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UNIVERSIDADE PAULISTA

JOSÉ VITOR DOS SANTOS

IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) NA


CIDADE DE IBITINGA

BAURU
2018
JOSÉ VITOR DOS SANTOS

IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) NA


CIDADE DE IBITINGA

Plano de Pesquisa para a realização do Trabalho de Curso


do curso de Arquitetura e Urbanismo apresentado ao
.
Campus Bauru da Universidade Paulista – UNIP.

Orientadora: MS. Mônica Maria Donida Burgo

Orientadora: Prof. Ms. Ludmila Tidei de Lima

BAURU
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA .............................................................................. 3
OBJETIVOS ................................................................................................................ 5
METODOLOGIA.......................................................................................................... 6
Pesquisas de referências bibliográficas e estudo da bibliografia ............................. 6
Pesquisa de campo.................................................................................................. 6
Pesquisa de referência projetuais ............................................................................ 6
Análise dos dados: ................................................................................................... 6
Maquete física volumétrica ...................................................................................... 7
CRONOGRAMA .......................................................................................................... 7
Pesquisas de referências bibliográficas e estudo da bibliografia; ............................ 7
Pesquisa de campo.................................................................................................. 7
Pesquisa de referências projetuais .......................................................................... 7
Análise dos dados .................................................................................................... 7
Elaboração do relatório científico ............................................................................. 7
Elaboração do projeto arquitetônico......................................................................... 8
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9
Referências futuras ................................................................................................ 10
RESUMO

A pesquisa tem como objetivo desenvolver um projeto de arquitetura embasado


em normas, pesquisas bibliográficas e de campo, visitas e estudos de caso que
possam futuramente dar apoio ao projeto de unidades de pronto atendimento (UPA)
na cidade de Ibitinga-SP. Além disso, compreender como a UPA se estrutura dentro
do sistema único de saúde (SUS) através da Política nacional de atenção as urgências
e emergências.

Palavras-chave: UPA. Hospitalar. Ibitinga. Projeto.


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INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

O sistema único de saúde (SUS) é formado pelo conjunto de ações e serviços


de saúde que engloba desde a atenção básica, média e de alta complexidade até os
serviços de urgência, emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das
vigilâncias epidemiológica, sanitária, ambiental e assistência farmacêutica. É prestado
por instituições federais, estaduais e municipais e é mantido pelo poder público, sendo
permitido a participação da iniciativa privada de forma complementar. (SUS Princípios
e Conquistas, 2000; Portal Ministério da Saúde)

A unidade de pronto atendimento (UPA) é parte integrante da Politica Nacional


de Atenção às Urgências que institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema
Único de Saúde (SUS). Segundo Vanessa Barbosa de Paulo (2016 p. 05) “A UPA
como parte de uma política pública surge após a identificação e o reconhecimento de
um problema na promoção e manutenção da saúde pública no Brasil.”

“São muitos e antigos, os desafios que o Estado enfrenta para atender a


demanda dos hospitais públicos e das UBS, mesmo com a evolução do
Sistema Único de Saúde (SUS). Para minimizar os problemas, são criadas
políticas que visem acolher a população, utilizando-se recursos
orçamentários e financeiros para construção, ampliação e reformas de
unidades da atenção básica e da especializada, além de investimentos para
sua estruturação, contratação de mão-de-obra e manutenção.” (PAULO,
2016 p. 02)

As UPAs são locais dotados de todos os equipamentos necessários para tratar


casos de urgência e emergência, funcionam em tempo integral e são responsáveis
pela intermediação entre os pacientes, os hospitais e os prontos-socorros, afim de,
diminuir a lotação e ordenar os fluxos de urgência e emergência sendo parte
integrante da rede pré-hospitalar fixa. Segundo Vanessa Barbosa de Paulo (2016 p.
06) as UPAs foram criadas com a intenção de diminuir o tempo de espera nas
emergências dos hospitais e atender especificamente a essa demanda de média
complexidade. ”

“São estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de


saúde, unidades de saúde da família e as Unidades Hospitalares de
Atendimento às Urgências e Emergências, com importante potencial de
complacência da enorme demanda que hoje se dirige aos prontos-socorros,
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além do papel ordenador dos fluxos da urgência. (POLÍTICA NACIONAL DE


ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS, 2006, p.70)

