospitalar devem passar pelo
ACCR na instituição, exceto pacientes regulados com mais de 48 h de internação e/ou que
requeiram isolamento/precaução. Nesses casos, devem ser transferidos para a enfermaria,
diretamente e/ou consultório de isolamento/precaução, caso necessite somente de avaliação.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 14/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
Tipo do PRT. DCDT. 001 - Página 14/23
PROTOCOLO ASSISTENCIAL
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 04/2021 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1.0 04/2023

17.3. Grupo Especial


Deve-se priorizar o atendimento de certos grupos de usuários que se encontram em
condições especiais. São eles:
 Pessoas com deficiência;
 Gestantes/lactantes;
 Idosos (a partir de 60 anos), os que tiverem 80 anos completos, terão prioridadeacima
dos demais;
 Usuários que retornam em menos de 24 horas sem melhora;
 Acamados ou pessoas com mobilidade reduzida;
 Pessoas em situação de violência física, psicológica e sexual;
 Pessoas envolvidas em ocorrência policial e privados de liberdade;
 Crise aguda de Distúrbio Neuro Vegetativo – DNV;
 Pessoas com Transtornos do Espectro Autista.
Os usuários que forem avaliados e classificados como Grupo Especial, devem ser
acolhidos em ambiente interno do hospital, em que deve se levar em consideração a condição
de vulnerabilidade do usuário ou mesmo da equipe, sendo que ele deve ter prioridade no
atendimento,respeitando o nível de classificação de risco dos demais usuários.

17.4. Contrarreferenciamento
A Resolução CFM nº 2079 de 14 de agosto de 2014 torna obrigatória a implantação do
Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco para o atendimento dos usuários em todos
os serviços de pronto atendimento 24 horas da rede de complexidade intermediária (UPAS –
Unidades de Pronto Atendimento) e hospitalares. Ainda, destaca que todo usuário nesses
espaços, independente do agravo, deverão ser atendidos por um profissional médico e não
podem ser dispensados ou encaminhados a outras unidades por profissional não médico.
Importante considerar que a instituição de acordo com as suas características e
particularidades deve estabelecer protocolos, normas e rotinas que devem ter por objetivo
assegurar e agilizar os atendimentos aos usuários, estabelecendo ainda os recursos humanos
adequados, bem como a condição para o atendimento no pronto atendimento, tendo como
referência a Resolução COFEN nº543/2017 e a Resolução CFM 2.079/2014.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 15/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

18 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS DA UNIVERSIDADE


FEDERALDO TOCANTINS
18.1. Prioridades/Atendimento Médico Imediato

• PCR
PCR • Parada respiratória
• Respiração agônica

• Hipotensão (PA sistólica <= 80 mmhg)


CHOQUE • Taquicardia (FC >= 140 bpm)
• Bradicardia (FC <= 40 bpm)
• Alteração de consciência

• FR < 10 ou >= 36 irpm com incapacidade defalar


INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
• Cianose
• Letargia e/ou confusão mental
• FC <= 40 ou >= 180 bpm
• Saturação de O2 < 90%

COMA • Escala de Coma de Glasgow <= 8

SOFRIMENTO INTENSO • Choro constante


• Alteração de comportamento
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 16/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

18.2. Sinais vitais alterados com sintomas

PAS>= 180 mmHg ou PAD>= 120 mmHg

PAS<= 80 mmHg

FC<= 40 bpm ou >= 180 bpm


SIM VERMELHO
FR<= 10 irpm ou >= 36 irpm

Saturação 02 não mensurável

Febre (temperatura axilar>=40ºC)

PAS>= 180 mm Hg ou PAD>= 100 mmHg

PAS<= 90 mmHg

FC>= 150 bpm ou <= 50 bpm

FR>= 35 irpm/articulando frases


SIM LARANJA
entrecortadas

Saturação 02 <=89%

Febre (temperatura axilar>=38,5ºC - 39,9ºC


ou <35ºC)

Priorizar os imunodeprimidos

18.3. Sinais vitais alterados sem sintomas

PAS>= 160 mmHg ou PAD>= 100 mmHg


FC normal com pulso arrítmico

FR 25 - 34 irpm/articulando frases completas SIM AMARELO

Saturação 02 >=90% - 95% em ar ambiente


Temperatura axilar 38,5ºC - 39,9ºC em
imunodeprimidos
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 17/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

18.4. Principais alterações clínicas de acordo com o perfil de vulnerabilidade do Hospital de


Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins

Respiração inadequada Choque

Hipoglecima Convulsão

Saturação 02 muito baixa Alteração do nível de consciência

Sinais de meningismo Hemoptise

Criança muito quente Adulto muito quente Dor intensa

Saturação de 02 baixa Novo déficit neurológico há mais de 24 horas


Erupçaõ ou vesículas disseminadas de início súbito

Criança quente Adulto quente Dor moderada

Criança febril Adulto febril Profilaxia pós exposição

Ascite Diarréia Icterícia Tosse Dor leve

Medicações agendandas Retorno com exames

Ausência de dor Atendimentos ambulatoriais


Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 18/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELLUCI, J. J. A.; MATSUDA, L. M. Construção e validação de instrumento para avaliação do


Acolhimento com Classificação de Risco. Revista Brasileira de Enfermagem, v.65, n.5, p.751-
757,2012.

BERTOLOZZI, M. R.; NICHIATA, L. Y.; TAKAHASHI, R. F.; CIOSAK, S. I.; HINO, P.; VAL, L. F. et al. Os
conceitos de vulnerabilidade e adesão na Saúde Coletiva. Revista da Escola de Enfermagem
da USP, v. 43, n. spe2, p. 1326-1330, 1 dez. 2009. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0080-
62342009000600031.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2048 de 5 de novembro de 2002:


Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de


risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria-
Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política


Nacional de Humanização. Documento base para gestores trabalhadores do SUS. Ed. Brasília,
DF, 2006, Série B. Textos básicos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização


da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência.
Brasília:Ministério da Saúde, 2009. p. 56.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. – Brasília:
Ministérioda Saúde, 2010. p. 444.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Acolhimento à demanda espontânea. 1. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. p. 56.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no
SistemaÚnico de Saúde (SUS). Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. p. 84.

BRASIL. Ministério Da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3390, de 30 de dezembro de


2013: Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema único
de Saúde, estabelecendo as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede
de Atenção à Saúde. Brasília, 2013.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 19/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e


Diretrizes Terapêuticas. Profilaxia Antirretroviral Pós Exposição de Risco para Infecção
pelo HIV (PEP).Relatório de Recomendações. 2. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2048, de 05 de Novembro de 2002. Diário Oficial da


União, Ministério da Saúde, Brasília, 05 out 2002. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html. Acesso em:
18dez 2018.

COSTA, P. C. P. da; GARCIA, A. P. R. F.; TOLEDO, V. P. Welcoming and nursing care: a


phenomenological study. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v.25, n.1, e4550015,
2016.Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072016004550014.

FREITAS, Henrique et. al. Informação e Decisão: sistemas de apoio e seu impacto. Porto
Alegre:Ortiz, 1997.

GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. NT 01/2016: Fluxograma para Classificação


deRisco nas Epidemias de Dengue, Chikungunya ou Zika Vírus. Belo Horizonte. 2016.

GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. NT: Classificação de Risco do Paciente


Idoso.Belo Horizonte. 2016.

OLIVEIRA, G. N.; VANCINI-CAMPANHARO, C. R.; OKUNO, M. F. P.; BATISTA, R. E. A. Acolhimento


com avaliação e classificação de risco: concordância entre os enfermeiros e o
protocoloinstitucional. Rev Latino-Am Enfermagem, v.21, n.2, 2013.

PIMENTA, I. C.; SICHIERI, K.; SOLHA, R. K. T.; SOUZA, W. Guia para construção de protocolos
assistenciais de enfermagem. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. 1.
Ed.São Paulo: COREN-SP, 2015. p. 50.

SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Manual de Acolhimento e Classificação de Risco.