Embasado pela análise das condições do atendimento médico de urgência de


baixa e média complexidade na cidade de Ibitinga, Estado de São Paulo e levando
em consideração a insuficiente estruturação das redes de saúde, o aumento da
expectativa de vida da população, o aumento da violência, da quantidade de acidentes
de trânsito e domésticos e que a população está recorrendo cada vez mais aos
serviços de emergência pré-hospitalar. Porém, o obstáculo da distância a ser
percorrida por grande parte da população para encontrar tratamento médico
emergencial, que possa complementar os horários em que as unidades básicas de
saúde e as unidades de saúde da família não estão em funcionamento, é tido como
uma grande barreira na qualidade e na eficácia do atendimento. Por fim, passa a ser
necessário recorrer ao serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU), as
ambulâncias fornecidas pela prefeitura municipal ou a equipe de resgate do corpo de
bombeiros para realizar o trajeto com os pacientes até a unidade de pronto
atendimento (UPA) ou o pronto-socorro (PS), dessa maneira, não podendo dar
prioridade a casos realmente urgentes.

Portanto, a pesquisa tem o intuito de elaborar um projeto de arquitetura a partir


de uma série de análises teóricas, levantamentos bibliográficos, de campo e
referências projetuais, visitas, dados técnicos, estudos arquitetônicos e pesquisas
relacionadas a proposta de uma unidade de pronto atendimento (UPA) para a cidade
de Ibitinga. Utilizando a arquitetura contemporânea como molde do projeto, buscando
conceber as plantas e a estrutura de maneira flexível, levando em consideração que
esse tipo de ambiente passa por atualizações com grande agilidade e tendo como
partido a elaboração de espaços funcionais, o aproveitamento de recursos naturais
como a iluminação, ventilação e reutilização das águas pluviais além da humanização
do espaço. Tudo isso, baseado nas normas do Ministério da Saúde, da Vigilância
Sanitária, além da Resolução RDC n° 50/2002.
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OBJETIVOS

A pesquisa tem como objetivo principal a elaboração de um projeto de


arquitetura de uma unidade de pronto atendimento (UPA), no município de Ibitinga,
embasado nas normas do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária, além da
Resolução RDC n° 50/2002.

O objetivo secundário deste trabalho é contribuir para a melhoria dos projetos


de unidades de pronto atendimentos (UPA) demonstrando que a partir do projeto de
arquitetura embasado nas normas e nas práticas de humanização atuais é possível
criar ambientes que tenham a capacidade de oferecer a população atendimento de
qualidade, implantar a unidade em locais de fácil acesso a todos, além de mostrar que
as técnicas e materiais utilizados influenciam na qualidade e na assepsia do local.
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METODOLOGIA

Pesquisas de referências bibliográficas e estudo da bibliografia


Inicialmente será feito o exame preliminar da bibliografia referente a projetos,
diretrizes e métodos para a implantação de uma unidade de pronto atendimento (UPA)
juntamente com o estudo das normas da política nacional de atenção a urgência, a
RDC nº 50, o código sanitário estadual e o plano diretor municipal, com o intuito de
elaborar o projeto arquitetônico embasado no máximo de informações possíveis. Após
a análise destes documentos, será elaborado um estudo de caso que possa auxiliar
no processo projetual da UPA.

Pesquisa de campo
A pesquisa de campo será iniciada após a conclusão do estudo bibliográfico.
Consistirá em visitas a unidade de pronto atendimento da cidade de Ibitinga, afim de
entender a rotina dos profissionais da saúde, o fluxo realizado pelos funcionários e
conhecer o mobiliário médico e suas dimensões. Em seguida, será realizada
pesquisas através de meios eletrônicos, afim de entender a opinião da população
sobre o atual atendimento e condições da unidade de pronto atendimento (UPA). Além
disso, será realizado o levantamento de informações da área onde será implantada a
unidade de pronto atendimento (UPA) buscando entender o funcionamento do sistema
de mobilidade, sistema ambiental, do uso do solo, da infraestrutura em geral, do
sistema econômico, das medições de conforto ambiental e urbana.

Pesquisa de referência projetuais


Elaboração de estudos que prestem assistência durante o período da
elaboração da unidade de pronto atendimento e que sirva para a fundamentação do
partido e como base para a reprodução de técnicas contemporâneas, métodos
construtivos e escolha de materiais adequados.

Análise dos dados:


Cruzamento das informações obtidas a partir dos estudos bibliográficos, da
pesquisa de referência projetual e dos levantamentos técnicos afim de elaborar
diretrizes que auxiliem o projeto arquitetônico.

Relatório científico
Trabalho teórico que embase e sustente a elaboração do projeto de arquitetura.
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Elaboração do projeto arquitetônico


Posteriormente será realizada a escolha do lote que respeite as áreas mínimas
estabelecidas pelo programa arquitetônico estabelecido, que seja de fácil acesso a
população e aos veículos do Serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU), as
ambulâncias da prefeitura municipal e a equipe de resgaste do corpo de bombeiros.
Em seguida, será elaborado o organograma, fluxograma e por fim o projeto
arquitetônico com plantas, cortes, elevações, perspectivas e detalhamentos.

Maquete física volumétrica


Por fim, será realizada a maquete volumétrica da edificação e seu entorno.

CRONOGRAMA

Pesquisas de referências bibliográficas e estudo da bibliografia;


A. Analisar a Politica nacional de atenção as urgências

B. Analisar a RDC nº 50/2002;

C. Analisar o código sanitário estadual;

D. Analisar o plano diretor municipal;

E. Analisar as portarias que regulam o funcionamento das unidades de


pronto atendimento;

Pesquisa de campo
F. Visita a unidade de pronto atendimento da cidade de Ibitinga;
pesquisas através de meios eletrônicos;

G. levantamento de informações da área onde será implantada a unidade


de pronto atendimento;

Pesquisa de referências projetuais


H. Elaboração de estudos de caso;
Análise dos dados
I. Cruzamento das informações obtidas durante o processo de pesquisa
de campo, de referências bibliográficas e estudo da bibliografia;
Elaboração do relatório científico
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Elaboração do projeto arquitetônico


J. Escolha do lote;
K. Elaboração do organograma e fluxograma;
L. Elaboração da maquete física volumétrica.

Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1- Pesquisas
de
referências
bibliográficas
e estudo da
bibliografia;

2- Pesquisa
de campo
3- Pesquisa
de referência
projetuais
4- Análise
dos dados;

4-Elaboração
do relatório
científico
5-Elaboração
do projeto
arquitetônico
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 1.601, de 07 de jul. de 2011. Estabelece diretrizes para a


implantação do componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o
conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências,
em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. Ministério da
saúde. Disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1601_07_07_2011_rep.html>
. Acesso em: 05 mar. 2018.

HOLANDA, F.de 10 Mandamentos Da Arquitetura, Brasília: FRBH 2013

KONDER, M. T. Atenção às urgências: a integração das Unidades de Pronto-


atendimento 24 horas (UPA 24h) com a rede assistencial no município do Rio de
Janeiro. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) - Escola
Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz,Rio de Janeiro, 2013.

KONDER, Mariana Teixeira; O’DWYER, Gisele. As Unidades de Pronto-


Atendimento na Política Nacional de Atenção às Urgências. 2014. Escola
Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/physis/v25n2/0103-7331-physis-25-02-
00525.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção às Urgências. 3ª ed.


Brasília- DF, 2006.

OLIVEIRA, Saionara Nunes de. Unidade de pronto atendimento – UPA 24h:


Percepção da enfermagem. Scielo, 2015. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n1/pt_0104-0707-tce-24-01-00238.pdf>. Acesso em
28 mar. 2018

PAULO, Vanessa Barbosa de. Implementação das Unidades de Pronto


Atendimento (UPA 24h) - Uma análise do planejamento e orçamento do programa.
Bdm, 2016. Disponível em: <
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/14317/1/2016_VanessaBarbosadePaulo.pdf >.
Acesso em 05 mar. 2018.
10

SERRA, G. G. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo: Guia prático para o


trabalho de pesquisadores em pós-graduação. São Paulo: Edusp: Mandarim,
2006.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São


Paulo: Cortez, 1996.

Referências futuras

COSTI, M. A influência da luz e da cor em salas de espera e corredores


hospitalares. Editora EDIPUCRS, 1ª edição, Porto Alegre, 2002.

DE GÓES, R. Manual Prático da Arquitetura Hospitalar. São Paulo: Edgar Blucher,


2004

KARMANN, J. Iniciação à Arquitetura Hospitalar. São Paulo: União Social


Camiliana, 1970.

LUKIANTCHUKI, Marieli Azoia. A evolução das estratégias de conforto térmico e


ventilação natural na obra de João Filgueiras Lima, Lelé: Hospitais Sarah de
Salvador e Rio de Janeiro. 2010. 320p. Dissertação (Mestrado) – Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade São Paulo, São Carlos, 2010.

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