1. Ed. Brasília: SES-DF, 2018. p. 96.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO LUIS. Protocolo de Acolhimento com Classificação


deRisco. 1. Ed. São Luís: SEMUS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Redes de atenção à saúde: Rede de Atenção às


Urgências e Emergências no Âmbito do Sistema Único de Saúde. 1 Ed. São Luís: EDUFMA,
2018. p.78.
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 20/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024

20 HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO

1ª 29/04/2022 Elaboração do Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco e


Vulnerabilidades

Elaboração
Gardênia Maria Alves Bringel – Enfermeira
Nadya Kelly Silva Batista – Enfermeira
Joele Layana Ferreira Costa – Enfermeira
Francisco de Aragão da Conceição – Enfermeiro
Maria da Guia Clementino Ferraz – Chefe do Setor de Hotelaria
Data: 29/04/2021
Nadja de Paula Barros de Sousa – Chefe da Divisão de Infraestrutura e Logística
Milene Damous de Castro – Chefe do Setor de Regulação
Maurício Martins da Costa Filho – Médico
Satila Evely Figuereido de Sousa - Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado
Avaliação
Antônio Oliveira dos Santos Júnior - Superintendente
Hilário Fábio de Araújo Nunes - Gerente de Atenção à Saúde
Nadja de Paula Barros de Sousa – Chefe da Divisão de Infraestrutura e
Logística
Data: 29/04/2022
Áurea Maria Casagrande da Luz - Chefe da Divisão de Enfermagem
Maurício Martins da Costa Filho - Chefe da Divisão Médica
Milene Damous de Castro – Chefe de Setor de Regulação e Avaliação em
Saúde
Maria da Guia Clementino Ferraz – Chefe do Setor de Hotelaria
Validação
Setor de Gestão da Qualidade Data: 10/05/2021

Aprovação
Antônio Oliveira dos Santos Júnior - Superintendente
Hilário Fábio de Araújo Nunes - Gerente de Atenção à Saúde
Data: 29/04/2022
Satila Evely Figuereido de Sousa - Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado
Áurea Maria Casagrande da Luz - Chefe da Divisão de Enfermagem
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 21/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
21. APÊNDICE E ANEXO
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – APÊNDICE E ANEXO
Data do Atendimento: / /20 Horário: :
Usuário: M.V.:
Nome Social: DN: / /
Classificação de Condições de Chegada Sinais Vitais (SSVV) Reavaliação (SSVV)
Risco
 Vermelho  Consciente Pressão Arterial (PA):
 Laranja  Incosciente Frequência Cardíaca (FC):
 Amarelo  Confuso Frequência Respiratória (FR):
 Verde  Sonolento Saturação (SpO2):
 Azul  Agitado Temperatura Axilar (TAX):
 Dificuldade Peso:
Situação respiratória Altura:
Vulnerável  Prurido corporal
 Sangramento externo
 Sim Observações:
Qual  Outras
 Não
TIPO DE ENTRADA PATOLOGIAS PRÉVIAS
 PVHIV  Hipertensão Arterial Sistemica (HAS)
 Hepatopatia Viral  Diabetes Mellitus (DM)
 Leishmaniose Tegumentar Americana(LTA)  Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

 Tuberculose  Cardiopatia
 Hanseníase  Asma
 Leishmaniose Visceral (LV)  Convulsão
 Mordedura por animal  Dificuldade respiratória

 Acidente por animais peçonhentos  Usuário de drogas

 Meningite  Etilismo
 Acidentes por material biológico  Tabagismo
 Outros -  Outras

Alergia  A
 Exposição Medicamentos emc uso:
Sexual i
d
e
n
t
a
l
 C
o
n
s
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 22/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
e
n
t
i
d
a
 V
i
o
l
ê
n
c
i
a
AVALIAÇÃO DA DOR
Régua Adulto
Régua Infantil

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Parâmetros Respostas Obtidas Pontuações
Espontânea 4
Ao estimulo sonoro 3
Abertura Ocular Ao estimulo de pressão 2
Nenhuma 1
Não testável Não testável
Orientado 5
Confuso 4
Cópia Controlada STGQ/HDT-UFT 10/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TOCANTINS
HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS
Tipo do PROTOCOLO ASSISTENCIAL PRT.DCDT.001 - Página 23/23
Documento
Título do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Emissão: 10/05/2022 Próxima revisão:
Documento COM FOCO NAS VULNERABILIDADES Versão: 1ª 10/05/2024
Verbalizando palavras soltas 3
Resposta Verbal Verbaliza sons 2
Nenhuma 1
Não testável Não testável
Obedece aos comandos 6
Localiza estímulos 5
Flexão normal 4
Resposta Motora Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhuma 1
Não testável Não testável
Reatividade Pupilar
Inexistente – 2 Unilateral – 1 Bilateral – 0
Valor total pontos
QUEIXAS/INTERCORRÊNCIAS

Enfermeiro/COREN-TO

Você também pode gostar